drama/comédia inglesa sobre uma banda de rock dos anos 1970 que volta aos palcos após 20 anos. Apesar dos conflitos entre os personagens, é um filme leve e divertido, garantindo um bom passatempo.
A ideia de que a beleza do cara mata é excelente, pelo trailer achei que ia ser mais para comédia, mas há uma quebra de expectativa, apesar do argumento, o grande fio condutor da história é uma relação em que uma das pessoas possui uma doença grave e vai ensinar grandes lições à outra.
Uma coisa que me incomodou bastante foi um roteiro preguiçoso. Muitos dos alívios cômicos são completamente forçados e sem pé nem cabeça, tipo uma intercambista chinesa que não agrega nada à história, ou a coleção do pai do garoto. Embora este alívio cômico tenha trazido muita leveza à história, o que é um ponto positivo, melhor seria se tivessem elaborado melhor.
Estes detalhes mal pensados deixam o filme meio sem identidade clara. Por um lado parece querer fazer grandes reflexões sobre o isolamento e o amor, entre outras coisas, mas não se aprofunda em nenhuma delas. Por outro quiseram fazer algo bem humorado, mas o humor é na maior parte do tempo tosco e sem graça. E também apelaram para situações patéticas, que são as que melhor funcionam, mas ainda assim, são batidas e acabam ficando muito aquém de outros dramas que apelam para o mesmo tipo de romance.
Agora que abriram a porteira, seria legal se fizessem também a adaptação da versão do Monty Python, do Superman britânico, cujos pais morrem de vergonha quando ele aparece na TV, pois já imaginou o que os vizinhos vão pensar?
A adaptação da HQ é boa, porém tem alguns problemas. O primeiro é no próprio traço, que na HQ é fabuloso, misturando um estilo da era de ouro dos quadrinhos com o design soviético, mas na animação isso some, apesar das cores, o traço é somente mais do mesmo. O segundo é o final, que é acelerado e sem qualquer menção ao paradoxo temporal que deixava a gente de queixo caído na HQ. Além disso, não conseguiram captar a essência do Lex Luthor. Na animação ele fica parecendo um herói, enquanto na HQ ele é representado de uma forma mais neutra.
Alguns pontos interessantes na adaptação são o Batman estar completamente surtado, lembrando bastante o "V de Vingança", apesar disso, ele perde a importância aqui na trama, pois no HQ ele é fundamental para o Superman mudar de posição, mas na animação isso é realizado bem antes e o Batman parece estar lá só pra agradar os fãs.
Deram também uma boa melhorada nos papéis femininos. Na HQ a Lois Lane está mais para uma esposa troféu, a Lana quase não aparece e a maior motivação da Mulher Maravilha parece ser romântica. Gostei também do desfecho não tão sinistro para a parceria com a Mulher Maravilha, eliminaram uma boa cena de ação, mas a história ganhou bastante com isso.
Fui sem expectativa, e baixei ainda mais as expectativas quando percebi que era musical, como não estava esperando nada, acabei achando bem divertido, quase morro de rir com a fada madrinha drag e a Camila Cabello é muito carismática. A produção é bem feita e a história até que funciona bem.
A graça destes filmes baseados em histórias folclóricas é que a gente já tem uma noção do que vai assistir, mas sempre espera algo um pouco diferente.
Quando Charles Perrault publicou a história lá no século XVII ela já era a releitura de uma história folclórica antiga e desde que o cinema foi inventado sai praticamente uma releitura por ano, além é claro, de usarem Cinderela como um arquétipo, inspirando diversas histórias em que uma heroína vive uma situação degradante até ter suas virtudes reconhecidas e ser salva pelo herói. Julia Roberts em "Uma linda mulher", por exemplo.
O que mais achei interessante é que este filme dialoga com o "Complexo de Cinderela", uma teoria psicologia que trata do medo que mulheres sentem de fazerem suas próprias escolhas, se sujeitando a situações degradantes, esperando que homens venham salvá-las.
O roteiro deste filme parece a todo tempo tentar evitar o tal complexo, ao invés de uma heroína indefesa que precisa ser salva pelo homem, o foco é posto muito mais na questão da busca pelo reconhecimento, que também é um dos pilares da história da Cinderela.
Em épocas passadas, quando tudo o que uma mulher esperava era um bom casamento, ser reconhecida por um príncipe era um dos maiores reconhecimentos que uma mulher poderia obter.
Esta versão, ao contrário disso, dialoga com algo mais próximo do século XXI, em que as mulheres desejam reconhecimento na esfera pública não por estarem casadas com alguém importante, mas por si mesmas. Isso já fica marcado na primeira canção do filme em que a protagonista canta sobre o desejo de que todos conheçam o seu nome.
Outro ponto interessante do roteiro é que humanizaram a madrasta, que ao invés de ser a encarnação da vingança e do rancor, está mais para uma mulher frustrada, com complexo de Cinderela que abriu mão dos sonhos para ficar com um príncipe e que apenas reproduz aquilo que fizeram com ela em outras épocas.
Revi atualmente e segue divertido. O roteiro é bem redondinho, conseguiram fazer uma adaptação da história da Cinderela para os dias atuais, quero dizer, mais ou menos atuais, onde ao invés de magia, abóboras e realeza, há celulares e dramas adolescente no ensino médio.
Achei interessante o conceito, uma espécie de reboot que ambienta a história em um futuro próximo e conta a história de duas personagens do universo do scooby doo antes da equipe se formar.
Não é tão bom quanto os filmes do scooby-doo, mas ainda assim é um passa tempo divertido.
Parece uma mistura do filme "A Hora da Zona Morta" com aquelas séries de detetives paranormais bem humoradas, no estilo do Supernatural.
O que me incomodou muito foram as dublagens, no idioma original fluiu melhor.
O roteiro é interessante, mas os personagens secundários vão aparecendo sem muita introdução como se já fossem conhecidos do espectador, por conta disso parece mais um daqueles episódios pilotos de série do que um filme, há inclusive um flashback que dá exatamente esta impressão.
Assistindo este filme podemos ver que os irmãos Marx fizeram escola e que vários desenhos infantis, do Pica-Pau ao Pernalonga, são recheados de referências a este filme específico.
Há algumas cenas memoráveis, por exemplo, quando eles espremem uma dúzia de pessoas em uma cabine apertada, fazem a mudança dos móveis, a brincadeira com o piano, etc.
E como em tantos outros filmes de comédia pastelão, o enredo serve como um fio condutor para as cenas de comédia que são a alma do filme.
É um filme de 2013 ambientado em meados dos anos 1990. O roteiro é bem simples, uma garota nerd, como uma espécie de lição de casa, quer aprender a fazer sexo. Ela escreve uma lista de tarefas, daí o nome do filme (To Do List) e sem muito traquejo social vai arranjando parceiros para praticar cada uma delas. Diferente de outros filmes do gênero, não há cenas de nudez, ainda assim, a temática adulta, o uso de drogas, etc. garante a censura de 16 anos.
O filme melhorou muito quando mudei para o idioma original, pois a dublagem da protagonista é irritante e deixa o filme sem graça.
Não é uma obra prima, mas dentro de sua proposta besteirol consegue ser um bom filme e rende muitas risadas.
Um primeiro ponto a elogiar é que o filme é muito bem feito, não ficando nada a dever para as produções dos grandes estúdios.
O enredo lembra o estilo de histórias detetivescas de Dick Tracy, com um investigador que se envolve em diversas situações com muita ação, mas ao invés de um chapéu fedora e uma atmosfera noir, temos uma boina e um clima bem mais divertido.
O vilão parece ter sido inspirado no V de Vingança, mas infelizmente se perde um pouco no final.
Mesmo assim, o filme diverte, tem boas reviravoltas e é um ótimo passatempo.
O que havia me deixado mais incomodado com a primeira temporada da série (lançada com o título "bunny girl senpai" no netflix) havia sido a quantidade de fan services desnecessários e ainda bem que no filme conseguiram tirar boa parte disso.
Por outro lado, conseguiram dar mais relevo aos pontos positivos, tomara que a segunda temporada mantenha este ritmo.
O filme é baseado na história real de um artista dos EUA que após um ataque homofóbico realizado por neonazistas ressignificou sua experiência fotografando bonecos em um vilarejo belga na Segunda Guerra Mundial.
O roteiro é muito interessante, utiliza a interação do artista com os próprios bonecos como suporte para desenvolver a história. A fotografia também é excelente.
A história poderia pegar uma via mais patética e não faltariam elementos brutais e tristes que fizessem o espectador chorar, porém, ao invés disso, mantém um foco mais introspectivo, contando as consequências que o trauma teve na vida do artista e como ele conseguiu seguir em frente.
Muito bom, um filme que possui uma identidade própria, que foge bastante de outras obras cinematográficas do gênero, ainda que lembre o clima de alguns gibis que abordam o lado mais humano do super herói.
Possui muitos elementos das histórias policias, centrando a narrativa em um detetive parisiense responsável por investigar ocorrências relacionadas aos super poderosos.
Um argumento interessante é o tráfico de super poderes, uma investigação que cai no colo do detetive e de sua nova parceira.
O que mais me agradou é que a história segue uma outra trilha bem diferente de Hollywood ou das séries dos EUA, mais focada na dramaticidade do roteiro, do que na ação em si.
O problema do excesso de ação é que as pessoas ficam saturadas, e há necessidade de apelar para recursos cada vez mais brutais, acelerados, com efeitos grandiosos, etc.
Este filme, pelo contrário, consegue contar uma boa história lançando mão de efeitos singelos e de um baixo orçamento.
Uma comédia de erros, com um ritmo acelerado, tão ao gosto de uma época cujos espectadores foram formados ao ritmo das comédias do cinema mudo.
Dizem que o filme foi um sucesso de crítica, mas um fiasco de bilheteria, muito por conta de uma antipatia que o público adquiriu pela protagonista nos anos anteriores, por ela sair da postura esperada para as atrizes da época, o que envolvia estar sempre disponível para a imprensa, estar sempre apresentável, etc. Isso colocou em Katharine Hepburne a pecha de "envenenadora de bilheteria" e ela ficou um tempo fazendo papéis menores, teatro, etc.
Este ideal que era cobrado das atrizes, longe de ser apenas uma curiosidade, é uma janela para o pensamento de uma época em que o papel da mulher é casar, ter filhos e apoiar o seu marido, e que se reflete bem na caracterização das duas mulheres jovens do filme.
Inclusive, logo no início quebram a expectativa de que a noiva do protagonista corresponda a este ideal, ela enxerga o casamento como uma espécie de sociedade na qual auxiliará o homem a ter sucesso, mas sem relações íntimas de qualquer espécie, pois isso atrapalha o desempenho intelectual. Ou seja, jogam com este papel idealizado da mulher para gerar uma antipatia sobre ela e fazer o público torcer para que o casamento não ocorra.
A protagonista, por sua vez, é uma jovem liberal, com hábitos que até os anos 1920 escandalizavam a sociedade, tais como dirigir, fumar, etc. e também meio maluca e atrapalhada, mas justamente estas características é que dão dinâmica à história, envolvendo o personagem masculino em várias situações estapafúrdias.
Porém, no fundo, ela é ainda a personificação das expectativas do ideal feminino da época, pois sua maior ambição é casar-se com um homem que ame.
Caramba, eu jurava que a personagem Alice tinha sido interpretada pela Alicia Silverstone, só na hora dos créditos é que descobri se tratar de Alice Eve.
O filme é uma dramédia ambientada nos anos 1980, no auge da era Tatcher, quando o país estava desmontando o sistema de bem estar social.
O protagonista é um jovem das classes populares que conseguiu uma bolsa em uma universidade de prestígio.
O rapaz tem uma fixação por um programa de quiz universitário que passava na TV inglesa. A universidade lhe abre as portas para este mundo e na sua equipe conhece Alice, uma estudante de teatro muito bonita e de uma classe social mais elevada, por quem fica completamente embasbacado.
Na faculdade ele conhece também Rebecca, uma garota que faz parte de vários movimentos políticos e que fica apaixonada por ele.
Embora exista este triângulo amoroso, não se trata exatamente de um comédia romântica, as mulheres não tem muito protagonismo, estão ali mais como "musas" que ajudam o herói em sua jornada de amadurecimento.
Embora ao amadurecer ele aprenda a encarar o amor de outra maneira, o conceito principal do filme é que o sujeito aprende a olhar para além do superficial e dar valor para quem se importa com ele.
Não chega a ser uma obra prima, mas têm seus pontos positivos: a trilha sonora, os atores e algumas situações hilárias.
comédia romântica bobinha e divertida, um pouco datada, da época que os sites de namoro ainda eram uma novidade.
Achei interessante que a protagonista é uma mulher um pouco mais velha, na casa dos 40 anos, geralmente nestes filmes as mulheres são muito mais novas que isso.
Tudo bem o enredo beirar o absurdo, quem curte filme de ação não está esperando muito do enredo e o argumento é até criativo, uma mulher com uma síndrome rara que a faz perder completamente o controle quando está com raiva.
Porém, o coração de um filme de ação são as sequências de ação, e elas precisam ser empolgantes. No fim, não importa muito o motivo pelo qual o/a protagonista mete porrada em meio mundo. Pode ser até mesmo por um cachorro, o importante é que a ação nos prenda do início ao fim.
Grandes filmes fazem isso com maestria, este filme, no entanto, tá na média.
Uma coisa que me chama a atenção é que a ação está cada vez mais brutal, porém mais brutalidade não necessariamente torna o filme mais empolgante.
Luzes no Céu: Fireworks
2.8 56bonitinho, mas é completamente esquecível, já comecei a rever várias vezes, até me dar conta que já tinha visto.
Ascensão do Cisne Negro
2.6 94 Assista AgoraFilme de ação genérico, com roteiro fraco e poucas cenas de ação que prestam, uma distração, nada mais que isso.
Ainda Muito Loucos
3.8 29drama/comédia inglesa sobre uma banda de rock dos anos 1970 que volta aos palcos após 20 anos. Apesar dos conflitos entre os personagens, é um filme leve e divertido, garantindo um bom passatempo.
O Que Ficou Perdido
3.4 20 Assista Agorafilme estranho, com gente esquisita, mas ainda assim é muito interessante.
Lindo de Morrer
3.2 74 Assista Agoranão é ruim, mas também não é grande coisa.
A ideia de que a beleza do cara mata é excelente, pelo trailer achei que ia ser mais para comédia, mas há uma quebra de expectativa, apesar do argumento, o grande fio condutor da história é uma relação em que uma das pessoas possui uma doença grave e vai ensinar grandes lições à outra.
Uma coisa que me incomodou bastante foi um roteiro preguiçoso. Muitos dos alívios cômicos são completamente forçados e sem pé nem cabeça, tipo uma intercambista chinesa que não agrega nada à história, ou a coleção do pai do garoto. Embora este alívio cômico tenha trazido muita leveza à história, o que é um ponto positivo, melhor seria se tivessem elaborado melhor.
Estes detalhes mal pensados deixam o filme meio sem identidade clara. Por um lado parece querer fazer grandes reflexões sobre o isolamento e o amor, entre outras coisas, mas não se aprofunda em nenhuma delas. Por outro quiseram fazer algo bem humorado, mas o humor é na maior parte do tempo tosco e sem graça. E também apelaram para situações patéticas, que são as que melhor funcionam, mas ainda assim, são batidas e acabam ficando muito aquém de outros dramas que apelam para o mesmo tipo de romance.
Superman: Entre a Foice e o Martelo
3.3 162 Assista AgoraAgora que abriram a porteira, seria legal se fizessem também a adaptação da versão do Monty Python, do Superman britânico, cujos pais morrem de vergonha quando ele aparece na TV, pois já imaginou o que os vizinhos vão pensar?
A adaptação da HQ é boa, porém tem alguns problemas. O primeiro é no próprio traço, que na HQ é fabuloso, misturando um estilo da era de ouro dos quadrinhos com o design soviético, mas na animação isso some, apesar das cores, o traço é somente mais do mesmo. O segundo é o final, que é acelerado e sem qualquer menção ao paradoxo temporal que deixava a gente de queixo caído na HQ. Além disso, não conseguiram captar a essência do Lex Luthor. Na animação ele fica parecendo um herói, enquanto na HQ ele é representado de uma forma mais neutra.
Alguns pontos interessantes na adaptação são o Batman estar completamente surtado, lembrando bastante o "V de Vingança", apesar disso, ele perde a importância aqui na trama, pois no HQ ele é fundamental para o Superman mudar de posição, mas na animação isso é realizado bem antes e o Batman parece estar lá só pra agradar os fãs.
Deram também uma boa melhorada nos papéis femininos. Na HQ a Lois Lane está mais para uma esposa troféu, a Lana quase não aparece e a maior motivação da Mulher Maravilha parece ser romântica. Gostei também do desfecho não tão sinistro para a parceria com a Mulher Maravilha, eliminaram uma boa cena de ação, mas a história ganhou bastante com isso.
Cinderela
2.7 296 Assista AgoraFui sem expectativa, e baixei ainda mais as expectativas quando percebi que era musical, como não estava esperando nada, acabei achando bem divertido, quase morro de rir com a fada madrinha drag e a Camila Cabello é muito carismática. A produção é bem feita e a história até que funciona bem.
A graça destes filmes baseados em histórias folclóricas é que a gente já tem uma noção do que vai assistir, mas sempre espera algo um pouco diferente.
Quando Charles Perrault publicou a história lá no século XVII ela já era a releitura de uma história folclórica antiga e desde que o cinema foi inventado sai praticamente uma releitura por ano, além é claro, de usarem Cinderela como um arquétipo, inspirando diversas histórias em que uma heroína vive uma situação degradante até ter suas virtudes reconhecidas e ser salva pelo herói. Julia Roberts em "Uma linda mulher", por exemplo.
O que mais achei interessante é que este filme dialoga com o "Complexo de Cinderela", uma teoria psicologia que trata do medo que mulheres sentem de fazerem suas próprias escolhas, se sujeitando a situações degradantes, esperando que homens venham salvá-las.
O roteiro deste filme parece a todo tempo tentar evitar o tal complexo, ao invés de uma heroína indefesa que precisa ser salva pelo homem, o foco é posto muito mais na questão da busca pelo reconhecimento, que também é um dos pilares da história da Cinderela.
Em épocas passadas, quando tudo o que uma mulher esperava era um bom casamento, ser reconhecida por um príncipe era um dos maiores reconhecimentos que uma mulher poderia obter.
Esta versão, ao contrário disso, dialoga com algo mais próximo do século XXI, em que as mulheres desejam reconhecimento na esfera pública não por estarem casadas com alguém importante, mas por si mesmas. Isso já fica marcado na primeira canção do filme em que a protagonista canta sobre o desejo de que todos conheçam o seu nome.
Outro ponto interessante do roteiro é que humanizaram a madrasta, que ao invés de ser a encarnação da vingança e do rancor, está mais para uma mulher frustrada, com complexo de Cinderela que abriu mão dos sonhos para ficar com um príncipe e que apenas reproduz aquilo que fizeram com ela em outras épocas.
A Nova Cinderela
3.0 905 Assista AgoraRevi atualmente e segue divertido. O roteiro é bem redondinho, conseguiram fazer uma adaptação da história da Cinderela para os dias atuais, quero dizer, mais ou menos atuais, onde ao invés de magia, abóboras e realeza, há celulares e dramas adolescente no ensino médio.
Daphne e Velma
2.2 49 Assista AgoraAchei interessante o conceito, uma espécie de reboot que ambienta a história em um futuro próximo e conta a história de duas personagens do universo do scooby doo antes da equipe se formar.
Não é tão bom quanto os filmes do scooby-doo, mas ainda assim é um passa tempo divertido.
O Estranho Thomas
3.4 372 Assista AgoraParece uma mistura do filme "A Hora da Zona Morta" com aquelas séries de detetives paranormais bem humoradas, no estilo do Supernatural.
O que me incomodou muito foram as dublagens, no idioma original fluiu melhor.
O roteiro é interessante, mas os personagens secundários vão aparecendo sem muita introdução como se já fossem conhecidos do espectador, por conta disso parece mais um daqueles episódios pilotos de série do que um filme, há inclusive um flashback que dá exatamente esta impressão.
Uma Noite na Ópera
3.9 61 Assista AgoraAssistindo este filme podemos ver que os irmãos Marx fizeram escola e que vários desenhos infantis, do Pica-Pau ao Pernalonga, são recheados de referências a este filme específico.
Há algumas cenas memoráveis, por exemplo, quando eles espremem uma dúzia de pessoas em uma cabine apertada, fazem a mudança dos móveis, a brincadeira com o piano, etc.
E como em tantos outros filmes de comédia pastelão, o enredo serve como um fio condutor para as cenas de comédia que são a alma do filme.
O Diário de Uma Virgem
3.0 261 Assista AgoraÉ um filme de 2013 ambientado em meados dos anos 1990. O roteiro é bem simples, uma garota nerd, como uma espécie de lição de casa, quer aprender a fazer sexo. Ela escreve uma lista de tarefas, daí o nome do filme (To Do List) e sem muito traquejo social vai arranjando parceiros para praticar cada uma delas. Diferente de outros filmes do gênero, não há cenas de nudez, ainda assim, a temática adulta, o uso de drogas, etc. garante a censura de 16 anos.
O filme melhorou muito quando mudei para o idioma original, pois a dublagem da protagonista é irritante e deixa o filme sem graça.
Não é uma obra prima, mas dentro de sua proposta besteirol consegue ser um bom filme e rende muitas risadas.
Major Grom Contra o Dr. Peste
3.3 80 Assista AgoraUm primeiro ponto a elogiar é que o filme é muito bem feito, não ficando nada a dever para as produções dos grandes estúdios.
O enredo lembra o estilo de histórias detetivescas de Dick Tracy, com um investigador que se envolve em diversas situações com muita ação, mas ao invés de um chapéu fedora e uma atmosfera noir, temos uma boina e um clima bem mais divertido.
O vilão parece ter sido inspirado no V de Vingança, mas infelizmente se perde um pouco no final.
Mesmo assim, o filme diverte, tem boas reviravoltas e é um ótimo passatempo.
U.F.O.: Invasão Alien
1.2 84 Assista Agorao uso excessivo de câmera na mão para dar um efeito tremido matou o filme.
É difícil até terminar de ver.
Seishun Buta Yarou wa Yumemiru Shoujo no Yume wo Minai
4.3 11O que havia me deixado mais incomodado com a primeira temporada da série (lançada com o título "bunny girl senpai" no netflix) havia sido a quantidade de fan services desnecessários e ainda bem que no filme conseguiram tirar boa parte disso.
Por outro lado, conseguiram dar mais relevo aos pontos positivos, tomara que a segunda temporada mantenha este ritmo.
Bem-vindos à Marwen
3.4 93 Assista AgoraO filme é baseado na história real de um artista dos EUA que após um ataque homofóbico realizado por neonazistas ressignificou sua experiência fotografando bonecos em um vilarejo belga na Segunda Guerra Mundial.
O roteiro é muito interessante, utiliza a interação do artista com os próprios bonecos como suporte para desenvolver a história. A fotografia também é excelente.
A história poderia pegar uma via mais patética e não faltariam elementos brutais e tristes que fizessem o espectador chorar, porém, ao invés disso, mantém um foco mais introspectivo, contando as consequências que o trauma teve na vida do artista e como ele conseguiu seguir em frente.
Não Quero Ser Grande
2.5 37Um daqueles filmes que a gente torce para a mocinha NÃO ficar com o protagonista no final.
Tem alguns tipos de babaquices que nem um filme de amadurecimento de 90 minutos são capazes de reverter.
Como Virei Super-Herói
2.7 46 Assista AgoraMuito bom, um filme que possui uma identidade própria, que foge bastante de outras obras cinematográficas do gênero, ainda que lembre o clima de alguns gibis que abordam o lado mais humano do super herói.
Possui muitos elementos das histórias policias, centrando a narrativa em um detetive parisiense responsável por investigar ocorrências relacionadas aos super poderosos.
Um argumento interessante é o tráfico de super poderes, uma investigação que cai no colo do detetive e de sua nova parceira.
O que mais me agradou é que a história segue uma outra trilha bem diferente de Hollywood ou das séries dos EUA, mais focada na dramaticidade do roteiro, do que na ação em si.
O problema do excesso de ação é que as pessoas ficam saturadas, e há necessidade de apelar para recursos cada vez mais brutais, acelerados, com efeitos grandiosos, etc.
Este filme, pelo contrário, consegue contar uma boa história lançando mão de efeitos singelos e de um baixo orçamento.
Tenet
3.4 1,3K Assista Agorauau, o filme é muito eletrizante, apesar de eu não ter entendido completamente tudo o que via.
Valeu a dica da cientista logo no início, para não tentar entender, deixe se guiar pela intuição, ahaha.
Depois quando acordei no dia seguinte algumas fichas começaram a cair, por exemplo, a viagem no tempo.
Levada da Breca
4.0 165Uma comédia de erros, com um ritmo acelerado, tão ao gosto de uma época cujos espectadores foram formados ao ritmo das comédias do cinema mudo.
Dizem que o filme foi um sucesso de crítica, mas um fiasco de bilheteria, muito por conta de uma antipatia que o público adquiriu pela protagonista nos anos anteriores, por ela sair da postura esperada para as atrizes da época, o que envolvia estar sempre disponível para a imprensa, estar sempre apresentável, etc. Isso colocou em Katharine Hepburne a pecha de "envenenadora de bilheteria" e ela ficou um tempo fazendo papéis menores, teatro, etc.
Este ideal que era cobrado das atrizes, longe de ser apenas uma curiosidade, é uma janela para o pensamento de uma época em que o papel da mulher é casar, ter filhos e apoiar o seu marido, e que se reflete bem na caracterização das duas mulheres jovens do filme.
Inclusive, logo no início quebram a expectativa de que a noiva do protagonista corresponda a este ideal, ela enxerga o casamento como uma espécie de sociedade na qual auxiliará o homem a ter sucesso, mas sem relações íntimas de qualquer espécie, pois isso atrapalha o desempenho intelectual. Ou seja, jogam com este papel idealizado da mulher para gerar uma antipatia sobre ela e fazer o público torcer para que o casamento não ocorra.
A protagonista, por sua vez, é uma jovem liberal, com hábitos que até os anos 1920 escandalizavam a sociedade, tais como dirigir, fumar, etc. e também meio maluca e atrapalhada, mas justamente estas características é que dão dinâmica à história, envolvendo o personagem masculino em várias situações estapafúrdias.
Porém, no fundo, ela é ainda a personificação das expectativas do ideal feminino da época, pois sua maior ambição é casar-se com um homem que ame.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraO pior do filme é um protagonista sem sal e os personagens aparecendo do nada, sem qualquer desenvolvimento.
O melhor do filme são as caracterizações e as lutas, que lembram muito o jogo de videogame.
Garoto Nota 10
3.3 100 Assista AgoraCaramba, eu jurava que a personagem Alice tinha sido interpretada pela Alicia Silverstone, só na hora dos créditos é que descobri se tratar de Alice Eve.
O filme é uma dramédia ambientada nos anos 1980, no auge da era Tatcher, quando o país estava desmontando o sistema de bem estar social.
O protagonista é um jovem das classes populares que conseguiu uma bolsa em uma universidade de prestígio.
O rapaz tem uma fixação por um programa de quiz universitário que passava na TV inglesa. A universidade lhe abre as portas para este mundo e na sua equipe conhece Alice, uma estudante de teatro muito bonita e de uma classe social mais elevada, por quem fica completamente embasbacado.
Na faculdade ele conhece também Rebecca, uma garota que faz parte de vários movimentos políticos e que fica apaixonada por ele.
Embora exista este triângulo amoroso, não se trata exatamente de um comédia romântica, as mulheres não tem muito protagonismo, estão ali mais como "musas" que ajudam o herói em sua jornada de amadurecimento.
Embora ao amadurecer ele aprenda a encarar o amor de outra maneira, o conceito principal do filme é que o sujeito aprende a olhar para além do superficial e dar valor para quem se importa com ele.
Não chega a ser uma obra prima, mas têm seus pontos positivos: a trilha sonora, os atores e algumas situações hilárias.
Procura-se um Amor que Goste de Cachorros
3.0 242 Assista Agoracomédia romântica bobinha e divertida, um pouco datada, da época que os sites de namoro ainda eram uma novidade.
Achei interessante que a protagonista é uma mulher um pouco mais velha, na casa dos 40 anos, geralmente nestes filmes as mulheres são muito mais novas que isso.
Jolt: Fúria Fatal
2.5 151Tudo bem o enredo beirar o absurdo, quem curte filme de ação não está esperando muito do enredo e o argumento é até criativo, uma mulher com uma síndrome rara que a faz perder completamente o controle quando está com raiva.
Porém, o coração de um filme de ação são as sequências de ação, e elas precisam ser empolgantes. No fim, não importa muito o motivo pelo qual o/a protagonista mete porrada em meio mundo. Pode ser até mesmo por um cachorro, o importante é que a ação nos prenda do início ao fim.
Grandes filmes fazem isso com maestria, este filme, no entanto, tá na média.
Uma coisa que me chama a atenção é que a ação está cada vez mais brutal, porém mais brutalidade não necessariamente torna o filme mais empolgante.