Nos anos 90 quando a franquia foi lançada eu era muito pequeno e obviamente não pude ver nenhum dos filmes, meu primeiro contato com Pânico foi no início da adolescência e logo depois consegui assistir Pânico 4 no cinema. Quando vi o quarto filme no cinema foi mágico, a experiência foi tão única que ele se tornou rapidamente um dos meus favoritos da franquia e eu o amo até hoje. Agora mais de dez anos depois do lançamento do quarto filme eis que a franquia ganha uma espécie de sequência/reboot (sem o Wes obviamente) que prometia inovar e ao mesmo tempo homenagear os clássicos. E o novo Pânico cumpre tudo aquilo que prometeu, me enganou direitinho em seu trailer e conseguiu me conquistar tanto quanto os antigos, e tenho certeza que Wes Craven ficaria orgulhoso (ou está onde quer que ele esteja) com o resultado deste novo longa. Eu achei o filme muito bom e muito seguro de si, os diretores ousaram e deram a cara a tapa literalmente, foi tipo tudo ou nada e ainda bem que deu super certo e o resultado foi incrível. Gostei do novo elenco e do espaço maior que eles tem em tela do que o trio original, que sim é ótimo mas precisa descansar afinal vai saturar se já não saturou. São cinco filmes desde 1996 em que eles fogem de assassinos mascarados, chegaria a hora de parar e aqui está essa hora e não vejo oportunidade melhor do que essa de passar o legado para uma nova geração. Adorei ver o retorno de Sidney, Gale e Dewey mas também adorei a Tara, a Sam e os gêmeos Chad e Mindy (parentes do Randy) e toda a construção de personagens que eles conseguem fazer aqui. Os novos protagonistas não são simplesmente jogados na tela, eles são trabalhados e executados até o ápice final. Impossível não elogiar o trabalho de Jenna Ortega que vem se mostrando uma grande atriz, não tem como não torcer pela Tara graças á seu excelente desempenho em cena. Melissa Barrera também cumpre muito bem seu trabalho e me surpreendeu e adorei ver o retorno da Marley Shelton como Judy Hicks. Algumas situações são inverossímeis e a revelação do assassino só não é pior que a de Pânico 3 (o pior filme da franquia por sinal), eu consegui sacar a identidade do vilão desde o início. Mas tirando estes pequenos erros em meio a tantos acertos eu diria que Pânico está pronto para seguir em frente sem seu elenco original. A nova geração poderá receber a franquia de braços abertos com novos personagens que tem sim capacidade de carregar mais uma trilogia ou quadrilogia nos anos á frente, e isso tudo criando sua própria identidade sem o legado do passado. Achei genial eles terem respeitado tanto os fãs á ponto de fazer com que o elenco legado passasse a coroa para o novo elenco, e não simplesmente jogaram o filme nas mãos de novas pessoas e esqueceram daqueles que tornaram a saga tão imortal como é até hoje. E a metalinguagem do filme é tão genial que já consegue falar dos próprios filmes dentro do filme, sempre achei a ideia de ter "Facada" dentro de Pânico incrível mas agora isso ficou ainda maior permitindo com que a franquia fale dela mesma ao mesmo tempo em que continua citando outros clássicos como Halloween. E aqui sobrou espaço até para homenagear o pós-terror como citações de "A Bruxa", "Hereditário" e "O Babadook". O fato é que ver o Ghostface no cinema novamente foi maravilhoso e eu amei a experiência, e pra mim este não perde em nada para os meus favoritos que são o 1, 2 e 4. Quero ver essa franquia decolar novamente nos cinemas, porque merece sem sombra de dúvidas.
O filme tem clima e atmosfera, mas o roteiro não desenvolve nada muito bem, e olha que tempo pra isso tinha. A fotografia e ambientação são ótimas, e o elenco se sai bem com destaque para Keri Russell e o menininho. A história tem potencial e gostei da criatura, e embora pudesse ter sido melhor explorada a abordagem consegue criar tensão e suspense na medida. Uma pena que o final seja tão abrupto e que realmente não desenvolvam bem a trama como deveriam, no fim acaba sendo mais um longa de terror fraquinho e clichê.
O filme cumpre aquilo que se propõe a fazer, ele diverte sem grandes pretensões. A Larissa Manoela está muito bem no papel principal e o restante do elenco possui boa sintonia, todo mundo cumpre bem seus papéis com destaque para o tom cômico de Amanda de Godoi. Eu consegui rir bastante com as situações que a Lulli se coloca, e apesar da falta de aprofundamento do roteiro você consegue gostar das personagens. E no fim não é nada demais, porém é tudo que poderia ser: filme leve para divertir o espectador em uma noite qualquer.
Quase tudo aqui me atrai, adoro o clima melancólico e a ambientação litorânea além da sutileza das cenas que são mais expostas através dos olhares das personagens do que pelos diálogos. Olivia Colman é incrível e sua atuação é o grande destaque do longa, embora preciso salientar que Jessie Buckley e Dakota Johnson também estão ótimas no longa. O que me incomodou um pouco foi a lentidão exaustiva com que algumas cenas são arrastadas a ponto de entediar, e olha que eu adoro histórias lentas. Mas a direção não captou bem algumas coisas que podiam ser melhor aprofundadas, como a relação da Leda com aquela família estranha da praia. No mais é um filme sobre memórias e maternidade real, eu de fato encarei a Leda como uma mulher sobrecarregada que acabou não evitando a maternidade e se sentiu sufocada com tal responsabilidade. Ela poderia ter escolhido não ser mãe? Claro que sim. Mas uma mãe antes de tudo é um ser humano, igual á um pai, tem os mesmos desejos e necessidades de um homem e precisa ter um tempo para si. Eu não sou ninguém para julgar a atitude da personagem até porque senti empatia por ela durante boa parte do tempo, e quando um pai faz o que ela decidiu fazer na história as pessoas acham "normal" ou "passável" de alguma maneira. Mas uma mãe sempre será julgada. E mães sofrem, choram e precisam de ajuda afinal criar filhos deve ser uma tarefa extremamente difícil. E no fim a maior punição de Leda era aquela que ela fazia com si mesma, o tanto que ela se culpava era o seu maior castigo por sua atitude (talvez irresponsável mas compreensível) lá em sua juventude. E somente ela podia julgar á si mesma, e claro suas filhas se assim o quisessem fazer.
O filme em si é fraquinho mas possui um clima tão gostoso e os atores se esforçam tanto que é impossível não gostar do resultado, mesmo com um final apressado. Das produções natalinas que costumo ver parece que "Desejo de Natal" deixa a desejar no clima natalino, não tendo aquela magia tão presente da data por grande parte de seu tempo de duração. Porém isso se deve ao fato do roteiro focar nos problemas que a mãe enfrenta para cuidar dos filhos e em seu passado que inclui um ex irresponsável, e tudo isso em plena época do Natal. Gostei do trabalho da Kristy Swanson e do ator que interpreta o policial além da menina que interpreta a filha mais velha da protagonista, adorei ela. No mais, o final traz um conforto para o coração e nos faz sorrir e fica a lição básica de que ainda existe amor e compaixão no mundo. Vale a pena conferir na época de fim de ano.
Filme natalino fofo e divertido com toda a magia do Natal, além de um elenco super carismático que inclui o talentoso Kurt Russel em um ótimo papel de Papai Noel descolado. A estética é bem anos 90 e a produção bem caprichada, além de uma lição bacana do roteiro típica dos filmes natalinos. A Kate é extremamente carismática e a atriz Darby Camp é uma fofa, adoro o trabalho dela desde "Big Little Lies". Vale a conferida no fim de ano, recomendo.
"Noelle" é um filme fofo e divertido no melhor estilo fim de ano, com a talentosa Anna Kendrick no protagonismo, que possui carisma de sobra pra segurar a trama do começo ao fim. O que me incomodou foi os efeitos especiais ruins (que ficarão datados rapidamente, se já não estão), mas o restante me prendeu muito e achei muito bonitinho no geral. Tem uma relação pai e filho bacana, tem toda a magia do Natal na fotografia e no clima e um final satisfatório. Além disso adorei as henas e o floquinho, e no fim este filme da Disney é uma boa pedida para uma sessão descontraída de fim de ano.
Depois de ter visto este remake á anos resolvi revê-lo nesta época de Natal. Sou um grande fã do filme original dos anos 80 e confesso que este remake é até bem satisfatório em vários aspectos, apesar de não superar o original em minha opinião. Gosto da roupagem moderna que deram ao roteiro, as mortes funcionam bem e até o suspense de certa forma, acredito que se a direção trabalhasse melhor o suspense teria um resultado final ainda melhor. Mesmo se diferenciando no geral, algumas cenas remetem bem ao filme clássico e isso é ótimo. Como ponto negativo a revelação final do assassino acaba sendo fraca ao meu ver, e a personagem da Jaime King poderia ser mais fodona. Adoro a fotografia e clima natalino e no fim o filme possui mais acertos do que erros. Merece ser conferido no fim de ano pelos amantes do terror natalino, assim como eu.
Dos filmes de Natal que ando assistindo este foi o mais fraquinho mas isso não significa que seja ruim. É bonitinho como todos os filmes de fim de ano e tem uma protagonista muito carismática e bem interpretada por Shenae Grimes-Beech. O casal tem uma química bacana e gostei da abordagem do roteiro na carreira da Riley e em seu talento no trabalho. Eu sempre gosto quando histórias natalinas focam em coisas além do romance central dos protagonistas. E o final não poderia ser mais clichê, mas eu adoro um clichê natalino.
Comédia romântica natalina fofa e divertida do jeito que eu amo, repleta dos clichês do gênero, mas confesso que nestes filmes de fim de ano isso não me incomoda nem um pouco. Gostei dos atores principalmente o Luke Macfarlane que já é um rosto conhecido por mim de outros filmes natalinos, e claro que preciso ressaltar o trabalho cômico sempre competente de Jennifer Coolidge e Kathy Najimy. Fotografia sempre linda e típica desse tipo de filme, adoro a ambientação natalina e a magia da data que fica sempre tão presente nessas produções. Confesso que achei o protagonista em si um tanto chato em vários momentos, mas gostei da desconstrução de outros personagens que fogem daquela imagem deturpada de que todo gay precisa ser afeminado (James sendo um homem masculino e Nick um faz tudo) e fazer coisas femininas, isso é algo mais que ultrapassado, uma vez que homossexualidade nada tem a ver com o gênero da pessoa. Ainda que eu tenha sentido falta de um desfecho melhor para o personagem James, é impossível não torcer por Peter e Nick e no fim você fica com um quentinho no coração.
Eu assisti já sabendo o que esperar, nada muito além do primeiro filme, e foi exatamente isso que recebi. Continuação boba e previsível porém divertida e ágil, com boas cenas de ação e um protagonista que eu particularmente acho carismático. Adoro o Tom Hardy no papel de Eddie e a interação dele com o Venom é bacana. Naomie Harris e Woody Harrelson são um tanto mal aproveitados infelizmente e Michelle Williams continua com a pior atuação do longa. Mas como eu disse me arrancou boas risadas e prendeu minha atenção até o final, lembrando aqueles filmes de heróis mais simples ali dos anos 2000. Inferior ao primeiro mas tão divertido quanto.
Dos filmes de Natal que assisti deste canal achei este um dos mais fraquinhos, principalmente por conta da história batida inspirada no conto do Scrooge. Mas o longa não é ruim e tem o seu charme além da fotografia natalina que é linda demais. Gosto do casal protagonista, acho tanto Candace Cameron Bure quanto Luke Macfarlane bons atores e gosto da química deles aqui. O roteiro como eu já disse é um tanto batido mas fofinho como toda história de Natal, e no fim temos um filme bonito e divertido com sua lição digna deste tipo de produção.
Eu fiquei bem satisfeito com este reboot do clássico "Candyman". Dentre toda a franquia ele é o melhor depois do original porque as sequências antigas são bem fraquinhas, e eu gosto muito do clima do primeiro filme que este aqui resgata de forma atual e convincente. Adorei o elenco majoritariamente preto (que faltava nos filmes antigos) e da abordagem da lenda com altas críticas sociais. Adoro a ideia da diretora em usar a lenda para abordar o racismo ainda tão real e presente nos dias atuais, e ela faz isso sem se perder no gênero terror. Os elementos de suspense e terror são bem utilizados junto com as críticas do roteiro, e as menções ao filme original são ótimas porque deixam o reboot original mas sem se desligar do clássico mesmo não sendo uma sequência de fato. A forma como ligaram as histórias e como a Helen (protagonista do antigo) é mencionada e personagens como Anne-Marie e o próprio Candyman retornam deixa tudo mais interessante. O ato final é muito bom e as cenas que envolvem tripofobia me deram uma agonia danada.
A ideia é inovadora e foge do comum, uma pena que soe tão raso por conta da dupla protagonista que é bem chatinha (o cara mais que a garota). Mas só de se passar em uma casa assombrada debaixo d'água já faz valer a pena a conferida. O clima claustrofóbico é bem trabalhado, dá uma agonia danada em vários momentos. Eu gostei da fotografia, gostei da história e do desenrolar, mas como eu disse as personagens não ajudam, e o final também me desagradou. Mas no fim das contas vale a conferida.
Eu acho que o último filme da franquia que eu assisti foi o terceiro á anos atrás, depois desisti porque os filmes sempre foram mais do mesmo e sempre achei a franquia bem ruim. Mas quando vi o trailer deste sétimo filme achei diferente e me chamou atenção então decidi vê-lo. Gostei do filme, achei inovador e de fato diferente do restante da franquia e em certos pontos isso é algo muito positivo (talvez até para inovar algo que já estava saturado), mas também entra a questão de que não parece um filme de "Atividade Paranormal". Acredito que poderia ser um found footage aleatório sobre a mitologia já abordada, seria bem melhor em minha opinião. Na verdade gostei do demônio e da história, se não fosse um found footage talvez pudessem ter trabalhado isso ainda melhor, mas este tipo de filmagem dá uma certa realidade ao que vemos em cena. Então apesar de não ser um terror incrível ele cumpre bem sua proposta, prendeu minha atenção e teve um desfecho satisfatório pra mim. Podia ser menos enrolado no início e desenvolvido melhor a trama antes do ato final, mas a fotografia (belíssima por sinal) e o suspense fazem valer.
Começo minha maratona de filme natalinos desse ano com este lançamento da Netlix. O que me levou á ver o filme além de que eu adoro filmes de Natal, é o fato da protagonista ser a Nina Dobrev que eu gosto muito desde "The Vampire Diaries" e também porque estas comédias românticas da Netflix geralmente são muito gostosas de assistir. E "Um Match Surpresa" não foge da regra, é um filme divertido demais que me arrancou boas risadas. E apesar da falta de química do casal protagonista eu gostei que fugiu do clichê no final. O trabalho da Nina Dobrev mais uma vez é muito bom, aprecio muito ela como atriz. A fotografia, trilha sonora e o clima natalino são um charme á parte, além dos diálogos incluindo menções á cultura pop natalina como a cena com o filme "Simplesmente Amor". Achei uma fofura o filme, gostei de como ele trabalha bem os clichês que tem, é o tipo de comédia romântica leve e ótima para assistir no fim de ano sem grandes pretensões.
O fato da mocinha ficar com o cara fora do padrão é um dos pontos mais positivos do filme, uma pena que tenha faltado química entre eles, mas consegui torcer por eles ainda assim.
Filme fraquíssimo com o roteiro mais clichê possível, cujo a direção e atuações são terríveis, o que acaba piorando a experiência. Se fosse um suspense de Supercine lá dos anos 90 era até tolerável, mas um filme atual com um roteiro tão preguiçoso é inaceitável. A protagonista é péssima e sua relação com a melhor amiga é totalmente problemática, a inserção do personagem masculino é previsível do início ao fim e a tentativa de plot twist no fim é risível. Não dou nota mínima porque eu gosto do Peter Porte, mas este filme não vale a pena em nenhum momento.
Não queria nem de longe uma melhor amiga como a da protagonista, achei ridículo no fim ela permanecer amiga da garota depois de tudo que ela havia feito. Teria sido mais interessante se tivessem levado o final para o lado sombrio, com a Tara ajudando o Lucas a matar a Amy. No fim ela poderia até matar ele também e seguir sua vida lindamente.
Claro que eu veria a sequência dessa franquia que eu amo no cinema, e apesar de ter achado inferior ao de 2018 para mim valeu o ingresso sem dúvida alguma. "Halloween Kills" é insanamente divertido e ágil, ele entrega aquilo que se propôs a entregar desde sempre e apesar de alguns deslizes cumpre bem seu objetivo. O Michael aqui está mais macabro do que nunca, as mortes são bem elaboradas e cruéis e a ligação com o clássico é muito bem realizada. A cena inicial que leva o espectador de volta á 1978 é impecável e muito bem realizada por David Gordon Green, eu adorei também a volta de personagens do filme original (ainda que alguns sirvam apenas para novas cenas de assassinato). O grande problema desse filme é o roteiro que entrega uns diálogos sofríveis e até bregas e umas situações burras que são típicas do gênero mas que ainda assim incomodam. Tem um pessoal novo que está ali apenas para aumentar o número de mortes, em contrapartida adorei o casal gay que mora na antiga casa do Myers e gostei da cena do carro da Lindsey. Falta suspense também, mas a figura do Myers aterroriza e sempre que ele está em cena o filme se torna mais divertido. Uma pena que as Strodes tenham pouco tempo de cena, mas quando Allyson e Karen dão as caras a situação fica mais interessante e a prova disso é o ato final que achei bem bacana, o final em si também gostei. Queria mais da Jamie Lee Curtis aqui, mas entendendo a situação que a Laurie se encontrava me parece bem plausível seu pouco espaço em tela.
Uma pena que parecem ter abraçado o lado sobrenatural da franquia, que á mim sempre incomodou. Prefiro a figura humana e maléfica do Michael mesmo. A morte da Karen no final achei boa, vai render um embate final bem interessante entre Laurie, Allyson e Michael.
Comédia humor negro interessante com boa história e boas atuações, porém mal desenvolvida e executada. Eles perderam a chance de aprofundar mais na empresa que o trio principal criou e em como elas davam jeito nos babacas, até porque a personagem da Heather Graham estraga um pouco o potencial desse desenvolvimento. A história acaba girando e rendendo poucos momentos bacanas justamente pela falta de uma direção competente. Gosto desse tom mais amador da produção, meio cotidiano e tals mas no início tinha bastante potencial e depois vai se perdendo tanto até culminar em um final fraquinho que só. Uma pena porque o humor negro e o feminismo bem trabalhado fazem valer a pena, faz até mesmo a gente suportar aquela peruca bizarra da Amber Heard.
O filme é mega mentiroso e exagerado mas é divertido e cumpre sua proposta. No elenco alguns bons nomes como de Maggie Grace e Toby Kebbell que cumprem bem seus papéis. Os efeitos são ruinzinhos em vários momentos mas em outros compensam, a produção parece não ter o orçamento suficiente para toda a grandiosidade de suas cenas então em dados momentos consegue se sair bem com o que tem e em outros acaba fazendo umas ceninhas nível vergonha alheia, mas nada que prejudique a diversão. No mais é um filme catástrofe redondinho e divertido.
Dessa vez eu assisti o filme por completo já que das outras vezes só via em partes. "Professora Sem Classe" é uma comédia pastelona divertida e caricata, cujo objetivo é causar risos por conta de sua protagonista vilã e ainda conseguir te fazer torcer por ela (pelo menos no meu caso) apesar de suas atitudes ruins. O trabalho da Cameron Diaz é bacana embora Justin Timberlake destoe bastante. No mais é um filme tosco que não pretende ser maior do que é, e que apesar de algumas cenas nível vergonha alheia, entretém e diverte na medida.
Esse filme é problemático de tantas maneiras que eu realmente custei a achar graça das piadas, ainda que a comédia funcione em determinados momentos, achei mais desrespeitoso do que divertido. O casal gay principal é bacana e a atuações dos atores está boa, gosto do trabalho de Daniel Rocha e Felipe Abib aqui, além de que Letícia Lima e Nany People também estão ótimas. O que incomoda é a forma banal como fazem um personagem principal abertamente gay (que todos ao redor já dizem saber de sua orientação sexual quando ele se "assume") se tornar uma pessoa bissexual que ama pessoas e não gêneros, isso ocorre de uma forma totalmente equivocada e brega. O diretor não parece se importar muito com a causa, parece que fazer o público rir do público LGBTQIA+ é mais importante do que ensinar de fato uma lição. A ideia é realmente boa, uma pena que foi mal realizada. No fim temos um ou outro momento divertido, um final que tenta ensinar alguma coisa e uma fotografia belíssima da Serra Gaúcha. Mas não sei se isso compensa a falta de noção ao representar de forma tão desleixada uma comunidade que já sofre banalização de grande parte da sociedade.
O trailer entrega tudo, só falta mostrar a identidade do assassino! Eu espero de verdade ser surpreendido e não ter visto metade do filme (e das mortes) já no trailer. Que raiva que eu tenho de trailer assim, pqp!
A sequência da versão japonesa de "O Grito" é tão interessante quanto o primeiro longa, embora seja um pouco cansativo em determinados momentos. Gosto desse estilo de montagem mostrando um pouco sobre cada personagem que entrou na casa e foi amaldiçoado, isso torna a experiência mais realista e faz você criar um certo vínculo com o personagem em questão. Também gosto da forma como a história acaba ficando bem ligada e amarrada no fim das contas, mantendo a protagonista sempre em foco mesmo quando o destaque é de outras pessoas em certos momentos. Acho que peca um pouco na falta de suspense e principalmente terror, a maioria das cenas não assusta e nem causa medo ou tensão. Uma cena ou outra com a Kayako causa certo desconforto mas é só. No mais é um bom exemplar de sequência, e o final é bem bacana.
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraNos anos 90 quando a franquia foi lançada eu era muito pequeno e obviamente não pude ver nenhum dos filmes, meu primeiro contato com Pânico foi no início da adolescência e logo depois consegui assistir Pânico 4 no cinema. Quando vi o quarto filme no cinema foi mágico, a experiência foi tão única que ele se tornou rapidamente um dos meus favoritos da franquia e eu o amo até hoje. Agora mais de dez anos depois do lançamento do quarto filme eis que a franquia ganha uma espécie de sequência/reboot (sem o Wes obviamente) que prometia inovar e ao mesmo tempo homenagear os clássicos. E o novo Pânico cumpre tudo aquilo que prometeu, me enganou direitinho em seu trailer e conseguiu me conquistar tanto quanto os antigos, e tenho certeza que Wes Craven ficaria orgulhoso (ou está onde quer que ele esteja) com o resultado deste novo longa. Eu achei o filme muito bom e muito seguro de si, os diretores ousaram e deram a cara a tapa literalmente, foi tipo tudo ou nada e ainda bem que deu super certo e o resultado foi incrível. Gostei do novo elenco e do espaço maior que eles tem em tela do que o trio original, que sim é ótimo mas precisa descansar afinal vai saturar se já não saturou. São cinco filmes desde 1996 em que eles fogem de assassinos mascarados, chegaria a hora de parar e aqui está essa hora e não vejo oportunidade melhor do que essa de passar o legado para uma nova geração. Adorei ver o retorno de Sidney, Gale e Dewey mas também adorei a Tara, a Sam e os gêmeos Chad e Mindy (parentes do Randy) e toda a construção de personagens que eles conseguem fazer aqui. Os novos protagonistas não são simplesmente jogados na tela, eles são trabalhados e executados até o ápice final. Impossível não elogiar o trabalho de Jenna Ortega que vem se mostrando uma grande atriz, não tem como não torcer pela Tara graças á seu excelente desempenho em cena. Melissa Barrera também cumpre muito bem seu trabalho e me surpreendeu e adorei ver o retorno da Marley Shelton como Judy Hicks. Algumas situações são inverossímeis e a revelação do assassino só não é pior que a de Pânico 3 (o pior filme da franquia por sinal), eu consegui sacar a identidade do vilão desde o início. Mas tirando estes pequenos erros em meio a tantos acertos eu diria que Pânico está pronto para seguir em frente sem seu elenco original. A nova geração poderá receber a franquia de braços abertos com novos personagens que tem sim capacidade de carregar mais uma trilogia ou quadrilogia nos anos á frente, e isso tudo criando sua própria identidade sem o legado do passado. Achei genial eles terem respeitado tanto os fãs á ponto de fazer com que o elenco legado passasse a coroa para o novo elenco, e não simplesmente jogaram o filme nas mãos de novas pessoas e esqueceram daqueles que tornaram a saga tão imortal como é até hoje. E a metalinguagem do filme é tão genial que já consegue falar dos próprios filmes dentro do filme, sempre achei a ideia de ter "Facada" dentro de Pânico incrível mas agora isso ficou ainda maior permitindo com que a franquia fale dela mesma ao mesmo tempo em que continua citando outros clássicos como Halloween. E aqui sobrou espaço até para homenagear o pós-terror como citações de "A Bruxa", "Hereditário" e "O Babadook". O fato é que ver o Ghostface no cinema novamente foi maravilhoso e eu amei a experiência, e pra mim este não perde em nada para os meus favoritos que são o 1, 2 e 4. Quero ver essa franquia decolar novamente nos cinemas, porque merece sem sombra de dúvidas.
Espíritos Obscuros
2.7 185 Assista AgoraO filme tem clima e atmosfera, mas o roteiro não desenvolve nada muito bem, e olha que tempo pra isso tinha. A fotografia e ambientação são ótimas, e o elenco se sai bem com destaque para Keri Russell e o menininho. A história tem potencial e gostei da criatura, e embora pudesse ter sido melhor explorada a abordagem consegue criar tensão e suspense na medida. Uma pena que o final seja tão abrupto e que realmente não desenvolvam bem a trama como deveriam, no fim acaba sendo mais um longa de terror fraquinho e clichê.
Lulli
2.5 122O filme cumpre aquilo que se propõe a fazer, ele diverte sem grandes pretensões. A Larissa Manoela está muito bem no papel principal e o restante do elenco possui boa sintonia, todo mundo cumpre bem seus papéis com destaque para o tom cômico de Amanda de Godoi. Eu consegui rir bastante com as situações que a Lulli se coloca, e apesar da falta de aprofundamento do roteiro você consegue gostar das personagens. E no fim não é nada demais, porém é tudo que poderia ser: filme leve para divertir o espectador em uma noite qualquer.
A Filha Perdida
3.6 573Quase tudo aqui me atrai, adoro o clima melancólico e a ambientação litorânea além da sutileza das cenas que são mais expostas através dos olhares das personagens do que pelos diálogos. Olivia Colman é incrível e sua atuação é o grande destaque do longa, embora preciso salientar que Jessie Buckley e Dakota Johnson também estão ótimas no longa. O que me incomodou um pouco foi a lentidão exaustiva com que algumas cenas são arrastadas a ponto de entediar, e olha que eu adoro histórias lentas. Mas a direção não captou bem algumas coisas que podiam ser melhor aprofundadas, como a relação da Leda com aquela família estranha da praia. No mais é um filme sobre memórias e maternidade real, eu de fato encarei a Leda como uma mulher sobrecarregada que acabou não evitando a maternidade e se sentiu sufocada com tal responsabilidade. Ela poderia ter escolhido não ser mãe? Claro que sim. Mas uma mãe antes de tudo é um ser humano, igual á um pai, tem os mesmos desejos e necessidades de um homem e precisa ter um tempo para si. Eu não sou ninguém para julgar a atitude da personagem até porque senti empatia por ela durante boa parte do tempo, e quando um pai faz o que ela decidiu fazer na história as pessoas acham "normal" ou "passável" de alguma maneira. Mas uma mãe sempre será julgada. E mães sofrem, choram e precisam de ajuda afinal criar filhos deve ser uma tarefa extremamente difícil. E no fim a maior punição de Leda era aquela que ela fazia com si mesma, o tanto que ela se culpava era o seu maior castigo por sua atitude (talvez irresponsável mas compreensível) lá em sua juventude. E somente ela podia julgar á si mesma, e claro suas filhas se assim o quisessem fazer.
Desejo de natal
3.0 24 Assista AgoraO filme em si é fraquinho mas possui um clima tão gostoso e os atores se esforçam tanto que é impossível não gostar do resultado, mesmo com um final apressado. Das produções natalinas que costumo ver parece que "Desejo de Natal" deixa a desejar no clima natalino, não tendo aquela magia tão presente da data por grande parte de seu tempo de duração. Porém isso se deve ao fato do roteiro focar nos problemas que a mãe enfrenta para cuidar dos filhos e em seu passado que inclui um ex irresponsável, e tudo isso em plena época do Natal. Gostei do trabalho da Kristy Swanson e do ator que interpreta o policial além da menina que interpreta a filha mais velha da protagonista, adorei ela. No mais, o final traz um conforto para o coração e nos faz sorrir e fica a lição básica de que ainda existe amor e compaixão no mundo. Vale a pena conferir na época de fim de ano.
Crônicas de Natal
3.7 256 Assista AgoraFilme natalino fofo e divertido com toda a magia do Natal, além de um elenco super carismático que inclui o talentoso Kurt Russel em um ótimo papel de Papai Noel descolado. A estética é bem anos 90 e a produção bem caprichada, além de uma lição bacana do roteiro típica dos filmes natalinos. A Kate é extremamente carismática e a atriz Darby Camp é uma fofa, adoro o trabalho dela desde "Big Little Lies". Vale a conferida no fim de ano, recomendo.
Noelle
3.5 52 Assista Agora"Noelle" é um filme fofo e divertido no melhor estilo fim de ano, com a talentosa Anna Kendrick no protagonismo, que possui carisma de sobra pra segurar a trama do começo ao fim. O que me incomodou foi os efeitos especiais ruins (que ficarão datados rapidamente, se já não estão), mas o restante me prendeu muito e achei muito bonitinho no geral. Tem uma relação pai e filho bacana, tem toda a magia do Natal na fotografia e no clima e um final satisfatório. Além disso adorei as henas e o floquinho, e no fim este filme da Disney é uma boa pedida para uma sessão descontraída de fim de ano.
Natal Sangrento
2.5 81Depois de ter visto este remake á anos resolvi revê-lo nesta época de Natal. Sou um grande fã do filme original dos anos 80 e confesso que este remake é até bem satisfatório em vários aspectos, apesar de não superar o original em minha opinião. Gosto da roupagem moderna que deram ao roteiro, as mortes funcionam bem e até o suspense de certa forma, acredito que se a direção trabalhasse melhor o suspense teria um resultado final ainda melhor. Mesmo se diferenciando no geral, algumas cenas remetem bem ao filme clássico e isso é ótimo. Como ponto negativo a revelação final do assassino acaba sendo fraca ao meu ver, e a personagem da Jaime King poderia ser mais fodona. Adoro a fotografia e clima natalino e no fim o filme possui mais acertos do que erros. Merece ser conferido no fim de ano pelos amantes do terror natalino, assim como eu.
Natal S.A.
3.2 7 Assista AgoraDos filmes de Natal que ando assistindo este foi o mais fraquinho mas isso não significa que seja ruim. É bonitinho como todos os filmes de fim de ano e tem uma protagonista muito carismática e bem interpretada por Shenae Grimes-Beech. O casal tem uma química bacana e gostei da abordagem do roteiro na carreira da Riley e em seu talento no trabalho. Eu sempre gosto quando histórias natalinas focam em coisas além do romance central dos protagonistas. E o final não poderia ser mais clichê, mas eu adoro um clichê natalino.
Um Crush Para o Natal
3.4 177 Assista AgoraComédia romântica natalina fofa e divertida do jeito que eu amo, repleta dos clichês do gênero, mas confesso que nestes filmes de fim de ano isso não me incomoda nem um pouco. Gostei dos atores principalmente o Luke Macfarlane que já é um rosto conhecido por mim de outros filmes natalinos, e claro que preciso ressaltar o trabalho cômico sempre competente de Jennifer Coolidge e Kathy Najimy. Fotografia sempre linda e típica desse tipo de filme, adoro a ambientação natalina e a magia da data que fica sempre tão presente nessas produções. Confesso que achei o protagonista em si um tanto chato em vários momentos, mas gostei da desconstrução de outros personagens que fogem daquela imagem deturpada de que todo gay precisa ser afeminado (James sendo um homem masculino e Nick um faz tudo) e fazer coisas femininas, isso é algo mais que ultrapassado, uma vez que homossexualidade nada tem a ver com o gênero da pessoa. Ainda que eu tenha sentido falta de um desfecho melhor para o personagem James, é impossível não torcer por Peter e Nick e no fim você fica com um quentinho no coração.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 636 Assista AgoraEu assisti já sabendo o que esperar, nada muito além do primeiro filme, e foi exatamente isso que recebi. Continuação boba e previsível porém divertida e ágil, com boas cenas de ação e um protagonista que eu particularmente acho carismático. Adoro o Tom Hardy no papel de Eddie e a interação dele com o Venom é bacana. Naomie Harris e Woody Harrelson são um tanto mal aproveitados infelizmente e Michelle Williams continua com a pior atuação do longa. Mas como eu disse me arrancou boas risadas e prendeu minha atenção até o final, lembrando aqueles filmes de heróis mais simples ali dos anos 2000. Inferior ao primeiro mas tão divertido quanto.
Um Sapato para o Natal
3.3 17Dos filmes de Natal que assisti deste canal achei este um dos mais fraquinhos, principalmente por conta da história batida inspirada no conto do Scrooge. Mas o longa não é ruim e tem o seu charme além da fotografia natalina que é linda demais. Gosto do casal protagonista, acho tanto Candace Cameron Bure quanto Luke Macfarlane bons atores e gosto da química deles aqui. O roteiro como eu já disse é um tanto batido mas fofinho como toda história de Natal, e no fim temos um filme bonito e divertido com sua lição digna deste tipo de produção.
A Lenda de Candyman
3.3 506 Assista AgoraEu fiquei bem satisfeito com este reboot do clássico "Candyman". Dentre toda a franquia ele é o melhor depois do original porque as sequências antigas são bem fraquinhas, e eu gosto muito do clima do primeiro filme que este aqui resgata de forma atual e convincente. Adorei o elenco majoritariamente preto (que faltava nos filmes antigos) e da abordagem da lenda com altas críticas sociais. Adoro a ideia da diretora em usar a lenda para abordar o racismo ainda tão real e presente nos dias atuais, e ela faz isso sem se perder no gênero terror. Os elementos de suspense e terror são bem utilizados junto com as críticas do roteiro, e as menções ao filme original são ótimas porque deixam o reboot original mas sem se desligar do clássico mesmo não sendo uma sequência de fato. A forma como ligaram as histórias e como a Helen (protagonista do antigo) é mencionada e personagens como Anne-Marie e o próprio Candyman retornam deixa tudo mais interessante. O ato final é muito bom e as cenas que envolvem tripofobia me deram uma agonia danada.
A Casa Profunda
2.5 134A ideia é inovadora e foge do comum, uma pena que soe tão raso por conta da dupla protagonista que é bem chatinha (o cara mais que a garota). Mas só de se passar em uma casa assombrada debaixo d'água já faz valer a pena a conferida. O clima claustrofóbico é bem trabalhado, dá uma agonia danada em vários momentos. Eu gostei da fotografia, gostei da história e do desenrolar, mas como eu disse as personagens não ajudam, e o final também me desagradou. Mas no fim das contas vale a conferida.
Atividade Paranormal: Ente Próximo
2.5 192 Assista AgoraEu acho que o último filme da franquia que eu assisti foi o terceiro á anos atrás, depois desisti porque os filmes sempre foram mais do mesmo e sempre achei a franquia bem ruim. Mas quando vi o trailer deste sétimo filme achei diferente e me chamou atenção então decidi vê-lo. Gostei do filme, achei inovador e de fato diferente do restante da franquia e em certos pontos isso é algo muito positivo (talvez até para inovar algo que já estava saturado), mas também entra a questão de que não parece um filme de "Atividade Paranormal". Acredito que poderia ser um found footage aleatório sobre a mitologia já abordada, seria bem melhor em minha opinião. Na verdade gostei do demônio e da história, se não fosse um found footage talvez pudessem ter trabalhado isso ainda melhor, mas este tipo de filmagem dá uma certa realidade ao que vemos em cena. Então apesar de não ser um terror incrível ele cumpre bem sua proposta, prendeu minha atenção e teve um desfecho satisfatório pra mim. Podia ser menos enrolado no início e desenvolvido melhor a trama antes do ato final, mas a fotografia (belíssima por sinal) e o suspense fazem valer.
Um Match Surpresa
3.2 338 Assista AgoraComeço minha maratona de filme natalinos desse ano com este lançamento da Netlix. O que me levou á ver o filme além de que eu adoro filmes de Natal, é o fato da protagonista ser a Nina Dobrev que eu gosto muito desde "The Vampire Diaries" e também porque estas comédias românticas da Netflix geralmente são muito gostosas de assistir. E "Um Match Surpresa" não foge da regra, é um filme divertido demais que me arrancou boas risadas. E apesar da falta de química do casal protagonista eu gostei que fugiu do clichê no final. O trabalho da Nina Dobrev mais uma vez é muito bom, aprecio muito ela como atriz. A fotografia, trilha sonora e o clima natalino são um charme á parte, além dos diálogos incluindo menções á cultura pop natalina como a cena com o filme "Simplesmente Amor". Achei uma fofura o filme, gostei de como ele trabalha bem os clichês que tem, é o tipo de comédia romântica leve e ótima para assistir no fim de ano sem grandes pretensões.
O fato da mocinha ficar com o cara fora do padrão é um dos pontos mais positivos do filme, uma pena que tenha faltado química entre eles, mas consegui torcer por eles ainda assim.
Águas Negras
1.9 28 Assista AgoraFilme fraquíssimo com o roteiro mais clichê possível, cujo a direção e atuações são terríveis, o que acaba piorando a experiência. Se fosse um suspense de Supercine lá dos anos 90 era até tolerável, mas um filme atual com um roteiro tão preguiçoso é inaceitável. A protagonista é péssima e sua relação com a melhor amiga é totalmente problemática, a inserção do personagem masculino é previsível do início ao fim e a tentativa de plot twist no fim é risível. Não dou nota mínima porque eu gosto do Peter Porte, mas este filme não vale a pena em nenhum momento.
Não queria nem de longe uma melhor amiga como a da protagonista, achei ridículo no fim ela permanecer amiga da garota depois de tudo que ela havia feito. Teria sido mais interessante se tivessem levado o final para o lado sombrio, com a Tara ajudando o Lucas a matar a Amy. No fim ela poderia até matar ele também e seguir sua vida lindamente.
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 683 Assista AgoraClaro que eu veria a sequência dessa franquia que eu amo no cinema, e apesar de ter achado inferior ao de 2018 para mim valeu o ingresso sem dúvida alguma. "Halloween Kills" é insanamente divertido e ágil, ele entrega aquilo que se propôs a entregar desde sempre e apesar de alguns deslizes cumpre bem seu objetivo. O Michael aqui está mais macabro do que nunca, as mortes são bem elaboradas e cruéis e a ligação com o clássico é muito bem realizada. A cena inicial que leva o espectador de volta á 1978 é impecável e muito bem realizada por David Gordon Green, eu adorei também a volta de personagens do filme original (ainda que alguns sirvam apenas para novas cenas de assassinato). O grande problema desse filme é o roteiro que entrega uns diálogos sofríveis e até bregas e umas situações burras que são típicas do gênero mas que ainda assim incomodam. Tem um pessoal novo que está ali apenas para aumentar o número de mortes, em contrapartida adorei o casal gay que mora na antiga casa do Myers e gostei da cena do carro da Lindsey. Falta suspense também, mas a figura do Myers aterroriza e sempre que ele está em cena o filme se torna mais divertido. Uma pena que as Strodes tenham pouco tempo de cena, mas quando Allyson e Karen dão as caras a situação fica mais interessante e a prova disso é o ato final que achei bem bacana, o final em si também gostei. Queria mais da Jamie Lee Curtis aqui, mas entendendo a situação que a Laurie se encontrava me parece bem plausível seu pouco espaço em tela.
Uma pena que parecem ter abraçado o lado sobrenatural da franquia, que á mim sempre incomodou. Prefiro a figura humana e maléfica do Michael mesmo. A morte da Karen no final achei boa, vai render um embate final bem interessante entre Laurie, Allyson e Michael.
Exterminadoras
2.8 72Comédia humor negro interessante com boa história e boas atuações, porém mal desenvolvida e executada. Eles perderam a chance de aprofundar mais na empresa que o trio principal criou e em como elas davam jeito nos babacas, até porque a personagem da Heather Graham estraga um pouco o potencial desse desenvolvimento. A história acaba girando e rendendo poucos momentos bacanas justamente pela falta de uma direção competente. Gosto desse tom mais amador da produção, meio cotidiano e tals mas no início tinha bastante potencial e depois vai se perdendo tanto até culminar em um final fraquinho que só. Uma pena porque o humor negro e o feminismo bem trabalhado fazem valer a pena, faz até mesmo a gente suportar aquela peruca bizarra da Amber Heard.
No Olho do Furacão
2.5 150O filme é mega mentiroso e exagerado mas é divertido e cumpre sua proposta. No elenco alguns bons nomes como de Maggie Grace e Toby Kebbell que cumprem bem seus papéis. Os efeitos são ruinzinhos em vários momentos mas em outros compensam, a produção parece não ter o orçamento suficiente para toda a grandiosidade de suas cenas então em dados momentos consegue se sair bem com o que tem e em outros acaba fazendo umas ceninhas nível vergonha alheia, mas nada que prejudique a diversão. No mais é um filme catástrofe redondinho e divertido.
Professora Sem Classe
2.7 2,0K Assista AgoraDessa vez eu assisti o filme por completo já que das outras vezes só via em partes. "Professora Sem Classe" é uma comédia pastelona divertida e caricata, cujo objetivo é causar risos por conta de sua protagonista vilã e ainda conseguir te fazer torcer por ela (pelo menos no meu caso) apesar de suas atitudes ruins. O trabalho da Cameron Diaz é bacana embora Justin Timberlake destoe bastante. No mais é um filme tosco que não pretende ser maior do que é, e que apesar de algumas cenas nível vergonha alheia, entretém e diverte na medida.
Quem Vai Ficar Com Mário?
2.6 135 Assista AgoraEsse filme é problemático de tantas maneiras que eu realmente custei a achar graça das piadas, ainda que a comédia funcione em determinados momentos, achei mais desrespeitoso do que divertido. O casal gay principal é bacana e a atuações dos atores está boa, gosto do trabalho de Daniel Rocha e Felipe Abib aqui, além de que Letícia Lima e Nany People também estão ótimas. O que incomoda é a forma banal como fazem um personagem principal abertamente gay (que todos ao redor já dizem saber de sua orientação sexual quando ele se "assume") se tornar uma pessoa bissexual que ama pessoas e não gêneros, isso ocorre de uma forma totalmente equivocada e brega. O diretor não parece se importar muito com a causa, parece que fazer o público rir do público LGBTQIA+ é mais importante do que ensinar de fato uma lição. A ideia é realmente boa, uma pena que foi mal realizada. No fim temos um ou outro momento divertido, um final que tenta ensinar alguma coisa e uma fotografia belíssima da Serra Gaúcha. Mas não sei se isso compensa a falta de noção ao representar de forma tão desleixada uma comunidade que já sofre banalização de grande parte da sociedade.
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraO trailer entrega tudo, só falta mostrar a identidade do assassino! Eu espero de verdade ser surpreendido e não ter visto metade do filme (e das mortes) já no trailer. Que raiva que eu tenho de trailer assim, pqp!
O Grito 2
3.0 69A sequência da versão japonesa de "O Grito" é tão interessante quanto o primeiro longa, embora seja um pouco cansativo em determinados momentos. Gosto desse estilo de montagem mostrando um pouco sobre cada personagem que entrou na casa e foi amaldiçoado, isso torna a experiência mais realista e faz você criar um certo vínculo com o personagem em questão. Também gosto da forma como a história acaba ficando bem ligada e amarrada no fim das contas, mantendo a protagonista sempre em foco mesmo quando o destaque é de outras pessoas em certos momentos. Acho que peca um pouco na falta de suspense e principalmente terror, a maioria das cenas não assusta e nem causa medo ou tensão. Uma cena ou outra com a Kayako causa certo desconforto mas é só. No mais é um bom exemplar de sequência, e o final é bem bacana.