Filmaço. O mais pop entre os que já vi do mestre Alfred Hitchcock, consegue mesclar humor, aventura e romance, sem deixar de lado o suspense, marca indelével desse gigante detrás das câmeras. Por diversas vezes, o filme consegue te deixar na expectativa pelo que vem a seguir, reviravoltas que fazem a cabeça imaginar o que se seguirá. O elenco é brilhante, dos protagonistas aos coadjuvantes. A direção é certeira, elegante como sempre (será que os diretores de hoje em dia não assistem os clássicos?!). Favorito desde já.
Caralho, achei que um quarto filme da franquia seria mais um caça-nível, mas o filme mantém o nível e até aprimora o que foi mostrado no terceiro volume. Uma bela história de recomeços, mudanças, desprendimento, lealdade, amizade e por aí vai. A animação é fantástica, como sempre foi nos demais filmes. Os momentos de comédia e aventura funcionam perfeitamente, já os de maior carga emocional então, nem se fala, foi difícil demais segurar o choro mesmo em um cinema lotado. Já está desde já entre as animações que mais curti na vida e ocupa lugar de favorito da franquia ao lado do primeiro.
Como toda obra artística, este filme deve ser entendido e dimensionado para a sua época. Certamente, a crítica à suposta elegância, charme e autoridade da burguesia tiveram um impacto muito maior à época do que terá hoje, em tempos onde tudo é tão imediato, mutável, líquido. Isso posto, se atribui um valor maior ao roteiro, à composição dos personagens e ao simbolismo que o Buñuel apresenta em diversas cenas, remetendo ao caráter religioso, ao estado, ao matrimônio, entre outros conceitos que vão sendo estraçalhados ao longo do filme. No entanto, não temos como deixar de pensar no hoje, nas referências que vieram depois. Neste ponto, enquanto cinema, o filme soa muito monótono, se estiver com um pouco de sono é quase inevitável deixar-se sucumbir a ele. As interpretações são um tanto quanto teatrais e muitas das cenas, quando não entendidas sob uma análise filosófica, comportamental, simbólica, passam como se não tivesse significado algum (que raio é aquele urso e as cenas em que ele aparece?). Tendo isso em mente, não consigo atribuir uma nota maior. Mesmo à crítica poderia ser mais escancarada, violenta, direta. É o terceiro filme que vejo dele, e apesar de te AMADO "A Bela da Tarde" e curtido "O Cão Andaluz", este Buñuel não me pegou.
Que filme bom! Não precisa dos clichês convencionais do gênero para despertar tensão no espectador e consegue despertar a empatia pela personagem principal através das sutilezas.
Faltaram adicionar o gênero "comédia" aqui no perfil, pois é impossível não se deliciar com as agruras de um psicopata à beira do descontrole. Ou seria apenas um (pseudo)psicopata querendo chamar atenção em uma sociedade egocêntrica, viciada e vazia?! Pontos positivos para a direção de arte emulando o fim da década da esbórnia que foram os anos 80,a trilha sonora que é um ponto importante na composição dos personagem principal e uma atuação icônica de um Bale pré-Batman, talentoso desde sempre.
Não é tão ruim como a nota aqui. Certamente, por se tratar de um grande clássico dos quadrinhos (desenvolvimento por anos nas HQ's) e por ser o desfecho de um ciclo que começou ótimo, se esperava muito mais. Mas o filme é bom, melhor que a Capitã Marvel, por exemplo. Melhor que X-Men: Apocalipse, os primeiros filmes do Wolverine e, quiça, é melhor que o Confronto Final (que simula a mesma fase da Fênix Negra).
No entanto, me deu a impressão de que o filme poderia ser bem melhor. O primeiro ato do filme é bem bacana, tanto os efeitos, como o plot apresentado (de os mutantes serem vistos como heróis e a consequente possessão da Jean pela Força Fênix). Me deu a impressão que se fosse um diretor mais experiente, poderia extrair uma atuação ainda mais potente da atriz que fez a Jean. Imaginei o trabalho do Darren Aronofsky com a Natalie Portman em Cisne Negro... a história da mudança da Jean dava para ser ainda mais puxada para o terror, emulando o medo que uma força incontrolável dessas poderia suscitar.
No entanto, o roteiro deixa furos como não dar nenhuma explicação sobre o fenômeno da Força Fênix e sobre a raça alienígena, que são os vilões do filme. O enredo é bacana, parte de uma premissa com muito potencial, mas algumas resoluções para a trama são simplistas demais, com diálogos batidos, que tu pensa em como os caras recebem para escrever algo tão pobre.
O elenco é ótimo, embora o ponto negativo seja a forma como foram mal exploradas algumas personagens como a Mística, o Fera e a Tempestade. Mas a atriz que representou a Jean mandou muito bem, enquanto o Professor X e o Magneto continuam icônicos.Os efeitos e as cenas de ação são bons, vistas no cinema, garantem o ingresso. Já o fim é muito fraco, não evocou maiores emoções.
Não chorei ao ver o filme, mas no outro dia estava entristecido, refletindo sobre o horror que uma guerra causa, mesmo que indiretamente. Uma bela animação, necessária em todos os tempos.
Assisti pela segunda vez, agora em 3D, legendado, como gostaria desde a primeira vez e olha... mudei meus conceitos. O filme cresceu muito mais na minha segunda audiência. Muitos detalhes e pontos que acabam se perdendo em uma primeira vista acabam ganhando outra força com uma revisitação. Baita filme. Grande desfecho para uma saga gigantesca que foi esta primeira fase do Universo Cinematográfico Marvel. Ainda prefiro Guerra Infinita, mas esse duo da saga das Jóias do Infinito ficou foda demais. Só aplausos aos idealizadores (mesmo com um e outro deslize na composição dos personagens, no uso do humor, entre outros pequenos detalhes que não deixam a nota ser a máxima, mas que nem por isso diminuem a grandiosidade desse épico).
Muito bom. O mais "sessão da tarde" possível dentre o recente boom dos filmes de super-herói. Divertido, engraçado, leve. Uma ótima escolha tanto para o elenco mirim, como para o adulto. A história é praticamente a mesma da HQ "Com uma palavra mágica", do Shazam dos Novos 52 da DC, mas dá pra dizer que foi uma bela escolha, pois apresenta bem o universo do personagem. Diversão para toda a família.
Bom filme. Com uma protagonista carismática, jovial, forte e mortal na hora que o bicho pega. O elenco de apoio é estupendo: Christoph Waltz, Jennifer Connelly, Mahershala Ali...
O filme é produzido por James Cameron, então se nota o apuro técnico, o capricho em cada cena e os efeitos visuais muito satisfatórios. A direção é do parça do Tarantino, o também já clássico Robert Rodriguez, que traz a violência (embora aqui mais suavizada) já vista em outra adaptação dirigida por ele: Sin City.
O roteiro é um tanto quanto clichê, um ponto a pesar no resultado final. Trata-se de um primeiro capítulo, a julgar que é adaptado de um mangá, mas poderia ter um desfecho mais elaborado. A esperar pelo próximo.
Obra de arte. Um roteiro fantástico, com um desenvolvimento de personagens complexo, instigante, nada é gratuito nesse filme. Ingmar Bergman é um monstro, mas, lógico, ter Ingrid Bergman e Liv Ullmann a conduzir a história só abrilhanta mais a película. Atuações soberbas.
Acho que a maioria aqui não entendeu qual é a do filme.
Muito bem-feito, terror com linguagem pop, brincando com os clichês e convenções do gênero. Pra quem já viu muito filme de terror, logo, cheio de referências, é um deleite. Inclusive o final, que o povo aqui tá malhando, numa clara referência a Fight Club. Super divertido.
Grande personagem do futebol brasileiro, João Saldanha, o "João Sem Medo", foi um dos maiores comentaristas de futebol de todas as épocas e um técnico vencedor, que chegou a dirigir a Seleção Brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo de 1970. No entanto, em pleno momento de maior repressão da Ditadura Militar, o comunista João logo bateu de frente com os líderes do regime, que desde aquele tempo já estavam embrenhados na confederação que comanda o futebol no país. Uma bela e divertida aula de história do nosso futebol e que, logicamente, tem a história do país sob um grande pano de fundo.
Que documentário poderoso. Embora de execução simples, tem uma mensagem muito forte, da luta do povo miserável contra o poder dos latifundiários, aqueles que tem a grana e o poder ao seu lado.
Um projeto interrompido pela opressão do governo ditador do militarismo brasileiro nos anos 60, que viam numa obra artística o pano de fundo da revolução comunista. Como sempre, é o poder lutando contra a criação artística e os pensamentos que fogem do status quo.
Retomado duas décadas depois, o filme mostra o quanto o terror do poder age sobre uma simples família, que vê o pai sindicalista sendo morto pelos poderosos de então, a mãe que teve de fugir e se esconder por mais de 20 anos para evitar o mesmo fim, e os filhos, pobres desgarrados, afastados daqueles que amam, mas orgulhosos pela coragem de seus progenitores.
Me arrancou lágrimas emocionadas pela dor daquelas pessoas, mas também pela persistência, pela honra e pela esperança em dias melhores.
Grande filme. Excelente trabalho de montagem e fotografia, intercalando ficção com imagens reais ou cuidadosa remontadas. Elenco poderoso, Costner com grande atuação, coadjuvantes de muito peso. E que discurso "abaixo-o-sistema" do senhor Stone, polêmico e necessário, tocando em uma das feridas estadunidenses.
Um verdadeiro marco da ficção científica! Tornou obsoleto quase tudo que foi feito antes no gênero e se transformou em uma referência para tudo que foi feito depois. Daqueles para ver e rever várias vezes (tudo bem, é difícil escapar de cochilar da primeira vez que você o vê - pelo lento desenvolvimento da narrativa, mas vale o retorno hein).
Uma verdadeira obra de arte, mais próxima da pintura, da música, do que propriamente da literatura, afinal, a narrativa é muito mais composta de elementos subentendidos, da própria assimilação do espectador para com o que é apresentado em tela do que a clássica linguagem habitual do cinema e da literatura. Inovador nos efeitos especiais, moderno, um filme que não envelhece. E aquele final? PQP KUBRICK MINDFUCK
Como obra cinematográfica, fica devendo em alguns aspectos como roteiro, escolhas de enquadramento, de cenas, no modo de retratar em tela a história contada. No entanto, nada que comprometa por demais a audição do filme, o qual retrata um grande personagem da história da música popular brasileira.
Como toda figura genial, Tim Maia também foi genioso. Encrenca era o sobrenome do meio desse cara. Uma vida de excessos e de fúria, mas nada que abalasse o enorme talento de composição e, principalmente, interpretação às músicas de uma maneira única.
Ótimas atuações de Robson Nunes e Babu Santana e muito boa contextualização feita com maquiagem, figurinos e direção de arte.
Sem palavras para este filme! Um personagem que está acima do nível dos meros mortais retratado por um diretor que é, no mínimo, cirúrgico. Mesmo com um material tal vasto, com entrevistas realizadas ao longo dos anos com muitos dos indivíduos que aparecem na tela, cada cena é precisa. Não há excessos mesmo nos 208 minutos de duração. Scorcesão, você é foda!
Uma bela e inusitada história de amor daquelas que o cinemão já contou inúmeras vezes, mas aqui o destaque vai para a sensibilidade do Del Toro. O prêmio de Diretor no Oscar foi mais do que merecido, basta ver o filme com um pouco de detalhe ao aspecto técnico e a mise en scène construída pelo diretor para comprovar seu talento na arte de contar uma história.
Tecnicamente, o filme é irreparável e as atuações de todo o elenco são excelentes (mais um ponto positivo ao Del Toro), mas... Falta um quê a este filme para ser considerado inesquecível, uma obra marcante, como é O Labirinto do Fauno (até então a obra-prima de Del Toro). Talvez tenha sobrado candura e romantismo para uma história tão fantasiosa. Um ótimo filme, mas não o melhor do ano.
Um filme pós-punk sobre um cara punk rock até os ossos. Perfeita atuação do Gary Oldman, mas acredito que se fosse mais fiel, teríamos um filme mais pesado, fiel e impactante. De todo modo, é um bom filme, com um trilha estupenda!
Filme bom da porra mano! Matt Damon e Ben Affleck, ainda bem jovens e com um roteiro destruidor desses. Direção firme do Van Sant, extraindo ótimas atuações de todo o elenco, com destaque, claro, para um comedido Robin Williams em uma bela atuação dramática.
Intriga Internacional
4.1 348 Assista AgoraFilmaço. O mais pop entre os que já vi do mestre Alfred Hitchcock, consegue mesclar humor, aventura e romance, sem deixar de lado o suspense, marca indelével desse gigante detrás das câmeras. Por diversas vezes, o filme consegue te deixar na expectativa pelo que vem a seguir, reviravoltas que fazem a cabeça imaginar o que se seguirá. O elenco é brilhante, dos protagonistas aos coadjuvantes. A direção é certeira, elegante como sempre (será que os diretores de hoje em dia não assistem os clássicos?!). Favorito desde já.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraCaralho, achei que um quarto filme da franquia seria mais um caça-nível, mas o filme mantém o nível e até aprimora o que foi mostrado no terceiro volume. Uma bela história de recomeços, mudanças, desprendimento, lealdade, amizade e por aí vai. A animação é fantástica, como sempre foi nos demais filmes. Os momentos de comédia e aventura funcionam perfeitamente, já os de maior carga emocional então, nem se fala, foi difícil demais segurar o choro mesmo em um cinema lotado. Já está desde já entre as animações que mais curti na vida e ocupa lugar de favorito da franquia ao lado do primeiro.
O Anjo Exterminador
4.3 376 Assista AgoraComo toda obra artística, este filme deve ser entendido e dimensionado para a sua época. Certamente, a crítica à suposta elegância, charme e autoridade da burguesia tiveram um impacto muito maior à época do que terá hoje, em tempos onde tudo é tão imediato, mutável, líquido. Isso posto, se atribui um valor maior ao roteiro, à composição dos personagens e ao simbolismo que o Buñuel apresenta em diversas cenas, remetendo ao caráter religioso, ao estado, ao matrimônio, entre outros conceitos que vão sendo estraçalhados ao longo do filme.
No entanto, não temos como deixar de pensar no hoje, nas referências que vieram depois. Neste ponto, enquanto cinema, o filme soa muito monótono, se estiver com um pouco de sono é quase inevitável deixar-se sucumbir a ele. As interpretações são um tanto quanto teatrais e muitas das cenas, quando não entendidas sob uma análise filosófica, comportamental, simbólica, passam como se não tivesse significado algum (que raio é aquele urso e as cenas em que ele aparece?). Tendo isso em mente, não consigo atribuir uma nota maior. Mesmo à crítica poderia ser mais escancarada, violenta, direta.
É o terceiro filme que vejo dele, e apesar de te AMADO "A Bela da Tarde" e curtido "O Cão Andaluz", este Buñuel não me pegou.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KQue filme bom! Não precisa dos clichês convencionais do gênero para despertar tensão no espectador e consegue despertar a empatia pela personagem principal através das sutilezas.
Psicopata Americano
3.7 1,9K Assista AgoraFaltaram adicionar o gênero "comédia" aqui no perfil, pois é impossível não se deliciar com as agruras de um psicopata à beira do descontrole. Ou seria apenas um (pseudo)psicopata querendo chamar atenção em uma sociedade egocêntrica, viciada e vazia?!
Pontos positivos para a direção de arte emulando o fim da década da esbórnia que foram os anos 80,a trilha sonora que é um ponto importante na composição dos personagem principal e uma atuação icônica de um Bale pré-Batman, talentoso desde sempre.
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraNão é tão ruim como a nota aqui. Certamente, por se tratar de um grande clássico dos quadrinhos (desenvolvimento por anos nas HQ's) e por ser o desfecho de um ciclo que começou ótimo, se esperava muito mais. Mas o filme é bom, melhor que a Capitã Marvel, por exemplo. Melhor que X-Men: Apocalipse, os primeiros filmes do Wolverine e, quiça, é melhor que o Confronto Final (que simula a mesma fase da Fênix Negra).
No entanto, me deu a impressão de que o filme poderia ser bem melhor. O primeiro ato do filme é bem bacana, tanto os efeitos, como o plot apresentado (de os mutantes serem vistos como heróis e a consequente possessão da Jean pela Força Fênix). Me deu a impressão que se fosse um diretor mais experiente, poderia extrair uma atuação ainda mais potente da atriz que fez a Jean. Imaginei o trabalho do Darren Aronofsky com a Natalie Portman em Cisne Negro... a história da mudança da Jean dava para ser ainda mais puxada para o terror, emulando o medo que uma força incontrolável dessas poderia suscitar.
No entanto, o roteiro deixa furos como não dar nenhuma explicação sobre o fenômeno da Força Fênix e sobre a raça alienígena, que são os vilões do filme. O enredo é bacana, parte de uma premissa com muito potencial, mas algumas resoluções para a trama são simplistas demais, com diálogos batidos, que tu pensa em como os caras recebem para escrever algo tão pobre.
O elenco é ótimo, embora o ponto negativo seja a forma como foram mal exploradas algumas personagens como a Mística, o Fera e a Tempestade. Mas a atriz que representou a Jean mandou muito bem, enquanto o Professor X e o Magneto continuam icônicos.Os efeitos e as cenas de ação são bons, vistas no cinema, garantem o ingresso. Já o fim é muito fraco, não evocou maiores emoções.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KNão chorei ao ver o filme, mas no outro dia estava entristecido, refletindo sobre o horror que uma guerra causa, mesmo que indiretamente. Uma bela animação, necessária em todos os tempos.
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraAchei muito bom. Belo exemplar da nossa safra, uma ótima premissa.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraAssisti pela segunda vez, agora em 3D, legendado, como gostaria desde a primeira vez e olha... mudei meus conceitos. O filme cresceu muito mais na minha segunda audiência. Muitos detalhes e pontos que acabam se perdendo em uma primeira vista acabam ganhando outra força com uma revisitação. Baita filme. Grande desfecho para uma saga gigantesca que foi esta primeira fase do Universo Cinematográfico Marvel. Ainda prefiro Guerra Infinita, mas esse duo da saga das Jóias do Infinito ficou foda demais. Só aplausos aos idealizadores (mesmo com um e outro deslize na composição dos personagens, no uso do humor, entre outros pequenos detalhes que não deixam a nota ser a máxima, mas que nem por isso diminuem a grandiosidade desse épico).
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraMuito bom. O mais "sessão da tarde" possível dentre o recente boom dos filmes de super-herói. Divertido, engraçado, leve. Uma ótima escolha tanto para o elenco mirim, como para o adulto. A história é praticamente a mesma da HQ "Com uma palavra mágica", do Shazam dos Novos 52 da DC, mas dá pra dizer que foi uma bela escolha, pois apresenta bem o universo do personagem. Diversão para toda a família.
Alita: Anjo de Combate
3.6 814 Assista AgoraBom filme. Com uma protagonista carismática, jovial, forte e mortal na hora que o bicho pega. O elenco de apoio é estupendo: Christoph Waltz, Jennifer Connelly, Mahershala Ali...
O filme é produzido por James Cameron, então se nota o apuro técnico, o capricho em cada cena e os efeitos visuais muito satisfatórios. A direção é do parça do Tarantino, o também já clássico Robert Rodriguez, que traz a violência (embora aqui mais suavizada) já vista em outra adaptação dirigida por ele: Sin City.
O roteiro é um tanto quanto clichê, um ponto a pesar no resultado final. Trata-se de um primeiro capítulo, a julgar que é adaptado de um mangá, mas poderia ter um desfecho mais elaborado. A esperar pelo próximo.
Sonata de Outono
4.5 492Obra de arte. Um roteiro fantástico, com um desenvolvimento de personagens complexo, instigante, nada é gratuito nesse filme. Ingmar Bergman é um monstro, mas, lógico, ter Ingrid Bergman e Liv Ullmann a conduzir a história só abrilhanta mais a película. Atuações soberbas.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KAcho que a maioria aqui não entendeu qual é a do filme.
Muito bem-feito, terror com linguagem pop, brincando com os clichês e convenções do gênero. Pra quem já viu muito filme de terror, logo, cheio de referências, é um deleite. Inclusive o final, que o povo aqui tá malhando, numa clara referência a Fight Club. Super divertido.
João Saldanha - Uma Vida em Jogo
4.0 5Grande personagem do futebol brasileiro, João Saldanha, o "João Sem Medo", foi um dos maiores comentaristas de futebol de todas as épocas e um técnico vencedor, que chegou a dirigir a Seleção Brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo de 1970. No entanto, em pleno momento de maior repressão da Ditadura Militar, o comunista João logo bateu de frente com os líderes do regime, que desde aquele tempo já estavam embrenhados na confederação que comanda o futebol no país. Uma bela e divertida aula de história do nosso futebol e que, logicamente, tem a história do país sob um grande pano de fundo.
Olhos Famintos 3
1.4 956 Assista AgoraPéssimo filme. Quanto clichê na tela, atuações desastrosas, cenas mal construídas e por aí vai. Uma bomba.
Cabra Marcado Para Morrer
4.5 253 Assista AgoraQue documentário poderoso. Embora de execução simples, tem uma mensagem muito forte, da luta do povo miserável contra o poder dos latifundiários, aqueles que tem a grana e o poder ao seu lado.
Um projeto interrompido pela opressão do governo ditador do militarismo brasileiro nos anos 60, que viam numa obra artística o pano de fundo da revolução comunista. Como sempre, é o poder lutando contra a criação artística e os pensamentos que fogem do status quo.
Retomado duas décadas depois, o filme mostra o quanto o terror do poder age sobre uma simples família, que vê o pai sindicalista sendo morto pelos poderosos de então, a mãe que teve de fugir e se esconder por mais de 20 anos para evitar o mesmo fim, e os filhos, pobres desgarrados, afastados daqueles que amam, mas orgulhosos pela coragem de seus progenitores.
Me arrancou lágrimas emocionadas pela dor daquelas pessoas, mas também pela persistência, pela honra e pela esperança em dias melhores.
Minotauro
3.2 3Minotauro, lenda dos octágonos. Grande história de vida, um verdadeiro lutador. Um bom documentário.
JFK: A Pergunta Que Não Quer Calar
3.9 158 Assista AgoraGrande filme. Excelente trabalho de montagem e fotografia, intercalando ficção com imagens reais ou cuidadosa remontadas. Elenco poderoso, Costner com grande atuação, coadjuvantes de muito peso. E que discurso "abaixo-o-sistema" do senhor Stone, polêmico e necessário, tocando em uma das feridas estadunidenses.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraUm verdadeiro marco da ficção científica! Tornou obsoleto quase tudo que foi feito antes no gênero e se transformou em uma referência para tudo que foi feito depois. Daqueles para ver e rever várias vezes (tudo bem, é difícil escapar de cochilar da primeira vez que você o vê - pelo lento desenvolvimento da narrativa, mas vale o retorno hein).
Uma verdadeira obra de arte, mais próxima da pintura, da música, do que propriamente da literatura, afinal, a narrativa é muito mais composta de elementos subentendidos, da própria assimilação do espectador para com o que é apresentado em tela do que a clássica linguagem habitual do cinema e da literatura. Inovador nos efeitos especiais, moderno, um filme que não envelhece. E aquele final? PQP KUBRICK MINDFUCK
Tim Maia - Não Há Nada Igual
3.6 593 Assista AgoraComo obra cinematográfica, fica devendo em alguns aspectos como roteiro, escolhas de enquadramento, de cenas, no modo de retratar em tela a história contada. No entanto, nada que comprometa por demais a audição do filme, o qual retrata um grande personagem da história da música popular brasileira.
Como toda figura genial, Tim Maia também foi genioso. Encrenca era o sobrenome do meio desse cara. Uma vida de excessos e de fúria, mas nada que abalasse o enorme talento de composição e, principalmente, interpretação às músicas de uma maneira única.
Ótimas atuações de Robson Nunes e Babu Santana e muito boa contextualização feita com maquiagem, figurinos e direção de arte.
George Harrison: Living in the Material World
4.6 193 Assista AgoraSem palavras para este filme! Um personagem que está acima do nível dos meros mortais retratado por um diretor que é, no mínimo, cirúrgico. Mesmo com um material tal vasto, com entrevistas realizadas ao longo dos anos com muitos dos indivíduos que aparecem na tela, cada cena é precisa. Não há excessos mesmo nos 208 minutos de duração. Scorcesão, você é foda!
A Forma da Água
3.9 2,7KUma bela e inusitada história de amor daquelas que o cinemão já contou inúmeras vezes, mas aqui o destaque vai para a sensibilidade do Del Toro. O prêmio de Diretor no Oscar foi mais do que merecido, basta ver o filme com um pouco de detalhe ao aspecto técnico e a mise en scène construída pelo diretor para comprovar seu talento na arte de contar uma história.
Tecnicamente, o filme é irreparável e as atuações de todo o elenco são excelentes (mais um ponto positivo ao Del Toro), mas... Falta um quê a este filme para ser considerado inesquecível, uma obra marcante, como é O Labirinto do Fauno (até então a obra-prima de Del Toro). Talvez tenha sobrado candura e romantismo para uma história tão fantasiosa. Um ótimo filme, mas não o melhor do ano.
Sid & Nancy: O Amor Mata
3.7 371 Assista AgoraUm filme pós-punk sobre um cara punk rock até os ossos. Perfeita atuação do Gary Oldman, mas acredito que se fosse mais fiel, teríamos um filme mais pesado, fiel e impactante. De todo modo, é um bom filme, com um trilha estupenda!
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista AgoraFilme bom da porra mano! Matt Damon e Ben Affleck, ainda bem jovens e com um roteiro destruidor desses. Direção firme do Van Sant, extraindo ótimas atuações de todo o elenco, com destaque, claro, para um comedido Robin Williams em uma bela atuação dramática.