Primeiro contato bem traumático com a obra de Tarkovsky. Solaris começa bem, inclusive com algumas cenas de estética bem interessante como aquela dos túneis, mas pouco depois que Kelvin chega à estação, o filme começa a desandar e a parecer interminável, excessivamente longo e tedioso. Infelizmente, comecei a gostar mais dele apenas no final, quando aparecem alguns diálogos bem interessantes. É uma pena que nesta altura eu já estava saturada de tanto me esforçar pra conseguir vê-lo por completo.
Também acho que a estética de Solaris não é tão bem feita quanto tinha potencial para ser, tomando por exemplo algumas cenas maravilhosas no começo.
Vi o pôster e o nome do filme, e já pensei: Nicholas Sparks. Tenho agonia dessa "fórmula" de fazer romances quase iguais, que posteriormente serão transformados em filmes. Ficou mecanizado demais, acho que agora ele só muda os personagens e o segredo/motivação/whatever.
E sim, eu já li algo dele; é mediano, o que incomoda mesmo é o romance-fórmula.
Aliás, o Nicholas é o exemplo perfeito do conceito de Indústria Cultural aplicado na prática e totalmente escancarado, tanto na literatura como no cinema.
Apesar dos entretantos, respeito quem gosta e eu mesma já me peguei vendo esses filmes, apesar de não gostar da representação da mulher-coitada e homem-sem-defeitos. Só não falemos de criatividade ou talento excepcional.
Achei o filme bem interessante, em especial pela sua estética e pela música sensacional da Björk. No entanto, me incomoda o fato de todas as mulheres sempre serem representadas em roupas minúsculas, quase que reduzidas a "gostosas com armas", embora sejam também corajosas, mas esse não é o foco; enfim, isso me parece reforçar aquele esteriótipo nerd machista que ainda é tão presente. Evidentemente, trata-se de um filme com um público-alvo masculino. Mas acho que não é tão pertinente discutir isso aqui...
Gostei da sacada das múltiplas realidades alternativas e das cenas de batalha, embora às vezes se tornem um tanto cansativas ou mera "firula",excesso. Não reconheci a Emily! Ainda tinha em minha cabeça a menina de Desventuras em Série. É interessante vê-la interpretar esse papel.
Adoro o estilo excêntrico do Wes Anderson, e Moonrise Kingdom continua carregando esta marca, mas com algo ainda mais encantador na "estranheza" das personagens. Gosto de como os elementos interagem, na fotografia, e como o atípico tem lugar.
A premissa é bem interessante, mas foi um tanto mal desenvolvido. Faltou mais sensibilidade ao abordar o tema, e por vezes foi deveras clichê. Por outro lado, é uma boa história e os efeitos/fotografia são muito bonitos.
Não é perda de tempo assisti-lo, embora o final seja um tanto ruim.
Maravilhoso! Filme forte, poderoso e altamente emocionante. Segurei as lágrimas umas mil vezes durante toda a extensão. Montagem, músicas, direção de arte... tudo perfeito. Não sou adeptas de musicais, mas esse realmente me cativou. No entanto, como a película é quase que completamente cantada, alguns podem achar irritante; para mim, não teve problema.
Anne Hathaway foi quem teve a melhor performance musical individual, sem dúvida: sofrimento genuíno em "I dreamed a dream" (e como não lembrar da Susan Boyle no começo? ahaha). A personagem dela, Fantine, também me emocionou profundamente... tão sofredora! :-(
Menção honrosa também para o menininho Gavroche, que protagonizou uma das cenas que mais me emocionou.
Quanto a trilha sonora do filme, Look Down, tema do filme, realmente se destaca. Aquela primeira parte, nos minutos iniciais, é a que mais me chama atenção.
Que documentário maravilhoso! Gostei muito de como um tema tão profundo foi tratado com uma sutileza e fluidez especiais, mas que não beiram ao simplório medíocre. Ao contrário, o filme aborda um sem-número de questões, existenciais ou não, de uma forma tão natural, que é impossível não se "ver" nestes depoimentos. Mas o que é visão, não é?
Maravilhosas palavras e experiências durante toda a película. Altamente reflexivo e especial. Samarago e Wim Wenders roubaram meu coração com suas reflexões, de verdade.
Há também um momento de carinho especial, no final, com a Àgnes, que só por que
Esteticamente maravilhoso! Já havia lido e, apesar de ser amante da literatura russa, o livro não me cativou tanto quanto imaginava. A Anna me soava irritante, e nesse ponto acho que o diretor conseguiu transpôr bem o gênio da personagem, que é um tanto inconstante e às vezes até egoísta. Mas esta última parte fica mais explícita quando se lê a obra.
Meu personagem favorito, Liévin, foi muitíssimo mal aproveitado aqui, embora tenha gostado do ator e da caracterização. Mas não culpo o diretor: era pouco tempo demais, o foco deveria ser mesmo a Anna, que dá nome ao filme e à obra. Só achei que a cena do
pedido definitivo de casamento a Kitty, foi mal aproveitada. Não existiu toda a beleza que havia no livro.
Além disso, Joe Wright pecou no desenvolvimento exageradamente entrecortado da relação Kitty/Liévin. Um pouco mais de detalhe e explicação seria mais agradável e não levaria muito tempo. Sem contar que Liévin é um personagem tão extraordinário para ser desperdiçado...
Ainda assim, creio que foi uma adaptação pertinente, apesar da correria. Os cortes na história foram, de certa forma, bem pensados.
Impliquei com o Vrónsky loiro, mas acabei acostumando.
Apesar desse tipo de filme me deixar um pouco neurótica, gostei bastante. A história é bem envolvente, e mostra alguns tipos de personagem (o jornalista/profeta, o homem de alto escalão, a cientista, o homem comum, a figura importante sequestrada [...]) que seriam figuras clássicas numa situação deste tipo. Gostei da mistura de visões e ângulos numa mesma situação problemática. Também tem algumas cenas que são apontamentos perspicazes a coisas que realmente aconteceriam, como:
Os interesses monetários, a indústria farmacêutica, a influência política como meio de salvação, o oportunista que utiliza o poder midiático para faturar...
o sequestro da infectologista para que as autoridades dessem atenção às crianças chinesas daquele vilarejo. E no fim, o golpe sujo: as vacinas eram placebo. Dói constatar que isso é uma situação bem plausível..
A morte da Kate Winslet também me deixou triste...
Bem construído e angustiante, como um filme de epidemia deve ser. Só acho que a Marion poderia ter sido melhor aproveitada, e nesse ponto, a pluradidade de histórias e ângulos prejudicou um pouco o desenvolvimento de alguns personagens. De qualquer forma, gostei! :-)
Filme bem fraco, e eu não entendo o que um elenco desses está fazendo nele. As reviravoltas são imensamente forçadas, o que dá ao filme um "tosquice" a mais. Tudo é muito raso, ou então em excesso:
O cara louco que descobre que matou as filhas e mulher cinco anos atrás, saiu do hospício e voltou à casa, daí conta com a ajuda da mulher-fantasma pra escapar do marido ciumento da vizinha, cujo assassino contratado para matá-la matou a mulher e filhas de Will/Peter. NÃO DÁ!
Tentou ser original e intrigante, mas foi sem-sal, clichê e forçado.
[Estava sonolenta quando vi, e fiquei mais ainda depois. Logo, preciso revê-lo; mas esta é a minha primeira impressão]
Superestimado é a palavra: não apenas em termos de roteiro, mas também visualmente. Seguradamente, é um filme visualmente bonito, mas não chega a ser minha melhor experiência com 3D ou o filme mais belo que já vi.
No entanto, o que me incomoda de fato é o tom de "auto-ajuda", como já foi mencionado aqui abaixo. O filme tem uma espiritualidade exarcebada, chega a ser irritante; isso acaba limitando o público àqueles que compartilham das mesmas crenças... o que não é o meu caso. Além disso, a duração é excessiva para pouca estória, o que aumenta o caráter maçante da película; para justificar este tempo demasiado, são acrescentadas cenas visualmente bonitas - mas vazias - ou alguma coisa "engraçadinha".
Também falta "humanidade": ou um personagem é excessivamente bom e puro, ou é mal e sanguinário. Ok, eu sei que o
Quem matou o pato? Por que só mostra ele lá, de cabeça cortada. Devem ter sido os meninos, mas fiquei na dúvida, já que a violência mesmo só começa depois
Filme muito interessante, principalmente o final e as consequências nas crianças/profª, que tem uma mudança um tanto assustadora. É como se algo latente e até então, inimaginável, tivesse despertado por causa da experiência.
Não tenho idade suficiente pra tê-lo visto na infância/pré-adolescência, e imagino o quão ele deve ter sido assustador para os que assistiram nessa época. Também me impressionei com o fato disto ter passado na tv aberta, à tarde, já que tem uma dose considerável de violência.
De qualquer forma, é um bom filme e vale a pena assisti-lo.
Mein herz brennt! (E a partir da cena inicial, já sentimos uma espécie de angústia, que nos acompanha pelo resto do filme)
O que me chama a atenção no filme é a marginalidade, presente em cada esquina, em cada pessoa, até mesmo nos supostos amigos. Tudo é podre, frio, sujo. E no meio disso, Lilya e Volodya, que não são santos, mas possuem uma doçura, um sentimento que os diferencia da massa, do lugar hostil que os oprime. Um busca refúgio no outro, pois são duas almas igualmente sofredoras. E é exatamente este desejo de um lugar que não seja tão marginal, tão duro, que é a perdição dos personagens. A cena da despedida com a mãe é de partir o coração.
O filme mostra uma ex-URSS falida, miserável, marginalizada. E isso fica bem claro na cena em que
Lilya e Volodya vão a um lugar totalmente abandonado do qual agora esqueci o nome (rs) e a câmera dá um close na parede com a foto de Lenin, salvo engano, em meio a toda destruição do local, que um dia fora possivelmente majestoso.[spoiler] Outra coisa que fica bem clara é a mentalidade do [spoiler]"sonho americano", com os EUA representando a antítese da pobreza hostil que assola a Rússia/ex-URSS; idéia esta, que depois, é transferido para a Suécia, por causa de Andrei... mas quando Lilya chega e olha para a rua, da janela do apartamento, percebe que tudo é igualmente frio - e depois ela sentirá que a hostilidade e sofrimento aqui também tem vez
Bale assusta com sua magreza de campo de concentração. Dedicação e entrega impressionante e até absurda. Filme muito interessante. Apesar de ainda não ter lido "O Idiota" - que o Trevor aparece lendo numa cena - a influência de Dostoiévski no roteiro é absurda. Por vezes me lembrou "Crime e Castigo, principalmente por estes aspectos:
a perturbação extrema depois do crime, que leva Trevor a se autopunir inconscientemente e tem a culpa - representada pela figura do asqueroso Ivan - ao seu lado constantemente; a figura da prostituta que o ajuda; as alucinações e delírios paranóicos; o apartamento e sua sujeira; a taberna/bar; a redenção e o fim na cadeia
O nome do personagem Ivan também não deve ser por acaso, mas realmente ainda não li O Idiota.
Enfim, filme muito interessante pra quem gosta dessa linha cinema + psicopatologias. Gosto do gênero, embora sempre fique um pouco abalada depois.
a forca. Muito legal não apenas este mecanismo do personagem começar a se sentir acuado de tal maneira, mas também o fato de várias palavras bem significantes (mother, miller, killer, tucker) caberem neste espaço. Achei genial. A geladeira gotejando sangue, idem. Assim como quando ele tenta matar seu alter-ego, e quando vai jogar o corpo, vê que não existe ninguém.
QUE. FILME. Assisti sabendo que me tinha sido muito bem recomendado, mas nem de longe imaginei gostar tanto assim. Realmente... me surpreendi!
No começo tive a impressão de que o filme não traria nenhuma novidade, mas apenas teria carros em alta velocidade e algum drama de última hora. Ledo engano. "Drive" vai se desenvolvendo lentamente num ritmo poderoso; com um silêncio constante, mas simbólico. Diálogos geralmente curtos, principalmente por parte do protagonista, mas que contém muito nas entrelinhas. É realmente um filme especialmente contemplativo, em que um "simples" gesto tem uma carga muito forte.
protagonista ser extremamente frio, sério, solitário... mas dar um sorriso extremamente afetuoso e doce ao ver Irene na oficina. E era apenas ela e Benício que cativavam seus sorrisos; e alguma lágrima, como acho que vi.
É inevitável também não reconhecer a genialidade da estética de "Drive". Cada sombra, combinação de cores, luz, ângulo, movimento, slow motion, enquadramento... o filme inteiro tem uma arquitetura que realmente beira o genial! Belíssima, muito bem explorada, cada mínimo detalhe pensado. Realmente encantador. Acho que uma das cenas que mais me chamou a atenção foi já no final, quando
após ser ferido, se não me engano, o protagonista dirige pelas ruas da cidade, à noite... e em seus olhos existe um brilho, como um resquício de lágrima depois de tudo.
Existe beleza e construção estética primorosa até nas cenas
de morte, como quando a Blanche leva aquele tiro devastador na cabeça; ou com o cara do elevador, depois do beijo maravilhoso entre o motorista e Irene
Há tanto o que se falar desse filme, que realmente poderia estender-me em grandes divagações. Para finalizar, queria ressaltar a trilha sonora sensacional, que constribui para arquitetar o clima tenso e altamente envolvente de "Drive". Ryan impecável!
Lendo o livro agora, e gostando bastante. No entanto, essa sinopse me intriga: não é assim que acontece no livro, não é? Ou será que eu não cheguei nessa parte?
Adorei! Fazia tempo que não via uma animação que me encantasse e empolgasse também. Além disso, o visual todo é incrível e a Merida é uma princesa bem não-convencional. Gostei do final, especialmente. E como alguém comentou, a fotografia lembra muito Como Treinar o Seu Dragão (inclusive o pai de Merida me lembrava do filme direto), o que de fato ficou na minha cabeça ao ver o filme.
O jeito de fazer cinema do Godard é realmente encantador. E eu adoro essa desconstrução, ao mesmo tempo descompromissada e cuidadosa. Chega a ser engraçado como o fato da ausência de uma linha lógica de roteiro não compromete o andar do filme. Apesar da estranheza e da quebra de regras, existe uma fluidez que torna as atitudes sem pé-nem-cabeça muito naturais. Gostei muito da relação entre os dois atores, aliás; acho que isso que pode se chamar verdadeiramente de Química. Outra coisa que me fascina são os diálogos! Há muito de literatura no cinema de Godard. Vê-se que é um apaixonado pela poesia das palavras. Verei o filme novamente só pra anotar cada diálogo que me chamou atenção... são tantos.
Continuo preferindo os filmes em preto-e-branco do Godard, mas o uso das cores e toda a estética de "Pierrot le Fou" é sensacional. Azul e vermelho; sutileza e contraste. É realmente de encher os olhos: não apenas as cores, mas cada detalhe. Vê-se que existe todo um cuidado com o primor estético.
Aquela cena da festa é genial: pessoas vazias, com diálogos vazios. Limitam-se a repetir propagandas, discursos feitos.
O único defeito do filme é realmente ser mais longo do que deveria: em alguns momentos, tive a sensação que ele se perde um pouco, para depois retomar.
Realmente não acho que vi o mesmo filme que os comentários aqui pregam. A rebeldia de Antoine me lembrou O Apanhador no Campo de Centeio, mas achei que faltou profundidade ao garoto. E, sinceramente, não acho ele nada demais. Achei um tanto interessante o comportamento dos professores. Além disso, fora a trilha sonora e a fotografia um tanto bonita (não diria genial, como Godard, mas também não é ruim)... o filme é um tanto maçante.
Decepcionante para um primeiro Truffaut. Bem superestimado.
Eu também esperava mais poesia, mais emoção, mais sensibilidade. Às vezes, o filme me soou superficial e tendencioso. Faltou aquele "algo mais".
Aliás! Foi esse maniqueísmo em prol do capitalismo e dos EUA (quase uma Wonderland!) que fez o filme perder algumas estrelas, pra mim. Creio que os pontos mais positivos ficam por conta da fotografia e de alguma sensibilidade a mais nas cenas em que ele é criança, na China. Algumas cenas de dança também são muito belas, como no Lago dos Cisnes, mas como já mencionaram: não tem a profundidade e sentimento que o Aronofsky, por exemplo, passou em Cisne Negro.
É um filme muito doce. Tem suas partes fracas, parece desandar em algum momento, mas logo ele se recupera e quando acaba os teus olhos estão (no mínimo) marejados. Achei muito interessante e gostei da química entre os atores, embora algumas situações me parecessem meio forçadas como:
1. Alguém dar carona tão facilmente nessa situação; 2. Eles conseguirem o carro daquele outro cara com igual facilidade. Eu sei, ele era meio gamado na Penny, mas entre isso e dar um carro assim... 3. O lance do "amor da minha vida". Ok, é tudo tão intenso, e eu mesma sei que isso pode acontecer, mas.. 4. Tinham lugares e pessoas tão calmas algumas vezes, que era difícil de acreditar que estavam no fim do mundo. Sei que não é essa a intenção do filme, mas às vezes senti falta de uma visão "mais real" mais vezes.
Fiquei me segurando pra não chorar, e o filme ficou ainda "impresso" em mim por um tempo. Veria novamente muito fácil. As cenas finais são muito belas.
Solaris
4.2 369 Assista AgoraPrimeiro contato bem traumático com a obra de Tarkovsky. Solaris começa bem, inclusive com algumas cenas de estética bem interessante como aquela dos túneis, mas pouco depois que Kelvin chega à estação, o filme começa a desandar e a parecer interminável, excessivamente longo e tedioso. Infelizmente, comecei a gostar mais dele apenas no final, quando aparecem alguns diálogos bem interessantes. É uma pena que nesta altura eu já estava saturada de tanto me esforçar pra conseguir vê-lo por completo.
Também acho que a estética de Solaris não é tão bem feita quanto tinha potencial para ser, tomando por exemplo algumas cenas maravilhosas no começo.
Um Porto Seguro
3.6 1,1K Assista AgoraVi o pôster e o nome do filme, e já pensei: Nicholas Sparks.
Tenho agonia dessa "fórmula" de fazer romances quase iguais, que posteriormente serão transformados em filmes. Ficou mecanizado demais, acho que agora ele só muda os personagens e o segredo/motivação/whatever.
E sim, eu já li algo dele; é mediano, o que incomoda mesmo é o romance-fórmula.
Aliás, o Nicholas é o exemplo perfeito do conceito de Indústria Cultural aplicado na prática e totalmente escancarado, tanto na literatura como no cinema.
Apesar dos entretantos, respeito quem gosta e eu mesma já me peguei vendo esses filmes, apesar de não gostar da representação da mulher-coitada e homem-sem-defeitos. Só não falemos de criatividade ou talento excepcional.
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraAchei o filme bem interessante, em especial pela sua estética e pela música sensacional da Björk. No entanto, me incomoda o fato de todas as mulheres sempre serem representadas em roupas minúsculas, quase que reduzidas a "gostosas com armas", embora sejam também corajosas, mas esse não é o foco; enfim, isso me parece reforçar aquele esteriótipo nerd machista que ainda é tão presente. Evidentemente, trata-se de um filme com um público-alvo masculino. Mas acho que não é tão pertinente discutir isso aqui...
Gostei da sacada das múltiplas realidades alternativas e das cenas de batalha, embora às vezes se tornem um tanto cansativas ou mera "firula",excesso. Não reconheci a Emily! Ainda tinha em minha cabeça a menina de Desventuras em Série. É interessante vê-la interpretar esse papel.
Ainda me pergunto
o que significa aquele velho, que sempre está presente orientando as meninas
Em síntese, é uma obra interessante e esse visual meio steampunk é esteticamente muito agradável.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraAdoro o estilo excêntrico do Wes Anderson, e Moonrise Kingdom continua carregando esta marca, mas com algo ainda mais encantador na "estranheza" das personagens. Gosto de como os elementos interagem, na fotografia, e como o atípico tem lugar.
Refúgios
3.5 46A premissa é bem interessante, mas foi um tanto mal desenvolvido. Faltou mais sensibilidade ao abordar o tema, e por vezes foi deveras clichê. Por outro lado, é uma boa história e os efeitos/fotografia são muito bonitos.
Não é perda de tempo assisti-lo, embora o final seja um tanto ruim.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraMaravilhoso!
Filme forte, poderoso e altamente emocionante. Segurei as lágrimas umas mil vezes durante toda a extensão. Montagem, músicas, direção de arte... tudo perfeito. Não sou adeptas de musicais, mas esse realmente me cativou. No entanto, como a película é quase que completamente cantada, alguns podem achar irritante; para mim, não teve problema.
Anne Hathaway foi quem teve a melhor performance musical individual, sem dúvida: sofrimento genuíno em "I dreamed a dream" (e como não lembrar da Susan Boyle no começo? ahaha). A personagem dela, Fantine, também me emocionou profundamente... tão sofredora! :-(
Menção honrosa também para o menininho Gavroche, que protagonizou uma das cenas que mais me emocionou.
Quanto a trilha sonora do filme, Look Down, tema do filme, realmente se destaca. Aquela primeira parte, nos minutos iniciais, é a que mais me chama atenção.
Enfim... lindo, lindo!
Janela da Alma
4.3 192 Assista AgoraQue documentário maravilhoso!
Gostei muito de como um tema tão profundo foi tratado com uma sutileza e fluidez especiais, mas que não beiram ao simplório medíocre. Ao contrário, o filme aborda um sem-número de questões, existenciais ou não, de uma forma tão natural, que é impossível não se "ver" nestes depoimentos. Mas o que é visão, não é?
Maravilhosas palavras e experiências durante toda a película. Altamente reflexivo e especial. Samarago e Wim Wenders roubaram meu coração com suas reflexões, de verdade.
Há também um momento de carinho especial, no final, com a Àgnes, que só por que
amava Jacques o filmava ternamente enquanto este punha seu suéter, com grande lentidão.
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraEsteticamente maravilhoso!
Já havia lido e, apesar de ser amante da literatura russa, o livro não me cativou tanto quanto imaginava. A Anna me soava irritante, e nesse ponto acho que o diretor conseguiu transpôr bem o gênio da personagem, que é um tanto inconstante e às vezes até egoísta. Mas esta última parte fica mais explícita quando se lê a obra.
Meu personagem favorito, Liévin, foi muitíssimo mal aproveitado aqui, embora tenha gostado do ator e da caracterização. Mas não culpo o diretor: era pouco tempo demais, o foco deveria ser mesmo a Anna, que dá nome ao filme e à obra. Só achei que a cena do
pedido definitivo de casamento a Kitty, foi mal aproveitada. Não existiu toda a beleza que havia no livro.
Além disso, Joe Wright pecou no desenvolvimento exageradamente entrecortado da relação Kitty/Liévin. Um pouco mais de detalhe e explicação seria mais agradável e não levaria muito tempo. Sem contar que Liévin é um personagem tão extraordinário para ser desperdiçado...
Ainda assim, creio que foi uma adaptação pertinente, apesar da correria. Os cortes na história foram, de certa forma, bem pensados.
Impliquei com o Vrónsky loiro, mas acabei acostumando.
Contágio
3.2 1,8K Assista AgoraApesar desse tipo de filme me deixar um pouco neurótica, gostei bastante. A história é bem envolvente, e mostra alguns tipos de personagem (o jornalista/profeta, o homem de alto escalão, a cientista, o homem comum, a figura importante sequestrada [...]) que seriam figuras clássicas numa situação deste tipo. Gostei da mistura de visões e ângulos numa mesma situação problemática. Também tem algumas cenas que são apontamentos perspicazes a coisas que realmente aconteceriam, como:
Os interesses monetários, a indústria farmacêutica, a influência política como meio de salvação, o oportunista que utiliza o poder midiático para faturar...
Acho que o que mais me chocou foi
o sequestro da infectologista para que as autoridades dessem atenção às crianças chinesas daquele vilarejo. E no fim, o golpe sujo: as vacinas eram placebo. Dói constatar que isso é uma situação bem plausível..
A morte da Kate Winslet também me deixou triste...
Bem construído e angustiante, como um filme de epidemia deve ser. Só acho que a Marion poderia ter sido melhor aproveitada, e nesse ponto, a pluradidade de histórias e ângulos prejudicou um pouco o desenvolvimento de alguns personagens. De qualquer forma, gostei! :-)
A Casa dos Sonhos
3.2 1,4K Assista AgoraFilme bem fraco, e eu não entendo o que um elenco desses está fazendo nele.
As reviravoltas são imensamente forçadas, o que dá ao filme um "tosquice" a mais. Tudo é muito raso, ou então em excesso:
O cara louco que descobre que matou as filhas e mulher cinco anos atrás, saiu do hospício e voltou à casa, daí conta com a ajuda da mulher-fantasma pra escapar do marido ciumento da vizinha, cujo assassino contratado para matá-la matou a mulher e filhas de Will/Peter. NÃO DÁ!
Tentou ser original e intrigante, mas foi sem-sal, clichê e forçado.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4K[Estava sonolenta quando vi, e fiquei mais ainda depois. Logo, preciso revê-lo; mas esta é a minha primeira impressão]
Superestimado é a palavra: não apenas em termos de roteiro, mas também visualmente. Seguradamente, é um filme visualmente bonito, mas não chega a ser minha melhor experiência com 3D ou o filme mais belo que já vi.
No entanto, o que me incomoda de fato é o tom de "auto-ajuda", como já foi mencionado aqui abaixo. O filme tem uma espiritualidade exarcebada, chega a ser irritante; isso acaba limitando o público àqueles que compartilham das mesmas crenças... o que não é o meu caso. Além disso, a duração é excessiva para pouca estória, o que aumenta o caráter maçante da película; para justificar este tempo demasiado, são acrescentadas cenas visualmente bonitas - mas vazias - ou alguma coisa "engraçadinha".
Também falta "humanidade": ou um personagem é excessivamente bom e puro, ou é mal e sanguinário. Ok, eu sei que o
tigre representa o dark side do Pi, mas mesmo nisso, a luta contra ele o torna "bonzinho" demais. É algo que não sei explicar.
O que foge aos padrões realmente é
a metáfora com os animais
Também não gostei da forma de narrativa, com
o Pi mais velho em seu apartamento e o escritor. Acho que prejudicou a estética do filme.
Enfim, me pareceu aqueles filmes que são indicados por terapeutas ruins.
A Fortaleza
3.8 424Uma coisa que eu não sei se perdi algo, mas.. fiquei me perguntando:
Quem matou o pato? Por que só mostra ele lá, de cabeça cortada. Devem ter sido os meninos, mas fiquei na dúvida, já que a violência mesmo só começa depois
Filme muito interessante, principalmente o final e as consequências nas crianças/profª, que tem uma mudança um tanto assustadora. É como se algo latente e até então, inimaginável, tivesse despertado por causa da experiência.
Não tenho idade suficiente pra tê-lo visto na infância/pré-adolescência, e imagino o quão ele deve ter sido assustador para os que assistiram nessa época. Também me impressionei com o fato disto ter passado na tv aberta, à tarde, já que tem uma dose considerável de violência.
De qualquer forma, é um bom filme e vale a pena assisti-lo.
Para Sempre Lilya
4.2 868Mein herz brennt! (E a partir da cena inicial, já sentimos uma espécie de angústia, que nos acompanha pelo resto do filme)
O que me chama a atenção no filme é a marginalidade, presente em cada esquina, em cada pessoa, até mesmo nos supostos amigos. Tudo é podre, frio, sujo. E no meio disso, Lilya e Volodya, que não são santos, mas possuem uma doçura, um sentimento que os diferencia da massa, do lugar hostil que os oprime. Um busca refúgio no outro, pois são duas almas igualmente sofredoras. E é exatamente este desejo de um lugar que não seja tão marginal, tão duro, que é a perdição dos personagens. A cena da despedida com a mãe é de partir o coração.
O filme mostra uma ex-URSS falida, miserável, marginalizada. E isso fica bem claro na cena em que
Lilya e Volodya vão a um lugar totalmente abandonado do qual agora esqueci o nome (rs) e a câmera dá um close na parede com a foto de Lenin, salvo engano, em meio a toda destruição do local, que um dia fora possivelmente majestoso.[spoiler] Outra coisa que fica bem clara é a mentalidade do [spoiler]"sonho americano", com os EUA representando a antítese da pobreza hostil que assola a Rússia/ex-URSS; idéia esta, que depois, é transferido para a Suécia, por causa de Andrei... mas quando Lilya chega e olha para a rua, da janela do apartamento, percebe que tudo é igualmente frio - e depois ela sentirá que a hostilidade e sofrimento aqui também tem vez
É maravilhoso também o simbolismo com o quadro e
o fato deles se tornarem anjos, assim como na gravura.
É um filme bonito e interessante. Mas faltou algo para que rendesse 1,5 estrela a mais. De qualquer forma, recomendo.
Só uma dúvida
Lilya foi estuprada na cena em que os babacas invadem seu apartamento dizendo que são a polícia? Outra cena que me doeu bastante.
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraBale assusta com sua magreza de campo de concentração. Dedicação e entrega impressionante e até absurda.
Filme muito interessante. Apesar de ainda não ter lido "O Idiota" - que o Trevor aparece lendo numa cena - a influência de Dostoiévski no roteiro é absurda. Por vezes me lembrou "Crime e Castigo, principalmente por estes aspectos:
a perturbação extrema depois do crime, que leva Trevor a se autopunir inconscientemente e tem a culpa - representada pela figura do asqueroso Ivan - ao seu lado constantemente; a figura da prostituta que o ajuda; as alucinações e delírios paranóicos; o apartamento e sua sujeira; a taberna/bar; a redenção e o fim na cadeia
O nome do personagem Ivan também não deve ser por acaso, mas realmente ainda não li O Idiota.
Enfim, filme muito interessante pra quem gosta dessa linha cinema + psicopatologias. Gosto do gênero, embora sempre fique um pouco abalada depois.
Uma sacada particularmente interessante:
a forca. Muito legal não apenas este mecanismo do personagem começar a se sentir acuado de tal maneira, mas também o fato de várias palavras bem significantes (mother, miller, killer, tucker) caberem neste espaço. Achei genial. A geladeira gotejando sangue, idem. Assim como quando ele tenta matar seu alter-ego, e quando vai jogar o corpo, vê que não existe ninguém.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraQUE. FILME.
Assisti sabendo que me tinha sido muito bem recomendado, mas nem de longe imaginei gostar tanto assim. Realmente... me surpreendi!
No começo tive a impressão de que o filme não traria nenhuma novidade, mas apenas teria carros em alta velocidade e algum drama de última hora. Ledo engano. "Drive" vai se desenvolvendo lentamente num ritmo poderoso; com um silêncio constante, mas simbólico. Diálogos geralmente curtos, principalmente por parte do protagonista, mas que contém muito nas entrelinhas. É realmente um filme especialmente contemplativo, em que um "simples" gesto tem uma carga muito forte.
Aliás, achei maravilhoso o fato do
protagonista ser extremamente frio, sério, solitário... mas dar um sorriso extremamente afetuoso e doce ao ver Irene na oficina. E era apenas ela e Benício que cativavam seus sorrisos; e alguma lágrima, como acho que vi.
É inevitável também não reconhecer a genialidade da estética de "Drive". Cada sombra, combinação de cores, luz, ângulo, movimento, slow motion, enquadramento... o filme inteiro tem uma arquitetura que realmente beira o genial! Belíssima, muito bem explorada, cada mínimo detalhe pensado. Realmente encantador. Acho que uma das cenas que mais me chamou a atenção foi já no final, quando
após ser ferido, se não me engano, o protagonista dirige pelas ruas da cidade, à noite... e em seus olhos existe um brilho, como um resquício de lágrima depois de tudo.
Existe beleza e construção estética primorosa até nas cenas
de morte, como quando a Blanche leva aquele tiro devastador na cabeça; ou com o cara do elevador, depois do beijo maravilhoso entre o motorista e Irene
Há tanto o que se falar desse filme, que realmente poderia estender-me em grandes divagações. Para finalizar, queria ressaltar a trilha sonora sensacional, que constribui para arquitetar o clima tenso e altamente envolvente de "Drive". Ryan impecável!
Não colocar nos favoritos seria uma injustiça.
A Mãe
4.2 15Lendo o livro agora, e gostando bastante. No entanto, essa sinopse me intriga: não é assim que acontece no livro, não é? Ou será que eu não cheguei nessa parte?
Lembro que o esposo da Mãe morreu por doença, não de assassinato acidental
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KUnicórnios maléficos! E
baseado que salva as pessoas de serem controladas, ahahah.
Mas essa sinopse é bem errada, não? Por que não me lembro em momento algum dessas pessoas saberem claramente da
existência de regras a serem cumpridas
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraAdorei!
Fazia tempo que não via uma animação que me encantasse e empolgasse também. Além disso, o visual todo é incrível e a Merida é uma princesa bem não-convencional. Gostei do final, especialmente. E como alguém comentou, a fotografia lembra muito Como Treinar o Seu Dragão (inclusive o pai de Merida me lembrava do filme direto), o que de fato ficou na minha cabeça ao ver o filme.
Só senti falta de mais travessuras com os trigêmeos ursos
Enfim, gostei bastante mesmo :-)
Melancolia
3.8 3,1K Assista Agora....esqueci de dizer que, apesar de tudo, o filme provocou uma impressão muito forte em mim. Tive uma crise daquelas [2]
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraTão chato que estranhamente prendeu a atenção só pela curiosidade de como seria o desfecho disso. Decepcionante.
O Demônio das Onze Horas
4.2 430 Assista Agora"- Pierrot!
- Meu nome é Ferdinand."
O jeito de fazer cinema do Godard é realmente encantador. E eu adoro essa desconstrução, ao mesmo tempo descompromissada e cuidadosa. Chega a ser engraçado como o fato da ausência de uma linha lógica de roteiro não compromete o andar do filme. Apesar da estranheza e da quebra de regras, existe uma fluidez que torna as atitudes sem pé-nem-cabeça muito naturais. Gostei muito da relação entre os dois atores, aliás; acho que isso que pode se chamar verdadeiramente de Química. Outra coisa que me fascina são os diálogos! Há muito de literatura no cinema de Godard. Vê-se que é um apaixonado pela poesia das palavras. Verei o filme novamente só pra anotar cada diálogo que me chamou atenção... são tantos.
Continuo preferindo os filmes em preto-e-branco do Godard, mas o uso das cores e toda a estética de "Pierrot le Fou" é sensacional. Azul e vermelho; sutileza e contraste. É realmente de encher os olhos: não apenas as cores, mas cada detalhe. Vê-se que existe todo um cuidado com o primor estético.
Aquela cena da festa é genial: pessoas vazias, com diálogos vazios. Limitam-se a repetir propagandas, discursos feitos.
O único defeito do filme é realmente ser mais longo do que deveria: em alguns momentos, tive a sensação que ele se perde um pouco, para depois retomar.
Os Incompreendidos
4.4 645Realmente não acho que vi o mesmo filme que os comentários aqui pregam. A rebeldia de Antoine me lembrou O Apanhador no Campo de Centeio, mas achei que faltou profundidade ao garoto. E, sinceramente, não acho ele nada demais. Achei um tanto interessante o comportamento dos professores. Além disso, fora a trilha sonora e a fotografia um tanto bonita (não diria genial, como Godard, mas também não é ruim)... o filme é um tanto maçante.
Decepcionante para um primeiro Truffaut. Bem superestimado.
Apesar disso, achei interessante e bonita a última cena ser ele indo pro mar.
O Último Dançarino de Mao
4.1 235Eu também esperava mais poesia, mais emoção, mais sensibilidade. Às vezes, o filme me soou superficial e tendencioso. Faltou aquele "algo mais".
Aliás! Foi esse maniqueísmo em prol do capitalismo e dos EUA (quase uma Wonderland!) que fez o filme perder algumas estrelas, pra mim. Creio que os pontos mais positivos ficam por conta da fotografia e de alguma sensibilidade a mais nas cenas em que ele é criança, na China. Algumas cenas de dança também são muito belas, como no Lago dos Cisnes, mas como já mencionaram: não tem a profundidade e sentimento que o Aronofsky, por exemplo, passou em Cisne Negro.
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraÉ um filme muito doce. Tem suas partes fracas, parece desandar em algum momento, mas logo ele se recupera e quando acaba os teus olhos estão (no mínimo) marejados. Achei muito interessante e gostei da química entre os atores, embora algumas situações me parecessem meio forçadas como:
1. Alguém dar carona tão facilmente nessa situação;
2. Eles conseguirem o carro daquele outro cara com igual facilidade. Eu sei, ele era meio gamado na Penny, mas entre isso e dar um carro assim...
3. O lance do "amor da minha vida". Ok, é tudo tão intenso, e eu mesma sei que isso pode acontecer, mas..
4. Tinham lugares e pessoas tão calmas algumas vezes, que era difícil de acreditar que estavam no fim do mundo. Sei que não é essa a intenção do filme, mas às vezes senti falta de uma visão "mais real" mais vezes.
Fiquei me segurando pra não chorar, e o filme ficou ainda "impresso" em mim por um tempo. Veria novamente muito fácil. As cenas finais são muito belas.