"Quem sou eu aos olhos da maioria das pessoas? Um ninguém. Um não ser. Uma pessoa desagradável. Alguém que não tem e nunca terá qualquer posição na sociedade. Resumindo, o pior dos piores. Bem, mesmo se tudo isso for totalmente verdade, então, algum dia, gostaria de mostrar, pelo meu trabalho, o que este ninguém, este não ser, tem no coração." (Vincent Van Gogh)
A plasticidade do filme me deixou extasiado! Belo, delicado, poético! Uma animação feita inteiramente com pintura a óleo, graças ao trabalho de 125 artistas, que pintaram, ao todo, 65 mil quadros a partir de cenas gravadas por atores. Assim, o longa é uma mistura de pinturas criadas especialmente para o projeto e obras do famoso pintor holandês. Um verdadeiro presente aos amantes da arte!
"Eu não tinha um emprego. O emprego me tinha. Eu era apenas outro escravo do sistema. Olhe, nós pintamos nossos caminhos com as melhores intenções, mas, às vezes, no final do dia, é preciso uma pincelada do acaso. Ou um vírus mortal para nos recolocar no caminho certo."
Sensível, belo, poético... Ambientação, maquiagem, trilha sonora e atuações maravilhosas! Uma narrativa cativante, capaz de fisgar e sensibilizar o espectador de forma tão natural e límpida como a água.
Saí do cinema tão leve, com a alma lavada por tamanha beleza e amor. Uma maravilhosa refabulação de A bela e a Fera.
Achei uma boa trama, apesar de menos sutil que os anteriores. A impressão que tive foi a de que havia uma necessidade de demonstrar sua ligação com os outros filmes e responder às perguntas que ficaram no ar, o que foi feito, porém mais claramente (o que destoou dos seus predecessores, que seguiram uma linha mais nebulosa e que requeria a atenção aos detalhes, trabalhando de modo insinuante, em vez de expôr as informações de forma aguda).
Ainda assim, considero um bom filme, que mantém uma tensão constante e produz um delineamento mais preciso do universo Cloverfield, deixando o jogo de chiaroscuro de lado para traçar contornos bem mais precisos (para não dizer gritantes) do monstro apresentado/sugerido há dez anos e da realidade (ou multirrealidade) que cerca o seu surgimento.
Foi uma prova de resistência assistir a esse filme. Eu o fiz, mas com muito esmero, apenas porque eu ouvia críticas bem extremadas: ou de que o filme era incrível ou de que era uma merda. Descobri que era segunda opção, pois precisei assistir parcelado em três vezes, pois sempre dormia durante o filme (dormi em pouco mais de 30 min na primeira vez; no dia seguinte, resolvi já começar de onde tinha parado, pois não suportaria assistir do início e dormi em quase 1h de filme; por fim, na mesma semana, decidi que precisava terminar essa merda por honra, simplesmente para ver onde esse engodo iria chegar).
Só sei que foi um dos filmes mais entediantes que já vi.
Eu me pergunto por que a Netflix investe em merdas como esta.
Nada no filme salva: roteiro péssimo, repleto de elementos e cenas desnecessários, extremamente arrastado, com várias falhas e que não te dá explicação nenhuma; a tentativa de suspense falha miseravelmente; atuações esdrúxulas, que, de tão ruins, tornam os atores de Malhação ótimos perante esse elenco; efeitos sonoros destoantes em relação aos acontecimentos.
A impressão que tive foi a de que os diretores decidiram fazer um filme apenas para experimentar diversos enquadramentos e movimentos de câmera, pois é isso que se percebe ao assistir. Há cortes e sequências a fim de testar possibilidades, levando o roteiro, inclusive, a transcorrer a fim de tornar isso possível, visto que inúmeras cenas, aparentemente sem função e desnecessárias, parecem ter sido rodadas com esse único intuito.
Só tenho a lamentar que a Netflix gaste dinheiro com produções desse tipo, em vez de direcionar esses recursos a títulos de qualidades.
"Não sou economicamente viável" ("Not economically viable"): uma frase que, infelizmente, define muita gente, ainda que o sistema hipócrita queira mascarar isso.
Ótima sátira à podridão e espetacularização que envolvem as campanhas políticas (e a política em si). O jeito é debochar e rir (de nervoso) de tamanho despautério, como também da indolência e apatia da sociedade perante todo esse absurdo.
A Babá é um filme é ágil e objetivo, que evita se prolongar demais na contextualização, entretanto, ainda assim, apresenta de modo contundente os personagens e suas relações e conflitos. Com uma trilha sonora e um ritmo bons, configura-se como um trash contemporâneo, mas com um certo ar oitentista, o que, inclusive, confere-lhe um quê de nostalgia, apesar de novo.
Fazendo uso de diversos clichês propositadamente, o longa se estrutura como um típico terrir.
O menino nerd que sofre bullying, a babá gostosa, um grupo de amigos reunido à noite, o icônico jogo da garrafa, aquele beijo picante entre duas mulheres, o malhadão que aparece forçadamente sem camisa apenas para que seu físico seja exibido, o cara reservado e com jeito de “virjão” que não sabe como reagir quando a gostosa dá em cima dele, o negro que integra o grupo, a típica perseguição, além de mortes inusitadas são elementos que marcam presença de forma a se notarem como os clichês que são. Ademais, a pegada slasher evoca não só o jump scare, mas, neste caso, o uso e abuso de gore, com bastante sangue e violência – sendo o exagero empregado justamente para tensionar a narrativa do horror à comédia. Como resultado, temos um Esqueceram de Mim versão slasher, com o garoto alvo dos vilões revidando às ameaças de forma mais hardcore do que Macaulay Culkin na franquia infantil.
Quando vi que se tratava de um FF, já imaginei o que me aguardava: um combo de clichês somado a atuações mais do que forçadas. Ainda assim, resolvi encarar. E, infelizmente, eu estava certo.
Um retrato nu e cru do que é a família tradicional e seus pseudovalores, que, na verdade, são máscaras que sustentam uma imagem tão artificial que, mesmo desvelada, permanece sendo celebrada como se ainda se sustentasse.
Uma trama indigesta com atuações intensas, com um destaque para os enquadramentos e a filmagem tão íntima que te faz sentir como se fosse um dos convidados presentes na narrativa, acompanhando detalhes e cenas através de ângulos e movimentos o mais próximo possíveis da naturalidade com que nós mesmos vemos o mundo, como se transportando a câmera para a posição dos olhos de alguém presente que observava o desenrolar de tudo.
O tipo de filme que te faz esperar muito mais do que apresenta.
Infelizmente, traz diálogos nada profundos, personagens e relações que poderiam ser melhor aproveitados pela sua complexidade mas que são tratados de forma rasa, atuações medianas e uma fotografia de pouca qualidade.
Resumo: filme interessante, que mantém seu interesse, porém não entrega o que a premissa promete.
Apesar de partir de uma ideia interessante e potencialmente promissora, Oren Uziel não obtém muito sucesso por não conseguir encontrar o tom da narrativa. Com isso, vemos sua produção não entregar resultados efetivos, seja na tentativa de inserir humor em uma narrativa de suspense – o que acaba não funcionando, com a pretendida comicidade ficando no ar como rastros de sua falha –, seja na percepção de possíveis dramas que não impactam o expectador simplesmente por não serem desenvolvidos, mantendo-se na superficialidade e pertencendo a personagens surpreendentemente rasos.
Portanto, com uma boa premissa e uma execução aquém do esperado, Shimmer Lake surge apenas como mais um título no catálogo da Netflix. Apesar de não ser um grande filme, pode ser uma interessante opção de entretenimento dentre as opções da plataforma de streaming.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraQuando um filme cria tamanha tensão que consegue te deixar com "medo" até de comer pipoca para não fazer barulho.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista Agora"Quem sou eu aos olhos da maioria das pessoas? Um ninguém. Um não ser. Uma pessoa desagradável. Alguém que não tem e nunca terá qualquer posição na sociedade. Resumindo, o pior dos piores. Bem, mesmo se tudo isso for totalmente verdade, então, algum dia, gostaria de mostrar, pelo meu trabalho, o que este ninguém, este não ser, tem no coração." (Vincent Van Gogh)
A plasticidade do filme me deixou extasiado! Belo, delicado, poético! Uma animação feita inteiramente com pintura a óleo, graças ao trabalho de 125 artistas, que pintaram, ao todo, 65 mil quadros a partir de cenas gravadas por atores. Assim, o longa é uma mistura de pinturas criadas especialmente para o projeto e obras do famoso pintor holandês. Um verdadeiro presente aos amantes da arte!
Um Dia de Caos
3.0 121"Eu não tinha um emprego. O emprego me tinha. Eu era apenas outro escravo do sistema. Olhe, nós pintamos nossos caminhos com as melhores intenções, mas, às vezes, no final do dia, é preciso uma pincelada do acaso. Ou um vírus mortal para nos recolocar no caminho certo."
Jogos Mortais: Jigsaw
2.8 706 Assista AgoraRoteiro fraco e previsível, com mortes sem graça e nada engenhosas.
Uma afronta à franquia Jogos Mortais.
A Forma da Água
3.9 2,7KSensível, belo, poético... Ambientação, maquiagem, trilha sonora e atuações maravilhosas! Uma narrativa cativante, capaz de fisgar e sensibilizar o espectador de forma tão natural e límpida como a água.
Saí do cinema tão leve, com a alma lavada por tamanha beleza e amor. Uma maravilhosa refabulação de A bela e a Fera.
O Paradoxo Cloverfield
2.7 779 Assista AgoraAchei uma boa trama, apesar de menos sutil que os anteriores. A impressão que tive foi a de que havia uma necessidade de demonstrar sua ligação com os outros filmes e responder às perguntas que ficaram no ar, o que foi feito, porém mais claramente (o que destoou dos seus predecessores, que seguiram uma linha mais nebulosa e que requeria a atenção aos detalhes, trabalhando de modo insinuante, em vez de expôr as informações de forma aguda).
Ainda assim, considero um bom filme, que mantém uma tensão constante e produz um delineamento mais preciso do universo Cloverfield, deixando o jogo de chiaroscuro de lado para traçar contornos bem mais precisos (para não dizer gritantes) do monstro apresentado/sugerido há dez anos e da realidade (ou multirrealidade) que cerca o seu surgimento.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraQuando um filme de super-herói deixa de ser sobre super-herói e se torna uma comédia pastelão (só que sem graça).
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraFoi uma prova de resistência assistir a esse filme. Eu o fiz, mas com muito esmero, apenas porque eu ouvia críticas bem extremadas: ou de que o filme era incrível ou de que era uma merda. Descobri que era segunda opção, pois precisei assistir parcelado em três vezes, pois sempre dormia durante o filme (dormi em pouco mais de 30 min na primeira vez; no dia seguinte, resolvi já começar de onde tinha parado, pois não suportaria assistir do início e dormi em quase 1h de filme; por fim, na mesma semana, decidi que precisava terminar essa merda por honra, simplesmente para ver onde esse engodo iria chegar).
Só sei que foi um dos filmes mais entediantes que já vi.
Vende-se Esta Casa
1.4 988 Assista AgoraEu me pergunto por que a Netflix investe em merdas como esta.
Nada no filme salva: roteiro péssimo, repleto de elementos e cenas desnecessários, extremamente arrastado, com várias falhas e que não te dá explicação nenhuma; a tentativa de suspense falha miseravelmente; atuações esdrúxulas, que, de tão ruins, tornam os atores de Malhação ótimos perante esse elenco; efeitos sonoros destoantes em relação aos acontecimentos.
A impressão que tive foi a de que os diretores decidiram fazer um filme apenas para experimentar diversos enquadramentos e movimentos de câmera, pois é isso que se percebe ao assistir. Há cortes e sequências a fim de testar possibilidades, levando o roteiro, inclusive, a transcorrer a fim de tornar isso possível, visto que inúmeras cenas, aparentemente sem função e desnecessárias, parecem ter sido rodadas com esse único intuito.
Só tenho a lamentar que a Netflix gaste dinheiro com produções desse tipo, em vez de direcionar esses recursos a títulos de qualidades.
100 Anos: O Filme que Você Nunca Verá
3.4 31Não sei nem por que marquei como quero ver, já que vou morrer antes que isso aconteça, mas...
Um Dia de Fúria
3.9 893 Assista Agora"Não sou economicamente viável" ("Not economically viable"): uma frase que, infelizmente, define muita gente, ainda que o sistema hipócrita queira mascarar isso.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista Agora“– Por que você usa essa fantasia idiota de coelho?
– Por que você está usando essa fantasia idiota de homem?”
Os Candidatos
3.0 274 Assista AgoraÓtima sátira à podridão e espetacularização que envolvem as campanhas políticas (e a política em si). O jeito é debochar e rir (de nervoso) de tamanho despautério, como também da indolência e apatia da sociedade perante todo esse absurdo.
Totalmente Inapropriado
1.3 61 Assista AgoraEu curto humor nonsense, mas esse filme é a própria caçamba de lixo!!
Fiquei me perguntando como alguém investe tempo e dinheiro em algo tão podre que é digno das camadas mais profundas da deep web!!
A Babá
3.1 960 Assista AgoraA Babá é um filme é ágil e objetivo, que evita se prolongar demais na contextualização, entretanto, ainda assim, apresenta de modo contundente os personagens e suas relações e conflitos. Com uma trilha sonora e um ritmo bons, configura-se como um trash contemporâneo, mas com um certo ar oitentista, o que, inclusive, confere-lhe um quê de nostalgia, apesar de novo.
Fazendo uso de diversos clichês propositadamente, o longa se estrutura como um típico terrir.
O menino nerd que sofre bullying, a babá gostosa, um grupo de amigos reunido à noite, o icônico jogo da garrafa, aquele beijo picante entre duas mulheres, o malhadão que aparece forçadamente sem camisa apenas para que seu físico seja exibido, o cara reservado e com jeito de “virjão” que não sabe como reagir quando a gostosa dá em cima dele, o negro que integra o grupo, a típica perseguição, além de mortes inusitadas são elementos que marcam presença de forma a se notarem como os clichês que são. Ademais, a pegada slasher evoca não só o jump scare, mas, neste caso, o uso e abuso de gore, com bastante sangue e violência – sendo o exagero empregado justamente para tensionar a narrativa do horror à comédia. Como resultado, temos um Esqueceram de Mim versão slasher, com o garoto alvo dos vilões revidando às ameaças de forma mais hardcore do que Macaulay Culkin na franquia infantil.
Atômica
3.6 1,1K Assista Agora"Não pode desfoder o que foi fodido."
Salve-se Quem Puder
2.5 67"Qual a diferença entre um pato?"
HAHAHAHAHA
Abdução
2.5 173 Assista AgoraQuando vi que se tratava de um FF, já imaginei o que me aguardava: um combo de clichês somado a atuações mais do que forçadas. Ainda assim, resolvi encarar. E, infelizmente, eu estava certo.
Festa de Família
4.2 396 Assista AgoraUm retrato nu e cru do que é a família tradicional e seus pseudovalores, que, na verdade, são máscaras que sustentam uma imagem tão artificial que, mesmo desvelada, permanece sendo celebrada como se ainda se sustentasse.
Uma trama indigesta com atuações intensas, com um destaque para os enquadramentos e a filmagem tão íntima que te faz sentir como se fosse um dos convidados presentes na narrativa, acompanhando detalhes e cenas através de ângulos e movimentos o mais próximo possíveis da naturalidade com que nós mesmos vemos o mundo, como se transportando a câmera para a posição dos olhos de alguém presente que observava o desenrolar de tudo.
Fala Comigo
2.9 183 Assista AgoraO tipo de filme que te faz esperar muito mais do que apresenta.
Infelizmente, traz diálogos nada profundos, personagens e relações que poderiam ser melhor aproveitados pela sua complexidade mas que são tratados de forma rasa, atuações medianas e uma fotografia de pouca qualidade.
Resumo: filme interessante, que mantém seu interesse, porém não entrega o que a premissa promete.
13 Cameras
2.3 48 Assista AgoraPremissa interessante, mas o filme é meio tedioso. E aquele final foi bem incongruente.
Obs.: que velho asqueroso!!
Amores Canibais
2.4 393 Assista AgoraSó o que salva são a fotografia e a trilha sonora.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KTinha tudo para ser bom se não tivessem estragado tudo nos minutos finais do filme.
Shimmer Lake
3.1 108 Assista AgoraApesar de partir de uma ideia interessante e potencialmente promissora, Oren Uziel não obtém muito sucesso por não conseguir encontrar o tom da narrativa. Com isso, vemos sua produção não entregar resultados efetivos, seja na tentativa de inserir humor em uma narrativa de suspense – o que acaba não funcionando, com a pretendida comicidade ficando no ar como rastros de sua falha –, seja na percepção de possíveis dramas que não impactam o expectador simplesmente por não serem desenvolvidos, mantendo-se na superficialidade e pertencendo a personagens surpreendentemente rasos.
Portanto, com uma boa premissa e uma execução aquém do esperado, Shimmer Lake surge apenas como mais um título no catálogo da Netflix. Apesar de não ser um grande filme, pode ser uma interessante opção de entretenimento dentre as opções da plataforma de streaming.