Ambrose é um personagem bem interessante. A ideia de explorar sua sombra na medida que explora sua genial capacidade investigativa é uma sacada muito boa, também. Acho que as tramas poderiam ser melhor amarradas. Mesmo assim creio que o resultado entrega algo legal.
Elenco, fotografia e figurinos incríveis para fazer um rolezao psicológico pelos campos sombrios da experiência humana. E tem alguns planos e sequências homenageando Hitchcock e Kubrick, de forma linda. Freak pra c_a_r_a_l_e_o!
Mantém a curiosidade e a tensão do início ao fim. Mas fico com a sensação de que os roteiristas abriram muitos precedentes na história, misturando coisas demais, o que pode ser crucial para o resultado da obra. Quero ver no que vai dar.
Quem está acostumado com séries policiais e/ou com a temática, de cara identifica onde algumas coisas se perdem (organização das funções policiais, por exemplo), o que surpreende mesmo tendo a retaguarda da pesquisadora e escritora Ilana Casoy no roteiro (que se perde um pouco no andamento). No mais, particularmente achei longe das "hiperinterpretações" e afins que muita gente comentou. Toca em conteúdos importantíssimos e sensíveis relacionados a violência contra a mulher, o que é excelente.
Ah, este universo narcísico-delirante-fetichista das artes, com falas empoladas, surtos criativos, teses da originalidade libertadora, sonho de figurar na Bienal... O que seria sem humanos, demasiadamente humanos? Da hora.
A primeira temporada até investiu na diferença cultural como humor e crítica. Nesta segunda, caiu na banalização da vida agitada do glamour parisiense e assumiu um caráter de novelinha.
Tem toda a questão da moda, do trabalho, da manutenção do status social, etc. Mas o que verdadeiramente ampara o desenrolar da série é o choque entre os hábitos e cultura (trabalhado comicamente de forma crítica para ambos os lados), causando conflitos, mesmo que haja uma suposta "globalização" acessada pelas redes sociais.
Achei interessante até a metade. Depois pareceu que ficou forçado e repetitivo. Mas é excelente para rir de quem não pode rir. PS: a Clarice Falcão é praticamente uma orquídea (planta de luxo) no processo. Sem graça e agrega pouco.
Mantém a pegada da excelente produção das temporadas anteriores, com muita ação e emoção para os fãs de Sci-fi e afins. Final feliz incomoda muita gente.
Ora parece bem produzida, ora parece forçada (efeitos especiais, diálogos, situações). Tudo sem novidade, afinal, recorta e cola coisas que já foram exploradas a exaustão dos arremedos de pretendo período medieval, somado com fantasia bruxesca. Os próprios nomes de pessoas, lugares e afins são misturas de coisas já feitas anteriormente. Bem decepcionante (mas não chega a ser uma asneira como "A dama.do.lago") mas entretém se você esquece e apenas vai. Viúvas de GOT e Senhor dos Anéis, sigam chorando seus entes. Melhor assim.
Construir esta temporada como casal psicopata pareceu de início ser uma roubada. No entanto foi acontecendo e de certa forma emplacou. Mas aí começou a esbarrar na síndrome do "enche linguiça" e precisou apelar para as nuances da vida sexual aberta, somada às mentes psicóticas dos protagonistas para se sustentar (bem humorado, digamos). Ao meu ver, o principal ganho foi o crescimento da personagem Love, o que acabou meio que dando sustentação a tudo. Me deixa a sensação de que não tem muito mais para onde ir.
A série é um mergulho próximo da realidade que muitas mulheres vivem em relação a violência doméstica e abusos, bem como a estrutura que dificulta absurdamente a busca da independência para lutar. Série muito bem conduzida, com atuações excelentes e tema necessário. Se há o que alguns chamam de "chichê" nessa história, é a situação brutal com que a sociedade tenta encapsular a mulher e impedir com que ela se venha a se emancipar. Bem fácil para quem não vive ou viveu situações, achar que tudo é clichê.
Por mais que o pano de fundo seja suspense ou terror, diversas discussões são sustentadas pelos personagens (cada um em seu nicho psicológico), construindo as partes que vão constituir o todo. Dogmas, conflitos e fundamentalismo religioso (uso da Bíblia para justificar QUALQUER coisa), bem como a moral e a ética deste contexto; xenofobia, ciência, o sentido da vida e da morte, os dilemas da existência, etc, são algumas das discussões levantadas. gostei.
Uma série que pode causar estranhamento por diversas questões: narrativa lenta, ritmo de lisérgico nas trips da psilocibina, personagens angustiados, etc. Mas o conceito junguiano do "curador ferido" permeia esta história, podendo soar de maneira grotesca e antiética, se pensarmos em terapia. Mas é um mergulho na dor humana e nas diversas formas de lidar com ela. Quem é terapeuta certamente vai ficar maquinando muito o que viu. Se tiver um cogumelinho, melhor ainda. E salve as sagradas medicinas da floresta! 🍄
Infelizmente não trouxe o mesmo rumo da 1a temporada, com episódios mais fragmentados e quebrados. Mas ainda assim mantém a proposta de explorar as possibilidades e (re)configurações do amor.
Entrando pelo streaming via Netflix, a série expande o conhecimento sobre a história de João de Deus para muito mais pessoas ao redor do mundo e amplia o escopo da denuncia. Isso por si só já é um grande mérito diante de olhares que preferem repetir que é "mais do mesmo". Há uma luta social enorme das mulheres por trás de tudo isso, que precisa ser reconhecida e apoiada. Para refletir sobre espiritualidade, cura, gurus e a ressignificação da dor, convertida em luta.
A quantidade de pautas levantadas pela série, colocam-na como fundamental para pensar as relações estabelecidas entre as leis, o direito, o papel investigativo do poder judiciário e as relações com a mídia. Racismo, xenofobia, política (politicagem), devassa nas vidas pessoais... Interessante a forma com que joga quem assiste nos dilemas éticos e morais, como uma balança que hora pende para um lado, hora pende para outro. Para quem se permite, um vulcão de possibilidades reflexivas em erupção.
2a temporada superior a 1a, com episódios que resgatam mais as características da série antiga. Não consigo compreender tanto desgaste e irritação das pessoas com as histórias contadas, que levam em conta os recursos de sua época. Vejo um saudosismo fundamentalista ("antigo sempre melhor"). Torço para que aqueles que vão assistir consigam aproveitar bem as reflexões apresentadas do que esses chatos do carai.
The Sinner (4ª Temporada)
3.4 116Ambrose é um personagem bem interessante. A ideia de explorar sua sombra na medida que explora sua genial capacidade investigativa é uma sacada muito boa, também. Acho que as tramas poderiam ser melhor amarradas. Mesmo assim creio que o resultado entrega algo legal.
Cobra Kai (4ª Temporada)
4.0 225 Assista AgoraA série segue fiel ao seu papel de tributo aos filmes e aos fãs.
Ratched (1ª Temporada)
3.8 393 Assista AgoraElenco, fotografia e figurinos incríveis para fazer um rolezao psicológico pelos campos sombrios da experiência humana. E tem alguns planos e sequências homenageando Hitchcock e Kubrick, de forma linda. Freak pra c_a_r_a_l_e_o!
Arquivo 81 (1ª Temporada)
3.6 219 Assista AgoraMantém a curiosidade e a tensão do início ao fim. Mas fico com a sensação de que os roteiristas abriram muitos precedentes na história, misturando coisas demais, o que pode ser crucial para o resultado da obra. Quero ver no que vai dar.
After Life: Vocês Vão Ter de Me Engolir (3ª Temporada)
4.1 63 Assista AgoraConclui a série de forma sensível, dentro do que já estava proposto. E que trilha sonora!
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada)
4.2 762 Assista AgoraQuem está acostumado com séries policiais e/ou com a temática, de cara identifica onde algumas coisas se perdem (organização das funções policiais, por exemplo), o que surpreende mesmo tendo a retaguarda da pesquisadora e escritora Ilana Casoy no roteiro (que se perde um pouco no andamento). No mais, particularmente achei longe das "hiperinterpretações" e afins que muita gente comentou. Toca em conteúdos importantíssimos e sensíveis relacionados a violência contra a mulher, o que é excelente.
Todos Amam Dick (1ª Temporada)
3.7 15 Assista AgoraAh, este universo narcísico-delirante-fetichista das artes, com falas empoladas, surtos criativos, teses da originalidade libertadora, sonho de figurar na Bienal... O que seria sem humanos, demasiadamente humanos? Da hora.
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 627 Assista AgoraProtagonista deliciosamente fora da curva, pá virada, doida humanizada. Humor,, drama, sarcasmo, ironia...
Muito bom!
Emily em Paris (2ª Temporada)
3.4 170 Assista AgoraA primeira temporada até investiu na diferença cultural como humor e crítica. Nesta segunda, caiu na banalização da vida agitada do glamour parisiense e assumiu um caráter de novelinha.
Emily em Paris (1ª Temporada)
3.6 391 Assista AgoraTem toda a questão da moda, do trabalho, da manutenção do status social, etc. Mas o que verdadeiramente ampara o desenrolar da série é o choque entre os hábitos e cultura (trabalhado comicamente de forma crítica para ambos os lados), causando conflitos, mesmo que haja uma suposta "globalização" acessada pelas redes sociais.
LOL: Se Rir, Já Era! (1ª Temporada)
3.4 125 Assista AgoraAchei interessante até a metade. Depois pareceu que ficou forçado e repetitivo. Mas é excelente para rir de quem não pode rir. PS: a Clarice Falcão é praticamente uma orquídea (planta de luxo) no processo. Sem graça e agrega pouco.
Gil na Califórnia
3.2 2A importância das coisas que envolvem o Gil e sua vida estão naquilo que representa enquanto luta por uma vida melhor contra a pobreza e a homofobia.
Perdidos no Espaço (3ª Temporada)
3.8 55 Assista AgoraMantém a pegada da excelente produção das temporadas anteriores, com muita ação e emoção para os fãs de Sci-fi e afins. Final feliz incomoda muita gente.
A Roda do Tempo (1ª Temporada)
3.5 236 Assista AgoraOra parece bem produzida, ora parece forçada (efeitos especiais, diálogos, situações). Tudo sem novidade, afinal, recorta e cola coisas que já foram exploradas a exaustão dos arremedos de pretendo período medieval, somado com fantasia bruxesca. Os próprios nomes de pessoas, lugares e afins são misturas de coisas já feitas anteriormente. Bem decepcionante (mas não chega a ser uma asneira como "A dama.do.lago") mas entretém se você esquece e apenas vai. Viúvas de GOT e Senhor dos Anéis, sigam chorando seus entes. Melhor assim.
Você (3ª Temporada)
3.5 361 Assista AgoraConstruir esta temporada como casal psicopata pareceu de início ser uma roubada. No entanto foi acontecendo e de certa forma emplacou. Mas aí começou a esbarrar na síndrome do "enche linguiça" e precisou apelar para as nuances da vida sexual aberta, somada às mentes psicóticas dos protagonistas para se sustentar (bem humorado, digamos). Ao meu ver, o principal ganho foi o crescimento da personagem Love, o que acabou meio que dando sustentação a tudo. Me deixa a sensação de que não tem muito mais para onde ir.
Maid
4.5 368 Assista AgoraA série é um mergulho próximo da realidade que muitas mulheres vivem em relação a violência doméstica e abusos, bem como a estrutura que dificulta absurdamente a busca da independência para lutar.
Série muito bem conduzida, com atuações excelentes e tema necessário.
Se há o que alguns chamam de "chichê" nessa história, é a situação brutal com que a sociedade tenta encapsular a mulher e impedir com que ela se venha a se emancipar.
Bem fácil para quem não vive ou viveu situações, achar que tudo é clichê.
Missa da Meia-Noite
3.9 732Por mais que o pano de fundo seja suspense ou terror, diversas discussões são sustentadas pelos personagens (cada um em seu nicho psicológico), construindo as partes que vão constituir o todo. Dogmas, conflitos e fundamentalismo religioso (uso da Bíblia para justificar QUALQUER coisa), bem como a moral e a ética deste contexto; xenofobia, ciência, o sentido da vida e da morte, os dilemas da existência, etc, são algumas das discussões levantadas.
gostei.
O Homem das Castanhas
3.9 163 Assista AgoraFotografia boa, Ajuda na manutenção de um clima pesado. Quanto a trama, não tem muita novidade, mas é bem conduzida.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraSem surpresa. A produção de filmes e séries coreanos não tem que provar mais nada.
Nove Desconhecidos (1ª Temporada)
3.4 229 Assista AgoraUma série que pode causar estranhamento por diversas questões: narrativa lenta, ritmo de lisérgico nas trips da psilocibina, personagens angustiados, etc. Mas o conceito junguiano do "curador ferido" permeia esta história, podendo soar de maneira grotesca e antiética, se pensarmos em terapia. Mas é um mergulho na dor humana e nas diversas formas de lidar com ela. Quem é terapeuta certamente vai ficar maquinando muito o que viu. Se tiver um cogumelinho, melhor ainda. E salve as sagradas medicinas da floresta! 🍄
Amor Moderno (2ª Temporada)
3.6 200Infelizmente não trouxe o mesmo rumo da 1a temporada, com episódios mais fragmentados e quebrados. Mas ainda assim mantém a proposta de explorar as possibilidades e (re)configurações do amor.
João de Deus: Cura e Crime
3.6 96Entrando pelo streaming via Netflix, a série expande o conhecimento sobre a história de João de Deus para muito mais pessoas ao redor do mundo e amplia o escopo da denuncia. Isso por si só já é um grande mérito diante de olhares que preferem repetir que é "mais do mesmo". Há uma luta social enorme das mulheres por trás de tudo isso, que precisa ser reconhecida e apoiada. Para refletir sobre espiritualidade, cura, gurus e a ressignificação da dor, convertida em luta.
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 582 Assista AgoraA quantidade de pautas levantadas pela série, colocam-na como fundamental para pensar as relações estabelecidas entre as leis, o direito, o papel investigativo do poder judiciário e as relações com a mídia. Racismo, xenofobia, política (politicagem), devassa nas vidas pessoais...
Interessante a forma com que joga quem assiste nos dilemas éticos e morais, como uma balança que hora pende para um lado, hora pende para outro.
Para quem se permite, um vulcão de possibilidades reflexivas em erupção.
The Twilight Zone (2ª Temporada)
3.4 65 Assista Agora2a temporada superior a 1a, com episódios que resgatam mais as características da série antiga. Não consigo compreender tanto desgaste e irritação das pessoas com as histórias contadas, que levam em conta os recursos de sua época. Vejo um saudosismo fundamentalista ("antigo sempre melhor"). Torço para que aqueles que vão assistir consigam aproveitar bem as reflexões apresentadas do que esses chatos do carai.