Ficaram muito presos à esperança de um final impactante e deixaram a 'grande sacada' da estória para o final. O que, pra mim, foi um erro. Ora, se a idéia do médico é o ponto alto, por que não explorá-la mais?
Até porque, os espectadores mais observadores já percebem o que tá acontecendo, na metade do filme. Então ficamos na expectativa de que a 'grande idéia' venha à tona mas, ao invés disso, temos que aguentar um romance QUE NÃO CATIVA até o final.
Some isso à péssima direção e atuações sem carisma e... taí um filme chato.
Esse filme me ganhou no Lou Reed, claro. Mas eu concordo com o que foi dito. Poderiam ter explorado mais essa medicalização da sociedade. O título e a sinopse dão a entender uma coisa, como se fosse uma crítica pesadíssima ao uso de antidepressivos. Aí, você assiste e não sente isso. O foco fica muito na personagem da Christina Ricci e suas crises intensas. Acaba abordando muito pouco o modelo psiquiátrico (bem menos do que Garota Interrompida, por exemplo) e focando demais no dia-a-dia da garota-problema.
Mas os atores, de fato, estão bem. Só implico um pouco com o Jason Biggs, parece que ele só sabe interpretar universitários.
É daqueles que você acaba de assistir e deseja ver de novo, dessa vez com um novo olhar. Embora eu não ache nada, nada cult. Não entendo esse pessoal que idolatra a 'filosofia' do Tyler. Peraê, né.
Tava revendo hoje. Sinceramente, falem o que for, 'Traffic' ainda é, pra mim, um dos filmes mais completos sobre drogas. Não fica só no usuário, nem só no traficante. Ele vai e volta, mostrando o ciclo completo (pelo menos, o que dá em 120 minutos). Sem falar a sacada de mostrar o contraste com o azul/amarelo. E o final sugestivo. Raramente um filme termina nos deixando sem palavras.
Entendo quem não gostou porque não curtiu a fotografia do Marcos Prado. Também entendo quem não gostou porque não entendeu bulhufas do que a Estamira disse. Mas, peraê, né. Diga "eu não entendi" e não "é uma merda".
Eu fiquei embasbacada. Qualquer um que se interesse por saúde mental também ficará. Como alguém disse aí, não há nenhuma intenção de fazer uma análise psicológica da doença. Também não notei nenhum movimento a fim de mostrar que a loucura é libertadora (?). O documentário é, apenas, a exibição de uma mulher que acredita ter uma missão, expondo as suas verdades. Pronto. O resto é invenção nossa.
Bem bom, mesmo. No quesito 'comédia' o cinema clássico supera, e muito, o contemporâneo. As histórias da Ginger, da Zsa Zsa Gabor e da Mitzi Gaynor, pra mim, foram as melhores.
Desde o início deu pra sacar que aquele pseudo-romance ia estragar o filme. Que tipo de idiota transa numa entrevista de emprego? O psicólogo, se abstendo de todas as votações, também ficou evidente.
Me lembrou um pouco 'O menino selvagem', de Truffaut. Só perdeu meia estrelinha porque o filme é tão bom, mas tão bom, que eu achei curto. Queria ter continuado acompanhando a história de Anne e Helen.
Deve ficar meio confuso pra quem não leu. Mas talvez isso seja bom, pra despertar a curiosidade. Eu gostei, transmitiu muito bem a desesperança e o sonambulismo das personagens.
Só me decepcionei no final. NÃO com relação ao filme em si, que é perfeito. Me decepcionei com... a vida. A história me deu uma puta esperança, o tempo inteiro, de que, sei lá, as coisas são maravilhosas e os relacionamentos imortais. Queria muito que fosse verdade, mas, no fim, os pés tocaram o chão.
E concordo com o Buk: a paixão mostrada por Petit é digna da inveja de qualquer ser que ama algo [2].
Deu vontade de escrever sobre. A última vez que assisti foi em 2007 e ele nunca saiu da minha cabeça. Acho esse filme a coisa mais tocante do mundo. Adoro a simplicidade do cinema iraniano e não, não é NADA monótono. Eu, pelo menos, me envolvi completamente com o drama do garoto. E a irmãzinha dele, hein, ô pirralha chata.
O filme não poderia ser como sugeriu a Camilla, porque iria totalmente de encontro ao que ele tenta provar. É como um dos operários diz, na segunda parte: o objetivo é mostrar que as pessoas, numa mesma situação, são as mesmas, não importa o lugar em que estejam. Eu também não concordo com essa visão, mas gostei do filme. Só achei a parte japonesa chata, esperava que a cena final fosse mais empolgante.
Comovente. Tive receio de ser muito infantil, mas a história é tocante. Além de ser muito atraente visualmente, com uma atmosfera acinzentada (ou marrom). A parte final também me arrancou lágrimas dos olhos da cor de poças de lama.
Bom demais. Diferente de 'O Abraço Partido', você não fica esperando alguma coisa acontecer, pois a história gira em torno de uma situação bem traçada. No entanto, talvez decepcione aqueles que procuram ação ou aventura, porque o filme segue aquela linha de interiores particulares, focada em fatos banais.
Veronika Decide Morrer
3.2 789Não li o livro, mas uma coisa temos de admitir: é uma forma inovadora de passar uma bela mensagem.
Tanto que poderia ser um filme lindo.
O problema ficou no desenvolvimento.
Ficaram muito presos à esperança de um final impactante e deixaram a 'grande sacada' da estória para o final. O que, pra mim, foi um erro. Ora, se a idéia do médico é o ponto alto, por que não explorá-la mais?
Até porque, os espectadores mais observadores já percebem o que tá acontecendo, na metade do filme. Então ficamos na expectativa de que a 'grande idéia' venha à tona mas, ao invés disso, temos que aguentar um romance QUE NÃO CATIVA até o final.
Some isso à péssima direção e atuações sem carisma e... taí um filme chato.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraÉ superior à maioria das comédias românticas. A trilha sonora ajuda muito. Mas continua não sendo grande coisa.
Climas
3.6 21Poucas vezes nessa vida eu assisti a um filme com uma fotografia tão linda e tão congruente com o enredo.
Geração Prozac
3.6 465Esse filme me ganhou no Lou Reed, claro.
Mas eu concordo com o que foi dito. Poderiam ter explorado mais essa medicalização da sociedade. O título e a sinopse dão a entender uma coisa, como se fosse uma crítica pesadíssima ao uso de antidepressivos. Aí, você assiste e não sente isso. O foco fica muito na personagem da Christina Ricci e suas crises intensas. Acaba abordando muito pouco o modelo psiquiátrico (bem menos do que Garota Interrompida, por exemplo) e focando demais no dia-a-dia da garota-problema.
Mas os atores, de fato, estão bem. Só implico um pouco com o Jason Biggs, parece que ele só sabe interpretar universitários.
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraHitchcock & Grace Kelly, Woody & Scarlett... todo diretor tem uma musa. DiCaprio é a loira do Scorsese. Ô dupla!
Império dos Sonhos
3.8 433Toda vez que eu assisto, chego à mesma conclusão: eu não entendo David Lynch, mas ele, definitivamente, me entende.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraÉ daqueles que você acaba de assistir e deseja ver de novo, dessa vez com um novo olhar.
Embora eu não ache nada, nada cult. Não entendo esse pessoal que idolatra a 'filosofia' do Tyler. Peraê, né.
O Tyler existe pra mostrar o quanto o narrador é um cara idiota, com desejos idiotas.
Enfim. Eu favoritei porque, além de os últimos 40 minutos serem uma revolução total, o roteiro e a direção realmente são magnéticos.
Traffic: Ninguém Sai Limpo
3.7 215 Assista AgoraTava revendo hoje.
Sinceramente, falem o que for, 'Traffic' ainda é, pra mim, um dos filmes mais completos sobre drogas. Não fica só no usuário, nem só no traficante. Ele vai e volta, mostrando o ciclo completo (pelo menos, o que dá em 120 minutos).
Sem falar a sacada de mostrar o contraste com o azul/amarelo.
E o final sugestivo. Raramente um filme termina nos deixando sem palavras.
Estamira
4.3 375 Assista AgoraEntendo quem não gostou porque não curtiu a fotografia do Marcos Prado. Também entendo quem não gostou porque não entendeu bulhufas do que a Estamira disse.
Mas, peraê, né. Diga "eu não entendi" e não "é uma merda".
Eu fiquei embasbacada. Qualquer um que se interesse por saúde mental também ficará. Como alguém disse aí, não há nenhuma intenção de fazer uma análise psicológica da doença. Também não notei nenhum movimento a fim de mostrar que a loucura é libertadora (?).
O documentário é, apenas, a exibição de uma mulher que acredita ter uma missão, expondo as suas verdades. Pronto. O resto é invenção nossa.
Travessuras de Casados
3.5 8Bem bom, mesmo.
No quesito 'comédia' o cinema clássico supera, e muito, o contemporâneo.
As histórias da Ginger, da Zsa Zsa Gabor e da Mitzi Gaynor, pra mim, foram as melhores.
O Que Você Faria?
3.7 113O começo, com as tarefas, realmente é muito bom. Do meio em diante, cai.
Desde o início deu pra sacar que aquele pseudo-romance ia estragar o filme.
Que tipo de idiota transa numa entrevista de emprego?
O psicólogo, se abstendo de todas as votações, também ficou evidente.
De qualquer forma, rende boas discussões, viu.
O Milagre de Anne Sullivan
4.4 217 Assista AgoraMe lembrou um pouco 'O menino selvagem', de Truffaut.
Só perdeu meia estrelinha porque o filme é tão bom, mas tão bom, que eu achei curto. Queria ter continuado acompanhando a história de Anne e Helen.
1984
3.7 544 Assista AgoraDeve ficar meio confuso pra quem não leu. Mas talvez isso seja bom, pra despertar a curiosidade.
Eu gostei, transmitiu muito bem a desesperança e o sonambulismo das personagens.
Loucuras de Verão
3.6 160 Assista AgoraA trilha é ótima mesmo. O filme, nem tanto. Achei mais a cara do John Hughes que do George Lucas.
O Equilibrista
4.1 172Um filme que fala sobre sonhos.
Só me decepcionei no final. NÃO com relação ao filme em si, que é perfeito. Me decepcionei com... a vida.
A história me deu uma puta esperança, o tempo inteiro, de que, sei lá, as coisas são maravilhosas e os relacionamentos imortais. Queria muito que fosse verdade, mas, no fim, os pés tocaram o chão.
E concordo com o Buk: a paixão mostrada por Petit é digna da inveja de qualquer ser que ama algo [2].
Filhos do Paraíso
4.4 344 Assista AgoraDeu vontade de escrever sobre.
A última vez que assisti foi em 2007 e ele nunca saiu da minha cabeça.
Acho esse filme a coisa mais tocante do mundo.
Adoro a simplicidade do cinema iraniano e não, não é NADA monótono.
Eu, pelo menos, me envolvi completamente com o drama do garoto. E a irmãzinha dele, hein, ô pirralha chata.
Flerte
3.6 12O filme não poderia ser como sugeriu a Camilla, porque iria totalmente de encontro ao que ele tenta provar. É como um dos operários diz, na segunda parte: o objetivo é mostrar que as pessoas, numa mesma situação, são as mesmas, não importa o lugar em que estejam.
Eu também não concordo com essa visão, mas gostei do filme. Só achei a parte japonesa chata, esperava que a cena final fosse mais empolgante.
O Homem que Amava as Mulheres
4.0 102Gosto muito do Truffaut, mas como esse eu já vi mais de cem.
O Terminal
3.8 1,3K Assista AgoraNão é o que se espera do Spielberg, mas, definitivamente, é o que se espera do Hanks: uma excelente atuação.
Pena que o filme se volta mais para o cômico. Queria que fosse algo mais dramático.
Alice nas Cidades
4.3 96 Assista AgoraComo disse a Carol, a gente fica esperando que aconteça algo, quando, na verdade, a trajetória É o acontecimento.
E concordo com o garoto lá embaixo, o Wim Wenders e o Jim Jarmusch parecem ter tudo a ver.
Sem Medo de Morrer
3.3 176Final confuso?
Puxa, eu achei o final a melhor parte.
Não fosse ele e seria só mais um filme sobre uma adolescente rebelde que se endireitou.
Só não dou mais porque, de fato, há muita repetição.
E esse título nacional realmente é sacana.
Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KComovente. Tive receio de ser muito infantil, mas a história é tocante. Além de ser muito atraente visualmente, com uma atmosfera acinzentada (ou marrom).
A parte final também me arrancou lágrimas dos olhos da cor de poças de lama.
Confiança
4.1 65Este, sim, é um filme diferente sobre gravidez na adolescência.
Ninho Vazio
3.5 30Bom demais.
Diferente de 'O Abraço Partido', você não fica esperando alguma coisa acontecer, pois a história gira em torno de uma situação bem traçada.
No entanto, talvez decepcione aqueles que procuram ação ou aventura, porque o filme segue aquela linha de interiores particulares, focada em fatos banais.