como musical é bem ruim, músicas chatas e mal cantadas. a historia é legalzinha, mas podia ser contada de forma mais dinâmica e menos melancólica. adoro os atores, johnny, helena e alan (e rabicho, sempre rabicho). gostei da maquiagem e do figurino, mas tive um infarto com aquelas baratas.
como todos os filmes da sofia, é bonito de se olhar e bacana de se ouvir. tudo coloridinho, iluminado, bonito, leve, alegrinho mesmo sem ser. ok, a historia tb é interessante, religião mata, repressão de sexualidade é hipocrisia. mas podiam ter se aprofundado mais um pouquinho, pelo menos na personagem da irmã mais nova. ser uma adolescente super protegida pelos pais não afetou as outras como afetou a ela. ela era a mais nova e parecia ser a q mais carregava a tristeza no rosto. o mistério q sustenta o filme inteiro é a motivação da cecília, então acabei meio frustrada.
fora isso, adoro o fato de ser narrado pelos meninos, minha parte preferida são as viagens q eles fazem juntos por meio de catálogos. no mais, concordo com quem disse abaixo que esperava algo mais transgressor, mesmo que em imaginação (com a leitura de outro diário, por ex).
adoro a forma como ela expõe as diferentes formas de pensamento, do machista e da cética, q consideram inevitável quebrar a cara, e dos que se arriscam. há diversas falas com as quais eu não concordo sobre as diferenças entre os gêneros ("homem é tudo igual", homem é assim, mulher é assado, é biológico e imutável, blablabla), mas são colocadas de um jeito tão natural q n incomodam.
e, nossa, como o Rio dos filmes é mais bonito que a cidade que eu vivo: parece um eterno fim de semana cheio de vida, ao som de chico buarque
odiei o irmão misógino e racista com cada partícula do meu ser. que projeto de homem mais nojento. ele foi abandonado por ambos os pais e só culpa a mãe. se refere ela o tempo todo como "piranha hippie nojenta". o pai foi igualmente egoísta e ele não se importa. além do mais, ele foi criado por uma vó cuidadosa, oq não justifica esse desvio de caráter.
enfim, ele cresce e surpreendentemente consegue casar. e, claro, não dá o menor valor à esposa, nem à criança q eles tiveram. ele prefere ficar sem fazer sexo tal é nojo q ele sente pela pessoa q aceitou ficar com ele. e aí fica obcecado por sexo com mulheres q ele considera mais atraentes, mas ele sente tesão e repulsa (pq elas são todas umas putas malditas, na cabeça dele) e não entende pq as investidas grosseiras são mal sucedidas.
nesse meio tempo, ele escreve um manifesto racista e se sente injustiçado pela vida, mais uma vez, pq não reconhecem o talento dele. até reconhecem, pena que o III Reich acabou :(
ele negligencia o próprio filho e até droga a criança pra ela ficar quieta e depois se faz de vítima, qd a mulher o abandona, dizendo q queria ser um bom pai (rotula a mulher, obviamente, de puta ingrata, culpando-a por alienação parental).
depois de um surto (quando ele desabafa que sentia esse tesão/repulsa pela mãe), ele decide buscar exatamente aquilo q ele sempre rejeitou: uma comunidade hippie. afinal, essas hippies são todas umas putas liberais q estão loucas pra dar pra qualquer um. OPS, menos para ele! pq nem com mulheres adeptas ao sexo livre ele consegue interagir sem ser grosseiro.
só q, como dizem por aí, há sempre um chinelo velho para o pé doente. então ele conhece uma mulher machista, apesar de ser livre sexualmente, que reproduz os mesmos pensamentos nojentos dele (que feministas são castradoras de homem e acabam sendo comidas por algum latino nojento). que mulher perfeita, que sabe o lugar dela na sociedade e não exige nada em troca!
ele pensa até q a ama, uma noção estranha de amor, q não envolve respeito mútuo. ele tem é um sentimento de posse pelo "receptáculo de esperma" (pq é assim q misóginos se referem às mulheres) que ele arrumou e tem muito medo de perder. achei uma delícia ela morrer. BEM FEITO.
(um fato totalmente aleatório q me chamou a atenção foi q é a segunda vez q retratam uma mulher promíscua ficando paralítica enquanto transa, igual a atriz de Brothers&Sisters em Muriel's Wedding. e lá a personagem perguntava pro médico se era por causa do excesso de sexo e ele dizia q não. coincidência estranha.)
do outro lado, temos o meio-irmão também abandonado pela mãe, que passou a compreender a atitude dela com o tempo. não que seja certa, não é. mas a mágoa ele deixou pra trás e evoluiu. talvez isso tenha feito ele crescer inseguro em relação às mulheres, oq o impediu de se aproximar da mulher q amava, por mais q ela tenha dado sinais q tb gostava dele.
não tendo esse objeto de desejo, ele prefere se isolar atrás da profissão e não busca por nenhuma outra mulher o resto da vida. isso é uma coisa q fica meio sem explicação, mas o personagem é misterioso mesmo, não dá pra gente saber muito bem oq ele pensa, pq ele não fala. mas ele escuta o irmão com passividade, não sei se por pena ou por empatia. enfim...
ele só se liberta qd reencontra essa mulher e ela se entrega a esse amor puro de infância, depois de passar por maus momentos com outros homens. sorte dele q teve a cabeça aberta para aceitar oq ele podia oferecer e ama-la de volta.
o filme é muito interessante, mexeu bastante comigo, de um jeito ruim.
eu adoro musicais e esse aqui é bem animado e dá vontade de cantar e dançar. eu fiquei dançando com as mãos, os pés e a cabeça, enquanto assistia ahahaha
as críticas feitas são ainda atuais, super válidas e certeiras. só correm o risco de passar meio batidas justamente por causa dessa alegria non-stop. basta ver o número de pessoas q veio aqui dizer o quão clichê é a mensagem do filme. como se hoje os meios de comunicação fossem totalmente democráticos :)
a mídia ainda pertece a algumas famílias há décadas e, portanto, elas (senhores e senhoras Crabs) ainda determinam oq é cool ou não. e isso é exatamente oq fala o primeiro número musical do Corny Collin Show : eles são jovens, bonitos, brancos, podem até matar aula (ahahah), pq eles são "The Nicest Kids in Town"
não é pq a lei garante igualdade formal ou pq algumas pessoas fora do "padrão-crabs" são aceitos q realmente há essa igualdade toda. enquanto 90% da mídia for composta por pessoas brancas e magras, num lugar onde 90% da população não é branca e magra, mantendo-as como a única forma de beleza e comportamento aceitáveis, é sinal de q a mensagem do filme continua necessária: pra q as pessoas gordas parem de ser motivo pra riso, pra q as pessoas pardas parem de ter vergonha de se assumir não-brancas, pra q atores negros tenham o mesmo reconhecimento q os outros (tirando a queen latifah, alguém aí lembra de cabeça o nome dos outros atores?! eu tive q pesquisar pra saber q o cara q fez o par romântico com a amanda é o ator, cantor e dançarino elijah kelley, e este nem foi o 1º trabalho dele. contudo ele sumiu desde esse filme. isso não é uma coincidência, é?)
então, pra mim, a mensagem é a essência do filme, a melhor parte. mas oq faz a gente se entregar obviamente são as músicas. a primeira vez q vi o filme, eu não tinha curtido tanto, nem lembro bem pq. desse vez, eu gostei mto, mas ainda acho ele um pouquinho cansativo.
a abertura é divertida, a letra da música vai narrando várias coisas feias e absurdas da cidade, q n fazem dela menos radiante aos olhos da Tracy. mas a canção em si é meio enjoada, fica na cabeça de um jeito chato e a voz da nikki blonsky é bem chatinha, fina.
além disso, o intervalo entre as músicas podia ser maior, bastaria q tirassem (ou encurtassem) 1 ou 2 músicas e trocassem por diálogos (de modo q as partes sérias se destacassem mais tb)
nikki está bem melhor em i can hear the bells, q eu gostei bastante. e depois vão aparecendo outro números ótimos: the new girl in town é a minha preferida (tanto com a brittany qt a versão do "negro day"), it takes two (zac cantou bonitinho), welcome to the 60s (blosnky chatinha de novo, a voz falsa do travolta tá péssima, mas as vocals sustentam a música), big blonde & beautiful e i know where you've been (queen latifah cantou super bem nas duas), without love (a cena é bem boba e tosquinha, mas eu achei cute) e it's hairspray (é o james mardsen mesmo cantando?! pq eu adorei. ele, alias, me surpreendeu, com as expressões e gestual bem adequados ao personagem. divertido, charmoso, com o timing certo. vou até dar mais crédito a ele daqui em diante.)
you can't stop the beat é empolgante, mas a cena final dá uma escorregada, se alonga demais, quer mostrar coisas demais. preferiram dar destaque a danças individuais e não sabiam em quem iam focar, afinal: na little inês, na tracy, no romance com o link, na edna, etc. eu teria feito de outro jeito. seria mais interessante q os negros do "dia do negro" entrassem e junto do resto do elenco, inclusive a amber (q daria o braço a torcer), fizessem uma bela coreografia conjunta.
o filme tem uma ótica feminista mto legal, oq me faz pensar que o criador se posiciona por meio do personagem do walken (embora ele fique absorto a maior parte do tempo com a loja, ele tem a cabeça aberta e incentiva a filha e a esposa o tempo todo, adorei). além disso, os principais personagens são mulheres.
a michelle está ótima, como sempre. ela tem uma ironia no olhar q dá outro sabor à vilã. achei até curioso colocarem a velma por trás das câmeras, pq isso n era comum (ainda hoje a parte de direção e roteiro é dominada por homens). o único acesso q a mulher tinha era se relacionando com os homens poderosos do meio (e ela acaba dizendo isso depois)
a queen latifah tb mandou bem e teve sorte de terem dado a ela, desta vez, uma personagem segura, sensual, sem apelar pro humor escroto, como geralmente fazem (não por ela ser negra, mas por ela ser gorda. vai ver deram um descanso pq ela tava mais magra nesse filme rs).
btw, esse humor q fazem com gordos me irrita um bocado, essa coisa de mostrarem a tracy e edna atracadas com um prato de comida o tempo todo e rebolando de um jeito exagerado reforça aquela ideia de q "gordo é ridículo". vai meio contra a mensagem do filme :/
a edna é aquela mulher q se insere bem no contexto machista dos anos 50 (ela foi criada assim, é vítima e tb reproduz esses valores). mas ela está aberta a mudar, ainda mais qd percebe o qt isso faz bem a ela. é legal ver a transformação da dona-de-casa insegura e preconceituosa em uma mulher mais moderninha. o john dança muito e ficou com trejeitos femininos, só a voz dele cantando q ficou terrível.
e ainda temos a mãe da personagem da Amanda, que é aquela conservadora, religiosa, racista, bitoladíssima. ela segue bem oq a sociedade manda, quer impor os valores dela ao resto do mundo, proíbe a filha de ver um programa de tv, tem até um abrigo nuclear em casa, aquela coisa bem guerra fria. já a amanda está super fofa, mas meio apagadinha, podiam ter dado mais falas (ou músicas/danças) a ela.
a tracy tb passa por uma transformação, como a mãe. ela já tinha um traço positivo, q era a autoconfiança, mas ainda seguia muito oq a mídia falava, queria muito se enquadrar num modelo do qual ela n fazia parte. acho tão bonitinho qd ela diz q não se importa mais q o cabelo siga oq dita o mundo da moda. pq tem uma nova visão do mundo, sabe q há coisas mais importantes pra se perseguir, e tal. e no final ela nem se importa de perder o concurso, fica feliz por ver q alguém q era ainda menos aceito pela sociedade venceu. adoro
enfim, uma experiência agradável, cheia de detalhes positivos (alguns negativos), com um clima geral gostoso, q me fez ter vontade de ver a peça e o filme de 1988 (estou baixando enquanto escrevo isso aqui).
eu achei lindo e concordo com a samia. acho q o filme apostou na sutileza para mostrar que é possível superar a intolerância e fazer escolhas. a metáfora que foi utilizada (o círculo da união) demonstra isso claramente: escolhemos quem queremos ser, sabendo que os outros podem nos aceitar assim ou não.
a diretora da escola, por ex, que é alguém que defende a liberdade e se considera feminista, não soube enxergar que o exercício da religião na vida adulta, ainda que seja repetição de uma tradição imposta na infância, é também uma forma de liberdade. seguir os preceitos da fé delas não veda a possibilidade de ser feliz e realizada com o que se pode ter. e se é tudo uma questão de escolha, para elas é melhor abrir mão de certas coisas que nós de fora achamos banais, em nome de garantias que pra elas é essencial. se privar de algo que você considera estranho para manter a sua zona de conforto é bem razoável.
claro que o filme poderia ter apostado em uma mudança dramática, uma adaptação forçada aos costumes alheios, mas essa não foi a história que quiseram contar. ingênuo e esperançoso, como todo final feliz. mais uma grata surpresa que tive agora na GNT
lembro que quando eu vi eu achei bem legal, inovador em falar sobre troca de casas/cotidianos. no ano seguine saiu a comedia The Holiday com a mesma premissa e fez mto mais sucesso. não que a kate winslet não esteja um charme naquele filme (só ela tb, né?) mas esse drama aqui é mais pé no chão, sensível, verossímil e tem personagens mais interessantes
acabei de rever. com 13 anos eu morri de tedio, mas achei legal dessa vez. só o dramalhão obvio no final foi desnecessário e me fez perder a atenção. merecia um desfecho melhor. meg ryan ainda era carismática, diane keaton mal aparece no filme, foi mto mal aproveitada. e a phoebe é a eterna phoebe :)
se a mulher do Louis ainda amava ele, não ia descobrir q estava apaixonada pelo Philip justamente quando o Louis volta como Alex. o Alex, quando lembra de tudo e percebe que é o pai da Miranda, se afasta dela pq quer ficar com a ex mulher. daí do nada ele se descobre apaixonado pela filha. ele toma a injeção pra se esquecer da outra vida, mas ainda assim usa as fotos do juiz corrupto pra conseguir o emprego no jornal.
no mais, é uma comedia romantica bem sem sal... fiquei mais curiosa pq esses filmes dos anos 80 eram a sessão da tarde da minha infância, mas não vale "o ingresso"
qual o lance de colocar q o cara era politicamente incorreto? era um cara comum, sem grandes polêmicas. é só o retrato de uma vida comum, com seus dramas, amores e pequenas felicidades. eu curti bastante, acho q o elenco todo estava muito bem (principalmente: dustin hoffman, minnie driver e, claro, paul giamatti)
cara, eu reparei q cortaram a ida à hogsmead (qd o sirius vira animago) e TODA a trama da hermione com os elfos (q foi o grande motivo por ela estar puta com os meninos, não só o ciúmes do ron). a atuação do daniel e da emma tá meio forçada tb (culpa do direitor?), mas, fora isso, o filme tá divertido, bacanudo.
eu comecei a ler o livro e achei bem ruim a escrita da mulher mesmo, daí nem queria ver o filme. mas passou agora na tv e acabei dando uma chance. vamolá: mais da metade do filme me pareceu q se arrastava super lento, com uns diálogos reticentes ou repetitivos. o desenvolvimento da história e dos personagens é ruim, há um bocado de cenas e falas cafonas. as atuações são razoáveis, acho mais é q os coitados são vítimas de um roteiro ruim mesmo. como a trama em si chamou um pouco a minha atenção, resolvi ler a sinopse dos demais livros, pra entender mais o filme. daí até deu uma engrenada, mas achei q faltou explicação.
primeiro, a sensação q dá é q todos os vampiros podem perfeitamente se controlar (e não só o edward, em nome do amor.verdadeiro.amor.eterno). daí tem todo um climão de hostilidade contra a mera aproximação da bella q se torna desnecessário. a autora poderia, por ex, ter estabelecido q o relacionamento entre humanos e vampiros é proibido (oq explicaria, inclusive, os dilemas dos livros seguintes), mas faz parecer q a coisa é aceitável e depois n dá uma explicação satisfatória sobre pq eles passam a ser perseguidos de novo e de novo e de novo.
outra coisa: ela não faz questão de mostrar what the big deal em virar vampira. o dilema ético do edward é, em tese, não privar a bella da sua vida autônoma, qd ele tem a oportunidade de faze-la uma vampira para q eles fiquem juntos pela eternidade. mas oq o filme mostra é q os 2 estariam muito felizes com essa decisão, a história não apresenta elementos q pudessem ser empecilhos para a consumação desse "amor" (uma paixão à primeira vista q seria mais forte q o desejo por sangue à primeira cheirada)
a menina poderia ter que se afastar dos pais, ou abdicar de um sonho, uma carreira ou qualquer coisa assim. mas não: ela não tem vida própria, ela já vive em função do sujeito. as amizades alheias ao núcleo vampiresco são totalmente irrelevantes na vida da bella, tanto q não há grandes dramas em abandona-las qd ela é aceita na família cullen. ela vive à espera dessa aceitação e posteriormente espera ser salva por essas mesmas pessoas ENE vezes. era mais fácil simplesmente morde-la, né? e não haveria mais ameaça alguma
o romance em si é meio estranho, pq eles se assumem como casal pra sociedade, mas não apresentam manifestações normais entre namorados ou mesmo entre amigos. o filme n os mostra conversando, rindo, demonstrando afeto. a única atitude q demonstra amor é: salvar a sua amada da morte, quantas vezes forem precisas. oh!
há ainda uma suposta tensão sexual (caras e bocas, suspiros) meio patética, já q a autora cria um suposto impedimento*, pautado em suas crenças religiosas, pra q eles n fiquem juntos, como uma forma de manter esse climinha "te desejo, mas não podemos" por mais tantos livros *a premissa seria: eles não podem se envolver sexualmente pq o edward teria vontade de morder a bella e ela acabaria morrendo ou virando vampira. quando eles se beijam de um jeito mais envolvente o tal vampiro dá um pinote e se afasta. pq aquilo seria tentador demais, etc. ou seja, mais uma vez sustentam a tal vontade incontrolável de morder (por fome de sangue, não por tara rs) quando já ficou claro q os outros vampiros todos conseguem se controlar muito bem. tanto é assim que, qd eles casam e consomem o casamento, ela não morre nem vira vampira. ela continua humana e só depois eles 2 decidem q era melhor ela se tranformar por causa do bebê. oras, isso só mostra q beijos e sexo não causam falta de controle.
bonitinho, um novo "a princesa prometida" (mas dos similares, gostei mais de "stardust"). ahhh eu adoro a anne, ela cantando somebody to love é legal, e o hugh dancy é fofo. a história do dom da obediência rendeu algumas cenas engraçadinhas, mas o desfecho foi mto bobo.
pior é que eu já vi... algumas reconstituições dos filmes ficaram parecidas (cronicas de narnia, por ex, tá a mesma chatice) e tem uma cena de 2 segundos em q um sujeito qualquer imita o jack sparrow com perfeição.
mas no geral é aquela merda de comédia machista, preconceituosa, etc etc etc. sabe?tem algo no íntimo do meu ser q me faz acreditar q esses caras sabem o quão errado são as coisas q eles mostram, q elas estão lá de propósito, uma grande crítica. prefiro ficar nessa ingenuidade
uma ou outra sacada esperta no meio de um monte de nonsense. os personagens são interessantes, mas não tem história. loucura, dor e fracasso são temas q me atraem, mas a sucessão de fatos sem ligação me entedia profundamente.
mudaram umas coisinhas em relação ao livro q fizeram a rachel menos especial. não é a toa q muita gente não gostou do final pq acha q ela escolheu o cara errado, q ela foi uma traíra sem razão, etc.
colocarem o ethan apaixonado pela rachel: oi?! e a rachel tentando fazer ciúmes do dex sendo tão ridícula quanto a darcy?! ela REALMENTE tentou sair com o marcus, pra ver se esquecia o dex, mas não deu certo.
fora toda a parte de flashback, que tiraram, que é quando a gente conhece um pouco mais a dinâmica da amizade das duas. também cortaram todos os gestos do dex que nutriram na rachel a esperança de ficarem juntos. ficou uma coisa meio gratuita. mas, enfim, no geral ficou legal, fofinho.
a questão não é ser surpreendente, é a forma como vai ser contado. e é bem interessante acompanhar a luta dessa mãe em sustentar o sonho da filha, a pureza, a felicidade, mesmo que ela tenha q passar por cima das próprias dores. apesar da garota ser meio mimada sem razão, a relação de amor entre elas é bem bonita. só faltava mesmo uma 'porrada' da vida, pra fazer ela ver o lado da mãe. curti bastante :)
claro que a parte do amigo "bobão" (o verdadeiro bobão/banana é o próprio Greg) virar o popularzinho é absurda, mas até que foi bom (magina o massacre na auto estima q esse garoto gordinho tava sofrendo? sempre sendo comparado para PIOR). enfim, tb acho q ele merecia, no mínimo, um pedido de desculpas.
pq parece mesmo q o autor é condescendente consigo mesmo (acho q é auto biográfico, né). tudo culpa do pai idiota, por isso q tanto ele quanto o irmão mais velho são 2 maus-caracteres. desopilei u_û
falam tão mal desse filme que eu esperava uma bomba. mas não, é divertidinho... a personagem da sandra é impulsiva e irritantemente teimosa, mas também é otimista, inteligente e bem disposta (inclusive a ajudar as pessoas)
me identifiquei com essa coisa dela reunir um monte de conhecimentos, úteis e inúteis, e sair compartilhando sem ninguém ter perguntado x)
A Volta ao Mundo em 80 Dias
3.6 91 Assista Agoranão sei como vocês conseguem achar alguém do elenco com esse cadastro ridículo. pra que marcar um milhão de figurantes? porra.
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
3.9 2,2K Assista Agoracomo musical é bem ruim, músicas chatas e mal cantadas. a historia é legalzinha, mas podia ser contada de forma mais dinâmica e menos melancólica. adoro os atores, johnny, helena e alan (e rabicho, sempre rabicho). gostei da maquiagem e do figurino, mas tive um infarto com aquelas baratas.
As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista Agoracomo todos os filmes da sofia, é bonito de se olhar e bacana de se ouvir. tudo coloridinho, iluminado, bonito, leve, alegrinho mesmo sem ser. ok, a historia tb é interessante, religião mata, repressão de sexualidade é hipocrisia. mas podiam ter se aprofundado mais um pouquinho, pelo menos na personagem da irmã mais nova. ser uma adolescente super protegida pelos pais não afetou as outras como afetou a ela. ela era a mais nova e parecia ser a q mais carregava a tristeza no rosto. o mistério q sustenta o filme inteiro é a motivação da cecília, então acabei meio frustrada.
fora isso, adoro o fato de ser narrado pelos meninos, minha parte preferida são as viagens q eles fazem juntos por meio de catálogos. no mais, concordo com quem disse abaixo que esperava algo mais transgressor, mesmo que em imaginação (com a leitura de outro diário, por ex).
Romance
4.0 574acho sabatella linda, mas muito ruinzinha... vou arriscar por guel e furtado só
Pequeno Dicionário Amoroso
3.2 92 Assista Agoraadoro a forma como ela expõe as diferentes formas de pensamento, do machista e da cética, q consideram inevitável quebrar a cara, e dos que se arriscam. há diversas falas com as quais eu não concordo sobre as diferenças entre os gêneros ("homem é tudo igual", homem é assim, mulher é assado, é biológico e imutável, blablabla), mas são colocadas de um jeito tão natural q n incomodam.
e, nossa, como o Rio dos filmes é mais bonito que a cidade que eu vivo: parece um eterno fim de semana cheio de vida, ao som de chico buarque
Partículas Elementares
3.5 38odiei o irmão misógino e racista com cada partícula do meu ser. que projeto de homem mais nojento. ele foi abandonado por ambos os pais e só culpa a mãe. se refere ela o tempo todo como "piranha hippie nojenta". o pai foi igualmente egoísta e ele não se importa. além do mais, ele foi criado por uma vó cuidadosa, oq não justifica esse desvio de caráter.
enfim, ele cresce e surpreendentemente consegue casar. e, claro, não dá o menor valor à esposa, nem à criança q eles tiveram. ele prefere ficar sem fazer sexo tal é nojo q ele sente pela pessoa q aceitou ficar com ele. e aí fica obcecado por sexo com mulheres q ele considera mais atraentes, mas ele sente tesão e repulsa (pq elas são todas umas putas malditas, na cabeça dele) e não entende pq as investidas grosseiras são mal sucedidas.
nesse meio tempo, ele escreve um manifesto racista e se sente injustiçado pela vida, mais uma vez, pq não reconhecem o talento dele. até reconhecem, pena que o III Reich acabou :(
ele negligencia o próprio filho e até droga a criança pra ela ficar quieta e depois se faz de vítima, qd a mulher o abandona, dizendo q queria ser um bom pai (rotula a mulher, obviamente, de puta ingrata, culpando-a por alienação parental).
depois de um surto (quando ele desabafa que sentia esse tesão/repulsa pela mãe), ele decide buscar exatamente aquilo q ele sempre rejeitou: uma comunidade hippie. afinal, essas hippies são todas umas putas liberais q estão loucas pra dar pra qualquer um. OPS, menos para ele! pq nem com mulheres adeptas ao sexo livre ele consegue interagir sem ser grosseiro.
só q, como dizem por aí, há sempre um chinelo velho para o pé doente. então ele conhece uma mulher machista, apesar de ser livre sexualmente, que reproduz os mesmos pensamentos nojentos dele (que feministas são castradoras de homem e acabam sendo comidas por algum latino nojento). que mulher perfeita, que sabe o lugar dela na sociedade e não exige nada em troca!
ele pensa até q a ama, uma noção estranha de amor, q não envolve respeito mútuo. ele tem é um sentimento de posse pelo "receptáculo de esperma" (pq é assim q misóginos se referem às mulheres) que ele arrumou e tem muito medo de perder. achei uma delícia ela morrer. BEM FEITO.
(um fato totalmente aleatório q me chamou a atenção foi q é a segunda vez q retratam uma mulher promíscua ficando paralítica enquanto transa, igual a atriz de Brothers&Sisters em Muriel's Wedding. e lá a personagem perguntava pro médico se era por causa do excesso de sexo e ele dizia q não. coincidência estranha.)
do outro lado, temos o meio-irmão também abandonado pela mãe, que passou a compreender a atitude dela com o tempo. não que seja certa, não é. mas a mágoa ele deixou pra trás e evoluiu. talvez isso tenha feito ele crescer inseguro em relação às mulheres, oq o impediu de se aproximar da mulher q amava, por mais q ela tenha dado sinais q tb gostava dele.
não tendo esse objeto de desejo, ele prefere se isolar atrás da profissão e não busca por nenhuma outra mulher o resto da vida. isso é uma coisa q fica meio sem explicação, mas o personagem é misterioso mesmo, não dá pra gente saber muito bem oq ele pensa, pq ele não fala. mas ele escuta o irmão com passividade, não sei se por pena ou por empatia. enfim...
ele só se liberta qd reencontra essa mulher e ela se entrega a esse amor puro de infância, depois de passar por maus momentos com outros homens. sorte dele q teve a cabeça aberta para aceitar oq ele podia oferecer e ama-la de volta.
o filme é muito interessante, mexeu bastante comigo, de um jeito ruim.
Hairspray: Em Busca da Fama
3.4 754 Assista Agoraeu adoro musicais e esse aqui é bem animado e dá vontade de cantar e dançar. eu fiquei dançando com as mãos, os pés e a cabeça, enquanto assistia ahahaha
as críticas feitas são ainda atuais, super válidas e certeiras. só correm o risco de passar meio batidas justamente por causa dessa alegria non-stop. basta ver o número de pessoas q veio aqui dizer o quão clichê é a mensagem do filme. como se hoje os meios de comunicação fossem totalmente democráticos :)
a mídia ainda pertece a algumas famílias há décadas e, portanto, elas (senhores e senhoras Crabs) ainda determinam oq é cool ou não. e isso é exatamente oq fala o primeiro número musical do Corny Collin Show : eles são jovens, bonitos, brancos, podem até matar aula (ahahah), pq eles são "The Nicest Kids in Town"
não é pq a lei garante igualdade formal ou pq algumas pessoas fora do "padrão-crabs" são aceitos q realmente há essa igualdade toda. enquanto 90% da mídia for composta por pessoas brancas e magras, num lugar onde 90% da população não é branca e magra, mantendo-as como a única forma de beleza e comportamento aceitáveis, é sinal de q a mensagem do filme continua necessária: pra q as pessoas gordas parem de ser motivo pra riso, pra q as pessoas pardas parem de ter vergonha de se assumir não-brancas, pra q atores negros tenham o mesmo reconhecimento q os outros (tirando a queen latifah, alguém aí lembra de cabeça o nome dos outros atores?! eu tive q pesquisar pra saber q o cara q fez o par romântico com a amanda é o ator, cantor e dançarino elijah kelley, e este nem foi o 1º trabalho dele. contudo ele sumiu desde esse filme. isso não é uma coincidência, é?)
então, pra mim, a mensagem é a essência do filme, a melhor parte. mas oq faz a gente se entregar obviamente são as músicas. a primeira vez q vi o filme, eu não tinha curtido tanto, nem lembro bem pq. desse vez, eu gostei mto, mas ainda acho ele um pouquinho cansativo.
a abertura é divertida, a letra da música vai narrando várias coisas feias e absurdas da cidade, q n fazem dela menos radiante aos olhos da Tracy. mas a canção em si é meio enjoada, fica na cabeça de um jeito chato e a voz da nikki blonsky é bem chatinha, fina.
além disso, o intervalo entre as músicas podia ser maior, bastaria q tirassem (ou encurtassem) 1 ou 2 músicas e trocassem por diálogos (de modo q as partes sérias se destacassem mais tb)
nikki está bem melhor em i can hear the bells, q eu gostei bastante. e depois vão aparecendo outro números ótimos: the new girl in town é a minha preferida (tanto com a brittany qt a versão do "negro day"), it takes two (zac cantou bonitinho), welcome to the 60s (blosnky chatinha de novo, a voz falsa do travolta tá péssima, mas as vocals sustentam a música), big blonde & beautiful e i know where you've been (queen latifah cantou super bem nas duas), without love (a cena é bem boba e tosquinha, mas eu achei cute) e it's hairspray (é o james mardsen mesmo cantando?! pq eu adorei. ele, alias, me surpreendeu, com as expressões e gestual bem adequados ao personagem. divertido, charmoso, com o timing certo. vou até dar mais crédito a ele daqui em diante.)
you can't stop the beat é empolgante, mas a cena final dá uma escorregada, se alonga demais, quer mostrar coisas demais. preferiram dar destaque a danças individuais e não sabiam em quem iam focar, afinal: na little inês, na tracy, no romance com o link, na edna, etc. eu teria feito de outro jeito. seria mais interessante q os negros do "dia do negro" entrassem e junto do resto do elenco, inclusive a amber (q daria o braço a torcer), fizessem uma bela coreografia conjunta.
o filme tem uma ótica feminista mto legal, oq me faz pensar que o criador se posiciona por meio do personagem do walken (embora ele fique absorto a maior parte do tempo com a loja, ele tem a cabeça aberta e incentiva a filha e a esposa o tempo todo, adorei). além disso, os principais personagens são mulheres.
a michelle está ótima, como sempre. ela tem uma ironia no olhar q dá outro sabor à vilã. achei até curioso colocarem a velma por trás das câmeras, pq isso n era comum (ainda hoje a parte de direção e roteiro é dominada por homens). o único acesso q a mulher tinha era se relacionando com os homens poderosos do meio (e ela acaba dizendo isso depois)
a queen latifah tb mandou bem e teve sorte de terem dado a ela, desta vez, uma personagem segura, sensual, sem apelar pro humor escroto, como geralmente fazem (não por ela ser negra, mas por ela ser gorda. vai ver deram um descanso pq ela tava mais magra nesse filme rs).
btw, esse humor q fazem com gordos me irrita um bocado, essa coisa de mostrarem a tracy e edna atracadas com um prato de comida o tempo todo e rebolando de um jeito exagerado reforça aquela ideia de q "gordo é ridículo". vai meio contra a mensagem do filme :/
a edna é aquela mulher q se insere bem no contexto machista dos anos 50 (ela foi criada assim, é vítima e tb reproduz esses valores). mas ela está aberta a mudar, ainda mais qd percebe o qt isso faz bem a ela. é legal ver a transformação da dona-de-casa insegura e preconceituosa em uma mulher mais moderninha. o john dança muito e ficou com trejeitos femininos, só a voz dele cantando q ficou terrível.
e ainda temos a mãe da personagem da Amanda, que é aquela conservadora, religiosa, racista, bitoladíssima. ela segue bem oq a sociedade manda, quer impor os valores dela ao resto do mundo, proíbe a filha de ver um programa de tv, tem até um abrigo nuclear em casa, aquela coisa bem guerra fria. já a amanda está super fofa, mas meio apagadinha, podiam ter dado mais falas (ou músicas/danças) a ela.
a tracy tb passa por uma transformação, como a mãe. ela já tinha um traço positivo, q era a autoconfiança, mas ainda seguia muito oq a mídia falava, queria muito se enquadrar num modelo do qual ela n fazia parte. acho tão bonitinho qd ela diz q não se importa mais q o cabelo siga oq dita o mundo da moda. pq tem uma nova visão do mundo, sabe q há coisas mais importantes pra se perseguir, e tal. e no final ela nem se importa de perder o concurso, fica feliz por ver q alguém q era ainda menos aceito pela sociedade venceu. adoro
enfim, uma experiência agradável, cheia de detalhes positivos (alguns negativos), com um clima geral gostoso, q me fez ter vontade de ver a peça e o filme de 1988 (estou baixando enquanto escrevo isso aqui).
Alguém que me ame de verdade
3.9 21 Assista Agoraeu achei lindo e concordo com a samia. acho q o filme apostou na sutileza para mostrar que é possível superar a intolerância e fazer escolhas. a metáfora que foi utilizada (o círculo da união) demonstra isso claramente: escolhemos quem queremos ser, sabendo que os outros podem nos aceitar assim ou não.
a diretora da escola, por ex, que é alguém que defende a liberdade e se considera feminista, não soube enxergar que o exercício da religião na vida adulta, ainda que seja repetição de uma tradição imposta na infância, é também uma forma de liberdade. seguir os preceitos da fé delas não veda a possibilidade de ser feliz e realizada com o que se pode ter. e se é tudo uma questão de escolha, para elas é melhor abrir mão de certas coisas que nós de fora achamos banais, em nome de garantias que pra elas é essencial. se privar de algo que você considera estranho para manter a sua zona de conforto é bem razoável.
claro que o filme poderia ter apostado em uma mudança dramática, uma adaptação forçada aos costumes alheios, mas essa não foi a história que quiseram contar. ingênuo e esperançoso, como todo final feliz. mais uma grata surpresa que tive agora na GNT
Aprendendo a Viver
3.2 23 Assista Agoralembro que quando eu vi eu achei bem legal, inovador em falar sobre troca de casas/cotidianos. no ano seguine saiu a comedia The Holiday com a mesma premissa e fez mto mais sucesso. não que a kate winslet não esteja um charme naquele filme (só ela tb, né?) mas esse drama aqui é mais pé no chão, sensível, verossímil e tem personagens mais interessantes
Linhas Cruzadas
2.9 62 Assista Agoraacabei de rever. com 13 anos eu morri de tedio, mas achei legal dessa vez. só o dramalhão obvio no final foi desnecessário e me fez perder a atenção. merecia um desfecho melhor. meg ryan ainda era carismática, diane keaton mal aparece no filme, foi mto mal aproveitada. e a phoebe é a eterna phoebe :)
O Céu se Enganou
3.4 63até as premissas absurdas pedem um pouco de coerência.
se a mulher do Louis ainda amava ele, não ia descobrir q estava apaixonada pelo Philip justamente quando o Louis volta como Alex. o Alex, quando lembra de tudo e percebe que é o pai da Miranda, se afasta dela pq quer ficar com a ex mulher. daí do nada ele se descobre apaixonado pela filha. ele toma a injeção pra se esquecer da outra vida, mas ainda assim usa as fotos do juiz corrupto pra conseguir o emprego no jornal.
O Ultimo Dos Dez
3.0 2a versão de 1945 é ótima, mas queria ver uma em cores tb
A Minha Versão do Amor
3.6 160 Assista Agoraqual o lance de colocar q o cara era politicamente incorreto? era um cara comum, sem grandes polêmicas. é só o retrato de uma vida comum, com seus dramas, amores e pequenas felicidades. eu curti bastante, acho q o elenco todo estava muito bem (principalmente: dustin hoffman, minnie driver e, claro, paul giamatti)
Harry Potter e o Cálice de Fogo
4.1 1,2K Assista Agoracara, eu reparei q cortaram a ida à hogsmead (qd o sirius vira animago) e TODA a trama da hermione com os elfos (q foi o grande motivo por ela estar puta com os meninos, não só o ciúmes do ron). a atuação do daniel e da emma tá meio forçada tb (culpa do direitor?), mas, fora isso, o filme tá divertido, bacanudo.
Crepúsculo
2.5 4,1K Assista Agoraeu comecei a ler o livro e achei bem ruim a escrita da mulher mesmo, daí nem queria ver o filme. mas passou agora na tv e acabei dando uma chance. vamolá: mais da metade do filme me pareceu q se arrastava super lento, com uns diálogos reticentes ou repetitivos. o desenvolvimento da história e dos personagens é ruim, há um bocado de cenas e falas cafonas. as atuações são razoáveis, acho mais é q os coitados são vítimas de um roteiro ruim mesmo. como a trama em si chamou um pouco a minha atenção, resolvi ler a sinopse dos demais livros, pra entender mais o filme. daí até deu uma engrenada, mas achei q faltou explicação.
primeiro, a sensação q dá é q todos os vampiros podem perfeitamente se controlar (e não só o edward, em nome do amor.verdadeiro.amor.eterno). daí tem todo um climão de hostilidade contra a mera aproximação da bella q se torna desnecessário.
a autora poderia, por ex, ter estabelecido q o relacionamento entre humanos e vampiros é proibido (oq explicaria, inclusive, os dilemas dos livros seguintes), mas faz parecer q a coisa é aceitável e depois n dá uma explicação satisfatória sobre pq eles passam a ser perseguidos de novo e de novo e de novo.
outra coisa: ela não faz questão de mostrar what the big deal em virar vampira. o dilema ético do edward é, em tese, não privar a bella da sua vida autônoma, qd ele tem a oportunidade de faze-la uma vampira para q eles fiquem juntos pela eternidade. mas oq o filme mostra é q os 2 estariam muito felizes com essa decisão, a história não apresenta elementos q pudessem ser empecilhos para a consumação desse "amor" (uma paixão à primeira vista q seria mais forte q o desejo por sangue à primeira cheirada)
a menina poderia ter que se afastar dos pais, ou abdicar de um sonho, uma carreira ou qualquer coisa assim. mas não: ela não tem vida própria, ela já vive em função do sujeito. as amizades alheias ao núcleo vampiresco são totalmente irrelevantes na vida da bella, tanto q não há grandes dramas em abandona-las qd ela é aceita na família cullen. ela vive à espera dessa aceitação e posteriormente espera ser salva por essas mesmas pessoas ENE vezes. era mais fácil simplesmente morde-la, né? e não haveria mais ameaça alguma
o romance em si é meio estranho, pq eles se assumem como casal pra sociedade, mas não apresentam manifestações normais entre namorados ou mesmo entre amigos. o filme n os mostra conversando, rindo, demonstrando afeto. a única atitude q demonstra amor é: salvar a sua amada da morte, quantas vezes forem precisas. oh!
há ainda uma suposta tensão sexual (caras e bocas, suspiros) meio patética, já q a autora cria um suposto impedimento*, pautado em suas crenças religiosas, pra q eles n fiquem juntos, como uma forma de manter esse climinha "te desejo, mas não podemos" por mais tantos livros
*a premissa seria: eles não podem se envolver sexualmente pq o edward teria vontade de morder a bella e ela acabaria morrendo ou virando vampira. quando eles se beijam de um jeito mais envolvente o tal vampiro dá um pinote e se afasta. pq aquilo seria tentador demais, etc.
ou seja, mais uma vez sustentam a tal vontade incontrolável de morder (por fome de sangue, não por tara rs) quando já ficou claro q os outros vampiros todos conseguem se controlar muito bem. tanto é assim que, qd eles casam e consomem o casamento, ela não morre nem vira vampira. ela continua humana e só depois eles 2 decidem q era melhor ela se tranformar por causa do bebê. oras, isso só mostra q beijos e sexo não causam falta de controle.
Uma Garota Encantada
3.1 253 Assista Agorabonitinho, um novo "a princesa prometida" (mas dos similares, gostei mais de "stardust"). ahhh eu adoro a anne, ela cantando somebody to love é legal, e o hugh dancy é fofo. a história do dom da obediência rendeu algumas cenas engraçadinhas, mas o desfecho foi mto bobo.
Deu a Louca em Hollywood
1.8 577 Assista Agorapior é que eu já vi... algumas reconstituições dos filmes ficaram parecidas (cronicas de narnia, por ex, tá a mesma chatice) e tem uma cena de 2 segundos em q um sujeito qualquer imita o jack sparrow com perfeição.
mas no geral é aquela merda de comédia machista, preconceituosa, etc etc etc. sabe?tem algo no íntimo do meu ser q me faz acreditar q esses caras sabem o quão errado são as coisas q eles mostram, q elas estão lá de propósito, uma grande crítica. prefiro ficar nessa ingenuidade
Meu Irmão Quer Se Matar
3.7 22começando agora na TVCultura
Correndo com Tesouras
3.8 264 Assista Agorauma ou outra sacada esperta no meio de um monte de nonsense. os personagens são interessantes, mas não tem história. loucura, dor e fracasso são temas q me atraem, mas a sucessão de fatos sem ligação me entedia profundamente.
O Noivo da Minha Melhor Amiga
3.1 830 Assista Agoramudaram umas coisinhas em relação ao livro q fizeram a rachel menos especial. não é a toa q muita gente não gostou do final pq acha q ela escolheu o cara errado, q ela foi uma traíra sem razão, etc.
colocarem o ethan apaixonado pela rachel: oi?! e a rachel tentando fazer ciúmes do dex sendo tão ridícula quanto a darcy?! ela REALMENTE tentou sair com o marcus, pra ver se esquecia o dex, mas não deu certo.
Em Segredo
3.8 23a questão não é ser surpreendente, é a forma como vai ser contado. e é bem interessante acompanhar a luta dessa mãe em sustentar o sonho da filha, a pureza, a felicidade, mesmo que ela tenha q passar por cima das próprias dores. apesar da garota ser meio mimada sem razão, a relação de amor entre elas é bem bonita. só faltava mesmo uma 'porrada' da vida, pra fazer ela ver o lado da mãe. curti bastante :)
Diário de um Banana
3.4 784 Assista Agoraadorei cada vez que ele se deu mal! garotinho mais babaca, egoísta e convencido!
claro que a parte do amigo "bobão" (o verdadeiro bobão/banana é o próprio Greg) virar o popularzinho é absurda, mas até que foi bom (magina o massacre na auto estima q esse garoto gordinho tava sofrendo? sempre sendo comparado para PIOR). enfim, tb acho q ele merecia, no mínimo, um pedido de desculpas.
Maluca Paixão
2.7 1,0K Assista Agorafalam tão mal desse filme que eu esperava uma bomba. mas não, é divertidinho... a personagem da sandra é impulsiva e irritantemente teimosa, mas também é otimista, inteligente e bem disposta (inclusive a ajudar as pessoas)
me identifiquei com essa coisa dela reunir um monte de conhecimentos, úteis e inúteis, e sair compartilhando sem ninguém ter perguntado x)
fiquei feliz por ela terminar o filme com os amigos q a ajudaram e não com o cara q passou o tempo todo fugindo dela.
só achei meio mal explicada a motivação dela, sabe? ela não era burra pra acreditar na palavra daquele sujeito, então isso fica meio solto
Casa Comigo?
3.6 1,5K Assista Agorabobinho demaissss, mas fofinho! a irlanda é linda, a trilha sonora é gostosa, a amy está fofa como sempre e o matthew é mto charmoso :)