adorei o argumento de viagem no tempo, com a personagem precisando superar um certo estado de espírito que está ligado à forma como vê o mundo.
O argumento é muito interessante, utilizando uma magia de viagem no tempo para enviar uma neta sessenta anos ao passado, quando sua avó era uma adolescente com sua idade.
A menina do futuro possui um jeito apático e sofre com uma deficiência que a impede de enxergar as cores, neste ponto o final é um tanto previsível, e a viagem no tempo repete a estrutura de uma "jornada do herói".
A forma que esta jornada se dá que é bem interessante, a arte e a amizade são as chaves para que a personagem sublime seus problemas.
O ritmo é um pouco irregular, há alguns episódios que são cansativos e parecem estar lá para encher linguiça, mas no geral, a dinâmica é bem ligeira, favorecida pela divisão em 13 episódios com duas partes cada um.
Ao meu ver só pecam um pouco no plano futuro, ele poderia ter sido melhor trabalhado.
É um fechamento muito bom, o único pecado foi não conseguirem recuperar a graça da primeira temporada.
Tomaram um caminho em temporadas anteriores que deixou um pouco de lado a piada e aprofundou a complexidade emocional dos personagens secundários, foi uma faca de dois gumes, garantiu algumas histórias muito boas, mas também alguns momentos novelescos de puro tédio.
O mérito deste fechamento foi conseguir dar um final agradável para a maioria dos dramas que haviam ficado em aberto ao longo da série, apesar disso, sua qualidade foi limitada justamente pelo fato de que alguns destes dramas não eram lá grande coisa.
É uma daquelas coisas que Hollywood gosta de fazer, estica as histórias inserindo nelas argumentos reciclados. Não me espantaria se algum momento aparecessem um homem de lata, um leão medroso ou um espantalho querendo um cérebro.
Nos quadrinhos a grande temática é uma reflexão filosófica sobre o livre arbítrio, enquanto a série escolheu abordar as conexões de Lúcifer com as pessoas ao seu redor, mas nesta última temporada é possível perceber que deram um pouco mais de destaque para a questão do livre arbítrio.
Parece uma versão menos acelerada e também menos engraçada do Saiki Kusuo.
Um adolescente praticamente onipotente, que não se sente atraído por nada e vai pra escola, onde tenta esconder seu poder para não chamar muito a atenção, etc.
A história se passa em um futuro no qual a tecnologia é muito desenvolvida e parece se misturar com magia, assim sua escola parece um bocado com outros animes e filmes que tratam de crianças aprendendo magia.
Os episódios são curtos e não tem muita firula, mas também os personagens não são completamente explicados ou desenvolvidos, de modo que por vezes suas motivações ficam meio soltas no ar e algumas situações perdem um pouco de sua carga dramática.
A história em si é envolvente, porém, embarcou na proposta ecchi, aqueles mangás com traço sexualizado, voltados para o público adolescente masculino e que possuem uma carga de humor meio pervertido, o que neste anime em específico ficou um tanto deslocado e o fez perder parte do seu encanto.
Há uma insistência em criar tensões sexuais onde elas não tinham necessidade e também fan services um tanto constrangedores, o que rouba uma parte da dramaticidade que a história se propunha, trazendo um alívio cômico e um alívio erótico clichê e sem originalidade que acaba não compensando o dano que causa.
Por isso, apesar de cativante, principalmente por conta dos arcos narrativos que envolvem a namorada e a irmã, o roteiro parece uma grande bricolagem de outros estilos (Ecchi, slice of life, histórias de detetives sobrenaturais, etc) e vaga por entre estes estilos sem muita consistência, o que em alguns momentos se torna cansativo.
O principal motor dos arcos narrativos são situações misteriosas, explicadas por desordens psíquicas que se misturam com situação hipotéticas da física e da matemática.
Isso converte o personagem principal em uma espécie de detetive e herói, ele conta com a ajuda de uma amiga "cientista", que traz explicações "científicas" delirantes para cada uma das situações absurdas com as quais o protagonista se depara, mas o irônico é que a própria personagem desconfia do absurdo, o que tira um pouco a seriedade e me fez lembrar aqueles quadrinhos de super heróis da era de ouro, quando eles eram voltados para um público mais novo e não tinham preocupação em parecerem verossímeis.
Há uma grande salada de argumentos: loop temporal, demônio de Laplace, amnésia dissociativa, troca de identidades, entrelaçamento quântico, etc. , é quase uma antologia de histórias consagradas na ficção científica, fantasia, etc.
Alguns arcos são melhores que outros. O primeiro, por exemplo, no qual ele ajuda a coelhinha-senpai e que dura 4 episódios, é excelente, o arco final, que envolve sua relação com a irmã, também é interessante.
Outros arcos, de menor duração, são bem mais fracos, alguns servem só pra encher linguiça e parecem ter sido criados para apresentar/aprofundar novas personagens, todas elas garotas bonitas que precisarão ser salvas pelo protagonista e assim ele fica cercado por mulheres, o que também é um outro recurso deste estilo que chamam ecchi.
O fim do último arco armou o gancho para uma segunda temporada ao renovar o mistério em torno de uma figura que já havia aparecido em arcos anteriores.
PS.: Depois da série lançaram um filme que cobre dois volumes do mangá posteriores, por isso estão esperando novos volumes do mangá saírem para poderem fazer uma segunda temporada.
O link do filme no filmow é: https://filmow.com/seishun-buta-yarou-wa-yumemiru-shoujo-no-yume-wo-minai-t272808/
o bacana que a Amazon disponibilizou as HQs para quem tem a amazon prime, fui vendo o desenho e acompanhando pelo gibi.
A adaptação ficou muito boa, embora os produtores tenham alterado a sequência dos acontecimentos, isso contribuiu para que o desenho ficasse bem empolgante.
Outra mudança foi que deram mais protagonismo para a namorada, que na HQ era praticamente uma figurante.
No geral a dinâmica dos episódios é excelente, divertidos e com muita ação, me lembrando muito algumas das melhores histórias do teioso.
O desenho é bem gore em algumas cenas, então tive que ver sozinho, pois quem mora comigo não tolera tanto sangue e violência gratuita.
Dá a impressão que a pandemia impactou na produção e eles abreviaram a temporada final.
Apesar do ritmo acelerado dos últimos episódios, conseguiram fechar com chave de ouro e mesmo morto, Norman conseguiu estar presente em praticamente toda a trama da terceira temporada.
por ser baseado em uma história do Lemire achei que teria um tom bem melancólico, porém, ao invés disso, é uma aventura fofinha, lembrando muito aquele desenho "Kipo e os animamonstros".
Gostei muito dos atores mirins e da fotografia, a história também está muito bem contada.
A série é excelente, porém, é tanta subtrama que só o resumo não basta para lembrar tudo o que aconteceu na primeira temporada.
A única coisa que me incomoda é o nível de brutalidade das cenas de violência, quando eu acho que já acostumei, eles conseguem fazer uma situação ainda mais brutal e sanguinolenta.
Mesmo sendo voltada para um público mais jovem, fizeram uma produção bem acima da média (o que não é difícil, considerando o tipo de coisa que enfiam no público mais jovem), investindo bastante nas músicas, no elenco e nos efeitos.
Eu nunca assisti o original de 2011, produzido pela Band, de onde esta versão dos EUA foi inspirada, mas com o sucesso desta nova versão é bem capaz que volte ao ar.
Gostei muito. Primeiro pela poética da narrativa que me lembrou muito a obra "O Mestre de Go" do escritor Yasunari Kawabata, ganhador do nobel de literatura. Não é apenas a temática dos jogos de tabuleiro que é parecida, mas há toda uma beleza na descrição das partidas, dos cenários, etc. que faz este anime parecer uma homenagem ao tipo de literatura que Kawabata escreve, principalmente na segunda temporada.
O foco do anime é um jovem órfão e com poucas habilidades sociais, que ainda adolescente se tornou jogador profissional de shogi, o xadres japonês. Apesar de muito angustiante e deprimente em alguns momentos, há vários alívios cômicos espalhados ao longo da história.
Há alguns temas que são vividos de maneiras diferentes pelos vários personagens, por exemplo, o amadurecimento, ou o envelhecer no caso de personagens idosos, o desejo de dar o melhor de si diante de um desafio, a solidão, etc.
Gostei muito e espero sinceramente que tenha uma terceira temporada.
gostei principalmente por não ter encheção de linguiça. As aventuras são curtas, há um episódio de transição e já começa outra aventura.
Esta temporada não se focou tanto dentro do labirinto, mas em brigas entre famílias. Os episódios no bordel foram bem fracos ao meu ver, mas agregaram uma personagem raposa que poderá representar um trunfo nas masmorras.
É bem legal apesar da quantidade de cenas desnecessárias de mulheres seminuas (fan services para meninos tarados de 10 anos).Apresenta uma história baseada em jogos de RPG, na qual um personagem vai passando de nível e desenvolvendo habilidades.
Ocorre ao mesmo tempo que o spin off "Sword Oratoria", baseado na Princesa Espadachin.
Tem muita coisa estranha e que até dá para perdoar, porém o episódio final ficou tão sem sentido que eu precisei assistir duas vezes para ter certeza de que não havia dormido e deixado passar algo batido.
Não sabia de quem se tratava RuPaul, portanto não tinha qualquer expectativa e nem tive como pescar as referências ao Drag Race.
O roteiro é mediano, trás muitos argumentos já vistos em filmes da sessão da tarde, porém por se tratar de uma série com 10 episódios precisaram rechear com apresentações ou pequenos conflitos ocorridos nas paradas, o que produzem boa parte do alívio cômico. A motivação dos vilões também não tem nem pé nem cabeça, estão lá apenas para criar tensão no roteiro, embora a vilã Lady Danger seja fabulosa, se tivesse sido melhor aproveitada a parte cômica da trama poderia ter sido bem melhor.
RuPaul manda bem como Ruby Red, porém é como Robert Lee que a história mais cativa. A personagem infantil é irritante, ainda sim a personagem foi bem construída e a atriz mirim manda muito bem, o que deu grande fluidez à história.
Muito bom o roteiro, apresentam os personagens secundários, eles são trabalhados em cenas aparentemente desconexas e que ajudam a dar substância a eles, até que ocorre um ponto de virada e todos aqueles personagens aparentemente soltos tem uma contribuição única na história principal.
Ao longo da trama vão brincando com as expectativas, uma hora dão elementos que parecem demonstrar que o sujeito é quem diz ser, em outras deixam explícitos outros elementos que nos fazem duvidar. E tudo é feito de forma bem elaborada e sutil.
O único ponto que me deixou realmente feliz foi terem tirado aqueles "episódios" de luta intermináveis, de resto a releitura está bem diferente e não pareceu muito com o desenho que eu tanto gostava quando criança. Pelo que li estas diferenças é porque estão apostando no público dos EUA.
O argumento da série é interessante, explorando alguns temas clássicos do gênero tais como o "determinismo X livre arbítrio", "inteligência artificial", etc.
Gostei também do "sotaque" francês que é bem diferente do "sotaque" dos EUA, imprimindo um ritmo mais pausado e explorando alguns conflitos interpessoais, com o foco em conferir mais dramaticidade, além de explorar bastante o sub-texto ao invés de explicar timtim por timtim ao espectador.
Ao meu ver o ponto positivo da série é o roteiro, que consegue encadear uma série de linhas narrativas que trazem contribuições interessantes para a trama.
E o ponto mais fraco está nas motivações de alguns dos personagens secundários e também na qualidade inferior da atuação de alguns dos atores.
Irozuku Sekai no Ashita kara
4.1 9adorei o argumento de viagem no tempo, com a personagem precisando superar um certo estado de espírito que está ligado à forma como vê o mundo.
O argumento é muito interessante, utilizando uma magia de viagem no tempo para enviar uma neta sessenta anos ao passado, quando sua avó era uma adolescente com sua idade.
A menina do futuro possui um jeito apático e sofre com uma deficiência que a impede de enxergar as cores, neste ponto o final é um tanto previsível, e a viagem no tempo repete a estrutura de uma "jornada do herói".
A forma que esta jornada se dá que é bem interessante, a arte e a amizade são as chaves para que a personagem sublime seus problemas.
O ritmo é um pouco irregular, há alguns episódios que são cansativos e parecem estar lá para encher linguiça, mas no geral, a dinâmica é bem ligeira, favorecida pela divisão em 13 episódios com duas partes cada um.
Ao meu ver só pecam um pouco no plano futuro, ele poderia ter sido melhor trabalhado.
Lucifer (6ª Temporada)
3.8 107 Assista AgoraÉ um fechamento muito bom, o único pecado foi não conseguirem recuperar a graça da primeira temporada.
Tomaram um caminho em temporadas anteriores que deixou um pouco de lado a piada e aprofundou a complexidade emocional dos personagens secundários, foi uma faca de dois gumes, garantiu algumas histórias muito boas, mas também alguns momentos novelescos de puro tédio.
O mérito deste fechamento foi conseguir dar um final agradável para a maioria dos dramas que haviam ficado em aberto ao longo da série, apesar disso, sua qualidade foi limitada justamente pelo fato de que alguns destes dramas não eram lá grande coisa.
É uma daquelas coisas que Hollywood gosta de fazer, estica as histórias inserindo nelas argumentos reciclados. Não me espantaria se algum momento aparecessem um homem de lata, um leão medroso ou um espantalho querendo um cérebro.
Nos quadrinhos a grande temática é uma reflexão filosófica sobre o livre arbítrio, enquanto a série escolheu abordar as conexões de Lúcifer com as pessoas ao seu redor, mas nesta última temporada é possível perceber que deram um pouco mais de destaque para a questão do livre arbítrio.
The Daily Life of the Immortal King (1ª Temporada)
3.7 8 Assista AgoraParece uma versão menos acelerada e também menos engraçada do Saiki Kusuo.
Um adolescente praticamente onipotente, que não se sente atraído por nada e vai pra escola, onde tenta esconder seu poder para não chamar muito a atenção, etc.
A história se passa em um futuro no qual a tecnologia é muito desenvolvida e parece se misturar com magia, assim sua escola parece um bocado com outros animes e filmes que tratam de crianças aprendendo magia.
Os episódios são curtos e não tem muita firula, mas também os personagens não são completamente explicados ou desenvolvidos, de modo que por vezes suas motivações ficam meio soltas no ar e algumas situações perdem um pouco de sua carga dramática.
Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl Senpai no Yume wo …
3.9 24 Assista AgoraA história em si é envolvente, porém, embarcou na proposta ecchi, aqueles mangás com traço sexualizado, voltados para o público adolescente masculino e que possuem uma carga de humor meio pervertido, o que neste anime em específico ficou um tanto deslocado e o fez perder parte do seu encanto.
Há uma insistência em criar tensões sexuais onde elas não tinham necessidade e também fan services um tanto constrangedores, o que rouba uma parte da dramaticidade que a história se propunha, trazendo um alívio cômico e um alívio erótico clichê e sem originalidade que acaba não compensando o dano que causa.
Por isso, apesar de cativante, principalmente por conta dos arcos narrativos que envolvem a namorada e a irmã, o roteiro parece uma grande bricolagem de outros estilos (Ecchi, slice of life, histórias de detetives sobrenaturais, etc) e vaga por entre estes estilos sem muita consistência, o que em alguns momentos se torna cansativo.
O principal motor dos arcos narrativos são situações misteriosas, explicadas por desordens psíquicas que se misturam com situação hipotéticas da física e da matemática.
Isso converte o personagem principal em uma espécie de detetive e herói, ele conta com a ajuda de uma amiga "cientista", que traz explicações "científicas" delirantes para cada uma das situações absurdas com as quais o protagonista se depara, mas o irônico é que a própria personagem desconfia do absurdo, o que tira um pouco a seriedade e me fez lembrar aqueles quadrinhos de super heróis da era de ouro, quando eles eram voltados para um público mais novo e não tinham preocupação em parecerem verossímeis.
Há uma grande salada de argumentos: loop temporal, demônio de Laplace, amnésia dissociativa, troca de identidades, entrelaçamento quântico, etc. , é quase uma antologia de histórias consagradas na ficção científica, fantasia, etc.
Alguns arcos são melhores que outros. O primeiro, por exemplo, no qual ele ajuda a coelhinha-senpai e que dura 4 episódios, é excelente, o arco final, que envolve sua relação com a irmã, também é interessante.
Outros arcos, de menor duração, são bem mais fracos, alguns servem só pra encher linguiça e parecem ter sido criados para apresentar/aprofundar novas personagens, todas elas garotas bonitas que precisarão ser salvas pelo protagonista e assim ele fica cercado por mulheres, o que também é um outro recurso deste estilo que chamam ecchi.
O fim do último arco armou o gancho para uma segunda temporada ao renovar o mistério em torno de uma figura que já havia aparecido em arcos anteriores.
PS.: Depois da série lançaram um filme que cobre dois volumes do mangá posteriores, por isso estão esperando novos volumes do mangá saírem para poderem fazer uma segunda temporada.
O link do filme no filmow é:
https://filmow.com/seishun-buta-yarou-wa-yumemiru-shoujo-no-yume-wo-minai-t272808/
Beastars: O Lobo Bom (2ª Temporada)
3.6 40Bem inferior à primeira temporada, mas ainda assim, é interessante.
Invencível (1ª Temporada)
4.3 399 Assista Agorao bacana que a Amazon disponibilizou as HQs para quem tem a amazon prime, fui vendo o desenho e acompanhando pelo gibi.
A adaptação ficou muito boa, embora os produtores tenham alterado a sequência dos acontecimentos, isso contribuiu para que o desenho ficasse bem empolgante.
Outra mudança foi que deram mais protagonismo para a namorada, que na HQ era praticamente uma figurante.
No geral a dinâmica dos episódios é excelente, divertidos e com muita ação, me lembrando muito algumas das melhores histórias do teioso.
O desenho é bem gore em algumas cenas, então tive que ver sozinho, pois quem mora comigo não tolera tanto sangue e violência gratuita.
O Método Kominsky (3ª Temporada)
4.0 50Dá a impressão que a pandemia impactou na produção e eles abreviaram a temporada final.
Apesar do ritmo acelerado dos últimos episódios, conseguiram fechar com chave de ouro e mesmo morto, Norman conseguiu estar presente em praticamente toda a trama da terceira temporada.
Sweet Tooth (1ª Temporada)
4.1 295por ser baseado em uma história do Lemire achei que teria um tom bem melancólico, porém, ao invés disso, é uma aventura fofinha, lembrando muito aquele desenho "Kipo e os animamonstros".
Gostei muito dos atores mirins e da fotografia, a história também está muito bem contada.
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647 Assista AgoraA série é excelente, porém, é tanta subtrama que só o resumo não basta para lembrar tudo o que aconteceu na primeira temporada.
A única coisa que me incomoda é o nível de brutalidade das cenas de violência, quando eu acho que já acostumei, eles conseguem fazer uma situação ainda mais brutal e sanguinolenta.
Julie And The Phantoms (1ª Temporada)
4.2 63 Assista AgoraFui ver sem qualquer pretensão e gostei muito.
Mesmo sendo voltada para um público mais jovem, fizeram uma produção bem acima da média (o que não é difícil, considerando o tipo de coisa que enfiam no público mais jovem), investindo bastante nas músicas, no elenco e nos efeitos.
Eu nunca assisti o original de 2011, produzido pela Band, de onde esta versão dos EUA foi inspirada, mas com o sucesso desta nova versão é bem capaz que volte ao ar.
BNA: Brand New Animal
3.7 20 Assista AgoraA história prende bastante no início, com um bom visual, trilha sonora e uma situação intrigante.
Depois perde um pouco o ritmo, para recuperá-lo no final.
Um ponto positivo é a história ser concluída em apenas uma temporada.
Sangatsu no Lion (1ª Temporada)
4.3 18 Assista AgoraGostei muito. Primeiro pela poética da narrativa que me lembrou muito a obra "O Mestre de Go" do escritor Yasunari Kawabata, ganhador do nobel de literatura. Não é apenas a temática dos jogos de tabuleiro que é parecida, mas há toda uma beleza na descrição das partidas, dos cenários, etc. que faz este anime parecer uma homenagem ao tipo de literatura que Kawabata escreve, principalmente na segunda temporada.
O foco do anime é um jovem órfão e com poucas habilidades sociais, que ainda adolescente se tornou jogador profissional de shogi, o xadres japonês. Apesar de muito angustiante e deprimente em alguns momentos, há vários alívios cômicos espalhados ao longo da história.
Há alguns temas que são vividos de maneiras diferentes pelos vários personagens, por exemplo, o amadurecimento, ou o envelhecer no caso de personagens idosos, o desejo de dar o melhor de si diante de um desafio, a solidão, etc.
Gostei muito e espero sinceramente que tenha uma terceira temporada.
Puella Magi Madoka Magica
4.4 106Muito bom, com umas reviravoltas que trouxeram uma boa complexidade à trama.
Contos do Loop (1ª Temporada)
4.3 218 Assista AgoraUma série melancólica e poética que giram em torno de angústias existenciais, em um mundo cheio de eventos fantásticos e insólitos.
Me lembrou muito a atmosfera dos contos de Murilo Rubião.
Dungeon ni Deai wo Motomeru no wa Machigatteiru Darou ka …
3.4 9 Assista Agoragostei principalmente por não ter encheção de linguiça. As aventuras são curtas, há um episódio de transição e já começa outra aventura.
Esta temporada não se focou tanto dentro do labirinto, mas em brigas entre famílias. Os episódios no bordel foram bem fracos ao meu ver, mas agregaram uma personagem raposa que poderá representar um trunfo nas masmorras.
Dungeon ni Deai wo Motomeru no wa Machigatteiru Darou ka …
3.8 22É bem legal apesar da quantidade de cenas desnecessárias de mulheres seminuas (fan services para meninos tarados de 10 anos).Apresenta uma história baseada em jogos de RPG, na qual um personagem vai passando de nível e desenvolvendo habilidades.
Ocorre ao mesmo tempo que o spin off "Sword Oratoria", baseado na Princesa Espadachin.
The Good Fight (3ª Temporada)
4.1 21aqueles curtas no meio dos episódios me irritaram tanto que quase abandonei a temporada
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 3)
3.4 277 Assista AgoraTem muita coisa estranha e que até dá para perdoar, porém o episódio final ficou tão sem sentido que eu precisei assistir duas vezes para ter certeza de que não havia dormido e deixado passar algo batido.
De onde raios saiu aquela Sabrina do futuro?
AJ and the Queen
3.8 87 Assista AgoraNão sabia de quem se tratava RuPaul, portanto não tinha qualquer expectativa e nem tive como pescar as referências ao Drag Race.
O roteiro é mediano, trás muitos argumentos já vistos em filmes da sessão da tarde, porém por se tratar de uma série com 10 episódios precisaram rechear com apresentações ou pequenos conflitos ocorridos nas paradas, o que produzem boa parte do alívio cômico. A motivação dos vilões também não tem nem pé nem cabeça, estão lá apenas para criar tensão no roteiro, embora a vilã Lady Danger seja fabulosa, se tivesse sido melhor aproveitada a parte cômica da trama poderia ter sido bem melhor.
RuPaul manda bem como Ruby Red, porém é como Robert Lee que a história mais cativa. A personagem infantil é irritante, ainda sim a personagem foi bem construída e a atriz mirim manda muito bem, o que deu grande fluidez à história.
Messiah (1ª Temporada)
3.8 165 Assista AgoraMuito bom o roteiro, apresentam os personagens secundários, eles são trabalhados em cenas aparentemente desconexas e que ajudam a dar substância a eles, até que ocorre um ponto de virada e todos aqueles personagens aparentemente soltos tem uma contribuição única na história principal.
Ao longo da trama vão brincando com as expectativas, uma hora dão elementos que parecem demonstrar que o sujeito é quem diz ser, em outras deixam explícitos outros elementos que nos fazem duvidar. E tudo é feito de forma bem elaborada e sutil.
Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco (1ª Temporada - Parte …
2.5 135 Assista AgoraO único ponto que me deixou realmente feliz foi terem tirado aqueles "episódios" de luta intermináveis, de resto a releitura está bem diferente e não pareceu muito com o desenho que eu tanto gostava quando criança. Pelo que li estas diferenças é porque estão apostando no público dos EUA.
Easy (1ª Temporada)
3.6 113 Assista AgoraAlguns episódios são muito chatos, porém na média a série é interessante, tentando discutir questões sobre relacionamentos modernos.
Back Street Girls: Gokudolls (1ª Temporada)
3.8 30 Assista AgoraMuito bom. Não tem pé nem cabeça, mas dei muitas gargalhadas.
Osmosis (1ª Temporada)
3.1 87 Assista AgoraGostei bastante.
O argumento da série é interessante, explorando alguns temas clássicos do gênero tais como o "determinismo X livre arbítrio", "inteligência artificial", etc.
Gostei também do "sotaque" francês que é bem diferente do "sotaque" dos EUA, imprimindo um ritmo mais pausado e explorando alguns conflitos interpessoais, com o foco em conferir mais dramaticidade, além de explorar bastante o sub-texto ao invés de explicar timtim por timtim ao espectador.
Ao meu ver o ponto positivo da série é o roteiro, que consegue encadear uma série de linhas narrativas que trazem contribuições interessantes para a trama.
E o ponto mais fraco está nas motivações de alguns dos personagens secundários e também na qualidade inferior da atuação de alguns dos atores.