Foi uma escolha inteligente de narrar as coisas como elas foram, sem o autor (e alvo da situação) querer performar um papel total de vítima para conseguir a amabilidade do público.
Aqui temos dois personagens igualmente complexos e com seus demônios, embora os da Martha sejam muito mais difíceis de encarar ou exorcizar.
A conversa com os pais, curta embora profunda, foi o único momento da série em que me coração se desfez um pouco do peso cinzento da trama. A atuação do trio foi muito comovente.
No más, foi uma série daquelas que é difícil de se recuperar do golpe.
Admiro Richard tanto pela bravura de contar sua história quanto pela sua entrega na atuação, assim como Jessica Gunning, que conseguiu traduzir monstruosidade e fragilidade com maestria.
Para todas as pessoas profundamente empáticas que assistiram a série, parabéns, enfim chegamos até aqui.
Na falta de uma palavra melhor, foi árduo muitas vezes assistir Seinfeld. Encarar defeitos como mesquinhez, indiferença, inescrupulosidade, inveja, egoísmo e tantos outros através da lente do entretenimento foi muito incômodo, e está aí a genialidade dessa série.
Roteiro super afiado, inteligente, dinâmico, com performances extremamente memoráveis (a sagacidade facial de Elaine, a comédia corporal do Kramer, a potência expressiva do George). Um quarteto absurdo com uma química singular, muito bem aprofundado a ponto de gerar incontáveis tramas igualmente absurdas.
Registro minha admiração especial pela incrível e talentosa Julia Louis-Dreyfus, pelo inesquecível Michael Richards, que me arrancou longas e vergonhosas risadas (daquelas que te jogam no chão), pelo Jerome Seinfeld por conceber essa relíquia, pelo Jason Alexander por dar luz ao personagem que mais odiei na ficção e, por fim, pelo Phil Morris que deu vida ao advogado excentricamente hilário Jackie Chiles
Ainda não assisti, a série é a próxima na minha lista, mas passo aqui apenas para comentar: nunca vi uma obra ter comentários tão polarizados quanto esta. Após ler um comentário cheio de elogios, leio outro detonando.
Ao menos uma coisa é certa: Mike acertou em cheio no fator engajamento.
Levei um tempo para assistir a série (graças a vontade de não querer que acabasse e o peso quase sufocante das camadas do enredo).
Levei um tempo para digerir a season finale, seus desdobramentos e cada golpe que levei.
Levei um tempo para parar e vir aqui avaliar.
Fui levado pela história, pelo amor aos personagens, pela frustração, pela raiva, pelo desapontamento.
Me levei até o fundo do poço, assistindo a série em paralelo a um dos momentos mais sensíveis e caóticos da minha vida.
Levemente enebriado fui levado pela emoção, me desmoronando no episódio final ao passo que sentia cada trama, cuidadosamente costurada ao longo dessas cinco temporadas, fazer sentido naquela sequência de fechamento.
Após quase dois meses depois de finalizar SFU, tempo que passei remendando o meu psicológico, sento aqui e novamente me sinto levado pela euforia, mas desta vez não mais pesado pelos conflitos internos, mas leve.
E é levado por essa leveza que falo que Six Feet Under é, e sempre será, a série mais inteligentemente sensível já criada.
E, sem dúvidas, a minha série favorita.
"You hang onto your pain like it means something, like it’s worth something. Well let me tell ya, it’s not worth shit. Let it go. Infinite possibilities and all he can do is whine.”
Sempre achei que drama, como gênero em si, pesa demais em roteiro e nunca o imaginei sendo paralelo de uma trama de horror. Mas, gente, FICOU BOM PRA CARALHO. HHH começou a ser ousado quando se propôs a entregar uma obra de horror em dez episódios, o que por si só é mega difícil pois ter culhão pra caçar a atenção do espectador por tanto tempo é complicado, mas conseguiu de forma exemplar (mesmo com a função da previsibilidade em certos momentos e os longos e poéticos diálogos). Sem palavras, de verdade.
Obs.: Elizabeth, Carla e Kate, vocês estão impecáveis (as duas últimas sendo colegas novamente, depois de Gerald's Game)!
Eu não consigo ter olhos para outra queen tendo a Thorgy no programa. O talento dela só é menor que o carisma (algo que tá faltando em muitas nessa season). Quero fortemente que seja a vencedora da S08.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Bebê Rena
4.1 426 Assista AgoraFoi uma escolha inteligente de narrar as coisas como elas foram, sem o autor (e alvo da situação) querer performar um papel total de vítima para conseguir a amabilidade do público.
Aqui temos dois personagens igualmente complexos e com seus demônios, embora os da Martha sejam muito mais difíceis de encarar ou exorcizar.
A conversa com os pais, curta embora profunda, foi o único momento da série em que me coração se desfez um pouco do peso cinzento da trama. A atuação do trio foi muito comovente.
No más, foi uma série daquelas que é difícil de se recuperar do golpe.
Admiro Richard tanto pela bravura de contar sua história quanto pela sua entrega na atuação, assim como Jessica Gunning, que conseguiu traduzir monstruosidade e fragilidade com maestria.
Seinfeld (9ª Temporada)
4.6 129 Assista AgoraPara todas as pessoas profundamente empáticas que assistiram a série, parabéns, enfim chegamos até aqui.
Na falta de uma palavra melhor, foi árduo muitas vezes assistir Seinfeld. Encarar defeitos como mesquinhez, indiferença, inescrupulosidade, inveja, egoísmo e tantos outros através da lente do entretenimento foi muito incômodo, e está aí a genialidade dessa série.
Roteiro super afiado, inteligente, dinâmico, com performances extremamente memoráveis (a sagacidade facial de Elaine, a comédia corporal do Kramer, a potência expressiva do George). Um quarteto absurdo com uma química singular, muito bem aprofundado a ponto de gerar incontáveis tramas igualmente absurdas.
Registro minha admiração especial pela incrível e talentosa Julia Louis-Dreyfus, pelo inesquecível Michael Richards, que me arrancou longas e vergonhosas risadas (daquelas que te jogam no chão), pelo Jerome Seinfeld por conceber essa relíquia, pelo Jason Alexander por dar luz ao personagem que mais odiei na ficção e, por fim, pelo Phil Morris que deu vida ao advogado excentricamente hilário Jackie Chiles
(surtei quando vi que ele participaria da finale).
Tysm, Seinfeld, por essa jornada f*dasticamente engraçada e por esse final cheio de nostalgia, simbolismo, reflexão e genialidade.
Você merece o título de mãe das sitcons.
A Queda da Casa de Usher
4.0 287 Assista AgoraAinda não assisti, a série é a próxima na minha lista, mas passo aqui apenas para comentar: nunca vi uma obra ter comentários tão polarizados quanto esta. Após ler um comentário cheio de elogios, leio outro detonando.
Ao menos uma coisa é certa: Mike acertou em cheio no fator engajamento.
A Sete Palmos (5ª Temporada)
4.8 477 Assista AgoraLevei um tempo para assistir a série (graças a vontade de não querer que acabasse e o peso quase sufocante das camadas do enredo).
Levei um tempo para digerir a season finale, seus desdobramentos e cada golpe que levei.
Levei um tempo para parar e vir aqui avaliar.
Fui levado pela história, pelo amor aos personagens, pela frustração, pela raiva, pelo desapontamento.
Me levei até o fundo do poço, assistindo a série em paralelo a um dos momentos mais sensíveis e caóticos da minha vida.
Levemente enebriado fui levado pela emoção, me desmoronando no episódio final ao passo que sentia cada trama, cuidadosamente costurada ao longo dessas cinco temporadas, fazer sentido naquela sequência de fechamento.
Após quase dois meses depois de finalizar SFU, tempo que passei remendando o meu psicológico, sento aqui e novamente me sinto levado pela euforia, mas desta vez não mais pesado pelos conflitos internos, mas leve.
E é levado por essa leveza que falo que Six Feet Under é, e sempre será, a série mais inteligentemente sensível já criada.
E, sem dúvidas, a minha série favorita.
"You hang onto your pain like it means something, like it’s worth something. Well let me tell ya, it’s not worth shit. Let it go. Infinite possibilities and all he can do is whine.”
American Horror Stories (1ª Temporada)
3.0 140 Assista AgoraNão consigo descrever a podridão.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista AgoraSempre achei que drama, como gênero em si, pesa demais em roteiro e nunca o imaginei sendo paralelo de uma trama de horror. Mas, gente, FICOU BOM PRA CARALHO. HHH começou a ser ousado quando se propôs a entregar uma obra de horror em dez episódios, o que por si só é mega difícil pois ter culhão pra caçar a atenção do espectador por tanto tempo é complicado, mas conseguiu de forma exemplar (mesmo com a função da previsibilidade em certos momentos e os longos e poéticos diálogos). Sem palavras, de verdade.
Obs.: Elizabeth, Carla e Kate, vocês estão impecáveis (as duas últimas sendo colegas novamente, depois de Gerald's Game)!
RuPaul's Drag Race (8ª Temporada)
4.1 223Eu não consigo ter olhos para outra queen tendo a Thorgy no programa. O talento dela só é menor que o carisma (algo que tá faltando em muitas nessa season). Quero fortemente que seja a vencedora da S08.