Spoilers:Lembra um pouco "Menina dos Olhos" ao colocar em pauta a discussão de como é criar uma filha sozinho. As inseguranças, as culpas e as preocupações de se sentir responsável em ter que tomar as decisões corretas. Ser pai viúvo, no caso do filme, nunca foi tarefa fácil. Não existe manual de instruções a seguir. O único guia é o coração. O filme tem uma vibe Sessão da Tarde.
Filme com algumas liberdades criativas, principalmente no que diz respeito ao romance, mas que faz justiça ao nome de Basil Brown dando-lhe o devido reconhecimento na História da Arqueologia. Brown, era um homem autodidata que tinha conhecimento de Arqueologia e Astronomia que devido a sua experiência foi indicado à viúva Edith Pretty e contratado para explorar seu terreno. A descoberta dos dois foi de grande importância para o século XX, mas nenhuma menção foi dada a Basil Brown na época que o tesouro foi exposto no Museu Britânico. O filme é inspirado no livro de John Preston.
O filme mostra um pouco da radiografia da situação da Palestina e de Israel que compartilham de ódio mútuo com incompatibilidades religiosas, políticas e ideológicas, mas que dispuseram a sentar na mesa ( pequeno milagre) e tentar discutir negociações de paz em terreno neutro (Oslo - Noruega) na década de 90 com ajuda de um casal norueguês que foram apenas facilitadores desse acordo: Mona Jull e Terje Rød-Larsen. Nossa, eu não tinha noção de quão exaustivo pode ser ter a responsabilidade de fomentar negociações de paz. Com a assinatura dos Acordos de Paz na Casa Branca em 1993, acreditava-se que esse capítulo dessa história sangrenta e vergonhosa tinha cessado. Ledo engano. "De tanto olho por olho a humanidade vai acabar cega."
Filme produzido por Steven Spielberg, adaptado por J.T. Rogers de sua própria peça e com direção de Barlett Sher.
O Oscar na categoria de Melhor filme Internacional, tem grandes concorrentes como “Quo Vadis, Aida?” ( Bósnia e Hezergovina), “Drunk- Mais Uma Rodada”(Dinamarca) e “Collective” (Romênia) e as expectativas são altas.
Ao assistir ao filme “Quo Vadis,Aida?”, vamos seguindo a história ficcional da família de Aida que é responsável pela tradução para ONU ( ótima sacada da roteirista) e eu não tinha a mínima ideia que iria ser transportada para o maior genocídio desde a Segunda Guerra Mundial. Um fato histórico visto pelas lentes de uma mãe e esposa (outra ótima sacada). Seguimos Aida, ansiando por um final feliz para aquele lugar (Srebrenica) e também para aquelas pessoas. A ONU não recebe reforços, não fornece segurança nenhuma aos bósnios muçulmanos desde adolescentes até idosos, e literalmente, os abandona a própria sorte. Negligência e crime que ficarão registrados na História. Aida é representante ainda que ficcional daquelas mulheres no meio da multidão que ficaram viúvas e perderam seus filhos para uma atrocidade descomunal em 1995, conhecida como Massacre de Srebrenica e que servirá de lembrete para que o ser humano olhe para o passado a fim de não esquecer e repetir os mesmos males. É ainda mais lastimável descobrir que na Bósnia têm escolas que ensinam que nunca houve realmente um genocídio. "Como poderá alguém olhar para o futuro negando o seu passado?"
Um filme forte, triste e sensível sem ser apelativo. Roteiro e direção de Jasmila Zbanic.
Com as premiações antes do Oscar, alguns possíveis favoritos vão surgindo e "Normaland" é um deles. Frances McDormand e David Strathairn são os únicos atores em cena numa atmosfera quase documental sob a direção de Chloé Zhao que funciona muito bem.
A escolha de mostrar a vida milhares de americanos marginalizados que passam a viver em trailers depois da crise de 2008 e buscam no trabalho temporário uma forma de seguir em frente foi um grande acerto. Nos olhos de cada um existe uma história a ser compartilhada e o ideal do sonho americano parece algo distante e utópico. Ao final, percebemos que adentramos nas histórias de Fern que se recusa ser taxada de sem-teto e dos seus companheiros de jornada.
Ao assisti-lo a gente se surpreende ao perceber que a corrupção e a desumanidade podem ser males endêmicos advindos não propriamente da realidade atual, mas algo quase enraizado e institucionalizado no sistema de diferentes países, inclusive, o nosso.
Em uma análise bem particular, eu acredito que Alexander (Bertil Guve) seria uma projeção de Bergman menino e sua obra seria uma forma catártica de lidar com fantasmas existenciais do passado. Podemos exemplificar com "Fanny e Alexader", "As Melhores Intenções", " O Sétimo Selo" etc. Alguns mortais fazem terapia, e outros, cinema.
Surpreende quando não segue a cartilha de filmes que tratam de desigualdade social e subserviência. Considero um sopro de ar fresco em meio a tantas produções. Disponível na Netflix.
Se você quer assistir a um filme que não tem pretensão de ser uma obra de arte, mas apenas trazer leveza para a alma neste tão louco 2020; acho que esse é o filme. Categoria: feel good movie to make you smile.
Fotografia linda, locações de tirar o fôlego e a presença marcante de Thomas como senhora Danvers. Com algumas alterações ( principalmente, no final), senti falta do toque do mestre do suspense. Funcionou como um bom divertimento no final de semana. É inevitável comparar com o filme de Hitchcock que ganhou dois Oscars, incluindo de melhor filme. Embora, eu, particularmente, ame as obras de suspense de Hitchcock, acredito que muitos não conhecem a obra de 1940. Como a inglesa Kristin Scott Thomas de 60 anos que conhece tanto o livro de Daphne du Maurier e o filme, já o ator Armie Hammer com aproximadamente metade da idade não conhecia esse trabalho específico da filmografia de Hitchcock. Se servir para despertar nas novas gerações o desejo de conhecer as obras originais, seja bem-vindo!
"John Rabe" foi inspirado em história verídica. Nunca tinha ouvido falar e nem tão pouco visto alguma propaganda. Descobri que ele ficou conhecido como "Schindler da China", pois salvou a vida de inúmeros chineses no Massacre de Nanquim. Co-produção sino-alemã foi laureado com 4 Lolas ( prêmio alemão equivalente ao Oscar e Bafta). A História demorou fazer jus ao nome de Rabe. Simples e emocionante!
Será que Sir Arthur Conan Doyle teria imaginado uma mãe e uma irmã tão carismáticas, inteligentes e corajosas para acompanhar as aventuras investigativas de Sherlock Holmes? Gostaria de ver uma sequência de "Enola Holmes". Millie Bobby Brow e Helena Bonham Carter superaram minhas expectativas.
"O problema é não ter Regulamentação, Regras e Concorrência. As empresas estão agindo como se fossem governos." "Empresas de telefonia tem vários dados sensíveis a nosso respeito, por isso temos LEIS que garantem que não sejam mal utilizados." "Não temos praticamente nenhuma LEI que regule qualquer privacidade digital." Sandy Parakilas - Ex-diretor de Operações de Plataforma do Facebook
"Eu sei que a situação atual não existe para a proteção dos usuários, e sim porque se protege os direitos e privilégios dessas empresas gigantes e incrivelmente ricas. Sempre priorizaremos as pessoas mais ricas e poderosas? Ou vamos dizer: Há momentos em que existe um interesse nacional. Mas há momentos em que o interesse das pessoas, dos usuários, é mais importante do que os lucros de uma pessoa que já é bilionária." Roger McNamee - Empresário, Investidor e autor do livro “Zucked – Waking up to the Facebook Catastrophe”, ou “Acordando para a Catástrofe do Facebook”.
O documentário é bastante assustador e com algumas falhas, mas se existem pessoas conversando sobre a questão é porque querem torná-la mais conhecida e podemos observar uma tendência em procurar soluções apesar do mesmo passar uma imagem tão sombria. Afinal, tudo tem dois lados da moeda. E cabe ao ser humano (através dos governos e governantes) achar as devidas soluções começando talvez pela regulamentação de leis. E em casa, quantas horas nós passamos na frente da tela de um computador ou do celular?
Possíveis soluções pós-pandemia: Na hora do lazer, num barzinho, que tal um grupo de amigos combinar antecipadamente deixar o celular distanciado e quem pegar para ver alguma notificação terá que pagar pelas bebidas? ( aqui não existe o prazer da "recompensa" dada ao cérebro em forma de likes). Já existem hotéis que têm cofres onde podem ser deixados com segurança todo material eletrônico guardado. Desconectar por algumas horas pode ser saudável. Para alguns, é preciso readaptação, e para outros, força de vontade no caso de adicção ( dependência).
Algumas dicas do documentário: desativar notificações, usar outro navegador: Qwant, em redes sociais buscar seguir pessoas que tenham opiniões diferentes da nossa etc.
Ressalva: Importante lembrar que na pandemia da Covid-19 e isolamento social, a rede tem salvado muita gente. Toda ferramenta precisa ser usada de forma sábia. Reitero, toda moeda tem dois lados: cara e coroa. Não consegui olhar para o documentário com pensamento apocalítico, sob minha ótica aonde há problema; pode surgir uma solução desde que existam atitudes colaborativas e vontade política.
Embora, o trajetória e o desfecho de cada uma sejam diferentes.
Descobri hoje o significado das palavras: objetor de consciência com Franz. " O bem crescente do mundo depende em parte de atos não históricos; e, se as coisas não estão ruins para você e para mim como deveriam estar, é metade devido ao número de pessoas que viveram uma vida oculta e descansam em túmulos não visitados." George Eliot
"A Viagem de Fanny", é um filme sobre o poder destrutivo do nazismo que dominou a Europa, visto sob a ótica de uma criança. Trata de valores como altruísmo, liderança, resiliência, coragem, solidariedade e união que são fatores determinantes para a jornada de amadurecimento de Fanny e do grupo de amigos que fogem em busca de um lugar ao sol em solo suíço. Amei a adaptação literária, um drama inspirado numa história real que toca e aquece os corações nesses dias frios que o planeta Terra está vivenciando. Lembra muito outro filme: "Os Meninos que Engavam Nazistas". Destaco alguns momentos.
A conversa entre Georgette e Maurice. - É verdade que somos judeus? - É. - Mas se não é bom, é só não sermos mais judeus. - Não tem isso de "não é bom". É assim. - Mais se pararmos de sermos judeus, podemos sair. - É, mais não podemos parar de ser judeus. - Por quê? - Venha aqui. ( O menino a pega no colo)
Talento invejável e comportamento estranho modelaram um dançarino que mudou a forma de dançar masculina transformando o papel de coadjuvante à protagonista. Gênio temperamental.
Aquele que na infância fez aulas escondido do pai muçulmano e que temia pela sua vida na antiga URSS que cerceava sua liberdade. Às vezes, eu, particularmente, o achava paranoico. Depois avaliei o quanto deve ser complicado viver sob a tutela de tal regime.
Bom conhecer um pouco mais da história de Nureyev.
Paternidade
3.4 169 Assista AgoraSpoilers:Lembra um pouco "Menina dos Olhos" ao colocar em pauta a discussão de como é criar uma filha sozinho. As inseguranças, as culpas e as preocupações de se sentir responsável em ter que tomar as decisões corretas. Ser pai viúvo, no caso do filme, nunca foi tarefa fácil. Não existe manual de instruções a seguir. O único guia é o coração. O filme tem uma vibe Sessão da Tarde.
A Escavação
3.5 215 Assista AgoraFilme com algumas liberdades criativas, principalmente no que diz respeito ao romance, mas que faz justiça ao nome de Basil Brown dando-lhe o devido reconhecimento na História da Arqueologia. Brown, era um homem autodidata que tinha conhecimento de Arqueologia e Astronomia que devido a sua experiência foi indicado à viúva Edith Pretty e contratado para explorar seu terreno. A descoberta dos dois foi de grande importância para o século XX, mas nenhuma menção foi dada a Basil Brown na época que o tesouro foi exposto no Museu Britânico. O filme é inspirado no livro de John Preston.
Oslo
3.3 10 Assista AgoraO filme mostra um pouco da radiografia da situação da Palestina e de Israel que compartilham de ódio mútuo com incompatibilidades religiosas, políticas e ideológicas, mas que dispuseram a sentar na mesa ( pequeno milagre) e tentar discutir negociações de paz em terreno neutro (Oslo - Noruega) na década de 90 com ajuda de um casal norueguês que foram apenas facilitadores desse acordo: Mona Jull e Terje Rød-Larsen. Nossa, eu não tinha noção de quão exaustivo pode ser ter a responsabilidade de fomentar negociações de paz.
Com a assinatura dos Acordos de Paz na Casa Branca em 1993, acreditava-se que esse capítulo dessa história sangrenta e vergonhosa tinha cessado. Ledo engano.
"De tanto olho por olho a humanidade vai acabar cega."
Filme produzido por Steven Spielberg, adaptado por J.T. Rogers de sua própria peça e com direção de Barlett Sher.
Greed - A Indústria da Moda
3.0 12 Assista AgoraEnquanto eu assistia não consegui deixar de traçar um paralelo entre o filme e o documentário "TheTrue Cost". Merece ser conhecido.
Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou
4.0 64Cinema
#emcasacomsesc
Quo Vadis, Aida?
4.2 177 Assista AgoraO Oscar na categoria de Melhor filme Internacional, tem grandes concorrentes como “Quo Vadis, Aida?” ( Bósnia e Hezergovina), “Drunk- Mais Uma Rodada”(Dinamarca) e “Collective” (Romênia) e as expectativas são altas.
Ao assistir ao filme “Quo Vadis,Aida?”, vamos seguindo a história ficcional da família de Aida que é responsável pela tradução para ONU ( ótima sacada da roteirista) e eu não tinha a mínima ideia que iria ser transportada para o maior genocídio desde a Segunda Guerra Mundial. Um fato histórico visto pelas lentes de uma mãe e esposa (outra ótima sacada). Seguimos Aida, ansiando por um final feliz para aquele lugar (Srebrenica) e também para aquelas pessoas. A ONU não recebe reforços, não fornece segurança nenhuma aos bósnios muçulmanos desde adolescentes até idosos, e literalmente, os abandona a própria sorte. Negligência e crime que ficarão registrados na História. Aida é representante ainda que ficcional daquelas mulheres no meio da multidão que ficaram viúvas e perderam seus filhos para uma atrocidade descomunal em 1995, conhecida como Massacre de Srebrenica e que servirá de lembrete para que o ser humano olhe para o passado a fim de não esquecer e repetir os mesmos males. É ainda mais lastimável descobrir que na Bósnia têm escolas que ensinam que nunca houve realmente um genocídio. "Como poderá alguém olhar para o futuro negando o seu passado?"
Um filme forte, triste e sensível sem ser apelativo. Roteiro e direção de Jasmila Zbanic.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraCom as premiações antes do Oscar, alguns possíveis favoritos vão surgindo e "Normaland" é um deles. Frances McDormand e David Strathairn são os únicos atores em cena numa atmosfera quase documental sob a direção de Chloé Zhao que funciona muito bem.
A escolha de mostrar a vida milhares de americanos marginalizados que passam a viver em trailers depois da crise de 2008 e buscam no trabalho temporário uma forma de seguir em frente foi um grande acerto. Nos olhos de cada um existe uma história a ser compartilhada e o ideal do sonho americano parece algo distante e utópico. Ao final, percebemos que adentramos nas histórias de Fern que se recusa ser taxada de sem-teto e dos seus companheiros de jornada.
Colectiv
4.0 99Ao assisti-lo a gente se surpreende ao perceber que a corrupção e a desumanidade podem ser males endêmicos advindos não propriamente da realidade atual, mas algo quase enraizado e institucionalizado no sistema de diferentes países, inclusive, o nosso.
Fanny e Alexander
4.3 215Em uma análise bem particular, eu acredito que Alexander (Bertil Guve) seria uma projeção de Bergman menino e sua obra seria uma forma catártica de lidar com fantasmas existenciais do passado. Podemos exemplificar com "Fanny e Alexader", "As Melhores Intenções", " O Sétimo Selo" etc. Alguns mortais fazem terapia, e outros, cinema.
O Tigre Branco
3.8 403 Assista AgoraSurpreende quando não segue a cartilha de filmes que tratam de desigualdade social e subserviência. Considero um sopro de ar fresco em meio a tantas produções. Disponível na Netflix.
Honra ao Mérito
3.4 51 Assista AgoraFaço coro com o pessoal que não gostou do título em Português. "Thank You for Your Service" é carregado de um significado bem maior.
O Segredo: Ouse Sonhar
3.4 135 Assista AgoraSe você quer assistir a um filme que não tem pretensão de ser uma obra de arte, mas apenas trazer leveza para a alma neste tão louco 2020; acho que esse é o filme. Categoria: feel good movie to make you smile.
Uma Vida Oculta
3.9 154Passando no Telecine Cult agora.
Os Órfãos
1.8 365"A Maldição da Mansão Bly" é infinitamente superior. A sensação é que alguém depois de usar muito LSD, decidiu fazer um filme.
Rebecca: A Mulher Inesquecível
2.9 333 Assista AgoraFotografia linda, locações de tirar o fôlego e a presença marcante de Thomas como senhora Danvers. Com algumas alterações ( principalmente, no final), senti falta do toque do mestre do suspense. Funcionou como um bom divertimento no final de semana.
É inevitável comparar com o filme de Hitchcock que ganhou dois Oscars, incluindo de melhor filme. Embora, eu, particularmente, ame as obras de suspense de Hitchcock, acredito que muitos não conhecem a obra de 1940. Como a inglesa Kristin Scott Thomas de 60 anos que conhece tanto o livro de Daphne du Maurier e o filme, já o ator Armie Hammer com aproximadamente metade da idade não conhecia esse trabalho específico da filmografia de Hitchcock. Se servir para despertar nas novas gerações o desejo de conhecer as obras originais, seja bem-vindo!
John Rabe: O Negociador
3.8 13 Assista Agora"John Rabe" foi inspirado em história verídica. Nunca tinha ouvido falar e nem tão pouco visto alguma propaganda. Descobri que ele ficou conhecido como "Schindler da China", pois salvou a vida de inúmeros chineses no Massacre de Nanquim. Co-produção sino-alemã foi laureado com 4 Lolas ( prêmio alemão equivalente ao Oscar e Bafta). A História demorou fazer jus ao nome de Rabe. Simples e emocionante!
Pôquer de Sangue
3.6 14 Assista AgoraPraticamente matei a charada antes do final. Amei esse faroeste com dose de mistério.
Enola Holmes
3.5 816 Assista AgoraSerá que Sir Arthur Conan Doyle teria imaginado uma mãe e uma irmã tão carismáticas, inteligentes e corajosas para acompanhar as aventuras investigativas de Sherlock Holmes? Gostaria de ver uma sequência de "Enola Holmes". Millie Bobby Brow e Helena Bonham Carter superaram minhas expectativas.
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista Agora"O problema é não ter Regulamentação, Regras e Concorrência. As empresas estão agindo como se fossem governos."
"Empresas de telefonia tem vários dados sensíveis a nosso respeito, por isso temos LEIS que garantem que não sejam mal utilizados."
"Não temos praticamente nenhuma LEI que regule qualquer privacidade digital." Sandy Parakilas - Ex-diretor de Operações de Plataforma do Facebook
"Eu sei que a situação atual não existe para a proteção dos usuários, e sim porque se protege os direitos e privilégios dessas empresas gigantes e incrivelmente ricas. Sempre priorizaremos as pessoas mais ricas e poderosas? Ou vamos dizer: Há momentos em que existe um interesse nacional. Mas há momentos em que o interesse das pessoas, dos usuários, é mais importante do que os lucros de uma pessoa que já é bilionária." Roger McNamee - Empresário, Investidor e autor do livro “Zucked – Waking up to the Facebook Catastrophe”, ou “Acordando para a Catástrofe do Facebook”.
O documentário é bastante assustador e com algumas falhas, mas se existem pessoas conversando sobre a questão é porque querem torná-la mais conhecida e podemos observar uma tendência em procurar soluções apesar do mesmo passar uma imagem tão sombria. Afinal, tudo tem dois lados da moeda. E cabe ao ser humano (através dos governos e governantes) achar as devidas soluções começando talvez pela regulamentação de leis. E em casa, quantas horas nós passamos na frente da tela de um computador ou do celular?
Possíveis soluções pós-pandemia:
Na hora do lazer, num barzinho, que tal um grupo de amigos combinar antecipadamente deixar o celular distanciado e quem pegar para ver alguma notificação terá que pagar pelas bebidas? ( aqui não existe o prazer da "recompensa" dada ao cérebro em forma de likes).
Já existem hotéis que têm cofres onde podem ser deixados com segurança todo material eletrônico guardado. Desconectar por algumas horas pode ser saudável. Para alguns, é preciso readaptação, e para outros, força de vontade no caso de adicção ( dependência).
Algumas dicas do documentário: desativar notificações, usar outro navegador: Qwant, em redes sociais buscar seguir pessoas que tenham opiniões diferentes da nossa etc.
Ressalva: Importante lembrar que na pandemia da Covid-19 e isolamento social, a rede tem salvado muita gente. Toda ferramenta precisa ser usada de forma sábia. Reitero, toda moeda tem dois lados: cara e coroa.
Não consegui olhar para o documentário com pensamento apocalítico, sob minha ótica aonde há problema; pode surgir uma solução desde que existam atitudes colaborativas e vontade política.
Uma Vida Oculta
3.9 154Lembrei da história contada em "Até o Último Homem", há determinação em Doss e Franz em seguir suas consciências.
Embora, o trajetória e o desfecho de cada uma sejam diferentes.
Descobri hoje o significado das palavras: objetor de consciência com Franz. " O bem crescente do mundo depende em parte de atos não históricos; e, se as coisas não estão ruins para você e para mim como deveriam estar, é metade devido ao número de pessoas que viveram uma vida oculta e descansam em túmulos não visitados." George Eliot
Acredite em Mim: A História de Lisa Mcvey
3.7 156 Assista AgoraHistória verídica de Lisa Mcvey adaptada para TV. Surpreendente atuação de Katie Douglas.
A Viagem de Fanny
4.0 46 Assista Agora"A Viagem de Fanny", é um filme sobre o poder destrutivo do nazismo que dominou a Europa, visto sob a ótica de uma criança. Trata de valores como altruísmo, liderança, resiliência, coragem, solidariedade e união que são fatores determinantes para a jornada de amadurecimento de Fanny e do grupo de amigos que fogem em busca de um lugar ao sol em solo suíço. Amei a adaptação literária, um drama inspirado numa história real que toca e aquece os corações nesses dias frios que o planeta Terra está vivenciando. Lembra muito outro filme: "Os Meninos que Engavam Nazistas".
Destaco alguns momentos.
A conversa entre Georgette e Maurice.
- É verdade que somos judeus?
- É.
- Mas se não é bom, é só não sermos mais judeus.
- Não tem isso de "não é bom". É assim.
- Mais se pararmos de sermos judeus, podemos sair.
- É, mais não podemos parar de ser judeus.
- Por quê?
- Venha aqui. ( O menino a pega no colo)
E a leitura de uma carta imaginária (em branco) que serviu de estímulo para a pequena Fanny continuar liderando a fuga das crianças.
O Corvo Branco
3.3 25Talento invejável e comportamento estranho modelaram um dançarino que mudou a forma de dançar masculina transformando o papel de coadjuvante à protagonista. Gênio temperamental.
Aquele que na infância fez aulas escondido do pai muçulmano e que temia pela sua vida na antiga URSS que cerceava sua liberdade. Às vezes, eu, particularmente, o achava paranoico. Depois avaliei o quanto deve ser complicado viver sob a tutela de tal regime.
Bom conhecer um pouco mais da história de Nureyev.
Má Educação
3.6 106 Assista AgoraUm dos grandes trunfos de "Bad Education" é a atuação de Hugh Jackman (Frank Tassone) junto a um roteiro bem costurado.
Trata de um escândalo envolvendo um superintendente escolar acima de qualquer suspeita.
Em dado momento a história ganha contornos tão surreais que nem a gente acredita ser inspirado em fatos.