Hair Love mais do que mereceu o Oscar de melhor curta animado, mas Mémorable sem dúvida é o meu favorito desta temporada. Imagino o quão difícil tenha sido para a academia escolher um só entre tantos bons, esse ano foi incrível para a categoria.
Depois de conhecer mais e conviver com uma pessoa com Alzheimer esse tipo de obra me toca profundamente. A ideia do esquecimento e da arte são coisas que pra mim estão muito diretamente ligadas. Penso no Bavcar que mesmo perdendo a visão não parou de fotografar, em Jorge Luis Borges, todos os artistas que, apesar de tudo, continuam. Mémorable pra mim é sobre isso. É só amar, mesmo no esquecimento.
É uma das coisas mais lindas que vi nos últimos anos.
Documentário fundamental e necessário. Alguém pode me indicar mais documentários/filmes sobre conflitos no Oriente Médio (ou que sejam ambientados nesse contexto)?
Curiosamente logo depois de assistir "Os capacetes brancos" eu assisti "Incêndios" e pode-se dizer que se enquadra nisso. Filme incrível também, diga-se de passagem.
Sem dúvida, é um dos curtas mais lindos que já vi. Eu esperava uma boa direção, uma boa fotografia (e tem isso de fato), mas não pensei que me comoveria tanto.
É como Leminski diz num vídeo, falando sobre o poeta; então vou parafraseá-lo dizendo "artista": as sociedades amam seus artistas porque eles dizem o que precisa que seja dito. As sociedades precisam da loucura dos artistas. O artista não é uma excrescência ornamental da sociedade, ele é uma NECESSIDADE ORGÂNICA da sociedade.
E eu destaco "necessidade orgânica" porque esse curta mostra o quanto nossos artistas são orgânicos e reais; muitas vezes eles são tidos como "loucos" ou "sonhadores", mas, João Batista expõe o quanto a arte caminha com os dois pés no chão.
O quão melancólico é fumar um cigarro e deixar a fumaça espalhada. Nunca experimentei a sensação, mas depois de ver tanto nos filmes, me parece um dos atos mais solitários que existem. Nesse curta isso fica ainda mais intenso.
"A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói." (Cazuza)
É realmente lindo, um trabalho único. Uma maneira muito atual de tratar a inteligência artificial e dar à história toda essa característica de rotina, de repetição, tristeza. A fotografia é belíssima e a trilha sonora então, nem preciso comentar.
Só peca um pouco no roteiro e a forma como esse "amor" é retratado. Mas ainda é uma obra incrível.
Eu acho que senti o meu coração parar. Que obra mais linda!
É como escutamos algumas vezes e aqui faço uma paráfrase: pedaços de madeira queimada e morta, nas mãos do Krajcberg, viram esculturas; palavras e carisma, na boca da Socorro Nobre, são poesia; imagens, nas mãos de Walter Salles, são arte. Amor infinito por esse filme.
"Fiz tudo pra esquecer o meu passado, mas o passado está por dentro de mim, sem dúvida! Às vezes aparece. Às vezes, começa a chorar. Às vezes penso que não vale a pena continuar. Mas a vida continua." ♥
A gente percebe o quanto uma trilha sonora poderia ter dado mais ao espectador, ter dito mais, mastigado mais. A falta dela nos mostra uma falta em nós mesmos. Um vazio profundo e frio que é o nosso tempo.
Mémorable
4.4 74Hair Love mais do que mereceu o Oscar de melhor curta animado, mas Mémorable sem dúvida é o meu favorito desta temporada. Imagino o quão difícil tenha sido para a academia escolher um só entre tantos bons, esse ano foi incrível para a categoria.
Depois de conhecer mais e conviver com uma pessoa com Alzheimer esse tipo de obra me toca profundamente. A ideia do esquecimento e da arte são coisas que pra mim estão muito diretamente ligadas. Penso no Bavcar que mesmo perdendo a visão não parou de fotografar, em Jorge Luis Borges, todos os artistas que, apesar de tudo, continuam. Mémorable pra mim é sobre isso. É só amar, mesmo no esquecimento.
É uma das coisas mais lindas que vi nos últimos anos.
Os Capacetes Brancos
4.1 144 Assista AgoraDocumentário fundamental e necessário. Alguém pode me indicar mais documentários/filmes sobre conflitos no Oriente Médio (ou que sejam ambientados nesse contexto)?
Curiosamente logo depois de assistir "Os capacetes brancos" eu assisti "Incêndios" e pode-se dizer que se enquadra nisso. Filme incrível também, diga-se de passagem.
O Mundo de Amanhã
4.3 51Eu não sei porque vejo essas coisas. Minha paranoia fica ainda mais aguçada.
João Batista
4.6 2Sem dúvida, é um dos curtas mais lindos que já vi. Eu esperava uma boa direção, uma boa fotografia (e tem isso de fato), mas não pensei que me comoveria tanto.
É como Leminski diz num vídeo, falando sobre o poeta; então vou parafraseá-lo dizendo "artista": as sociedades amam seus artistas porque eles dizem o que precisa que seja dito. As sociedades precisam da loucura dos artistas. O artista não é uma excrescência ornamental da sociedade, ele é uma NECESSIDADE ORGÂNICA da sociedade.
E eu destaco "necessidade orgânica" porque esse curta mostra o quanto nossos artistas são orgânicos e reais; muitas vezes eles são tidos como "loucos" ou "sonhadores", mas, João Batista expõe o quanto a arte caminha com os dois pés no chão.
Tarântula
3.8 12Que produção incrível! É disso que nosso cinema precisa!
Eu Queria Ser Arrebatada, Amordaçada e, nas minhas Costas, Tatuada
3.1 6A fotografia é lindíssima e a Fabíola Buzim consegue penetrar fundo em nossa atenção, nesses breves 17 minutos.
O quão melancólico é fumar um cigarro e deixar a fumaça espalhada. Nunca experimentei a sensação, mas depois de ver tanto nos filmes, me parece um dos atos mais solitários que existem. Nesse curta isso fica ainda mais intenso.
O Vigia da Represa
4.4 22Esse curta não merecia apenas o Oscar. Esse curta merece o mundo.
Meu Amigo Nietzsche
4.2 70Livros não são armas. Armas não são tão perigosas assim.
A Porno by Wes Anderson
3.7 5"It's a pizza."
A Pequena Vendedora de Fósforos
4.2 504Eu senti frio.
"A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói." (Cazuza)
O Paradoxo da Espera do Ônibus
3.8 413"Foda é se meu ônibus chegar assim que eu entrar no outro. Melhor esperar, pela demora o meu já deve tá chegando."
Malak e o Barco
4.2 5Muito diferente do que nos é oferecido atualmente em animação. Merece mais atenção.
Estou Aqui
4.2 732É realmente lindo, um trabalho único. Uma maneira muito atual de tratar a inteligência artificial e dar à história toda essa característica de rotina, de repetição, tristeza. A fotografia é belíssima e a trilha sonora então, nem preciso comentar.
Só peca um pouco no roteiro e a forma como esse "amor" é retratado. Mas ainda é uma obra incrível.
Hotel Chevalier
3.8 195Pra quê tentar entender? A vida é isso mesmo.
-- Acho que isso não importa.
-- Não mesmo.
Vivo Apresenta: Eduardo e Mônica
4.1 295Simples e bonito, na medida certa.
Socorro Nobre
4.3 14Eu acho que senti o meu coração parar. Que obra mais linda!
É como escutamos algumas vezes e aqui faço uma paráfrase: pedaços de madeira queimada e morta, nas mãos do Krajcberg, viram esculturas; palavras e carisma, na boca da Socorro Nobre, são poesia; imagens, nas mãos de Walter Salles, são arte. Amor infinito por esse filme.
"Fiz tudo pra esquecer o meu passado, mas o passado está por dentro de mim, sem dúvida! Às vezes aparece. Às vezes, começa a chorar. Às vezes penso que não vale a pena continuar. Mas a vida continua." ♥
Uma Vida Inteira
4.2 180Confessando aqui meu amor por Alice Braga e por obras cujo título é uma frase/verso que logo ouviremos/leremos.
Alice
3.8 214Acho que a vontade deles não era se encontrar mesmo, mas confirmar que o outro está ali. Só pra vida não ser apenas o vazio da voz sem resposta.
O Emprego
4.5 355A gente percebe o quanto uma trilha sonora poderia ter dado mais ao espectador, ter dito mais, mastigado mais. A falta dela nos mostra uma falta em nós mesmos. Um vazio profundo e frio que é o nosso tempo.
Cargo
4.4 279A melhor forma que eu já vi de tratar esse tema.
Head Over Heels
4.4 175É tão singelo e tão lindo. É incrível como consegue fazer tanto em tão pouco tempo.