No geral eu gostei e achei o roteiro bem amarrado.
O diferencial é trabalharem a questão do luto flutuando entre alguns gêneros, principalmente o multiverso da ficção científica, o destino inevitável da tragédia grega, o "nascidos um para o outro" do gênero romântico e o melodrama.
Gostei também de ter apenas 10 episódios. Se fosse maior que isso ficaria entediante.
Os pontos que não gostei são que usa tanto o melodrama que com o passar dos episódios fica artificial, além disso parece que em alguns momentos a criatividade do roteirista acabou e usaram mão de algumas soluções inverossímeis. E usarem os mesmos atores para representarem diferentes idades de um mesmo personagem tampouco funcionou bem e algumas situações chegaram a ficar meio ridículas.
Esta segunda temporada ficou meio com cara de Quantum Leap e nada contra, pois eu comia Quantum Leap com farinha, porém, ao trazerem uma explicação para as situações, ela perdeu um pouco daquela aura de suspense da primeira temporada e entrou mais na seara da ficção científica.
Se na primeira temporada o que dava dinâmica à história era o suspense, nesta segunda temporada o roteiro ganhou movimento através dos vários planos narrativos.
O interessante é o final onde eles vão parar em uma realidade onde são os próprios atores que interpretam a série, dando a entender que a terceira temporada será algo no estilo "Quero ser John Malkovich"
Abadonei no meio. Uma luta que duraria um episódio leva 4, pois cada batalha tem um flashback que dura o episódio inteiro. Isso começou já na saga do Soul Society, pelo menos lá os flashbacks eram interessantes.
Doideira!!! Parece uma das histórias da fase mais esquizofrênica do Philip K. Dick.
E o jeito que exploram a linguagem contribui para tudo ficar mais alucinante ainda, o roteiro, a fotografia, a trilha sonora! A audácia está por todos os lados.
É uma lufada de ar fresco para uma indústria de séries acostumada com aqueles roteiros de sempre, que vão se estendendo por várias temporadas de um jeito morno.
A única coisa tosca é a dublagem, passei a valorizar os outros estúdios de dubladores depois de ouvir a porcaria que fizeram com esta série (é sério, tem até reclamação no Reclame Aqui, ahaha).
O problema de Lucifer acho que foi o aumento do número de episódios.
No meio da segunda temporada encomendaram 9 episódios a mais e eles precisaram encher muita linguiça para conseguir se adaptar para este crescimento inesperado.
Agora, na terceira temporada, continuaram fazendo o mesmo, adotando várias soluções preguiçosas para conseguirem esticar a história ao máximo.
Ao meu ver, o símbolo maior da decadência é a Charlotte. Para quê dar tanta relevância à busca desta mulher?
Porém isso acontece também com vários personagens secundários que vão adquirindo um núcleo próprio na trama.
Outra encheção de linguiça clássica são os episódios que contam a história da série, estes pelo menos estão bem feitos e embora quebrem um pouco o ritmo da narrativa, foram bem escritos.
Faltou um pouco de dinâmica nesta temporada, diferente da anterior que empolgava para ver numa tacada só, esta é um bocado cansativa.
Além disso, tenho algum preconceito com este lance de "ressuscitar" familiares nas continuações das séries, pra mim isso é coisa de roteirista preguiçoso.
Apesar desta antipatia, preciso concordar que a introdução da nova personagem criou algumas situações bem interessantes que fogem daquele papo infantil de um grande vilão malvado.
Isso é uma das coisas interessantes desta temporada, aqui não tem preto no branco, todos os personagens são cinzentos.
A história prende no início e se desenvolve super bem, mas o desfecho deixa um pouco a desejar.
O ritmo dos episódios também variam bastante. Como os episódios são longos, ver a noite e com sono acaba virando um problema, pois tem episódios super dinâmicos e outros mais parados.
Só não foi melhor pela ausência do Miller e pelas limitações do ator que interpreta o Holden que acaba destoando da excelente atriz que interpreta a Naomi Nagata.
Adorei a série, primeiramente a qualidade do roteiro é de cair o queixo, principalmente por ela ousar fugir da narrativa mais clássica, centrada num único ponto de vista e indo mais para algo no estilo de Skins.
Fazendo isso ela não cai naquele velho problema da maioria das séries de parecer que está enchendo linguiça, ao contrário disso, são econômicos e nós precisamos ficar atentos para ver o desenrolar das subtramas que vão ocorrendo no fundo da história de outros personagens, isso faz estes dez episódios serem cheios de intensidade e subcamadas.
Além disso, a temporada é dividida em dois blocos que tem dois eventos envolvendo racismo, porém cada um destes blocos serve como pano de fundo, mas há espaço para que seja explorada a complexidade dos vários tipos de relacionamentos que cada personagem estabelece com outros personagens que orbitam em sua subtrama.
Enfim, a qualidade da discussão apresentada e a sensibilidade com que ela é feita também estão de parabéns, o episódio 5 sobre o Reggie, dirigido pelo Barry Jenkins, ganhador do Oscar pelo filme Moonlight, dá uma boa dimensão disso, de como diante de um pedido para não usar um termo racista, um rapaz branco se ofende, pois ao invés de olhar para como Reggie está se sentindo, prefere insistir em dizer que não houve problema no que ele fez, que o mundo está ficando chato, etc.
Há muito pano pra manga nesta série e ela dá lenha para discussões sobre vários tópicos diferentes, porém consegue fazer isso de um jeito bem humorado, com um roteiro pra lá de primoroso e que prende a atenção do início ao fim.
Gostei muito desta série. Ela vem crescendo desde a primeira temporada.
A primeira temporada começou um pouco devagar, mas com um roteiro bem amarrado que fez um bom alicerce para o que viria depois. Com isso estão conseguindo colher bons frutos.
A segunda temporada é muito mais frenética. Há uma quantidade, as vezes até exagerada, de lutas, tiros, explosões.
Há também uma grande versatilidade. Conseguiram deslocar a série por vários gêneros consagrados. Há episódios que remontam a filmes de tribunais, outros de guerras de gangues, outros de presídio e até mesmo de espionagem, e claro, os filmes de ninja, que sempre foram uma das grandes inspirações do DD, ganham a cena nesta segunda temporada.
Há um ou outro ponto fraco.
A Elodie Yung, atriz que fez Elektra, me pareceu uma das atrizes mais fraquinhas do elenco, embora bem melhor do que no filme "Deuses do Egito".
Há episódios que destoaram da qualidade da história. Enquanto a primeira temporada pareceu extremamente bem calculada, esta segunda parece que tem situações nas quais os roteiristas quiseram encher linguiça.
Os dois primeiros episódios me deram um pouco de sono, mas depois que me acostumei com o rítmo não consegui desgrudar os olhos da TV e vi toda a série em um final de semana. O Rei do Crime está fabuloso, pra quem reclamou que no filme botaram um ator negro, não terá uma vírgula para protestar agora, pois ele está visualmente muito fiel ao gibi.
Quem não viu, veja, só evite assistir quando estiver com sono, diferente dos outros filmes atuais da Marvel, esta é bem sombria e com uma linguagem um pouco mais pra filme noir.
Se Eu Não Tivesse te Conhecido
3.8 84 Assista AgoraNo geral eu gostei e achei o roteiro bem amarrado.
O diferencial é trabalharem a questão do luto flutuando entre alguns gêneros, principalmente o multiverso da ficção científica, o destino inevitável da tragédia grega, o "nascidos um para o outro" do gênero romântico e o melodrama.
Gostei também de ter apenas 10 episódios. Se fosse maior que isso ficaria entediante.
Os pontos que não gostei são que usa tanto o melodrama que com o passar dos episódios fica artificial, além disso parece que em alguns momentos a criatividade do roteirista acabou e usaram mão de algumas soluções inverossímeis. E usarem os mesmos atores para representarem diferentes idades de um mesmo personagem tampouco funcionou bem e algumas situações chegaram a ficar meio ridículas.
The OA (Parte 2)
4.3 407Esta segunda temporada ficou meio com cara de Quantum Leap e nada contra, pois eu comia Quantum Leap com farinha, porém, ao trazerem uma explicação para as situações, ela perdeu um pouco daquela aura de suspense da primeira temporada e entrou mais na seara da ficção científica.
Se na primeira temporada o que dava dinâmica à história era o suspense, nesta segunda temporada o roteiro ganhou movimento através dos vários planos narrativos.
O interessante é o final onde eles vão parar em uma realidade onde são os próprios atores que interpretam a série, dando a entender que a terceira temporada será algo no estilo "Quero ser John Malkovich"
Se Joga, Charlie (1ª Temporada)
3.4 18 Assista AgoraUma série daquelas pra ser vista numa tacada só.
Gostei principalmente pela capacidade de Idris Elba agregar várias facetas ao personagem principal, o que tornou a história muito mais cativante.
De alguma maneira a atuação de Idris Elba neste filme me remeteu ao trabalho de Omar Sy em "Os Intocáveis" e "Uma família de dois"
Carmen Sandiego (1ª Temporada)
3.9 38Gostei bastante, deu até vontade de abrir a tela preta e jogar o game outra vez :D
Boneca Russa (1ª Temporada)
4.0 398Finalmente alguém que consegue se inspirar no Feitiço do Tempo, sem fazer exatamente igual.
É um filme com um roteiro muito bem construído, sombrio, com pitadas de humor negro e romance.
Bleach (4ª Temporada)
3.7 31Abadonei no meio. Uma luta que duraria um episódio leva 4, pois cada batalha tem um flashback que dura o episódio inteiro. Isso começou já na saga do Soul Society, pelo menos lá os flashbacks eram interessantes.
Inumanos (1ª Temporada)
2.2 118Mistura de novela com trama de golpe palaciano.
Os personagens são mal desenvolvidos e muitas vezes parece que os atores estão brincando em cena.
Sem contar os flashbacks, as cenas melosas e uma série de outros artifícios que são usados tantas vezes que acabam se tornando irritantes.
Legion (1ª Temporada)
4.2 287 Assista AgoraDoideira!!! Parece uma das histórias da fase mais esquizofrênica do Philip K. Dick.
E o jeito que exploram a linguagem contribui para tudo ficar mais alucinante ainda, o roteiro, a fotografia, a trilha sonora! A audácia está por todos os lados.
É uma lufada de ar fresco para uma indústria de séries acostumada com aqueles roteiros de sempre, que vão se estendendo por várias temporadas de um jeito morno.
A única coisa tosca é a dublagem, passei a valorizar os outros estúdios de dubladores depois de ouvir a porcaria que fizeram com esta série (é sério, tem até reclamação no Reclame Aqui, ahaha).
Lucifer (3ª Temporada)
3.9 187 Assista AgoraO problema de Lucifer acho que foi o aumento do número de episódios.
No meio da segunda temporada encomendaram 9 episódios a mais e eles precisaram encher muita linguiça para conseguir se adaptar para este crescimento inesperado.
Agora, na terceira temporada, continuaram fazendo o mesmo, adotando várias soluções preguiçosas para conseguirem esticar a história ao máximo.
Ao meu ver, o símbolo maior da decadência é a Charlotte. Para quê dar tanta relevância à busca desta mulher?
Porém isso acontece também com vários personagens secundários que vão adquirindo um núcleo próprio na trama.
Outra encheção de linguiça clássica são os episódios que contam a história da série, estes pelo menos estão bem feitos e embora quebrem um pouco o ritmo da narrativa, foram bem escritos.
Jessica Jones (2ª Temporada)
3.6 286 Assista AgoraFaltou um pouco de dinâmica nesta temporada, diferente da anterior que empolgava para ver numa tacada só, esta é um bocado cansativa.
Além disso, tenho algum preconceito com este lance de "ressuscitar" familiares nas continuações das séries, pra mim isso é coisa de roteirista preguiçoso.
Apesar desta antipatia, preciso concordar que a introdução da nova personagem criou algumas situações bem interessantes que fogem daquele papo infantil de um grande vilão malvado.
Isso é uma das coisas interessantes desta temporada, aqui não tem preto no branco, todos os personagens são cinzentos.
Altered Carbon (1ª Temporada)
3.8 358 Assista AgoraGostei muito da proposta cyberpunk da série.
A história prende no início e se desenvolve super bem, mas o desfecho deixa um pouco a desejar.
O ritmo dos episódios também variam bastante. Como os episódios são longos, ver a noite e com sono acaba virando um problema, pois tem episódios super dinâmicos e outros mais parados.
The Town Where Only I Am Missing
4.2 60Que viciante esta série!!!
The Expanse (2ª Temporada)
4.2 63Só não foi melhor pela ausência do Miller e pelas limitações do ator que interpreta o Holden que acaba destoando da excelente atriz que interpreta a Naomi Nagata.
Os Defensores
3.5 501Boa série, deu um bom fechamento ao arco do Tentáculo e quase redimiu o "Punho de Ferro" daquela cagada fenomenal que foi a série própria dele.
Mas a pergunta que me fica é, agora que a Disney rompeu contrato com a Netflix será que vai ter sequência?
Cara Gente Branca (Volume 1)
4.3 304 Assista AgoraAdorei a série, primeiramente a qualidade do roteiro é de cair o queixo, principalmente por ela ousar fugir da narrativa mais clássica, centrada num único ponto de vista e indo mais para algo no estilo de Skins.
Fazendo isso ela não cai naquele velho problema da maioria das séries de parecer que está enchendo linguiça, ao contrário disso, são econômicos e nós precisamos ficar atentos para ver o desenrolar das subtramas que vão ocorrendo no fundo da história de outros personagens, isso faz estes dez episódios serem cheios de intensidade e subcamadas.
Além disso, a temporada é dividida em dois blocos que tem dois eventos envolvendo racismo, porém cada um destes blocos serve como pano de fundo, mas há espaço para que seja explorada a complexidade dos vários tipos de relacionamentos que cada personagem estabelece com outros personagens que orbitam em sua subtrama.
Enfim, a qualidade da discussão apresentada e a sensibilidade com que ela é feita também estão de parabéns, o episódio 5 sobre o Reggie, dirigido pelo Barry Jenkins, ganhador do Oscar pelo filme Moonlight, dá uma boa dimensão disso, de como diante de um pedido para não usar um termo racista, um rapaz branco se ofende, pois ao invés de olhar para como Reggie está se sentindo, prefere insistir em dizer que não houve problema no que ele fez, que o mundo está ficando chato, etc.
Há muito pano pra manga nesta série e ela dá lenha para discussões sobre vários tópicos diferentes, porém consegue fazer isso de um jeito bem humorado, com um roteiro pra lá de primoroso e que prende a atenção do início ao fim.
Awake (1ª Temporada)
4.2 143Só não é nota 5 porque com o cancelamento prematuro o final de temporada foi transformado em final de série e deixou muita coisa em aberto.
Agente Carter (1ª Temporada)
4.2 204Temporada empolgante e sem episódios desnecessários, queria ver só o episódio piloto e quando vi já estava no último.
Demolidor (2ª Temporada)
4.3 967 Assista AgoraGostei muito desta série. Ela vem crescendo desde a primeira temporada.
A primeira temporada começou um pouco devagar, mas com um roteiro bem amarrado que fez um bom alicerce para o que viria depois. Com isso estão conseguindo colher bons frutos.
A segunda temporada é muito mais frenética. Há uma quantidade, as vezes até exagerada, de lutas, tiros, explosões.
Há também uma grande versatilidade. Conseguiram deslocar a série por vários gêneros consagrados. Há episódios que remontam a filmes de tribunais, outros de guerras de gangues, outros de presídio e até mesmo de espionagem, e claro, os filmes de ninja, que sempre foram uma das grandes inspirações do DD, ganham a cena nesta segunda temporada.
Há um ou outro ponto fraco.
A Elodie Yung, atriz que fez Elektra, me pareceu uma das atrizes mais fraquinhas do elenco, embora bem melhor do que no filme "Deuses do Egito".
Há episódios que destoaram da qualidade da história. Enquanto a primeira temporada pareceu extremamente bem calculada, esta segunda parece que tem situações nas quais os roteiristas quiseram encher linguiça.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraAdorei, é tipo uma mistura de Hero(antes da greve dos roteiristas) com Orphan Black!
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraOs dois primeiros episódios me deram um pouco de sono, mas depois que me acostumei com o rítmo não consegui desgrudar os olhos da TV e vi toda a série em um final de semana. O Rei do Crime está fabuloso, pra quem reclamou que no filme botaram um ator negro, não terá uma vírgula para protestar agora, pois ele está visualmente muito fiel ao gibi.
Quem não viu, veja, só evite assistir quando estiver com sono, diferente dos outros filmes atuais da Marvel, esta é bem sombria e com uma linguagem um pouco mais pra filme noir.
Unbreakable Kimmy Schmidt (1ª Temporada)
3.9 419 Assista AgoraPra quem gosta do humor non-sense da Tina Fey, com aquela pegada meio SNL, vai ter nesta série um prato cheio.
Dead Like Me (1ª Temporada)
4.1 60 Assista AgoraGostei tanto que vi a primeira temporada em um final de semana.
Até o 10º, 11º episódio vai muito bem, depois dá uma caída e só volta a se recuperar no season finalle.
Há muitas coisas insólitas e bizarras, concordo que os personagens sejam mal desenvolvidos, mas, sei lá porque, me fez rir um bocado.