[Crítica] A parceria entre o mestre Martin Scorsese e o talentoso Leonardo DiCaprio tem resultado em excelentes trabalhos. Em 2007, por exemplo, garantiu ao diretor de Os Infiltrados seu primeiro Oscar, após 20 anos de uma gloriosa carreira. Mas o auge da parceria só aconteceria em 2013, com o roteiro adaptado de Terence Winter para a biografia do corretor de ações Jordan Belfort, personagem de O Lobo de Wall Street.
Há algum tempo, DiCaprio estava à espera desse trabalho e queria que Scorsese fosse o diretor, o que acabou rendendo o melhor filme da dupla até hoje. Pelo título, os fãs do diretor poderiam deduzir que o filme seria uma “aula” sobre o funcionamento dos negócios em Wall Street, no estilo da “aula” sobre a máfia italiana em Bons Companheiros (1990) ou sobre os cassinos de Las Vegas, em Cassino (1995). Mas só os 15 minutos iniciais do filme são assim direcionados, quando vemos o jovem Jordan, de 24 anos, trabalhando com Mark Hanna, o chefe da empresa de investimentos interpretado por Matthew McConaughey.
[Crítica] A famosa franquia nos faz indagar, mais uma vez, a necessidade de tantos filmes. O prolongamento desnecessário é normal em Hollywood e sabemos que muitas franquias tidas como soberanas teriam lucrado muito mais se soubessem quando parar.
Atividade Paranormal – Marcados pelo Mal não é muito diferente de Jogos Mortais ou Homem-Aranha quando se trata de sequências desnecessárias. Escrito por Christopher Landon (Disturbia), o spin-off tem agora um elenco latino-americano pecando na interpretação, no aprofundamento dos personagens e, além de tudo, na mescla que faz do inglês com o espanhol durante grande parte do filme.
Mais aqui: http://take148.net/2014/02/16/atividade-paranormal-marcados-pelo-mal/
[Crítica] O paulistano é um cliente. Sempre antecipa o tempo para ir de um lugar a outro, ocupadíssimo, mal-humorado que só ele. É consumido por ignorância no momento em que defende as rodovias e os direitos dos carros, que cada vez mais entopem de tédio a megalópole latina. O paulistano é rico, e odeia quem não é. O paulistano vota em quem privatiza, o paulistano quer chegar em casa seguro “daquela gente”. Mais aqui: http://take148.net/2014/02/01/cidade-cinza-critica/
[Crítica] A perspectiva cinematográfica de Woody Allen se tornou muito clara ao longo dos anos: basta reparar na tradicional fonte de cor branca, no fundo preto, dos créditos iniciais, finalizados sempre com um “written and directed by…Woody Allen”.
Começa o filme e há aquela mesma velha e nova cidade que mora dentro da câmera de Allen, desenrolando uma hora e meia de um roteiro pessimista e autobiográfico por excelência, com traumas e neuroses verdadeiras, mas que são disfarçados pelo contexto cômico em que estão inseridas. [...]
Mais aqui: http://take148.net/2014/01/11/blue-jasmine/
A Parede, filme de 2012 do diretor Julian Pölsler, é um grande herdeiro da escola de Tarkovski. É interessante que se saiba pouco sobre o enredo da obra, até não ler a sinopse pode ser uma boa surpresa. Basta saber que a história é contada por uma mulher que, por um motivo de força maior, vive isolada numa floresta, interagindo somente com a natureza e com os animais. Pode parecer que a falta de ação o torne entediante, mas ao contrário: por ser uma narrativa que representa a consciência da personagem, acompanhamos seus sentimentos e sua memória. [...]
Mais aqui: http://take148.net/2014/01/09/entre-duas-cabecas/
Se filmes passados no espaço são, em geral, de nicho, Gravidade pode se orgulhar de não ser. Não são só os amantes do SciFi que sairão do cinema maravilhados. Alfonso Cuarón ultrapassa todas as barreiras da ficção científica para contar uma história sobre a Terra, e terra, em um hora e trinta minutos de puro espaço. [...]
Mais aqui: http://take148.net/2014/01/09/gravidade/
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista Agora[Crítica] A parceria entre o mestre Martin Scorsese e o talentoso Leonardo DiCaprio tem resultado em excelentes trabalhos. Em 2007, por exemplo, garantiu ao diretor de Os Infiltrados seu primeiro Oscar, após 20 anos de uma gloriosa carreira. Mas o auge da parceria só aconteceria em 2013, com o roteiro adaptado de Terence Winter para a biografia do corretor de ações Jordan Belfort, personagem de O Lobo de Wall Street.
Há algum tempo, DiCaprio estava à espera desse trabalho e queria que Scorsese fosse o diretor, o que acabou rendendo o melhor filme da dupla até hoje. Pelo título, os fãs do diretor poderiam deduzir que o filme seria uma “aula” sobre o funcionamento dos negócios em Wall Street, no estilo da “aula” sobre a máfia italiana em Bons Companheiros (1990) ou sobre os cassinos de Las Vegas, em Cassino (1995). Mas só os 15 minutos iniciais do filme são assim direcionados, quando vemos o jovem Jordan, de 24 anos, trabalhando com Mark Hanna, o chefe da empresa de investimentos interpretado por Matthew McConaughey.
Mais: http://take148.net/2014/02/17/o-lobo-de-wall-street-critica/#more-1200
Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal
2.4 764 Assista Agora[Crítica] A famosa franquia nos faz indagar, mais uma vez, a necessidade de tantos filmes. O prolongamento desnecessário é normal em Hollywood e sabemos que muitas franquias tidas como soberanas teriam lucrado muito mais se soubessem quando parar.
Atividade Paranormal – Marcados pelo Mal não é muito diferente de Jogos Mortais ou Homem-Aranha quando se trata de sequências desnecessárias. Escrito por Christopher Landon (Disturbia), o spin-off tem agora um elenco latino-americano pecando na interpretação, no aprofundamento dos personagens e, além de tudo, na mescla que faz do inglês com o espanhol durante grande parte do filme.
Mais aqui: http://take148.net/2014/02/16/atividade-paranormal-marcados-pelo-mal/
Cidade Cinza
4.1 41 Assista Agora[Crítica] O paulistano é um cliente. Sempre antecipa o tempo para ir de um lugar a outro, ocupadíssimo, mal-humorado que só ele. É consumido por ignorância no momento em que defende as rodovias e os direitos dos carros, que cada vez mais entopem de tédio a megalópole latina. O paulistano é rico, e odeia quem não é. O paulistano vota em quem privatiza, o paulistano quer chegar em casa seguro “daquela gente”.
Mais aqui: http://take148.net/2014/02/01/cidade-cinza-critica/
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista Agora[Crítica] A perspectiva cinematográfica de Woody Allen se tornou muito clara ao longo dos anos: basta reparar na tradicional fonte de cor branca, no fundo preto, dos créditos iniciais, finalizados sempre com um “written and directed by…Woody Allen”.
Começa o filme e há aquela mesma velha e nova cidade que mora dentro da câmera de Allen, desenrolando uma hora e meia de um roteiro pessimista e autobiográfico por excelência, com traumas e neuroses verdadeiras, mas que são disfarçados pelo contexto cômico em que estão inseridas. [...]
Mais aqui: http://take148.net/2014/01/11/blue-jasmine/
A Parede
4.0 43A Parede, filme de 2012 do diretor Julian Pölsler, é um grande herdeiro da escola de Tarkovski. É interessante que se saiba pouco sobre o enredo da obra, até não ler a sinopse pode ser uma boa surpresa. Basta saber que a história é contada por uma mulher que, por um motivo de força maior, vive isolada numa floresta, interagindo somente com a natureza e com os animais. Pode parecer que a falta de ação o torne entediante, mas ao contrário: por ser uma narrativa que representa a consciência da personagem, acompanhamos seus sentimentos e sua memória. [...]
Mais aqui: http://take148.net/2014/01/09/entre-duas-cabecas/
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraSe filmes passados no espaço são, em geral, de nicho, Gravidade pode se orgulhar de não ser. Não são só os amantes do SciFi que sairão do cinema maravilhados. Alfonso Cuarón ultrapassa todas as barreiras da ficção científica para contar uma história sobre a Terra, e terra, em um hora e trinta minutos de puro espaço. [...]
Mais aqui: http://take148.net/2014/01/09/gravidade/