"Não há utilidade para os muito ricos, então há uma tentava combinada de destruí-la. Uma das formas é retirando os fundos . Você quer destruir um sistema? Tire os fundos dele. Não funcionará. Todos ficarão bravos, vão querer outra coisa. É uma técnica padrão para privatizar o sistema. Vemos isso no ataque às escolas públicas."
Para mim o filme dança na tela!!! É sutil sem deixar de impactar. Eu gostei MUITO da trilha sonora. Nos deixa questionando a normalidade, e como devemos tratar o bicho gente: ser complexo e repleto de individualidades.
No começo parecia ser um documentário voltado exclusivamente para o que chamamos libfem, mas insisti e percebi que não! Ele contempla parte relativamente grande das vertentes feministas no seu argumento. Isso é extremamente interessante, pois apesar de remeter ao movimento iniciado nos EUA datado de 1960/1970, conversa com um fenômeno mais atual: o das vertentes. Ver as precursoras se posicionando, discursando seus entendimentos (até divergentes) sobre o que é o feminismo, retratando não só os prós, mas as complicações do movimento feminista (que foram e devem ser superadas), é muito engrandecedor. Porém, a maneira como citaram a Marcha das Vadias me incomodou. Senti que foi apresentada como um grande movimento propulsor de "esperança" e "futuro" para o feminismo, ao passo que, não é uma marcha que representa TODAS as feministas e carrega problemáticas!! Ah! E a didática dele é característica fundamental!
There's no dividing line, no insurmountable wall. I know it can't be described. It's a world of liberated feelings. Do you know what I mean? To me, man is a tremendous creation, an inconceivable thought. In man is everything, from the highest to lowest. Everything exists side by side. Realities, not only the reality we perceive with our dull senses, but a tumult of realities arching above each other inside and outside. It's just fear and priggishness to believe in limits. There are no limits, neither to thoughts nor feelings. It's anxiety that sets limits.
Bergman utiliza o cinema como seu palco particular. O elemento teatral e o tom de desabafo das personagens é escancarado na tela. Já em 1978, Bergman utiliza um argumento que, ainda hoje, é fato muito comum, mas, ao que me parece, pouco explorado: relações superficiais entre mães e filhas, decorrentes de uma ligação prévia reciprocamente marcada por conflitos de diversas naturezas, mas que se mantêm escondidos, ao passo que prevalece a exigência social de uma boa relação.
Ali, uma arte retórica se desdobra, mãe e filha desencadeiam uma série de acusações e justificativas, expressando mágoas até então guardadas e apontando o quanto o déficit daquela relação gerou consequências nas personalidades de cada uma.
Esse filme está no ápice das obras simbólicas. Lembrou, falando de forma muito rasa, um misto de Anticristo com A Hora do Lobo e A Fonte da Donzela. Enfim, algo de Lars Von Trier, algo de Bergman.
É favorito com toda a certeza!! Daqueles filmes que devem se tornar um mantra pra vida real. "The amazing thing about water drops is that they always take the path of least resistance. For humans it's exactly the opposite.". Podemos ser MUITO sendo o suficiente pra transmitir a sinceridade do nosso eu. Sempre raciocinar como Water Drops <3
Todos erram, mas em proporções não estabelecidas. Alguns erros, a moral e a sociedade ditaram como crimes; outros existem sob a linha do eufemismo. É filosófico. E há diferenças no sentir: há quem sinta pouco, há quem sinta muito, há quem sinta demais (e não suporte a dor alheia). Esse último tipo de pessoa, tem dois caminhos - como diz Leland -: ou você enxerga a tristeza do mundo, ou tenta ignorar a existência dela. Em suma, para quem sente demais, um mundo não pessimista, é impossível, bem como, admitir a felicidade plena ou a pureza dos momentos completamente bons. Repito, é filosófico.
Amy tinha um brilho próprio, uma voz única, uma personalidade e sensibilidade dignas de uma nascida para a arte. Ainda que esteja colocando-a em uma moldura, ela vai além de uma definição industrializada. Foi justamente por isso que não resistiu: se desfez aos poucos diante de uma indústria musical sanguessuga, de um pai que envergava suas dificuldades como oportunidade de maiores cifras, e um relacionamento extremamente abusivo. Por ir além, querer se doar para aquilo que amava, passou a ter uma responsabilidade com o mercado para a qual não estava pronta, e talvez nunca estivesse. Toda a sua vida pessoal se dissipa nas letras, e foi feita refém do próprio talento. Para os amigos já não era a mesma, talvez para todos, e ela não tinha nascido para causar impressões. Por isso se entregou a um psicológico enfermo, na tentativa de continuar com a música enquanto tentava fugir da popularidade. Esta, um caminho sem volta. Sua voz inconfundível se tornou parte de muitos. Amy poderia ter resistido a tudo, mas o seu entorno contribuiu para seu desespero, para a fuga: drogas, bebida. Amy se apegou ao relacionamento e as decisoes da familia ,enquanto Blake a destruiu e seu pai fechou os olhos para a realidade. Amy se apegou à música, e graças a isso, seu legado é eterno.
"I have to believe in a world outside my own mind. I have to believe that my actions still have meaning, even if I can't remember them. I have to believe that when my eyes are closed, the world's still there. Do I believe the world's still there? Is it still out there?... Yeah. We all need mirrors to remind ourselves who we are. I'm no different."
" - No-one kicks you here Bruno. - Not physically, here they do it spiritually."
O retrato de uma ilusão estremecida a cada cena, a desilusão inflando sem limite. Três pessoas apátridas por tabela: em tese pertencem à Alemanha, na prática são postas a margem. Stroszek faz de suas falas aparentemente ingênuas, bordões de intenso significado. O idoso, apesar de muito velho, o maior idealista. Eva, em busca de suas ambições, de um lugar, cada vez mais afasta-se delas/dele e retorna a prostituição. O sonho americano nunca foi pra todos, e aqui se mostra eminentemente restrito. Vítimas do sonho que é ao mesmo tempo criado e interrompido pelo sistema. A galinha cisca e permanece no mesmo estado dançante, em sua jaula, enquanto bancos e poderosos assistem. E ela não pretende parar...
Dear Pittsburgh State Admissions, I'm writing on behalf of someone who gave me half a year of his life at the time when I was at my most difficult to be around. He has a very low opinion of himself, which is why I think it's necessary that you hear from someone who sees him as he actually is: A limitlessly kind, sweet, giving, and genuine person. No matter how much he would deny it. The drop in his academic performance this year is the consequence of all the time he spent with me and the time he spent making things for me and how hard that was for him. You can ask him about it, but his sort of over the top humility will probably get in the way. No one has done more to make me smile than he has. And no one ever could.
A primeira impressão desse filme é, inevitavelmente, das melhores. Gael sempre espetacular, em uma obra interessantíssima, completamente voltada à relação entre ditadura chilena de 1988 e mídia durante a proposta do plebiscito, um dos grandes responsáveis pelo fim do governo de Pinochet. Entretanto, não apenas a mídia foi a propulsora do retorno democrático ao país, sendo este, apenas possível, por uma movimentação inicial do povo; a revolta popular como fagulha que balançou as estruturas do governo ditatorial. É apenas um lembrete, pois tratando-se de cinema, sabe-se que o enfoque do diretor foi outro e nada tira a validade de seu argumento. A personagem de Gael, apesar de estar completamente envolvida no projeto do "NO", não é, nem de longe, a maior entusiasta política do filme. Ele se mostra distante, desde o momento que quis evitar participar da campanha, até as cenas em que
seus parceiros comemoram o fim da ditadura e ele não demonstra reação calorosa.
A partir dessa análise, me chamou a atenção fato correlato: o uso da mídia em um formato fortemente influenciado pelo neoliberalismo (herança do governo Pinochet) para a produção das propagandas "NO". Já que, constituíam-se por imagens desconformes à realidade chilena, enquanto repletas de norte-americanização (certo padrão MTV?). De qualquer modo, pode ser um filme considerado como excelente referência para o estudo do poder e influência da mídia, de seus contornos manipulados a fim de atingir certa parcela da população e premeditada tendência.
o esforço do médico, durante todo o tratamento, focou na busca da melhora do paciente no sentido de lutar contra seus fantasmas, contra o medo, tentar se encaixar nos padrões dos "normais". Tratou o problema psicológico mais um caso, podendo ser simplesmente encaixado em uma categoria de patologias, portanto, mais impessoal do que ocorre no tratamento do segundo caso. Com Cole, o médico aborda a questão, por outra perspectiva,
a de que aceitar o problema, aprender a conviver com ele, não se considerar um freak por ter certo distúrbio, seria o caminho da melhora. Ou seja, encarar aquele mundo interno de frente e não mais tentar afastá-lo, encarar o medo.
E a partir dessa perspectiva, o médico ajudou o garoto e pôde se "salvar".
É um suspense que mescla o real e o irreal de uma maneira incrível! Tudo caminha com um ritmo completo, - aparentemente - sem tropeços. Muito emocionante!
Aquela sensação de um mergulho profundo e infinito pelas conexões entre a vida, em sentido abstrato, a ciência, o ser humano e a subjetividade (religião + sentimentos). Tudo incapaz de fornecer respostas concretas mas dando margem a mais e mais perguntas. Um mar de olhares, que mesmo com peculiaridades sempre são sujeitos a diversas similaridades. Não consegui nem deglutir esse filme ainda!
O Bando à Parte
4.1 211Essa cena <3: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&persist_app=1&v=QAULkecegzE
Requiem for the American Dream
4.4 64"Não há utilidade para os muito ricos, então há uma tentava combinada de destruí-la. Uma das formas é retirando os fundos . Você quer destruir um sistema? Tire os fundos dele. Não funcionará. Todos ficarão bravos, vão querer outra coisa. É uma técnica padrão para privatizar o sistema. Vemos isso no ataque às escolas públicas."
Mommy
4.3 1,2K Assista Agorahttps://www.youtube.com/watch?v=fENM035gIoM&feature=youtu.be
LIBERDADE! LIBERDADE!
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraPara mim o filme dança na tela!!! É sutil sem deixar de impactar. Eu gostei MUITO da trilha sonora. Nos deixa questionando a normalidade, e como devemos tratar o bicho gente: ser complexo e repleto de individualidades.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraVi de tudo nesse filme menos o Deus que eu quero acreditar.
She’s Beautiful When She’s Angry
4.6 152No começo parecia ser um documentário voltado exclusivamente para o que chamamos libfem, mas insisti e percebi que não! Ele contempla parte relativamente grande das vertentes feministas no seu argumento. Isso é extremamente interessante, pois apesar de remeter ao movimento iniciado nos EUA datado de 1960/1970, conversa com um fenômeno mais atual: o das vertentes.
Ver as precursoras se posicionando, discursando seus entendimentos (até divergentes) sobre o que é o feminismo, retratando não só os prós, mas as complicações do movimento feminista (que foram e devem ser superadas), é muito engrandecedor.
Porém, a maneira como citaram a Marcha das Vadias me incomodou. Senti que foi apresentada como um grande movimento propulsor de "esperança" e "futuro" para o feminismo, ao passo que, não é uma marcha que representa TODAS as feministas e carrega problemáticas!!
Ah! E a didática dele é característica fundamental!
Os Batutinhas
3.7 1,4K Assista AgoraThen the clouds opened up and God said, "I hate you, Alfalfa!" <3 <3 <3
Sonata de Outono
4.5 492There's no dividing line, no insurmountable wall. I know it can't be described. It's a world of liberated feelings. Do you know what I mean? To me, man is a tremendous creation, an inconceivable thought. In man is everything, from the highest to lowest. Everything exists side by side. Realities, not only the reality we perceive with our dull senses, but a tumult of realities arching above each other inside and outside. It's just fear and priggishness to believe in limits. There are no limits, neither to thoughts nor feelings. It's anxiety that sets limits.
Sonata de Outono
4.5 492Bergman utiliza o cinema como seu palco particular. O elemento teatral e o tom de desabafo das personagens é escancarado na tela. Já em 1978, Bergman utiliza um argumento que, ainda hoje, é fato muito comum, mas, ao que me parece, pouco explorado: relações superficiais entre mães e filhas, decorrentes de uma ligação prévia reciprocamente marcada por conflitos de diversas naturezas, mas que se mantêm escondidos, ao passo que prevalece a exigência social de uma boa relação.
Ali, uma arte retórica se desdobra, mãe e filha desencadeiam uma série de acusações e justificativas, expressando mágoas até então guardadas e apontando o quanto o déficit daquela relação gerou consequências nas personalidades de cada uma.
A atuação de Lena Nyman é espetacular!!!
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraEsse filme está no ápice das obras simbólicas. Lembrou, falando de forma muito rasa, um misto de Anticristo com A Hora do Lobo e A Fonte da Donzela. Enfim, algo de Lars Von Trier, algo de Bergman.
Uma Viagem Extraordinária
4.1 611 Assista AgoraÉ favorito com toda a certeza!! Daqueles filmes que devem se tornar um mantra pra vida real.
"The amazing thing about water drops is that they always take the path of least resistance. For humans it's exactly the opposite.". Podemos ser MUITO sendo o suficiente pra transmitir a sinceridade do nosso eu. Sempre raciocinar como Water Drops <3
Noite do Terror
3.5 219Fiquei com duas questões. Seria lindo se alguém pudesse esclarecer, ou tivesse teorias sobre:
1 - Não entendi o significado do aparente "código" que Barb deixa para o policial na delegacia;
2 - Existe algum objetivo implícito na escolha dos nomes (Agnes e Bobby(?)), repetidos pelo assassino?
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraMe deem links pra baixar, pelamor das witches!
O Poderoso Chefão: Parte III
4.2 1,1K Assista AgoraA cena da
morte de Mary
O Mundo de Leland
3.9 119Todos erram, mas em proporções não estabelecidas. Alguns erros, a moral e a sociedade ditaram como crimes; outros existem sob a linha do eufemismo. É filosófico. E há diferenças no sentir: há quem sinta pouco, há quem sinta muito, há quem sinta demais (e não suporte a dor alheia). Esse último tipo de pessoa, tem dois caminhos - como diz Leland -: ou você enxerga a tristeza do mundo, ou tenta ignorar a existência dela. Em suma, para quem sente demais, um mundo não pessimista, é impossível, bem como, admitir a felicidade plena ou a pureza dos momentos completamente bons. Repito, é filosófico.
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraAmy tinha um brilho próprio, uma voz única, uma personalidade e sensibilidade dignas de uma nascida para a arte. Ainda que esteja colocando-a em uma moldura, ela vai além de uma definição industrializada. Foi justamente por isso que não resistiu: se desfez aos poucos diante de uma indústria musical sanguessuga, de um pai que envergava suas dificuldades como oportunidade de maiores cifras, e um relacionamento extremamente abusivo. Por ir além, querer se doar para aquilo que amava, passou a ter uma responsabilidade com o mercado para a qual não estava pronta, e talvez nunca estivesse. Toda a sua vida pessoal se dissipa nas letras, e foi feita refém do próprio talento. Para os amigos já não era a mesma, talvez para todos, e ela não tinha nascido para causar impressões. Por isso se entregou a um psicológico enfermo, na tentativa de continuar com a música enquanto tentava fugir da popularidade. Esta, um caminho sem volta. Sua voz inconfundível se tornou parte de muitos. Amy poderia ter resistido a tudo, mas o seu entorno contribuiu para seu desespero, para a fuga: drogas, bebida. Amy se apegou ao relacionamento e as decisoes da familia ,enquanto Blake a destruiu e seu pai fechou os olhos para a realidade. Amy se apegou à música, e graças a isso, seu legado é eterno.
Philomena
4.0 925 Assista AgoraPhilo, a rainha do deboísmo
Amnésia
4.2 2,2K Assista Agora"I have to believe in a world outside my own mind. I have to believe that my actions still have meaning, even if I can't remember them. I have to believe that when my eyes are closed, the world's still there. Do I believe the world's still there? Is it still out there?... Yeah. We all need mirrors to remind ourselves who we are. I'm no different."
Eu Estava Justamente Pensando em Você
3.6 372 Assista AgoraEu não sei lidar com o final desse filme (nem se estivesse em um universo paralelo) <3<3
Stroszek
4.1 77" - No-one kicks you here Bruno.
- Not physically, here they do it spiritually."
O retrato de uma ilusão estremecida a cada cena, a desilusão inflando sem limite. Três pessoas apátridas por tabela: em tese pertencem à Alemanha, na prática são postas a margem.
Stroszek faz de suas falas aparentemente ingênuas, bordões de intenso significado. O idoso, apesar de muito velho, o maior idealista. Eva, em busca de suas ambições, de um lugar, cada vez mais afasta-se delas/dele e retorna a prostituição.
O sonho americano nunca foi pra todos, e aqui se mostra eminentemente restrito. Vítimas do sonho que é ao mesmo tempo criado e interrompido pelo sistema. A galinha cisca e permanece no mesmo estado dançante, em sua jaula, enquanto bancos e poderosos assistem. E ela não pretende parar...
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraDear Pittsburgh State Admissions, I'm writing on behalf of someone who gave me half a year of his life at the time when I was at my most difficult to be around. He has a very low opinion of himself, which is why I think it's necessary that you hear from someone who sees him as he actually is: A limitlessly kind, sweet, giving, and genuine person. No matter how much he would deny it. The drop in his academic performance this year is the consequence of all the time he spent with me and the time he spent making things for me and how hard that was for him. You can ask him about it, but his sort of over the top humility will probably get in the way. No one has done more to make me smile than he has. And no one ever could.
Não
4.2 472 Assista AgoraA primeira impressão desse filme é, inevitavelmente, das melhores. Gael sempre espetacular, em uma obra interessantíssima, completamente voltada à relação entre ditadura chilena de 1988 e mídia durante a proposta do plebiscito, um dos grandes responsáveis pelo fim do governo de Pinochet.
Entretanto, não apenas a mídia foi a propulsora do retorno democrático ao país, sendo este, apenas possível, por uma movimentação inicial do povo; a revolta popular como fagulha que balançou as estruturas do governo ditatorial. É apenas um lembrete, pois tratando-se de cinema, sabe-se que o enfoque do diretor foi outro e nada tira a validade de seu argumento.
A personagem de Gael, apesar de estar completamente envolvida no projeto do "NO", não é, nem de longe, a maior entusiasta política do filme. Ele se mostra distante, desde o momento que quis evitar participar da campanha, até as cenas em que
seus parceiros comemoram o fim da ditadura e ele não demonstra reação calorosa.
A partir dessa análise, me chamou a atenção fato correlato: o uso da mídia em um formato fortemente influenciado pelo neoliberalismo (herança do governo Pinochet) para a produção das propagandas "NO". Já que, constituíam-se por imagens desconformes à realidade chilena, enquanto repletas de norte-americanização (certo padrão MTV?).
De qualquer modo, pode ser um filme considerado como excelente referência para o estudo do poder e influência da mídia, de seus contornos manipulados a fim de atingir certa parcela da população e premeditada tendência.
O Sexto Sentido
4.2 2,4K Assista AgoraPercebi que no primeiro caso tratado por Malcolm
(aquele que "deu errado"),
Com Cole, o médico aborda a questão, por outra perspectiva,
a de que aceitar o problema, aprender a conviver com ele, não se considerar um freak por ter certo distúrbio, seria o caminho da melhora. Ou seja, encarar aquele mundo interno de frente e não mais tentar afastá-lo, encarar o medo.
E a partir dessa perspectiva, o médico ajudou o garoto e pôde se "salvar".
É um suspense que mescla o real e o irreal de uma maneira incrível! Tudo caminha com um ritmo completo, - aparentemente - sem tropeços. Muito emocionante!
E que atuação de Haley Joel Osment!!
O Universo No Olhar
4.2 1,3KAquela sensação de um mergulho profundo e infinito pelas conexões entre a vida, em sentido abstrato, a ciência, o ser humano e a subjetividade (religião + sentimentos). Tudo incapaz de fornecer respostas concretas mas dando margem a mais e mais perguntas. Um mar de olhares, que mesmo com peculiaridades sempre são sujeitos a diversas similaridades.
Não consegui nem deglutir esse filme ainda!