Não conheci a versão de teatro nem o filme original, assisti essa versão despretensiosamente na Netflix e me surpreendi muito positivamente.
Apesar de se passar a maior parte do tempo em um único cenário, as situações e conflitos me prenderam do início ao fim, mas é inegável que da metade pro final é quando o filme "engata" de verdade, mergulhando na profundidade a que ele se dispõe e trazendo à tona uma análise muito pertinente sobre boa parte da comunidade gay dos anos 60, que continua sendo muito atual.
Quem nunca ouviu falar da "síndrome de Regina George"?
Por último, a fotografia e trilha sonora são impecáveis!
A premissa simplesmente não me convenceu, que motivação louca é essa que esse cara teve pra fazer tudo o que fez por uma mulher que nem química teve com ele??? kkkk
Só vi até o final pela ótima fotografia, pela trilha e um pouco pela beleza do Gosling. De resto, não recomendo pra ninguém.
Achei maravilhoso, principalmente por ter me identificado com a questão de tb já ter sido um ser estrangeiro no México e me relacionado com mexicano (curiosamente ele tinha características bem parecidas com o protagonista kkk)
A pegada do filme pra mim não foi nem tanto a questão de eles serem de universos diferentes, mas sim o conflito de uma mulher segura de si, que atrai olhares e é bem-quista e um cara claramente inseguro, que desde o início babava por ela, mas esperou meses para ela tomar atitude e ele ficar com ela.
É basicamente a relação de uma pessoa cobiçada e dentro dos padrões de beleza e um cara inseguro. Acho que o fato de ela ser sempre muito desejada e bem tratada por todo mundo a coloca nessa posição que chamaram de fria nos comentários, já que como ela tem a atenção de todos muito fácil, não precisa se esforçar muito pra conquistar alguém. Talvez todos nós já tenhamos conhecido ou até nos relacionado com alguém assim, achei bem realista.
Um sentimento muito lindo que esse filme me propiciou foi o de aprendizado advindo de pessoas simples que não imaginam o quanto o mundo tem a aprender com a vivência e com os pensamentos delas. Muitas vezes nós, que temos um pouco mais de instrução e visão de mundo, acreditamos que o nosso conhecimento tem mais valor que o de pessoas como as retratadas no filme. E isso é um grande equívoco. Essas pessoas tem muito a nos ensinar.
Muitos liberais pós-modernos falam na construção de um novo capitalismo. Menos desigual, mais autônomo. O capitalismo "do bem" que é capaz de salvar os mais pobres. O mundo vem se transformando (infelizmente, pra pior) e a falsa ideia de liberdade, flexibilidade e autonomia dentro do capitalismo ganha força. Ao meu ver esses trabalhadores foram cooptados por um pensamento parecido com o deste vendido pelos empreendedores pós-modernos e coachs atualmente.
Os próprios moradores de Toritama não enxergam a alienação e a exploração ao qual estão imersos. Eles acreditam piamente estarem fazendo o melhor trabalho de suas vidas por ganharem de acordo com a quantidade que produzem para terem o básico, coisa que, não a toa, a carteira assinada não lhes proporciona em equivalência.
O trabalho formal deixa de ser vantajoso para dar espaço a uma autonomia que aliena e adoece ainda mais que os empregos registrados. A mão de obra barata estreita ainda mais a desigualdade social com a promessa de uma liberdade que jamais poderá ser verdadeiramente alcançada por aqueles que não tem outra opção de vender a força de seu trabalho. Uma liberdade que jamais poderá ser alcançada dentro de um sistema que só existe através da desigualdade.
Triste. Tomara que algum dia os moradores de Toritama tenham noção de seu real valor.
Okja é um filme pra família. É a típica jornada do herói que te faz transitar por várias emoções. Da ternura ao medo. Da angústia à raiva. Do riso às lágrimas. Difícil não criar um vínculo com esse porco de aparência tão esquisita e ao mesmo tempo tão fofo e não torcer por ele e pela linda Mija.
De fato, o enredo é muito gostoso de acompanhar, mas o roteiro contém furos grotescos
– como diabos aquela menina de pouca idade consegue descer do pico daquela montanha onde mora e percorrer um caminho tão longo e chegar em outra cidade intacta, maquiada com tanta simplicidade? isso sem contar nas diversas cenas de ação em que ela se acidenta e quase nada lhe acontece.
No entanto, a parte final do filme expõe de maneira muito realista a imensa crueldade que acontece nos abatedouros onde animais sencientes são completamente escravizados e torturados em nome da ganância humana. É difícil digerir aquelas cenas depois de passar mais de uma hora torcendo pela felicidade e pelo bem estar do Okja. Aí é onde entra o mérito do longa. Gerar reflexão e fazer as pessoas questionarem o quanto também são responsáveis por financiar diretamente lugares como esse através do consumo de carne na vida real.
Espero que para muitos esse seja o despertar dessa consciência tão necessária para o mundo.
Isso é que eu chamo de um filme mediano. Se formos pesar o que ele tem de bom e ruim na mesma balança, eu diria que os pesos ficariam bem equilibrados. Me incomodou bastante o desfoque constante em grande parte das cenas, assim como a instabilidade excessiva da câmera, acredito que essas questões deveriam ter sido muito melhores trabalhadas. De uma maneira geral, gosto da atmosfera fria que ele traz, a expressividade dos protagonistas (ou a falta dela) aproxima o espectador de todo o contexto, isso é um ponto positivo, ainda mais se tratando de uma obra nacional. O desfecho, consegue suprir parte das expectativas criadas no desenvolvimento, mas quando fica interessante pra valer ele termina. Ou seja.
É impossível se permanecer indiferente ao assistir um filme como esse. Espanto, incômodo, riso, tesão, enfim! As reações na sala de cinema que o assisti eram múltiplas e visivelmente diferentes em cada pessoa que ali se encontrava. Houve casal de idosos que saiu da sala, homens que riram com os comentários misóginos e transfóbicos do Murphy, casais empolgados com as cenas mais quentes (todas) e até seguranças curiosos em também ver o retrato de um dos instintos mais fortes que o ser humano possui: o sexo. Instinto esse tão complexo que, ainda no século XXI, gera tabu e censura na sociedade. Apesar de ter passado quase três horas vendo pintos ejaculando, penetrações escrachadas e bocetas peludas (viva a natureza!), devo dizer que este, não é um filme sobre sexo pelo sexo. Não é pornografia gratuita, não é "putaria" pura, é muito mais que isto. A troca de emoções e sentimentos, sejam eles quais forem, que se enxerga naquelas relações sexuais, traduz muito mais do que a porra que é quase arremessada sobre a platéia que o assistiu em 3D, é capaz de transmitir. Love trata de amor sim, afinal, quem somos nós para rotular a forma que cada pessoa tem de amar?
Foi meio bizarro absorver tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, mas não tenho como negar que esse filme me cativou. Desde quando vi esse pôster já fiquei com vontade de assistir (aliás, se alguém souber a fonte utilizada me fale pfvr), e ao de fato assisti-lo, me deparei com uma obra repleta de diálogos completamente inusitados, mas interessantes. O enredo me envolveu, assim como sua bela fotografia, as técnicas usadas na filmagem e a trilha sonora. Conseguiram fazer um romance realmente fofo e totalmente fora do clichê com essa mistura de 500 Dias Com Ela e Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças. Achei criativo, só poderiam ter nos poupado dessa tradução desnecessária do título aqui no Brasil, mas enfim.
A expressão mais realista que já vi sobre a classe média brasileira. Uma classe acostumada a viver presa em sua redoma, preocupada apenas com seus próprios interesses, seus bens materiais e utilizando o famoso ''jeitinho brasileiro'' pra resolver seus problemas – ou apenas se dar bem em qualquer situação, mesmo. Apenas sinto orgulho do cinema pernambucano por dar existência à obras tão ricas em significado quanto essa.
Um filme que eu gostaria de ''desver'' e nunca mais cogitar assistir na vida. Achei que pelo menos fosse ruim e engraçado, como o clássico Cinderela Baiana, da Carla Peres, mas não. Aquela personagem insossa da mulher te faz ter vontade de abandonar o filme logo nos primeiros 10 minutos. Os diálogos são péssimos, o enredo é um lixo, o final então nem se fala! Já li comentários aqui dizendo que mesmo sendo ruim, Cinquenta Tons de Cinza foi um SÍMBOLO, ''a vocalização de alguns desejos sexuais femininos'', mas não enxergo dessa maneira. Não acho que os desejos das mulheres sejam ''vocalizados'' por meio de uma forma tão machista como essa, onde a mulher é simbolizada por uma figura frágil, boba, que precisa que um homem apareça pra que ela explore sua sexualidade. (Se alguma mulher discordar, por favor, me corrija!) Por mais que a história central se trate de um romance, não acho interessante reforçar ao público a figura do macho alfa que é sedutor por ser dominante, enquanto a moça, mesmo consentindo todas as fantasias sexuais do cara, continua com jeito de virgem, meiga e recatada sonhando com o amor. Não interessa que a partir de certo momento ela não tenha mais consentido e não tenha sido de fato objetificada ou oprimida. Para mim, só o reforço do estereótipo já torna o livro/filme desprezível.
Para 1962, a versão do Kubrick foi espetacular, no entanto, devo concordar que essa é a adaptação definitiva para o livro de Nabokov.
Os nuances de câmera, as atuações realistas e a fotografia desse filme são perfeitas e o diretor soube expressar toda a provocação da ninfeta rebelde com uma maestria ímpar.
Um filme que indico principalmente a todos os brancos que acham que racismo se resume a segregação e que se sentem no direito de dizer o que não é racismo.
Dear White People é mais que um tapa na cara dessa galera, é uma fonte valiosa de informação e reflexão que exprime questões relevantes como a apropriação cultural e exclusão que se apresenta em diversos comportamentos de forma velada na sociedade contemporânea.
Os diálogos desse filme foram tão bem construídos que me faltam adjetivos para defini-lo!
A insatisfação, o desejo de mudança e as consequências e percepções que isso vai desencadeando ao decorrer do longa nos trazem reflexões que só mesmo um roteiro tão bem executado como esse pode propiciar. Favoritei!
O que mais me incomodou nesse filme foi a baixa qualidade técnica. Tudo bem que o diretor ainda era estudante de cinema quando produziu e os equipamentos usados eram os da faculdade, mas honestamente, a captura de som é deprimente, os planos sequenciais dão mais a ideia de amadorismo que experimentalismo, sem contar que não achei a fotografia nada convidativa.
A proposta em si é razoável e sem dúvida alguma teria sido melhor executada em um curta, como já disseram aqui, mas ainda assim aquelas atuações precisariam melhorar bastante, exceto pelo Gregório que é o que me fez assistir até o final.
Em tempo, fico com a opinião de que não pelo baixo orçamento, o filme é bem ruinzinho.
The Boys in the Band
3.5 210Não conheci a versão de teatro nem o filme original, assisti essa versão despretensiosamente na Netflix e me surpreendi muito positivamente.
Apesar de se passar a maior parte do tempo em um único cenário, as situações e conflitos me prenderam do início ao fim, mas é inegável que da metade pro final é quando o filme "engata" de verdade, mergulhando na profundidade a que ele se dispõe e trazendo à tona uma análise muito pertinente sobre boa parte da comunidade gay dos anos 60, que continua sendo muito atual.
Quem nunca ouviu falar da "síndrome de Regina George"?
Por último, a fotografia e trilha sonora são impecáveis!
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraA premissa simplesmente não me convenceu, que motivação louca é essa que esse cara teve pra fazer tudo o que fez por uma mulher que nem química teve com ele??? kkkk
Só vi até o final pela ótima fotografia, pela trilha e um pouco pela beleza do Gosling. De resto, não recomendo pra ninguém.
Rezeta
2.5 21Achei maravilhoso, principalmente por ter me identificado com a questão de tb já ter sido um ser estrangeiro no México e me relacionado com mexicano (curiosamente ele tinha características bem parecidas com o protagonista kkk)
A pegada do filme pra mim não foi nem tanto a questão de eles serem de universos diferentes, mas sim o conflito de uma mulher segura de si, que atrai olhares e é bem-quista e um cara claramente inseguro, que desde o início babava por ela, mas esperou meses para ela tomar atitude e ele ficar com ela.
É basicamente a relação de uma pessoa cobiçada e dentro dos padrões de beleza e um cara inseguro. Acho que o fato de ela ser sempre muito desejada e bem tratada por todo mundo a coloca nessa posição que chamaram de fria nos comentários, já que como ela tem a atenção de todos muito fácil, não precisa se esforçar muito pra conquistar alguém. Talvez todos nós já tenhamos conhecido ou até nos relacionado com alguém assim, achei bem realista.
E a filmagem não tem nem o que dizer, pura arte!
Excelente surpresa encontrada no MUBI.
Bom Dia
4.3 66Que filme gostoso de assistir! Achei curioso não ter nenhum movimento de câmera.
As Panteras
3.1 706 Assista AgoraToda vez que eu olho pra esse filme no meu Filmow eu tiro mais meia estrela lembrando do quanto ele é ruim.
Matthias & Maxime
3.4 132 Assista Agoraquem viu no festival mix me add
Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar
4.3 210Um sentimento muito lindo que esse filme me propiciou foi o de aprendizado advindo de pessoas simples que não imaginam o quanto o mundo tem a aprender com a vivência e com os pensamentos delas. Muitas vezes nós, que temos um pouco mais de instrução e visão de mundo, acreditamos que o nosso conhecimento tem mais valor que o de pessoas como as retratadas no filme. E isso é um grande equívoco. Essas pessoas tem muito a nos ensinar.
Muitos liberais pós-modernos falam na construção de um novo capitalismo. Menos desigual, mais autônomo. O capitalismo "do bem" que é capaz de salvar os mais pobres. O mundo vem se transformando (infelizmente, pra pior) e a falsa ideia de liberdade, flexibilidade e autonomia dentro do capitalismo ganha força. Ao meu ver esses trabalhadores foram cooptados por um pensamento parecido com o deste vendido pelos empreendedores pós-modernos e coachs atualmente.
Os próprios moradores de Toritama não enxergam a alienação e a exploração ao qual estão imersos. Eles acreditam piamente estarem fazendo o melhor trabalho de suas vidas por ganharem de acordo com a quantidade que produzem para terem o básico, coisa que, não a toa, a carteira assinada não lhes proporciona em equivalência.
O trabalho formal deixa de ser vantajoso para dar espaço a uma autonomia que aliena e adoece ainda mais que os empregos registrados. A mão de obra barata estreita ainda mais a desigualdade social com a promessa de uma liberdade que jamais poderá ser verdadeiramente alcançada por aqueles que não tem outra opção de vender a força de seu trabalho. Uma liberdade que jamais poderá ser alcançada dentro de um sistema que só existe através da desigualdade.
Triste. Tomara que algum dia os moradores de Toritama tenham noção de seu real valor.
Fica Comigo
2.1 443 Assista AgoraUm lixo, lixo total.
Meia estrela pela crise de risos proporcionada.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraGRITO
BERRO
TIRO
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraOkja é um filme pra família. É a típica jornada do herói que te faz transitar por várias emoções. Da ternura ao medo. Da angústia à raiva. Do riso às lágrimas. Difícil não criar um vínculo com esse porco de aparência tão esquisita e ao mesmo tempo tão fofo e não torcer por ele e pela linda Mija.
De fato, o enredo é muito gostoso de acompanhar, mas o roteiro contém furos grotescos
– como diabos aquela menina de pouca idade consegue descer do pico daquela montanha onde mora e percorrer um caminho tão longo e chegar em outra cidade intacta, maquiada com tanta simplicidade? isso sem contar nas diversas cenas de ação em que ela se acidenta e quase nada lhe acontece.
No entanto, a parte final do filme expõe de maneira muito realista a imensa crueldade que acontece nos abatedouros onde animais sencientes são completamente escravizados e torturados em nome da ganância humana. É difícil digerir aquelas cenas depois de passar mais de uma hora torcendo pela felicidade e pelo bem estar do Okja. Aí é onde entra o mérito do longa. Gerar reflexão e fazer as pessoas questionarem o quanto também são responsáveis por financiar diretamente lugares como esse através do consumo de carne na vida real.
Espero que para muitos esse seja o despertar dessa consciência tão necessária para o mundo.
Em Busca de Um Lar
3.4 153 Assista AgoraDemorei quase o filme inteiro pra perceber que a protagonista era a Vanessa Hudgens HAHAHA
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAmor eterno pelo cinema pernambucano e por essa obra prima <3
Nós Somos as Melhores!
4.1 112Despretensioso e extremamente encantador <3
Beira-Mar
2.7 454Isso é que eu chamo de um filme mediano. Se formos pesar o que ele tem de bom e ruim na mesma balança, eu diria que os pesos ficariam bem equilibrados. Me incomodou bastante o desfoque constante em grande parte das cenas, assim como a instabilidade excessiva da câmera, acredito que essas questões deveriam ter sido muito melhores trabalhadas. De uma maneira geral, gosto da atmosfera fria que ele traz, a expressividade dos protagonistas (ou a falta dela) aproxima o espectador de todo o contexto, isso é um ponto positivo, ainda mais se tratando de uma obra nacional. O desfecho, consegue suprir parte das expectativas criadas no desenvolvimento, mas quando fica interessante pra valer ele termina. Ou seja.
Love
3.5 883 Assista AgoraÉ impossível se permanecer indiferente ao assistir um filme como esse. Espanto, incômodo, riso, tesão, enfim! As reações na sala de cinema que o assisti eram múltiplas e visivelmente diferentes em cada pessoa que ali se encontrava. Houve casal de idosos que saiu da sala, homens que riram com os comentários misóginos e transfóbicos do Murphy, casais empolgados com as cenas mais quentes (todas) e até seguranças curiosos em também ver o retrato de um dos instintos mais fortes que o ser humano possui: o sexo. Instinto esse tão complexo que, ainda no século XXI, gera tabu e censura na sociedade.
Apesar de ter passado quase três horas vendo pintos ejaculando, penetrações escrachadas e bocetas peludas (viva a natureza!), devo dizer que este, não é um filme sobre sexo pelo sexo. Não é pornografia gratuita, não é "putaria" pura, é muito mais que isto. A troca de emoções e sentimentos, sejam eles quais forem, que se enxerga naquelas relações sexuais, traduz muito mais do que a porra que é quase arremessada sobre a platéia que o assistiu em 3D, é capaz de transmitir. Love trata de amor sim, afinal, quem somos nós para rotular a forma que cada pessoa tem de amar?
Eu Estava Justamente Pensando em Você
3.6 372 Assista AgoraFoi meio bizarro absorver tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, mas não tenho como negar que esse filme me cativou. Desde quando vi esse pôster já fiquei com vontade de assistir (aliás, se alguém souber a fonte utilizada me fale pfvr), e ao de fato assisti-lo, me deparei com uma obra repleta de diálogos completamente inusitados, mas interessantes. O enredo me envolveu, assim como sua bela fotografia, as técnicas usadas na filmagem e a trilha sonora. Conseguiram fazer um romance realmente fofo e totalmente fora do clichê com essa mistura de 500 Dias Com Ela e Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças. Achei criativo, só poderiam ter nos poupado dessa tradução desnecessária do título aqui no Brasil, mas enfim.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraA expressão mais realista que já vi sobre a classe média brasileira. Uma classe acostumada a viver presa em sua redoma, preocupada apenas com seus próprios interesses, seus bens materiais e utilizando o famoso ''jeitinho brasileiro'' pra resolver seus problemas – ou apenas se dar bem em qualquer situação, mesmo. Apenas sinto orgulho do cinema pernambucano por dar existência à obras tão ricas em significado quanto essa.
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraUm filme que eu gostaria de ''desver'' e nunca mais cogitar assistir na vida. Achei que pelo menos fosse ruim e engraçado, como o clássico Cinderela Baiana, da Carla Peres, mas não. Aquela personagem insossa da mulher te faz ter vontade de abandonar o filme logo nos primeiros 10 minutos. Os diálogos são péssimos, o enredo é um lixo, o final então nem se fala! Já li comentários aqui dizendo que mesmo sendo ruim, Cinquenta Tons de Cinza foi um SÍMBOLO, ''a vocalização de alguns desejos sexuais femininos'', mas não enxergo dessa maneira. Não acho que os desejos das mulheres sejam ''vocalizados'' por meio de uma forma tão machista como essa, onde a mulher é simbolizada por uma figura frágil, boba, que precisa que um homem apareça pra que ela explore sua sexualidade. (Se alguma mulher discordar, por favor, me corrija!) Por mais que a história central se trate de um romance, não acho interessante reforçar ao público a figura do macho alfa que é sedutor por ser dominante, enquanto a moça, mesmo consentindo todas as fantasias sexuais do cara, continua com jeito de virgem, meiga e recatada sonhando com o amor. Não interessa que a partir de certo momento ela não tenha mais consentido e não tenha sido de fato objetificada ou oprimida. Para mim, só o reforço do estereótipo já torna o livro/filme desprezível.
Lolita
3.7 823 Assista AgoraPara 1962, a versão do Kubrick foi espetacular, no entanto, devo concordar que essa é a adaptação definitiva para o livro de Nabokov.
Os nuances de câmera, as atuações realistas e a fotografia desse filme são perfeitas e o diretor soube expressar toda a provocação da ninfeta rebelde com uma maestria ímpar.
O que foi aquela cena dela lendo quadrinhos no colo do Humbert (!!!)
Incrível. Sem mais.
Cara Gente Branca
3.8 175 Assista AgoraUm filme que indico principalmente a todos os brancos que acham que racismo se resume a segregação e que se sentem no direito de dizer o que não é racismo.
Dear White People é mais que um tapa na cara dessa galera, é uma fonte valiosa de informação e reflexão que exprime questões relevantes como a apropriação cultural e exclusão que se apresenta em diversos comportamentos de forma velada na sociedade contemporânea.
Que existam mais como esse!
Edukators: Os Educadores
4.1 663Os diálogos desse filme foram tão bem construídos que me faltam adjetivos para defini-lo!
A insatisfação, o desejo de mudança e as consequências e percepções que isso vai desencadeando ao decorrer do longa nos trazem reflexões que só mesmo um roteiro tão bem executado como esse pode propiciar. Favoritei!
Laurence Anyways
4.1 552 Assista AgoraAcabei de levar um tiro aqui dentro de casa com esse filme
Mommy
4.3 1,2K Assista Agoraolho para o teclado e não sei o que dizer, apenas sentir
Apenas o Fim
3.7 1,1K Assista AgoraO que mais me incomodou nesse filme foi a baixa qualidade técnica. Tudo bem que o diretor ainda era estudante de cinema quando produziu e os equipamentos usados eram os da faculdade, mas honestamente, a captura de som é deprimente, os planos sequenciais dão mais a ideia de amadorismo que experimentalismo, sem contar que não achei a fotografia nada convidativa.
A proposta em si é razoável e sem dúvida alguma teria sido melhor executada em um curta, como já disseram aqui, mas ainda assim aquelas atuações precisariam melhorar bastante, exceto pelo Gregório que é o que me fez assistir até o final.
Em tempo, fico com a opinião de que não pelo baixo orçamento, o filme é bem ruinzinho.