No inicio pensei ser um filme sobre amizade entre soldados de lados inimigos, como Inferno no Pacífico (1968) e Zona de Risco (2000) mas o diretor Danis Tanovic é muito mais pessimista e cínico com relação à humanidade, não poupando farpas para a ONU e a imprensa internacional.
O filme peca pelo roteiro irregular, principalmente no primeiro ato composto de flashbacks, o que torna a história muito episódica. O terceiro ato também é problemático por se alongar demais, se tornando anticlimático. Mas se salvam os aspectos técnicos, em especial a cidade de Deadwood com suas ruas cheias de lama e a cena da briga entre o protagonista e os soldados.
Ele impede que o míssel exploda na falha de San Andreas, pois vemos a represa se "regenerar", mas Lois diz que escapou do terremoto e o posto de gasolina explodiu e Jimmy que estava na represa aparece perto do local one Superman o deixou
Os efeitos visuais ultrapassados , assim como em King Kong (1933) acabam dando um charme a mais ao filme. O elenco shakespereano parece se divertir muito em seus papéis e a coruja Bubo cumpre bem sua função de alívio cômico ao nos lembrar R2-D2.
O Desprezo é um irmão gêmeo de 8 1/2 de Fellini. Em ambos os filmes (lançados no mesmo ano) temos um profissional do cinema enfrentando problemas com a esposa durante a produção de um filme.E em certo momento o protagonista aparece enrolado em um toalha com um chapéu na cabeça. Uma obra-prima obrigatória.
Interessante estudo do vicio pelo jogo, dirigido com segurança por Jacques Demy. As tomadas no cassino, bem antes da invenção da stead cam são uma atração à parte. Reparem na cena final, que parece uma referência a Rastros de Ódio, de John Ford.
O roteiro aproveita muita coisa do roteiro escrito por Dalton Trumbo para o filme de 1960, embora seja mais fiel ao romance de Howard Fast, como ao mostrar as mulheres lutando ao lado dos homens. Porém omite outros detalhes como a homossexualidade de vários personagens. Ótimas cenas de batalhas bom desempenho de todo o elenco.
O que mais se destaca no filme é sua direção crua, sem muitas intervenções, inclusive sem trilha sonora incidental, apenas sons diegéticos, o que lembra um pouco o estilo de Terrence Malick e Michael Haneke ou o Movimento Dogma 95. A direção de arte é ótima, sendo possível perceber a decadência e sujeira da fazenda do título. O roteiro, que assim como na versão de 1939, só abrange a primeira geração das famílias também busca humanizar Heathcliff salientando o racismo e a violência do qual ele é vitima.
Nem a ótima fotografia do mestre Lula Carvalho, nem a boa interpretação de Nathalia Dill (belíssima !) conseguem disfarçar a superficialidade do roteiro, que começa como aventura psicodélica e termina como um draminha familiar.
Curioso comparar esse filme com o homônimo estrelado por Demi Moore em 1996. Pena que o romance entre a dançarina e o playboy cheire a clichê hoje em dia.
Excelente trabalho do diretor de Inferno na Torre (1974) e King Kong (1976) que procura evitar a todo custo o maniqueísmo e o heroísmo tanto do lado americano quanto do alemão. Ótimas interpretações e cenas de batalhas convincentes.
O diretor certamente se inspirou na Vanguarda do cinema soviético e no Expressionismo Alemão para compor as imagens desse maravilhoso filme. Com poucos diálogos ele possui alguns dos momentos mais eróticos e românticos da história da sétima arte.
Impossível não ver o personagem de Edward Norton e lembrar dois personagens de Martin Scorsese: Travis Bickle de Taxi Driver (repare a cena do espelho) e Rupert Pumpkin de O Rei da Comédia (a cena do cavalo de "Charlie"). O filme já começa com um tom melancólico, com uma fotografia cinzenta e nada faz para antecipar a verdadeira natureza do protagonista. Todo o elenco está muito bem, principalmente David Morse, sempre competente, e Evan Rachel Wood, como uma típica adolescente rebelde mas que se recente mais da ausência paterna do que de liberdade.
O filme é visualmente bonito mas a direção de George Stevens falha por manter a câmera quase sempre afastada dos atores. Assim não podemos sequer ver os rostos de vários deles, como John Wayne e Angela Lansbury. Para um filme com tantas pontas de celebridades isso é imperdoável.
O filme se torna interessante justamente por contextualizar a situação política de Israel naquela época, começando com a invasão dos romanos. Durante boa parte do tempo Jesus é apenas um coadjuvante e Jeffrey Hunter tem uma interpretação burocrática como Cristo. Destaque para as cenas de batalhas e a do julgamento de Jesus.
Do ponto de vista cinematográfico considero esta a melhor adaptação de Hamlet da história (ironicamente falada em russo, não inglês). Em nada lembra um teatro filmado. O roteiro corta várias cenas e diálogos para dar agilidade à narrativa, mas mantém a profundidade do original. O elenco desconhecido do publico ocidental desempenha bem seus papéis e o filme conta com direção de arte, figurinos e fotografia nada menos que perfeitos.
Sem Saída
3.3 735O filme ideal para se assistir em sessão dupla com "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson.
Terra de Ninguém
4.0 80No inicio pensei ser um filme sobre amizade entre soldados de lados inimigos, como Inferno no Pacífico (1968) e Zona de Risco (2000) mas o diretor Danis Tanovic é muito mais pessimista e cínico com relação à humanidade, não poupando farpas para a ONU e a imprensa internacional.
Wild Bill: Uma Lenda No Oeste
3.2 17 Assista AgoraO filme peca pelo roteiro irregular, principalmente no primeiro ato composto de flashbacks, o que torna a história muito episódica. O terceiro ato também é problemático por se alongar demais, se tornando anticlimático. Mas se salvam os aspectos técnicos, em especial a cidade de Deadwood com suas ruas cheias de lama e a cena da briga entre o protagonista e os soldados.
Superman: O Filme
3.7 515 Assista AgoraAlguém me explica essa viagem no tempo ?
Ele impede que o míssel exploda na falha de San Andreas, pois vemos a represa se "regenerar", mas Lois diz que escapou do terremoto e o posto de gasolina explodiu e Jimmy que estava na represa aparece perto do local one Superman o deixou
Accattone - Desajuste Social
3.9 31Esse filme merece ser visto em sessão dupla com Rio 40 Graus de Nelson Pereira dos Santos.
Fúria de Titãs
3.7 240 Assista AgoraOs efeitos visuais ultrapassados , assim como em King Kong (1933) acabam dando um charme a mais ao filme. O elenco shakespereano parece se divertir muito em seus papéis e a coruja Bubo cumpre bem sua função de alívio cômico ao nos lembrar R2-D2.
100 Dias na Floresta
2.8 2Filme feito para a TV canadense, que se perde em melodrama e xenofobia.
Réquiem Para Matar
3.4 10 Assista AgoraSó a participação de Pasolini e seus "musos" Nineto Davoli e Franco Citti já seria motivo suficiente para ver esse filme.
O Desprezo
4.0 266O Desprezo é um irmão gêmeo de 8 1/2 de Fellini. Em ambos os filmes (lançados no mesmo ano) temos um profissional do cinema enfrentando problemas com a esposa durante a produção de um filme.E em certo momento o protagonista aparece enrolado em um toalha com um chapéu na cabeça. Uma obra-prima obrigatória.
The Day the Clown Cried
3.1 12Existe uma cópia na Biblioteca do Congresso dos EUA. Por causa de um acordo com Jerry Lewis, ele só poderá ser exibido daqui a dez anos.
A Baía dos Anjos
3.8 30Interessante estudo do vicio pelo jogo, dirigido com segurança por Jacques Demy. As tomadas no cassino, bem antes da invenção da stead cam são uma atração à parte. Reparem na cena final, que parece uma referência a Rastros de Ódio, de John Ford.
Spartacus
3.1 42O roteiro aproveita muita coisa do roteiro escrito por Dalton Trumbo para o filme de 1960, embora seja mais fiel ao romance de Howard Fast, como ao mostrar as mulheres lutando ao lado dos homens. Porém omite outros detalhes como a homossexualidade de vários personagens. Ótimas cenas de batalhas bom desempenho de todo o elenco.
O Morro dos Ventos Uivantes
2.6 397O que mais se destaca no filme é sua direção crua, sem muitas intervenções, inclusive sem trilha sonora incidental, apenas sons diegéticos, o que lembra um pouco o estilo de Terrence Malick e Michael Haneke ou o Movimento Dogma 95. A direção de arte é ótima, sendo possível perceber a decadência e sujeira da fazenda do título. O roteiro, que assim como na versão de 1939, só abrange a primeira geração das famílias também busca humanizar Heathcliff salientando o racismo e a violência do qual ele é vitima.
Paraísos Artificiais
3.2 1,8K Assista AgoraNem a ótima fotografia do mestre Lula Carvalho, nem a boa interpretação de Nathalia Dill (belíssima !) conseguem disfarçar a superficialidade do roteiro, que começa como aventura psicodélica e termina como um draminha familiar.
Strip-Tease
3.5 4Curioso comparar esse filme com o homônimo estrelado por Demi Moore em 1996. Pena que o romance entre a dançarina e o playboy cheire a clichê hoje em dia.
A Ponte de Remagen
3.7 12 Assista AgoraExcelente trabalho do diretor de Inferno na Torre (1974) e King Kong (1976) que procura evitar a todo custo o maniqueísmo e o heroísmo tanto do lado americano quanto do alemão. Ótimas interpretações e cenas de batalhas convincentes.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraDavid Fincher é sempre eficiente em criar um clima angustiante. Pena que o final seja tão implausível.
Havia muitas contradições no depoimento da mulher, e ficava evidente que ela estava mentindo
Quem Anda Cantando Nossas Mulheres
3.1 22 Assista AgoraEmbora um pouco irregular é um ótimo exemplo da contracultura da década de 60.
Fiquei com uma dúvida
Teria a cena de sexo acelerada servido de inspiração para Stanley Kubrick em Laranja Mecânica ?
Êxtase
3.7 22O diretor certamente se inspirou na Vanguarda do cinema soviético e no Expressionismo Alemão para compor as imagens desse maravilhoso filme. Com poucos diálogos ele possui alguns dos momentos mais eróticos e românticos da história da sétima arte.
Vale Proibido
3.0 50Impossível não ver o personagem de Edward Norton e lembrar dois personagens de Martin Scorsese: Travis Bickle de Taxi Driver (repare a cena do espelho) e Rupert Pumpkin de O Rei da Comédia (a cena do cavalo de "Charlie"). O filme já começa com um tom melancólico, com uma fotografia cinzenta e nada faz para antecipar a verdadeira natureza do protagonista. Todo o elenco está muito bem, principalmente David Morse, sempre competente, e Evan Rachel Wood, como uma típica adolescente rebelde mas que se recente mais da ausência paterna do que de liberdade.
A Maior História de Todos os Tempos
3.5 24 Assista AgoraO filme é visualmente bonito mas a direção de George Stevens falha por manter a câmera quase sempre afastada dos atores. Assim não podemos sequer ver os rostos de vários deles, como John Wayne e Angela Lansbury. Para um filme com tantas pontas de celebridades isso é imperdoável.
O Rei dos Reis
3.9 63 Assista AgoraO filme se torna interessante justamente por contextualizar a situação política de Israel naquela época, começando com a invasão dos romanos. Durante boa parte do tempo Jesus é apenas um coadjuvante e Jeffrey Hunter tem uma interpretação burocrática como Cristo. Destaque para as cenas de batalhas e a do julgamento de Jesus.
Soy Cuba - O Mamute Siberiano
4.1 14Excelente documentário. Vicente Ferraz faz jus à tradição do mestre Eduardo Coutinho e faz mais que um simples Making Off.
Hamlet
4.4 10Do ponto de vista cinematográfico considero esta a melhor adaptação de Hamlet da história (ironicamente falada em russo, não inglês). Em nada lembra um teatro filmado. O roteiro corta várias cenas e diálogos para dar agilidade à narrativa, mas mantém a profundidade do original. O elenco desconhecido do publico ocidental desempenha bem seus papéis e o filme conta com direção de arte, figurinos e fotografia nada menos que perfeitos.