Desculpe Aleksandr...mas nunca conheci um fã de Spawn que tivesse gostado deste lixo; aliás, o filme fracassou nas bilheterias justamente porque os fãs odiaram as deturpações feitas no personagem.
Um filmeco desconhecido de quinta categoria feito direto para o mercado caseiro, e alguém tem coragem de escrever na sinopse: "Nesta continuação do thriller de terror de grande sucesso...".
Com "Mangue Negro", o diretor Rodrigo Aragão aponta novas possibilidades para um gênero com pouca tradição na filmografia nacional. O nome de Aragão une-se a outras excessões como Mojica, Ivan Cardoso, Baiestorf e Dennison Ramalho, alguns dos poucos realizadores brasileiros que dedicam suas carreiras ao gênero horror. "Mangue Negro" é um filme de baixo orçamento, que, ciente de suas limitações cativa pela evidente paixão dos realizadores pelo gênero, e pela honestidade de sua proposta, a de ser uma sangrenta diversão para os aficionados por horror. Uma trama ágil, repleta de personagens hilários e criaturas grotescas, onde a mítica dos filmes de zumbis é transposta com originalidade para um cenário tipicamente brasileiro. O trabalho de FX é impressionante, um dos filmes mais "gore" já produzidos no Brasil.
Apesar do título nacional (mais uma armadilha da Playarte) esta péssima produção nada tem a ver com "Pânico na Floresta" (Wrong Turn). O título original deste filme é "Timber Falls", o verdadeiro "Wrong Turn 2: Dead End" foi lançado no Brasil com nome genérico de "Floresta do mal".
Após meia hora de filme começei a sofrer da "Síndrome de Michael Bay". Meu nariz começou a sangrar, fui acometido por fortes convulsões e minha cabeça quase explodiu. Me recuperei após uma semana, mas ainda estou com tremedeiras pelo corpo.
A grande depressão econômica que atingiu os EUA no final dos anos 20, persistindo durante boa parte da década seguinte, gerou uma alarmante taxa de desemprego que levou milhares de americanos a um estado de penúria e desesperança. Um dos efeitos colaterais desta recessão foi o alto índice de criminalidade que assolou o país. Este período foi propício para a proliferação de famigerados assaltantes de banco, como Baby Face Nelson, Pretty Boy Floyd, o casal Bonnie Parker e Clyde Barrow e o lendário John Dillinger.Estes criminosos geravam sentimentos ambíguos na população, angariando repulsa e simpatia por seus feitos, afinal, as principais vítimas de seus atos eram as instituições bancárias, consideradas pela maioria dos americanos as grandes responsáveis pela derrocada econômica do país. Muitos destes anti-heróis, apesar de romantizados através dos filmes de gangsteres e da literatura pulp, eram sociopatas violentos que não hesitavam em metralhar qualquer um que estivesse entre eles e um cofre. John Dillinger era um homem perigoso, porém, com charme e inteligência soube como poucos tirar proveito da opinião pública a seu favor. A figura romântica do marginal que nunca assaltava cidadãos comuns, lesando apenas os bancos, gerava a simpatia necessária para que pudesse se esconder com tranqüilidade entre os populares sem que fosse denunciado. Uma série de crimes audaciosos e fugas espetaculares transformaram Dillinger em uma lenda, e no "inimigo público número um" da América.
O diretor Michael Mann, mais do que reconstruir rigorosamente a biografia de John Dillinger, se dedicou em recriar a atmosfera mítica que cercava a sua figura, reproduzindo os principais fatos de sua carreira criminal, mas evitando a visão sórdida dos fatos, ao contrário do que fez John Milius no excelente "Dillinger" (1973). Johnny Depp fornece ao personagem charme e consistência, elementos necessários para se compreender o fascínio que este anti-herói exercia sobre as classes populares. O embate entre Dillinger e seu implacável perseguidor, o oficial federal Melvin Purvis (Christian Bale), revela o outro lado da moeda, as articulações do estado para deter um criminoso de alta periculosidade a qualquer custo.
A francesa Marion Cotillard desembarca de vez no cinema norte-americano em uma competente interpretação de Billie Frechette, a incauta namorada de Dillinger. A relação do casal é apresentada por Mann como um caso de amor trágico, mas que na realidade nada tinha de monogâmica, pois Dillinger, um notório apreciador das mulheres, estava sempre rodeado de prostitutas, fato que originou diversas lendas sobre seus dotes sexuais. Se a famosa sexualidade do personagem não é devidamente explorada, seus violentos conflitos com a lei são graficamente detalhados em cenas de ação captadas com impressionante realismo pelas câmeras digitais de Mann. A intensidade das cenas quase nos fazem sentir o cheiro de pólvora no ar.
Ao emular situações e diálogos típicos dos filmes de gangsteres dos anos 30, como "O Inimigo Público" de William A. Wellman e "Anjos de Cara Suja" de Michael Curtiz, Mann realiza uma obra reverencial ao gênero e se rende ao fascínio que estas figuras marginais ainda exercem sobre o imaginário popular. Ironicamente a derrocada do próprio Dillinger ocorreu na saída de um cinema, após uma sessão de "Vencido pela lei", um notório filme de gangsteres estrelado por Clark Gable.
O remake dirigido por Rob Zombie já era deficitário, mas os cortes cometidos pela Playarte apenas evidenciaram o total descaso das distribuídoras com o seu público, tornando um filme medíocre em algo inassistível. A atitude da Playarte, além de ofensiva, ao tratar o público como imbecil, contrária até mesmo a lógica, pois qual a razão de um fã de filme de horror pagar para assistir a um filme em que todas as cenas de violência foram amenizadas por cortes absurdos. Vergonhoso!
Diário Oficial da União: Processo MJ No- : 08017.000902/2009-15 Título do Filme: "HALLOWEEN - O INÍCIO" Representante: Playarte Pictures Classificação Pretendida: Não recomendada para menores de14 (quatorze) anos
CONSIDERANDO que o filme "HALLOWEEN - O INÍCIO" teve sua classificação atribuída em 8 de maio de 2009 de "nãorecomendado para menores de 18 (dezoito) anos", por conter suicídio,crueldade e assassinato;
CONSIDERANDO que, ante a solicitação do requerenteatravés do pedido de reconsideração por adequação da obra e tendo oDepartamento indeferido o pedido em 9 de junho de 2009.
CONSIDERANDO que, ante a solicitação de reclassificaçãopor adequação no último dia 14, a Playarte Pictures apresentou umaversão de 83 minutos, excluindo 26 minutos de conteúdo violento daobra, comprometendo-se em exibi-la nesta última versão apresentada, resolve:
Deferir o pedido de reclassificação por adequação do filme"HALLOWEEN - O INÍCIO", Processo MJ No- 08017.000902/2009-15, alterando sua classificação para: "Não recomendada para menoresde 14 (quatorze) anos", por conter agressão física e assassinato. DAVI ULISSES BRASIL SIMÕES PIRES
Spawn: O Soldado do Inferno
2.8 398 Assista AgoraDesculpe Aleksandr...mas nunca conheci um fã de Spawn que tivesse gostado deste lixo; aliás, o filme fracassou nas bilheterias justamente porque os fãs odiaram as deturpações feitas no personagem.
O Retorno da Maldição - A Mãe das Lágrimas
2.5 102Dario Argento desaprendendo o ofício. Decepcionante!
Amaldiçoados
2.3 337 Assista Agora...pois é, e pensar que um dia Wes Craven foi diretor de cinema, rs.
Assombração
3.0 158Fantástico delírio dos irmãos Pang!
Diário dos Mortos
2.8 250Fundo do poço para Romero, que praticamente copia "The Zombie Diaries", filme inglês realizado 2 anos antes.
Ripper 2: Ressuscitando o Medo
1.3 23Um filmeco desconhecido de quinta categoria feito direto para o mercado caseiro, e alguém tem coragem de escrever na sinopse: "Nesta continuação do thriller de terror de grande sucesso...".
Terra dos Mortos
3.0 292 Assista AgoraUma das maiores decepções que já tive no cinema. Romero is dead baby, Romero is dead.
Alone in the Dark: O Despertar do Mal
1.5 204Uwe Boll possui um Toque de Midas ao contrário; tudo o que toca vira merda!
Mangue Negro
3.2 222 Assista AgoraCom "Mangue Negro", o diretor Rodrigo Aragão aponta novas possibilidades para um gênero com pouca tradição na filmografia nacional. O nome de Aragão une-se a outras excessões como Mojica, Ivan Cardoso, Baiestorf e Dennison Ramalho, alguns dos poucos realizadores brasileiros que dedicam suas carreiras ao gênero horror. "Mangue Negro" é um filme de baixo orçamento, que, ciente de suas limitações cativa pela evidente paixão dos realizadores pelo gênero, e pela honestidade de sua proposta, a de ser uma sangrenta diversão para os aficionados por horror. Uma trama ágil, repleta de personagens hilários e criaturas grotescas, onde a mítica dos filmes de zumbis é transposta com originalidade para um cenário tipicamente brasileiro. O trabalho de FX é impressionante, um dos filmes mais "gore" já produzidos no Brasil.
Pânico na Floresta 2
2.5 245 Assista AgoraApesar do título nacional (mais uma armadilha da Playarte) esta péssima produção nada tem a ver com "Pânico na Floresta" (Wrong Turn). O título original deste filme é "Timber Falls", o verdadeiro "Wrong Turn 2: Dead End" foi lançado no Brasil com nome genérico de "Floresta do mal".
Shocker: 100.000 Volts de Terror
2.7 112Jorge, "Vampiros: Os Mortos", não é do Wes Craven. Este filme foi dirigido pelo Tommy Lee Wallace.
Transformers: A Vingança dos Derrotados
3.1 1,4K Assista AgoraApós meia hora de filme começei a sofrer da "Síndrome de Michael Bay". Meu nariz começou a sangrar, fui acometido por fortes convulsões e minha cabeça quase explodiu. Me recuperei após uma semana, mas ainda estou com tremedeiras pelo corpo.
Inimigos Públicos
3.6 1,1K Assista AgoraA grande depressão econômica que atingiu os EUA no final dos anos 20, persistindo durante boa parte da década seguinte, gerou uma alarmante taxa de desemprego que levou milhares de americanos a um estado de penúria e desesperança. Um dos efeitos colaterais desta recessão foi o alto índice de criminalidade que assolou o país. Este período foi propício para a proliferação de famigerados assaltantes de banco, como Baby Face Nelson, Pretty Boy Floyd, o casal Bonnie Parker e Clyde Barrow e o lendário John Dillinger.Estes criminosos geravam sentimentos ambíguos na população, angariando repulsa e simpatia por seus feitos, afinal, as principais vítimas de seus atos eram as instituições bancárias, consideradas pela maioria dos americanos as grandes responsáveis pela derrocada econômica do país. Muitos destes anti-heróis, apesar de romantizados através dos filmes de gangsteres e da literatura pulp, eram sociopatas violentos que não hesitavam em metralhar qualquer um que estivesse entre eles e um cofre. John Dillinger era um homem perigoso, porém, com charme e inteligência soube como poucos tirar proveito da opinião pública a seu favor. A figura romântica do marginal que nunca assaltava cidadãos comuns, lesando apenas os bancos, gerava a simpatia necessária para que pudesse se esconder com tranqüilidade entre os populares sem que fosse denunciado. Uma série de crimes audaciosos e fugas espetaculares transformaram Dillinger em uma lenda, e no "inimigo público número um" da América.
O diretor Michael Mann, mais do que reconstruir rigorosamente a biografia de John Dillinger, se dedicou em recriar a atmosfera mítica que cercava a sua figura, reproduzindo os principais fatos de sua carreira criminal, mas evitando a visão sórdida dos fatos, ao contrário do que fez John Milius no excelente "Dillinger" (1973). Johnny Depp fornece ao personagem charme e consistência, elementos necessários para se compreender o fascínio que este anti-herói exercia sobre as classes populares. O embate entre Dillinger e seu implacável perseguidor, o oficial federal Melvin Purvis (Christian Bale), revela o outro lado da moeda, as articulações do estado para deter um criminoso de alta periculosidade a qualquer custo.
A francesa Marion Cotillard desembarca de vez no cinema norte-americano em uma competente interpretação de Billie Frechette, a incauta namorada de Dillinger. A relação do casal é apresentada por Mann como um caso de amor trágico, mas que na realidade nada tinha de monogâmica, pois Dillinger, um notório apreciador das mulheres, estava sempre rodeado de prostitutas, fato que originou diversas lendas sobre seus dotes sexuais. Se a famosa sexualidade do personagem não é devidamente explorada, seus violentos conflitos com a lei são graficamente detalhados em cenas de ação captadas com impressionante realismo pelas câmeras digitais de Mann. A intensidade das cenas quase nos fazem sentir o cheiro de pólvora no ar.
Ao emular situações e diálogos típicos dos filmes de gangsteres dos anos 30, como "O Inimigo Público" de William A. Wellman e "Anjos de Cara Suja" de Michael Curtiz, Mann realiza uma obra reverencial ao gênero e se rende ao fascínio que estas figuras marginais ainda exercem sobre o imaginário popular. Ironicamente a derrocada do próprio Dillinger ocorreu na saída de um cinema, após uma sessão de "Vencido pela lei", um notório filme de gangsteres estrelado por Clark Gable.
Halloween: O Início
3.2 861 Assista AgoraO remake dirigido por Rob Zombie já era deficitário, mas os cortes cometidos pela Playarte apenas evidenciaram o total descaso das distribuídoras com o seu público, tornando um filme medíocre em algo inassistível. A atitude da Playarte, além de ofensiva, ao tratar o público como imbecil, contrária até mesmo a lógica, pois qual a razão de um fã de filme de horror pagar para assistir a um filme em que todas as cenas de violência foram amenizadas por cortes absurdos. Vergonhoso!
Diário Oficial da União:
Processo MJ No- : 08017.000902/2009-15
Título do Filme: "HALLOWEEN - O INÍCIO"
Representante: Playarte Pictures
Classificação Pretendida: Não recomendada para menores de14 (quatorze) anos
CONSIDERANDO que o filme "HALLOWEEN - O INÍCIO" teve sua classificação atribuída em 8 de maio de 2009 de "nãorecomendado para menores de 18 (dezoito) anos", por conter suicídio,crueldade e assassinato;
CONSIDERANDO que, ante a solicitação do requerenteatravés do pedido de reconsideração por adequação da obra e tendo oDepartamento indeferido o pedido em 9 de junho de 2009.
CONSIDERANDO que, ante a solicitação de reclassificaçãopor adequação no último dia 14, a Playarte Pictures apresentou umaversão de 83 minutos, excluindo 26 minutos de conteúdo violento daobra, comprometendo-se em exibi-la nesta última versão apresentada, resolve:
Deferir o pedido de reclassificação por adequação do filme"HALLOWEEN - O INÍCIO", Processo MJ No- 08017.000902/2009-15, alterando sua classificação para: "Não recomendada para menoresde 14 (quatorze) anos", por conter agressão física e assassinato.
DAVI ULISSES BRASIL SIMÕES PIRES