Brasileiro é um povo ferrado, mas os russos, ein, piores que a gente. E pensar que essa foi a primeira crise do governo do Putin, que ele lidou de forma terrível. 20 anos depois, o cara ainda está no poder (e agora controla toda a mídia que era privada e o criticava no início do governo).
0 plot 0 desenvolvimento de personagem 1 diretor gay com fetiche em "straight acting" 2 atores padrãozinho 1kg de clichés 50 cenas inúteis de gente vendo TV Uma colherada de soft porn
Misture bem, adicionando silêncios vazios mascarados de profundidade emocional (à gosto) e... voilà: "Um Loiro", de Marco Berger
Puro discurso, pouca dramaturgia. O filme parece uma matéria de jornal, um relato sobre o abuso do Estado, a injustiça cometida, o sofrimento das vítimas. Mas se esquece de contar uma história. Saímos sem saber quem eram essas personagens enquanto pessoas. São apenas arquétipos -- as vítimas, o vilão algoz, a lei vacilante. Roteiro decepciona. Mas os atores, a foto e a montagem são muito boas.
Quem se importa com os velhos clichés de sempre, interpretações canastronas, conflitos frágeis e sem fundamento? Ninguém resiste a uma boa e viciante novelinha.
Mesmo se a protagonista fosse cis, a ideia de se mudar forçada para o interior do Paraná já é um plot de filme de terror! Pobre, Alice. O que segurou muito o filme pra mim foi a performance de Anne Celestino, ótima atriz, a melhor do filme.
Melodrama clássico como há algum tempo eu não via, de fazer inveja a Douglas Sirk. Tem a crítica à falsa perfeição do American way of life (a fachada do subúrbio branco), questões de maternidade, conflitos de classe e raça, segredos absurdos do passado, identidades trocadas, choque geracional, triângulos amorosos, uso de um microcosmo pra criar uma teoria de toda a sociedade, e uma mão pesada no sentimentalismo exacerbado. Pra quem gosta do gênero, vale a pena.
Chocado como esse filme pode ser bem visto. Recapitulando: o protagonista foi preso por fazer sexo com uma menor de idade de 15 anos (ele, 35). A justificativa dele é das mais machistas. Ele tenta enganar o sistema pra sair da prisão, achando que no hospital psiquiátrico vai ser mais fácil. Todas as mulheres no filme são ou "bitches", vilãs responsáveis pelo sofrimento dos homens, ou meros objetos para o prazer deles. Os negros são os serviçais, também unidimensionais, que apenas seguem ordens da mulher vilã. Daí o filme romantiza esse cara como um herói moral (o mesmo cara que estuprou, que mente, que foge da responsabilidade, que quer mudar regras que ele não entende) que está ali pra libertar homens com problemas sérios e que estão lá, na maioria, voluntariamente e não obrigados. Longe de mim querer defender a forma como eles lidam com os pacientes, é sim horrível. Mas em qualquer documento histórico, documentários, livros e até mesmo outros filmes você vê situações muuuuuito piores em hospitais psiquiátricos, verdadeiros infernos que fazem esse hospital ficar bem de boa. Sério, não dá pra passar pano pra esse protagonista em 2020
Liza Joy e Jonathan Nolan, não entendi nada. A série mudou muito. Os roteiristas desperdiçaram ótimos personagens -- como Maeve e Bernard -- em storylines subalternas e desinteressantes. Deixaram a trama dependente de mais de um "vilãozão", o Serac, canastrão e plano, o que causa estranheza numa série que costumava mandar bem em personagens esféricas. Dolores, teoricamente, continuou com seu plano. Mas pra quem viu ela fazer o que fez na 1a. e na 2a, os desdobramentos aqui me pareceram muito aquém da personagem. E a própria interpretação da Rachel Evan Wood ficou mais, ironicamente, robótica. Muitas vezes, parecia que eu tava assistindo uma Tela Quente genérica. A série perdeu certo requinte que tinha, e apostou de vez na farofa. Mas nem era uma farofa tão bem temperada e saborosa assim, sabe? Terminei de ver mais por TOC do que qualquer outra coisa...
Está difícil pra mim. Todos os meus personagens favoritos, com exceção de Dolores -- Bernard, Maeve e William -- estão em storylines muito subalternas, muito aquém do que já vimos as personagens em temporadas anteriores. Não consigo comprar. Serac pra mim é tão canastrão também, a série virou outra coisa
Chega dar dó ver uma história e personagens reais tão bons assim desperdiçados por um roteiro e uma direção medíocres. Às vezes, parece que o diretor tá mais preocupado em fazer um filme engraçadinho/dinâmico/descolado do que explorar a psique e as emoções de personagens tão loucas e icônicas.
O filme mais overrated do ano. Jamais entenderei o hype. (Ou vou interpretar como uma carência gay por filmes de padrãozinhos/GGG/ricos/brancos se pegando numa bela paisagem, com uma família perfeita de fundo e nenhum preconceito ou conflito social). Pior que James Ivory (o roteirista) é um dos meus diretores favoritos. Dá pra ver aqui porque ele não escrevia os melhores filmes dele, né. E eu adoro o "Eu sou o amor" do Guadagnino, daí é uma puta decepção ver essa direção de filme europeu genérico dos anos 80-90 que ele faz aqui =/ e gente, que montagem irritante! encadeamentos de cenas truncados, cenas sem necessidade, ritmo instável e confuso... odiei esse montador. Essa crítica do The New Yorker (www. newyorker. com/culture/richard-brody/the-empty-sanitized-intimacy-of-call-me-by-your-name) resume muito meus sentimentos pelo filme, que é bem apenas OK. Salvam o Timothée, maravilhoso em sua atuação, a fotografia foda do sempre foda Sayombhu Mukdeeprom, a trilha sonora e os figurinos (ambientam super bem os anos 80 sem forçar a barra).
Só o primeiro episódio já foi melhor do que a 4a. e a 5a. temporadas inteiras. O Ryan Murphy e o Brad Falchuk tem essa longa pesquisa com reality TV, cultura de (sub)celebridades, reinterpretações de fatos reais. A forma como tão abordando aqui nunca foi feita antes na TV. Gosto também da direção menos estapafúrdia e mais refinadinha, o texto um pouco mais comedido mas ainda assim engraçado e irônico. Me deu alguma luz de esperança nessa série que eu já tava vendo no automático nas últimas temporadas.
Kursk: A Última Missão
3.3 35 Assista AgoraBrasileiro é um povo ferrado, mas os russos, ein, piores que a gente. E pensar que essa foi a primeira crise do governo do Putin, que ele lidou de forma terrível. 20 anos depois, o cara ainda está no poder (e agora controla toda a mídia que era privada e o criticava no início do governo).
Um Loiro
3.7 76Ingredientes:
0 plot
0 desenvolvimento de personagem
1 diretor gay com fetiche em "straight acting"
2 atores padrãozinho
1kg de clichés
50 cenas inúteis de gente vendo TV
Uma colherada de soft porn
Misture bem, adicionando silêncios vazios mascarados de profundidade emocional (à gosto) e... voilà: "Um Loiro", de Marco Berger
Soltos em Floripa (2ª Temporada)
2.6 22Muito ruim, mas eu veria tudo de novo.
O Caso dos Irmãos Naves
4.2 87 Assista AgoraPuro discurso, pouca dramaturgia. O filme parece uma matéria de jornal, um relato sobre o abuso do Estado, a injustiça cometida, o sofrimento das vítimas. Mas se esquece de contar uma história. Saímos sem saber quem eram essas personagens enquanto pessoas. São apenas arquétipos -- as vítimas, o vilão algoz, a lei vacilante. Roteiro decepciona. Mas os atores, a foto e a montagem são muito boas.
Bridgerton (1ª Temporada)
3.8 480 Assista AgoraQuem se importa com os velhos clichés de sempre, interpretações canastronas, conflitos frágeis e sem fundamento? Ninguém resiste a uma boa e viciante novelinha.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraIrretocável e muito emocionante. Possivelmente o melhor filme que vi esse ano.
Alice Júnior
3.8 144Mesmo se a protagonista fosse cis, a ideia de se mudar forçada para o interior do Paraná já é um plot de filme de terror! Pobre, Alice.
O que segurou muito o filme pra mim foi a performance de Anne Celestino, ótima atriz, a melhor do filme.
Vikings (6ª Temporada)
3.7 257 Assista AgoraE eu tinha achado a 5a. temporada ruim... Perto dessa primeira parte, foi quase uma obra-prima
I May Destroy You
4.5 277 Assista AgoraMichaela Coel é uma gênia. Série do ano <3
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista AgoraMelodrama clássico como há algum tempo eu não via, de fazer inveja a Douglas Sirk. Tem a crítica à falsa perfeição do American way of life (a fachada do subúrbio branco), questões de maternidade, conflitos de classe e raça, segredos absurdos do passado, identidades trocadas, choque geracional, triângulos amorosos, uso de um microcosmo pra criar uma teoria de toda a sociedade, e uma mão pesada no sentimentalismo exacerbado. Pra quem gosta do gênero, vale a pena.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraChocado como esse filme pode ser bem visto. Recapitulando: o protagonista foi preso por fazer sexo com uma menor de idade de 15 anos (ele, 35). A justificativa dele é das mais machistas. Ele tenta enganar o sistema pra sair da prisão, achando que no hospital psiquiátrico vai ser mais fácil.
Todas as mulheres no filme são ou "bitches", vilãs responsáveis pelo sofrimento dos homens, ou meros objetos para o prazer deles. Os negros são os serviçais, também unidimensionais, que apenas seguem ordens da mulher vilã. Daí o filme romantiza esse cara como um herói moral (o mesmo cara que estuprou, que mente, que foge da responsabilidade, que quer mudar regras que ele não entende) que está ali pra libertar homens com problemas sérios e que estão lá, na maioria, voluntariamente e não obrigados. Longe de mim querer defender a forma como eles lidam com os pacientes, é sim horrível. Mas em qualquer documento histórico, documentários, livros e até mesmo outros filmes você vê situações muuuuuito piores em hospitais psiquiátricos, verdadeiros infernos que fazem esse hospital ficar bem de boa.
Sério, não dá pra passar pano pra esse protagonista em 2020
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Liza Joy e Jonathan Nolan, não entendi nada. A série mudou muito. Os roteiristas desperdiçaram ótimos personagens -- como Maeve e Bernard -- em storylines subalternas e desinteressantes. Deixaram a trama dependente de mais de um "vilãozão", o Serac, canastrão e plano, o que causa estranheza numa série que costumava mandar bem em personagens esféricas. Dolores, teoricamente, continuou com seu plano. Mas pra quem viu ela fazer o que fez na 1a. e na 2a, os desdobramentos aqui me pareceram muito aquém da personagem. E a própria interpretação da Rachel Evan Wood ficou mais, ironicamente, robótica. Muitas vezes, parecia que eu tava assistindo uma Tela Quente genérica. A série perdeu certo requinte que tinha, e apostou de vez na farofa. Mas nem era uma farofa tão bem temperada e saborosa assim, sabe? Terminei de ver mais por TOC do que qualquer outra coisa...
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Está difícil pra mim. Todos os meus personagens favoritos, com exceção de Dolores -- Bernard, Maeve e William -- estão em storylines muito subalternas, muito aquém do que já vimos as personagens em temporadas anteriores. Não consigo comprar. Serac pra mim é tão canastrão também, a série virou outra coisa
Pico da Neblina (1ª Temporada)
4.4 62 Assista AgoraEu sei que nosso nível é bem baixo, mas é a melhor série brasileira já feita.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraMisógino
Watchmen
4.4 562 Assista AgoraBRILHANTE!
O Rastro
2.7 214Alguém sabe, por favor, onde encontrar para baixar?
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraChega dar dó ver uma história e personagens reais tão bons assim desperdiçados por um roteiro e uma direção medíocres. Às vezes, parece que o diretor tá mais preocupado em fazer um filme engraçadinho/dinâmico/descolado do que explorar a psique e as emoções de personagens tão loucas e icônicas.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraO filme mais overrated do ano. Jamais entenderei o hype. (Ou vou interpretar como uma carência gay por filmes de padrãozinhos/GGG/ricos/brancos se pegando numa bela paisagem, com uma família perfeita de fundo e nenhum preconceito ou conflito social).
Pior que James Ivory (o roteirista) é um dos meus diretores favoritos. Dá pra ver aqui porque ele não escrevia os melhores filmes dele, né. E eu adoro o "Eu sou o amor" do Guadagnino, daí é uma puta decepção ver essa direção de filme europeu genérico dos anos 80-90 que ele faz aqui =/
e gente, que montagem irritante! encadeamentos de cenas truncados, cenas sem necessidade, ritmo instável e confuso... odiei esse montador.
Essa crítica do The New Yorker (www. newyorker. com/culture/richard-brody/the-empty-sanitized-intimacy-of-call-me-by-your-name) resume muito meus sentimentos pelo filme, que é bem apenas OK.
Salvam o Timothée, maravilhoso em sua atuação, a fotografia foda do sempre foda Sayombhu Mukdeeprom, a trilha sonora e os figurinos (ambientam super bem os anos 80 sem forçar a barra).
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraAcho uma bobagem essas alegorias judaico-cristãs em 2017 se vendendo como a coisa mais genial e autoral do mundo. Que preguizZzZ, Aronofsky
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraMeio Wong Kar Wai, meio Terrence Malick, meio cinema indie americano. Naturalista e impressionista ao mesmo tempo, triste e poético em sua abordagem.
American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)
3.9 716 Assista AgoraSó o primeiro episódio já foi melhor do que a 4a. e a 5a. temporadas inteiras. O Ryan Murphy e o Brad Falchuk tem essa longa pesquisa com reality TV, cultura de (sub)celebridades, reinterpretações de fatos reais. A forma como tão abordando aqui nunca foi feita antes na TV. Gosto também da direção menos estapafúrdia e mais refinadinha, o texto um pouco mais comedido mas ainda assim engraçado e irônico. Me deu alguma luz de esperança nessa série que eu já tava vendo no automático nas últimas temporadas.
Tyrant: Tirano (1ª Temporada)
4.1 36 Assista AgoraDemorei para descobrir. Virou minha novela favorita <3
O Diário de uma Adolescente
3.6 151 Assista AgoraMARAVILHOSO <3