propriamente dito) e ainda o charme da época. E a Millie Bobby está tão carismática no papel que nem a quebra da quarta parede (que eu costumo achar irritante) me incomodou. Simplesmente adorável! O tipo de filme que eu adoraria crescer vendo nas "sessões da tarde" da vida. Representatividade feminina natural e poderosa.
O único sentimento positivo que esse filme me despertou foi uma vontade louca de viajar, o que, considerando o momento, nem é positivo. Se juntar o Christian Grey (Cinquenta Tons de Cinza) e o John Gray (9 1/2 Semanas de Amor) não dá o nível de intervenção psiquiátrica que o Massimo demanda. Um conselho pra quem gostou: cancela a Netflix e usa o dinheiro pra pagar uma terapia.
Eu não perderia por nada esse filme adorável, como só uma adaptação de Jane Austen poderia ser, que trouxe a mocinha mais controversa da escritora com a direção de uma mulher. Preciso dizer, inclusive, que sou a favor de adaptações sempre, de todas as formas e, pra mim, quanto mais melhor. Tendo literalmente terminado de reler e visto essa adaptação, eu fiz uma comparação mais minuciosa do que costumo fazer - apesar de que, em se tratando de Emma, cuja versão em minissérie da BBC de 2009 é minha adaptação favorita da JA (pra ser sincera, uma das minhas coisas favoritas na vida e supera até mesmo o livro no meu coração), seria muito difícil não fazer comparações. Eu senti que o Sr. Knightley perdeu muito de seu sarcasmo, o Sr. Woodhouse me pareceu um personagem totalmente diferente do original (ou o do Michael Gambon, com o qual estou mais acostumada) e a Harriet dessa versão não me despertou a menor simpatia, o que estranhamente aconteceu com a Sra. Elton da Tanya Reynolds. Mas, enfim, nenhuma dessas características é problema e não interferem num delicioso filme de época pra passar a tarde!
Achei muito interessante a dinâmica entre a Emma e o Sr. Knightley e o fato de eles se mostrarem interessados um pelo outro antes do que acontece no livro. Adorei a cena dele indo até a casa dela depois do baile! Fofos demais! (:
Não posso deixar de elogiar a direção de arte e figurino que são de babar! Parece uma pintura que ganhou vida e só por isso já vale a pena.
Tão adorável quanto as versões de 94 e 2017, mas talvez essa seja a "menos favorita" entre elas, pra mim. E estranhamente foi a que menos me emocionou, pois as outras duas me fizeram chorar. Esperteza a sua, dona Greta, contar a história de trás pra frente pro tombo de quem
Vários defeitos e ainda assim eu fiquei satisfeita. Como pode? E foi incrível como as três coisas que eu pensei que nunca aconteceriam, aconteceram depois desse filme: perdoei o
Será que eu sou muito viciada em comédias românticas ou coincidentemente fui a única que reparou que a Carol e o Bruce são os pais do Andrew (Ryan Reynolds) em "A Proposta"?
Achei por acaso essa pérola escondida na Netflix. Que delícia de filme! Uma comédia romântica que toma um caminho levemente diferente do que estamos acostumados, já que o casal principal
não se odeia, mesmo se tratando de um relacionamento
terminado. Os personagens são muito carismáticos e a gente passa o filme todo amando e torcendo por todo mundo. Ah, é claro que, além disso, não deixa nada a desejar no quesito comédia. Eu ri horrores! Amei!!!
Com tantas referências (não sei se propositais) à Enquanto Você Dormia - diga-se de passagem, meu filme de natal favorito - não tinha como não ser uma fofura. Quase um conto de fadas.
Uma das figuras mais conhecidas da história da humanidade, Adolf Hitler (Oliver Masucci), desperta na Alemanha atual e, sendo confundido com um imitador, mais uma vez conquista as pessoas com suas ideias extremas.
Essa comédia alemã é divertida, talvez parecesse absurda quando foi lançada, mas no momento, eu vejo como necessária. Adolf Hitler aparece como num passe de mágica vivo, com a mesma aparência que tinha ao fim da Segunda Guerra e começa novamente a expor todos os seus pensamentos absurdos. Ele faz comentários preconceituosos mas também diz o que todo mundo quer ouvir. Os alemães sentem que o país está entrando em colapso e começam a venerá-lo, pois é óbvio, é logicamente impossível que esse seja o Hitler verdadeiro. Ele nunca faria tudo o que fez de novo, apenas quer salvar o país. O filme foi baseado no livro homônimo de Timur Vermes. Essa sátira que é ao mesmo tempo bizarra e engraçada, nos ajuda a entender o carisma desse personagem fundamental no estudo da História e a importância de não fechar os olhos para certos sinais apenas porque algo já passou e parece impossível de se repetir.
Os assistentes de Kirsten e Rick passam por várias situações constrangedoras e difíceis tentando fazer tudo por seus chefes. Vivendo praticamente como babá, Harper aguenta a chefe por admirá-la muito como profissional e ter a esperança de um dia ver um de seus artigos publicados pela famosa jornalista esportiva. Já Charlie se recusa a abandonar o emprego, porque tantos anos de dedicação total com certeza já estão lhe rendendo uma promoção à essa altura. É na tentativa de deixar os chefes mais felizes e, é claro, distraídos, que os dois se juntam numa missão nada fácil: fazer com que Kirsten e Rick se interessem um pelo outro e vivam um romance.
Comédia romântica nova iorquina! Esse é meu sobrenome e não tem nada nesse mundo que me deixe mais empolgada do que a espera pela estréia de um filme com essas características. É claro que eu amo todo tipo de comédia romântica, mas vocês não concordam que as clássicas cenas com multidões nas ruas, caminhadas pelo Central Park, takes do Empire State e corridas nos táxis amarelos até o aeroporto JFK tornam tudo muito mais charmoso? O Plano Imperfeito, além de uma típica rom-com nova iorquina é uma rom-com raiz! Aquela história clichezinha, sem pretensão de ser inovadora, divertida e que sabe dosar comédia e romance. Glen Powell e Zoey Deutch têm muita química, são divertidos e extremamente carismáticos. E isso também se aplica aos co-protagonistas. A presença da Lucy Liu no filme como a “chefe má” de Deutch só me deixou mais empolgada. Obviamente o final está entregue desde a sinopse, afinal o que poderia acontecer com duas pessoas que tentam tão desesperadamente juntar outras? Mas a comédia não é de todo clichê e eu mesma fiquei surpresa com alguns acontecimentos no final.
Desde 2011, com a estreia de Qual Seu Número? e O Noivo da Minha Melhor Amiga eu tenho esperado o lançamento de uma grande comédia romântica (com grande quero dizer que não essas feitas para pequenos canais de TV americanos). O filme dirigido por Claire Scanlon cumpre essa expectativa e é a comédia romântica mais hollywoodiana dos últimos anos (com exceção de Como Ser Solteira, talvez) porém peca num único aspecto: em algumas cenas podemos ver claramente os pedestres ao fundo encarando a câmera. Falta de atenção ou de cuidado? Não sei, mas é fato que economizaram na figuração. De qualquer forma, nada que atrapalhe a experiência. O Plano Imperfeito é um filme despretensioso, que cumpre com sua missão de distrair, fazer sorrir e suspirar do começo ao fim.
Dido Elizabeth, chamada por todos à sua volta de Belle, sempre se sentiu deslocada em sua própria casa. Mesmo com todo o amor que recebia de seus tios e de sua prima Elizabeth, a marca de seu nascimento ilegítimo estava em sua própria pele, impedindo-a de fugir da insegurança. Já adulta, ela apenas começará a entender o que significa ser uma mulher negra vivendo entre a aristocracia britânica do século XVIII.
Acredito que o fato de ser baseado em fatos reais já chama a atenção de qualquer pessoa. Quem não iria ficar curioso com a história de uma dama da nobreza inglesa que destoava de todos à sua volta por conta de sua cor? O filme foi, mais precisamente, inspirado por um quadro pintado por Johann Zoffany ainda naquela época. Belle é jovem, rica e negra. O mais interessante é que então, por conta disso, ela está presa no “limbo” existente entre esses dois mundos: o de brancos que a olham de cima, por motivos óbvios, e o de negros que não se identificam com a posição que essa senhorita ocupa. Assim sendo, quando atrai o intere$$e do charmoso Oliver Ashford, é que ela mais do que nunca percebe a situação em que se encontra... a do “não pertencimento”. Aí de fato começa a parte mais interessante e importante da história: uma moça em busca de sua identidade. Ao mesmo tempo em que enfrenta vários preconceitos por conta do noivado que contrai com Ashford (sobretudo da família do rapaz), Belle se depara com um caso polêmico na corte presidido por seu tio: o caso do navio Zong, um verdadeiro massacre que resultou na morte de mais de cem escravos, cujos donos exigiam seguro, alegando que se tratava de “carga danificada”. Sua consciência, que percebe a objetificação daqueles que ela vê como seus iguais, sua determinação em aprender e entender esse mundo e a coragem que crescem nela, fazem dessa personagem uma inspiração! Como vocês sabem, amo ver um personagem amadurecer durante a história e isso tornou Belle um dos meus filmes favoritos.
Além de uma história tocante, um elenco primoroso – e Gugu Mbatha-Raw rouba a cena - e um romance a la Jane Austen (palavras da produção, confirmação minha *suspiros*), o filme ainda conta com a direção primorosa de uma mulher. E uma mulher negra! Asante conduz a obra de forma magistral: um retrato elegante de parte da história inglesa que, sem perder a leveza e a sensação de esperança, te faz refletir e ter vontade (espero eu) de se tornar um ser humano melhor.
A Kelly é professora, está concluindo seu doutorado e é simplesmente fissurada em Orgulho e Preconceito (sério, em menos de 30 segundos de filme ela já mencionou o livro, e eu já estava vendida). Juro que meu interesse pelo filme não saiu daí. O trailer não revela esse fato sobre a personagem, então só posso concluir que forças maiores de fato me ligam à Jane Austen. haha E a atriz principal também, já que ela própria interpretou Elizabeth Bennet numa versão modernizada e alternativa de Orgulho e Preconceito produzida pelo Hallmark há dois anos, um filme chamado Unleashing Mr. Darcy.
Brincadeirinhas à parte, Kelly tem planos de se mudar para a Europa e dar aulas em Oxford e seu pai Hank, sua única família no mundo, não é muito fã da ideia, visto que ele é o tipo de pessoa que tem orgulho de suas raízes e se sente perfeitamente feliz onde e como está. Um belo dia acontece a coisa mais louca na vida de Hank: ele recebe a visita de um procurador dizendo que herdou uma grande propriedade em Merania, um lugar do qual ele nunca ouviu falar, localizado na área central da Europa. Animada, Kelly convence o pai (não sem esforço) a dar uma olhada no lugar e eles viajam até lá. É só depois de Hank achar curioso todo o tratamento e reconhecimento que está recebendo que sua filha revela a ele: com o falecimento de um parente muito distante, Hank agora é o herdeiro do título e logo será coroado rei. Não preciso nem dizer o absurdo que isso tudo lhe parece e para vocês terem uma ideia, a primeira atitude do homem é consertar uma cerca! Vaqueiro até o talo. rs Ele acha ridícula toda essa história e até mesmo o próprio regime monárquico (dá pra sentir uma cutucadinha aqui), mas Kelly o convence a ficar por lá pelo menos duas semanas para conhecer e impedir que o reino vá imediatamente para as mãos do rei de Ambrosia, deixando seu povo devastado. Devo explicar aqui que Merania e Ambrosia já foram um único reino e certa vez o rei que tinha filhos gêmeos não sabia para qual dos filhos o daria, então dividiu em dois (olha que simples!). Claro que não vou dar spoiler, mas apesar do meu coração genoviano, preciso dizer o quão interessante é o final desse filme, digamos, politicamente falando. Diferente de qualquer filme sobre realeza que eu tenha visto. Adorei!
Um personagem que não posso deixar de apresentar é o Alex, o pastor do castelo que adora provocar Kelly e logo conquista o rei Hank com seu jeito. Ele é bem simples, prático e ama a vida que leva. Gabriel Oak genérico, mas muito apaixonante também! O romance, ou melhor dizendo, os romances, também são bem construídos (na medida do possível para um filme de uma hora e vinte) e muito fofos! Hank, que é viúvo, logo se interessa por Joanne, a simpática dona de um bar na cidade, que é bastante pé no chão e aprecia a companhia dele, dispensando inclusive as formalidades da realeza (o que mostra de cara uma sintonia de pensamento). Kelly se vê no meio de um triângulo, já que o rei de Ambrosia, Nikolas, está decidido a se casar com a americana que, de acordo com ele, é a moça mais encantadora que já conheceu. Hank não aprova o romance, até porque, para ele, a filha está claramente apaixonada por outra pessoa... A história de amor dela tem uma pegada muito parecida com a de outro filme do Hallmark que eu adoro, Love by the Book, mas ao contrário da Emma, a Kelly é mais racional, o que eu amei!
Como vocês devem saber, o Hallmark Channel faz filmes voltados para a família e Royal Hearts não é diferente, mas com um simpático rei com um chapéu de caubói no lugar da coroa, ganha pontos ao nos apresentar um final “alternativo” entre os filmes do tema e ao mostrar a importância de seguir seu coração e ser fiel a si mesmo.
" - Então, o que Jane Austen diria? - Acho que ela não só aprovaria, mas escreveria sobre nós."
Fui sequíssima - há anos querendo ver - achando que era uma antiga comédia romântica clichezinha, mas me deparei com uma cruza de Em Algum Lugar do Passado com o dorama Black.
Enola Holmes
3.5 816 Assista Agora"Enola Holmes" tem todos os ingredientes de um bom passatempo: aventura, comédia, mistério, a insinuação
de romance (que pra mim é melhor que um romance
Simplesmente adorável! O tipo de filme que eu adoraria crescer vendo nas "sessões da tarde" da vida. Representatividade feminina natural e poderosa.
Quando Só o Coração Vê
4.2 49 Assista AgoraQue filme lindo! Não esperava uma história tão tocante e sensível.
Personagens apaixonantes!
Se Eu Fosse Um Homem
2.3 116 Assista AgoraFeliz de ver que não fui a única que achou bizarro.
365 Dias
1.5 879 Assista AgoraO único sentimento positivo que esse filme me despertou foi uma vontade louca de viajar, o que, considerando o momento, nem é positivo.
Se juntar o Christian Grey (Cinquenta Tons de Cinza) e o John Gray (9 1/2 Semanas de Amor) não dá o nível de intervenção psiquiátrica que o Massimo demanda.
Um conselho pra quem gostou: cancela a Netflix e usa o dinheiro pra pagar uma terapia.
Emma.
3.4 290 Assista AgoraEu não perderia por nada esse filme adorável, como só uma adaptação de Jane Austen poderia ser, que trouxe a mocinha mais controversa da escritora com a direção de uma mulher. Preciso dizer, inclusive, que sou a favor de adaptações sempre, de todas as formas e, pra mim, quanto mais melhor.
Tendo literalmente terminado de reler e visto essa adaptação, eu fiz uma comparação mais minuciosa do que costumo fazer - apesar de que, em se tratando de Emma, cuja versão em minissérie da BBC de 2009 é minha adaptação favorita da JA (pra ser sincera, uma das minhas coisas favoritas na vida e supera até mesmo o livro no meu coração), seria muito difícil não fazer comparações.
Eu senti que o Sr. Knightley perdeu muito de seu sarcasmo, o Sr. Woodhouse me pareceu um personagem totalmente diferente do original (ou o do Michael Gambon, com o qual estou mais acostumada) e a Harriet dessa versão não me despertou a menor simpatia, o que estranhamente aconteceu com a Sra. Elton da Tanya Reynolds. Mas, enfim, nenhuma dessas características é problema e não interferem num delicioso filme de época pra passar a tarde!
Achei muito interessante a dinâmica entre a Emma e o Sr. Knightley e o fato de eles se mostrarem interessados um pelo outro antes do que acontece no livro. Adorei a cena dele indo até a casa dela depois do baile! Fofos demais! (:
Não posso deixar de elogiar a direção de arte e figurino que são de babar! Parece uma pintura que ganhou vida e só por isso já vale a pena.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraTão adorável quanto as versões de 94 e 2017, mas talvez essa seja a "menos favorita" entre elas, pra mim. E estranhamente foi a que menos me emocionou, pois as outras duas me fizeram chorar.
Esperteza a sua, dona Greta, contar a história de trás pra frente pro tombo de quem
shippa Laurie e Jo
Jo
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraVários defeitos e ainda assim eu fiquei satisfeita. Como pode?
E foi incrível como as três coisas que eu pensei que nunca aconteceriam, aconteceram depois desse filme: perdoei o
Kylo Ren pela morte do Han Solo
Harrison Ford pela morte do Han Solo
shippei Reylo
Chorei horrores, já quero rever.
Do Jeito Que Elas Querem
3.4 121Será que eu sou muito viciada em comédias românticas ou coincidentemente fui a única que reparou que a Carol e o Bruce são os pais do Andrew (Ryan Reynolds) em "A Proposta"?
Fratura
3.3 919Porra, Sam Worthington... pensa num cara que vive perdendo os filhos de vista.
Um Perfil para Dois
3.5 34 Assista AgoraAdorável!
Naui P.S. Pateuneo
4.1 36E a interrupção do
casamento
Amor em Construção
3.3 4Gracinha!
Precisamos Conversar
3.1 16 Assista AgoraAchei por acaso essa pérola escondida na Netflix. Que delícia de filme!
Uma comédia romântica que toma um caminho levemente diferente do que estamos acostumados, já que o casal principal
não se odeia, mesmo se tratando de um relacionamento
Ah, é claro que, além disso, não deixa nada a desejar no quesito comédia. Eu ri horrores! Amei!!!
Um Presente de Natal
3.3 9Com tantas referências (não sei se propositais) à Enquanto Você Dormia - diga-se de passagem, meu filme de natal favorito - não tinha como não ser uma fofura. Quase um conto de fadas.
Ele Está de Volta
3.8 681Uma das figuras mais conhecidas da história da humanidade, Adolf Hitler (Oliver Masucci), desperta na Alemanha atual e, sendo confundido com um imitador, mais uma vez conquista as pessoas com suas ideias extremas.
Essa comédia alemã é divertida, talvez parecesse absurda quando foi lançada, mas no momento, eu vejo como necessária. Adolf Hitler aparece como num passe de mágica vivo, com a mesma aparência que tinha ao fim da Segunda Guerra e começa novamente a expor todos os seus pensamentos absurdos. Ele faz comentários preconceituosos mas também diz o que todo mundo quer ouvir. Os alemães sentem que o país está entrando em colapso e começam a venerá-lo, pois é óbvio, é logicamente impossível que esse seja o Hitler verdadeiro. Ele nunca faria tudo o que fez de novo, apenas quer salvar o país.
O filme foi baseado no livro homônimo de Timur Vermes. Essa sátira que é ao mesmo tempo bizarra e engraçada, nos ajuda a entender o carisma desse personagem fundamental no estudo da História e a importância de não fechar os olhos para certos sinais apenas porque algo já passou e parece impossível de se repetir.
Originalmente/completa no blog Café Idílico.
Farol das Orcas
3.7 138 Assista AgoraFree Willy que me desculpe...
O Plano Imperfeito
3.4 419 Assista AgoraOs assistentes de Kirsten e Rick passam por várias situações constrangedoras e difíceis tentando fazer tudo por seus chefes. Vivendo praticamente como babá, Harper aguenta a chefe por admirá-la muito como profissional e ter a esperança de um dia ver um de seus artigos publicados pela famosa jornalista esportiva. Já Charlie se recusa a abandonar o emprego, porque tantos anos de dedicação total com certeza já estão lhe rendendo uma promoção à essa altura. É na tentativa de deixar os chefes mais felizes e, é claro, distraídos, que os dois se juntam numa missão nada fácil: fazer com que Kirsten e Rick se interessem um pelo outro e vivam um romance.
Comédia romântica nova iorquina! Esse é meu sobrenome e não tem nada nesse mundo que me deixe mais empolgada do que a espera pela estréia de um filme com essas características. É claro que eu amo todo tipo de comédia romântica, mas vocês não concordam que as clássicas cenas com multidões nas ruas, caminhadas pelo Central Park, takes do Empire State e corridas nos táxis amarelos até o aeroporto JFK tornam tudo muito mais charmoso?
O Plano Imperfeito, além de uma típica rom-com nova iorquina é uma rom-com raiz! Aquela história clichezinha, sem pretensão de ser inovadora, divertida e que sabe dosar comédia e romance. Glen Powell e Zoey Deutch têm muita química, são divertidos e extremamente carismáticos. E isso também se aplica aos co-protagonistas. A presença da Lucy Liu no filme como a “chefe má” de Deutch só me deixou mais empolgada.
Obviamente o final está entregue desde a sinopse, afinal o que poderia acontecer com duas pessoas que tentam tão desesperadamente juntar outras? Mas a comédia não é de todo clichê e eu mesma fiquei surpresa com alguns acontecimentos no final.
Desde 2011, com a estreia de Qual Seu Número? e O Noivo da Minha Melhor Amiga eu tenho esperado o lançamento de uma grande comédia romântica (com grande quero dizer que não essas feitas para pequenos canais de TV americanos). O filme dirigido por Claire Scanlon cumpre essa expectativa e é a comédia romântica mais hollywoodiana dos últimos anos (com exceção de Como Ser Solteira, talvez) porém peca num único aspecto: em algumas cenas podemos ver claramente os pedestres ao fundo encarando a câmera. Falta de atenção ou de cuidado? Não sei, mas é fato que economizaram na figuração. De qualquer forma, nada que atrapalhe a experiência. O Plano Imperfeito é um filme despretensioso, que cumpre com sua missão de distrair, fazer sorrir e suspirar do começo ao fim.
Originalmente no blog Café Idílico.
Han Solo: Uma História Star Wars
3.3 638 Assista AgoraNão é que achei divertido? Alden fez um Han muito simpático, bem além das minhas expectativas.
Belle
4.0 99Dido Elizabeth, chamada por todos à sua volta de Belle, sempre se sentiu deslocada em sua própria casa. Mesmo com todo o amor que recebia de seus tios e de sua prima Elizabeth, a marca de seu nascimento ilegítimo estava em sua própria pele, impedindo-a de fugir da insegurança. Já adulta, ela apenas começará a entender o que significa ser uma mulher negra vivendo entre a aristocracia britânica do século XVIII.
Acredito que o fato de ser baseado em fatos reais já chama a atenção de qualquer pessoa. Quem não iria ficar curioso com a história de uma dama da nobreza inglesa que destoava de todos à sua volta por conta de sua cor? O filme foi, mais precisamente, inspirado por um quadro pintado por Johann Zoffany ainda naquela época.
Belle é jovem, rica e negra. O mais interessante é que então, por conta disso, ela está presa no “limbo” existente entre esses dois mundos: o de brancos que a olham de cima, por motivos óbvios, e o de negros que não se identificam com a posição que essa senhorita ocupa. Assim sendo, quando atrai o intere$$e do charmoso Oliver Ashford, é que ela mais do que nunca percebe a situação em que se encontra... a do “não pertencimento”. Aí de fato começa a parte mais interessante e importante da história: uma moça em busca de sua identidade.
Ao mesmo tempo em que enfrenta vários preconceitos por conta do noivado que contrai com Ashford (sobretudo da família do rapaz), Belle se depara com um caso polêmico na corte presidido por seu tio: o caso do navio Zong, um verdadeiro massacre que resultou na morte de mais de cem escravos, cujos donos exigiam seguro, alegando que se tratava de “carga danificada”.
Sua consciência, que percebe a objetificação daqueles que ela vê como seus iguais, sua determinação em aprender e entender esse mundo e a coragem que crescem nela, fazem dessa personagem uma inspiração! Como vocês sabem, amo ver um personagem amadurecer durante a história e isso tornou Belle um dos meus filmes favoritos.
Além de uma história tocante, um elenco primoroso – e Gugu Mbatha-Raw rouba a cena - e um romance a la Jane Austen (palavras da produção, confirmação minha *suspiros*), o filme ainda conta com a direção primorosa de uma mulher. E uma mulher negra! Asante conduz a obra de forma magistral: um retrato elegante de parte da história inglesa que, sem perder a leveza e a sensação de esperança, te faz refletir e ter vontade (espero eu) de se tornar um ser humano melhor.
Originalmente no blog Café Idílico.
A Sociedade Literária e A Torta de Casca de Batata
4.0 486 Assista AgoraCadê torrent? :(((
The Irresistible Blueberry Farm
3.0 3Esse filme é baseado num romance muito fofo da Mary Simses chamado O Irresistível Café de Cupcakes.
Paixão Real
2.9 11A Kelly é professora, está concluindo seu doutorado e é simplesmente fissurada em Orgulho e Preconceito (sério, em menos de 30 segundos de filme ela já mencionou o livro, e eu já estava vendida). Juro que meu interesse pelo filme não saiu daí. O trailer não revela esse fato sobre a personagem, então só posso concluir que forças maiores de fato me ligam à Jane Austen. haha E a atriz principal também, já que ela própria interpretou Elizabeth Bennet numa versão modernizada e alternativa de Orgulho e Preconceito produzida pelo Hallmark há dois anos, um filme chamado Unleashing Mr. Darcy.
Brincadeirinhas à parte, Kelly tem planos de se mudar para a Europa e dar aulas em Oxford e seu pai Hank, sua única família no mundo, não é muito fã da ideia, visto que ele é o tipo de pessoa que tem orgulho de suas raízes e se sente perfeitamente feliz onde e como está.
Um belo dia acontece a coisa mais louca na vida de Hank: ele recebe a visita de um procurador dizendo que herdou uma grande propriedade em Merania, um lugar do qual ele nunca ouviu falar, localizado na área central da Europa. Animada, Kelly convence o pai (não sem esforço) a dar uma olhada no lugar e eles viajam até lá.
É só depois de Hank achar curioso todo o tratamento e reconhecimento que está recebendo que sua filha revela a ele: com o falecimento de um parente muito distante, Hank agora é o herdeiro do título e logo será coroado rei.
Não preciso nem dizer o absurdo que isso tudo lhe parece e para vocês terem uma ideia, a primeira atitude do homem é consertar uma cerca! Vaqueiro até o talo. rs Ele acha ridícula toda essa história e até mesmo o próprio regime monárquico (dá pra sentir uma cutucadinha aqui), mas Kelly o convence a ficar por lá pelo menos duas semanas para conhecer e impedir que o reino vá imediatamente para as mãos do rei de Ambrosia, deixando seu povo devastado.
Devo explicar aqui que Merania e Ambrosia já foram um único reino e certa vez o rei que tinha filhos gêmeos não sabia para qual dos filhos o daria, então dividiu em dois (olha que simples!).
Claro que não vou dar spoiler, mas apesar do meu coração genoviano, preciso dizer o quão interessante é o final desse filme, digamos, politicamente falando. Diferente de qualquer filme sobre realeza que eu tenha visto. Adorei!
Um personagem que não posso deixar de apresentar é o Alex, o pastor do castelo que adora provocar Kelly e logo conquista o rei Hank com seu jeito. Ele é bem simples, prático e ama a vida que leva. Gabriel Oak genérico, mas muito apaixonante também!
O romance, ou melhor dizendo, os romances, também são bem construídos (na medida do possível para um filme de uma hora e vinte) e muito fofos!
Hank, que é viúvo, logo se interessa por Joanne, a simpática dona de um bar na cidade, que é bastante pé no chão e aprecia a companhia dele, dispensando inclusive as formalidades da realeza (o que mostra de cara uma sintonia de pensamento).
Kelly se vê no meio de um triângulo, já que o rei de Ambrosia, Nikolas, está decidido a se casar com a americana que, de acordo com ele, é a moça mais encantadora que já conheceu. Hank não aprova o romance, até porque, para ele, a filha está claramente apaixonada por outra pessoa...
A história de amor dela tem uma pegada muito parecida com a de outro filme do Hallmark que eu adoro, Love by the Book, mas ao contrário da Emma, a Kelly é mais racional, o que eu amei!
Como vocês devem saber, o Hallmark Channel faz filmes voltados para a família e Royal Hearts não é diferente, mas com um simpático rei com um chapéu de caubói no lugar da coroa, ganha pontos ao nos apresentar um final “alternativo” entre os filmes do tema e ao mostrar a importância de seguir seu coração e ser fiel a si mesmo.
" - Então, o que Jane Austen diria?
- Acho que ela não só aprovaria, mas escreveria sobre nós."
Original/completa no blog Café Idílico.
O Fantasma Apaixonado
4.1 44 Assista AgoraFui sequíssima - há anos querendo ver - achando que era uma antiga comédia romântica clichezinha, mas me deparei com uma cruza de Em Algum Lugar do Passado com o dorama Black.
Sempre, Só Você
4.4 130Sei lá porquê, mas pesquei tantas semelhanças entre as situações que envolvem os personagens do So Ji Sub aqui e em Oh My Venus.