Hausu não encontra limites ao abusar do experimentalismo e do psicodelismo. É um filme totalmente ambíguo que celebra o bizarro ao contrastar o fofo com o grotesco, o engraçado com o medonho, a originalidade com a cafonice. A experiência em assisti-lo em si também é muito ambígua, pois oscila em momentos de afeição e de aversão para com toda aquela confusão de sons, formas e cores que é apresentada aos sentidos do espectador durante os 90 minutos de película. Um dos aspectos a serem destacados na obra é, sem dúvidas, a abordagem da questão da transição: as personagens não são mais crianças, mas ainda estão longe de serem adultas e essa condição indefinida esboça momentos hora de extrema infantilização...
A cena em que Gorgeous está tomando banho ou a que esta aprecia sua imagem no espelho e passa batom vermelho nos lábios.
Impossível assistir e não se lembrar de Alice no País das Maravilhas ou O Mágico de Oz. Em certos momentos também me remeteu a um misto de Twin Peaks com O Fantástico Mundo de Bob, pois, afinal: é um sonho dentro de um pesadelo ou um pesadelo dentro de um sonho? Fato é que o onirismo predomina, e dentro desse onirismo estão diversos simbolismos, e todos os símbolos apontam para uma forte tensão sexual (o que dizer das melancias e posteriormente, das bananas!!!??) que culmina no momento mais expressivo e emblemático de Hausu:
Prof submersa num mar de sangue, totalmente desnuda, e seu corpo em movimentos como se a dançar.
...seria enfim, o final da transição? Poderia me prolongar ainda mais, mas finalizo com uma última coisa que me chamou a atenção: a americanização dos nomes das personagens, dos letreiros, das músicas e de muitos outros elementos, bem como a atmosfera de artificialidade
em alguns momentos até o céu não passa de um fundo falso que o diretor faz questão de mostrar!
e a narrativa com todos os exageros e clichês típicos das produções de suspense/comédia/terror hollywoodianas (um grupo de amigas, uma nerd, uma esportista, uma sonhadora ingênua, uma musicista, uma sensual, uma comilona.... blá blá blá, vão passar as férias em uma casa e elas começam a desaparecer uma após a outra; aí tem a tia misteriosa com uma história triste, o animal possuído por uma força sobrenatural, as pitadas de humor, os musicais, e tal e tal.) parece deixar bem claro para quem é endereçada a sátira e o deboche de Hausu. Assim, dizer que esta obra é apenas um resultado gratuito do uso excessivo de alucinógenos é, no mínimo, injusto. No mais, não dá para descrever o indescritível. Para o bem ou para o mal, o que vale mesmo é conferir e tirar as próprias conclusões!
Um grande exemplo de filme que tinha tudo para ser um clássico do gênero. Seu início impressiona com seu apuro técnico e com seus travellings de tirar o fôlego, assim, a sensação de estar hipnotizado por um terror acima da média perdura pelos primeiros 40 minutos de filme, em que Soavi arquiteta uma película com alto teor de tensão e paranoia, criando um perfeito e surreal delírio imagético e psicológico. No entanto, a partir da segunda metade do filme, a trama tropeça no ritmo e perde seu foco, personagens irrelevantes vão sendo incluídos e os personagens mais importantes são deixados de lado. Ao final, o que temos no arremate da obra é um amontoado de personagens coadjuvantes, incluindo a própria Catedral, que parecia ser um organismo vivo e atuante em primeiro momento, mas que acaba como mera figurante esquecida em meio aos seus próprios escombros.
Por que a entidade maligna foi tão mal/pouco aproveitada no filme? Um exímio trabalho de maquiagem e efeitos visuais que aparece por poucos segundos! No ritual que acontece (vamos dizer que é uma homenagem ao fantástico " O Bebê de Rosemary" para não dizermos que foi cópia, rs!) se você piscar você perde o demônio aparecendo na tela! Que pena!
Uma espécie de Laranja Mecânica brasileiro. Mostra o lado desprezível e corrompido do ser humano de forma nua e crua, nos deixando com uma sensação de desesperança ao seu final desolador. Além disso, o longa tem sua fotografia, seus enquadramentos, suas composições de imagens e jogos de câmera como ponto forte. Belo.
Um filme não para pensá-lo enquanto tal, mas para senti-lo através de sua importante e linda mensagem. Sensível, tocante e profundo de uma forma cativante e singela.
Achei esse filme uma pequena bobagem com um elenco inusitado, se é que me entendem; tem lá seus bons momentos e o brilho fica por conta de (Que óbvio!) Jack Nicholson, que está ridiculamente impagável... no mais, o desenvolvimento da trama e dos demais personagens, a edição e a trilha sonora tem uma forte tendência para o mau gosto... portanto, uma pequena e curiosa bobagem sem muitas desculpas para existir.
Fantástico! Impressionante! Metrópolis é um longa anárquico, cheio de simbolismos, expressionista e ousado ao extremo! Transcende e muito a sua época e a sua linguagem! Atemporal: um delírio, uma utopia! Maria, em sua versão de ossos, sangue e sensibilidade e em sua versão de parafusos, fluídos e perversidade é para mim um dos personagens femininos mais fortes e mais importantes da história do cinema. Estou totalmente encantada com esta obra-prima; um verdadeiro deleite!
Gente... parece que o pessoal por aqui não consegue relaxar! Reclamando que o filme é horrível porque é bobo e forçado! Claro que é bobo e forçado! É um filme bobão, com roteiro bobão, personagens bobões e situações bobonas! Isso que é o divertido! É comédia para assistir e ser feliz sem maiores pretensões... se querem assistir um humor inteligente, definitivamente escolheram o filme errado; tentem o humor inglês, quem sabe dá certo?
Um exercício cinematográfico de incomparável grandeza. Uma obra atemporal e expressiva com roteiro instigante, questionador, existencialista e também muito surreal; um deslumbre visual onde as imagens agraciam os olhos, pois em cada sequência contemplamos um poema... um deleite! Uma Obra-Prima! Sensacional! ❤
O que dizer de Anthony Hopkins? O óbvio: ele esteve ótimo, perfeito, impecável em sua performance perturbadora! E frases como "você não imagina quantas pessoas desejam acreditar em mágica " ou ainda "nós" na verdade era você o tempo todo" dentro de seus contextos no filme não deixam dúvida quanto a proposta do roteiro. Apenas achei aquela última fala de Peg totalmente desnecessária, o filme não precisava desse artifício de brincar com as possibilidades de interpretação, pois a narrativa até ali estava forte e precisa, e tal artifício foi totalmente contraditório, só para se aproveitar da ideia de que o público gosta de acreditar que exista algo além, que exista a "mágica" ou o sobrenatural; ainda assim, suspense interessante.
Nossa! Quantos elogios e adjetivos apaixonados a maioria dedicou a esse filme de Abel que pouco me impressionou! Nem toda a complexidade do roteiro, nem todo o experimentalismo da condução, nem toda a performance admirável de Dafoe e Christopher Walker, nem toda a cor e luxúria do contexto, nem toda a beleza e volúpia de Asia Argento e nem toda a "bondade da intenção" puderam deixar o filme menos tedioso e cansativo do que ele, honestamente, é... e, Abel Ferrara, isso não faz com que eu entenda menos a sua proposta ou goste menos de você!
A perseguição em alto mar, a invasão dos somalis no navio, o modus operandi do capitão e da tripulação diante do perigo rendem ótimos momentos de alta tensão, pena que esses momentos foram abreviados para que pudessem prolongar até a exaustão a saga de Phillips como refém dentro daquele bote; a partir daí o filme se torna um cansativo dramalhão e vai por água a baixo (não pude resistir ao trocadilho!). Um pequeno erro de prioridades acredito eu, acontece sempre em Hollywood. Contudo, Capitão Phillips tem lá seus méritos...
Não chega a ser um bom filme mas é melhorzinho que o primeiro, vale unicamente pela presença e carisma da dupla de Dannys, que, com todos aqueles diálogos inusitados e atitudes idem, nos ganham com suas figuras impagáveis. Bad Ass 2 é uma dessas porcarias que deveriam se assumir como tal, porque ganharia muito mais pontos se investisse forte nesse lado comédia tosca sem compromisso, sem medo e nem vergonha de ser feliz. O grande problema de Bad Ass 2 é querer se levar à sério, assim como o primeiro, e esperar que façamos o mesmo ao tentar encará-lo como ação, drama ou algo assim.
Uma espécie de Drive ambientado na periferia argentina, sem a super produção, sem o elenco famoso, sem a maquiagem e sem todo o glamour. O longa se garante bem com as boas atuações e com o roteiro sutil, onde há uma falsa sensação de esperança e redenção que, em cada cena crua e seca de violência, vai se dissipando. Nota-se ainda a pouca consistência quanto ao estilo e a falta de um clímax na condução do diretor, o que na verdade não faz o filme deixar de valer a pena, mas ficou aquele gostinho de que poderia ser melhor.
É como se pegassem o roteiro do Machete de Rodriguez para fazer um filme sério... ...o que parece ser difícil de funcionar, né? "John Wick" usa de um argumento forçado e canastrão para abusar de muita pancadaria, facada, tiro, porrada e bomba! Mas as sequencias de ação são ótimas, sem dúvida.
Pessoas, essa porcaria não é do Del Toro!!!! O que vocês entendem por "fulano de tal apresenta?" isso é só uma jogadinha para atrair os desavisados, e pelo visto funciona né?!! Direção de Andres Muschietti; então parem, que tá feio...
De bom a fotografia... no mais só uma boa ideia que caiu nas engrenagens da máquina hollywoodiana e se perdeu na velha fórmula de produzir enlatados, com todos os clichês, toda previsibilidade e com toda falta de personalidade possíveis.
Dublê de Anjo, ou The Fall... gosto de ambos os títulos... tanto o original quanto o adaptado ao português já nos revela um pouco da essência dessa grande e indescritível jornada cinematográfica onde Tarsem se mostra um exímio manipulador de imagens; sem uso nenhum de efeitos ele nos presenteia com um deleite visual quase milagroso, irretocável, criando um mundo irreal através da sensibilidade e da beleza natural das coisas. Num filme que flerta com a metalinguagem, com a imaginação e com a vida, imagem e roteiro estão intimamente se fundindo e se contrastando, afinal, a história fantástica contada por Roy, que vai criando vida na mente da cativante Alexandria é vibrante, cheia de cores, de formas, de luz e de sons, totalmente na contramão da realidade do cinema da época em que se passa o filme: cinema mudo, preto e branco, sem espaço para o surreal. A melancolia e a escuridão que envolve os quartos daquele hospital e a alma suicida do triste dublê também vão de encontro com o universo criado na mente da menina... e no final de tudo, já não dá mais pra dizer se a fantasia foi decisiva no desfecho da realidade ou se o contrário, mas sabemos que, depois de muitas quedas, aos poucos os traumas vão sendo superados nessa jornada. É a vida se espelhando na arte, a arte se inspirando na vida, e a sensibilidade sempre à flor da pele; e nos damos conta de que acabamos de contemplar uma emocionante homenagem ao próprio cinema, por isso esse filme é tão especial...
O filme que vai muito além dos besteiróis americanos! Descompromissado, insano e estúpido num bom sentido, Pervert debocha e brinca com todos os clichês que podemos imaginar que existam no cinema americano! Orgulhosamente trash e divertido; uma pena que vai perdendo o ritmo... talvez por ser tão nonsense, acaba esbarrando e tropeçando justamente em sua overdose de absurdos...
Hausu
3.7 241Hausu não encontra limites ao abusar do experimentalismo e do psicodelismo. É um filme totalmente ambíguo que celebra o bizarro ao contrastar o fofo com o grotesco, o engraçado com o medonho, a originalidade com a cafonice. A experiência em assisti-lo em si também é muito ambígua, pois oscila em momentos de afeição e de aversão para com toda aquela confusão de sons, formas e cores que é apresentada aos sentidos do espectador durante os 90 minutos de película. Um dos aspectos a serem destacados na obra é, sem dúvidas, a abordagem da questão da transição: as personagens não são mais crianças, mas ainda estão longe de serem adultas e essa condição indefinida esboça momentos hora de extrema infantilização...
a cena em que Sweet desaparece e em lugar dela está apenas a boneca, por exemplo.
A cena em que Gorgeous está tomando banho ou a que esta aprecia sua imagem no espelho e passa batom vermelho nos lábios.
Impossível assistir e não se lembrar de Alice no País das Maravilhas ou O Mágico de Oz. Em certos momentos também me remeteu a um misto de Twin Peaks com O Fantástico Mundo de Bob, pois, afinal: é um sonho dentro de um pesadelo ou um pesadelo dentro de um sonho? Fato é que o onirismo predomina, e dentro desse onirismo estão diversos simbolismos, e todos os símbolos apontam para uma forte tensão sexual (o que dizer das melancias e posteriormente, das bananas!!!??) que culmina no momento mais expressivo e emblemático de Hausu:
Prof submersa num mar de sangue, totalmente desnuda, e seu corpo em movimentos como se a dançar.
Poderia me prolongar ainda mais, mas finalizo com uma última coisa que me chamou a atenção: a americanização dos nomes das personagens, dos letreiros, das músicas e de muitos outros elementos, bem como a atmosfera de artificialidade
em alguns momentos até o céu não passa de um fundo falso que o diretor faz questão de mostrar!
A Catedral
3.3 58Um grande exemplo de filme que tinha tudo para ser um clássico do gênero. Seu início impressiona com seu apuro técnico e com seus travellings de tirar o fôlego, assim, a sensação de estar hipnotizado por um terror acima da média perdura pelos primeiros 40 minutos de filme, em que Soavi arquiteta uma película com alto teor de tensão e paranoia, criando um perfeito e surreal delírio imagético e psicológico. No entanto, a partir da segunda metade do filme, a trama tropeça no ritmo e perde seu foco, personagens irrelevantes vão sendo incluídos e os personagens mais importantes são deixados de lado. Ao final, o que temos no arremate da obra é um amontoado de personagens coadjuvantes, incluindo a própria Catedral, que parecia ser um organismo vivo e atuante em primeiro momento, mas que acaba como mera figurante esquecida em meio aos seus próprios escombros.
Por que a entidade maligna foi tão mal/pouco aproveitada no filme? Um exímio trabalho de maquiagem e efeitos visuais que aparece por poucos segundos! No ritual que acontece (vamos dizer que é uma homenagem ao fantástico " O Bebê de Rosemary" para não dizermos que foi cópia, rs!) se você piscar você perde o demônio aparecendo na tela! Que pena!
A Grande Beleza
3.9 463 Assista AgoraA Grande Beleza quis ser maior do que realmente é.
Baixio das Bestas
3.5 397Uma espécie de Laranja Mecânica brasileiro. Mostra o lado desprezível e corrompido do ser humano de forma nua e crua, nos deixando com uma sensação de desesperança ao seu final desolador. Além disso, o longa tem sua fotografia, seus enquadramentos, suas composições de imagens e jogos de câmera como ponto forte. Belo.
Chloe e Theo
3.4 30 Assista AgoraUm filme não para pensá-lo enquanto tal, mas para senti-lo através de sua importante e linda mensagem. Sensível, tocante e profundo de uma forma cativante e singela.
Lobo
3.2 157 Assista AgoraAchei esse filme uma pequena bobagem com um elenco inusitado, se é que me entendem; tem lá seus bons momentos e o brilho fica por conta de (Que óbvio!) Jack Nicholson, que está ridiculamente impagável... no mais, o desenvolvimento da trama e dos demais personagens, a edição e a trilha sonora tem uma forte tendência para o mau gosto... portanto, uma pequena e curiosa bobagem sem muitas desculpas para existir.
Metrópolis
4.4 631 Assista AgoraFantástico! Impressionante! Metrópolis é um longa anárquico, cheio de simbolismos, expressionista e ousado ao extremo! Transcende e muito a sua época e a sua linguagem! Atemporal: um delírio, uma utopia! Maria, em sua versão de ossos, sangue e sensibilidade e em sua versão de parafusos, fluídos e perversidade é para mim um dos personagens femininos mais fortes e mais importantes da história do cinema. Estou totalmente encantada com esta obra-prima; um verdadeiro deleite!
Os Seis Ridículos
2.5 458 Assista AgoraGente... parece que o pessoal por aqui não consegue relaxar! Reclamando que o filme é horrível porque é bobo e forçado! Claro que é bobo e forçado! É um filme bobão, com roteiro bobão, personagens bobões e situações bobonas! Isso que é o divertido! É comédia para assistir e ser feliz sem maiores pretensões... se querem assistir um humor inteligente, definitivamente escolheram o filme errado; tentem o humor inglês, quem sabe dá certo?
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraUm exercício cinematográfico de incomparável grandeza. Uma obra atemporal e expressiva com roteiro instigante, questionador, existencialista e também muito surreal; um deslumbre visual onde as imagens agraciam os olhos, pois em cada sequência contemplamos um poema... um deleite! Uma Obra-Prima! Sensacional! ❤
Magia Negra
3.6 94O que dizer de Anthony Hopkins? O óbvio: ele esteve ótimo, perfeito, impecável em sua performance perturbadora! E frases como "você não imagina quantas pessoas desejam acreditar em mágica " ou ainda "nós" na verdade era você o tempo todo" dentro de seus contextos no filme não deixam dúvida quanto a proposta do roteiro. Apenas achei aquela última fala de Peg totalmente desnecessária, o filme não precisava desse artifício de brincar com as possibilidades de interpretação, pois a narrativa até ali estava forte e precisa, e tal artifício foi totalmente contraditório, só para se aproveitar da ideia de que o público gosta de acreditar que exista algo além, que exista a "mágica" ou o sobrenatural; ainda assim, suspense interessante.
Enigma do Poder
3.5 40Nossa! Quantos elogios e adjetivos apaixonados a maioria dedicou a esse filme de Abel que pouco me impressionou! Nem toda a complexidade do roteiro, nem todo o experimentalismo da condução, nem toda a performance admirável de Dafoe e Christopher Walker, nem toda a cor e luxúria do contexto, nem toda a beleza e volúpia de Asia Argento e nem toda a "bondade da intenção" puderam deixar o filme menos tedioso e cansativo do que ele, honestamente, é... e, Abel Ferrara, isso não faz com que eu entenda menos a sua proposta ou goste menos de você!
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraA perseguição em alto mar, a invasão dos somalis no navio, o modus operandi do capitão e da tripulação diante do perigo rendem ótimos momentos de alta tensão, pena que esses momentos foram abreviados para que pudessem prolongar até a exaustão a saga de Phillips como refém dentro daquele bote; a partir daí o filme se torna um cansativo dramalhão e vai por água a baixo (não pude resistir ao trocadilho!). Um pequeno erro de prioridades acredito eu, acontece sempre em Hollywood. Contudo, Capitão Phillips tem lá seus méritos...
O Babadook
3.5 2,0Khttp://www.taxicafe.com.br/critica-the-babadook-cuidado-com-os-monstros-que-voce-alimenta/
O Babadook
3.5 2,0KE se a soma de todas as culpas, de todos os medos e de todas as tristezas presentes no nosso subconciente se materializassem?
Assim surgiria Babadook, uma alegoria sobre a depressão.
Bad Ass 2: Ação em Dobro
3.0 41Não chega a ser um bom filme mas é melhorzinho que o primeiro, vale unicamente pela presença e carisma da dupla de Dannys, que, com todos aqueles diálogos inusitados e atitudes idem, nos ganham com suas figuras impagáveis. Bad Ass 2 é uma dessas porcarias que deveriam se assumir como tal, porque ganharia muito mais pontos se investisse forte nesse lado comédia tosca sem compromisso, sem medo e nem vergonha de ser feliz. O grande problema de Bad Ass 2 é querer se levar à sério, assim como o primeiro, e esperar que façamos o mesmo ao tentar encará-lo como ação, drama ou algo assim.
Un Paraíso Para Los Malditos
2.5 7Uma espécie de Drive ambientado na periferia argentina, sem a super produção, sem o elenco famoso, sem a maquiagem e sem todo o glamour. O longa se garante bem com as boas atuações e com o roteiro sutil, onde há uma falsa sensação de esperança e redenção que, em cada cena crua e seca de violência, vai se dissipando. Nota-se ainda a pouca consistência quanto ao estilo e a falta de um clímax na condução do diretor, o que na verdade não faz o filme deixar de valer a pena, mas ficou aquele gostinho de que poderia ser melhor.
A Máscara do Terror
2.8 43Qualquer esforço em tentar encontrar um ponto positivo nesse longa seria um ato de piedade para com Romero. Sem mais.
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraÉ como se pegassem o roteiro do Machete de Rodriguez para fazer um filme sério...
...o que parece ser difícil de funcionar, né? "John Wick" usa de um argumento forçado e canastrão para abusar de muita pancadaria, facada, tiro, porrada e bomba! Mas as sequencias de ação são ótimas, sem dúvida.
Evocando Espíritos
3.3 894 Assista AgoraEnquanto terror, um péssimo dramalhão.
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraPessoas, essa porcaria não é do Del Toro!!!! O que vocês entendem por "fulano de tal apresenta?" isso é só uma jogadinha para atrair os desavisados, e pelo visto funciona né?!! Direção de Andres Muschietti; então parem, que tá feio...
O Doador de Memórias
3.5 1,4K Assista grátisDe bom a fotografia... no mais só uma boa ideia que caiu nas engrenagens da máquina hollywoodiana e se perdeu na velha fórmula de produzir enlatados, com todos os clichês, toda previsibilidade e com toda falta de personalidade possíveis.
Dublê de Anjo
4.2 336Dublê de Anjo, ou The Fall... gosto de ambos os títulos... tanto o original quanto o adaptado ao português já nos revela um pouco da essência dessa grande e indescritível jornada cinematográfica onde Tarsem se mostra um exímio manipulador de imagens; sem uso nenhum de efeitos ele nos presenteia com um deleite visual quase milagroso, irretocável, criando um mundo irreal através da sensibilidade e da beleza natural das coisas.
Num filme que flerta com a metalinguagem, com a imaginação e com a vida, imagem e roteiro estão intimamente se fundindo e se contrastando, afinal, a história fantástica contada por Roy, que vai criando vida na mente da cativante Alexandria é vibrante, cheia de cores, de formas, de luz e de sons, totalmente na contramão da realidade do cinema da época em que se passa o filme: cinema mudo, preto e branco, sem espaço para o surreal. A melancolia e a escuridão que envolve os quartos daquele hospital e a alma suicida do triste dublê também vão de encontro com o universo criado na mente da menina... e no final de tudo, já não dá mais pra dizer se a fantasia foi decisiva no desfecho da realidade ou se o contrário, mas sabemos que, depois de muitas quedas, aos poucos os traumas vão sendo superados nessa jornada. É a vida se espelhando na arte, a arte se inspirando na vida, e a sensibilidade sempre à flor da pele; e nos damos conta de que acabamos de contemplar uma emocionante homenagem ao próprio cinema, por isso esse filme é tão especial...
Pervert!
2.7 24O filme que vai muito além dos besteiróis americanos! Descompromissado, insano e estúpido num bom sentido, Pervert debocha e brinca com todos os clichês que podemos imaginar que existam no cinema americano! Orgulhosamente trash e divertido; uma pena que vai perdendo o ritmo... talvez por ser tão nonsense, acaba esbarrando e tropeçando justamente em sua overdose de absurdos...
Magia Negra
2.7 21...canastrão e previsível como poucos, sem nem fazer esforço pra disfarçar.