Realmente, ficou a sensação de que o elenco foi desperdiçado. Infelizmente, essa temporada final não fez jus às anteriores, e eu creio que um grande fator foi a pequena quantidade de episódios. Teria sido muito melhor manter o formato de 8-10 episódios de 40 minutos, pois 3 episódios de 1h foi pouco para responder todas as questões que ficaram em aberto nas temporadas anteriores: quem é Doum, como ele se tornou essa pessoa, qual a relação entre os vilões de cada temporada e como tudo começou... Deu para entender o principal, mas eu esperava mais investigações sobre o orfanato e um pouco mais da história desses três irmãos maléficos. Como já comentaram, a estupidez da Verônica estava mais irritante que o normal!
Eu não acreditei quando ela confiou no Jerônimo logo de cara e até ficou com ele... Além de ter colocado a vida da Ângela em risco em uma situação que já estava dando indícios de ser armação.
Mas também vejo isso como consequência da pressa em finalizar tudo, tornando alguns acontecimentos extremamente forçados. Por conta disso, a mensagem final também ficou descontextualizada. Faltou, mais uma vez, conectar as três temporadas, que tratam de misoginia de formas diferentes, aí faria mais sentido o discurso de
Era para ser uma distração durante meu almoço, mas essa série me conquistou de uma forma que eu acabei maratonando, ainda com um pouco de cautela porque eu não queria que acabasse... Em todos os episódios, os figurinos, penteados e a trilha sonora eram magníficos. Além disso, é incrível como a série consegue ir a extremos, seja tratando de conflitos pessoais até as piadas que arrancam verdadeiras e inesperadas gargalhadas (especialmente com a Kelli). Como nada é perfeito, preciso concordar com quem já apontou alguns furos...
Particularmente, achei a mudança da Tiffany bem corrida e mal desenvolvida, até porque ela menciona alguns incômodos em dado da momento e acaba ficando por isso mesmo. Mas, no geral, ela acaba sendo a personagem com menos desenvolvimento em todas as temporadas (por exemplo, quando ela decidiu "fugir" e ir para um hotel, foi outra ocasião que senti jogada no enredo),
porém eu entendo que precisaria de mais temporadas ou talvez episódios maiores para elaborar melhor certas questões. Enfim, o que com certeza mais me incomodou foi o fato de
o desfecho ideal para todas elas envolver um par romântico. Para mim, quem mais se encaminhou para isso foi a Molly, e o casamento dela foi coerente com o rumo que as coisas estavam tomando. A Kelli ter engravidado fugiu bastante à construção da personagem, mas ainda consegui relevar. Porém, o menos coerente foi a Issa ter voltado com o Lawrence, pois creio que o melhor desfecho para ela seria aprender a ficar sozinha! Ao longo de toda a série ela sofreu por algum homem e, quando tudo estava começando a melhorar, aparecia outro casinho ou paixonite. Quando o Nathan apareceu no aniversário dela para se desculpar, foi o maior exemplo de que um homem não pode ver uma mulher bem, feliz e seguindo em frente, que aí ele precisa dar um jeito de fazer a vida dela girar ao redor dele novamente rs. Nesse sentido, ter voltado com o Lawrence foi menos pior, mas, ainda assim, desnecessário e sem sentido com a evolução que a Issa vinha demonstrando...
Apesar dos pesares, desenvolvi um carinho enorme pela série e pela Issa Rae <3
A primeira tem a ver com o fato de como algumas pessoas escolhem focar tanto no trabalho a fim de criar uma grande distração para o cotidiano. Me lembrei de amigos que, aos 20 e poucos, já passaram a agir como constantemente presos ao trabalho (alguns conseguem até freelas nos dias de folga) sem haver uma real necessidade. Afinal, como a própria Donna parece perceber: essa necessidade existe realmente? Seja em um mundo prestes a explodir ou em nosso dia a dia "normal", o trabalho de fato tem essa importância toda, ou estamos frequentemente cansados e nos profissionalizando para não pensarmos em nossas relações, em nós mesmos e ao nosso redor? De qualquer forma, cada um busca a reclusão egocêntrica à sua maneira: se não for o trabalho, restam as práticas comercializadas como autoconhecimento. As viagens, a meditação, yoga, ingestão de psicoativos... tudo que possa proporcionar uma conexão consigo mesmo. Daí surgem personagens como a amiga de Carol que sempre a ligava para falar sobre o que ELA fez, para onde ELA viajou, o que ELA aprendeu, quem ELA conheceu... Um excesso de si alcançado para mostrar ao outro: veja, te falta tudo isso e eu já consegui. Eu sou interessante, mas e você? O melhor episódio, para mim, é aquele em que Carol consegue encontrar a onda perfeita. O clichê de que "a onda estava o tempo todo ali, quem mudou fui eu" é clichê justamente porque é uma verdade. Enquanto se busca a perfeição, ela já pode estar diante de nossos olhos há muito tempo.
Há muitas coisas mais para comentar... quem sabe quando eu reassistir xD
O grande problema de Sex Education, para mim, foi desde sempre ter colocado o Otis como protagonista... Ele é chato, fim de história. É mimado, egoísta e trata quem o ama de uma forma horrorosa em muitas vezes, tanto é que não fui capaz de shippá-lo com a Maeve em momento algum: definição perfeita de "ela é muita areia para o caminhãozinho dele". As tramas dos outros personagens, entretanto, foram a melhor coisa de acompanhar! O amadurecimento de Eric, Adam, Maeve, Aimee, Ruby e até mesmo a mãe do Otis foi algo lindo e muito gostoso de acompanhar ao longo dessa última temporada. Uma season finale digna da qualidade da série, com questões mais adultas mostradas de forma crua... A transição da adolescência para a juventude e a redescoberta de si mesmo se mostrou em diversos espaços: na igreja, universidade, maternidade. Não duvido que será minha comfort series para momentos de reflexão futuramente xD
A única coisa que me incomodou mesmo e achei completamente desnecessária foi a busca de Jackson pelo pai biológico. Por favor, galerinha, esse plot já existe em TODAS as séries com famílias LGTBQIA+. Superem!
Decaiu um pouquinho, mas não chegou a ficar ruim. Acho que o problema foi tentar experimentar muita coisa numa temporada só. Toda hora um personagem cantava uma musiquinha e isso ficou chato pra caramba. O episódio de natal é notavelmente o pior, foi uma mistureba de Brasil com Egito que não ficou legal. O Nick animado ter encontrado o Nick real foi legal, mas ficou faltando algo... Acho que a temporada não foi construída pra isso. O ponto alto foi o episódio sobre Otelo e a transição do amor para o ódio e vice-versa. De resto, mais do mesmo.
Não sei dizer se é uma série boa ou ruim, mas não faz meu estilo. Eu queria uma série teen para passar o tempo mas os atores são nitidamente mais velhos, aí fica difícil engolir muita maluquice que só aconteceria porque eles são jovens e burros porque o elenco não aparenta isso.
Bom, o Jonah nunca foi muito engraçado e legal, mas ele piorou muito nessa temporada. Infelizmente, é um truque comum: se um personagem começa a ter um discurso mais politizado, ele fica chato. Eu tava até surpresa com o fato de a pauta do sindicalismo aparecer bastante ao longo da série, mas aí transformaram o cara que luta por isso em um chato de galocha e isso acaba reforçando um estereótipo de "militante chato". Aliás, ele a Amy nunca tiveram muita química e eu me emocionei muuuito mais com a despedida dela, Dina e Glenn. Em relação ao humor, pra mim continuou muito bom e me diverti bastante.
Comecei a assistir sem esperar muita coisa e, quando me dei conta, já havia maratonado tudo. Draminha adolescente muito gostoso de assistir, com doses certas de comédia e drama. Com certeza eu morreria de raiva da Devi, mas tinha assistido a um vídeo da Nataly Neri comentando sobre a personagem e isso me ajudou a entender mais as loucuras que ela faz na série. Inclusive, em alguns episódios, lembrei de coisas parecidas que eu fazia quando era adolescente e achei engraçado (realmente, nessa fase a gente só pensa em beijar na boca e outras coisitas mais hahaah). No meio disso tudo, tem a questão do luto, o estresse (também super me identifico com isso) e, juntando essas situações, a vontade é de abraçar Devi e dizer "calma, adolescência é horrível mesmo".
Sem dúvidas, muito melhor que a primeira! Inclusive, a primeira até faz mais sentido agora. Me incomodou um pouco as coisas serem resolvidas no fim, depois de muita m*rda acontecer, mas acho que faz jus à realidade. Uma pessoa traumatizada não sai resolvendo tudo sozinha de uma hora para outra. Inclusive, quando alguém dizia que Mae precisava crescer eu achava surreal, pois ela nitidamente precisava de ajuda profissional. Nesse sentido, foi muito legal ver a George se dispondo a ajudar, mas também descobrindo que precisa respeitar alguns limites e não deixar a outra pessoa ser o centro de tudo. Só é chato ver pessoas se referindo à Mae e George como 'sapatão' e 'lésbica' quando as duas protagonistas são abertamente bissexuais rsrs.
Gente, que correria! Eu entendo que foram poucos episódios, mas vamos combinar que algumas coisas só serviram pra encher linguiça, vide o episódio em que elas ficam chapadas. Um episódio que não agregou muito e serviu pra resolver os dilemas de um jeito bobo: "uau, tô vendo tudo com outros olhos e agora posso ser uma pessoa melhor". Desculpa, mas não colou! Sutton em duas sessões de terapia entendeu todos os traumas dela e deu uma guinada... Eita psicóloga boa, viu! Jane era super perfeccionista, precisava de listas pra tudo mas resolveu jogar a promoção dos sonhos pro alto pra viver ~la vida loca~. E a história de amor com o Scott, depois de sofrer horrores pelo Ryan, foi esquecida no churrasco. Kat só precisava se sentir uma grande gostosa pra voltar pros trilhos? De novo, MUITA COISA rolando em um episódio só! Uma série tão legal merecia um desfecho melhor, sabe?! Ah, nada a ver a Adena ressurgir DO NADA. Nem tocavam mais no nome dela, mas pra ter o "feliz pra sempre" tiveram que reviver os casais lá da primeira temporada (quando o Ryan apareceu até fiquei com medo de a Jane se jogar nos braços dele). Sem falar em muitas personagens que começaram a aparecer mais só no final... Saige, Alex e Andrew. Sinto que tinham um potencial enorme, mas que foi pouco aproveitado ao longo de toda a série e que começaram a aparecer um pouquiiinho mais só no fim. O Alex, por exemplo, sempre serviu pra dar ótimos conselhos e resolver a vida de todo mundo, mas logo depois sumia. Essa coisa de desconstruir a masculinidade namorando uma mulher mais bem-sucedida é um papo tão atual e necessário que deveria ter sido mais explorado (mas a namorada dele quase nem aparecia e, quando aparecia, nem abria a boca rs). Ah, e aquela história de "cancelamento", o cara chamou o Alex de "pussy" no sentido pejorativo mas jura que ele não era mais homofóbico? Acho que quiseram falar de cancelamento porque tá na boca do povo, mas, de novo, o problema da correria né... Enfim, a sensação no geral é de um desfecho indigno pra uma série que em muitos aspectos foi boa.
Nossa, que temporada longa! Achei que não exploraram bem a maior quantidade de episódios. Muitas histórias poderiam ter sido mais desenvolvidas, mas mantiveram o ritmo de "um problema, uma solução" a cada episódio e algumas coisas ficaram muito corridas. Sutton, por exemplo, teve um salto enorme aqui:
casamento, aborto espontâneo, entender que não quer ser mãe, divórcio, descobrir que a mãe está bebendo de novo, transar com uma pessoa comprometida e se sentir culpada por isso.
Tudo isso em mais ou menos 5 episódios pra, no fim das contas, tudo ser resolvido em cinco minutinhos de conversa com a Jane e a Kat...
O pior pra mim foi ela não ter se importado AT ALL com a mãe dela depois de ambas terem construído uma relação muito melhor. "Minha mãe voltou a beber, f*da-se", como assim? Richard queria alguém pra ser mãe do filho dele ou uma barriga de aluguel? "Ah a gente pode ter uma babá e uma cuidadora à noite, você pode ficar o dia todo fora trabalhando etc", que horror, gente! Como se gestar por nove meses, passar por mudanças hormonais, psicológicas e físicas fosse super tranquilo, né?! E depois é só contratar outra mulher pra criar enquanto ele ostenta a família perfeita para os amigos? Pelo amor de deus, o príncipe encantado se demonstrou um belo de um babaca (e choca zero pessoas). E vamos lembrar que a Sutton tinha acabado de sofrer um aborto enquanto o cara já tava planejando a próxima gravidez!!
Kat, puts... Tudo que construíram na terceira temporada foi jogado no LIXO. A única coisa boa foi ela ter se entendido bissexual e ter confrontado a bifobia da Adena.
Super NADA A VER ela ter se atraído pela Eva. É a mesma coisa que uma pessoa de esquerda se apaixonar por um bolsominion. NÃO DÁ!!
E o pior é que construíram uma narrativa de "vamos ouvir as pessoas conservadoras, poxa ):". A Kat foi retratada como uma ativista chata, que se comunica de maneira agressiva e que não sabe dialogar enquanto a Eva parecia um anjinho falando com calma. Foi aqui que a série saiu dos eixos pra mim! Jane amadureceu muito e passei a gostar mais dela. Acho que foi a personagem com o melhor desenvolvimento nessa temporada.
Depois de ter visto todas as temporadas... Kat amadureceu tanto nessa aqui que dá ódio do que fizeram com ela na quarta. No geral, é uma temporada bem esquecível, tanto é que assisti há pouco e já não lembro de muita coisa além das eleições.
E vamos de opiniões (talvez) impopulares: No geral, tudo foi muito corrido e com muitos episódios só pra encher linguiça. Precisava de um episódio INTEIRO naquele karaokê? Um episódio só com o baile da Angie? Mais de uma vez eu fiquei com a sensação de "acabou o episódio, e aí?" porque foram histórias que não acrescentaram absolutamente coisa alguma ao desenvolvimento da série, inclusive o último! Vamos por partes:
- O pior pra mim foi transformarem a Finley em alcoólatra do nada!! De um episódio pra outro a menina tava fazendo xixi no corredor da Dani? Oi? - Alice, Nat e poliamor: que porcaria conservadora fizeram aqui? Só tivemos acesso ao ponto de vista da Alice, mas e a Nat? Foi esquecida no churrasco assim que deixou de ser par romântico da Alice. Por um milésimo de segundo até pensei que poderiam falar sobre relações não-monogâmicas de uma maneira decente (até porque o rebuceteio ali rola solto), mas no fim das contas só serviu pra falar que se atrair por mais de uma pessoa é errado e promíscuo. Ou seja, pode até ser sapatão, mas dentro de uma família tradicional, beleza? - Angie e o doador: já começou errado com a atuação. Jordan Hull foi péssima. Literalmente só ficava tremendo a perna, roendo as unhas e com cara de choro o tempo todo. Além disso, DO NADA surgiu uma vontade incontrolável de conhecer o doador por quê? Isso não foi explorado e no fim das contas serviu pra reforçar uma visão biológica de família. Algo do tipo "quero conhecer meu doador porque eu saí do p*nto dele". Ué, só isso que define família? - Dani e a empresa do pai: já começa com o estereótipo do latino que mexe com ópio. Em todas as conversas com o pai da Dani, nunca se deram o trabalho de colocar uma legenda para as falas dele em espanhol e a Dani sempre respondia em inglês. É assim que estão querendo diversificar a história? Com personagens latinos só pra reforçar o "American Way of Life"? (Óbvio que não estou passando pano pro pai dela, mas por mais que ele esteja errado, é preciso pensar antes de retratar latinos da forma como foi feita) - Bette ficou extremamente insuportável. Aí vemos mais uma bola fora: quando a personagem negra resolve falar sobre racismo, ela fica chata. A Bette sempre foi focada no trabalho, mas não ao ponto em que vimos nessa temporada. Eu não consigo parar de pensar no motivo pra deixarem a personagem tão egoísta e insuportável. - Não dá pra não comentar sobre a atuação (ou melhor, a falta dela) de Katherine Moennig. HORRENDO! A mulher conseguiu me fazer rir na cena mais emocionante, quando Alice estava lendo o capítulo sobre Dana. Quando Shane foi secar as lágrimas, a atuação me doeu de tão ruim que foi. Parecia que tava limpando uma poeira do nariz. - Apelar pra Bette e Tina foi pra fechar com chave de ouro tudo de ruim que aconteceu. Pelo amor de deus, SUPEREM. E a Carrie tava lá nitidamente pra ser a cota de pessoa gorda e idosa, mas mal aparecia e foi construída com uma personalidade chata. Tudo feito pra darmos graças a deus quando o casamento com a Tina não rolasse. Sério, se for pra colocar pessoas trans, negras, gordas, latinas etc. no elenco, que seja pra ter uma história, não só pra preencher cota e fingir que é uma série inclusiva só porque tem um monte de sapatão.
Minha avaliação tem um estrela somente pelo trabalho de Leisha Hailey. A atuação foi impecável, da comédia ao drama sem dificuldade, e Alice continuou uma personagem maravilhosa.
então quando a Adena propôs um relacionamento aberto eu fiquei muito empolgada e achei que abordariam isso de uma maneira decente, mas no fim serviu pra reforçar a ideia de que relacionamento aberto é só pra sexo, quando na verdade é muito mais sobre respeitar os desejos da outra pessoa, que foi o que Adena propôs inicialmente. Quase nenhuma produção aborda a não-monogamia e desperdiçaram uma chance muito grande aqui.
Jane, como sempre, sendo chata pra caramba rs mas acho a narrativa médica muito boa, acho que porque consigo sentir o medo que ela tem. Sutton e Alex >>>>>>>>>> Sutton e Richard. Sério, o Samuel Page só tem uma expressão insossa que meu deus, é impossível gostar desse casal.
Como já comentaram aqui, é uma série boa pra distrair a mente. Não é por acaso que muita gente diz que a melhor personagem é a Sutton, isso acontece porque ela é a única pobre rs o que causa um sentimento maior de empatia no público. Eu já esperava uma série no estilo "white girl problems" e acabei me surpreendendo porque não é TÃO superficial assim. O último episódio é forte demais e a atuação de Melora Hardin foi excelente... Sinceramente, não achei que choraria com essa série. Foi, de longe, uma das melhores cenas.
Uma season finale honrosa para uma série tão boa! É nítido o amadurecimento de TODAS as personagens principais, mesmo com algumas histórias que se desenvolveram num ritmo mais lento, como as de Paige e Doug... Felizmente, achei que tudo foi muito bem encaminhado no último episódio e sem ficar com um clima de correria. Obviamente alguns personagens e enredos foram pouco aproveitados,
principalmente o de Elsa e sua mãe, que aparentemente estava com alzheimer, e a ajuda de Abby para Casey se entender como bissexual... Aliás, Abby deixou de ser uma personagem secundária de maneira muito repentina, o que acabou causando certo estranhamento.
Outra coisa que não ficou muito legal, pelo menos pra mim, foi Elsa e Doug juntos novamente. Não tinha química alguma ali, era mais uma relação de companheirismo e cumplicidade mesmo, o que fez com a cena de
dos dois fosse super.... meh. Sei lá, não convenceu. Tirando esses aspectos, o desfecho foi emocionante e digno de tudo que foi construído nas temporadas anteriores. É aquela série que dá um orgulho de ter acompanhado, sabe?! <3
Kate Winslet é tão boa que eu juro que às vezes esqueço que foi ela quem atuou em Titanic e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. O trabalho com o sotaque aqui foi sensacional!! Apesar de ter toda uma narrativa central, o foco acaba recaindo sobre questões envolvendo o luto, uso de drogas, traição... Não fica só aquele suspense por suspense, o que eu particularmente gosto bastante. Ah, os momentos cômicos são ótimos e na medida certa. Em relação ao culpado, é surpreendente ser
A série vai de um extremo a outro com os episódios Peixe Fora D'Água (terceira temporada) e Free Churro, ambos considerados por muitos espectadores como os melhores da série toda. Não tem como negar a qualidade dessa animação <3
Primeiramente, preciso reconhecer algo que me chamou a atenção em absolutamente todas as temporadas: a abertura. Qualquer detalhezinho que seja alterado no cenário e até mesmo na aparência das personagens é alterado na abertura também, o que demonstra um cuidado muito grande por parte da equipe. Em relação à temporada em si,
Que baque, mas nada que seja tão surpreendente assim se pararmos para analisar bem o comportamento de Rose ao longo da temporada. Como me doeu a relação dela e Hannah se deteriorando, mas ao mesmo tempo fiquei muito feliz por toda a evolução desta última personagem <3
Só resta agradecer muito ao Josh Thomas por essa série que lidou com distúrbios psicológicos de uma maneira muito humana e empática. Tudo, da abertura aos últimos minutos de qualquer episódio, é maravilhoso.
Me desculpem pelo trocadilho, mas essa temporada me desencantou. Já havia achado a segunda bem fraca (tanto que na recapitulação pensei "ué, realmente rolou tudo isso?!), e essa conseguiu ser bem pior, na minha opinião. A maioria dos episódios foi pra encher linguiça, muita informação jogada e você que lute pra ligar as pontas e tentar entender alguma coisa. Conseguiram a proeza de tirar toda a graça do Elfo e do Luci, os melhores personagens. Ficou absurdamente chato no episódio protagonizado por Derek, até cheguei a considerar a possibilidade de aumentar a velocidade de reprodução... As duas estrelas são, sinceramente, por conta da dublagem brasileira, que foi a única coisa que conseguiu proporcionar algumas risadas.
Das coisas que amo observar em séries estrangeiras: diferenças em como as pessoas se relacionam. Sim, Josh é inconveniente em muitas vezes, mas esse comportamento deriva de uma sinceridade absurda, e é interessante notar como seus colegas e familiares não se sentem ofendidos com sua personalidade. Por aqui, as coisas são bem diferentes por conta de uma suposta cordialidade brasileira. Além disso, as relações amorosas são muito intensas, como o namoro de Josh e Geoffrey que começou basicamente depois de um encontro, enquanto no Brasil temos o termo "ficar" e isso vai se estendendo por meses até virar um namoro de fato hahah. Observações à parte, amo essa série <3
Bom Dia, Verônica (3ª Temporada)
2.8 182Realmente, ficou a sensação de que o elenco foi desperdiçado. Infelizmente, essa temporada final não fez jus às anteriores, e eu creio que um grande fator foi a pequena quantidade de episódios. Teria sido muito melhor manter o formato de 8-10 episódios de 40 minutos, pois 3 episódios de 1h foi pouco para responder todas as questões que ficaram em aberto nas temporadas anteriores: quem é Doum, como ele se tornou essa pessoa, qual a relação entre os vilões de cada temporada e como tudo começou... Deu para entender o principal, mas eu esperava mais investigações sobre o orfanato e um pouco mais da história desses três irmãos maléficos. Como já comentaram, a estupidez da Verônica estava mais irritante que o normal!
Eu não acreditei quando ela confiou no Jerônimo logo de cara e até ficou com ele... Além de ter colocado a vida da Ângela em risco em uma situação que já estava dando indícios de ser armação.
guerrilha feminista
Insecure (5ª Temporada)
4.3 51Era para ser uma distração durante meu almoço, mas essa série me conquistou de uma forma que eu acabei maratonando, ainda com um pouco de cautela porque eu não queria que acabasse... Em todos os episódios, os figurinos, penteados e a trilha sonora eram magníficos. Além disso, é incrível como a série consegue ir a extremos, seja tratando de conflitos pessoais até as piadas que arrancam verdadeiras e inesperadas gargalhadas (especialmente com a Kelli).
Como nada é perfeito, preciso concordar com quem já apontou alguns furos...
Particularmente, achei a mudança da Tiffany bem corrida e mal desenvolvida, até porque ela menciona alguns incômodos em dado da momento e acaba ficando por isso mesmo. Mas, no geral, ela acaba sendo a personagem com menos desenvolvimento em todas as temporadas (por exemplo, quando ela decidiu "fugir" e ir para um hotel, foi outra ocasião que senti jogada no enredo),
Enfim, o que com certeza mais me incomodou foi o fato de
o desfecho ideal para todas elas envolver um par romântico. Para mim, quem mais se encaminhou para isso foi a Molly, e o casamento dela foi coerente com o rumo que as coisas estavam tomando. A Kelli ter engravidado fugiu bastante à construção da personagem, mas ainda consegui relevar. Porém, o menos coerente foi a Issa ter voltado com o Lawrence, pois creio que o melhor desfecho para ela seria aprender a ficar sozinha! Ao longo de toda a série ela sofreu por algum homem e, quando tudo estava começando a melhorar, aparecia outro casinho ou paixonite. Quando o Nathan apareceu no aniversário dela para se desculpar, foi o maior exemplo de que um homem não pode ver uma mulher bem, feliz e seguindo em frente, que aí ele precisa dar um jeito de fazer a vida dela girar ao redor dele novamente rs. Nesse sentido, ter voltado com o Lawrence foi menos pior, mas, ainda assim, desnecessário e sem sentido com a evolução que a Issa vinha demonstrando...
Apesar dos pesares, desenvolvi um carinho enorme pela série e pela Issa Rae <3
Carol e o Fim do Mundo
3.8 43Quanta coisa cabe em poucos e curtos episódios...
A primeira tem a ver com o fato de como algumas pessoas escolhem focar tanto no trabalho a fim de criar uma grande distração para o cotidiano. Me lembrei de amigos que, aos 20 e poucos, já passaram a agir como constantemente presos ao trabalho (alguns conseguem até freelas nos dias de folga) sem haver uma real necessidade. Afinal, como a própria Donna parece perceber: essa necessidade existe realmente? Seja em um mundo prestes a explodir ou em nosso dia a dia "normal", o trabalho de fato tem essa importância toda, ou estamos frequentemente cansados e nos profissionalizando para não pensarmos em nossas relações, em nós mesmos e ao nosso redor?
De qualquer forma, cada um busca a reclusão egocêntrica à sua maneira: se não for o trabalho, restam as práticas comercializadas como autoconhecimento. As viagens, a meditação, yoga, ingestão de psicoativos... tudo que possa proporcionar uma conexão consigo mesmo. Daí surgem personagens como a amiga de Carol que sempre a ligava para falar sobre o que ELA fez, para onde ELA viajou, o que ELA aprendeu, quem ELA conheceu... Um excesso de si alcançado para mostrar ao outro: veja, te falta tudo isso e eu já consegui. Eu sou interessante, mas e você?
O melhor episódio, para mim, é aquele em que Carol consegue encontrar a onda perfeita. O clichê de que "a onda estava o tempo todo ali, quem mudou fui eu" é clichê justamente porque é uma verdade. Enquanto se busca a perfeição, ela já pode estar diante de nossos olhos há muito tempo.
Há muitas coisas mais para comentar... quem sabe quando eu reassistir xD
As Fabulosas Aventuras dos Freak Brothers (1ª Temporada)
2.4 2Começou muito bem mas acabou desandando... Não consegui terminar.
Sex Education (4ª Temporada)
3.5 237O grande problema de Sex Education, para mim, foi desde sempre ter colocado o Otis como protagonista... Ele é chato, fim de história. É mimado, egoísta e trata quem o ama de uma forma horrorosa em muitas vezes, tanto é que não fui capaz de shippá-lo com a Maeve em momento algum: definição perfeita de "ela é muita areia para o caminhãozinho dele".
As tramas dos outros personagens, entretanto, foram a melhor coisa de acompanhar! O amadurecimento de Eric, Adam, Maeve, Aimee, Ruby e até mesmo a mãe do Otis foi algo lindo e muito gostoso de acompanhar ao longo dessa última temporada. Uma season finale digna da qualidade da série, com questões mais adultas mostradas de forma crua... A transição da adolescência para a juventude e a redescoberta de si mesmo se mostrou em diversos espaços: na igreja, universidade, maternidade. Não duvido que será minha comfort series para momentos de reflexão futuramente xD
A única coisa que me incomodou mesmo e achei completamente desnecessária foi a busca de Jackson pelo pai biológico. Por favor, galerinha, esse plot já existe em TODAS as séries com famílias LGTBQIA+. Superem!
The L Word: Geração Q (3ª Temporada)
2.9 23Sabe aquele ditado "nada tão ruim que não possa piorar"? Pois bem, pode piorar e MUITO...
Big Mouth (5ª Temporada)
3.8 34Decaiu um pouquinho, mas não chegou a ficar ruim. Acho que o problema foi tentar experimentar muita coisa numa temporada só.
Toda hora um personagem cantava uma musiquinha e isso ficou chato pra caramba. O episódio de natal é notavelmente o pior, foi uma mistureba de Brasil com Egito que não ficou legal.
O Nick animado ter encontrado o Nick real foi legal, mas ficou faltando algo... Acho que a temporada não foi construída pra isso.
O ponto alto foi o episódio sobre Otelo e a transição do amor para o ódio e vice-versa. De resto, mais do mesmo.
Outer Banks (1ª Temporada)
3.8 121Não sei dizer se é uma série boa ou ruim, mas não faz meu estilo. Eu queria uma série teen para passar o tempo mas os atores são nitidamente mais velhos, aí fica difícil engolir muita maluquice que só aconteceria porque eles são jovens e burros porque o elenco não aparenta isso.
Superstore: Uma Loja de Inconveniências (5ª Temporada)
3.8 52Bom, o Jonah nunca foi muito engraçado e legal, mas ele piorou muito nessa temporada. Infelizmente, é um truque comum: se um personagem começa a ter um discurso mais politizado, ele fica chato. Eu tava até surpresa com o fato de a pauta do sindicalismo aparecer bastante ao longo da série, mas aí transformaram o cara que luta por isso em um chato de galocha e isso acaba reforçando um estereótipo de "militante chato".
Aliás, ele a Amy nunca tiveram muita química e eu me emocionei muuuito mais com a despedida dela, Dina e Glenn.
Em relação ao humor, pra mim continuou muito bom e me diverti bastante.
Eu Nunca... (1ª Temporada)
4.0 421Comecei a assistir sem esperar muita coisa e, quando me dei conta, já havia maratonado tudo. Draminha adolescente muito gostoso de assistir, com doses certas de comédia e drama.
Com certeza eu morreria de raiva da Devi, mas tinha assistido a um vídeo da Nataly Neri comentando sobre a personagem e isso me ajudou a entender mais as loucuras que ela faz na série. Inclusive, em alguns episódios, lembrei de coisas parecidas que eu fazia quando era adolescente e achei engraçado (realmente, nessa fase a gente só pensa em beijar na boca e outras coisitas mais hahaah).
No meio disso tudo, tem a questão do luto, o estresse (também super me identifico com isso) e, juntando essas situações, a vontade é de abraçar Devi e dizer "calma, adolescência é horrível mesmo".
Feel Good (2ª Temporada)
3.7 25Sem dúvidas, muito melhor que a primeira! Inclusive, a primeira até faz mais sentido agora.
Me incomodou um pouco as coisas serem resolvidas no fim, depois de muita m*rda acontecer, mas acho que faz jus à realidade. Uma pessoa traumatizada não sai resolvendo tudo sozinha de uma hora para outra. Inclusive, quando alguém dizia que Mae precisava crescer eu achava surreal, pois ela nitidamente precisava de ajuda profissional. Nesse sentido, foi muito legal ver a George se dispondo a ajudar, mas também descobrindo que precisa respeitar alguns limites e não deixar a outra pessoa ser o centro de tudo.
Só é chato ver pessoas se referindo à Mae e George como 'sapatão' e 'lésbica' quando as duas protagonistas são abertamente bissexuais rsrs.
The Bold Type (5ª Temporada)
3.8 23Gente, que correria! Eu entendo que foram poucos episódios, mas vamos combinar que algumas coisas só serviram pra encher linguiça, vide o episódio em que elas ficam chapadas. Um episódio que não agregou muito e serviu pra resolver os dilemas de um jeito bobo: "uau, tô vendo tudo com outros olhos e agora posso ser uma pessoa melhor". Desculpa, mas não colou!
Sutton em duas sessões de terapia entendeu todos os traumas dela e deu uma guinada... Eita psicóloga boa, viu!
Jane era super perfeccionista, precisava de listas pra tudo mas resolveu jogar a promoção dos sonhos pro alto pra viver ~la vida loca~. E a história de amor com o Scott, depois de sofrer horrores pelo Ryan, foi esquecida no churrasco.
Kat só precisava se sentir uma grande gostosa pra voltar pros trilhos?
De novo, MUITA COISA rolando em um episódio só! Uma série tão legal merecia um desfecho melhor, sabe?!
Ah, nada a ver a Adena ressurgir DO NADA. Nem tocavam mais no nome dela, mas pra ter o "feliz pra sempre" tiveram que reviver os casais lá da primeira temporada (quando o Ryan apareceu até fiquei com medo de a Jane se jogar nos braços dele).
Sem falar em muitas personagens que começaram a aparecer mais só no final... Saige, Alex e Andrew. Sinto que tinham um potencial enorme, mas que foi pouco aproveitado ao longo de toda a série e que começaram a aparecer um pouquiiinho mais só no fim. O Alex, por exemplo, sempre serviu pra dar ótimos conselhos e resolver a vida de todo mundo, mas logo depois sumia. Essa coisa de desconstruir a masculinidade namorando uma mulher mais bem-sucedida é um papo tão atual e necessário que deveria ter sido mais explorado (mas a namorada dele quase nem aparecia e, quando aparecia, nem abria a boca rs). Ah, e aquela história de "cancelamento", o cara chamou o Alex de "pussy" no sentido pejorativo mas jura que ele não era mais homofóbico? Acho que quiseram falar de cancelamento porque tá na boca do povo, mas, de novo, o problema da correria né... Enfim, a sensação no geral é de um desfecho indigno pra uma série que em muitos aspectos foi boa.
The Bold Type (4ª Temporada)
4.0 38Nossa, que temporada longa! Achei que não exploraram bem a maior quantidade de episódios. Muitas histórias poderiam ter sido mais desenvolvidas, mas mantiveram o ritmo de "um problema, uma solução" a cada episódio e algumas coisas ficaram muito corridas. Sutton, por exemplo, teve um salto enorme aqui:
casamento, aborto espontâneo, entender que não quer ser mãe, divórcio, descobrir que a mãe está bebendo de novo, transar com uma pessoa comprometida e se sentir culpada por isso.
O pior pra mim foi ela não ter se importado AT ALL com a mãe dela depois de ambas terem construído uma relação muito melhor. "Minha mãe voltou a beber, f*da-se", como assim?
Richard queria alguém pra ser mãe do filho dele ou uma barriga de aluguel? "Ah a gente pode ter uma babá e uma cuidadora à noite, você pode ficar o dia todo fora trabalhando etc", que horror, gente! Como se gestar por nove meses, passar por mudanças hormonais, psicológicas e físicas fosse super tranquilo, né?! E depois é só contratar outra mulher pra criar enquanto ele ostenta a família perfeita para os amigos? Pelo amor de deus, o príncipe encantado se demonstrou um belo de um babaca (e choca zero pessoas). E vamos lembrar que a Sutton tinha acabado de sofrer um aborto enquanto o cara já tava planejando a próxima gravidez!!
Kat, puts... Tudo que construíram na terceira temporada foi jogado no LIXO. A única coisa boa foi ela ter se entendido bissexual e ter confrontado a bifobia da Adena.
Super NADA A VER ela ter se atraído pela Eva. É a mesma coisa que uma pessoa de esquerda se apaixonar por um bolsominion. NÃO DÁ!!
Jane amadureceu muito e passei a gostar mais dela. Acho que foi a personagem com o melhor desenvolvimento nessa temporada.
The Bold Type (3ª Temporada)
4.1 24Depois de ter visto todas as temporadas... Kat amadureceu tanto nessa aqui que dá ódio do que fizeram com ela na quarta. No geral, é uma temporada bem esquecível, tanto é que assisti há pouco e já não lembro de muita coisa além das eleições.
The L Word: Geração Q (2ª Temporada)
3.6 31E vamos de opiniões (talvez) impopulares:
No geral, tudo foi muito corrido e com muitos episódios só pra encher linguiça. Precisava de um episódio INTEIRO naquele karaokê? Um episódio só com o baile da Angie? Mais de uma vez eu fiquei com a sensação de "acabou o episódio, e aí?" porque foram histórias que não acrescentaram absolutamente coisa alguma ao desenvolvimento da série, inclusive o último! Vamos por partes:
- O pior pra mim foi transformarem a Finley em alcoólatra do nada!! De um episódio pra outro a menina tava fazendo xixi no corredor da Dani? Oi?
- Alice, Nat e poliamor: que porcaria conservadora fizeram aqui? Só tivemos acesso ao ponto de vista da Alice, mas e a Nat? Foi esquecida no churrasco assim que deixou de ser par romântico da Alice. Por um milésimo de segundo até pensei que poderiam falar sobre relações não-monogâmicas de uma maneira decente (até porque o rebuceteio ali rola solto), mas no fim das contas só serviu pra falar que se atrair por mais de uma pessoa é errado e promíscuo. Ou seja, pode até ser sapatão, mas dentro de uma família tradicional, beleza?
- Angie e o doador: já começou errado com a atuação. Jordan Hull foi péssima. Literalmente só ficava tremendo a perna, roendo as unhas e com cara de choro o tempo todo. Além disso, DO NADA surgiu uma vontade incontrolável de conhecer o doador por quê? Isso não foi explorado e no fim das contas serviu pra reforçar uma visão biológica de família. Algo do tipo "quero conhecer meu doador porque eu saí do p*nto dele". Ué, só isso que define família?
- Dani e a empresa do pai: já começa com o estereótipo do latino que mexe com ópio. Em todas as conversas com o pai da Dani, nunca se deram o trabalho de colocar uma legenda para as falas dele em espanhol e a Dani sempre respondia em inglês. É assim que estão querendo diversificar a história? Com personagens latinos só pra reforçar o "American Way of Life"? (Óbvio que não estou passando pano pro pai dela, mas por mais que ele esteja errado, é preciso pensar antes de retratar latinos da forma como foi feita)
- Bette ficou extremamente insuportável. Aí vemos mais uma bola fora: quando a personagem negra resolve falar sobre racismo, ela fica chata. A Bette sempre foi focada no trabalho, mas não ao ponto em que vimos nessa temporada. Eu não consigo parar de pensar no motivo pra deixarem a personagem tão egoísta e insuportável.
- Não dá pra não comentar sobre a atuação (ou melhor, a falta dela) de Katherine Moennig. HORRENDO! A mulher conseguiu me fazer rir na cena mais emocionante, quando Alice estava lendo o capítulo sobre Dana. Quando Shane foi secar as lágrimas, a atuação me doeu de tão ruim que foi. Parecia que tava limpando uma poeira do nariz.
- Apelar pra Bette e Tina foi pra fechar com chave de ouro tudo de ruim que aconteceu. Pelo amor de deus, SUPEREM. E a Carrie tava lá nitidamente pra ser a cota de pessoa gorda e idosa, mas mal aparecia e foi construída com uma personalidade chata. Tudo feito pra darmos graças a deus quando o casamento com a Tina não rolasse. Sério, se for pra colocar pessoas trans, negras, gordas, latinas etc. no elenco, que seja pra ter uma história, não só pra preencher cota e fingir que é uma série inclusiva só porque tem um monte de sapatão.
Minha avaliação tem um estrela somente pelo trabalho de Leisha Hailey. A atuação foi impecável, da comédia ao drama sem dificuldade, e Alice continuou uma personagem maravilhosa.
The Bold Type (2ª Temporada)
4.1 44O relacionamento de Kat e Adena foi o que mais me incomodou aqui. Eu já esperava o clássico drama sapatão,
então quando a Adena propôs um relacionamento aberto eu fiquei muito empolgada e achei que abordariam isso de uma maneira decente, mas no fim serviu pra reforçar a ideia de que relacionamento aberto é só pra sexo, quando na verdade é muito mais sobre respeitar os desejos da outra pessoa, que foi o que Adena propôs inicialmente. Quase nenhuma produção aborda a não-monogamia e desperdiçaram uma chance muito grande aqui.
Jane, como sempre, sendo chata pra caramba rs mas acho a narrativa médica muito boa, acho que porque consigo sentir o medo que ela tem.
Sutton e Alex >>>>>>>>>> Sutton e Richard. Sério, o Samuel Page só tem uma expressão insossa que meu deus, é impossível gostar desse casal.
The Bold Type (1ª Temporada)
4.1 73Como já comentaram aqui, é uma série boa pra distrair a mente. Não é por acaso que muita gente diz que a melhor personagem é a Sutton, isso acontece porque ela é a única pobre rs o que causa um sentimento maior de empatia no público. Eu já esperava uma série no estilo "white girl problems" e acabei me surpreendendo porque não é TÃO superficial assim. O último episódio é forte demais e a atuação de Melora Hardin foi excelente... Sinceramente, não achei que choraria com essa série. Foi, de longe, uma das melhores cenas.
Atypical (4ª Temporada)
4.1 208Uma season finale honrosa para uma série tão boa! É nítido o amadurecimento de TODAS as personagens principais, mesmo com algumas histórias que se desenvolveram num ritmo mais lento, como as de Paige e Doug... Felizmente, achei que tudo foi muito bem encaminhado no último episódio e sem ficar com um clima de correria.
Obviamente alguns personagens e enredos foram pouco aproveitados,
principalmente o de Elsa e sua mãe, que aparentemente estava com alzheimer, e a ajuda de Abby para Casey se entender como bissexual... Aliás, Abby deixou de ser uma personagem secundária de maneira muito repentina, o que acabou causando certo estranhamento.
Outra coisa que não ficou muito legal, pelo menos pra mim, foi Elsa e Doug juntos novamente. Não tinha química alguma ali, era mais uma relação de companheirismo e cumplicidade mesmo, o que fez com a cena de
despedida
Mare of Easttown
4.4 656Kate Winslet é tão boa que eu juro que às vezes esqueço que foi ela quem atuou em Titanic e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. O trabalho com o sotaque aqui foi sensacional!!
Apesar de ter toda uma narrativa central, o foco acaba recaindo sobre questões envolvendo o luto, uso de drogas, traição... Não fica só aquele suspense por suspense, o que eu particularmente gosto bastante. Ah, os momentos cômicos são ótimos e na medida certa.
Em relação ao culpado, é surpreendente ser
o garoto, mas desde o começo há pistas de que foi alguém da família
Como um garoto quer "dar um susto" com uma arma? Aliás, como o responsável pela arma não a guarda em um cofre com senha?
PS: Siobhan, eu escolhi te amar <3
BoJack Horseman (5ª Temporada)
4.5 193A série vai de um extremo a outro com os episódios Peixe Fora D'Água (terceira temporada) e Free Churro, ambos considerados por muitos espectadores como os melhores da série toda. Não tem como negar a qualidade dessa animação <3
BoJack Horseman (6ª Temporada)
4.6 296Primeiramente, preciso reconhecer algo que me chamou a atenção em absolutamente todas as temporadas: a abertura. Qualquer detalhezinho que seja alterado no cenário e até mesmo na aparência das personagens é alterado na abertura também, o que demonstra um cuidado muito grande por parte da equipe.
Em relação à temporada em si,
acho que as coisas se perderam um pouco com o casal de jornalistas em busca da verdade sobre Sarah Lynn
Please Like Me (4ª Temporada)
4.4 210Aquela season finale que você precisa respirar um pouco antes de comentar qualquer coisa.
Que baque, mas nada que seja tão surpreendente assim se pararmos para analisar bem o comportamento de Rose ao longo da temporada. Como me doeu a relação dela e Hannah se deteriorando, mas ao mesmo tempo fiquei muito feliz por toda a evolução desta última personagem <3
Só resta agradecer muito ao Josh Thomas por essa série que lidou com distúrbios psicológicos de uma maneira muito humana e empática. Tudo, da abertura aos últimos minutos de qualquer episódio, é maravilhoso.
(Des)Encanto (3ª Temporada)
3.6 65Me desculpem pelo trocadilho, mas essa temporada me desencantou. Já havia achado a segunda bem fraca (tanto que na recapitulação pensei "ué, realmente rolou tudo isso?!), e essa conseguiu ser bem pior, na minha opinião. A maioria dos episódios foi pra encher linguiça, muita informação jogada e você que lute pra ligar as pontas e tentar entender alguma coisa. Conseguiram a proeza de tirar toda a graça do Elfo e do Luci, os melhores personagens. Ficou absurdamente chato no episódio protagonizado por Derek, até cheguei a considerar a possibilidade de aumentar a velocidade de reprodução...
As duas estrelas são, sinceramente, por conta da dublagem brasileira, que foi a única coisa que conseguiu proporcionar algumas risadas.
Please Like Me (1ª Temporada)
4.2 209Das coisas que amo observar em séries estrangeiras: diferenças em como as pessoas se relacionam. Sim, Josh é inconveniente em muitas vezes, mas esse comportamento deriva de uma sinceridade absurda, e é interessante notar como seus colegas e familiares não se sentem ofendidos com sua personalidade. Por aqui, as coisas são bem diferentes por conta de uma suposta cordialidade brasileira.
Além disso, as relações amorosas são muito intensas, como o namoro de Josh e Geoffrey que começou basicamente depois de um encontro, enquanto no Brasil temos o termo "ficar" e isso vai se estendendo por meses até virar um namoro de fato hahah.
Observações à parte, amo essa série <3