Sinceramente, achei decepcionante. Vi o filme com grandes expectativas, e achei que ele fosse me dar medo, ou ao menos construir um certo "terror psicológico". E bem, isso não aconteceu.
Também achei o filme meio arrastado e pouco envolvente. Até o Jack, que em geral gosto muito, não me agradou tanto assim.
Algumas cenas tem uma estética interessante. E o garotinho é ótimo.
Achei fraco. Esperava um pouco mais de drama, apesar da intenção ser justamente mostrar o "vazio interior" da personagem, que passa o filme quase inteiro apática. Não tenho muito problema com filmes considerados "parados", mas esse, por não conseguir me envolver muito, me pareceu mais longo do que era.
É um bom filme, memorável.. talvez. Ainda não tenho certeza. Achei interessante uma crítica que li, que falava que não era exatamente "um filme de super herói", e acho que é por esse caminho mesmo. Há uma abordagem maior na espécie de
guerra civil, e em toda a anarquia que domina Gotham[/spoiler. E eu achei tudo isso muito pertinente e interessante.
Trilha sonora incrível. Me lembrou muito a própria trilha de Inception, muito provavelmente pelo Hans Zimmer ter feito ambas. Achei que não ia gostar da mulher-gato, mas acabei me surpreendendo com ela.
[spoiler]Achei a morte do Bane meio broxante e apagada. Me surpreendi com a Miranda ser "do mal". E o Gordon é indestrutível, né? Todo mundo se lascou no acidente do caminhão, e ele saiu de lá andando bem normalzinho.
Finalizando: Bale devia continuar com barba, ao invés de fazê-la sempre que se recupera de um período de declínio. Acho que com barba ele não fica com aquela cara de bobo, ahahah. [Só pra constar, eu gosto dele].
Irène Jacob belíssima, mas... me decepcionei com o filme. Vi meu primeiro Kieslowski ("A Liberdade é Azul")não faz mais do que duas semanas, e me encantei por ele. Agora, ao ver Veronique, tive a sensação de um filme inferior.
"A Dupla Vida de Veronique" é, de fato, um belo filme. Mas falta algo nele que encante quem veja, ou melhor, que ME encante. Fica difícil não comparar os filmes de um mesmo diretor, principalmente com pouco tempo de diferença, mas tenho a impressão de que o Kieslowski que conheci em "A Liberdade é Azul" está levemente mais "cinematograficamente maduro" do que o que acabei de ver. Me parece que ele aperfeiçoou algumas características, posteriormente.
Ainda assim, "A Dupla Vida de Verónique" é um filme muito belo e interessante. Não tinha lembrado do conceito de doppelgänger até olhar os comentários aqui, e agora as coisas fazem mais sentido pra mim, heh. Outro ponto forte é a trilha sonora, belíssima, e a
cena das marionetes. A primeira, com a bailarina; e depois, quando aparecem as duas marionetes feitas pelo Alexandre e ele narra o começo de sua história.
Acho que vou rever esse filme, daqui a algum tempo.
Filme muitíssimo interessante! É meu primeiro Kieslowski, e já com esta experiência, posso me considerar uma admiradora dele.
Gostei muito da sua direção, do foco nos pormenores (como a cena do café e do açúcar), com visões únicas. Aliás, achei toda a sua direção de uma singularidade incrível. Achei também muito sensível. Além disso, a trilha sonora é composta e usada com maestria.
Gostei dessa idéia de utilizar uma cor pra ser o conceito de um filme.
A protagonista raramente chorava, mas lembro que ela praticava natação e algumas vezes aparecia a cena dela nadando após um acontecimento ruim. Lembro também que a mulher loira perguntou se ela estava chorando. Aí fiquei na cabeça que ela usava esses momentos de nadar pra chorar, pois não podia sentir as lágrimas. Isso confere?
Estava seriamente determinada em não dar bilheteria pra esse filme, mas acabei indo por livre e espontânea pressão de terceiros. Resultado: piadas péssimas (por que existe uma linha tênue entre zoação e mau gosto, e o que eu vi foi só umas coisas bem babacas); enredo bem fraco; personagem adolescente ridícula; e tentativa de virar um filme menos vazio do meio pro final.
Ok, não é tão ruim quanto acharia de ser, mas ainda assim.. é péssimo e não me agrada de nenhum jeito. Não achei graça, mas pelo visto, o público adorou: sala cheia e muitas risadas.
Odiei principalmente as partes sobre "adestrar a mulher", sobre o fato de "mulher inteligente ser uma merda". A personagem adolescente é, sem dúvida, a mais irritante, mais do que o Bruno Mazzeo.
Gostei muito do filme! Faz bem o tipo de zumbis (ou seja lá que diabos forem) que eu aprecio. Não tenho muito o que reclamar, exceto alguns detalhes que me deram muita raiva:
1) Que pirralhos insuportáveis! Além do que, foi basicamente pela idiotice deles (quem diabos sai pra uma área em que teve uma infecção seríssima pra procurar uma foto?) que tudo começou. E ainda ficavam xingando o pai e sendo pirralhos insuportáveis toda hora. Sério, tão irritantes quando o pirralho de A Estrada.
2) Muito bizarro deixarem uma paciente seríssima como a mãe das crianças sem vigilância. E o pai beijando a mulher sem saber se ela tava bem (ok, essa é até aceitável).
3) Mas o lance do pai-zumbi-super-stalker (ainda me pergunto como ele conseguiu acompanhá-los só a pé) é meio tosquinho, embora seja interessante. Só achei ele "fodão demais. E também não entendi só por que ele é o único "zumbi" vingativo.
Senti falta de explorarem melhor o tratamento da Sabina. Foi algo meio brusco demais, que depois pareceu ter sido esquecido.
Nos aspectos gerais, achei o filme interessante; e mais ainda quando se tem uma noção - mesmo sendo rasa, como a minha - do que é abordado na história: Psicanálise/Psicologia, Freud, Jung, etc.
Não costumo ver filmes sci-fi, nem conheço muito a respeito de toda a história do Alien e afins, mas gostei o filme. Não tem como negar que é bem produzido.
Algumas coisas realmente me deixaram confusas, como
1) o fato do David querer engravidar a Dra. Shaw; 2) como o David sabia de todas aquelas coisas: a língua, os comandos, as coisas da parede; 3) o que diabos era aquela gosma preta;
E apesar das incoerências e coisas muito ridículas como o mal aproveitamento e
Muito bom! Ao contrário do que aparenta inicialmente, o filme não é cansativo ou maçante. Todo o clima e ritmo dele é construído ao modo de criar uma angústia enorme.
A cena dele cortando o braço é muito bem feita, e o expectador realmente sofre junto
Me lembrou muito "Na Natureza Selvagem", por causa do espírito aventureiro dos protagonistas, e por ambas serem histórias verdadeiras. Admiro a vontade e garra do Aron. Foi legal também ver o James Franco como protagonista, nunca tinha visto nenhum filme em que ele não fosse um papel secundário.
Mas a melhor cena é realmente quando começa a tocar Sigur Rós, ou seja, no final. Acho que é o clímax emocional do filme. De marejar os olhos, no mínimo.
sexo, leitura, sexo, leitura, sexo, escola. Ok, eu entendi a relação dos personagens, mas achei que faltou profundidade nessa parte. Achei tudo muito superficial e forçado.
Aí surge a separação/desaparecimento e o filme se transforma, parecendo ter virado outro, com outros lances forçados como o fato dela ser uma ex-guarda da SS (cansa essa recorrência da temática nazista nos filmes/livros), além da morte dela que parece ser mais feita pra causar. Acho que é nessa parte que se perde o filme/livro, que começa sendo uma coisa e tenta ser outra do meio pro final.
O Michael é insuportável e me deu raiva muitas vezes. É um personagem sem graça, que só choraminga, ou não faz nada, ou passa meia hora pra falar, ou apenas faz menção e não diz. Meus dois maiores questionamentos foram:
Como ele não conseguiu tentar defender a Hanna, sabendo da verdade, mesmo sem ela querer admitir? Por quê ele resolveu gravar as fitas "do nada"?
Enfim, é um personagem terrível, e se ele o é assim, a culpa maior não é dos atores, mas do roteiro mesmo. Roteiro este que poderia ser bem melhor desenvolvido, mas que se perde e faz do filme algo apenas razoável. Quanto a Kate Winslet, gosto dela, apesar da personagem ser de uma
a delicadeza na "ignorância" da Hanna, e a possibilidade de se sentir compaixão por uma ex-guarda da SS. Acho que só esses momentos (e o da Hanna chorando ao ouvir o coral) que trouxeram alguma emoção a mim.
PS: A caracterização é realmente horrível. Inicialmente achei que o Michael tinha duas filhas, por causa da transição mal-feita e pelo fato dele estar exatamente com a mesma cara, mesmo envelhecendo muitos anos. Não tinha percebido também que tinham se passado apenas dez anos quando mudaram de ator, achei que fossem 20, no mínimo. o___O
Me encanta o modo como o Godard conduz seus filmes: não só os diálogos, mas principalmente todo o primor estético, em cada cena, aliado a uma trilha sonora fantástica. Para mim, a visão cinematográfica do Godard é única em toda a sua beleza e delicadeza (cada posicionamento da câmera, cada enquadramento, cada sombra...).
cena do café, com o velho, ela tem diálogos muito interessantes, mas confesso que em algumas partes achei um tanto enfadonho e/ou forçado. Anyway, a reflexão sobre o amor é minha parte preferida daí.
E finalmente, quanto ao encerramento do filme, eu não posso evitar, mas
sou uma otimista, mesmo sabendo que provavelmente não será assim. Não pude deixar de ter esperanças que ela ficasse com o cara que ela "adorava". O final me decepcionou, não apenas pela morte, mas principalmente por ser abrupto demais, e por ser uma cena filmada de longe. Eu queria ver aqueles olhos novamente.
Fazia muito tempo que eu não via um filme de terror/suspense. Sou bem medrosa com isso, então... tive uns bons sustos [imagina se eu tivesse visto no cinema!].
Ainda vou demorar um pouco pra não ver mais o Daniel como Harry Potter, mas é importante que ele continue fazendo filmes pra amenizar esse estigma.
Quanto ao filme em si, eu gostei. A fotografia e a ambientação (locações, cômodos, cenas de suspense) são muito bem feitas. Que casa é aquela? :-O Fantástica! Tanto quanto o lugar, quanto toda a caracterização dos cômodos [os brinquedos, móveis, etc]. A cena inicial é especialmente bela. Enfim, em quesitos de fotografia, impecável.
Quanto ao roteiro, às vezes realmente tinha a impressão que o propósito maior era dar sustos do que ter uma história bem amarrada, por isso acho que poderia ser melhor desenvolvido, em especial o final. Tem seus clichês? Tem. Mas creio que é difícil ver um filme de terror com poucos [se tiver, me avisem, sério].
Ah! e outra coisa que eu ficava pensando ao ver as atitudes do personagem era que
agradecimento ou rejeição, embora eu creia que fosse um agradecimento... já que a família foi "reunida" e o protagonista vivia sempre triste, anteriormente
. Também não tenho muita opinião sobre, acho que permaneço neutra neste aspecto do filme.
Realmente é inevitável comparar as duas linguagens, conto e filme. Creio que realmente uma porção considerável da delicadeza da história se perdeu, principalmente no personagem d'"O Sonhador". Senti falta dessa faceta mais sonhadora do personagem masculino. Quanto a Nastienhka, creio que foi interpretada muito bem.
Não sei se o fato de eu estar um pouco sonolenta quando fui ver influenciou na minha decisão, mas achei o filme morno. Não achei tão legal quanto esperava.
o Griffin e a ÓTIMA sacada com o Andy Warhol (demais, aquilo! ahahah). A parte final na praia (me emocionou um pouco) e depois na lanchonete (com o meteoro que quase atinge a terra pelo K. ter esquecido momentaneamente a gorgeta) foram pontos altos do filme.
Decepcionante. E cheio de clichês. O filme não tem o tom psicológico que eu imaginaria, e só se sustenta numa fotografia relativamente bonita, cenas de sangue bem feitas e num Edgar bem caricaturado e caracterizado identicamente ao Edward em "O Ilusionista". Só.
Fora isso, temos uma "caçada policial" bem clichê, e um assassino que faz jus a isso.
A sugestão de que agora ele procuraria o Júlio Verne é ridícula
. Se essa caçada tivesse ao menos uma boa estruturação no quesito "terror ou suspense psicológico", talvez os clichês fossem menos perceptíveis. Até por que, essa é a verdadeira essência da obra do Poe: o fato dele mexer com o psicológico do leitor.
Enfim, um filme vendível apenas por se tratar do Poe, e não pela qualidade da película em si. Achei bem mais ou menos e me deu sono.
Só tinha ouvido opiniões horríveis desse filme, e por isso tinha marcado como "não quero ver". Que bom que desfiz meus preconceitos, abri a mente, e resolvi assistir! A divulgação como terror foi realmente equivocada, não se trata de nada disso.
Gostei bastante mesmo. É um filme de ritmo lento, mas envolvente. E muito bem construído. Tenho certo preconceito com o diretor depois de Sinais, mas essa película realmente é uma ótima obra dele.
A idéia do filme é fantástica, principalmente depois que é feita a revelação. Incrível como aquela
mentira foi construída com tanta veracidade, com boas intenções, mas também como ignorância [principalmente o fato da Sra. Hunt preferir que o filho MORRA do que buscar remédios pra ele, ou o fato de não tratarem o Noah].
É muito interessante como é posta em xeque a estrutura social daquela aldeia, assim como os motivos maiores e mais interiores.
da Ivy na floresta, e tudo vermelho ao seu redor; e do Noah fantasiado e morto
.
Realmente um filme SUBESTIMADÍSSIMO. E mesmo se eu visse esperando um terror, como foi divulgado, ainda assim me surpreenderia e acharia bom como achei.
Comecei a ver por acaso, e só prestei atenção no começo por achar absurdamente bizarro. Não curti nem um pouco o lance dos nazistas-macumbeiros-ninjas-Rasputin-vida-eterna-máscaras e essa tosqueira toda, o que me desanimou muito a ver o resto do filme. Mas parece que não perdi tanto assim.
ele só se lasca sendo marionete alheia e tendo sua mente invadida (assustador!)
. Aliás, as aparições (muito bonitas, por sinal) dos títeres (pra mim o nome era marionete) vieram muito bem a calhar com o conceito do filme, assim como a profissão do cara.
Ah! E tive muito agonia do Schwartz algumas vezes.
É realmente muito triste este desfecho, e principalmente ver o quão os cientistas realmente a imaginavam apenas como uma coisa, um objeto de estudo. Mal houve preocupação quando o projeto deixou de ser financiado, o que mostra no que Genie se tornou pra eles apenas uma fonte de renda e promoção científica. Triste também perceber o quão pessoas que se dispõem a adotar (uma atitude que se presume tão nobre) podem ser extremamente cruéis... fiquei chocada com as punições dadas a Genie, e com o que estas refletiram nela, já tão traumatizada.
Claustrofóbico é como eu posso definir o desenrolar desse filme. Realmente, é uma obra.. atípica, mas muito interessante e que permite algumas reflexões. Não sei o que sinto exatamente agora, imediatamente após vê-lo. E no entanto, é um filme bonito, apesar da sua estranheza (como disse a Roberta). A relação de Runt e Pig é, de alguma forma, linda...
Cillian Murphy é genial, entra no personagem de uma forma que você crê que ele realmente existe.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraSinceramente, achei decepcionante.
Vi o filme com grandes expectativas, e achei que ele fosse me dar medo, ou ao menos construir um certo "terror psicológico". E bem, isso não aconteceu.
Também achei o filme meio arrastado e pouco envolvente. Até o Jack, que em geral gosto muito, não me agradou tanto assim.
Algumas cenas tem uma estética interessante. E o garotinho é ótimo.
A Garota Eslovena
3.1 73 Assista AgoraAchei fraco. Esperava um pouco mais de drama, apesar da intenção ser justamente mostrar o "vazio interior" da personagem, que passa o filme quase inteiro apática. Não tenho muito problema com filmes considerados "parados", mas esse, por não conseguir me envolver muito, me pareceu mais longo do que era.
E que saco alguns comentários aqui.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraÉ um bom filme, memorável.. talvez. Ainda não tenho certeza. Achei interessante uma crítica que li, que falava que não era exatamente "um filme de super herói", e acho que é por esse caminho mesmo. Há uma abordagem maior na espécie de
guerra civil, e em toda a anarquia que domina Gotham[/spoiler. E eu achei tudo isso muito pertinente e interessante.
Trilha sonora incrível. Me lembrou muito a própria trilha de Inception, muito provavelmente pelo Hans Zimmer ter feito ambas. Achei que não ia gostar da mulher-gato, mas acabei me surpreendendo com ela.
[spoiler]Achei a morte do Bane meio broxante e apagada. Me surpreendi com a Miranda ser "do mal". E o Gordon é indestrutível, né? Todo mundo se lascou no acidente do caminhão, e ele saiu de lá andando bem normalzinho.
Finalizando: Bale devia continuar com barba, ao invés de fazê-la sempre que se recupera de um período de declínio. Acho que com barba ele não fica com aquela cara de bobo, ahahah. [Só pra constar, eu gosto dele].
Vou querer ver de novo.
A Dupla Vida de Véronique
4.1 275 Assista AgoraIrène Jacob belíssima, mas... me decepcionei com o filme.
Vi meu primeiro Kieslowski ("A Liberdade é Azul")não faz mais do que duas semanas, e me encantei por ele. Agora, ao ver Veronique, tive a sensação de um filme inferior.
"A Dupla Vida de Veronique" é, de fato, um belo filme. Mas falta algo nele que encante quem veja, ou melhor, que ME encante. Fica difícil não comparar os filmes de um mesmo diretor, principalmente com pouco tempo de diferença, mas tenho a impressão de que o Kieslowski que conheci em "A Liberdade é Azul" está levemente mais "cinematograficamente maduro" do que o que acabei de ver. Me parece que ele aperfeiçoou algumas características, posteriormente.
Ainda assim, "A Dupla Vida de Verónique" é um filme muito belo e interessante. Não tinha lembrado do conceito de doppelgänger até olhar os comentários aqui, e agora as coisas fazem mais sentido pra mim, heh. Outro ponto forte é a trilha sonora, belíssima, e a
cena das marionetes. A primeira, com a bailarina; e depois, quando aparecem as duas marionetes feitas pelo Alexandre e ele narra o começo de sua história.
Acho que vou rever esse filme, daqui a algum tempo.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraFilme muitíssimo interessante! É meu primeiro Kieslowski, e já com esta experiência, posso me considerar uma admiradora dele.
Gostei muito da sua direção, do foco nos pormenores (como a cena do café e do açúcar), com visões únicas. Aliás, achei toda a sua direção de uma singularidade incrível. Achei também muito sensível. Além disso, a trilha sonora é composta e usada com maestria.
Gostei dessa idéia de utilizar uma cor pra ser o conceito de um filme.
Só fiquei em dúvida em relação a uma coisa:
A protagonista raramente chorava, mas lembro que ela praticava natação e algumas vezes aparecia a cena dela nadando após um acontecimento ruim. Lembro também que a mulher loira perguntou se ela estava chorando. Aí fiquei na cabeça que ela usava esses momentos de nadar pra chorar, pois não podia sentir as lágrimas. Isso confere?
Ah! E tive pena dos
ratinhos :-(
Ótimo filme. Mostra que o silêncio pode falar bem mais do que as palavras.
E Aí... Comeu?
2.6 1,6KEstava seriamente determinada em não dar bilheteria pra esse filme, mas acabei indo por livre e espontânea pressão de terceiros. Resultado: piadas péssimas (por que existe uma linha tênue entre zoação e mau gosto, e o que eu vi foi só umas coisas bem babacas); enredo bem fraco; personagem adolescente ridícula; e tentativa de virar um filme menos vazio do meio pro final.
Ok, não é tão ruim quanto acharia de ser, mas ainda assim.. é péssimo e não me agrada de nenhum jeito. Não achei graça, mas pelo visto, o público adorou: sala cheia e muitas risadas.
Odiei principalmente as partes sobre "adestrar a mulher", sobre o fato de "mulher inteligente ser uma merda". A personagem adolescente é, sem dúvida, a mais irritante, mais do que o Bruno Mazzeo.
Extermínio 2
3.5 628 Assista AgoraGostei muito do filme! Faz bem o tipo de zumbis (ou seja lá que diabos forem) que eu aprecio. Não tenho muito o que reclamar, exceto alguns detalhes que me deram muita raiva:
1) Que pirralhos insuportáveis! Além do que, foi basicamente pela idiotice deles (quem diabos sai pra uma área em que teve uma infecção seríssima pra procurar uma foto?) que tudo começou. E ainda ficavam xingando o pai e sendo pirralhos insuportáveis toda hora. Sério, tão irritantes quando o pirralho de A Estrada.
2) Muito bizarro deixarem uma paciente seríssima como a mãe das crianças sem vigilância. E o pai beijando a mulher sem saber se ela tava bem (ok, essa é até aceitável).
3) Mas o lance do pai-zumbi-super-stalker (ainda me pergunto como ele conseguiu acompanhá-los só a pé) é meio tosquinho, embora seja interessante. Só achei ele "fodão demais. E também não entendi só por que ele é o único "zumbi" vingativo.
Um Método Perigoso
3.5 1,1KSenti falta de explorarem melhor o tratamento da Sabina. Foi algo meio brusco demais, que depois pareceu ter sido esquecido.
Nos aspectos gerais, achei o filme interessante; e mais ainda quando se tem uma noção - mesmo sendo rasa, como a minha - do que é abordado na história: Psicanálise/Psicologia, Freud, Jung, etc.
Só tive raiva do Jung em alguns momentos, ahaha.
PS: Incrível como as pessoas em filmes/livros sempre tem sonhos lógicos e bem arquitetados. Os meus são psicodélicos demais =(
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraNão costumo ver filmes sci-fi, nem conheço muito a respeito de toda a história do Alien e afins, mas gostei o filme. Não tem como negar que é bem produzido.
Algumas coisas realmente me deixaram confusas, como
1) o fato do David querer engravidar a Dra. Shaw;
2) como o David sabia de todas aquelas coisas: a língua, os comandos, as coisas da parede;
3) o que diabos era aquela gosma preta;
E apesar das incoerências e coisas muito ridículas como o mal aproveitamento e
a morte da Charlize Theron, o lance dos capacetes e o fato da cabine de comando ficar vazia
Enfim, é legal e eu gostei. Tomei uns sustos e é bem tenso. Valeu o ingresso.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraMuito bom! Ao contrário do que aparenta inicialmente, o filme não é cansativo ou maçante. Todo o clima e ritmo dele é construído ao modo de criar uma angústia enorme.
A cena dele cortando o braço é muito bem feita, e o expectador realmente sofre junto
Me lembrou muito "Na Natureza Selvagem", por causa do espírito aventureiro dos protagonistas, e por ambas serem histórias verdadeiras. Admiro a vontade e garra do Aron. Foi legal também ver o James Franco como protagonista, nunca tinha visto nenhum filme em que ele não fosse um papel secundário.
Mas a melhor cena é realmente quando começa a tocar Sigur Rós, ou seja, no final. Acho que é o clímax emocional do filme. De marejar os olhos, no mínimo.
Enfim, um ótimo filme. :-)
O Leitor
4.1 1,8K Assista AgoraTive que me esforçar pra não abandonar o filme na primeira parte, princpalmente. Achei por deveras, maçante e arrastado:
sexo, leitura, sexo, leitura, sexo, escola. Ok, eu entendi a relação dos personagens, mas achei que faltou profundidade nessa parte. Achei tudo muito superficial e forçado.
Aí surge a separação/desaparecimento e o filme se transforma, parecendo ter virado outro, com outros lances forçados como o fato dela ser uma ex-guarda da SS (cansa essa recorrência da temática nazista nos filmes/livros), além da morte dela que parece ser mais feita pra causar. Acho que é nessa parte que se perde o filme/livro, que começa sendo uma coisa e tenta ser outra do meio pro final.
O Michael é insuportável e me deu raiva muitas vezes. É um personagem sem graça, que só choraminga, ou não faz nada, ou passa meia hora pra falar, ou apenas faz menção e não diz. Meus dois maiores questionamentos foram:
Como ele não conseguiu tentar defender a Hanna, sabendo da verdade, mesmo sem ela querer admitir? Por quê ele resolveu gravar as fitas "do nada"?
Enfim, é um personagem terrível, e se ele o é assim, a culpa maior não é dos atores, mas do roteiro mesmo. Roteiro este que poderia ser bem melhor desenvolvido, mas que se perde e faz do filme algo apenas razoável. Quanto a Kate Winslet, gosto dela, apesar da personagem ser de uma
inocência e vergonha (ao ponto de cumprir uma pena maior só pra não admitir que é analfabeta) praticamente inimagináveis
a delicadeza na "ignorância" da Hanna, e a possibilidade de se sentir compaixão por uma ex-guarda da SS. Acho que só esses momentos (e o da Hanna chorando ao ouvir o coral) que trouxeram alguma emoção a mim.
PS: A caracterização é realmente horrível. Inicialmente achei que o Michael tinha duas filhas, por causa da transição mal-feita e pelo fato dele estar exatamente com a mesma cara, mesmo envelhecendo muitos anos. Não tinha percebido também que tinham se passado apenas dez anos quando mudaram de ator, achei que fossem 20, no mínimo. o___O
Viver a Vida
4.2 391Me encanta o modo como o Godard conduz seus filmes: não só os diálogos, mas principalmente todo o primor estético, em cada cena, aliado a uma trilha sonora fantástica. Para mim, a visão cinematográfica do Godard é única em toda a sua beleza e delicadeza (cada posicionamento da câmera, cada enquadramento, cada sombra...).
É tão linda a cena da Nana chorando no cinema! A cena em que o homem recita Edgar Allan Poe e o retrato também me parece incrível.
Sou apaixonada pelos olhos da Anna Karina, em especial, e também pela expressão da atriz em si. Acho ela realmente fantástica.
Quanto a
cena do café, com o velho, ela tem diálogos muito interessantes, mas confesso que em algumas partes achei um tanto enfadonho e/ou forçado. Anyway, a reflexão sobre o amor é minha parte preferida daí.
E finalmente, quanto ao encerramento do filme, eu não posso evitar, mas
sou uma otimista, mesmo sabendo que provavelmente não será assim. Não pude deixar de ter esperanças que ela ficasse com o cara que ela "adorava". O final me decepcionou, não apenas pela morte, mas principalmente por ser abrupto demais, e por ser uma cena filmada de longe. Eu queria ver aqueles olhos novamente.
Casamento Silencioso
4.1 119Daqueles filmes que no começo parecem meio bobos, mas o final te surpreende de um jeito que não dá pra sair incólume.
Incrível como chegam a ser absurdas as atitudes do regime. É de chocar mesmo, como fiquei.
PS: Essa história específica aconteceu de verdade? Fiquei com essa dúvida.
A Mulher de Preto
3.0 2,9KFazia muito tempo que eu não via um filme de terror/suspense. Sou bem medrosa com isso, então... tive uns bons sustos [imagina se eu tivesse visto no cinema!].
Ainda vou demorar um pouco pra não ver mais o Daniel como Harry Potter, mas é importante que ele continue fazendo filmes pra amenizar esse estigma.
Quanto ao filme em si, eu gostei. A fotografia e a ambientação (locações, cômodos, cenas de suspense) são muito bem feitas. Que casa é aquela? :-O Fantástica! Tanto quanto o lugar, quanto toda a caracterização dos cômodos [os brinquedos, móveis, etc]. A cena inicial é especialmente bela. Enfim, em quesitos de fotografia, impecável.
Quanto ao roteiro, às vezes realmente tinha a impressão que o propósito maior era dar sustos do que ter uma história bem amarrada, por isso acho que poderia ser melhor desenvolvido, em especial o final. Tem seus clichês? Tem. Mas creio que é difícil ver um filme de terror com poucos [se tiver, me avisem, sério].
Ah! e outra coisa que eu ficava pensando ao ver as atitudes do personagem era que
EITA CABRA MACHO DA PORRA! (no meu bom "nordestês", ahaha) Muito destemido o personagem, incrível isso, rs.
Não sei direito o que achar do final, se foi uma atitude de
agradecimento ou rejeição, embora eu creia que fosse um agradecimento... já que a família foi "reunida" e o protagonista vivia sempre triste, anteriormente
Noites Brancas
4.1 61Realmente é inevitável comparar as duas linguagens, conto e filme. Creio que realmente uma porção considerável da delicadeza da história se perdeu, principalmente no personagem d'"O Sonhador". Senti falta dessa faceta mais sonhadora do personagem masculino. Quanto a Nastienhka, creio que foi interpretada muito bem.
Entretanto, é um bom filme.
MIB: Homens de Preto 3
3.5 2,0K Assista AgoraCadê o cachorro?
Não sei se o fato de eu estar um pouco sonolenta quando fui ver influenciou na minha decisão, mas achei o filme morno. Não achei tão legal quanto esperava.
CADÊ O CACHORRO????///
Acho que os pontos positivos ficam com
o Griffin e a ÓTIMA sacada com o Andy Warhol (demais, aquilo! ahahah). A parte final na praia (me emocionou um pouco) e depois na lanchonete (com o meteoro que quase atinge a terra pelo K. ter esquecido momentaneamente a gorgeta) foram pontos altos do filme.
O Corvo
3.5 996Decepcionante. E cheio de clichês. O filme não tem o tom psicológico que eu imaginaria, e só se sustenta numa fotografia relativamente bonita, cenas de sangue bem feitas e num Edgar bem caricaturado e caracterizado identicamente ao Edward em "O Ilusionista". Só.
Fora isso, temos uma "caçada policial" bem clichê, e um assassino que faz jus a isso.
A sugestão de que agora ele procuraria o Júlio Verne é ridícula
Enfim, um filme vendível apenas por se tratar do Poe, e não pela qualidade da película em si. Achei bem mais ou menos e me deu sono.
A Vila
3.3 1,6KSó tinha ouvido opiniões horríveis desse filme, e por isso tinha marcado como "não quero ver". Que bom que desfiz meus preconceitos, abri a mente, e resolvi assistir! A divulgação como terror foi realmente equivocada, não se trata de nada disso.
Gostei bastante mesmo. É um filme de ritmo lento, mas envolvente. E muito bem construído. Tenho certo preconceito com o diretor depois de Sinais, mas essa película realmente é uma ótima obra dele.
A idéia do filme é fantástica, principalmente depois que é feita a revelação. Incrível como aquela
mentira foi construída com tanta veracidade, com boas intenções, mas também como ignorância [principalmente o fato da Sra. Hunt preferir que o filho MORRA do que buscar remédios pra ele, ou o fato de não tratarem o Noah].
Enfim, é uma boa metáfora sobre
controle social, mentiras e medos
Gostei da fotografia, em especial as cenas
da Ivy na floresta, e tudo vermelho ao seu redor; e do Noah fantasiado e morto
Realmente um filme SUBESTIMADÍSSIMO. E mesmo se eu visse esperando um terror, como foi divulgado, ainda assim me surpreenderia e acharia bom como achei.
Hellboy
3.3 393 Assista AgoraComecei a ver por acaso, e só prestei atenção no começo por achar absurdamente bizarro. Não curti nem um pouco o lance dos nazistas-macumbeiros-ninjas-Rasputin-vida-eterna-máscaras e essa tosqueira toda, o que me desanimou muito a ver o resto do filme. Mas parece que não perdi tanto assim.
Quero Ser John Malkovich
4.0 1,4K Assista AgoraQue filme maluco! E um tanto pertubador perturbador também.
Aliás, achei
bem "assustador" e horrendo constatar o fato daquela "simpática" trupe de idosos utilizar alguém como receptáculo só para viver eternamente
Enfim, é tudo tão louco nesse filme, como
a paixão repentina do casal pela Maxine (afinal, que diabos tem aquela mulher pra seduzir as pessoas tão fácil?)
o fato de acreditarem bem rápido no portal e não haver muito estranhamento com isso
Não queria ser o John Malkovich
ele só se lasca sendo marionete alheia e tendo sua mente invadida (assustador!)
Ah! E tive muito agonia do Schwartz algumas vezes.
O Segredo da Criança Selvagem
3.9 7Documentário muitíssimo interessante e informativo. Uma vida cheia de tanto sofrimento..
É realmente muito triste este desfecho, e principalmente ver o quão os cientistas realmente a imaginavam apenas como uma coisa, um objeto de estudo. Mal houve preocupação quando o projeto deixou de ser financiado, o que mostra no que Genie se tornou pra eles apenas uma fonte de renda e promoção científica. Triste também perceber o quão pessoas que se dispõem a adotar (uma atitude que se presume tão nobre) podem ser extremamente cruéis... fiquei chocada com as punições dadas a Genie, e com o que estas refletiram nela, já tão traumatizada.
Realmente, vivemos num mundo podre.
Deixe-me Entrar
3.4 1,9K Assista AgoraPerdeu MUITO do encanto do original, não por ser um remake, mas sim pela forma que o filme é conduzido. Bem desnecessário e mediano.
(Acho que americanos tem é preguiça de ler legenda mesmo).
Disco Pigs
3.4 51Claustrofóbico é como eu posso definir o desenrolar desse filme. Realmente, é uma obra.. atípica, mas muito interessante e que permite algumas reflexões. Não sei o que sinto exatamente agora, imediatamente após vê-lo. E no entanto, é um filme bonito, apesar da sua estranheza (como disse a Roberta). A relação de Runt e Pig é, de alguma forma, linda...
Cillian Murphy é genial, entra no personagem de uma forma que você crê que ele realmente existe.
Mas...
Como alguém pode espancar o outro da forma que o Pig o fez, sem que NINGUÉM faça nada? Que pessoas são essas? o___O"
A Separação
4.2 726 Assista AgoraUma carga dramática imensa, e a falta de trilha sonora contribui para o clima.