demora um pouco pra engatar, algumas cenas no começo se alongam (já que não fazem parte do que Kazan realmente queria falar), mas depois que pega o ritmo fica muito interessante. primeiro com a direção precisa de Kazan, extraindo o melhor de seus atores (Eli Wallach monstro), pra no final do filme ele ter um pequeno surto, bem mais "solto" do que em outros de seus filmes.
filme muito bonito mesmo, um tema delicado, e consegue ter uma visão interessante, sem cair em convencionalismos que a gente ainda vê nos dias de hoje, o que é uma pena (Um Sonho Possível...). é a crítica à sociedade que julga pela superfície. Kazan mais maduro como diretor, além do trabalho, como sempre, excepcional com seus atores, utiliza muito bem o jogo de luz e sombra pra construir atmosfera e traduzir as emoções de seus personagens.
Filme de tribunal que tenta sair um pouco do lugar comum. Escapa da sala de julgamento pra mostrar todo o jogo sujo da política de uma cidade, interessante ao não apresentar de forma clara a resolução do caso, mas acaba caindo prum convencionalismo na forma, mas um bom trabalho com os atores, mais uma vez, de Elia Kazan. Bom filme.
bela história sobre uma vida difícil sob o olhar leve de uma criança, e como os adultos traduzem os problemas de relacionamento para o "criancês". Kazan dirige atores como poucos, e faz do elenco a principal força do filme, isso sem deixar com que outros elementos da mise-en-scène intervenham brilhantemente em momentos-chave do filme (a menina falando do que quer ser quando crescer, o pai falando sobre os planos na profissão, etc, etc). grande estréia.
É tanta coisa. A mulher rejeitando o papel passivo no núcleo familiar, dois homens com vidas opostas desejando a vida do outro, os closes nos touros bufando furiosamente, a câmera descontrolada com as provas do rodeio, e a lista continua. Puro Ray, cinema de alto nível, obra-prima gigante.
Nicholas Ray e Nick Romano. Protagonista e diretor. Pra quem conhece a obra de Nicholas Ray, não é de se surpreender a igualdade das iniciais dos dois nomes. Quando se trata desse mestre da sétima arte, sempre teremos, em grande parte de suas principais obras, o personagem-Ray, o corpo que será preenchido com suas próprias entranhas, suas angústias, frustrações, e, é claro, sua fúria. É interessante notar que “O Crime Não Compensa” apresenta um ‘marketing’ enganoso. O cartaz do filme dá a entender que a grande estrela do filme é Humphray Bogart, tanto que não é à toa que seu nome ganha maior destaque durante os créditos iniciais. Mas independente do motivo, é importante saber que o principal, o foco do filme, é o jovem Nick Romano, uma prévia do lendário Jim Stark.
Um grito pode significar muitas coisas. Frente a uma situação de perigo, mesmo que não sirva de nada, as pessoas gritam. Quando seu time faz um gol numa final de campeonato, a torcida grita. Eu conheço pessoas que tem uma risada que mais parece um grito. Enfim, podemos elencar vários motivos para que a pessoa decida gritar, ou grite por puro instinto. Por mais que o grito do título desse filme de Antonioni seja escutado apenas ao final do filme, ele está lá desde os primeiros minutos, entalado nas gargantas de seus personagens, deixando claro que podem escapar a qualquer instante.
a história é bastante simples, coisa que a gente já viu em vários outros filmes de romance. o que acontece aqui é o Coppola mais solto do que nunca, tentando experimentar de diversas maneiras. ele usaria várias técnicas nos filmes que vieram depois. só sei que a trilha sonora de Tom Waits bastaria, haha.
conseguimos ver o uso de várias técnicas que o Coppola tinha experimentado em "O Fundo do Coração", só que agora com um uso mais sóbrio, mais atrelado ao que tá sendo contado, o que faz de Tucker um filme muito interessante. claro que me parece um filme muito importante para Coppola, já que aquele discurso de Tucker, ao final do filme, parece sair da boca do próprio diretor, tendo a indústria, só que a cinematográfica, como alvo. Jeff Bridges em um de seus melhores papéis.
Pelo período de ouro vivido entre o primeiro “O Poderoso Chefão” e “Apocalypse Now”, a filmografia de Francis Ford Coppola acaba se restringindo a três filmes aos olhos do grande público. Não conseguiu manter uma boa regularidade nos últimos anos, filmando pouco e realizando projetos que não ganham tanta atenção quanto um, por exemplo, Martin Scorsese. Mas será que um diretor que realizou tantos filmes celebrados, apontados como obras-primas absolutas da sétima arte (olha que são mais de um…) teve um período de acerto tão curto? Bom, isso é assunto pra outro momento, já que “Caminhos Mal Traçados” é conhecido como o ‘primeiro’ filme importante de Coppola, o filme que chamou a atenção para o talento do diretor.
Existe uma discussão muito comum sobre a carreira do Woody Allen, onde se discute sobre um duelo entre produtividade x regularidade, ou algo do tipo. O que vale mais: dirigir dois filmes e ótimos e nada mais em um período de dez anos, ou dirigir dez filmes nesses mesmos dez anos sendo dois deles ótimos filmes, mais uns quatro bons ou sei lá o que? Já é o segundo ano seguido que tenho a oportunidade de assistir ao “novo Woody Allen” no cinema, e até agora não existiu motivo para arrependimento. Tudo bem que nenhum dos filmes entra num eventual Top 10 do diretor, mas estaria mentindo se não dissesse que passei bons momentos na sala de cinema.
Desde pequeno sou fã de histórias em quadrinhos. Como sempre morei no meio do mato, era difícil ter acesso às revistas, no fim das contas, meu maior contato com os heróis era através dos dvd’s piratas de filmes de heróis que eu comprava na praça da cidade. E é interessante como os filmes baseados em histórias em quadrinhos mexem com o imaginário dos fãs da nona arte. Você conhece os personagens, ali nos desenhos, falando através dos balões, e vê-los em ‘carne e osso’ é uma experiência muito especial quando é de uma maneira bem-feita. O primeiro filme que eu assisti no cinema foi Homem-Aranha 2. Lembro até hoje quando saí da sala com a certeza de que tinha assistido ao melhor filme da história. E lembro também da maior decepção que tive numa sala de cinema, que foi logo quando saí da sala de Homem-Aranha 3. Foi o filme que eu mais aguardei na minha curta vida cinéfila. A partir daí, aprendi a dosar a perigosa expectativa. Diferente da, acredito, maioria das pessoas, fãs de quadrinhos, fui assistir a “Os Vingadores” sem nenhum tipo de expectativa.
mais uma obra-prima do mestre Losey. mesmo sendo um "filme de guerra", não se pode dizer que é um dos típicos. o filme não tem cenas de tiroteio, de combate, apenas ouvimos uma bomba ou outra. são utilizados poucos cenários, a maioria internos, e mesmo assim Losey constrói um dos filmes mais tensos, uma das maiores pancadas. algumas rimas visuais são geniais (esqueleto e homem, não sai da cabeça).
obra-prima demais. muito mais que um simples filme sobre roubo, uma visão sobre o que o homem faz por ganância, além de examinar as engrenagens de um mundo compactado ali na prisão. a direção do Losey é absurdamente genial, a cena do "panelaço" é das mais incômodas e mais bem orquestradas que já vi.
muita gente fala que o De Palma não é mais o mesmo, e coisas do tipo, mas filmes como esse aqui e "Femme Fatale" me fazem discordar totalmente. pega algumas coisas de "Pecados de Guerra", mas De Palma trás isso para os anos 2000, mescla diversos tipos de linguagens, e faz um filme muito mais visceral. é uma pancada das grandes.
o filme é bom demais. o roteiro não tem importância, praticamente, já que é uma história bem simples, que vai caminhando para descobrir quem é o assassino. mesmo assim, Bava é hábil ao brincar com quem tá assistindo, dirigindo seus atores para deixar sempre a dúvida no ar. o que vale mesmo é a atmosfera que o diretor cria. cada assassinato transborda um conhecimento de cinema absurdo.
mesmo vendo alguns tropeços na filmografia do Fincher, preciso dizer que ele tá numa direção muito interessante. tirando o Curioso Caso..., Zodíaco, A Rede Social, e esse aqui são belíssimos filmes. o ponto baixo do filme achei aquele começo mesmo, muito longo e bobo. mas o filme é de uma atmosfera incrível, não lembro da última vez que fiquei tão tenso no cinema. toda a neve ajudou a criar esse ambiente, assim como a, mais uma vez, ótima trilha sonora do Reznor & Ross. direção muito segura e sufocante do Fincher. muita gente fala mal daquele epílogo lá, mas comigo só serviu pra deixar a cena final ainda mais dilacerante.
Uma das maiores virtudes de Billy Wilder como diretor era sua versatilidade. O cineasta tinha habilidade para conduzir narrativas de diversos tons diferentes, com uma regularidade fora do comum. Penso nos melhores filmes do diretor, e vejo que são obras bem diferentes entre si, tanto tematicamente quanto na atmosfera concebida por Wilder. “Pacto de Sangue” é um dos noirs mais celebrados da história do cinema, temos ainda a crítica à indústria cinematográfica “Crepúsculo dos Deuses”; algumas das melhores comédias, como é o caso de “Quando Mais Quente Melhor”. O ponto comum mais evidente dessas obras é a segurança com que Billy Wilder dirige seus filmes, tendo domínio absoluto daquilo que quer falar. “Testemunha de Acusação”, um filme “de tribunal”, é mais um exemplo bem-sucedido da carreira desse grande diretor.
baita filme. James Dean mais uma vez com uma atuação sensacional, assim como outro filme do mesmo ano, outra obra-prima, só que do mestre Ray. direção genial do Kazan, melhor filme que eu vejo dele até agora. acho que ele se sai melhor quando explora a relação entre os personagens, quando entra o assunto da guerra, perdeu um pouco da força comigo.
a américa captada pela câmera de Walsh grita de desespero, assim como em outros de seus filmes, como 'Heróis Esquecidos'. e o filme é sobre a busca da liberdade, no mais amplo sentido que a palavra possa ter. relacionamentos, deficiência física, prisão, crimes. filme poderosíssimo, aquele final é dos melhores que se tem notícia.
É triste, é bonito, etc, etc, etc. E é incrível como McCarey consegue levar a história de maneira direta, sem truques baratos para emocionar, as coisas apenas vão fluindo. e até curioso notar que certas coisas não mudaram tanto. o conflito de gerações apresentado no filme possui várias características em comum com o que acontece hoje. obra-prima sobre o amor, velhice.
Boneca de Carne
4.0 34demora um pouco pra engatar, algumas cenas no começo se alongam (já que não fazem parte do que Kazan realmente queria falar), mas depois que pega o ritmo fica muito interessante. primeiro com a direção precisa de Kazan, extraindo o melhor de seus atores (Eli Wallach monstro), pra no final do filme ele ter um pequeno surto, bem mais "solto" do que em outros de seus filmes.
O Que a Carne Herda
4.0 32filme muito bonito mesmo, um tema delicado, e consegue ter uma visão interessante, sem cair em convencionalismos que a gente ainda vê nos dias de hoje, o que é uma pena (Um Sonho Possível...). é a crítica à sociedade que julga pela superfície. Kazan mais maduro como diretor, além do trabalho, como sempre, excepcional com seus atores, utiliza muito bem o jogo de luz e sombra pra construir atmosfera e traduzir as emoções de seus personagens.
O Justiceiro
3.8 14Filme de tribunal que tenta sair um pouco do lugar comum. Escapa da sala de julgamento pra mostrar todo o jogo sujo da política de uma cidade, interessante ao não apresentar de forma clara a resolução do caso, mas acaba caindo prum convencionalismo na forma, mas um bom trabalho com os atores, mais uma vez, de Elia Kazan. Bom filme.
Laços Humanos
4.1 23bela história sobre uma vida difícil sob o olhar leve de uma criança, e como os adultos traduzem os problemas de relacionamento para o "criancês". Kazan dirige atores como poucos, e faz do elenco a principal força do filme, isso sem deixar com que outros elementos da mise-en-scène intervenham brilhantemente em momentos-chave do filme (a menina falando do que quer ser quando crescer, o pai falando sobre os planos na profissão, etc, etc). grande estréia.
Paixão de Bravo
4.0 10 Assista AgoraÉ tanta coisa. A mulher rejeitando o papel passivo no núcleo familiar, dois homens com vidas opostas desejando a vida do outro, os closes nos touros bufando furiosamente, a câmera descontrolada com as provas do rodeio, e a lista continua. Puro Ray, cinema de alto nível, obra-prima gigante.
O Crime não Compensa
3.8 16Nicholas Ray e Nick Romano. Protagonista e diretor. Pra quem conhece a obra de Nicholas Ray, não é de se surpreender a igualdade das iniciais dos dois nomes. Quando se trata desse mestre da sétima arte, sempre teremos, em grande parte de suas principais obras, o personagem-Ray, o corpo que será preenchido com suas próprias entranhas, suas angústias, frustrações, e, é claro, sua fúria. É interessante notar que “O Crime Não Compensa” apresenta um ‘marketing’ enganoso. O cartaz do filme dá a entender que a grande estrela do filme é Humphray Bogart, tanto que não é à toa que seu nome ganha maior destaque durante os créditos iniciais. Mas independente do motivo, é importante saber que o principal, o foco do filme, é o jovem Nick Romano, uma prévia do lendário Jim Stark.
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O Grito
4.0 21Um grito pode significar muitas coisas. Frente a uma situação de perigo, mesmo que não sirva de nada, as pessoas gritam. Quando seu time faz um gol numa final de campeonato, a torcida grita. Eu conheço pessoas que tem uma risada que mais parece um grito. Enfim, podemos elencar vários motivos para que a pessoa decida gritar, ou grite por puro instinto. Por mais que o grito do título desse filme de Antonioni seja escutado apenas ao final do filme, ele está lá desde os primeiros minutos, entalado nas gargantas de seus personagens, deixando claro que podem escapar a qualquer instante.
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Profissão: Repórter
4.0 90eu ainda tô sob efeito daquele plano-sequência final. mas o filme inteiro é gigante, o final é só a cereja do bolo. obra-prima das maiores.
O Fundo do Coração
3.5 61a história é bastante simples, coisa que a gente já viu em vários outros filmes de romance. o que acontece aqui é o Coppola mais solto do que nunca, tentando experimentar de diversas maneiras. ele usaria várias técnicas nos filmes que vieram depois. só sei que a trilha sonora de Tom Waits bastaria, haha.
Tucker - Um Homem e seu Sonho
3.6 58 Assista Agoraconseguimos ver o uso de várias técnicas que o Coppola tinha experimentado em "O Fundo do Coração", só que agora com um uso mais sóbrio, mais atrelado ao que tá sendo contado, o que faz de Tucker um filme muito interessante. claro que me parece um filme muito importante para Coppola, já que aquele discurso de Tucker, ao final do filme, parece sair da boca do próprio diretor, tendo a indústria, só que a cinematográfica, como alvo. Jeff Bridges em um de seus melhores papéis.
Caminhos Mal Traçados
3.7 12Pelo período de ouro vivido entre o primeiro “O Poderoso Chefão” e “Apocalypse Now”, a filmografia de Francis Ford Coppola acaba se restringindo a três filmes aos olhos do grande público. Não conseguiu manter uma boa regularidade nos últimos anos, filmando pouco e realizando projetos que não ganham tanta atenção quanto um, por exemplo, Martin Scorsese. Mas será que um diretor que realizou tantos filmes celebrados, apontados como obras-primas absolutas da sétima arte (olha que são mais de um…) teve um período de acerto tão curto? Bom, isso é assunto pra outro momento, já que “Caminhos Mal Traçados” é conhecido como o ‘primeiro’ filme importante de Coppola, o filme que chamou a atenção para o talento do diretor.
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Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraExiste uma discussão muito comum sobre a carreira do Woody Allen, onde se discute sobre um duelo entre produtividade x regularidade, ou algo do tipo. O que vale mais: dirigir dois filmes e ótimos e nada mais em um período de dez anos, ou dirigir dez filmes nesses mesmos dez anos sendo dois deles ótimos filmes, mais uns quatro bons ou sei lá o que? Já é o segundo ano seguido que tenho a oportunidade de assistir ao “novo Woody Allen” no cinema, e até agora não existiu motivo para arrependimento. Tudo bem que nenhum dos filmes entra num eventual Top 10 do diretor, mas estaria mentindo se não dissesse que passei bons momentos na sala de cinema.
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Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraDesde pequeno sou fã de histórias em quadrinhos. Como sempre morei no meio do mato, era difícil ter acesso às revistas, no fim das contas, meu maior contato com os heróis era através dos dvd’s piratas de filmes de heróis que eu comprava na praça da cidade. E é interessante como os filmes baseados em histórias em quadrinhos mexem com o imaginário dos fãs da nona arte. Você conhece os personagens, ali nos desenhos, falando através dos balões, e vê-los em ‘carne e osso’ é uma experiência muito especial quando é de uma maneira bem-feita. O primeiro filme que eu assisti no cinema foi Homem-Aranha 2. Lembro até hoje quando saí da sala com a certeza de que tinha assistido ao melhor filme da história. E lembro também da maior decepção que tive numa sala de cinema, que foi logo quando saí da sala de Homem-Aranha 3. Foi o filme que eu mais aguardei na minha curta vida cinéfila. A partir daí, aprendi a dosar a perigosa expectativa. Diferente da, acredito, maioria das pessoas, fãs de quadrinhos, fui assistir a “Os Vingadores” sem nenhum tipo de expectativa.
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Pelo Rei e pela Pátria
4.2 5 Assista Agoramais uma obra-prima do mestre Losey. mesmo sendo um "filme de guerra", não se pode dizer que é um dos típicos. o filme não tem cenas de tiroteio, de combate, apenas ouvimos uma bomba ou outra. são utilizados poucos cenários, a maioria internos, e mesmo assim Losey constrói um dos filmes mais tensos, uma das maiores pancadas. algumas rimas visuais são geniais (esqueleto e homem, não sai da cabeça).
Armadilha a Sangue Frio
3.8 5obra-prima demais. muito mais que um simples filme sobre roubo, uma visão sobre o que o homem faz por ganância, além de examinar as engrenagens de um mundo compactado ali na prisão. a direção do Losey é absurdamente genial, a cena do "panelaço" é das mais incômodas e mais bem orquestradas que já vi.
Guerra Sem Cortes
3.7 28 Assista Agoramuita gente fala que o De Palma não é mais o mesmo, e coisas do tipo, mas filmes como esse aqui e "Femme Fatale" me fazem discordar totalmente. pega algumas coisas de "Pecados de Guerra", mas De Palma trás isso para os anos 2000, mescla diversos tipos de linguagens, e faz um filme muito mais visceral. é uma pancada das grandes.
Seis Mulheres Para o Assassino
3.9 90o filme é bom demais. o roteiro não tem importância, praticamente, já que é uma história bem simples, que vai caminhando para descobrir quem é o assassino. mesmo assim, Bava é hábil ao brincar com quem tá assistindo, dirigindo seus atores para deixar sempre a dúvida no ar. o que vale mesmo é a atmosfera que o diretor cria. cada assassinato transborda um conhecimento de cinema absurdo.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista Agoramesmo vendo alguns tropeços na filmografia do Fincher, preciso dizer que ele tá numa direção muito interessante. tirando o Curioso Caso..., Zodíaco, A Rede Social, e esse aqui são belíssimos filmes. o ponto baixo do filme achei aquele começo mesmo, muito longo e bobo. mas o filme é de uma atmosfera incrível, não lembro da última vez que fiquei tão tenso no cinema. toda a neve ajudou a criar esse ambiente, assim como a, mais uma vez, ótima trilha sonora do Reznor & Ross. direção muito segura e sufocante do Fincher. muita gente fala mal daquele epílogo lá, mas comigo só serviu pra deixar a cena final ainda mais dilacerante.
Testemunha de Acusação
4.5 354 Assista AgoraUma das maiores virtudes de Billy Wilder como diretor era sua versatilidade. O cineasta tinha habilidade para conduzir narrativas de diversos tons diferentes, com uma regularidade fora do comum. Penso nos melhores filmes do diretor, e vejo que são obras bem diferentes entre si, tanto tematicamente quanto na atmosfera concebida por Wilder. “Pacto de Sangue” é um dos noirs mais celebrados da história do cinema, temos ainda a crítica à indústria cinematográfica “Crepúsculo dos Deuses”; algumas das melhores comédias, como é o caso de “Quando Mais Quente Melhor”. O ponto comum mais evidente dessas obras é a segurança com que Billy Wilder dirige seus filmes, tendo domínio absoluto daquilo que quer falar. “Testemunha de Acusação”, um filme “de tribunal”, é mais um exemplo bem-sucedido da carreira desse grande diretor.
Continua em:
Vidas Amargas
4.2 176 Assista Agorabaita filme. James Dean mais uma vez com uma atuação sensacional, assim como outro filme do mesmo ano, outra obra-prima, só que do mestre Ray. direção genial do Kazan, melhor filme que eu vejo dele até agora. acho que ele se sai melhor quando explora a relação entre os personagens, quando entra o assunto da guerra, perdeu um pouco da força comigo.
Entrando Numa Fria Maior Ainda Com a Família
2.9 677 Assista Agorame diverti com os dois primeiros (assisti faz tempo, é verdade), mas esse é nulo. serve pra nada.
Seu Último Refúgio
3.8 30 Assista Agoraa américa captada pela câmera de Walsh grita de desespero, assim como em outros de seus filmes, como 'Heróis Esquecidos'. e o filme é sobre a busca da liberdade, no mais amplo sentido que a palavra possa ter. relacionamentos, deficiência física, prisão, crimes. filme poderosíssimo, aquele final é dos melhores que se tem notícia.
A Cruz dos Anos
4.3 55É triste, é bonito, etc, etc, etc. E é incrível como McCarey consegue levar a história de maneira direta, sem truques baratos para emocionar, as coisas apenas vão fluindo. e até curioso notar que certas coisas não mudaram tanto. o conflito de gerações apresentado no filme possui várias características em comum com o que acontece hoje. obra-prima sobre o amor, velhice.
Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas
3.6 2,7K Assista AgoraO pior de todos. Fácil. Nem Sparrow salvou.