O episódio 7 é definitivamente um dos melhores de toda a série, tanto em questões de produção quanto em relação ao roteiro. O lugar é esplendidamente lindo e a fotografia é incrível. Além disso, o episódio consegue ser paradoxalmente o mais engraçado e dramático, o que demonstra a excelente atuação de Josh e Debra.
A série é realmente bastante arrastada, mas acredito que foi um recurso para colocar o público no lugar das personagens. Da mesma forma que sentimos uma agonia tremenda, principalmente com todos os flashbacks e as repetições, as personagens se sentiam presas àqueles momentos em que ficavam absortas. Nesse sentido, acho que o ritmo mais lento e muitas vezes repetitivo foi interessante para a proposta da série. Há poucos sustos, mas quando acontece é de saltar da cadeira e sentir o coração acelerar. O terror é psicológico, e a série é mais voltada para o suspense que para o terror em si. Atenção especial às atuações mirins, que foram um show! Flora é uma fofurinha macabra, e Miles totalmente sombrio e volátil. "It is not a ghost story, it is a love story". Que casalzão <3
Adoro a viagem que Bojack faz o passado, nos dando a chance de conhecer melhor a história de Beatrice. Mais uma vez, a série é muito realista ao buscar retratar que não existem "mocinhos" e "vilões", pessoas são múltiplas, assim como Bojack e Beatrice — dois desajustados que, no fim das contas, você fica com vontade de abraçar e dizer "vai ficar tudo bem". É estranho pensar que toda a história de Beatrice e sua família é apresentada a nós, telespectadores, mas não necessariamente a Bojack. Assim como nós, o público, temos uma nítida noção de como Bojack se sente, mas seus amigos e colegas têm somente uma leve impressão do que de fato ocorre. Nesse sentido, a série me faz pensar muito que não conhecemos realmente as pessoas, somente o que elas decidem nos mostrar. A entrada de Hollyhock e o desenvolvimento da trama de Princess Carolyn também são dignas de reconhecimento ♥ E o humor continua sensacional, dessa vez a cargo de Mr. Peanutbutter e suas loucuras.
Não achei necessariamente ruim, mas não faz meu estilo. Parece ser um humor direcionado pra quem tem filhos ou ao menos sobrinhos e esteja na faixa dos 30-35 anos.
Os últimos episódios da oitava temporada foram excruciantes... Eu simplesmente não conseguia acreditar que The Office havia chegado naquele fundo de poço. Aí, me aparece um Andy pós-acampamento querendo colocar banca de Michael Scott e o que já estava ruim ficou pior.
Foi só ele sumir por 3 meses que a série deu uma guinada!
Coincidência? Rs. A história de velejar pelo Caribe foi mal contada, mas só por tirar aquele pé-no-saco da série eu já fiquei satisfeita. Rainn Wilson com certeza precisa de fisioterapia até hoje, pois carregou a série nas costas — até o Jim ficou chatão, gente! Atuação excelente! Fiquei me perguntando: eu realmente já odiei o Dwight? Acho que é consenso:
deveria ter aparecido mais! Literalmente disse duas frases e saiu de cena (isso me cheira a treta com a produção rs). Não se deram nem o trabalho de mostrar as fotos dos filhos dele... Foi um pouco decepcionante, mas, como sempre, foi ótimo revê-lo. A sacada do
foi muito boa!! Fugiu do lugar-comum e deu uma explicação interessante para o motivo de todos ali serem filmados por anos. E ainda deixou aquela mensagem: imagina se você pudesse se ver envelhecendo, amadurecendo, passando pelos melhores e piores momentos da sua vida? Falo com tranquilidade: não é só mais uma sitcom, é A sitcom <3 Ah, mais uma coisa imperdoável: faltou uma abertura com o
Essa temporada foi anos-luz melhor que a primeira! Com exceção da Moe que viveu dramas infinitos um após outro, senti um amadurecimento gigante das outras duas protagonistas. O tema da cleptomania foi abordado de uma maneira extremamente interessante. Fugiu daquele típico "white rich people problem" ao aprofundar questões psicológicas das personagens. Eu, que sempre pensei que cleptomania fosse uma "doença de gente rica", entendi que é realmente um vício. Não imaginei que uma série teen fosse mudar minha perspectiva desse jeito. Tabitha foi excepcional e roubou (rs) a temporada! Adorei o desenvolvimento da personagem <3
Primeiramente: trilha sonora, fotografia, figurino... tudo extremamente perfeito! A maneira como o tema do abuso foi destrinchado aos poucos na vida de cada um dos protagonistas foi genial. A mensagem é nítida: estupro não é apenas sobre penetração. Abuso não ocorre somente no nível físico. O fato de o bar ser chamado Ego Death é de um simbolismo fortíssimo. Arabella passou por uma transformação total, um verdadeiro renascimento - o que nos leva à cena final: praia, mar, mergulho. São necessárias renovação e forças pra descobrir quem você realmente é após um trauma como o que ela sofreu.
Michael Scott é insuperável! Vai fazer falta, com certeza (já fez, nos últimos episódios da temporada). E olha que eu já tinha visto esse puta spoiler, me preparei emocionalmente mas, ainda assim, senti o impacto. Achei que não poderia me emocionar mais depois de vê-lo tirando o microfone, aí a Pam conseguiu chegar ao aeroporto... Chorei, sim :/
Será que estou vivendo ou apenas shippando Cazzie??? Me lembrou muito meu primeiro namoro com uma menina, e quando a pessoa ainda se sente insegura e incerta ela age exatamente como a Izzie. A série retratou muito bem essa dinâmica entre uma pessoa mais corajosa e que lida melhor com a própria sexualidade (Casey) e outra que ainda tá entendendo os próprios sentimentos e desejos (Izzie)... E, obviamente, as Caseys da vida se ferram um pouco mais hahah. Não gostei de Elsa e Doug
juntos novamente... Esperei que um dos dois fosse sair de casa e Elsa seria mais independente. Acho que um cenário desse iria contribuir pra uma maior evolução da personagem, que acabou se desapegando mais dos filhos e, aparentemente, vai dedicar toda essa atenção ao marido.
Casey: "poxa, meu pai abandou minha mãe quando eu e meu irmão éramos crianças porque ele não soube lidar com o autismo do filho, coitado =[ mas, como ele pediu desculpas, tudo bem s2" also Casey: "minha mãe é uma vagabunda, traíra, afff! e daí que ela pediu desculpas??? mulheres NÃO PODEM errar!!!!" Meu deus, eu não aguentava mais a Casey sendo insuportavelmente rabugenta. O que salvou minimamente a personagem foi a entrada de Izzy, porque aquele namoro sem sal e as grosserias gratuitas com Elsa só serviam para que eu perdesse a paciência. Senti falta de um pedido de desculpas à Julia vindo de Sam e/ou sua família, já que a proposta da série é mostrar os avanços cotidianos de Sam. Toda a história envolvendo invadir a casa de Julia e contribuir para o fim do relacionamento dela ficou de lado. Julia se sentiu super culpada, se desculpou no mínimo 3 vezes e os erros de Sam foram esquecidos. Na minha opinião, faltou o próprio Sam reconhecer a culpa que teve e pedir desculpas a ela. Quando Elsa saiu de casa e Doug passou a fazer tudo sozinho, só consegui pensar: esses adolescentes não ajudam em NADA dentro de casa? O pai estava visivelmente sobrecarregado e os bonitos dos filhos não podiam ajudar a preparar o jantar, lavar uma roupa?! Deve ser algo cultural, porque em séries norte-americanas os filhos nunca fazem nada dentro de casa e sempre fico chocada hahahah Fiquei com pena da Elsa e realmente espero que na próxima temporada ela seja mais independente, comece a trabalhar como cabeleireira novamente e pense um pouco mais nela mesma. Foi um porre o lenga lenga em torno da traição, mas foi tenso notar como a vida dela sempre girou em torno da maternidade, família e dos afazeres domésticos...
Ao longo dessa temporada, Flea constrói sua trajetória pessoal de maneira mais independente, e acompanhar sua evolução a partir do caos apresentado na primeira temporada é muito satisfatório (sabe quando você se sente super feliz por umx amigx? é essa a sensação!). É possível compreender com mais detalhes o motivo de a morte de Boo ter deixado Flea em frangalhos -
não só por conta de sua traição com o namorado da amiga
, mas também porque todo o amor que Flea sentia por sua mãe foi direcionado à Boo. Nesse sentido, a série conseguiu recuperar bem alguns aspectos da temporada anterior, ainda que de maneira rápida e tácita, enquanto se aprofundava em novas tramas. O "vai passar" que o padre diz para Flea é doloroso e ao mesmo proporciona alívio, e ainda nos faz lembrar de toda a dor que Flea sentiu e também foi capaz de superar. E assim são o amor e a vida. Difícil acreditar que uma série tão sucinta poderia ter um grau tão alto de profundidade, mas tem, e essa combinação é uma das maiores qualidades.
Me incomoda ver pessoas reclamando que o final "não foi original", ou, pior, que "Dark é um Donnie Darko alemão". Agora qualquer produção audiovisual que trate de viagem no espaço-tempo estará imitando Donnie Darko?! Em relação à "originalidade", Dark se utiliza de diversas teorias físicas JÁ EXISTENTES... Um dos aspectos mais interessantes da série é justamente utilizar teorias desenvolvidas e estudadas por físicos, pesquisadores e cientistas reais, em vez de inventar algo praticamente impossível, e tem pessoas reclamando justamente disso? Preferem que os criadores inventem teorias totalmente irreais porque assim é possível ficar teorizando sem entender muita coisa e pagar de cult? Porque é essa a sensação. Outro ponto é relacionado às críticas à
Ficou durante ANOS sendo manipulada (ou manipulando?) a Cláudia do mundo de Martha/Eva para compreender mais ainda o que estava acontecendo e quais eram os objetivos de Adam e Eva.
Além disso, foi a mais relevante no desenvolvimento das tramas pertencentes à segunda temporada. Diante desse contexto, nada mais lógico que
seria algum ex namorado mesmo, já que a grande maioria dos casos são feminicídios
. Ao mesmo tempo em que gostei de Monk ter uma nova pessoa a quem se dedicar, acho que ele poderia ter sido capaz de ser feliz sozinho, sem necessariamente precisar cuidar de alguém. O coração ficou quentinho ao saber que
Randy e Sharona ficaram juntos, shippei desde a primeira temporada <3
. Porém, também achei que faltou um desenvolvimento do personagem de Randy, ele acabou incorporando o policial bobão e ficou por isso mesmo, enquanto o Capitão, por exemplo, passou por uma mudança enorme ao longo das temporadas.
É superestimada por conta do hype que criaram, mas achei excelente para pensar questões relacionadas à maternidade (que é o assunto principal da série, a meu ver). O ritmo é lento e o roteiro se torna previsível a partir da metade da série. Em contrapartida, adorei a trilha sonora, fotografia e as atuações. Assim que terminei o último episódio, fiquei pensando durante dias sobre as relações estabelecidas entre cada personagem, principalmente as femininas. Pensa numa série que aborda o machismo e o racismo de uma maneira diferente e maravilhosa?! Não foi necessário nenhum personagem masculino abertamente escroto para evidenciar o machismo, o que foi colocado em questão foram as pequenas situações do dia a dia e, principalmente, o peso que a maternidade traz para a vida de uma mulher, independente de sua classe social (mas, obviamente, esse é um fator primordial). Também não foi preciso Elena ou Lexi ofenderem Pearl ou Mia descaradamente para notarmos que ambas eram, sim, racistas
A série é, então, sutil como um coice de cavalo, e muitos assuntos ficam no campo do não-dito. O sétimo episódio causa, a princípio, a sensação de que tudo foi mastigado demais e poderia ter deixado o público pensar mais um pouquinho... Mas os acontecimentos desdobrados ali são a camada superficial de um assunto muito delicado e que foi trabalhado de maneira excelente ao longo de todos os episódios.
Deixou de ser série e virou novela da Globo, tanto em relação à estética como ao roteiro. Praticamente todas as situações foram resolvidas de maneira extremamente simplista. Dentre elas, a que mais me incomodou foi a de Malu e seu ex-esposo — uma história que poderia ter sido usada para desenvolver aquela personagem e guiar as discussões feministas propostas ao longo da série, mas que virou pretexto para o marido sumir novamente e Malu alcançar sua redenção. O final da primeira temporada deu a entender que um dos temas principais seria o feminicídio, mas também foi mais um dos assuntos apressadamente abordados e que caiu em um lugar comum da discussão, quase que como um "assassinar mulheres não é legal, beleza?", em vez de propor discussões mais profundas. Ainda nesse sentido,
a personagem de Lígia foi totalmente esquecida (não estavam todas tristíssimas por conta da morte da amiga???) e toda a questão envolvendo o luto e até mesmo a injustiça na condenação de Guto foram resolvidas em cinco minutos de diálogos clichês
. A personagem mais mal desenvolvida foi, sem dúvidas, Adélia,
principalmente com sua doença "mortal" que mais uma vez foi resolvida de maneira simplista e serviu somente de pretexto para que a mesma ficasse com Nelson.
Enfim... temporada horrível, não pretendo assistir a terceira de modo algum! Além de um roteiro péssimo, as atuações também foram muito engessadas (eu não aguentava mais a Maria Casadevall e o ator que faz o Chico com aquelas caras insossas de bunda). Os cortes de cena também foram sofríveis e excessivos, era uma imagem da Lagoa Rodrigo de Freitas ou do Theatro Municipal a cada 10 minutos, no mínimo. Ah, uma última coisa: só existia o Copacabana Palace nos anos 50-60, gente?! Porque metade da série se passou ali. Ficou até cansativo.
É tipo um Sex Education com uma estética mais "Disney". Amei as personagens e os temas debatidos, uma série extremamente necessária para o público teen (e adulto também, por que não?!).
Fiquei empolgada ao saber sobre a continuação e logo fui maratonar. Os primeiros episódios foram bem construídos e com ganchos interessantes para as tramas que seriam desenvolvidas ao longo da temporada. Entretanto, achei que,
o desfecho pareceu ser uma maneira de manter somente a animação sem precisar recorrer à live-action (e acredito que tenha sido uma boa decisão, já que a proposta inicial girava em torno de produzir uma animação mesmo).
A discussão envolvendo o real vs. virtual é interessante, porém, por ser uma crítica um pouco batida, não surpreende muito. O final abre brecha para uma terceira temporada, mas, sinceramente, não sei se valeria a pena...
Encontrei essa série por conta de "Nada Ortodoxa", que me deixou com um gostinho de quero mais em relação às tradições judaicas. Realmente, com o passar dos episódios, "Shtisel" acaba adquirindo uma aparência de novela, com acontecimentos bem arrastados e roteiros um pouco previsíveis. Ainda assim, gostei de acompanhar as histórias dos personagens, principalmente a de Giti. É interessante pensar nos dilemas de Akiva que ora parece um garoto-homem extremamente mimado e ingrato ao pai, ora um rapaz perdido que gostaria de poder conduzir sua vida da maneira que quisesse. Os conflitos do personagem são muito bem construídos, e sempre fica aquela sensação de que ele vai estragar tudo rs
Já estava me preparando para a saída de Sharona porque haviam me contado que isso aconteceria, mas, ainda assim, tive aquele choque inicial, principalmente porque não houve nenhuma espécie de "despedida", a personagem simplesmente deixou de aparecer e cobriram isso com uma história mal contada. O humor e o estilo de Sharona são obviamente insubstituíveis, porém acabei preferindo a Natalie com o passar dos episódios por ser uma personagem mais independente e esperta que, consequentemente, ajuda mais o Monk.
Se essa série tivesse somente o episódio protagonizado por Anne Hathaway, já mereceria 5 estrelas por conta do brilhante trabalho da atriz e do ótimo roteiro. Para mim, o segundo e o terceiro episódios competem lado a lado como o melhor da temporada. Com alguns episódios mais "fracos", a série acaba se equilibrando. O que não me agradou muito foram alguns personagens um pouco estereotipados e com uma personalidade mal desenvolvida, como Guzmin, Madeline e Karla. Como estes eram personagens de grande relevância para o desenvolvimento de seus respectivos episódios, as tramas ficaram um pouco chatinhas de acompanhar por conta dos personagens. Ainda assim, vale muito a pena assistir à série!
Please Like Me (2ª Temporada)
4.3 136O episódio 7 é definitivamente um dos melhores de toda a série, tanto em questões de produção quanto em relação ao roteiro. O lugar é esplendidamente lindo e a fotografia é incrível. Além disso, o episódio consegue ser paradoxalmente o mais engraçado e dramático, o que demonstra a excelente atuação de Josh e Debra.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 924 Assista AgoraA série é realmente bastante arrastada, mas acredito que foi um recurso para colocar o público no lugar das personagens. Da mesma forma que sentimos uma agonia tremenda, principalmente com todos os flashbacks e as repetições, as personagens se sentiam presas àqueles momentos em que ficavam absortas. Nesse sentido, acho que o ritmo mais lento e muitas vezes repetitivo foi interessante para a proposta da série.
Há poucos sustos, mas quando acontece é de saltar da cadeira e sentir o coração acelerar. O terror é psicológico, e a série é mais voltada para o suspense que para o terror em si.
Atenção especial às atuações mirins, que foram um show! Flora é uma fofurinha macabra, e Miles totalmente sombrio e volátil.
"It is not a ghost story, it is a love story". Que casalzão <3
BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista AgoraAdoro a viagem que Bojack faz o passado, nos dando a chance de conhecer melhor a história de Beatrice. Mais uma vez, a série é muito realista ao buscar retratar que não existem "mocinhos" e "vilões", pessoas são múltiplas, assim como Bojack e Beatrice — dois desajustados que, no fim das contas, você fica com vontade de abraçar e dizer "vai ficar tudo bem". É estranho pensar que toda a história de Beatrice e sua família é apresentada a nós, telespectadores, mas não necessariamente a Bojack. Assim como nós, o público, temos uma nítida noção de como Bojack se sente, mas seus amigos e colegas têm somente uma leve impressão do que de fato ocorre. Nesse sentido, a série me faz pensar muito que não conhecemos realmente as pessoas, somente o que elas decidem nos mostrar.
A entrada de Hollyhock e o desenvolvimento da trama de Princess Carolyn também são dignas de reconhecimento ♥ E o humor continua sensacional, dessa vez a cargo de Mr. Peanutbutter e suas loucuras.
Sem Maturidade Para Isso (1ª Temporada)
4.0 42Não achei necessariamente ruim, mas não faz meu estilo. Parece ser um humor direcionado pra quem tem filhos ou ao menos sobrinhos e esteja na faixa dos 30-35 anos.
BoJack Horseman (2ª Temporada)
4.4 173"You didn't know me. Then you fell in love with me. But now you know me". Doeu, né?!
The Office (9ª Temporada)
4.3 653Os últimos episódios da oitava temporada foram excruciantes... Eu simplesmente não conseguia acreditar que The Office havia chegado naquele fundo de poço. Aí, me aparece um Andy pós-acampamento querendo colocar banca de Michael Scott e o que já estava ruim ficou pior.
Foi só ele sumir por 3 meses que a série deu uma guinada!
Rainn Wilson com certeza precisa de fisioterapia até hoje, pois carregou a série nas costas — até o Jim ficou chatão, gente! Atuação excelente! Fiquei me perguntando: eu realmente já odiei o Dwight?
Acho que é consenso:
Michael Scott
A sacada do
documentário
Falo com tranquilidade: não é só mais uma sitcom, é A sitcom <3
Ah, mais uma coisa imperdoável: faltou uma abertura com o
Dwight
Gatunas (2ª Temporada)
3.9 35Essa temporada foi anos-luz melhor que a primeira! Com exceção da Moe que viveu dramas infinitos um após outro, senti um amadurecimento gigante das outras duas protagonistas.
O tema da cleptomania foi abordado de uma maneira extremamente interessante. Fugiu daquele típico "white rich people problem" ao aprofundar questões psicológicas das personagens. Eu, que sempre pensei que cleptomania fosse uma "doença de gente rica", entendi que é realmente um vício. Não imaginei que uma série teen fosse mudar minha perspectiva desse jeito.
Tabitha foi excepcional e roubou (rs) a temporada! Adorei o desenvolvimento da personagem <3
I May Destroy You
4.5 277 Assista AgoraCA-RA-LHO!!!!!!!
Primeiramente: trilha sonora, fotografia, figurino... tudo extremamente perfeito!
A maneira como o tema do abuso foi destrinchado aos poucos na vida de cada um dos protagonistas foi genial. A mensagem é nítida: estupro não é apenas sobre penetração. Abuso não ocorre somente no nível físico.
O fato de o bar ser chamado Ego Death é de um simbolismo fortíssimo. Arabella passou por uma transformação total, um verdadeiro renascimento - o que nos leva à cena final: praia, mar, mergulho. São necessárias renovação e forças pra descobrir quem você realmente é após um trauma como o que ela sofreu.
Eu tô verdadeiramente impactada.
The Office (7ª Temporada)
4.5 402 Assista AgoraMichael Scott é insuperável! Vai fazer falta, com certeza (já fez, nos últimos episódios da temporada). E olha que eu já tinha visto esse puta spoiler, me preparei emocionalmente mas, ainda assim, senti o impacto. Achei que não poderia me emocionar mais depois de vê-lo tirando o microfone, aí a Pam conseguiu chegar ao aeroporto... Chorei, sim :/
3% (4ª Temporada)
4.0 128Marcela bateu foi pouco no André!
Uma das melhores cenas, na minha opinião.
Atypical (3ª Temporada)
4.4 343 Assista AgoraSerá que estou vivendo ou apenas shippando Cazzie???
Me lembrou muito meu primeiro namoro com uma menina, e quando a pessoa ainda se sente insegura e incerta ela age exatamente como a Izzie. A série retratou muito bem essa dinâmica entre uma pessoa mais corajosa e que lida melhor com a própria sexualidade (Casey) e outra que ainda tá entendendo os próprios sentimentos e desejos (Izzie)... E, obviamente, as Caseys da vida se ferram um pouco mais hahah.
Não gostei de Elsa e Doug
juntos novamente... Esperei que um dos dois fosse sair de casa e Elsa seria mais independente. Acho que um cenário desse iria contribuir pra uma maior evolução da personagem, que acabou se desapegando mais dos filhos e, aparentemente, vai dedicar toda essa atenção ao marido.
Atypical (2ª Temporada)
4.4 385 Assista AgoraCasey: "poxa, meu pai abandou minha mãe quando eu e meu irmão éramos crianças porque ele não soube lidar com o autismo do filho, coitado =[ mas, como ele pediu desculpas, tudo bem s2"
also Casey: "minha mãe é uma vagabunda, traíra, afff! e daí que ela pediu desculpas??? mulheres NÃO PODEM errar!!!!"
Meu deus, eu não aguentava mais a Casey sendo insuportavelmente rabugenta. O que salvou minimamente a personagem foi a entrada de Izzy, porque aquele namoro sem sal e as grosserias gratuitas com Elsa só serviam para que eu perdesse a paciência.
Senti falta de um pedido de desculpas à Julia vindo de Sam e/ou sua família, já que a proposta da série é mostrar os avanços cotidianos de Sam. Toda a história envolvendo invadir a casa de Julia e contribuir para o fim do relacionamento dela ficou de lado. Julia se sentiu super culpada, se desculpou no mínimo 3 vezes e os erros de Sam foram esquecidos. Na minha opinião, faltou o próprio Sam reconhecer a culpa que teve e pedir desculpas a ela.
Quando Elsa saiu de casa e Doug passou a fazer tudo sozinho, só consegui pensar: esses adolescentes não ajudam em NADA dentro de casa? O pai estava visivelmente sobrecarregado e os bonitos dos filhos não podiam ajudar a preparar o jantar, lavar uma roupa?! Deve ser algo cultural, porque em séries norte-americanas os filhos nunca fazem nada dentro de casa e sempre fico chocada hahahah
Fiquei com pena da Elsa e realmente espero que na próxima temporada ela seja mais independente, comece a trabalhar como cabeleireira novamente e pense um pouco mais nela mesma. Foi um porre o lenga lenga em torno da traição, mas foi tenso notar como a vida dela sempre girou em torno da maternidade, família e dos afazeres domésticos...
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 889 Assista AgoraAo longo dessa temporada, Flea constrói sua trajetória pessoal de maneira mais independente, e acompanhar sua evolução a partir do caos apresentado na primeira temporada é muito satisfatório (sabe quando você se sente super feliz por umx amigx? é essa a sensação!). É possível compreender com mais detalhes o motivo de a morte de Boo ter deixado Flea em frangalhos -
não só por conta de sua traição com o namorado da amiga
O "vai passar" que o padre diz para Flea é doloroso e ao mesmo proporciona alívio, e ainda nos faz lembrar de toda a dor que Flea sentiu e também foi capaz de superar. E assim são o amor e a vida.
Difícil acreditar que uma série tão sucinta poderia ter um grau tão alto de profundidade, mas tem, e essa combinação é uma das maiores qualidades.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KMe incomoda ver pessoas reclamando que o final "não foi original", ou, pior, que "Dark é um Donnie Darko alemão". Agora qualquer produção audiovisual que trate de viagem no espaço-tempo estará imitando Donnie Darko?!
Em relação à "originalidade", Dark se utiliza de diversas teorias físicas JÁ EXISTENTES... Um dos aspectos mais interessantes da série é justamente utilizar teorias desenvolvidas e estudadas por físicos, pesquisadores e cientistas reais, em vez de inventar algo praticamente impossível, e tem pessoas reclamando justamente disso? Preferem que os criadores inventem teorias totalmente irreais porque assim é possível ficar teorizando sem entender muita coisa e pagar de cult? Porque é essa a sensação.
Outro ponto é relacionado às críticas à
Cláudia
Ficou durante ANOS sendo manipulada (ou manipulando?) a Cláudia do mundo de Martha/Eva para compreender mais ainda o que estava acontecendo e quais eram os objetivos de Adam e Eva.
a própria Cláudia fosse capaz de compreender a origem de tudo e como solucionar todas as questões, afinal, era a mais preparada.
Monk: Um Detetive Diferente (8ª Temporada)
4.4 39Esperava mais do grande mistério envolvendo o assassinato de Trudy, mas, sinceramente, ao longo da série há algumas pistas de que
seria algum ex namorado mesmo, já que a grande maioria dos casos são feminicídios
Ao mesmo tempo em que gostei de Monk ter uma nova pessoa a quem se dedicar, acho que ele poderia ter sido capaz de ser feliz sozinho, sem necessariamente precisar cuidar de alguém.
O coração ficou quentinho ao saber que
Randy e Sharona ficaram juntos, shippei desde a primeira temporada <3
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 627 Assista AgoraO último episódio é um soco no estômago, e então tudo faz sentido...
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 527 Assista AgoraÉ superestimada por conta do hype que criaram, mas achei excelente para pensar questões relacionadas à maternidade (que é o assunto principal da série, a meu ver).
O ritmo é lento e o roteiro se torna previsível a partir da metade da série. Em contrapartida, adorei a trilha sonora, fotografia e as atuações.
Assim que terminei o último episódio, fiquei pensando durante dias sobre as relações estabelecidas entre cada personagem, principalmente as femininas. Pensa numa série que aborda o machismo e o racismo de uma maneira diferente e maravilhosa?! Não foi necessário nenhum personagem masculino abertamente escroto para evidenciar o machismo, o que foi colocado em questão foram as pequenas situações do dia a dia e, principalmente, o peso que a maternidade traz para a vida de uma mulher, independente de sua classe social (mas, obviamente, esse é um fator primordial). Também não foi preciso Elena ou Lexi ofenderem Pearl ou Mia descaradamente para notarmos que ambas eram, sim, racistas
(o que foi aquela cena do aborto, gente?!).
O sétimo episódio causa, a princípio, a sensação de que tudo foi mastigado demais e poderia ter deixado o público pensar mais um pouquinho... Mas os acontecimentos desdobrados ali são a camada superficial de um assunto muito delicado e que foi trabalhado de maneira excelente ao longo de todos os episódios.
Coisa Mais Linda (2ª Temporada)
4.1 225Deixou de ser série e virou novela da Globo, tanto em relação à estética como ao roteiro. Praticamente todas as situações foram resolvidas de maneira extremamente simplista. Dentre elas, a que mais me incomodou foi a de Malu e seu ex-esposo — uma história que poderia ter sido usada para desenvolver aquela personagem e guiar as discussões feministas propostas ao longo da série, mas que virou pretexto para o marido sumir novamente e Malu alcançar sua redenção.
O final da primeira temporada deu a entender que um dos temas principais seria o feminicídio, mas também foi mais um dos assuntos apressadamente abordados e que caiu em um lugar comum da discussão, quase que como um "assassinar mulheres não é legal, beleza?", em vez de propor discussões mais profundas. Ainda nesse sentido,
a personagem de Lígia foi totalmente esquecida (não estavam todas tristíssimas por conta da morte da amiga???) e toda a questão envolvendo o luto e até mesmo a injustiça na condenação de Guto foram resolvidas em cinco minutos de diálogos clichês
A personagem mais mal desenvolvida foi, sem dúvidas, Adélia,
principalmente com sua doença "mortal" que mais uma vez foi resolvida de maneira simplista e serviu somente de pretexto para que a mesma ficasse com Nelson.
Enfim... temporada horrível, não pretendo assistir a terceira de modo algum! Além de um roteiro péssimo, as atuações também foram muito engessadas (eu não aguentava mais a Maria Casadevall e o ator que faz o Chico com aquelas caras insossas de bunda). Os cortes de cena também foram sofríveis e excessivos, era uma imagem da Lagoa Rodrigo de Freitas ou do Theatro Municipal a cada 10 minutos, no mínimo.
Ah, uma última coisa: só existia o Copacabana Palace nos anos 50-60, gente?! Porque metade da série se passou ali. Ficou até cansativo.
Degrassi: Next Class (3ª temporada)
4.0 31 Assista AgoraÉ tipo um Sex Education com uma estética mais "Disney". Amei as personagens e os temas debatidos, uma série extremamente necessária para o público teen (e adulto também, por que não?!).
Baby (1ª Temporada)
3.3 128Aquela série bem "white people problems" que eu, particularmente, amo.
O Vazio (2ª Temporada)
3.4 18Fiquei empolgada ao saber sobre a continuação e logo fui maratonar. Os primeiros episódios foram bem construídos e com ganchos interessantes para as tramas que seriam desenvolvidas ao longo da temporada. Entretanto, achei que,
a partir do momento em que finalmente conseguiram abordar o Weird Guy
Como já comentaram,
o desfecho pareceu ser uma maneira de manter somente a animação sem precisar recorrer à live-action (e acredito que tenha sido uma boa decisão, já que a proposta inicial girava em torno de produzir uma animação mesmo).
A discussão envolvendo o real vs. virtual é interessante, porém, por ser uma crítica um pouco batida, não surpreende muito. O final abre brecha para uma terceira temporada, mas, sinceramente, não sei se valeria a pena...
Shtisel (1ª Temporada)
4.3 21Encontrei essa série por conta de "Nada Ortodoxa", que me deixou com um gostinho de quero mais em relação às tradições judaicas. Realmente, com o passar dos episódios, "Shtisel" acaba adquirindo uma aparência de novela, com acontecimentos bem arrastados e roteiros um pouco previsíveis. Ainda assim, gostei de acompanhar as histórias dos personagens, principalmente a de Giti.
É interessante pensar nos dilemas de Akiva que ora parece um garoto-homem extremamente mimado e ingrato ao pai, ora um rapaz perdido que gostaria de poder conduzir sua vida da maneira que quisesse. Os conflitos do personagem são muito bem construídos, e sempre fica aquela sensação de que ele vai estragar tudo rs
Monk: Um Detetive Diferente (3ª Temporada)
4.3 21Já estava me preparando para a saída de Sharona porque haviam me contado que isso aconteceria, mas, ainda assim, tive aquele choque inicial, principalmente porque não houve nenhuma espécie de "despedida", a personagem simplesmente deixou de aparecer e cobriram isso com uma história mal contada. O humor e o estilo de Sharona são obviamente insubstituíveis, porém acabei preferindo a Natalie com o passar dos episódios por ser uma personagem mais independente e esperta que, consequentemente, ajuda mais o Monk.
Amor Moderno (1ª Temporada)
4.2 587Se essa série tivesse somente o episódio protagonizado por Anne Hathaway, já mereceria 5 estrelas por conta do brilhante trabalho da atriz e do ótimo roteiro. Para mim, o segundo e o terceiro episódios competem lado a lado como o melhor da temporada. Com alguns episódios mais "fracos", a série acaba se equilibrando. O que não me agradou muito foram alguns personagens um pouco estereotipados e com uma personalidade mal desenvolvida, como Guzmin, Madeline e Karla. Como estes eram personagens de grande relevância para o desenvolvimento de seus respectivos episódios, as tramas ficaram um pouco chatinhas de acompanhar por conta dos personagens. Ainda assim, vale muito a pena assistir à série!