Também achei bem melhor que o cinco, mas por ser na cidade de Nova York e durante o Halloween achei que deveriam ter explorado melhor isso, os planos são muito fechados, senti que podiam ter cenários mais amplos aproveitando o clima da data, como o da cena do vagão de metrô, uma cena de terror muito eficiente e que ainda brinca com diversos monstros de franquias de terror.
Quanto a revelação final fui pego de surpresa, nem desconfiei e achei sim muito boa. Já em relação ao 3D achei totalmente dispensável, só aquela cena da perseguição na escada ligando os apartamentos que teve um efeito especial bem elaborado.
Obs: Existe uma cena zoando com o público após os créditos finais
Estou muito feliz. Lembro que no final de 2021 já estávamos fazendo campanha pros cinemas trazerem esse filme ao Brasil, inclusive um abaixo assinado pedindo pras distribuidoras não ignorarem o filme foi organizado e comemoramos muito quando a Diamond adquiriu os direitos de distribuição, embora tenha passado o filme nos cinemas nacionais super atrasado.
Os filmes da A24 e outros estúdios independentes nunca passam nos cinemas brasileiros, é estranho só ter espaço pros blockbusters de sempre e comédias nacionais pastelonas com atores globais nas salas do país inteiro, é uma grande panelinha, deveriam mudar a maneira como é feita a distribuição dos filmes no Brasil, é muito estranho no país inteiro só ter sempre os mesmos filmes nos cinemas, duvido que não tenha público pra isso, falta criar novos meios de acesso a essas obras, variedade de programação, parcerias das redes de cinemas com festivais e com uma diversidade maior de estúdios e filmes, novas distribuidoras e até mesmo parcerias com plataformas de streaming pra passar alguns filmes diferentes nas salas de cinema.
Interessante o modo como retrataram o TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) ao mesmo tempo que falaram sobre conflitos geracionais e uma reflexão sobre o que é a vida, tudo isso em um formato de filmes de heróis com conceito de multiverso digno de um blockbuster, tem uma cena do filme que dá pra notar em um multiverso um casal chorando sem parar, era o Doutor Estranho e a Marvel lamentando o potencial desperdiçado e o Oscar perdido.
Primeiro mundo é outra coisa, país europeu: Bélgica. Perto da realidade brasileira nas escolas é difícil achar a relação das crianças do filme tóxicas, embora elas sejam muito tóxicas, não é nada perto do que vemos por aqui, sempre estudei em escola particular e mesmo assim tudo era muito mais tóxico do que nessa escola pública do filme.
Achei a obra minimalista demais, pelo menos pra realidade brasileira, fica até difícil compreender os motivos que levaram um dos protagonistas fazer o que fez. Cheguei até a achar que tinha perdido o fio da meada da história, fiquei voltando várias cenas depois que acabou, mas não achei nada demais, a única cena que tinha passado despercebida foi quando..
A mulher dá uma bronca no filho por ele ter se trancado no banheiro, ou seja, o menino não podia nem soltar um barro de porta fechada, isso já mostrava que a saúde mental dele estava péssima.
O filme é bom mas me pareceu que faltou desenvolver melhor a história..
Tipo, não custava nada um final mais reflexivo ou emocionante, a mulher nem pra soltar uma palavra de conforto pra criança na cena final e dizer que a culpa não era dela, ainda mandou a criança descer do carro a deixando sozinha na estrada (se bem que lá não tem violência, isso aqui no Brasil seria tipo um crime hediondo), por causa de questões culturais como essa achei difícil sentir simpatia pelos personagens ou achar as situações verossímeis, fora que a temática do machismo estrutural é só nos primeiros minutos do filme, mais da metade do filme foram cenas que pareciam que não tinham muito o que dizer, tomadas longas demais e tudo com muito close no rosto dos personagens, deixando tudo muito sufocante e as situações mais interessantes e com um peso maior na história pareciam que passavam corridas demais.
A sensação que eu tive é que poderiam cortar qualquer cena do filme que nem o diretor perceberia.
O filme é genérico e preguiçoso, personagens tomando decisões péssimas o tempo todo (sério que ninguém pensou em fugir da casa simplesmente correndo pro mato?) e teve horas que achei que estava vendo um filme de zumbis, de tantas pessoas morrendo e ressuscitando ao mesmo tempo.
A única cena que eu achei realmente muito criativa foi quando o assassino..
Colocou "Erasure - A Little Respect" pra tocar em ritmo alto na casa, na hora dei muito risada, mas depois que analisei bem a letra achei que tem tudo a ver, já que os assassinos pediam na cena final do filme um pouco de respeito pelas regras da quarentena, rs
Muito divertido, as cenas de humor funcionam e tem um clima gostoso e descompromissado de filmes dos anos 80, mas confesso que teria tirado todas as partes dos agentes secretos e em vez disso explorado mais as lembranças do passado do fantasma.
Destaque para a divertida trilha sonora com músicas como "People Are Strange" e para a participação especial espetacular de Jennifer Coolidge (Ganhadora do Globo de Ouro de Melhor Atriz pela série The White Lotus) como uma vidente pra lá de biruta.
Obs: Deveriam ter mantido o título original: Nós Temos um Fantasma. Seria bem melhor que Fantasma e Cia, conseguiram fazer um título brega.
Não acredito que esse filme ficou de fora do Oscar, as atuações são excelentes, merecia também como filme e principalmente como melhor direção, quando acaba o filme é impossível não sentir admiração pela profissão de jornalista.
Uma das cenas que mais me chamou atenção foi quando uma das jornalistas fala com um diretor da Miramax que respira aliviado e rapidamente confirma quando ouve que são 8 a 12 acordos confidenciais, atualmente o número já chega quase em 200 vítimas e provavelmente ele já sabia e tudo indica que merecidamente Weinstein vai passar o resto de sua vida na cadeia.
O filme é bonitinho e só. Dos que eu assisti pra representar os países no Oscar esse foi com certeza um dos mais fracos.
O enredo envolvendo a mãe é extremamente frustrante, cheio de coincidências que estão ali apenas pra tentar causar alguma emoção (o lance do acidente do ônibus é rapidamente esquecido pelo roteiro e nem convence), e é difícil imaginar que aquela senhorinha fosse agredir o humorista daquela forma na rodoviária ou empurrar daquela maneira o passageiro no busão.
Fora que não tem química nenhuma na tela os pais do garotinho, a mulher fala que precisa de uma viagem pra esfriar a cabeça e o marido nem se oferece pra acompanhar, passa o filme todo preocupado com o filho e o futebol, nem com o emprego dele se preocupa. Achei que o filme fosse explorar algo no passado dele envolvendo algum trauma com futebol ou alguma frustração, mas simplesmente não teve nada.
A cena final achei o momento mais bonito do filme, ele fazendo o telescópio improvisado e contando pra família muitas curiosidades científicas, mas daí a câmera inexplicavelmente foca na mãe deles dormindo na cadeira e eu simplesmente não aguentei, me deu uma crise de riso, pois eu olhei pro lado e minha mãe estava dormindo igual ela.
Eu teria indicado facilmente o filme Paloma como o representante brasileiro, não acho que ganharia o Oscar, mas é melhor que esse aqui sim.
O filme faz uma criativa sátira da guerra civil irlandesa, onde atentados terroristas eram feitos contra a própria Irlanda pelos dois lados irlandeses do conflito. Então o filme faz uma metáfora e tem toda essa questão de satirizar os conflitos causado pelo ego, o comportamento destrutivo da auto mutilação, a destruição de bens alheios, o processo de luto e a raiva decorrente dos sentimentos reprimidos, etc..
Vale lembrar que na mitologia celta as Banshees são fadas obscuras que aparecem para avisar quando uma pessoa vai morrer, aqui no Brasil a versão da lenda irlandesa também existe no nosso folclore e é conhecida como Matinta Perera.
A grande sacada aqui é que os dois personagens principais do filme representam cada um deles um lado da guerra, um lado do povo irlandês, enquanto um é o tradicional homem do campo e conformista que acha que a felicidade é o maior legado que podemos deixar, o outro representa a alma inquieta, o artista, o mocinho da cidade que quer deixar um legado no mundo, ao mesmo tempo percebemos que essa guerra acontece internamente dentro de cada um de nós todos os dias e nos transforma para melhor ou para pior.
Obs: Uma cena que me chamou atenção é quando a Banshee deu risada quando foi chamada de biruta na cena da praia, chegando a repetir a palavra biruta pra ela mesma aos risos, dando a entender que ela apenas assistia tudo aquilo de longe e estava achando muito divertido ser classificada assim enquanto os ditos "normais" estavam tomando atitudes insanas. Aqui acredito que a figura representa as gerações que já faleceram, os ancestrais do povo irlandês, ou seja, a Banshee seria um simbolismo do que é a própria Irlanda.
Nada a ver o que alguns estão comentando aqui, o filme não é vazio, na verdade é muito profundo, gostei muito do filme, ele critica o processo de precarização do trabalho ao mesmo tempo que o compara com o processo de precarização do luto. Aqui vemos como os personagens estão em constante processo de negação de suas perdas.
A primeira coisa que ela fez quando a mãe faleceu foi sair de casa sem rumo, como o acidente foi na estrada, resolveu trabalhar no extremo oposto, no céu e usa as viagens, festas e baladas pra esquecer os problemas, quando atende uma passageira da aeronave que chora pois está em viagem para operar de um câncer no cérebro, a protagonista oferece uma bebida alcoólica para ela, mesmo sabendo que o procedimento poderia acarretar em sua demissão, aqui vemos como a fuga dos problemas é o que move a narrativa do filme.
O pai dela está na mesma situação, se recusa a jogar fora objetos antigos que lembram sua esposa e compra até um carro totalmente fora de seu orçamento, apenas por saber que é mais seguro contra batidas por ser mais alto que os demais veículos. Também vemos que ele não cansa de entrar com processos na justiça contra o governo pelo acidente de sua esposa, mesmo ele já tendo perdido mais de três processos.
Tem uma cena que ela se recusa a abandonar o emprego e também evoluir na carreira, mesmo com as greves que pedem condições de trabalho melhores pra categoria, ela não participa dos protestos, pois o trabalho aqui pra ela é um mero processo de punição que ela determina pra ela mesmo por se sentir culpada e também porque endeusa o trabalho como uma terapia.
Por fim acompanhamos o encerramento, que acontece ao som de..
Faded do Alan Walker, música que tem frases como "Essas águas rasas nunca foram o que eu precisava, estou desapegando, mergulhando mais fundo" e "Estou desaparecendo, estou desaparecendo, tão perdida, estou desaparecendo, estou desaparecendo".
Mostrando que ela ainda está usando o trabalho como um processo de mera fuga da realidade e é por isso mesmo que prefere passar essas datas festivas do Natal e Ano Novo trabalhando, pois em casa essas comemorações despertam memórias sobre sua falecida mãe, então em Dubai sob o colorido das luzes do ano novo ela se sente distante dos problemas, mas ao mesmo tempo acaba também distante de si mesma. (E é criativa essa cena final, pois dá para refletir vendo o distanciamento das pessoas por causa do Covid, realçando ainda mais a mensagem sobre solidão).
É bem mais profundo do que parece, em tempos em que você vai nos shows e as pessoas se preocupam mais em registrar a experiência do que vivenciá-la, você percebe como a tecnologia já escravizou todos.
A menininha da Maldição da Residência Hill está ótima demais no papel e merecia uma indicação nas premiações de atuação mirim.
Obs: Nunca vou esquecer da cena da Megan cantando Titanium do David Guetta, aquela cena me arrepiou totalmente, deveria ter cantado a música toda, rs.
O filme faz uma sátira as elites e ao conceito do que hoje é visto como arte, como a atividade artística virou um mero produto elitizado e que só pode ser degustado por uma pequena parcela da sociedade, os privilegiados e apenas com o objetivo de sentirem prazer, embora a arte nasceu com o objetivo de incomodar e provocar reflexões.
Achei um Glass Onion melhorado, embora ainda bem inferior ao Triângulo da Tristeza, que é disparado o meu filme de sátira social preferido do ano passado.
Adorei como no encerramento o filme O Menu brinca consigo mesmo..
As pessoas vão esperando um filme de arte e encontram um blockbuster bem clichê, isso fica evidente quando ela pede um hamburguer com fritas e tudo termina em uma grande explosão, mas não pensem que o filme é ruim, a crítica social é eficaz e as atuações são excelentes e sustentam toda a construção de suspense e terror do filme, um prato definitivamente satisfatório, mas comum, como a maioria deles
Quando terminou eu pensei, nossa, que filme curto, acho que não deu nem 1 hora e 20 e quando fui olhar a duração eram quase 3 horas de filme, é como o diretor diz no final, quando o horizonte fica no meio é chato, quando fica no fundo ou no topo é lindo. Disparado o melhor filme do ano!
Uma obra intimista que funciona muito como reflexão e retrato de época, mas achei que perdeu tempo demais com aquele romance clichê, esses romances parecem ser quase obrigatórios nessas obras de época (Emma, Adoráveis Mulheres, etc..), mesmo a escritora de "O Morro dos Ventos Uivantes" não tendo se envolvido amorosamente durante sua breve vida, mas até a metade diria que o filme foi excelente, com destaque para aquela cena da máscara, que é disparado o melhor momento do filme e a única ligação direta com o livro O Morro dos Ventos Uivantes.
No terceiro ato achei que o filme caiu um pouco no lugar comum com todo o dramalhão. E toda aquela excentricidade da Emily não ficou muito comprovada pelo roteiro, embora os personagens ficavam dizendo o tempo todo que ela é excêntrica, me pareceu mais uma tentativa de lembrar isso ao telespectador, pois as cenas que mostravam essa excentricidade toda ficaram perdidas no começo do filme (como na cena da máscara).
Mesmo assim acho que o filme merecia destaque maior nas premiações, pois a atriz que interpreta a Emily conseguiu fazer uma atuação totalmente fora do lugar comum, conseguindo transmitir bastante o espírito da época e sua angústia, tem cenas que com apenas o olhar era possível sentir o que a personagem pensava, se a academia fosse justa com certeza esse filme levaria pelo menos a indicação ao Oscar de melhor atriz, pois não perde nada para biografias masculinas como Elvis, Bohemian Rhapsody, The Rocketman, entre outras e também não perde nada para biografias femininas aclamadas como... pensando bem, acho que não evoluímos tanto assim desde aquela época.
Ao contrário de muitos filmes que tratam sobre o preconceito, esse aqui não mostra a personagem comendo o pão que o diabo amassou o filme inteiro, embora o pessimismo predomina em muitas cenas, tem cenas belíssimas e personagens que ela encontra em sua jornada que fazem de tudo para a ajudar, como o segundo padre que oferece ajuda sem querer nada em troca ou até mesmo as suas colegas de trabalho. Só achei que o filme se perde um pouco no terceiro ato, pois algumas decisões do roteiro acontecem de forma brusca demais, poderiam correr um pouco menos ali e desenvolver melhor a relação entre os personagens.
Destaque para a fotografia muito detalhista e pra atuação magnífica da atriz que interpreta Paloma.
O problema de Hollywood quando tenta fazer filmes no estilo europeu é:
- Não abandonar as cenas de ação desnecessárias que não acrescentam nada, pior ainda, não fazem nenhum sentido;
- Deixar tudo muito enfadonho com o personagem principal narrando toda a jornada e até mesmo todos os seus sentimentos, como se o telespectador precisasse de tudo mastigadinho pra conseguir entender;
- O excesso de exageros, além das cenas de ação e da falta de coerência científica nelas, os personagens viram verdadeiras máquinas de matar no maior estilo Rambo;
- O personagem principal precisar salvar toda a humanidade antes do filme acabar.
O desfecho até tenta ter uma grande profundidade ao tratar de temas como depressão, obsessão, suicídio, etc.., mas acabei refletindo mesmo é naquela pequena cena do primata com a força do Rambo, rs.
Hollywood precisa aprender que as vezes menos é mais.
Animação lindíssima e trilha sonora incrível, me fez lembrar O Estranho Mundo de Jack e Coraline e o Mundo Secreto, pena que os momentos musicais são muito curtos, poderiam ter explorado melhor, mesmo assim é divertido quando eles ocorrem.
Tem um estilo bem filme colegial daqueles divertidos de assistir, lembrou até um pouco séries recentes como Wandinha, a química entre os diabos é ótima e é divertido demais quando eles são invocados e aparecem ao som de Hot Chocolate - You Sexy Thing, eles estão no título pois realmente roubaram todo o carisma da protagonista, que aqui é a típica pré adolescente rebelde.
O filme aborda diversos temas relevantes, mas o foco mesmo é fazer uma crítica a corrupção, situações envolvendo ela são mostradas em diversas cenas e faz até uma análise muito interessante de como ela está relacionada com o abandono do sistema carcerário.
Não achei a protagonista ruim, mas ela acaba ficando em segundo plano, mas tem algumas cenas interessantes envolvendo ela que falam de traumas e como eles podem moldar nossa personalidade, tem uma cena em especial que dá pra ser interpretada como se fosse uma terapia como única forma eficiente de buscar forças para seguir em frente.
Achei que perde um pouco a força no terceiro ato, pois são muitas situações emocionantes acontecendo em pouco tempo, termina tudo muito rápido e fica aquela sensação de que faltou desenvolver melhor vários momentos. Mas acredito que estará facilmente entre as indicadas de Melhor Animação no Oscar, pois aqui potencial é o que não faltou..
Ao contrário de várias obras que causaram polêmica esse ano, aqui não existe nenhuma romantização da figura do serial killer, o assassino nem se quer acaba sendo o único responsável pelas mortes, aqui mostra como a sociedade vai desumanizando as mulheres aos poucos, o machismo se junta com a religião e destroem a vida delas, o serial killer apenas termina o trabalho.
Trilha sonora muito eficiente, atuações dignas de premiações em um dos filmes mais densos, reflexivos e chocantes do ano.
Como comédia funciona, mas não como romance e tudo é apressado e genérico demais, uma pena, pois achei a ideia genial, podiam ter comprado melhor a ideia e satirizado mais os coachs motivacionais e toda essa cultura da auto ajuda barata em vez de focar em um romance sem química alguma.
Josee
3.0 9 Assista AgoraAchei o cara um pasmado, a mulher uma mal educada e a poesia barata, mas quero me casar com a fotografia desse filme.
Pânico VI
3.5 798 Assista AgoraTambém achei bem melhor que o cinco, mas por ser na cidade de Nova York e durante o Halloween achei que deveriam ter explorado melhor isso, os planos são muito fechados, senti que podiam ter cenários mais amplos aproveitando o clima da data, como o da cena do vagão de metrô, uma cena de terror muito eficiente e que ainda brinca com diversos monstros de franquias de terror.
Quanto a revelação final fui pego de surpresa, nem desconfiei e achei sim muito boa. Já em relação ao 3D achei totalmente dispensável, só aquela cena da perseguição na escada ligando os apartamentos que teve um efeito especial bem elaborado.
Obs: Existe uma cena zoando com o público após os créditos finais
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraEstou muito feliz. Lembro que no final de 2021 já estávamos fazendo campanha pros cinemas trazerem esse filme ao Brasil, inclusive um abaixo assinado pedindo pras distribuidoras não ignorarem o filme foi organizado e comemoramos muito quando a Diamond adquiriu os direitos de distribuição, embora tenha passado o filme nos cinemas nacionais super atrasado.
Os filmes da A24 e outros estúdios independentes nunca passam nos cinemas brasileiros, é estranho só ter espaço pros blockbusters de sempre e comédias nacionais pastelonas com atores globais nas salas do país inteiro, é uma grande panelinha, deveriam mudar a maneira como é feita a distribuição dos filmes no Brasil, é muito estranho no país inteiro só ter sempre os mesmos filmes nos cinemas, duvido que não tenha público pra isso, falta criar novos meios de acesso a essas obras, variedade de programação, parcerias das redes de cinemas com festivais e com uma diversidade maior de estúdios e filmes, novas distribuidoras e até mesmo parcerias com plataformas de streaming pra passar alguns filmes diferentes nas salas de cinema.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraInteressante o modo como retrataram o TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) ao mesmo tempo que falaram sobre conflitos geracionais e uma reflexão sobre o que é a vida, tudo isso em um formato de filmes de heróis com conceito de multiverso digno de um blockbuster, tem uma cena do filme que dá pra notar em um multiverso um casal chorando sem parar, era o Doutor Estranho e a Marvel lamentando o potencial desperdiçado e o Oscar perdido.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraA24 derrotando a Netflix no Oscar
Close
4.2 514 Assista AgoraPrimeiro mundo é outra coisa, país europeu: Bélgica. Perto da realidade brasileira nas escolas é difícil achar a relação das crianças do filme tóxicas, embora elas sejam muito tóxicas, não é nada perto do que vemos por aqui, sempre estudei em escola particular e mesmo assim tudo era muito mais tóxico do que nessa escola pública do filme.
Achei a obra minimalista demais, pelo menos pra realidade brasileira, fica até difícil compreender os motivos que levaram um dos protagonistas fazer o que fez. Cheguei até a achar que tinha perdido o fio da meada da história, fiquei voltando várias cenas depois que acabou, mas não achei nada demais, a única cena que tinha passado despercebida foi quando..
A mulher dá uma bronca no filho por ele ter se trancado no banheiro, ou seja, o menino não podia nem soltar um barro de porta fechada, isso já mostrava que a saúde mental dele estava péssima.
O filme é bom mas me pareceu que faltou desenvolver melhor a história..
Tipo, não custava nada um final mais reflexivo ou emocionante, a mulher nem pra soltar uma palavra de conforto pra criança na cena final e dizer que a culpa não era dela, ainda mandou a criança descer do carro a deixando sozinha na estrada (se bem que lá não tem violência, isso aqui no Brasil seria tipo um crime hediondo), por causa de questões culturais como essa achei difícil sentir simpatia pelos personagens ou achar as situações verossímeis, fora que a temática do machismo estrutural é só nos primeiros minutos do filme, mais da metade do filme foram cenas que pareciam que não tinham muito o que dizer, tomadas longas demais e tudo com muito close no rosto dos personagens, deixando tudo muito sufocante e as situações mais interessantes e com um peso maior na história pareciam que passavam corridas demais.
A sensação que eu tive é que poderiam cortar qualquer cena do filme que nem o diretor perceberia.
Isolamento Mortal
3.3 195 Assista AgoraO filme é genérico e preguiçoso, personagens tomando decisões péssimas o tempo todo (sério que ninguém pensou em fugir da casa simplesmente correndo pro mato?) e teve horas que achei que estava vendo um filme de zumbis, de tantas pessoas morrendo e ressuscitando ao mesmo tempo.
A única cena que eu achei realmente muito criativa foi quando o assassino..
Colocou "Erasure - A Little Respect" pra tocar em ritmo alto na casa, na hora dei muito risada, mas depois que analisei bem a letra achei que tem tudo a ver, já que os assassinos pediam na cena final do filme um pouco de respeito pelas regras da quarentena, rs
Fantasma e CIA
3.0 84Muito divertido, as cenas de humor funcionam e tem um clima gostoso e descompromissado de filmes dos anos 80, mas confesso que teria tirado todas as partes dos agentes secretos e em vez disso explorado mais as lembranças do passado do fantasma.
Destaque para a divertida trilha sonora com músicas como "People Are Strange" e para a participação especial espetacular de Jennifer Coolidge (Ganhadora do Globo de Ouro de Melhor Atriz pela série The White Lotus) como uma vidente pra lá de biruta.
Obs: Deveriam ter mantido o título original: Nós Temos um Fantasma. Seria bem melhor que Fantasma e Cia, conseguiram fazer um título brega.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraA mensagem do filme pra quem não entendeu é que:
Desde os primórdios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava
Eu não sabia
Que o homem criava
E também destruía
Homem primata
Capitalismo selvagem
Ô-ô-ô
Homem primata
Capitalismo selvagem
Ô-ô-ô
Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E Deus contra todos
Você vai morrer
E não vai pro céu
É bom aprender
A vida é cruel
Ela Disse
3.7 62Não acredito que esse filme ficou de fora do Oscar, as atuações são excelentes, merecia também como filme e principalmente como melhor direção, quando acaba o filme é impossível não sentir admiração pela profissão de jornalista.
Uma das cenas que mais me chamou atenção foi quando uma das jornalistas fala com um diretor da Miramax que respira aliviado e rapidamente confirma quando ouve que são 8 a 12 acordos confidenciais, atualmente o número já chega quase em 200 vítimas e provavelmente ele já sabia e tudo indica que merecidamente Weinstein vai passar o resto de sua vida na cadeia.
Marte Um
4.1 303 Assista AgoraO filme é bonitinho e só. Dos que eu assisti pra representar os países no Oscar esse foi com certeza um dos mais fracos.
O enredo envolvendo a mãe é extremamente frustrante, cheio de coincidências que estão ali apenas pra tentar causar alguma emoção (o lance do acidente do ônibus é rapidamente esquecido pelo roteiro e nem convence), e é difícil imaginar que aquela senhorinha fosse agredir o humorista daquela forma na rodoviária ou empurrar daquela maneira o passageiro no busão.
Fora que não tem química nenhuma na tela os pais do garotinho, a mulher fala que precisa de uma viagem pra esfriar a cabeça e o marido nem se oferece pra acompanhar, passa o filme todo preocupado com o filho e o futebol, nem com o emprego dele se preocupa. Achei que o filme fosse explorar algo no passado dele envolvendo algum trauma com futebol ou alguma frustração, mas simplesmente não teve nada.
A cena final achei o momento mais bonito do filme, ele fazendo o telescópio improvisado e contando pra família muitas curiosidades científicas, mas daí a câmera inexplicavelmente foca na mãe deles dormindo na cadeira e eu simplesmente não aguentei, me deu uma crise de riso, pois eu olhei pro lado e minha mãe estava dormindo igual ela.
Eu teria indicado facilmente o filme Paloma como o representante brasileiro, não acho que ganharia o Oscar, mas é melhor que esse aqui sim.
Os Banshees de Inisherin
3.9 571 Assista AgoraO filme faz uma criativa sátira da guerra civil irlandesa, onde atentados terroristas eram feitos contra a própria Irlanda pelos dois lados irlandeses do conflito. Então o filme faz uma metáfora e tem toda essa questão de satirizar os conflitos causado pelo ego, o comportamento destrutivo da auto mutilação, a destruição de bens alheios, o processo de luto e a raiva decorrente dos sentimentos reprimidos, etc..
Vale lembrar que na mitologia celta as Banshees são fadas obscuras que aparecem para avisar quando uma pessoa vai morrer, aqui no Brasil a versão da lenda irlandesa também existe no nosso folclore e é conhecida como Matinta Perera.
A grande sacada aqui é que os dois personagens principais do filme representam cada um deles um lado da guerra, um lado do povo irlandês, enquanto um é o tradicional homem do campo e conformista que acha que a felicidade é o maior legado que podemos deixar, o outro representa a alma inquieta, o artista, o mocinho da cidade que quer deixar um legado no mundo, ao mesmo tempo percebemos que essa guerra acontece internamente dentro de cada um de nós todos os dias e nos transforma para melhor ou para pior.
Obs: Uma cena que me chamou atenção é quando a Banshee deu risada quando foi chamada de biruta na cena da praia, chegando a repetir a palavra biruta pra ela mesma aos risos, dando a entender que ela apenas assistia tudo aquilo de longe e estava achando muito divertido ser classificada assim enquanto os ditos "normais" estavam tomando atitudes insanas. Aqui acredito que a figura representa as gerações que já faleceram, os ancestrais do povo irlandês, ou seja, a Banshee seria um simbolismo do que é a própria Irlanda.
Bem-Vindos a Bordo
3.3 35 Assista AgoraNada a ver o que alguns estão comentando aqui, o filme não é vazio, na verdade é muito profundo, gostei muito do filme, ele critica o processo de precarização do trabalho ao mesmo tempo que o compara com o processo de precarização do luto. Aqui vemos como os personagens estão em constante processo de negação de suas perdas.
A primeira coisa que ela fez quando a mãe faleceu foi sair de casa sem rumo, como o acidente foi na estrada, resolveu trabalhar no extremo oposto, no céu e usa as viagens, festas e baladas pra esquecer os problemas, quando atende uma passageira da aeronave que chora pois está em viagem para operar de um câncer no cérebro, a protagonista oferece uma bebida alcoólica para ela, mesmo sabendo que o procedimento poderia acarretar em sua demissão, aqui vemos como a fuga dos problemas é o que move a narrativa do filme.
O pai dela está na mesma situação, se recusa a jogar fora objetos antigos que lembram sua esposa e compra até um carro totalmente fora de seu orçamento, apenas por saber que é mais seguro contra batidas por ser mais alto que os demais veículos. Também vemos que ele não cansa de entrar com processos na justiça contra o governo pelo acidente de sua esposa, mesmo ele já tendo perdido mais de três processos.
Tem uma cena que ela se recusa a abandonar o emprego e também evoluir na carreira, mesmo com as greves que pedem condições de trabalho melhores pra categoria, ela não participa dos protestos, pois o trabalho aqui pra ela é um mero processo de punição que ela determina pra ela mesmo por se sentir culpada e também porque endeusa o trabalho como uma terapia.
Por fim acompanhamos o encerramento, que acontece ao som de..
Faded do Alan Walker, música que tem frases como "Essas águas rasas nunca foram o que eu precisava, estou desapegando, mergulhando mais fundo" e "Estou desaparecendo, estou desaparecendo, tão perdida, estou desaparecendo, estou desaparecendo".
Mostrando que ela ainda está usando o trabalho como um processo de mera fuga da realidade e é por isso mesmo que prefere passar essas datas festivas do Natal e Ano Novo trabalhando, pois em casa essas comemorações despertam memórias sobre sua falecida mãe, então em Dubai sob o colorido das luzes do ano novo ela se sente distante dos problemas, mas ao mesmo tempo acaba também distante de si mesma. (E é criativa essa cena final, pois dá para refletir vendo o distanciamento das pessoas por causa do Covid, realçando ainda mais a mensagem sobre solidão).
M3gan
3.0 801 Assista AgoraÉ bem mais profundo do que parece, em tempos em que você vai nos shows e as pessoas se preocupam mais em registrar a experiência do que vivenciá-la, você percebe como a tecnologia já escravizou todos.
A menininha da Maldição da Residência Hill está ótima demais no papel e merecia uma indicação nas premiações de atuação mirim.
Obs: Nunca vou esquecer da cena da Megan cantando Titanium do David Guetta, aquela cena me arrepiou totalmente, deveria ter cantado a música toda, rs.
Só eu que percebi que a "Alexa" ganhou vida própria na cena final do filme?
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraO filme faz uma sátira as elites e ao conceito do que hoje é visto como arte, como a atividade artística virou um mero produto elitizado e que só pode ser degustado por uma pequena parcela da sociedade, os privilegiados e apenas com o objetivo de sentirem prazer, embora a arte nasceu com o objetivo de incomodar e provocar reflexões.
Achei um Glass Onion melhorado, embora ainda bem inferior ao Triângulo da Tristeza, que é disparado o meu filme de sátira social preferido do ano passado.
Adorei como no encerramento o filme O Menu brinca consigo mesmo..
As pessoas vão esperando um filme de arte e encontram um blockbuster bem clichê, isso fica evidente quando ela pede um hamburguer com fritas e tudo termina em uma grande explosão, mas não pensem que o filme é ruim, a crítica social é eficaz e as atuações são excelentes e sustentam toda a construção de suspense e terror do filme, um prato definitivamente satisfatório, mas comum, como a maioria deles
Pearl
3.9 993Não é possível que a academia vai ignorar esse filme no Oscar na categoria de melhor atriz, vou me sentir que nem a Pearl na cena da audição teatral.
Os Fabelmans
4.0 389Quando terminou eu pensei, nossa, que filme curto, acho que não deu nem 1 hora e 20 e quando fui olhar a duração eram quase 3 horas de filme, é como o diretor diz no final, quando o horizonte fica no meio é chato, quando fica no fundo ou no topo é lindo. Disparado o melhor filme do ano!
Emily
3.5 22Uma obra intimista que funciona muito como reflexão e retrato de época, mas achei que perdeu tempo demais com aquele romance clichê, esses romances parecem ser quase obrigatórios nessas obras de época (Emma, Adoráveis Mulheres, etc..), mesmo a escritora de "O Morro dos Ventos Uivantes" não tendo se envolvido amorosamente durante sua breve vida, mas até a metade diria que o filme foi excelente, com destaque para aquela cena da máscara, que é disparado o melhor momento do filme e a única ligação direta com o livro O Morro dos Ventos Uivantes.
No terceiro ato achei que o filme caiu um pouco no lugar comum com todo o dramalhão. E toda aquela excentricidade da Emily não ficou muito comprovada pelo roteiro, embora os personagens ficavam dizendo o tempo todo que ela é excêntrica, me pareceu mais uma tentativa de lembrar isso ao telespectador, pois as cenas que mostravam essa excentricidade toda ficaram perdidas no começo do filme (como na cena da máscara).
Mesmo assim acho que o filme merecia destaque maior nas premiações, pois a atriz que interpreta a Emily conseguiu fazer uma atuação totalmente fora do lugar comum, conseguindo transmitir bastante o espírito da época e sua angústia, tem cenas que com apenas o olhar era possível sentir o que a personagem pensava, se a academia fosse justa com certeza esse filme levaria pelo menos a indicação ao Oscar de melhor atriz, pois não perde nada para biografias masculinas como Elvis, Bohemian Rhapsody, The Rocketman, entre outras e também não perde nada para biografias femininas aclamadas como... pensando bem, acho que não evoluímos tanto assim desde aquela época.
Paloma
3.9 59Ao contrário de muitos filmes que tratam sobre o preconceito, esse aqui não mostra a personagem comendo o pão que o diabo amassou o filme inteiro, embora o pessimismo predomina em muitas cenas, tem cenas belíssimas e personagens que ela encontra em sua jornada que fazem de tudo para a ajudar, como o segundo padre que oferece ajuda sem querer nada em troca ou até mesmo as suas colegas de trabalho. Só achei que o filme se perde um pouco no terceiro ato, pois algumas decisões do roteiro acontecem de forma brusca demais, poderiam correr um pouco menos ali e desenvolver melhor a relação entre os personagens.
Destaque para a fotografia muito detalhista e pra atuação magnífica da atriz que interpreta Paloma.
Te Peguei!
3.3 238 Assista AgoraSerá que ele tá no hospital mesmo ou tudo não passou de uma brincadeira?
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 850 Assista AgoraO problema de Hollywood quando tenta fazer filmes no estilo europeu é:
- Não abandonar as cenas de ação desnecessárias que não acrescentam nada, pior ainda, não fazem nenhum sentido;
- Deixar tudo muito enfadonho com o personagem principal narrando toda a jornada e até mesmo todos os seus sentimentos, como se o telespectador precisasse de tudo mastigadinho pra conseguir entender;
- O excesso de exageros, além das cenas de ação e da falta de coerência científica nelas, os personagens viram verdadeiras máquinas de matar no maior estilo Rambo;
- O personagem principal precisar salvar toda a humanidade antes do filme acabar.
O desfecho até tenta ter uma grande profundidade ao tratar de temas como depressão, obsessão, suicídio, etc.., mas acabei refletindo mesmo é naquela pequena cena do primata com a força do Rambo, rs.
Hollywood precisa aprender que as vezes menos é mais.
Wendell & Wild
3.3 74 Assista AgoraAnimação lindíssima e trilha sonora incrível, me fez lembrar O Estranho Mundo de Jack e Coraline e o Mundo Secreto, pena que os momentos musicais são muito curtos, poderiam ter explorado melhor, mesmo assim é divertido quando eles ocorrem.
Tem um estilo bem filme colegial daqueles divertidos de assistir, lembrou até um pouco séries recentes como Wandinha, a química entre os diabos é ótima e é divertido demais quando eles são invocados e aparecem ao som de Hot Chocolate - You Sexy Thing, eles estão no título pois realmente roubaram todo o carisma da protagonista, que aqui é a típica pré adolescente rebelde.
O filme aborda diversos temas relevantes, mas o foco mesmo é fazer uma crítica a corrupção, situações envolvendo ela são mostradas em diversas cenas e faz até uma análise muito interessante de como ela está relacionada com o abandono do sistema carcerário.
Não achei a protagonista ruim, mas ela acaba ficando em segundo plano, mas tem algumas cenas interessantes envolvendo ela que falam de traumas e como eles podem moldar nossa personalidade, tem uma cena em especial que dá pra ser interpretada como se fosse uma terapia como única forma eficiente de buscar forças para seguir em frente.
Achei que perde um pouco a força no terceiro ato, pois são muitas situações emocionantes acontecendo em pouco tempo, termina tudo muito rápido e fica aquela sensação de que faltou desenvolver melhor vários momentos. Mas acredito que estará facilmente entre as indicadas de Melhor Animação no Oscar, pois aqui potencial é o que não faltou..
(Meu primeiro filme de 2023)
Holy Spider
4.0 123 Assista AgoraAo contrário de várias obras que causaram polêmica esse ano, aqui não existe nenhuma romantização da figura do serial killer, o assassino nem se quer acaba sendo o único responsável pelas mortes, aqui mostra como a sociedade vai desumanizando as mulheres aos poucos, o machismo se junta com a religião e destroem a vida delas, o serial killer apenas termina o trabalho.
Trilha sonora muito eficiente, atuações dignas de premiações em um dos filmes mais densos, reflexivos e chocantes do ano.
O Palestrante
2.9 45 Assista AgoraComo comédia funciona, mas não como romance e tudo é apressado e genérico demais, uma pena, pois achei a ideia genial, podiam ter comprado melhor a ideia e satirizado mais os coachs motivacionais e toda essa cultura da auto ajuda barata em vez de focar em um romance sem química alguma.