Desculpaê aberturas de "Boogie Nights" e "Touch of Evil" e final de "Professione: reporter", mas os 8 minutos finais do S01E04 de True Detective são o melhor plano sequência da história dos planos sequências. Inacreditável e de tirar o fôlego.
Adoro o seriado e sempre caguei muito pra Hannah. Fui, inclusive, um dos quem defenderam que a loiraça arruinou completamente a última temporada. E é verdade. Poderiam ter explorado a riquíssima relação Dex-Debra e escanteado a Hannah que a coisa teria dado mais certo, porque havia, ali, muito pano pra manga; mas os roteiristas foram covardes nesse sentido e tomaram o caminho mais fácil, etc etc. Quando nos últimos episódios da atual temporada resolveram ressuscitá-la, pensei, putíssimo: FUCK THIS SHIT! Vão arruinar mais uma e o pior: repetir o mesmo erro, empurrando a série com a barriga. Juntou-se isso aos erros mais básicos cometidos e à ideia forçada e desnecessária de colocar o Dex como mentor intelectual do psicopatinha que meu desencanto com a série cresceu fatal e exponencialmente.
Mas nos últimos dias, tendo assumido pra mim mesmo que Dexter já deveria ter terminado (por mais que eu ame esses personagens, sim) e tendo enterrado quaisquer expectativas de uma possível reviravolta, confesso, agora na maré contrária das opiniões que defendi, que estou simpatizando por essa suposta “humanização do Dexter”. [HATERS GONNA HATE] Inclusive criei afeto pela insossa da Hannah e estou curtindo essa vibe novelesca, aproveitando a doce ilusão de um final feliz em terras argentinas sem culpa alguma. Achei sensacional e impagavelmente fodida a cena em que a Hannah e a Debra jantam juntas. Vislumbrei um futuro deliciosamente bizarro ali.
Vogel costumava dizer que Dex é o psicopata perfeito, mas acho que “perfeito” talvez não seja o melhor termo (nesse posto coloco o Henry, do “Portrait of A Serial Killer”). O mais “multifacetado e subversivo” talvez se adeque melhor ao Dex. A ideia de um psicopata sanguinário, mas que possua emoções e crie laços familiares legítimos é uma subversão absurda do conceito, é um rompimento com o ideal do psicopata frio e despido de qualquer empatia – e isso sempre me atraiu, desde o início. Percebo que estou meio só nessa praia, ainda mais agora depois desse meu surto de condescendência, mas também estou tranquilo e até levemente empolgado com o desenrolar “decadente” da série.
Nunca me dei bem com os Starks, mas como inevitavelmente acabei criando um certo vínculo com cada um dos personagens de GoT, foi difícil sair incólume depois desse último episódio. Puta que pariu! Eu tinha visto vários comentários afoitos na internet, mas nada que me preparasse pra esse massacrante Red Wedding. Beleza que os Starks estavam cavando a própria cova há um certo tempo, mas ainda assim tem que ter muita coragem pra matar personagens tão estratégicos de forma tão inesperada, cruel, violenta e humilhante sem que isto soasse apelativo. E os roteiristas, creio, devem ter respeitado exemplarmente a obra do George Martin, o que só reforça ainda mais o meu respeito por essa série.
Ah, e que vontade de abraçar a Ayra naquela cena com o Vento Cinzento. Só não deu pra chorar porque meu corpo ficou completamente paralisado até o final dos créditos, quando pude soltar um suspiro que parecia estar preso na garganta há vários invernos.
Porra! Os dois últimos episódios mostraram mais acontecimentos que a temporada inteira (boobs & asses included). Sério, bateu nervoso. Outra coisa que tenho curtido: os personagens multidimensionais. Impossível não gostar do Tyrion e do Jamie, que alternam entre o detestável e o amável de uma cena pra outra e têm proporcionado os melhores momentos dessa fase da temporada. Daenerys soltando suas asinhas de dragão é outro deleite à parte. Só o Jon Slow que continua slow pra cacete.
Acho que os Targaryen são uma quase unanimidade: seria Daenerys o coração de Game of Thrones? Vale a pena esperar meses só pra ouvir a loirinha soltar seu "Dracarys!"? Esse penúltimo episódio (arretado de bom!) me diz que SIM. Mas não posso negar: enquanto acho os Stark um porre (tirando a Ayra, claro), sou só amor pela casa Lannister com suas tramóias e seus diálogos cínicos e perversos! Só eles (e a Daenerys) pra me fazer esperar, impacientemente, por esse inverno que não chega nunca! Melisandre é outra personagem que poderia aparecer mais vezes.
(não tô lendo os livros, tô vivendo de especulações)
A abordagem, por enquanto, é bem mais psicológica do que propriamente violenta (apesar do 1º episódio) e o desenvolvimento dos personagens está seguindo seu curso num ritmo legal: Norman Bates, aos poucos, vai revelando ser um garoto problemático, fruto da relação sufocante com a mãe possessiva. Vera Farmiga, inclusive, tem sido um tiro certeiro: a mulher, como esperado, é um monstro! A roupagem contemporânea (com direito à iPhone e Facebook) que a série dá à estória do Bates também foi outra escolha acertada dos realizadores para fugir um pouco do estigma da obra original. Apenas o quesito suspense tem desapontado um pouco: ainda que haja muita tensão, algumas situações têm se mostrado bem previsíveis, mas não de maneira que comprometa o andamento da trama.
Outra observação é que tenho notado que grande parte dos acontecimentos de Bates Motel não me remete ao livro do Robert Block, nem ao filme do Hitchcock, mas à melhor série dos anos 90: Twin Peaks. Se o seriado do David Lynch foi um dos marcos de qualidade definitivos da tevê americana (provando que seriados podem ser levados a sério), ele agora se mostra influente como nunca. Em alguns aspectos, as correlações são inevitáveis:
Ambientação: pacata cidade refugiada por belas montanhas aos poucos vai revelando seus demônios: nem tudo é o que parece e a sujeira do submundo (dentre assassinatos, crimes sexuais e drogas) inevitavelmente chega à superfície; Subtrama: departamento de polícia se desdobrando para investigar um assassinato; Personagens semelhantes: o jovem motoqueiro filho de pais problemáticos
No geral, ainda que com uma leve crise de identidade, Bates Motel tem me agradado bastante. Agora é ficar na torcida para que os roteiristas segurem a onda até o último episódio e que o local receba, pelo menos, alguns clientes. Porque o movimento ali tá fraco.
até a primeira metade, essa temporada tinha um enorme potencial para ser a mais bem-sucedida em nível de complexidade e sofisticação, tanto no viés dramático, como no de suspense, mas por desleixo dos roteiristas, os últimos três episódios despencaram absurdamente em qualidade narrativa. atribuo a isso o crescimento desnecessário da personagem Hannah na trama, a previsibilidade de algumas situações e a inverossimilhança de outras (em se tratando do Dexter).
espero MESMO que a Debra tenha se drogado de propósito e causado o próprio acidente para incriminar a Hannah. além de ser uma puta reviravolta no roteiro (óbvio, até aqui), seria um reforço para o que deveria ter sido mais explorado nos últimos episódios: a relação imensuravelmente rica e complexa Dexter-Debra (que estava intensa pra caralho no início da temporada); e não a relação Dexter-Hannah (responsável pelo desgaste/declínio quase irreversível dessa temporada).
Impressionante como, em nível de suspense/tensão e carga dramática (Deb ♥), Dexter melhorou exponencialmente nessa temporada. Esse S07E03 tirou todo o meu fôlego! É issaê roteiristas, keep up the good work.
Season finale: vale pela temporada inteira e é, talvez, o melhor momento da série.
Por mais envolvido que eu estivesse com os personagens e por mais entrelaçados que os mistérios das duas temporadas fossem, a transição na mudança de foco da série foi extremamente longa e cansativa. Transformar Twin Peaks na personagem principal, ainda que intencional, teria dado certo se o roteiro não fosse tão desleixado. Foram tantos episódios dedicados às tramas paralelas que eu não via a hora de a série terminar. É como se tudo aquilo que lhe dava um tempero excepcional, como o melodrama e o pastelão, assumissem o fio condutor da trama, deixando tudo a desejar.
Apesar disso (por sorte) a temporada tem seus bons momentos e lá da metade pro final recupera o fôlego. Seja com a breve introdução de novos personagens, como o Harold Smith e a/o Denise/Dennis Bryson (Duchovny foda!), seja pela entrada definitiva do Windom Earle. Com essa retomada de ritmo, a temporada volta a ficar interessante e a influência de Twin Peaks em outras séries que foram feitas na década de 90, como Arquivo X, ficam bem evidentes.
No geral, mediana em relação à primeira, mas, ainda assim, uma boa temporada.
De todas as séries de tv, a mais intrigante e original. E não havia de dar errado - ao menos enquanto o Lynch estivesse no controle. As investigações policiais, às vezes no maior estilo noir, o novelesco (que ia do melodrama ao pastelão) e a inconfundível obsessão do Lynch com decodificação de sonhos e surrealismo renderam várias cenas memoráveis e totalmente mindblowing!
A atmosfera onírica e assustadora (tipicamente lynhciana) orquestrada por um Badalamenti inspiradíssimo desafiava o espectador a enxergar além da superfície - ou melhor, por baixo dela, onde os valores e tradições daquela cidade iam dando lugar a segredos sujos e mistérios de natureza perturbadora. Uma puta experiência.
Valeu cada pesadelo com o BOB e cada manhã frustrante sem torta de cereja.
não fosse um tanto arrastada e por ter deixado algumas pontas soltas, essa teria sido uma temporada impecável. além disso, senti que da mesma forma que a primeira, as coisas só começaram a andar, de fato, nos últimos episódios, o que foi agonizante. pouca ação pra muito subtrama - o que, na verdade, não é de todo o mal, já que todo o resto, sobretudo o conjunto bárbaro de atuações, compensa. o grupo de atores da casa Lannister é tão convincente que acabei criando uma imensa simpatia por eles (Tyrion e Cersei enchiam a tela sempre que apareciam com seus diálogos cínicos e cortantes).
no geral, é um seriado completo. dos melhores que tenho acompanhado. 4.5/5 estrelas. só acho que, na próxima temporada, eles deveriam dedicar um episódio INTEIRO a Daenerys Targaryen e seus dragões, haha.
e pra vocês que têm lido os livros, só digo 01 coisa: inveja!
2 coisas tem me deixado puto em Dexter: 1) as aparições desnecessárias do Harry (essa analogia à consciência/escolhas do Dexter deixou de ser previsível e se tornou irritantemente repetitiva. era até tolerável nas primeiras temporadas, mas agora não aguento mais ouvir os "conselhos paternos" meia-boca do Harry); 2) os furos! beleza que o caso "Santa Muerte" foi
, mas várias interrogações que precisavam ser esclarecidas foram deixadas de lado pela incompetência dos roteiristas.
a temporada engatinhou nos primeiros episódios e só foi tomar fôlego da metade pro final. a parceria do Dexter com a Julia Stiles foi interessante, mas não tão bem explorada quanto eu esperava. a season finale não me decepcionou (a
alguns furos ali, outros acolá, subtramas legais e outras nem tanto. no mais, uma boa temporada. (ah, Jennifer Carpenter é sempre Jennifer Carpenter! <3)
assisti essa season de uma vez só. enfim, não tem nada de novo. chegou a ser repetitiva e previsível algumas vezes, mas, mesmo assim, é uma série que me agrada pra caralho. 7/1
House of Cards (2ª Temporada)
4.6 497Quase tive um piripaque na cena de threesome com o Meechum.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraDesculpaê aberturas de "Boogie Nights" e "Touch of Evil" e final de "Professione: reporter", mas os 8 minutos finais do S01E04 de True Detective são o melhor plano sequência da história dos planos sequências. Inacreditável e de tirar o fôlego.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraAdoro o seriado e sempre caguei muito pra Hannah. Fui, inclusive, um dos quem defenderam que a loiraça arruinou completamente a última temporada. E é verdade. Poderiam ter explorado a riquíssima relação Dex-Debra e escanteado a Hannah que a coisa teria dado mais certo, porque havia, ali, muito pano pra manga; mas os roteiristas foram covardes nesse sentido e tomaram o caminho mais fácil, etc etc. Quando nos últimos episódios da atual temporada resolveram ressuscitá-la, pensei, putíssimo: FUCK THIS SHIT! Vão arruinar mais uma e o pior: repetir o mesmo erro, empurrando a série com a barriga. Juntou-se isso aos erros mais básicos cometidos e à ideia forçada e desnecessária de colocar o Dex como mentor intelectual do psicopatinha que meu desencanto com a série cresceu fatal e exponencialmente.
Mas nos últimos dias, tendo assumido pra mim mesmo que Dexter já deveria ter terminado (por mais que eu ame esses personagens, sim) e tendo enterrado quaisquer expectativas de uma possível reviravolta, confesso, agora na maré contrária das opiniões que defendi, que estou simpatizando por essa suposta “humanização do Dexter”. [HATERS GONNA HATE] Inclusive criei afeto pela insossa da Hannah e estou curtindo essa vibe novelesca, aproveitando a doce ilusão de um final feliz em terras argentinas sem culpa alguma. Achei sensacional e impagavelmente fodida a cena em que a Hannah e a Debra jantam juntas. Vislumbrei um futuro deliciosamente bizarro ali.
Vogel costumava dizer que Dex é o psicopata perfeito, mas acho que “perfeito” talvez não seja o melhor termo (nesse posto coloco o Henry, do “Portrait of A Serial Killer”). O mais “multifacetado e subversivo” talvez se adeque melhor ao Dex. A ideia de um psicopata sanguinário, mas que possua emoções e crie laços familiares legítimos é uma subversão absurda do conceito, é um rompimento com o ideal do psicopata frio e despido de qualquer empatia – e isso sempre me atraiu, desde o início. Percebo que estou meio só nessa praia, ainda mais agora depois desse meu surto de condescendência, mas também estou tranquilo e até levemente empolgado com o desenrolar “decadente” da série.
Twin Peaks (2ª Temporada)
4.2 299"How’s Annie? How’s Annie?"
Game of Thrones (3ª Temporada)
4.6 1,8K Assista AgoraDe rasgar o coração e espremê-lo até o último gotejo de sangue!
Nunca me dei bem com os Starks, mas como inevitavelmente acabei criando um certo vínculo com cada um dos personagens de GoT, foi difícil sair incólume depois desse último episódio. Puta que pariu! Eu tinha visto vários comentários afoitos na internet, mas nada que me preparasse pra esse massacrante Red Wedding. Beleza que os Starks estavam cavando a própria cova há um certo tempo, mas ainda assim tem que ter muita coragem pra matar personagens tão estratégicos de forma tão inesperada, cruel, violenta e humilhante sem que isto soasse apelativo. E os roteiristas, creio, devem ter respeitado exemplarmente a obra do George Martin, o que só reforça ainda mais o meu respeito por essa série.
Ah, e que vontade de abraçar a Ayra naquela cena com o Vento Cinzento. Só não deu pra chorar porque meu corpo ficou completamente paralisado até o final dos créditos, quando pude soltar um suspiro que parecia estar preso na garganta há vários invernos.
A Sete Palmos (5ª Temporada)
4.8 478 Assista AgoraEsses personagens fazem uma falta danada em minha vida. Impressionante.
Nunca uma série me influenciou tanto. Só de lembrar, meus olhos marejam.
Game of Thrones (3ª Temporada)
4.6 1,8K Assista AgoraPorra! Os dois últimos episódios mostraram mais acontecimentos que a temporada inteira (boobs & asses included). Sério, bateu nervoso. Outra coisa que tenho curtido: os personagens multidimensionais. Impossível não gostar do Tyrion e do Jamie, que alternam entre o detestável e o amável de uma cena pra outra e têm proporcionado os melhores momentos dessa fase da temporada. Daenerys soltando suas asinhas de dragão é outro deleite à parte. Só o Jon Slow que continua slow pra cacete.
Game of Thrones (3ª Temporada)
4.6 1,8K Assista AgoraAcho que os Targaryen são uma quase unanimidade: seria Daenerys o coração de Game of Thrones? Vale a pena esperar meses só pra ouvir a loirinha soltar seu "Dracarys!"? Esse penúltimo episódio (arretado de bom!) me diz que SIM. Mas não posso negar: enquanto acho os Stark um porre (tirando a Ayra, claro), sou só amor pela casa Lannister com suas tramóias e seus diálogos cínicos e perversos! Só eles (e a Daenerys) pra me fazer esperar, impacientemente, por esse inverno que não chega nunca! Melisandre é outra personagem que poderia aparecer mais vezes.
(não tô lendo os livros, tô vivendo de especulações)
Bates Motel (1ª Temporada)
4.3 1,4KSérie bacaníssima!
A abordagem, por enquanto, é bem mais psicológica do que propriamente violenta (apesar do 1º episódio) e o desenvolvimento dos personagens está seguindo seu curso num ritmo legal: Norman Bates, aos poucos, vai revelando ser um garoto problemático, fruto da relação sufocante com a mãe possessiva. Vera Farmiga, inclusive, tem sido um tiro certeiro: a mulher, como esperado, é um monstro! A roupagem contemporânea (com direito à iPhone e Facebook) que a série dá à estória do Bates também foi outra escolha acertada dos realizadores para fugir um pouco do estigma da obra original. Apenas o quesito suspense tem desapontado um pouco: ainda que haja muita tensão, algumas situações têm se mostrado bem previsíveis, mas não de maneira que comprometa o andamento da trama.
Outra observação é que tenho notado que grande parte dos acontecimentos de Bates Motel não me remete ao livro do Robert Block, nem ao filme do Hitchcock, mas à melhor série dos anos 90: Twin Peaks. Se o seriado do David Lynch foi um dos marcos de qualidade definitivos da tevê americana (provando que seriados podem ser levados a sério), ele agora se mostra influente como nunca. Em alguns aspectos, as correlações são inevitáveis:
Ambientação: pacata cidade refugiada por belas montanhas aos poucos vai revelando seus demônios: nem tudo é o que parece e a sujeira do submundo (dentre assassinatos, crimes sexuais e drogas) inevitavelmente chega à superfície;
Subtrama: departamento de polícia se desdobrando para investigar um assassinato;
Personagens semelhantes: o jovem motoqueiro filho de pais problemáticos
No geral, ainda que com uma leve crise de identidade, Bates Motel tem me agradado bastante. Agora é ficar na torcida para que os roteiristas segurem a onda até o último episódio e que o local receba, pelo menos, alguns clientes. Porque o movimento ali tá fraco.
Dexter (7ª Temporada)
4.1 1,0K Assista Agoraaté a primeira metade, essa temporada tinha um enorme potencial para ser a mais bem-sucedida em nível de complexidade e sofisticação, tanto no viés dramático, como no de suspense, mas por desleixo dos roteiristas, os últimos três episódios despencaram absurdamente em qualidade narrativa. atribuo a isso o crescimento desnecessário da personagem Hannah na trama, a previsibilidade de algumas situações e a inverossimilhança de outras (em se tratando do Dexter).
minha esperança agora é com a season finale:
espero MESMO que a Debra tenha se drogado de propósito e causado o próprio acidente para incriminar a Hannah. além de ser uma puta reviravolta no roteiro (óbvio, até aqui), seria um reforço para o que deveria ter sido mais explorado nos últimos episódios: a relação imensuravelmente rica e complexa Dexter-Debra (que estava intensa pra caralho no início da temporada); e não a relação Dexter-Hannah (responsável pelo desgaste/declínio quase irreversível dessa temporada).
Dexter (7ª Temporada)
4.1 1,0K Assista AgoraImpressionante como, em nível de suspense/tensão e carga dramática (Deb ♥), Dexter melhorou exponencialmente nessa temporada. Esse S07E03 tirou todo o meu fôlego!
É issaê roteiristas, keep up the good work.
Twin Peaks (2ª Temporada)
4.2 299Season finale: vale pela temporada inteira e é, talvez, o melhor momento da série.
Por mais envolvido que eu estivesse com os personagens e por mais entrelaçados que os mistérios das duas temporadas fossem, a transição na mudança de foco da série foi extremamente longa e cansativa. Transformar Twin Peaks na personagem principal, ainda que intencional, teria dado certo se o roteiro não fosse tão desleixado. Foram tantos episódios dedicados às tramas paralelas que eu não via a hora de a série terminar. É como se tudo aquilo que lhe dava um tempero excepcional, como o melodrama e o pastelão, assumissem o fio condutor da trama, deixando tudo a desejar.
Apesar disso (por sorte) a temporada tem seus bons momentos e lá da metade pro final recupera o fôlego. Seja com a breve introdução de novos personagens, como o Harold Smith e a/o Denise/Dennis Bryson (Duchovny foda!), seja pela entrada definitiva do Windom Earle. Com essa retomada de ritmo, a temporada volta a ficar interessante e a influência de Twin Peaks em outras séries que foram feitas na década de 90, como Arquivo X, ficam bem evidentes.
No geral, mediana em relação à primeira, mas, ainda assim, uma boa temporada.
“Wow, Bob, wow!”
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 523David Lynch old-school nunca decepciona.
De todas as séries de tv, a mais intrigante e original. E não havia de dar errado - ao menos enquanto o Lynch estivesse no controle. As investigações policiais, às vezes no maior estilo noir, o novelesco (que ia do melodrama ao pastelão) e a inconfundível obsessão do Lynch com decodificação de sonhos e surrealismo renderam várias cenas memoráveis e totalmente mindblowing!
A atmosfera onírica e assustadora (tipicamente lynhciana) orquestrada por um Badalamenti inspiradíssimo desafiava o espectador a enxergar além da superfície - ou melhor, por baixo dela, onde os valores e tradições daquela cidade iam dando lugar a segredos sujos e mistérios de natureza perturbadora. Uma puta experiência.
Valeu cada pesadelo com o BOB e cada manhã frustrante sem torta de cereja.
Vou sentir falta!
Bored to Death (1ª Temporada)
4.1 35- Perdi minha virgindade na quinta-série.
- Uau. Qual era o nome dela?
- Padre Francis.
lol
Hit and Miss
4.5 85Paul Abbott is a genious.
Game of Thrones (2ª Temporada)
4.6 1,6K Assista Agoranão fosse um tanto arrastada e por ter deixado algumas pontas soltas, essa teria sido uma temporada impecável. além disso, senti que da mesma forma que a primeira, as coisas só começaram a andar, de fato, nos últimos episódios, o que foi agonizante. pouca ação pra muito subtrama - o que, na verdade, não é de todo o mal, já que todo o resto, sobretudo o conjunto bárbaro de atuações, compensa. o grupo de atores da casa Lannister é tão convincente que acabei criando uma imensa simpatia por eles (Tyrion e Cersei enchiam a tela sempre que apareciam com seus diálogos cínicos e cortantes).
no geral, é um seriado completo. dos melhores que tenho acompanhado. 4.5/5 estrelas. só acho que, na próxima temporada, eles deveriam dedicar um episódio INTEIRO a Daenerys Targaryen e seus dragões, haha.
e pra vocês que têm lido os livros, só digo 01 coisa: inveja!
The Walking Dead (2ª Temporada)
4.2 2,3K Assista Agoraa season finale conseguiu ser melhor que toda a temporada.
Dexter (6ª Temporada)
4.2 982 Assista AgoraHoly Freaking Jesus! Que finale!
Game of Thrones (1ª Temporada)
4.6 2,3K Assista AgoraSENSACIONAL!
True Blood (4ª Temporada)
4.1 618 Assista Agoratrue blood tá legal, só tô com o receio, pelo andar da carruagem, que eles incorporem à série os personagens do monteiro lobato
Dexter (5ª Temporada)
4.2 858 Assista Agora2 coisas tem me deixado puto em Dexter: 1) as aparições desnecessárias do Harry (essa analogia à consciência/escolhas do Dexter deixou de ser previsível e se tornou irritantemente repetitiva. era até tolerável nas primeiras temporadas, mas agora não aguento mais ouvir os "conselhos paternos" meia-boca do Harry); 2) os furos! beleza que o caso "Santa Muerte" foi
fechado com a morte de um dos irmãos whatever
a temporada engatinhou nos primeiros episódios e só foi tomar fôlego da metade pro final. a parceria do Dexter com a Julia Stiles foi interessante, mas não tão bem explorada quanto eu esperava. a season finale não me decepcionou (a
decisão da Lumen
alguns furos ali, outros acolá, subtramas legais e outras nem tanto. no mais, uma boa temporada. (ah, Jennifer Carpenter é sempre Jennifer Carpenter! <3)
Californication (4ª Temporada)
4.2 84assisti essa season de uma vez só. enfim, não tem nada de novo. chegou a ser repetitiva e previsível algumas vezes, mas, mesmo assim, é uma série que me agrada pra caralho. 7/1
Boardwalk Empire - O Império do Contrabando (1ª Temporada)
4.5 161life's a very funny proposition after all.
Dexter (4ª Temporada)
4.6 1,0K Assista Agora4 > 1 > 2 > 3 (lixo)