O filme te pega no silêncio, nas cenas constrangedoras e na ideia "do que poderia ter sido?". Há uma linha invisível que conecta os dois, sabe-se lá desde quando ou que vida, mas nesta vida, apesar de todos os esforços, eles se desencontraram. O filme é maduro quando te entrega a ideia de que a vida não pode parar e o tempo não espera, portanto não há sentido deixar de viver para ficar espera de um relacionamento que só existe no passado. Os personagens sabiam disso. Contudo, isso não impede eles de pensarem "e se?". Eu achei lindo como Hae Sung amava Nora. Que ele amava sua amiga de infância a gente sabe, mas ele amava Nora tbm, quem aquela menina se tornou. Isso fica mais bonito ainda quando vemos que ela se tornou alguém bem diferente. Ele notou isso e a amava mesmo assim. Detalhe que ele a amava sem cruzar a linha. Achei honesto e digna a transparência de Nora, que dividiu isso com o marido e se permitiu chorar com ele diante da sua terceira despedida de Hae Sung. Achei incrivelmente sensível e doloroso ele entender e respeitar Nora. A vida adulta é um tapa na cara. Tem que ter muito fôlego para sustentar suas escolhas ou mudá-las radicalmente sem se consumir pela ideia de " e se ?"
Em algum momento Makoto se esqueceu que traços bonitos não sustentam um filme. Triste. Mais um filme pobre para a conta dele. O que é decepcionante, pois suas obras tinham como principal característica a sensibilidade de um enredo sentimental, amarrado e consistente
Achei incrível a sensibilidade do filme para tratar assuntos como primeiro amor e amizade. Não tinha ninguém escroto ali, apenas adolescentes imaturos descobrindo o mundo e a si mesmo, e eu achei que eles fizeram isso muito bem. Não achei o filme arrastado, a gente foi conhecendo os sentimentos deles na proporção da autodescoberta, então isso precisou ser construído.
Vi alguns comentários sobre o desfecho. A morte precipitada de Woon-ho vem como um tiro, mas ele gostava tanto dela que eu de fato imaginei que ele havia morrido. Só assim para ele não respondê-la. Não importa do que ele morreu, o filme na verdade é sobre a versão mais nova de Na Bo-Ra Me doeu ver que alguns anos passaram e ela seguia esperando por ele, até que o tempo fez o seu trabalho. Eu terminei o filme com vontade de abraçar as duas versões de Na Bo-ra: a menina do século XX que teve seu amor interrompido e a adulta do século XXI que descobriu uma perda definitiva. A cereja do bolo da tristeza é a fita final que nos mostra Na Bo-ra sob a perspectiva de Woon-ho. Doeu eles terem compartilhado apenas uma pequena fração do século XXI. Eu tive a impressão que Na Bo-ra tocou a sua vida no quesito profissional, mas não se firmou com ninguém, tanto que o pai questiona se ela está namorado. É difícil você iniciar um ciclo novo com pendências. Acho que a fita "deu um abraço" nela e eu gosto de pensar na ideia de que ela agora de fato pode seguir em frente.
Acho que a sinopse cometeu um erro. Não é um triângulo amoroso, mas sim uma história de amor interrompida pelo fato de que a homossexualidade era um crime naquela época. Os personagens são "reais", são como cada um nós, imperfeitos, egoístas, movidos por suas paixões e interesses.
O filme não tem uma vítima ou um vilão. Marion lutou pelo seu casamento, foi egoísta para isso. Uma vida infeliz e repleta de tentativa de reparação não foi o suficiente para ela se sentir melhor. Acho que a única cena que ela respira de verdade é na cena final quando ela está dentro do carro, indo embora. Ela consegue inspirar liberdade, seja do seu casamento ou da prisão que devia ser a vergonha que ela sentia por ter feito a denúncia.
Tom, assim como Marion era homofóbico também, mesmo sendo gay. Ser homfóbico no filme é o esperado, os personagens são datados, referentes a uma época específica. Tom foi egoísta e covarde.
Nunca quis escolher. Até no ápice de sua paixão ele propôs o compartilhamento. Até aí eu entendo isso, entendo ele se acomodar numa vida normal, até mesmo pelo risco que viver aquele amor representav
a. Porém, isso não muda o fato de que ele mentiu para Marion e a manipulou, porque precisava da conveniência social que ela poderia proporcionar. Se não fosse ela, poderia ter sido qualquer outra. Dizer que a amava a impossibilitou de seguir em frente.
Patrick, mais vivido e experiente sabia o que queria quando seduziu Tom. Patrick gostou em primeiro lugar, da inocência dele. Ele sabia que dali poderia vir problemas e até aí, ta ok. Ele, contudo, foi egoísta e manipulador com Marion também. Se infiltrou na relação deles e se alimentou das fraquezas. Na praia, 1uando ele questiona para Tom se é o certo o que ele fará com Marion, ele se isenta do fato de que ele também está mentindo e manipulando ela. O relacionamento era do Tom, mas isso não isenta ele de ser ético e respeitoso. Ele estava disposto sim a magoar se fosse necessário e magoou. Resumindo, "ninguém ganhou" e todos eles "se arruinaram". São as falas mais bem encaixadas do filme. As duas ditas por Marion..
Marion viveu sob a sombra de um casamento falido, coberta de culpa e solidão. Tom se tornou um adulto pior do que a sua versão mais jovem. Ele nunca mais olhou para atrás. Ele não buscou uma versão melhor de si ou redenção. Ele se escondeu atrás de um casamento falido. Ele conseguiu fingir que Patrick nunca fez parte da vida dele é O ÚLTIMO SEGUNDO mesmo. Um homem incapaz de ser honesto consigo não tem muito oferecer a ninguém. Patrick, por outro lado, perdeu tudo: carreira, vida social, seu amante e o seu tempo. Triste, queria um filme gay com final feliz rs
Gosto quando os filmes trazem nossas imperfeições a tona. Unica coisa que acho que poderia ser melhor é o fato de que o final fica muito em aberto para todos. Fica um vácuo desde a "tragédia" até o que levou eles conviverem de novo. Outro problema é que o filme traz a perspectiva de Marion por meio das memórias dela e a perspectiva do patrick por meio dos diários. Então a gente sabe das palavras deles o que eles se sentiram. Isso não acontece com Tom. O telespectador não tem acesso a intimidade dele, então você acaba o vendo pelos olhos da esposa traída ou do amante gay abandonado. Você não conhece Tom, você apenas ouviu falar dele. Fica difícil simpatizar com ele por isso. Porém, eu pude ver paixão ali, pena que estava acompanhada de imaturidade, medo, culpa.
Fui nocauteada pelo documentário, pelas cenas e falas dos presidentes, pelas músicas, pela história. "Você pode prender um revolucionário, mas não pode prender a revolução” #BLACKLIVESMATTER
Talvez tenha faltado um pouco mais de David, quem ele era. Um sedutor? Ele estava depressivo? De onde veio aquela traição aleatória se eles estavam felizes? Por que ele foi atrás do Alex se ele estava cansado dele? David parecia uma pessoa gentil, algo completamente diferente de como ele se comportou naquela briga. Eu acho que faltou mostrar o caminho até aí, pois o personagem se foi e pra gente ficou uma interrogação no lugar de quem ele era.
Que surpresa positiva! O filme conta de forma leve e adorável uma jornada de auto conhecimento e aceitação. A personagem da Claire não existe, que maravilhosa <3
mas fui feita de palhaça com o final agridoce. Queria que Dega tivesse ido também. Não acho que ele ficou louco, apenas perturbado. No fim das contas acho que foi a sua consciência que o amarrou lá, após ele ter assassinado brutalmente um de seus colegas, ainda que tenha sido por defesa. Pra ele não era apenas uma questão de "carne e sangue".
A história é inspirada em fatos reais e 2019 passou por uma reviravolta que contestou a autoria de Papillon. Ao que tudo indica quem publicou a obra e viveu como Papillon na Califórnia, isto é, Henri Charrière, era um dos fugitivos da ilha, porém ele teria roubado a história e os manuscritos de seu colega René Belbenoit, quem realmente viveu as experiências do filme. O curioso é que René Belbenoit passou os seus dias restantes no Brasil, em Roraima, onde trabalhou com garimpo, promoveu um assalto bem sucedido e morreu por lá mesmo, onde foi sepultado. Alguns moradores ainda possuem memórias dele. O cara é a definição de sobrevivência
Achei super mediano e com um plot twist fraco. Apesar de não ter um rosto, presença ou em qualquer cena do filme, Rebecca aparenta ter sido uma personagem e mulher interessante. Intrigante pensar também a a devoção da senhora Danvers, que na minha opinião, foi mal explorado
A única assombração naquela casa é a senhora Danvers e não sei se a devoção dela a Rebecca deve-se a sua criação ou até mesmo uma paixão, visto o desprezo que ela apresentou aos homens que Rebecca se envolveu. Em várias cenas ela apresenta ter uma incondicional admiração por Rebecca, principalmente por ela ter vivido a sua vida com a liberdade que queria. Achei sugestivo, mas não tanto, ainda assim fiquei na dúvida.
Agora, sinceramente, as motivações da protagonista não me convenceram, a não ser um pé na insanidade.
Gente, ela conheceu Max e se envolveu com ele rapidamente, aparentemente algo de semanas, casou, mudou pra puta que pariu. Lá na puta que pariu todo mundo tratou ela mal ou com indiferença, inclusive Max e várias vezes. Max confessa ter cometido feminicídio e ela, que até então se mostrou fraca e vulnerável o filme inteiro, torna-se durona pra apoiar o maridão que atirou, matou e ocultou o cadáver da ex mulher. A protagonista aceita isso de boa e ainda age para cobrir o crime. Essa postura repentina não condiz com a personagem doce, ingênua e manipulável que é apresentado a gente. Além disso, ela não parecia ser burra, pelo menos foi apresentada como alguém que lia muitos livros. Qualquer pessoa se consideraria uma vítima em potencial após uma confissão dessa do marido. Natural pensar que é a próxima né, ainda mais porque ele apresentou comportamento ciumento e possessivo. Enfim, vou considerar que ela estava insana. Pior de tudo é a motivação de Max. Ok, ainda é mais do que atual macho matar mulher porque pensa ser corno ou é. MAS GENTE, só divorciar. Não era como se não existisse uma opção, existia, mas ele matou por orgulho ferido. Como a protagonista pensa que ela não pode ser a próxima vítima? Que tosco, que desenvolvimento ruim. Filme grande, o tempo que ficou de romancezinho no início poderia ter construído melhor os personagens pro plot twist funcionar, sei lá.
A sinopse a cima está terrível, não expressa nada do filme, que inclusive não tem o romance como pauta principal, mas sim o luto e como.ele atravessa de diferentes formas os protagonistas. Acho que o filme aborda de forma sensível a auto descoberta dos personagens na adolescência. Leia-se auto descoberta como aquilo que está em nós e precisa ser olhado, entendido e lidado
Grace precisa amar e perdoar a si mesmo antes de tentar de novo. Enquanto ela não alcança isso, ela segue travando uma batalha diária contra o luto e a culpa. Ela precisa de tempo. O protagonista, ainda que com uma bagagem infinitamente menor percebeu que o que ela tinha e podia oferecer não seria bom para os dois, não naquele momento. Achei o afastamento deles simples, belo e respeitoso. Nós precisamos identificar, respeitar, entender e resolver ( dentro do possível) nossas pendências. Do contrário, nós tornamos essa bagunça de trauma, fobias e inseguranças, mesmo na vida adulta.
Elas sonharam com um reencontro que nunca aconteceu, não por falta de tentativa, mas sim pela sociedade patriarcal que as engoliu. O Pai delas nunca revelou as cartas, o marido de eurídice nunca incentivou a busca e Guida precisou mudar de nome para ter onde morar e sobreviver, de modo que ficou impossível a chance de contato entre elas. Restou apenas o rastro de uma vida invisível que ambas [sobre]viveram no Rio de Janeiro da década de 50.
Chocada que um filme tão mediano para o padrão Makoto Shinkai tenha uma nota mais alta do que 5 cm por segundo, que na minha opinião, é muito superior a esse filme.
O filme é bonito visualmente e não possui outra qualidade. O enredo não prende e a história é bem mediana. Enfim, a estética não salva o filme.
Eu achei um filmaço, inclusive 3,9 me soa uma nota injusta, ainda que eu tenha cogitado que a narrativa não seria do agrado de todos. Enfim, excelente, me trouxe várias sensações, tristeza, raiva, apreensão e no final até esperança
Foi tanta desgraça que eu só queria que Arvin conseguisse enterrar o cachorro. Não esperava nem que ele sobrevivesse, mas que encontrasse alguma paz naquele enterro, coitado.
Aliás, esse filme mostra que o povo não é cristofóbico atoa HAHAHAHAHAHHAHAHAH
O povo gosta de causar né, mas calma, descansa um cado militante. O filme passa longe de ser ruim. Para uma adaptação ficou realmente bom. Não senti falta dos personagens originais ou de canção alguma. Ninguém vai pra guerra cantar gente e convenhamos, adaptação é adaptação, não é remake. Uma cena ou outra poderia ser melhorado? Claro! Como qualquer filme! Enfim né. Pontos fortes: *O visual do filme é lindo, tudo muito colorido, com destaque para o vermelho, que dominou até o encerramento. Amei! *Boas cenas de luta *Elenco todo oriental *Boas atuações, com destaque para a vilã, que se sobressaiu mais do que a Liu.
Ainda que o filme não tenha nos dado muito da história dela, você podia sentir pela atuação da atriz a tristeza e raiva de ser uma desterrada. No final, a morte dela me pareceu tosca, isso porque ela poderia, por exemplo, ter se transformado em 1000 passarinhos e evitado de ser acertada em um ponto vital. Porém, no fim das contas, conclui que ela queria morrer, pois não havia nada nesse mundo para ela. Dita como bruxa, ela não era aceita no mundo da China imperial e nem no mundo a ser conquistado por Khan, quem muito prometeu a ela, mas provavelmente pouco iria cumprir. Desterrada, sem família, ou qualquer vínculo, acho que ela optou morrer pelo que pensou ser uma escolha certa, uma vez que se arrependeu de se aliar a Khan. Posso ter deixado passar, mas me parece que ninguém a chamou pelo nome. Sempre chamada de bruxa, a personagem vivia em um mundo onde não poderia se encaixar. Eu acho que não restou nada para ela mais e ela sabia e talvez por isso quis morrer. Do contrário, a morte parece boba.
Eu amei o fato do Honghui não ter ido na vila atrás da Mulan. Durante o filme eu senti que quase não existia abertura para ele. Mulan, conturbada pela sua dupla identidade e juramento não tinha cabeça para outra coisa. Eles não trocaram olhares, não houve um "feeling" entre eles. Honghui admirava o parceiro pela sua determinação, luta e sua forma de se impor, mas ficou nisso. Até na despedida a Mulan não deu muita abertura. Fez todo um sentido ele não ir atrás dela e fez todo sentido a realização dela está na honra que ela trouxe a sua família e ao império. Eu amei. Apesar de na versão original eu ter amado também o Shang ir atrás dela, pois o amor deles havia desabrochado na adversidade. A adaptação teve sucesso com um final diferente, no meu ver, isso porque não senti abertura para os dois no filme. Além disso, rompe com aquela ideia tradicional de que pra ser feliz para sempre a mocinha precisa do príncipe dela.
A fala da Mulan sobre confiar nela, já que o comandante confiava no seu eu masculino foi tirada da personagem e atribuída ao Honghui. Eu não gostei. Ficou parecendo que para ser validada precisava ser dita por um homem...
Outra coisa, já que o filme se aproximou de uma abordagem um pouco mais séria, cortou as canções, deu Ênfase as lutas,acho que um pouco de sangue ficaria bom também.
Teria ido no cinema tranquilamente ver esse filme!
Retrato simples, mas doloroso sobre a maternidade. O filme não é sobre as crianças, é sobre uma mãe solo que precisa amadurecer e dar duro para criar duas crianças sozinhas. A mãe coitada, precisou se mudar, aprender a plantar, reformar a casa sozinha, se sustentar e ainda criar duas crianças que a princípio não se encaixavam socialmente. No meio disso tudo, a personagem infelizmente enquanto mulher, desaparece. ABSOLUTAMENTE TUDO que ela faz é para ou pelas crianças. A personagem não existe fora disso e isso eu achei triste. Ela se resume apenas a ser uma mãe, tarefa árdua, que a consumiu, embora ela tenha feito tudo com muito amor. Hana estava sempre dividida entre fazer tudo isso e ainda respeitar a condição e escolha dos filhos. Vc não pode dar tudo para o seu filho e esperar que ele esteja sempre ali por você, cada um tem o seu próprio caminho, escolhas e cabe aos nossos pais respeitá-las. Tudo que eles podem fazer é nos preparar para o mundo e isso, Hana fez. Ela criou as crianças para poderem escolher quem elas queriam ser e onde se encaixar. Ao fim de tudo, por mais doloroso que fosse, ela respeitou e apoiou as crianças!
Não gostei. Tinha bastante potencial, mas foi drasticamente desperdiçado. Várias coisas sem sentido. Inclusive essa sinopse do filmow ta uma merd#, não expressa nada sobre o filme, de fato.
Sobre as coisas estranhas, Leilia, por exemplo, abriu mão de fugir duas vezes por causa de sua filha, quem se apegou por ter perdido tudo e também porque ela deu a luz a menina. Só que mesmo quando ela encontra Krim de novo, e ela vê que não perdeu tudo, ela escolhe ficar. No final, quando ela encontra a menina, ela nem se quer abriu espaço para conhecê-la. Em seguida, tentou se matar. Eu super entendo ela tentar se matar, mas a menina que ela queria tanto conhecer, no fim das contas, ela simplesmente caga e ainda diz que vai esquecê-la. Ela deixou a menina no meio de uma rebelião para morrer, visto que o pai já havia a abandonado. Super tosco. Além disso, nem mostra o que aconteceu com Leilia.
Ariel vira um cuzã## do nada e por nada. Não existe motivo para aquele atrito que ele cria e simplesmente mete o pé. Era uma criança doce e amorosa, se tornou uma pessoa esquisita, mesquinha, um adulto desrespeitoso com a mãe, mas depois é revelado que ele era um marido bom. Completamente sem nexo.
Outra coisa que eu achei que ficou em aberto era que Krim provavelmente havia se infiltrado no castelo. Quando ele corta o cabelo de Maquia ele sugere que ela estava grávida, razão essa pela qual ela foi sequestrada, para dar um herdeiro da raça dela ao príncipe. Depois nada é dito sobre isso. Nada a ver...
Agora, quando eu digo que a história tinha bastante potencial, é porque o filme explora questões interessantes. Maquia era uma criança quando assumiu a responsabilidade de criar um bebê. A relação deles não foi de amizade, como diz a sinopse, foi de amor de mãe e filho. Quando mudou cidade, Maquia, como mulher jovem e mãe solteira precisou lidar com os desafios desta condição, engolir seco e amadurecer. No início, ninguém queria dar emprego a ela, por ser jovem, por ter um filho, por não ter referências, podendo ser confundida com uma fugitiva. Foi trabalhar num bar e tinha que aturar macho batendo na bunda dela pra ela poder se sustentar e sustentar Ariel também. Achei muito tocante esta parte. Outra temática interessante que o filme passa é o universo da fantasia,a subjugação das espécies, o preconceito. Tudo isso poderia ser melhor explorado.
O filme é sobre maternidade, o amor incondicional, não só de quem pari, mas de quem cria. Maquia deixa a entender que não se arrepende da solidão de ter amado um mortal, pois ele sempre viveria enquanto ela vivesse, pois ela nunca o esqueceria! A lição poderia até ser bonita se o enredo funcionasse e construísse melhor a história.
Vidas Passadas
4.2 769 Assista AgoraO filme te pega no silêncio, nas cenas constrangedoras e na ideia "do que poderia ter sido?". Há uma linha invisível que conecta os dois, sabe-se lá desde quando ou que vida, mas nesta vida, apesar de todos os esforços, eles se desencontraram. O filme é maduro quando te entrega a ideia de que a vida não pode parar e o tempo não espera, portanto não há sentido deixar de viver para ficar espera de um relacionamento que só existe no passado. Os personagens sabiam disso. Contudo, isso não impede eles de pensarem "e se?".
Eu achei lindo como Hae Sung amava Nora. Que ele amava sua amiga de infância a gente sabe, mas ele amava Nora tbm, quem aquela menina se tornou. Isso fica mais bonito ainda quando vemos que ela se tornou alguém bem diferente. Ele notou isso e a amava mesmo assim. Detalhe que ele a amava sem cruzar a linha. Achei honesto e digna a transparência de Nora, que dividiu isso com o marido e se permitiu chorar com ele diante da sua terceira despedida de Hae Sung. Achei incrivelmente sensível e doloroso ele entender e respeitar Nora. A vida adulta é um tapa na cara. Tem que ter muito fôlego para sustentar suas escolhas ou mudá-las radicalmente sem se consumir pela ideia de " e se ?"
Suzume
3.9 105 Assista AgoraEm algum momento Makoto se esqueceu que traços bonitos não sustentam um filme. Triste. Mais um filme pobre para a conta dele. O que é decepcionante, pois suas obras tinham como principal característica a sensibilidade de um enredo sentimental, amarrado e consistente
Garota do Século 20
4.0 97Achei incrível a sensibilidade do filme para tratar assuntos como primeiro amor e amizade. Não tinha ninguém escroto ali, apenas adolescentes imaturos descobrindo o mundo e a si mesmo, e eu achei que eles fizeram isso muito bem.
Não achei o filme arrastado, a gente foi conhecendo os sentimentos deles na proporção da autodescoberta, então isso precisou ser construído.
Vi alguns comentários sobre o desfecho. A morte precipitada de Woon-ho vem como um tiro, mas ele gostava tanto dela que eu de fato imaginei que ele havia morrido. Só assim para ele não respondê-la. Não importa do que ele morreu, o filme na verdade é sobre a versão mais nova de Na Bo-Ra Me doeu ver que alguns anos passaram e ela seguia esperando por ele, até que o tempo fez o seu trabalho. Eu terminei o filme com vontade de abraçar as duas versões de Na Bo-ra: a menina do século XX que teve seu amor interrompido e a adulta do século XXI que descobriu uma perda definitiva. A cereja do bolo da tristeza é a fita final que nos mostra Na Bo-ra sob a perspectiva de Woon-ho. Doeu eles terem compartilhado apenas uma pequena fração do século XXI.
Eu tive a impressão que Na Bo-ra tocou a sua vida no quesito profissional, mas não se firmou com ninguém, tanto que o pai questiona se ela está namorado. É difícil você iniciar um ciclo novo com pendências. Acho que a fita "deu um abraço" nela e eu gosto de pensar na ideia de que ela agora de fato pode seguir em frente.
Só queria ter visto um filme clichê para descontrair e saí chorando.
Meu Policial
3.4 145 Assista AgoraAcho que a sinopse cometeu um erro. Não é um triângulo amoroso, mas sim uma história de amor interrompida pelo fato de que a homossexualidade era um crime naquela época. Os personagens são "reais", são como cada um nós, imperfeitos, egoístas, movidos por suas paixões e interesses.
O filme não tem uma vítima ou um vilão. Marion lutou pelo seu casamento, foi egoísta para isso. Uma vida infeliz e repleta de tentativa de reparação não foi o suficiente para ela se sentir melhor. Acho que a única cena que ela respira de verdade é na cena final quando ela está dentro do carro, indo embora. Ela consegue inspirar liberdade, seja do seu casamento ou da prisão que devia ser a vergonha que ela sentia por ter feito a denúncia.
Tom, assim como Marion era homofóbico também, mesmo sendo gay. Ser homfóbico no filme é o esperado, os personagens são datados, referentes a uma época específica. Tom foi egoísta e covarde.
Nunca quis escolher. Até no ápice de sua paixão ele propôs o compartilhamento. Até aí eu entendo isso, entendo ele se acomodar numa vida normal, até mesmo pelo risco que viver aquele amor representav
Patrick, mais vivido e experiente sabia o que queria quando seduziu Tom. Patrick gostou em primeiro lugar, da inocência dele. Ele sabia que dali poderia vir problemas e até aí, ta ok. Ele, contudo, foi egoísta e manipulador com Marion também. Se infiltrou na relação deles e se alimentou das fraquezas. Na praia, 1uando ele questiona para Tom se é o certo o que ele fará com Marion, ele se isenta do fato de que ele também está mentindo e manipulando ela. O relacionamento era do Tom, mas isso não isenta ele de ser ético e respeitoso. Ele estava disposto sim a magoar se fosse necessário e magoou.
Resumindo, "ninguém ganhou" e todos eles "se arruinaram". São as falas mais bem encaixadas do filme. As duas ditas por Marion..
O final é agridoce, custou caro.
Marion viveu sob a sombra de um casamento falido, coberta de culpa e solidão. Tom se tornou um adulto pior do que a sua versão mais jovem. Ele nunca mais olhou para atrás. Ele não buscou uma versão melhor de si ou redenção. Ele se escondeu atrás de um casamento falido. Ele conseguiu fingir que Patrick nunca fez parte da vida dele é O ÚLTIMO SEGUNDO mesmo. Um homem incapaz de ser honesto consigo não tem muito oferecer a ninguém. Patrick, por outro lado, perdeu tudo: carreira, vida social, seu amante e o seu tempo. Triste, queria um filme gay com final feliz rs
Gosto quando os filmes trazem nossas imperfeições a tona. Unica coisa que acho que poderia ser melhor é o fato de que o final fica muito em aberto para todos. Fica um vácuo desde a "tragédia" até o que levou eles conviverem de novo. Outro problema é que o filme traz a perspectiva de Marion por meio das memórias dela e a perspectiva do patrick por meio dos diários. Então a gente sabe das palavras deles o que eles se sentiram. Isso não acontece com Tom. O telespectador não tem acesso a intimidade dele, então você acaba o vendo pelos olhos da esposa traída ou do amante gay abandonado. Você não conhece Tom, você apenas ouviu falar dele. Fica difícil simpatizar com ele por isso. Porém, eu pude ver paixão ali, pena que estava acompanhada de imaturidade, medo, culpa.
Anônimo
3.7 743John Wick tá diferente rs. Excelentes cenas de ação!
A 13ª Emenda
4.6 354 Assista AgoraFui nocauteada pelo documentário, pelas cenas e falas dos presidentes, pelas músicas, pela história. "Você pode prender um revolucionário, mas não pode prender a revolução”
#BLACKLIVESMATTER
Verão de 85
3.5 174 Assista AgoraO filme é interessante, eu aproveitei, mas faltou algo.
Talvez tenha faltado um pouco mais de David, quem ele era. Um sedutor? Ele estava depressivo? De onde veio aquela traição aleatória se eles estavam felizes? Por que ele foi atrás do Alex se ele estava cansado dele? David parecia uma pessoa gentil, algo completamente diferente de como ele se comportou naquela briga. Eu acho que faltou mostrar o caminho até aí, pois o personagem se foi e pra gente ficou uma interrogação no lugar de quem ele era.
Alex Strangelove - O Amor Pode Ser Confuso
3.2 365 Assista AgoraQue surpresa positiva! O filme conta de forma leve e adorável uma jornada de auto conhecimento e aceitação.
A personagem da Claire não existe, que maravilhosa <3
Papillon
3.7 223 Assista AgoraNão senti o filme sendo longo, embora eu estivesse desesperadamente ansiosa por um final feliz
mas fui feita de palhaça com o final agridoce. Queria que Dega tivesse ido também. Não acho que ele ficou louco, apenas perturbado. No fim das contas acho que foi a sua consciência que o amarrou lá, após ele ter assassinado brutalmente um de seus colegas, ainda que tenha sido por defesa. Pra ele não era apenas uma questão de "carne e sangue".
A história é inspirada em fatos reais e 2019 passou por uma reviravolta que contestou a autoria de Papillon. Ao que tudo indica quem publicou a obra e viveu como Papillon na Califórnia, isto é, Henri Charrière, era um dos fugitivos da ilha, porém ele teria roubado a história e os manuscritos de seu colega René Belbenoit, quem realmente viveu as experiências do filme. O curioso é que René Belbenoit passou os seus dias restantes no Brasil, em Roraima, onde trabalhou com garimpo, promoveu um assalto bem sucedido e morreu por lá mesmo, onde foi sepultado. Alguns moradores ainda possuem memórias dele. O cara é a definição de sobrevivência
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraSequência ruim e quase que desnecessária. O filme é previsível e repetitivo.
Vou resumir o filme: flashback e piada de mãe
Velozes e Furiosos 9
2.8 413 Assista AgoraQuanto mais mentiroso o filme melhor hahahahahahaha Bem-vindo de novo Han
Me Chame Pelo Seu Nome 3
4.0 4AH PRONTO
Rebecca: A Mulher Inesquecível
2.9 334 Assista AgoraAchei super mediano e com um plot twist fraco.
Apesar de não ter um rosto, presença ou em qualquer cena do filme, Rebecca aparenta ter sido uma personagem e mulher interessante. Intrigante pensar também a a devoção da senhora Danvers, que na minha opinião, foi mal explorado
A única assombração naquela casa é a senhora Danvers e não sei se a devoção dela a Rebecca deve-se a sua criação ou até mesmo uma paixão, visto o desprezo que ela apresentou aos homens que Rebecca se envolveu. Em várias cenas ela apresenta ter uma incondicional admiração por Rebecca, principalmente por ela ter vivido a sua vida com a liberdade que queria. Achei sugestivo, mas não tanto, ainda assim fiquei na dúvida.
Agora, sinceramente, as motivações da protagonista não me convenceram, a não ser um pé na insanidade.
Gente, ela conheceu Max e se envolveu com ele rapidamente, aparentemente algo de semanas, casou, mudou pra puta que pariu. Lá na puta que pariu todo mundo tratou ela mal ou com indiferença, inclusive Max e várias vezes. Max confessa ter cometido feminicídio e ela, que até então se mostrou fraca e vulnerável o filme inteiro, torna-se durona pra apoiar o maridão que atirou, matou e ocultou o cadáver da ex mulher. A protagonista aceita isso de boa e ainda age para cobrir o crime. Essa postura repentina não condiz com a personagem doce, ingênua e manipulável que é apresentado a gente. Além disso, ela não parecia ser burra, pelo menos foi apresentada como alguém que lia muitos livros. Qualquer pessoa se consideraria uma vítima em potencial após uma confissão dessa do marido. Natural pensar que é a próxima né, ainda mais porque ele apresentou comportamento ciumento e possessivo. Enfim, vou considerar que ela estava insana.
Pior de tudo é a motivação de Max. Ok, ainda é mais do que atual macho matar mulher porque pensa ser corno ou é. MAS GENTE, só divorciar. Não era como se não existisse uma opção, existia, mas ele matou por orgulho ferido. Como a protagonista pensa que ela não pode ser a próxima vítima? Que tosco, que desenvolvimento ruim.
Filme grande, o tempo que ficou de romancezinho no início poderia ter construído melhor os personagens pro plot twist funcionar, sei lá.
A Química que Há Entre Nós
3.0 167 Assista AgoraA sinopse a cima está terrível, não expressa nada do filme, que inclusive não tem o romance como pauta principal, mas sim o luto e como.ele atravessa de diferentes formas os protagonistas. Acho que o filme aborda de forma sensível a auto descoberta dos personagens na adolescência. Leia-se auto descoberta como aquilo que está em nós e precisa ser olhado, entendido e lidado
Grace precisa amar e perdoar a si mesmo antes de tentar de novo. Enquanto ela não alcança isso, ela segue travando uma batalha diária contra o luto e a culpa. Ela precisa de tempo. O protagonista, ainda que com uma bagagem infinitamente menor percebeu que o que ela tinha e podia oferecer não seria bom para os dois, não naquele momento. Achei o afastamento deles simples, belo e respeitoso. Nós precisamos identificar, respeitar, entender e resolver ( dentro do possível) nossas pendências. Do contrário, nós tornamos essa bagunça de trauma, fobias e inseguranças, mesmo na vida adulta.
A Vida Invisível
4.3 642O filme dói, te apresenta um cenário de opressão, que começa pela família, depois vai para o marido, pela época e pela condição de ser mulher.
Quando Guida abandona o bebê e vai para a casa, Filó pergunta:
- O que era, Guida?
- Menino
- Que sorte a dele.
Então gente é isso. Que sorte só de nascer homem! Que sorte poder ter escolhas!
Guida e Eurídice eram uma só, elas se tinham como referência e apoio. Quando isso foi quebrado não restou algo além de sobrevivência.
Elas sonharam com um reencontro que nunca aconteceu, não por falta de tentativa, mas sim pela sociedade patriarcal que as engoliu. O Pai delas nunca revelou as cartas, o marido de eurídice nunca incentivou a busca e Guida precisou mudar de nome para ter onde morar e sobreviver, de modo que ficou impossível a chance de contato entre elas. Restou apenas o rastro de uma vida invisível que ambas [sobre]viveram no Rio de Janeiro da década de 50.
Bons Meninos
3.5 227Filme despretensioso, mas muito divertido
Meu Policial
3.4 145 Assista AgoraMEU G-ZUIS, eu já estou sonhando com Harry Styles nessa adaptação
O Tempo com Você
3.9 141 Assista AgoraChocada que um filme tão mediano para o padrão Makoto Shinkai tenha uma nota mais alta do que 5 cm por segundo, que na minha opinião, é muito superior a esse filme.
O filme é bonito visualmente e não possui outra qualidade. O enredo não prende e a história é bem mediana. Enfim, a estética não salva o filme.
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraEu achei um filmaço, inclusive 3,9 me soa uma nota injusta, ainda que eu tenha cogitado que a narrativa não seria do agrado de todos. Enfim, excelente, me trouxe várias sensações, tristeza, raiva, apreensão e no final até esperança
Foi tanta desgraça que eu só queria que Arvin conseguisse enterrar o cachorro. Não esperava nem que ele sobrevivesse, mas que encontrasse alguma paz naquele enterro, coitado.
Aliás, esse filme mostra que o povo não é cristofóbico atoa HAHAHAHAHAHHAHAHAH
Mulan
3.2 1,0K Assista AgoraO povo gosta de causar né, mas calma, descansa um cado militante.
O filme passa longe de ser ruim. Para uma adaptação ficou realmente bom. Não senti falta dos personagens originais ou de canção alguma. Ninguém vai pra guerra cantar gente e convenhamos, adaptação é adaptação, não é remake. Uma cena ou outra poderia ser melhorado? Claro! Como qualquer filme! Enfim né.
Pontos fortes:
*O visual do filme é lindo, tudo muito colorido, com destaque para o vermelho, que dominou até o encerramento. Amei!
*Boas cenas de luta
*Elenco todo oriental
*Boas atuações, com destaque para a vilã, que se sobressaiu mais do que a Liu.
Ainda que o filme não tenha nos dado muito da história dela, você podia sentir pela atuação da atriz a tristeza e raiva de ser uma desterrada. No final, a morte dela me pareceu tosca, isso porque ela poderia, por exemplo, ter se transformado em 1000 passarinhos e evitado de ser acertada em um ponto vital. Porém, no fim das contas, conclui que ela queria morrer, pois não havia nada nesse mundo para ela. Dita como bruxa, ela não era aceita no mundo da China imperial e nem no mundo a ser conquistado por Khan, quem muito prometeu a ela, mas provavelmente pouco iria cumprir. Desterrada, sem família, ou qualquer vínculo, acho que ela optou morrer pelo que pensou ser uma escolha certa, uma vez que se arrependeu de se aliar a Khan. Posso ter deixado passar, mas me parece que ninguém a chamou pelo nome. Sempre chamada de bruxa, a personagem vivia em um mundo onde não poderia se encaixar. Eu acho que não restou nada para ela mais e ela sabia e talvez por isso quis morrer. Do contrário, a morte parece boba.
Outra coisa que eu amei: o final
Eu amei o fato do Honghui não ter ido na vila atrás da Mulan. Durante o filme eu senti que quase não existia abertura para ele. Mulan, conturbada pela sua dupla identidade e juramento não tinha cabeça para outra coisa. Eles não trocaram olhares, não houve um "feeling" entre eles. Honghui admirava o parceiro pela sua determinação, luta e sua forma de se impor, mas ficou nisso. Até na despedida a Mulan não deu muita abertura. Fez todo um sentido ele não ir atrás dela e fez todo sentido a realização dela está na honra que ela trouxe a sua família e ao império. Eu amei. Apesar de na versão original eu ter amado também o Shang ir atrás dela, pois o amor deles havia desabrochado na adversidade. A adaptação teve sucesso com um final diferente, no meu ver, isso porque não senti abertura para os dois no filme. Além disso, rompe com aquela ideia tradicional de que pra ser feliz para sempre a mocinha precisa do príncipe dela.
Algo que realmente me incomodou
A fala da Mulan sobre confiar nela, já que o comandante confiava no seu eu masculino foi tirada da personagem e atribuída ao Honghui. Eu não gostei. Ficou parecendo que para ser validada precisava ser dita por um homem...
Outra coisa, já que o filme se aproximou de uma abordagem um pouco mais séria, cortou as canções, deu Ênfase as lutas,acho que um pouco de sangue ficaria bom também.
Teria ido no cinema tranquilamente ver esse filme!
Crianças Lobo
4.4 339Retrato simples, mas doloroso sobre a maternidade. O filme não é sobre as crianças, é sobre uma mãe solo que precisa amadurecer e dar duro para criar duas crianças sozinhas. A mãe coitada, precisou se mudar, aprender a plantar, reformar a casa sozinha, se sustentar e ainda criar duas crianças que a princípio não se encaixavam socialmente. No meio disso tudo, a personagem infelizmente enquanto mulher, desaparece. ABSOLUTAMENTE TUDO que ela faz é para ou pelas crianças. A personagem não existe fora disso e isso eu achei triste. Ela se resume apenas a ser uma mãe, tarefa árdua, que a consumiu, embora ela tenha feito tudo com muito amor.
Hana estava sempre dividida entre fazer tudo isso e ainda respeitar a condição e escolha dos filhos. Vc não pode dar tudo para o seu filho e esperar que ele esteja sempre ali por você, cada um tem o seu próprio caminho, escolhas e cabe aos nossos pais respeitá-las. Tudo que eles podem fazer é nos preparar para o mundo e isso, Hana fez. Ela criou as crianças para poderem escolher quem elas queriam ser e onde se encaixar. Ao fim de tudo, por mais doloroso que fosse, ela respeitou e apoiou as crianças!
Maquia: Quando a Flor Prometida Floresce
4.0 22 Assista AgoraNão gostei. Tinha bastante potencial, mas foi drasticamente desperdiçado.
Várias coisas sem sentido. Inclusive essa sinopse do filmow ta uma merd#, não expressa nada sobre o filme, de fato.
Sobre as coisas estranhas, Leilia, por exemplo, abriu mão de fugir duas vezes por causa de sua filha, quem se apegou por ter perdido tudo e também porque ela deu a luz a menina. Só que mesmo quando ela encontra Krim de novo, e ela vê que não perdeu tudo, ela escolhe ficar. No final, quando ela encontra a menina, ela nem se quer abriu espaço para conhecê-la. Em seguida, tentou se matar. Eu super entendo ela tentar se matar, mas a menina que ela queria tanto conhecer, no fim das contas, ela simplesmente caga e ainda diz que vai esquecê-la. Ela deixou a menina no meio de uma rebelião para morrer, visto que o pai já havia a abandonado. Super tosco. Além disso, nem mostra o que aconteceu com Leilia.
Ariel vira um cuzã## do nada e por nada. Não existe motivo para aquele atrito que ele cria e simplesmente mete o pé. Era uma criança doce e amorosa, se tornou uma pessoa esquisita, mesquinha, um adulto desrespeitoso com a mãe, mas depois é revelado que ele era um marido bom. Completamente sem nexo.
Outra coisa que eu achei que ficou em aberto era que Krim provavelmente havia se infiltrado no castelo. Quando ele corta o cabelo de Maquia ele sugere que ela estava grávida, razão essa pela qual ela foi sequestrada, para dar um herdeiro da raça dela ao príncipe. Depois nada é dito sobre isso. Nada a ver...
Agora, quando eu digo que a história tinha bastante potencial, é porque o filme explora questões interessantes. Maquia era uma criança quando assumiu a responsabilidade de criar um bebê. A relação deles não foi de amizade, como diz a sinopse, foi de amor de mãe e filho. Quando mudou cidade, Maquia, como mulher jovem e mãe solteira precisou lidar com os desafios desta condição, engolir seco e amadurecer. No início, ninguém queria dar emprego a ela, por ser jovem, por ter um filho, por não ter referências, podendo ser confundida com uma fugitiva. Foi trabalhar num bar e tinha que aturar macho batendo na bunda dela pra ela poder se sustentar e sustentar Ariel também. Achei muito tocante esta parte. Outra temática interessante que o filme passa é o universo da fantasia,a subjugação das espécies, o preconceito. Tudo isso poderia ser melhor explorado.
O filme é sobre maternidade, o amor incondicional, não só de quem pari, mas de quem cria. Maquia deixa a entender que não se arrepende da solidão de ter amado um mortal, pois ele sempre viveria enquanto ela vivesse, pois ela nunca o esqueceria!
A lição poderia até ser bonita se o enredo funcionasse e construísse melhor a história.
Jonas
3.4 148O filme tem potencial, mas faltou alguma coisa
O Sexo dos Anjos
3.8 73Interessante filme sobre sexualidade fluída e amor livre! O filme é super leve, sem drama clichê, achei isso encantador