Sempre que vejo algo do gênero romance gosto de destacar que não é meu principal favorito e que coloco os investigativos como prioridade, para deixar claro que precisa muito para me prender.
Não adianta um romance meloso ou cheio de pegação para me fazer amar, o enredo tem que me fazer sentir dentro daquela narrativa. Porém sempre que faço uma rodada de investigativos e sinto como se tivesse com ressaca ou sentido que estou adivinhando tudo, busco uma vez ou outra enredos clichês e leves.
Aqui não foge disso, com enredo tipo Tom e Jerry, com seis episódios de trinta minutos, te prende de uma forma que alguns outros com maior número de episódios não fazem. Mesmo pequeno, o desenvolvimento dos personagens é perceptivo e significativo.
Nem se fala das atuações, os principais demonstram tanta emoção que me vi chorando junto. O beijo foi um dos mais lindo e sentimental que já vi em meus oito anos vendo dorama.
O final te faz sentir que na verdade é o começo, de alguma forma isso não é frustrante, dar a sensação de querer mais, o bom é que terá a segunda temporada We Best Love: Fighting Mr. 2nd, só 5 de março.
Fazia um tempo que não via um drama de Taiwan, seja por não achar ou por não curtir os enredos, porém vejo como o BL é bem trabalhado, na verdade nunca vi um romance mal feito desse país. Claro que é minha impressão sendo meu primeiro BL de Taiwan, realmente espero achar mais pérolas preciosas como essa que dão uma sensação de quentinho por dentro. Até o momento é o mais fofo do ano, bem quem sabe venha outros.
É um mini drama de oito episódios de quinze minutos, o devorei em um dia. O que me chamou atenção foi o enredo diferentão, então não imaginei que me emocionaria tanto.
Claro que fiquei curiosa com vários detalhes, queria saber mais sobre Mono e Probe, até a solução do grande mistério, mas por ser tão curto obviamente foi corrido, apesar que isso não foi sentido em nenhum momento por mim.
Amei ver o mundo pelos olhos de Choi Yeon Woo e o desenvolvimento com Go Yoo Han e não posso esquecer dos amigos que também são uma graça. O final foi fofo e amei como a parte séria foi desenvolvida. Com certeza se tivesse outra temporada seria muito bom.
Antes de ver, vi tantas fotos, gif, pôster, fanart e vídeos por todo twitter, então decidi dar uma chance, não me arrependo. Primeiro comecei o drama, então descobri que era uma adaptação de um novel, fui atrás para ler em quanto via e até acompanhei o manhua, isso me deu a oportunidade de dar uma aprofundada na estória e me fez perceber as alterações feitas por causa da censura. No começo a quantidade de episódios me assustou, cinquenta, o maior drama que já tinha visto tinha quarenta, porém o ritmo não me fez perceber isso, quando vi estava perto do fim.
Sobre os personagens Mo Xiang Tong Xiu fez um trabalho maravilhoso, a maioria com grande profundidade que os humanizou, sem contar os detalhes como as seitas, suas cores, símbolos, leis. Os vilões bem trabalhados e o legal é que todos poderiam ser um, até figurantes. Os principais tem foram cativantes, amei como eram opostos. Aqui quero dar todo crédito às atuações de Xiao Zhan e Yi Bo, mesmo com a censura conseguiram trazer vida a Wuxian e Lan Zhan perfeitamente, seus olhares tramitem tudo o que não está ali.
Já vi algumas adaptações de cinema que deixaram muito a desejar, mas aqui não, claro que há modificações seja pela censura por ser um casal homoafetivo, outras singulares que para nós não faz sentido, mas para China sim, ou pelo limite do orçamento. Creio que fizeram um bom trabalho e me apaixonei pela OST.
Final foi diferente, claro que a China não deixaria colocarem uma cena quente e foi adicionado um efeito dramático, mesmo assim, foi condizente com a novel, eles sempre estarão juntos.
Amei mesmo, verei os filmes e pela primeira vez em meus oito anos vendo dramas, repetirei um drama, no caso a versão especial. Com certeza nunca esquecerei dele e lerei outras novel de Mo Xiang Tong Xiu.
Em primeiro lugar sempre estou de olho nos trabalhos de Nam Goong Min, amo como é versátil, então obviamente aqui não fugiu disso. Desde o começo sabia que teria ação, mistério, mas confesso que a ficção científica me surpreendeu e achei o modus operandi diferente do que já vi, mas amei.
Falando em atuação do Nam Goong Min, outro que arrasou foi Yoon Sun Woo, por favor mais papéis principais para ele!
Sobre os personagens, no começo gostei de como as personagens femininas estavam sendo apresentadas, porém com tempo vi que seus desenvolvimentos começaram a ficar pobres.
Hyewon, amei como é forte e que isso é bem focado no drama, mas mesmo tentando se esforçar para investigar, não ver o que está na frente. Isso me fez achar estranho seu final.
Jamie me fez sentir sempre em um linha tênue, entre me irritar e desejar mais, sabe ela chegou como se fosse a tal, mas não é, ela confia muito no que acha, porém cadê as provas? Ela só assume que é e fica naquilo como uma mula empacada, se não fosse outros baterem na tecla que falta algo com muita, muita insistência ela não abriria um leque maior de hipóteses. E no fim, não teve utilidade nem no que era sua obrigação.
Fora isso acho que vale super a pena ver, não gosto de comparar, mas aqui cumpriu com enredo até o fim, o que Alice não fez, digo isso por ter o gênero ficção científica em comum obviamente.
O final foi bom, não senti falta de nada e gostei do clima que ficou.
A princípio o comecei por querer ver algo clichê e leve, por começar a ver bl a pouco decidi dar uma chance. De cara gostei de Chon, sua personalidade e sua fofura, o Ton, é muito ambíguo, não o vi como homofobico, mas sim como alguém que cresceu aprendendo que tinha a obrigação de seguir os negócios da família e dar herdeiros aos pais, mas sua possessividade realmente era irritante.
Vendo o último capítulo, me fez pensar que ele podia ter um melhor aproveitamento e em resultado também ter um melhor desenvolvimento no romance. Como disse anteriormente, nunca o vi como homofobico, mas suas ações não têm sentido, pois parecia que havia dois enredos brigando entre si. O queriam homofobico ou ignorante? Os dois? No final, não souberam escolher nenhuma dessas alternativas. Confuso? Eu sei, foi como senti com essa "reviravolta” do final. Ele parecia sempre está cozinhando tudo no banho-maria. Nunca ia para trás ou para frente. Apenas nunca se dava uma chance, mas também não deixava Chon ter.
Ai, Ni e Miriam eram divertidos, às vezes me irritava com as ideias de tentar juntar Chon e Ton à força. Amei a amizade de Pang com Chon. Confesso que no começo Na me irritava por exibir sua riqueza, mas com o tempo descobri que era apenas uma fachada para ter amigos. Ele desde o início deixava claro seus sentimentos por Chon, sempre foi bom amigo para o mesmo e foi o único que não passou pano para Ton sobre suas atitudes. Com certeza meu personagem favorito.
No início estava feliz por não tratarem as mulheres como inimigas, mas daí surgiu a ex Amp, o que achei que seria um arco rápido virou algo arrastado que envolveu até plano de tentativa de estupro. Taí outra coisa que me incomodou, por que a falta de busca por justiça, foi esquecido como se não fosse um crime. Me pergunto se isso é algo recorrente dos BL.
Alguns pontos negativos ficaram com a forma machista de tratamento que o pai de Ton tratou as mulheres até o final, como se só servissem para gerar bebês, a demora no envolvimento do casal, só aconteceu no episódio oito, deve imaginar o quão corrido foi e precisava de um melhor desenvolvimento, aliás para o casal coadjuvante também. O final é feliz, porém podia ser melhor, se tivesse focado só nas partes leves e fofas, sem truques, ex chata, e claramente uma tentativa de estupro. Com certeza teria sido melhor.
Mesmo após anos vendo dramas ainda não me acostumei com os jdramas, as atuações exageradas, mas este ano vi um outro que pude descobrir que sim, há dramas sérios, é uma questão de gosto pessoal, porém não abro mão de um enredo interessante e queria um dorama especial para ser meu vigésimo japonês, é o caso aqui, meu primeiro BL não censurado como bromance.
Não posso falar muito sobre BL por ser um dos meus primeiros, mas me importo muito com o desenvolvimento, não sou tão fã de romance assim, por isso apenas encher cenas de contatos físicos não são suficientes para me prender, então me veio este enredo que sem enfeites, bem cotidiano e natural. Adachi sendo facilmente uma pessoa que conhece, pode ser um amigo, vizinho, você. Não me arrependo de dar uma chance.
Se busca algo fofo onde o desenvolvimento do relacionamento é bom, mas que não necessita ter algo sexual, com certeza amará Cherry Magic, é uma ótima forma de começar a ver BL. Kurosawa é super respeitoso, atencioso com o Adachi e o mesmo super fofo.
Sei que é uma resenha pequena, com poucos detalhes, mas tenho certeza que aqui, é mais importante descobrir sobre os personagens aos poucos e deixar que eles falem por si, do que saber tudo antes.
Primeiro eu não vi o filme, então tudo aqui é inteiramente sobre este drama, será pequeno para evitar spoiler.
É meu quarto lakorn, apesar do tema escolar, o que não é de minha preferência, sua forma de abordagem adulta e o enredo que não é apenas sobre colar simplesmente, há traição, amizade, mentiras e claro família, é o que me fez ver.
Os esquemas de cola são muito elaborados e inteligentes, essas cenas eram eletrizantes, mas a todo momento era deixado claro como o que faziam era errado.
De cara amei a Lynn, ela até me deu vontade de voltar a estudar, Grace é uma fofa, mas seu namorado Pat é um idiota, os dois me irritaram várias vezes, Bank é um menino simpático, mas calado e bem maduro, uma frase sua que é minha favorita é “Não quero ser amigo. Porque, no final, vão ser duas pessoas tristes”.
Confesso que me irritei com a Lynn no final, achei hipócrita, mas de certo modo entendo como também não julgo a mudança de Bank e até curti o final. Então em resumo é algo que mostra as pequenas corrupções diárias, é feito para dividir opiniões mesmo.
Mesmo sendo pequeno e tendo algumas cenas que já conhecemos, também há novas, tudo pela visão dele, deu para entender o lado de Lhong e de onde vem sua obsessão por Tharn, ao meu ver é um personagem bem criado pela MAME, com ótimo potencial de vilão, porém a mesma falhou em não o dar um castigo mais exemplar. Sei que para ele perder a amizade de Tharn é a pior coisa, mas o que ele fez é criminoso, deveria responder por isso.
Ouvi falar muito sobre, é meu quinto lakorn, digo assim por ser da Tailândia sei que alguns classificam apenas como BL. Sendo terceiro no estilo escolar e primeiro BL que não é disfarçado de bromance como The Untamed.
De cara aviso que é para maiores de 18, bem de logo me surpreendi com ter cenas mais quentes, sei que tem a classificação para maiores, mas comparando com o último dorama coreano que vi com a mesma faixa etária, tinha pegação, mas aqui supera. Deixo a cargo da atuação de Gulf e Mew, eles falavam com os olhos em muitas cenas.
Não gosto desse tema, ex homofóbico arrependido, muito menos escolar, mas com seu passado tentei entender o comportamento dele, mesmo não concordando. Claro que me incomodou sua agressividade, entendo ser uma pessoa que se irrita fácil ou até ser do tipo irritado, mas nada justifica sempre agredir Tharm. Falando dele, tinha meu respeito, no primeiro episódio já mandando a real do mundo para Type, mas então de repente virou alguém que simplesmente aceita tudo para não perder o outro, até mesmo agressão. De certo que este seria o ponto extremamente negativo se eu não tivesse lido o novel junto. Como disse, li o novel junto para ter melhor entendimento dos personagens, primeiro via a cena depois lia para aprofundar mais, isso fez com que esclarecesse alguns pontos, como idades, os personagens em si são novos, mas os atores parecem muito mais velhos, e certos pontos que pareciam abusivos como a cena do banheiro do bar por exemplo, ela foi mudada deixando um clima estranho como se não fosse consensual, mas no novel a cena é totalmente diferente, porém não nego que ainda há comportamento abusivo e como é normalizado de certa forma, mas tentei levar em consideração que também existe o fator fetiche. O que parecia o caso dos dois, ao meu ver. Então os dois são irritantes, mas mesmo brigando dão certo, o que não faço ideia como.
Com certeza teria uma surpresa maior com o vilão se não tivesse ganhando um grande spoiler antes mesmo de ler o novel, ele foi bem construído, o que também surpreendeu já que achei que o drama seria apenas o que a sinopse dizia sem nenhuma profundidade, até senti um pouco de empatia por ele, mas o que aconteceu foi resultado das suas ações, porém ainda acho que foi brando, deveria se responsabilizar criminalmente.
Em resumo, não achei nem que é tão ruim como dizem ou maravilhoso, ele por vezes é cru, a meu ver parece um pouco real, particularmente gosto de protagonistas anti-herói como Type, imperfeito, porém não nego que há coisas que andam sobre uma linha tênue de relacionamento tóxico e a falta de desenvolvimento de assuntos importantes é uma falha. Se eu tivesse apenas assistido teria uma outra visão, talvez cem por cento negativa, mas lendo também vi que infelizmente o BL perdeu um pouco da profundidade, incluindo o personagem Type, não mostrando tanto seu desenvolvimento pessoal detalhadamente, mas é com certeza um drama que instiga o pensamento que para alguns pode ser oito ou oitenta, então não espere apenas fofura e doçura.
A primeira vez que ouvi falar dele não dei tando crédito, pois o tema zumbi nunca me chamou tanto atenção, mas fiquei tentada em ver Choi Jin Hyuk em mais um papel diferente, me surpreendi com as pequenas e sutis mudanças em sua atuação. Aliás espero que ele pegue mais papéis diferentes, sabe a grande maioria dos atores coreanos não diversifica, imagino que nem sempre é culpa própria, mas de certo é uma pena. Em resumo não comecei esperando nada, isso foi a melhor coisa que fiz, com certeza foi uma grande surpresa.
Como já disse antes o tema zumbi não me chama atenção, porém amo ver temas que fazem alguém precisa aprender autocontrole, a única vez que vi algo sobre foi o filme Warm Bodies, aliás acho que a maquiagem teve uma inspiração daí.
Amo a luta própria do protagonista contra sua natureza e sua perseverança em voltar a ser humano começando cuidando de seu caminhar e falar. Ele sempre parecia analisar a pergunta “O que é ser humano?” De certa forma senti que teve uma inspiração em Frankenstein. Então mesmo sendo comédia, foi bem profundo em certos momentos.
Sei que a mistura de comédia, mistério e drama pode parecer não dar certo, mas foi tão bem explorado que foi de culto religioso obsessivo, assassinato para situações cômicas como as vezes em que o principal zoava de si mesmo. Porém quando um dos grandes mistérios foi resolvido, faltando alguns episódios, fiquei preocupada, mas então percebi que usaram os últimos para explicar a origem de tudo. Fiquei tão envolvida que até esqueci essa parte.
O final foi bom, não vi o que reclamar, tirando a atuação do vilão final ter me incomodado. Se tiver outra temporada eu amaria com certeza.
São doze episódios de dez minutos, alguns podem ter um ou três minutos há mais, mas são poucas exceções. Já vi alguns mini drama, mas é a primeira vez que vejo tão curto, este é o motivo de ter um ritmo rápido, às vezes até demais, talvez vinte ou trinta minutos teriam sido melhores, essa é minha única reclamação, os erros no final foram fofos.
Quando li a sinopse me preocupe com esses dez beijos, não sei como explicar, não queria que parecesse que as mulheres estavam sendo usadas, mas a forma que foi colocado de certa forma não me fez sentir isso. Na verdade o jeito que o goblin assumiu as emoções delas foi respeitoso, com certeza o da tristeza foi a mais emocionante.
É fofo e de certa forma realista. Então se está procurando algo leve para passar o tempo, ver em um dia ocioso, chuvoso, ele é uma ótima pedida.
Sabe fiquei um tempo pensando em como começar resenhar esse dorama, a premissa é boa, viagem no tempo, múltiplos universos, loop de tempo, paradoxo, também me lembra O exterminador do futuro, mas ao contrário e até me fez conhecer o experimento “o gato de schrodinger” onde se pode está vivo ou morto ao mesmo tempo. Alice nos pais das maravilhas é citada e faz parte da composição obviamente.
Gostei bastante até a metade do episódio treze, mas daí
inventaram de colocar um tipo de transtorno de personalidade que não condiz com a teoria que o Seok Oh Won disse no começo algo como. Cada vez que você viaja, você cria uma cópia diferente de sua linha do tempo, mas o original permanece o mesmo e não é alterado.
Para mim o fim foi razoável até os do capítulo dezesseis depois só ladeira abaixo
Teve coisas que atrapalharam, as pontas soltas são normais nesse tipo de tema, universos paralelos, tempos paralelos por isso não me incomodou,
tirando o fato de me perguntar quem escreveu o livro, se 2050 era o ano deles porque ela era tão jovem? Mas o escritor se atrapalhou em algumas dessas pontas e até acabou criando um paradoxo sobre a mãe do principal, se filha de uma viajante, como poderá nascer de novo com o fim da Alice? E também tem o Yoo Min Hyuk quando ele se encaixa no Alice, pior ainda para que criar um clima estranho nos capítulos cinco e seis nos forçando acreditar que a doutora estava gostando romanticamente do detetive, que em tese seria seu futuro filho. Como ele a esqueceu se ela tem a mesma cara de sua mãe?
Tive a mesma sensação de Born Again, onde eles estragam tudo no final.
Em resumo se fosse mudar o final primeiro não criaria essa estória da principal ser filha de uma viajante, quando desse reset, ela esqueceria tudo e de alguma forma conhecesse o Yoo Min Hyuk e então nasceria o principal.
Aqui é um belo exemplo de “não julgue um livro pela capa”, a sinopse não chama muito atenção e os cartazes fazem crer que seria algo leve e romântico, então sinceramente comecei apenas pela Hyo Jin, mas que ledo engano.
Por trás da estória de uma mãe órfã solteira que tem que passar pelo preconceito dos vizinhos do interior por ser dona de um bar, há um mistério, um assassino em série que age em tempos e tempos que deixa uma frase característica. E não posso esquecer os muitos personagens que pareciam tão humanos, estranhamente a sensação é de que pode encontrar um deles em qualquer esquina.
Algumas características me foram interessantes, a Dongbaek é forte, mas ao mesmo tempo tímida. diferente de outros doramas onde ela é do tipo briguenta, não estou dizendo que gosto, mas de certo isso a humaniza muito e também é legal as modificações pessoais que ela vai adquirindo. O Hwang Yong Shik não é machista, na verdade é até bobo, o que pode não ser bom para algumas pessoas, mas eu particularmente gosto, também achei incrível sua determinação e sua evolução como policial. Entre os dois não havia um que era mais forte, os dois se apoiam mutuamente como os dois bobos, chorões que são, sabe aquele tipo que quando um chora o outro chora junto.
Quando vi o nome título pensei logo em Dama das camélias, talvez tenha inspirado. O principal por vezes narra os acontecimentos de forma parecida do livro, mas posso citar outros que também se encaixam, alguns sobre cotidiano.
O interessante é que são dois tempos diferentes, então o início que seria o presente na verdade é o passado, no final de alguns capítulos que vemos o presente, a diferenciação é feita pela coloração das cenas, o passado mais claro e o futuro escuro e sombrio. Então o futuro se torna passado, parece confuso, mas foi tão bem feito que não é. Amo as várias mexidas no tempo aqui.
Curiosamente, até o momento é meu maior dorama visto com quarenta episódios apesar que também pode ser encontrado com vinte, realmente me apeguei tanto que coloquei em espera por muito tempo, por medo de acabar logo. Acho que nunca vou esquecer suas mensagens e como mostrou o lado bonito e feio das pessoas. O final foi caloroso, não imagino e não sei o que poderia ser diferente.
Pensei muito em como fazer ou começar essa resenha, até quanto podia falar sobre sem dar spoiler sendo um dorama curto, então cheguei a conclusão que deveria ser pequena e mais objetivo possível, mesmo que eu tenha me apaixonado por cada detalhe ele.
Logo de cara se ver um vibe Hotel del Luna, Ghost, mais puxado para o segundo em minha opinião, então qual o diferencial aqui? As almas foram humanizadas, diferentes dos outros do gênero que os mostra como fantasmas horrorosos, elas podem sentir dor, comer, dormir, sonhar, menos sair da vila e não posso esquecer que todo núcleo fora dela também tem grande importância a narrativa.
Aliás a vila onde os espíritos vão após a morte ter sua particularidades, nela se cria uma simulação de algum lugar relacionado com eles vivos (coisas que estão em sua memória), quando seus corpos são achados eles desaparecem. Se um criminoso morre e vai para vila pode machucar os que estão lá, menos os que estão vivos. Lá as almas são recepcionadas por Thomas, dono do café Havaí, que simpaticamente os guia, com certeza meu personagem favorito.
Imagino que ao escrever isso pareça um spoiler, mas acredite é só a ponta do iceberg, há tanto acontecendo nesse dorama, as estórias emocionantes. Confesso que as vezes torci até o fim para estarem vivas de alguma forma, por senti a injustiça.
Está sendo difícil desapegar, realmente a única parte que é ruim é só ter doze episódios, aliás se a OCN quiser fazer outra temporada, eu não iria reclamar.
Confesso que pela sinopse imaginei que seria um pouco diferente, mesmo assim não me decepcionei, com certeza para mim é um dos melhores do ano.
Fui pega por vários plot twist e direções diferentes e o que falar dos flashback que sempre me me deixar encantada, também não posso esquecer que os personagens foram bem humanos.
Sabe a última vez que um vilão conseguiu me faz sentir empatia com seu fingimento foi em Oh My Ghostess, mas diferentemente daqui onde no início as coisas apontam para o principal, ele só é revelado perto do fim em um grande plot twist, isso é algo interessante.
Amei ver Lee Joon Gi como um suposto vilão, gosto de atores versáteis e com certeza aqui ele arrasou, os trejeitos, as falas, os olhares, expressões mudavam e passavam toda carga da cena, outro que também foi muito bem foi Kim Ji Hoon, espero ver mais vezes em papéis de destaque, Moon Chae Won também soube bem mostrar uma mulher forte e decidida, mas que também precisava de cuidados e conforto.
Aliás Lee Joon Gi e Moon Chae Won já trabalharam juntos em Criminal Minds, lembro que na época muito reclamavam da falta de química, o que discordo já que desde o começo nunca houve intenção romântica nos personagens, os problemas do dorama eram outros, aqui sua química é evidente e a maturidade da relação faz a diferença.
Uma curiosidade Son Jong Hak estava aqui e em The Good Detective ao mesmo tempo. Sobre o final, achei um pouco corrido, mas até um certa parte gostei, claro que não concordo com recurso que usaram, me fez lembrar The Innocent Man, justamente com a Moon Chae Won, mas felizmente aqui acabou bem a meu ver.
Bom tentei ser mais objetiva e não colocar spoiler, mesmo amando este dorama, assim não estragar para os outros.
Em primeiro momento tenho que avisar que tem gatilho para estupro/abuso sexual e perseguição sexual, se for sensível a esses temas não veja!
Foi meu primeiro dorama exclusivamente para maiores de dezoito anos, isso que logo me chamou atenção junto com ter dezessete episódios, os primeiros capítulos foram mais lentos e achei que o foco seria nos dez, mas os homens são o que tem mais destaque. Bem se fosse para comparar, diria que é como uma novela das nove brasileira, cheio de mentiras, segredos, decepções etc. Não entendo porque todos os casais complicam o que poderia se resolvido com diálogo.
Não gostei da rivalidade feminina, pensei que a Coreia tinha parado com isso e achei que faltou um plot twist envolvente sobre o assassinato, mas não posso negar que teve muitos episódios fortes, que para mim foi o catorze é o mais me derrubou emocionalmente.
Se fosse para escolher um personagem favorito, escolheria o Ahn Goong Cheol, anjo injustiçado e sofredor.
Uma curiosidade, Uhm Chae Young estava em Was It Love? e aqui ao mesmo tempo, mesmo sendo pequenas participações.
O final não foi como queria e não concordo com rumo de certos personagens, mas não diria que me decepcionei, desde o começo mostrou que a camaradagem deles era mais importante.
Por fim, tenho que dizer a todos, mesmo focando em mulheres nessa mensagem, se foi violada ou intimidada de alguma forma denuncie, mesmo que a pessoa faça ameaças. Nunca esqueça que você é a vítima, a culpa não é sua. Não pense no que vão falar de você, pode ser maior que sua liberdade. Você é sua, de mais ninguém, apenas você pode decidir sobre a própria vida. A culpa não é sua.
Para falar a verdade não comecei por ela ter quarto possíveis pretendentes, apesar de isso ser um fato que chamou um pouco de minha atenção, sim por me lembra um pouco Mamma Mia e pela principal ser mãe solo, por um erro meu, achei que automaticamente ela seria madura, no final acabei me irritando muito com ela. Tão egoísta.
Sobre o dorama em si, tem aspectos dos doramas antigos é o segundo que vejo assim este ano, analisando os atuais, não acho que todos curtirão.
Não tive um pretendente favorito, mas confesso que sempre tive um pé atrás com o mafioso por ele ser o mais misterioso, mas sua estória com filho foi muito emocionante, mesmo assim desnecessário a ligação da mãe com a principal.
Dois fatos curiosos, Kim Mi Kyung estava em dois doramas no ar, It's Okay to Not Be Okay e aqui e Uhm Chae Young estava aqui e Graceful Friends ao mesmo tempo, mesmo sendo pequenas participações.
O final me deixou neutra, por um lado fico feliz, mas por outro não entendi a ligação com todo o enredo e não senti que fechava tudo.
No primeiro momento é bem evidente o estilo que lembra os doramas antigos, o que pode ser um ponto negativo para quem não tem costume ou gosta do clássicos. Por vezes também senti como se fosse uma mistura de vários doramas antigos. Com certeza a comédia é um ponto positivo, os pais da principal são muito divertidos.
Amei seu discurso do primeiro episódio e como foi reforçado no final, sem a principal se modificar para entrar em um padrão social. Também gostei de como a principal e as amigas, cada uma delas com um posicionamento diferente.
Confesso que comecei este por querer um tipo de revanche para um personagem de Yoon Hyun Min, ele e Seo Ji Hoon trabalharam juntos em Mama Fairy and the Woodcutter como principais que disputam a atenção da principal também, realmente quero ver os dois juntos de novo, mas sem disputa amorosa.
no início, o principal faz coisas imorais para ter a Hyun Joo próxima a si, não gostei muito o fato de ela ficar logo de cara incomodado com um possível relacionamento entre Ji Woo e Do Gyum. Essa situação de confusão gay não é algo correto e usado nos dias atuais.
Sobre as vidas passadas, três no caso e a quarta que é a atual, gostei, mas queria uma foco na primeira e segunda também, são episódios suficientes para isso e além do mais o roteiro se prendeu tanto no passado e não criou ligação forte no presente. Aqui temos similaridades com Born Again, focar em coisas no passado não desenvolve o presente bem, parecia que só ele estava se doando ao relacionamento.
Fazia tempo que não sentia raiva de uma vilã, Seon Hee é uma pessoas muito mal amada e uma mãe tóxica.
O final foi satisfatório, tive muito medo de mudarem a decisão da principal, apesar de que ela mudava de personalidade o tempo todo. Uma coisa que estranhei, mas não tem haver com enredo, foram os beijos da Hwang Jung Eum com Yoon Hyun Min, ela estava robótica, não parecia ela. Fico com pena dele que até tentava animar a coisa, porém era bem estranho mais ainda quando a câmera dava close.
Vi pessoas comentando que pelas capas e o título acharam que seria um dorama investigativo com toque de humor como Further Investigation, mas não se engane, ele está mais parecido com Watcher.
Falando em Further Investigation, Ji Seung Hyun está tão diferente, isso é uma agradável surpresa, pois não sabia que ele estaria no elenco, estou maravilhada com sua versatilidade. Outra surpresa foi o Oh Jung Se, que estava nesse dorama e em Psycho But It’s Okay ao mesmo tempo, então pude ver como sua atuação é versátil, mais ainda porque também estava tentando terminar When The Camellia Blooms, foi realmente três extremos de comparação. E tinha o Son Jong Hak que também estava no ar em outro dorama chamado Flower of Evil;
Mas falando de Ji Seung Hyun, seu personagem Yoo Jung Seok, tinha uma ligação com Seo Kyung podia ter sido melhor trabalhada, aprofundada, mas gostei da amizade que criaram com a Sang M.
Sobre Seo Kyung, fiquei um pouco decepcionada, pensei que seria uma mulher forte e inteligente. Como jornalista, os fatos estava ali em sua frente, mesmo assim preferia continuar negando. Levanta a perna que ela está passando pano.
Talvez porque este ano estava tendo uma leva muito boa de personagens femininas assim, por mim ela foi um retrocesso. Porém tenho que destacar as personagens Eun Hee e Eun Hye, as duas tiveram um grande crescimento no fim
Mesmo com que citei, não me conquistou. Me incomodou o ritmo, mesmo já no episódio nove parecia lento de mais para essa altura, nem o que aconteceu no final dele me surpreendeu. Era bem óbvio até, sempre pensei que aconteceria isso lá no começo.
Faltou carisma, nem o vilão principal tinha, não acho que seja porque Oh Jung Se ter tido um personagem diferente em It's Okay to Not Be Okay, pois como disse também via em When the Camellia Blooms ao mesmo tempo, apenas o roteiro é muito morno e este assunto de irmãos e primos tão zzzz.
Se tivesse ficado só no caso do cara do corredor da morte, acho que seria mais dinâmico, três ou melhor cinco casos diferentes é muito confuso, os últimos quatro episódios vi empurrado.
O final deixou um gosto amargo, nem tudo teve desfecho, senti falta da solução de algumas pontas soltas, mas o Bromance teve um bom desenvolvimento.
São doze episódios que me prenderam de uma forma, que sempre estava ansiosa para a próxima semana. Os primeiros episódios me deixaram sem fôlego, mas de certa forma senti o ritmo um pouco lento no primeiro, mas o segundo melhora, com certeza apenas doze episódios foram bem usados.
Ele usa o plot twist tão bem que mesmo quando havia acertado o culpado, as circunstâncias ainda me surpreenderam, confirmaram uma das minhas teorias e preenchendo as lacunas. Isso sim foi um plot twist, pois a questão não é só quem fez, mas também como e por quê. Sinto que a citação do o livro “Meu pé de laranja lima” também tem papel importante, mas confesso que nunca li.
Foi incrível ver as perspectivas das coisas sobre diferentes decisões do principal, junto com efeito borboleta e lei de Murphy. Também tenho que destacar como a utilização das cores para separar os mundos e as comparações ajudaram ter um melhor entendimento.
“Uma pessoa viva está morta. Uma pessoa morta está viva”
O final também foi bom, claro que deixou perguntas, mas realmente senti que não houve enrolação e que foi melhor do que respostas vazias. Com certeza este é um dos melhores, senão o melhor que vi desse tema, indico para fãs do tema.
Não vi muitos doramas japoneses, os que vi havia comédia por toda parte, por isso não consegui me adaptar a seu estilo, mas vi este e fiquei feliz de pela primeira vez ver algo sério vindo do Japão.
Ele me prendeu mesmo quando vi que minhas teorias estavam certas, pois o ritmo nunca era totalmente perdido, mesmo que em algumas horas passasse do mistério nervoso ao calor bom de amizades puras e vice-versa. Nem consigo contar quantas vezes minhas emoções se conectaram aos personagens e como me sensibilizei com a luta solitária do começo de Saturo.
O elenco jovem com certeza levou nas costas muito mais que os adultos, mesmo assim brilharam muito bem.
Achei que nada me surpreenderia até vir o plot twist do episódio oito e me surpreender, em todo caso o dorama não é apenas sobre um adulto voltando no tempo em seus dias de escola e tentando salvar sua mãe e amigos, também é uma demonstração de coragem e lealdade com os amigos.
Quando vi o teaser primeira vez, logo vi que é o estilo de Tim Burton, amo isso, até vi referências a Estranho mundo de Jack, confesso que isso me chamou mais atenção que sinopse em si, ainda bem que dei chance, perderia tanta sensibilidade e cuidado nos pequenos detalhes.
Diretor usou bastante no começo o recurso de divisão de tela com os protagonistas e como os pequenos conto infantis resumiam ou fazia parte do episódio ou do sentimentos dos personagens, aliás ele viram realmente livros físicos. Amei as roupas de Moon Young, a linda relação dos irmão e do amigo Ji Su e a mescla das cenas dos passado e do presente no episódio décimos quinto. Um fato interessante é que Moon é sobrenome do principal e primeiro nome da principal.
Há um primeiro momento não pude entender certos aspectos da Moon Young, com certeza não era uma psicopata como fazia crer, mesmo que ache que precisava de uma ajuda médica. Vi uma pessoa que é um conjunto de ideias que aprendeu desde que nasceu e fez disso uma verdade. Moon Young viu no Gang Tae um farol em meio a um denso nevoeiro. Este deve ser o terceiro dorama que vejo da Seo Ye Ji, fiquei admirada com sua atuação, com certeza verei mais trabalhos dela.
Gang Tae também tinha seus problemas, mas era óbvio como trata seus pacientes com muito carinho, a meu ver se tornou cuidador porque sua mãe sempre pedia para cuidar do irmão, ele viveu muito para cuidar, alguns deles até o faziam lembrar sua infância. É o segundo dorama que vejo do Soo Hyun, com certeza posso afirmar que é um ator maravilhoso, as cenas dos episódios nove e dez foram muito vividas.
Sang Tae o que falar dele, já vi outros doramas com personagens com deficiência, com certeza este é um dos melhores personagens, ela foi bem aproveitado. Amava ver o mundo por sua perspectiva. Elogiei a atuação de Oh Jung Se desde o primeiro, realmente conseguiu me levar a lágrimas com sua atuação, o episódio décimo primeiro foi tão sensível e emocionante.
Me emocionei tanto e me diverti muito o vendo, confesso que não me surpreendi com nenhum plot twist e me decepcionei
com a falta de conversa de um possível tratamento médico e sobre a mãe da principal, fizeram muito mistério, mas no final foi corrido, teria sido melhor se tudo fosse apenas alucinações do pai da Moon Young, isso sim seria um plot twist.
O presidente de Forest Jin Jong Hyun tem algo ligado ao xamanismo, tanto que sua CEO é uma xamã. Não tem haver, mas me lembra que a ex presidenta da Coreia foi retirada justamente por envolver xamanismo.
Como sabe Jin Hee está o investigando, ela é uma repórter e em meio a isso ela conhece So Jin. Ela pode machucar ou matar apenas com uma foto, um objeto pessoal e o nome da pessoa em chinês.
Tem uma pegada The guest mesmo assim tem seu próprio charme, também é um bom questionador de moral, as atuações foram maravilhosas. Dava para sentir a Jin Hee se deteriorando com tempo, os sofrimentos dos personagens e a cena no metrô a melhor do dorama, com certeza minha favorita. Porém tem coisas que foram pontos negativos, como erros óbvios e bobos, um dos principais por exemplo é a relação de Jin Hee e o marido, eles não pareciam casados, de alguma forma senti que isso fez diferença. Não estou detalhando muito por ter apenas doze episódios, mas achei o final condizente, mesmo que tenha ares de aberto e um gancho para uma outra temporada. Supostamente terá um filme e uma segunda temporada, mas não vi nenhuma confirmação.
We Best Love: No.1 For You
4.3 19Sempre que vejo algo do gênero romance gosto de destacar que não é meu principal favorito e que coloco os investigativos como prioridade, para deixar claro que precisa muito para me prender.
Não adianta um romance meloso ou cheio de pegação para me fazer amar, o enredo tem que me fazer sentir dentro daquela narrativa. Porém sempre que faço uma rodada de investigativos e sinto como se tivesse com ressaca ou sentido que estou adivinhando tudo, busco uma vez ou outra enredos clichês e leves.
Aqui não foge disso, com enredo tipo Tom e Jerry, com seis episódios de trinta minutos, te prende de uma forma que alguns outros com maior número de episódios não fazem. Mesmo pequeno, o desenvolvimento dos personagens é perceptivo e significativo.
Nem se fala das atuações, os principais demonstram tanta emoção que me vi chorando junto. O beijo foi um dos mais lindo e sentimental que já vi em meus oito anos vendo dorama.
O final te faz sentir que na verdade é o começo, de alguma forma isso não é frustrante, dar a sensação de querer mais, o bom é que terá a segunda temporada We Best Love: Fighting Mr. 2nd, só 5 de março.
Fazia um tempo que não via um drama de Taiwan, seja por não achar ou por não curtir os enredos, porém vejo como o BL é bem trabalhado, na verdade nunca vi um romance mal feito desse país. Claro que é minha impressão sendo meu primeiro BL de Taiwan, realmente espero achar mais pérolas preciosas como essa que dão uma sensação de quentinho por dentro. Até o momento é o mais fofo do ano, bem quem sabe venha outros.
Color Rush (1ª Temporada)
3.8 16É um mini drama de oito episódios de quinze minutos, o devorei em um dia. O que me chamou atenção foi o enredo diferentão, então não imaginei que me emocionaria tanto.
Claro que fiquei curiosa com vários detalhes, queria saber mais sobre Mono e Probe, até a solução do grande mistério, mas por ser tão curto obviamente foi corrido, apesar que isso não foi sentido em nenhum momento por mim.
Amei ver o mundo pelos olhos de Choi Yeon Woo e o desenvolvimento com Go Yoo Han e não posso esquecer dos amigos que também são uma graça. O final foi fofo e amei como a parte séria foi desenvolvida. Com certeza se tivesse outra temporada seria muito bom.
Os Indomáveis
4.7 45Antes de ver, vi tantas fotos, gif, pôster, fanart e vídeos por todo twitter, então decidi dar uma chance, não me arrependo. Primeiro comecei o drama, então descobri que era uma adaptação de um novel, fui atrás para ler em quanto via e até acompanhei o manhua, isso me deu a oportunidade de dar uma aprofundada na estória e me fez perceber as alterações feitas por causa da censura. No começo a quantidade de episódios me assustou, cinquenta, o maior drama que já tinha visto tinha quarenta, porém o ritmo não me fez perceber isso, quando vi estava perto do fim.
Sobre os personagens Mo Xiang Tong Xiu fez um trabalho maravilhoso, a maioria com grande profundidade que os humanizou, sem contar os detalhes como as seitas, suas cores, símbolos, leis. Os vilões bem trabalhados e o legal é que todos poderiam ser um, até figurantes. Os principais tem foram cativantes, amei como eram opostos. Aqui quero dar todo crédito às atuações de Xiao Zhan e Yi Bo, mesmo com a censura conseguiram trazer vida a Wuxian e Lan Zhan perfeitamente, seus olhares tramitem tudo o que não está ali.
Já vi algumas adaptações de cinema que deixaram muito a desejar, mas aqui não, claro que há modificações seja pela censura por ser um casal homoafetivo, outras singulares que para nós não faz sentido, mas para China sim, ou pelo limite do orçamento. Creio que fizeram um bom trabalho e me apaixonei pela OST.
Final foi diferente, claro que a China não deixaria colocarem uma cena quente e foi adicionado um efeito dramático, mesmo assim, foi condizente com a novel, eles sempre estarão juntos.
Amei mesmo, verei os filmes e pela primeira vez em meus oito anos vendo dramas, repetirei um drama, no caso a versão especial. Com certeza nunca esquecerei dele e lerei outras novel de Mo Xiang Tong Xiu.
Awaken
4.0 7Em primeiro lugar sempre estou de olho nos trabalhos de Nam Goong Min, amo como é versátil, então obviamente aqui não fugiu disso. Desde o começo sabia que teria ação, mistério, mas confesso que a ficção científica me surpreendeu e achei o modus operandi diferente do que já vi, mas amei.
Falando em atuação do Nam Goong Min, outro que arrasou foi Yoon Sun Woo, por favor mais papéis principais para ele!
Sobre os personagens, no começo gostei de como as personagens femininas estavam sendo apresentadas, porém com tempo vi que seus desenvolvimentos começaram a ficar pobres.
Hyewon, amei como é forte e que isso é bem focado no drama, mas mesmo tentando se esforçar para investigar, não ver o que está na frente. Isso me fez achar estranho seu final.
Jamie me fez sentir sempre em um linha tênue, entre me irritar e desejar mais, sabe ela chegou como se fosse a tal, mas não é, ela confia muito no que acha, porém cadê as provas? Ela só assume que é e fica naquilo como uma mula empacada, se não fosse outros baterem na tecla que falta algo com muita, muita insistência ela não abriria um leque maior de hipóteses. E no fim, não teve utilidade nem no que era sua obrigação.
Fora isso acho que vale super a pena ver, não gosto de comparar, mas aqui cumpriu com enredo até o fim, o que Alice não fez, digo isso por ter o gênero ficção científica em comum obviamente.
O final foi bom, não senti falta de nada e gostei do clima que ficou.
Tonhon Chonlatee
3.1 11A princípio o comecei por querer ver algo clichê e leve, por começar a ver bl a pouco decidi dar uma chance.
De cara gostei de Chon, sua personalidade e sua fofura, o Ton, é muito ambíguo, não o vi como homofobico, mas sim como alguém que cresceu aprendendo que tinha a obrigação de seguir os negócios da família e dar herdeiros aos pais, mas sua possessividade realmente era irritante.
Vendo o último capítulo, me fez pensar que ele podia ter um melhor aproveitamento e em resultado também ter um melhor desenvolvimento no romance. Como disse anteriormente, nunca o vi como homofobico, mas suas ações não têm sentido, pois parecia que havia dois enredos brigando entre si. O queriam homofobico ou ignorante? Os dois? No final, não souberam escolher nenhuma dessas alternativas. Confuso? Eu sei, foi como senti com essa "reviravolta” do final. Ele parecia sempre está cozinhando tudo no banho-maria. Nunca ia para trás ou para frente. Apenas nunca se dava uma chance, mas também não deixava Chon ter.
Ai, Ni e Miriam eram divertidos, às vezes me irritava com as ideias de tentar juntar Chon e Ton à força. Amei a amizade de Pang com Chon. Confesso que no começo Na me irritava por exibir sua riqueza, mas com o tempo descobri que era apenas uma fachada para ter amigos. Ele desde o início deixava claro seus sentimentos por Chon, sempre foi bom amigo para o mesmo e foi o único que não passou pano para Ton sobre suas atitudes. Com certeza meu personagem favorito.
No início estava feliz por não tratarem as mulheres como inimigas, mas daí surgiu a ex Amp, o que achei que seria um arco rápido virou algo arrastado que envolveu até plano de tentativa de estupro. Taí outra coisa que me incomodou, por que a falta de busca por justiça, foi esquecido como se não fosse um crime. Me pergunto se isso é algo recorrente dos BL.
Alguns pontos negativos ficaram com a forma machista de tratamento que o pai de Ton tratou as mulheres até o final, como se só servissem para gerar bebês, a demora no envolvimento do casal, só aconteceu no episódio oito, deve imaginar o quão corrido foi e precisava de um melhor desenvolvimento, aliás para o casal coadjuvante também.
O final é feliz, porém podia ser melhor, se tivesse focado só nas partes leves e fofas, sem truques, ex chata, e claramente uma tentativa de estupro. Com certeza teria sido melhor.
Cherry Magic!
4.4 30Mesmo após anos vendo dramas ainda não me acostumei com os jdramas, as atuações exageradas, mas este ano vi um outro que pude descobrir que sim, há dramas sérios, é uma questão de gosto pessoal, porém não abro mão de um enredo interessante e queria um dorama especial para ser meu vigésimo japonês, é o caso aqui, meu primeiro BL não censurado como bromance.
Não posso falar muito sobre BL por ser um dos meus primeiros, mas me importo muito com o desenvolvimento, não sou tão fã de romance assim, por isso apenas encher cenas de contatos físicos não são suficientes para me prender, então me veio este enredo que sem enfeites, bem cotidiano e natural. Adachi sendo facilmente uma pessoa que conhece, pode ser um amigo, vizinho, você. Não me arrependo de dar uma chance.
Se busca algo fofo onde o desenvolvimento do relacionamento é bom, mas que não necessita ter algo sexual, com certeza amará Cherry Magic, é uma ótima forma de começar a ver BL. Kurosawa é super respeitoso, atencioso com o Adachi e o mesmo super fofo.
Sei que é uma resenha pequena, com poucos detalhes, mas tenho certeza que aqui, é mais importante descobrir sobre os personagens aos poucos e deixar que eles falem por si, do que saber tudo antes.
Bad Genius: The Series
4.2 1Primeiro eu não vi o filme, então tudo aqui é inteiramente sobre este drama, será pequeno para evitar spoiler.
É meu quarto lakorn, apesar do tema escolar, o que não é de minha preferência, sua forma de abordagem adulta e o enredo que não é apenas sobre colar simplesmente, há traição, amizade, mentiras e claro família, é o que me fez ver.
Os esquemas de cola são muito elaborados e inteligentes, essas cenas eram eletrizantes, mas a todo momento era deixado claro como o que faziam era errado.
De cara amei a Lynn, ela até me deu vontade de voltar a estudar, Grace é uma fofa, mas seu namorado Pat é um idiota, os dois me irritaram várias vezes, Bank é um menino simpático, mas calado e bem maduro, uma frase sua que é minha favorita é “Não quero ser amigo. Porque, no final, vão ser duas pessoas tristes”.
Confesso que me irritei com a Lynn no final, achei hipócrita, mas de certo modo entendo como também não julgo a mudança de Bank e até curti o final. Então em resumo é algo que mostra as pequenas corrupções diárias, é feito para dividir opiniões mesmo.
TharnType Special: Our Final Love
3.8 1Foi divertido rever alguns personagens e saber como seguiram em três anos, fico feliz por Type se acertar com o amigo.
Definitivamente Type puxou ao pai, Tharn que lute.
TharnType Special: Lhong's Story
2.8 1Mesmo sendo pequeno e tendo algumas cenas que já conhecemos, também há novas, tudo pela visão dele, deu para entender o lado de Lhong e de onde vem sua obsessão por Tharn, ao meu ver é um personagem bem criado pela MAME, com ótimo potencial de vilão, porém a mesma falhou em não o dar um castigo mais exemplar. Sei que para ele perder a amizade de Tharn é a pior coisa, mas o que ele fez é criminoso, deveria responder por isso.
TharnType: The Series
3.3 33Ouvi falar muito sobre, é meu quinto lakorn, digo assim por ser da Tailândia sei que alguns classificam apenas como BL. Sendo terceiro no estilo escolar e primeiro BL que não é disfarçado de bromance como The Untamed.
De cara aviso que é para maiores de 18, bem de logo me surpreendi com ter cenas mais quentes, sei que tem a classificação para maiores, mas comparando com o último dorama coreano que vi com a mesma faixa etária, tinha pegação, mas aqui supera. Deixo a cargo da atuação de Gulf e Mew, eles falavam com os olhos em muitas cenas.
Não gosto desse tema, ex homofóbico arrependido, muito menos escolar, mas com seu passado tentei entender o comportamento dele, mesmo não concordando. Claro que me incomodou sua agressividade, entendo ser uma pessoa que se irrita fácil ou até ser do tipo irritado, mas nada justifica sempre agredir Tharm. Falando dele, tinha meu respeito, no primeiro episódio já mandando a real do mundo para Type, mas então de repente virou alguém que simplesmente aceita tudo para não perder o outro, até mesmo agressão. De certo que este seria o ponto extremamente negativo se eu não tivesse lido o novel junto. Como disse, li o novel junto para ter melhor entendimento dos personagens, primeiro via a cena depois lia para aprofundar mais, isso fez com que esclarecesse alguns pontos, como idades, os personagens em si são novos, mas os atores parecem muito mais velhos, e certos pontos que pareciam abusivos como a cena do banheiro do bar por exemplo, ela foi mudada deixando um clima estranho como se não fosse consensual, mas no novel a cena é totalmente diferente, porém não nego que ainda há comportamento abusivo e como é normalizado de certa forma, mas tentei levar em consideração que também existe o fator fetiche. O que parecia o caso dos dois, ao meu ver. Então os dois são irritantes, mas mesmo brigando dão certo, o que não faço ideia como.
Com certeza teria uma surpresa maior com o vilão se não tivesse ganhando um grande spoiler antes mesmo de ler o novel, ele foi bem construído, o que também surpreendeu já que achei que o drama seria apenas o que a sinopse dizia sem nenhuma profundidade, até senti um pouco de empatia por ele, mas o que aconteceu foi resultado das suas ações, porém ainda acho que foi brando, deveria se responsabilizar criminalmente.
Em resumo, não achei nem que é tão ruim como dizem ou maravilhoso, ele por vezes é cru, a meu ver parece um pouco real, particularmente gosto de protagonistas anti-herói como Type, imperfeito, porém não nego que há coisas que andam sobre uma linha tênue de relacionamento tóxico e a falta de desenvolvimento de assuntos importantes é uma falha. Se eu tivesse apenas assistido teria uma outra visão, talvez cem por cento negativa, mas lendo também vi que infelizmente o BL perdeu um pouco da profundidade, incluindo o personagem Type, não mostrando tanto seu desenvolvimento pessoal detalhadamente, mas é com certeza um drama que instiga o pensamento que para alguns pode ser oito ou oitenta, então não espere apenas fofura e doçura.
Detetive Zumbi
4.3 9A primeira vez que ouvi falar dele não dei tando crédito, pois o tema zumbi nunca me chamou tanto atenção, mas fiquei tentada em ver Choi Jin Hyuk em mais um papel diferente, me surpreendi com as pequenas e sutis mudanças em sua atuação. Aliás espero que ele pegue mais papéis diferentes, sabe a grande maioria dos atores coreanos não diversifica, imagino que nem sempre é culpa própria, mas de certo é uma pena. Em resumo não comecei esperando nada, isso foi a melhor coisa que fiz, com certeza foi uma grande surpresa.
Como já disse antes o tema zumbi não me chama atenção, porém amo ver temas que fazem alguém precisa aprender autocontrole, a única vez que vi algo sobre foi o filme Warm Bodies, aliás acho que a maquiagem teve uma inspiração daí.
Amo a luta própria do protagonista contra sua natureza e sua perseverança em voltar a ser humano começando cuidando de seu caminhar e falar. Ele sempre parecia analisar a pergunta “O que é ser humano?” De certa forma senti que teve uma inspiração em Frankenstein. Então mesmo sendo comédia, foi bem profundo em certos momentos.
Sei que a mistura de comédia, mistério e drama pode parecer não dar certo, mas foi tão bem explorado que foi de culto religioso obsessivo, assassinato para situações cômicas como as vezes em que o principal zoava de si mesmo. Porém quando um dos grandes mistérios foi resolvido, faltando alguns episódios, fiquei preocupada, mas então percebi que usaram os últimos para explicar a origem de tudo. Fiquei tão envolvida que até esqueci essa parte.
O final foi bom, não vi o que reclamar, tirando a atuação do vilão final ter me incomodado. Se tiver outra temporada eu amaria com certeza.
Kiss Ghost
3.5 7São doze episódios de dez minutos, alguns podem ter um ou três minutos há mais, mas são poucas exceções. Já vi alguns mini drama, mas é a primeira vez que vejo tão curto, este é o motivo de ter um ritmo rápido, às vezes até demais, talvez vinte ou trinta minutos teriam sido melhores, essa é minha única reclamação, os erros no final foram fofos.
Quando li a sinopse me preocupe com esses dez beijos, não sei como explicar, não queria que parecesse que as mulheres estavam sendo usadas, mas a forma que foi colocado de certa forma não me fez sentir isso. Na verdade o jeito que o goblin assumiu as emoções delas foi respeitoso, com certeza o da tristeza foi a mais emocionante.
É fofo e de certa forma realista. Então se está procurando algo leve para passar o tempo, ver em um dia ocioso, chuvoso, ele é uma ótima pedida.
Alice
3.0 9 Assista AgoraSabe fiquei um tempo pensando em como começar resenhar esse dorama, a premissa é boa, viagem no tempo, múltiplos universos, loop de tempo, paradoxo, também me lembra O exterminador do futuro, mas ao contrário e até me fez conhecer o experimento “o gato de schrodinger” onde se pode está vivo ou morto ao mesmo tempo. Alice nos pais das maravilhas é citada e faz parte da composição obviamente.
Gostei bastante até a metade do episódio treze, mas daí
inventaram de colocar um tipo de transtorno de personalidade que não condiz com a teoria que o Seok Oh Won disse no começo algo como. Cada vez que você viaja, você cria uma cópia diferente de sua linha do tempo, mas o original permanece o mesmo e não é alterado.
Teve coisas que atrapalharam, as pontas soltas são normais nesse tipo de tema, universos paralelos, tempos paralelos por isso não me incomodou,
tirando o fato de me perguntar quem escreveu o livro, se 2050 era o ano deles porque ela era tão jovem? Mas o escritor se atrapalhou em algumas dessas pontas e até acabou criando um paradoxo sobre a mãe do principal, se filha de uma viajante, como poderá nascer de novo com o fim da Alice? E também tem o Yoo Min Hyuk quando ele se encaixa no Alice, pior ainda para que criar um clima estranho nos capítulos cinco e seis nos forçando acreditar que a doutora estava gostando romanticamente do detetive, que em tese seria seu futuro filho. Como ele a esqueceu se ela tem a mesma cara de sua mãe?
Tive a mesma sensação de Born Again, onde eles estragam tudo no final.
Em resumo se fosse mudar o final primeiro não criaria essa estória da principal ser filha de uma viajante, quando desse reset, ela esqueceria tudo e de alguma forma conhecesse o Yoo Min Hyuk e então nasceria o principal.
Para Sempre Camélia
4.3 33 Assista AgoraAqui é um belo exemplo de “não julgue um livro pela capa”, a sinopse não chama muito atenção e os cartazes fazem crer que seria algo leve e romântico, então sinceramente comecei apenas pela Hyo Jin, mas que ledo engano.
Por trás da estória de uma mãe órfã solteira que tem que passar pelo preconceito dos vizinhos do interior por ser dona de um bar, há um mistério, um assassino em série que age em tempos e tempos que deixa uma frase característica. E não posso esquecer os muitos personagens que pareciam tão humanos, estranhamente a sensação é de que pode encontrar um deles em qualquer esquina.
Algumas características me foram interessantes, a Dongbaek é forte, mas ao mesmo tempo tímida. diferente de outros doramas onde ela é do tipo briguenta, não estou dizendo que gosto, mas de certo isso a humaniza muito e também é legal as modificações pessoais que ela vai adquirindo. O Hwang Yong Shik não é machista, na verdade é até bobo, o que pode não ser bom para algumas pessoas, mas eu particularmente gosto, também achei incrível sua determinação e sua evolução como policial. Entre os dois não havia um que era mais forte, os dois se apoiam mutuamente como os dois bobos, chorões que são, sabe aquele tipo que quando um chora o outro chora junto.
Quando vi o nome título pensei logo em Dama das camélias, talvez tenha inspirado. O principal por vezes narra os acontecimentos de forma parecida do livro, mas posso citar outros que também se encaixam, alguns sobre cotidiano.
O interessante é que são dois tempos diferentes, então o início que seria o presente na verdade é o passado, no final de alguns capítulos que vemos o presente, a diferenciação é feita pela coloração das cenas, o passado mais claro e o futuro escuro e sombrio. Então o futuro se torna passado, parece confuso, mas foi tão bem feito que não é. Amo as várias mexidas no tempo aqui.
Curiosamente, até o momento é meu maior dorama visto com quarenta episódios apesar que também pode ser encontrado com vinte, realmente me apeguei tanto que coloquei em espera por muito tempo, por medo de acabar logo. Acho que nunca vou esquecer suas mensagens e como mostrou o lado bonito e feio das pessoas. O final foi caloroso, não imagino e não sei o que poderia ser diferente.
Missing: The Other Side (1ª Temporada)
4.3 10 Assista AgoraPensei muito em como fazer ou começar essa resenha, até quanto podia falar sobre sem dar spoiler sendo um dorama curto, então cheguei a conclusão que deveria ser pequena e mais objetivo possível, mesmo que eu tenha me apaixonado por cada detalhe ele.
Logo de cara se ver um vibe Hotel del Luna, Ghost, mais puxado para o segundo em minha opinião, então qual o diferencial aqui? As almas foram humanizadas, diferentes dos outros do gênero que os mostra como fantasmas horrorosos, elas podem sentir dor, comer, dormir, sonhar, menos sair da vila e não posso esquecer que todo núcleo fora dela também tem grande importância a narrativa.
Aliás a vila onde os espíritos vão após a morte ter sua particularidades, nela se cria uma simulação de algum lugar relacionado com eles vivos (coisas que estão em sua memória), quando seus corpos são achados eles desaparecem. Se um criminoso morre e vai para vila pode machucar os que estão lá, menos os que estão vivos. Lá as almas são recepcionadas por Thomas, dono do café Havaí, que simpaticamente os guia, com certeza meu personagem favorito.
Imagino que ao escrever isso pareça um spoiler, mas acredite é só a ponta do iceberg, há tanto acontecendo nesse dorama, as estórias emocionantes. Confesso que as vezes torci até o fim para estarem vivas de alguma forma, por senti a injustiça.
Está sendo difícil desapegar, realmente a única parte que é ruim é só ter doze episódios, aliás se a OCN quiser fazer outra temporada, eu não iria reclamar.
The Flower of Evil
4.5 60 Assista AgoraConfesso que pela sinopse imaginei que seria um pouco diferente, mesmo assim não me decepcionei, com certeza para mim é um dos melhores do ano.
Fui pega por vários plot twist e direções diferentes e o que falar dos flashback que sempre me me deixar encantada, também não posso esquecer que os personagens foram bem humanos.
Sabe a última vez que um vilão conseguiu me faz sentir empatia com seu fingimento foi em Oh My Ghostess, mas diferentemente daqui onde no início as coisas apontam para o principal, ele só é revelado perto do fim em um grande plot twist, isso é algo interessante.
Amei ver Lee Joon Gi como um suposto vilão, gosto de atores versáteis e com certeza aqui ele arrasou, os trejeitos, as falas, os olhares, expressões mudavam e passavam toda carga da cena, outro que também foi muito bem foi Kim Ji Hoon, espero ver mais vezes em papéis de destaque, Moon Chae Won também soube bem mostrar uma mulher forte e decidida, mas que também precisava de cuidados e conforto.
Aliás Lee Joon Gi e Moon Chae Won já trabalharam juntos em Criminal Minds, lembro que na época muito reclamavam da falta de química, o que discordo já que desde o começo nunca houve intenção romântica nos personagens, os problemas do dorama eram outros, aqui sua química é evidente e a maturidade da relação faz a diferença.
Uma curiosidade Son Jong Hak estava aqui e em The Good Detective ao mesmo tempo.
Sobre o final, achei um pouco corrido, mas até um certa parte gostei, claro que não concordo com recurso que usaram, me fez lembrar The Innocent Man, justamente com a Moon Chae Won, mas felizmente aqui acabou bem a meu ver.
Bom tentei ser mais objetiva e não colocar spoiler, mesmo amando este dorama, assim não estragar para os outros.
Graceful Friends
3.6 5Em primeiro momento tenho que avisar que tem gatilho para estupro/abuso sexual e perseguição sexual, se for sensível a esses temas não veja!
Foi meu primeiro dorama exclusivamente para maiores de dezoito anos, isso que logo me chamou atenção junto com ter dezessete episódios, os primeiros capítulos foram mais lentos e achei que o foco seria nos dez, mas os homens são o que tem mais destaque. Bem se fosse para comparar, diria que é como uma novela das nove brasileira, cheio de mentiras, segredos, decepções etc. Não entendo porque todos os casais complicam o que poderia se resolvido com diálogo.
Não gostei da rivalidade feminina, pensei que a Coreia tinha parado com isso e achei que faltou um plot twist envolvente sobre o assassinato, mas não posso negar que teve muitos episódios fortes, que para mim foi o catorze é o mais me derrubou emocionalmente.
Se fosse para escolher um personagem favorito, escolheria o Ahn Goong Cheol, anjo injustiçado e sofredor.
Uma curiosidade, Uhm Chae Young estava em Was It Love? e aqui ao mesmo tempo, mesmo sendo pequenas participações.
O final não foi como queria e não concordo com rumo de certos personagens, mas não diria que me decepcionei, desde o começo mostrou que a camaradagem deles era mais importante.
Por fim, tenho que dizer a todos, mesmo focando em mulheres nessa mensagem, se foi violada ou intimidada de alguma forma denuncie, mesmo que a pessoa faça ameaças. Nunca esqueça que você é a vítima, a culpa não é sua. Não pense no que vão falar de você, pode ser maior que sua liberdade. Você é sua, de mais ninguém, apenas você pode decidir sobre a própria vida. A culpa não é sua.
Was It Love?
3.2 12 Assista AgoraPara falar a verdade não comecei por ela ter quarto possíveis pretendentes, apesar de isso ser um fato que chamou um pouco de minha atenção, sim por me lembra um pouco Mamma Mia e pela principal ser mãe solo, por um erro meu, achei que automaticamente ela seria madura, no final acabei me irritando muito com ela. Tão egoísta.
Sobre o dorama em si, tem aspectos dos doramas antigos é o segundo que vejo assim este ano, analisando os atuais, não acho que todos curtirão.
Não tive um pretendente favorito, mas confesso que sempre tive um pé atrás com o mafioso por ele ser o mais misterioso, mas sua estória com filho foi muito emocionante, mesmo assim desnecessário a ligação da mãe com a principal.
Dois fatos curiosos, Kim Mi Kyung estava em dois doramas no ar, It's Okay to Not Be Okay e aqui e Uhm Chae Young estava aqui e Graceful Friends ao mesmo tempo, mesmo sendo pequenas participações.
O final me deixou neutra, por um lado fico feliz, mas por outro não entendi a ligação com todo o enredo e não senti que fechava tudo.
Para Todos Os Caras Que Me Amaram
3.9 4No primeiro momento é bem evidente o estilo que lembra os doramas antigos, o que pode ser um ponto negativo para quem não tem costume ou gosta do clássicos. Por vezes também senti como se fosse uma mistura de vários doramas antigos. Com certeza a comédia é um ponto positivo, os pais da principal são muito divertidos.
Amei seu discurso do primeiro episódio e como foi reforçado no final, sem a principal se modificar para entrar em um padrão social. Também gostei de como a principal e as amigas, cada uma delas com um posicionamento diferente.
Confesso que comecei este por querer um tipo de revanche para um personagem de Yoon Hyun Min, ele e Seo Ji Hoon trabalharam juntos em Mama Fairy and the Woodcutter como principais que disputam a atenção da principal também, realmente quero ver os dois juntos de novo, mas sem disputa amorosa.
Há coisas que não gostei,
no início, o principal faz coisas imorais para ter a Hyun Joo próxima a si, não gostei muito o fato de ela ficar logo de cara incomodado com um possível relacionamento entre Ji Woo e Do Gyum. Essa situação de confusão gay não é algo correto e usado nos dias atuais.
Sobre as vidas passadas, três no caso e a quarta que é a atual, gostei, mas queria uma foco na primeira e segunda também, são episódios suficientes para isso e além do mais o roteiro se prendeu tanto no passado e não criou ligação forte no presente. Aqui temos similaridades com Born Again, focar em coisas no passado não desenvolve o presente bem, parecia que só ele estava se doando ao relacionamento.
Fazia tempo que não sentia raiva de uma vilã, Seon Hee é uma pessoas muito mal amada e uma mãe tóxica.
O final foi satisfatório, tive muito medo de mudarem a decisão da principal, apesar de que ela mudava de personalidade o tempo todo. Uma coisa que estranhei, mas não tem haver com enredo, foram os beijos da Hwang Jung Eum com Yoon Hyun Min, ela estava robótica, não parecia ela. Fico com pena dele que até tentava animar a coisa, porém era bem estranho mais ainda quando a câmera dava close.
The Good Detective (1ª Temporada)
3.8 2Vi pessoas comentando que pelas capas e o título acharam que seria um dorama investigativo com toque de humor como Further Investigation, mas não se engane, ele está mais parecido com Watcher.
Falando em Further Investigation, Ji Seung Hyun está tão diferente, isso é uma agradável surpresa, pois não sabia que ele estaria no elenco, estou maravilhada com sua versatilidade. Outra surpresa foi o Oh Jung Se, que estava nesse dorama e em Psycho But It’s Okay ao mesmo tempo, então pude ver como sua atuação é versátil, mais ainda porque também estava tentando terminar When The Camellia Blooms, foi realmente três extremos de comparação. E tinha o Son Jong Hak que também estava no ar em outro dorama chamado Flower of Evil;
Mas falando de Ji Seung Hyun, seu personagem Yoo Jung Seok, tinha uma ligação com Seo Kyung podia ter sido melhor trabalhada, aprofundada, mas gostei da amizade que criaram com a Sang M.
Sobre Seo Kyung, fiquei um pouco decepcionada, pensei que seria uma mulher forte e inteligente. Como jornalista, os fatos estava ali em sua frente, mesmo assim preferia continuar negando. Levanta a perna que ela está passando pano.
Talvez porque este ano estava tendo uma leva muito boa de personagens femininas assim, por mim ela foi um retrocesso. Porém tenho que destacar as personagens Eun Hee e Eun Hye, as duas tiveram um grande crescimento no fim
Mesmo com que citei, não me conquistou. Me incomodou o ritmo, mesmo já no episódio nove parecia lento de mais para essa altura, nem o que aconteceu no final dele me surpreendeu. Era bem óbvio até, sempre pensei que aconteceria isso lá no começo.
Faltou carisma, nem o vilão principal tinha, não acho que seja porque Oh Jung Se ter tido um personagem diferente em It's Okay to Not Be Okay, pois como disse também via em When the Camellia Blooms ao mesmo tempo, apenas o roteiro é muito morno e este assunto de irmãos e primos tão zzzz.
Se tivesse ficado só no caso do cara do corredor da morte, acho que seria mais dinâmico, três ou melhor cinco casos diferentes é muito confuso, os últimos quatro episódios vi empurrado.
O final deixou um gosto amargo, nem tudo teve desfecho, senti falta da solução de algumas pontas soltas, mas o Bromance teve um bom desenvolvimento.
Train
4.2 9São doze episódios que me prenderam de uma forma, que sempre estava ansiosa para a próxima semana. Os primeiros episódios me deixaram sem fôlego, mas de certa forma senti o ritmo um pouco lento no primeiro, mas o segundo melhora, com certeza apenas doze episódios foram bem usados.
Ele usa o plot twist tão bem que mesmo quando havia acertado o culpado, as circunstâncias ainda me surpreenderam, confirmaram uma das minhas teorias e preenchendo as lacunas. Isso sim foi um plot twist, pois a questão não é só quem fez, mas também como e por quê. Sinto que a citação do o livro “Meu pé de laranja lima” também tem papel importante, mas confesso que nunca li.
Foi incrível ver as perspectivas das coisas sobre diferentes decisões do principal, junto com efeito borboleta e lei de Murphy. Também tenho que destacar como a utilização das cores para separar os mundos e as comparações ajudaram ter um melhor entendimento.
“Uma pessoa viva está morta. Uma pessoa morta está viva”
O final também foi bom, claro que deixou perguntas, mas realmente senti que não houve enrolação e que foi melhor do que respostas vazias. Com certeza este é um dos melhores, senão o melhor que vi desse tema, indico para fãs do tema.
The Town Where Only I Am Missing
4.2 60Não vi muitos doramas japoneses, os que vi havia comédia por toda parte, por isso não consegui me adaptar a seu estilo, mas vi este e fiquei feliz de pela primeira vez ver algo sério vindo do Japão.
Ele me prendeu mesmo quando vi que minhas teorias estavam certas, pois o ritmo nunca era totalmente perdido, mesmo que em algumas horas passasse do mistério nervoso ao calor bom de amizades puras e vice-versa. Nem consigo contar quantas vezes minhas emoções se conectaram aos personagens e como me sensibilizei com a luta solitária do começo de Saturo.
O elenco jovem com certeza levou nas costas muito mais que os adultos, mesmo assim brilharam muito bem.
Achei que nada me surpreenderia até vir o plot twist do episódio oito e me surpreender, em todo caso o dorama não é apenas sobre um adulto voltando no tempo em seus dias de escola e tentando salvar sua mãe e amigos, também é uma demonstração de coragem e lealdade com os amigos.
Tudo Bem Não Ser Normal
4.5 184Quando vi o teaser primeira vez, logo vi que é o estilo de Tim Burton, amo isso, até vi referências a Estranho mundo de Jack, confesso que isso me chamou mais atenção que sinopse em si, ainda bem que dei chance, perderia tanta sensibilidade e cuidado nos pequenos detalhes.
Diretor usou bastante no começo o recurso de divisão de tela com os protagonistas e como os pequenos conto infantis resumiam ou fazia parte do episódio ou do sentimentos dos personagens, aliás ele viram realmente livros físicos. Amei as roupas de Moon Young, a linda relação dos irmão e do amigo Ji Su e a mescla das cenas dos passado e do presente no episódio décimos quinto. Um fato interessante é que Moon é sobrenome do principal e primeiro nome da principal.
Há um primeiro momento não pude entender certos aspectos da Moon Young, com certeza não era uma psicopata como fazia crer, mesmo que ache que precisava de uma ajuda médica. Vi uma pessoa que é um conjunto de ideias que aprendeu desde que nasceu e fez disso uma verdade. Moon Young viu no Gang Tae um farol em meio a um denso nevoeiro. Este deve ser o terceiro dorama que vejo da Seo Ye Ji, fiquei admirada com sua atuação, com certeza verei mais trabalhos dela.
Gang Tae também tinha seus problemas, mas era óbvio como trata seus pacientes com muito carinho, a meu ver se tornou cuidador porque sua mãe sempre pedia para cuidar do irmão, ele viveu muito para cuidar, alguns deles até o faziam lembrar sua infância. É o segundo dorama que vejo do Soo Hyun, com certeza posso afirmar que é um ator maravilhoso, as cenas dos episódios nove e dez foram muito vividas.
Sang Tae o que falar dele, já vi outros doramas com personagens com deficiência, com certeza este é um dos melhores personagens, ela foi bem aproveitado. Amava ver o mundo por sua perspectiva. Elogiei a atuação de Oh Jung Se desde o primeiro, realmente conseguiu me levar a lágrimas com sua atuação, o episódio décimo primeiro foi tão sensível e emocionante.
Me emocionei tanto e me diverti muito o vendo, confesso que não me surpreendi com nenhum plot twist e me decepcionei
com a falta de conversa de um possível tratamento médico e sobre a mãe da principal, fizeram muito mistério, mas no final foi corrido, teria sido melhor se tudo fosse apenas alucinações do pai da Moon Young, isso sim seria um plot twist.
The Cursed
3.5 11O presidente de Forest Jin Jong Hyun tem algo ligado ao xamanismo, tanto que sua CEO é uma xamã. Não tem haver, mas me lembra que a ex presidenta da Coreia foi retirada justamente por envolver xamanismo.
Como sabe Jin Hee está o investigando, ela é uma repórter e em meio a isso ela conhece So Jin. Ela pode machucar ou matar apenas com uma foto, um objeto pessoal e o nome da pessoa em chinês.
Tem uma pegada The guest mesmo assim tem seu próprio charme, também é um bom questionador de moral, as atuações foram maravilhosas. Dava para sentir a Jin Hee se deteriorando com tempo, os sofrimentos dos personagens e a cena no metrô a melhor do dorama, com certeza minha favorita.
Porém tem coisas que foram pontos negativos, como erros óbvios e bobos, um dos principais por exemplo é a relação de Jin Hee e o marido, eles não pareciam casados, de alguma forma senti que isso fez diferença.
Não estou detalhando muito por ter apenas doze episódios, mas achei o final condizente, mesmo que tenha ares de aberto e um gancho para uma outra temporada. Supostamente terá um filme e uma segunda temporada, mas não vi nenhuma confirmação.