A triste realidade dos sem-teto. São invisíveis aos olhos da imensa maioria da sociedade e para muitos deles um cão é uma das poucas amizades (talvez a única sincera) que possam ter. Este do filme é ainda um filhote e não criou os vínculos, mas qdo adultos, são verdadeiramente o melhor amigo, defendendo seu companheiro (nem dá pra dizer dono, porque se tratam com companheirismo) de todo perigo, sendo muitas vezes quem impede uma agressão, a qual moradores de rua estão sujeitos com frequência. O menino do apto, por outro lado tinha boa vida mas não um amigo. Dá pra entender sua carência, bem distinta da do garoto da rua, mas também penosa. Ter coisas não significa ter uma vida feliz. No final, o susto, pois a falta de diálogo para encontrar uma solução para os dois garotos leva a uma situação limite. Filme bem realizado.
Criativo, o vídeo mostra a conversa de mãe e filho, tratando de questões relativas à vida deles e do lugar que viviam. O vídeo nos mostra que nossas atitudes podem impactar muitas pessoas, seja pro bem, seja pro mal, é escolha nossa. O tema da aceitação (própria, ou por outros), de como cada um é, tem uma abordagem muito bem costurada, até porque só no final do curta é que nos apercebemos da mensagem como um todo. O diretor argentino mandou muito bem.
Filme muito bem executado, sem palavras consegue transmitir a amizade que une os irmãos e o apoio que o mais velho dá ao seu irmão, que desde criança se apercebe ser gay. A música e a dança servem para embalar essa bela história.
O drama da tentativa de busca de um lugar melhor para viver: refugiados. O curta consegue passar a tensão que envolve as partes - o pescador que encontra o celular à deriva e a mulher com quem conversa. Na falta de notícias mais animadoras, fica a ilusão.
A cineasta italiana Alice mostra, tal qual João Cabral de Melo Neto, em Morte e Vida Severina, a opressão que o pequeno agricultor sofre da parte dos grandes, sejam latifundiários ou da grande indústria de alimentos. Muito bem explicitada essa desigualdade de forças, usando uma forma que remete a outro "jogador" nesse tabuleiro - a igreja católica, não sem menos poder - na encenação de um enterro e seu ritual religioso. A mensagem de valoriazação da agricultura familiar, como falamos no Brasil, os "contadini" da Itália, seus produtos e relação com a natureza, de uma preocupação maior com a preservação.
o curta traz o tema da gordofobia. A garota sofre o assédio das outras moças que a conhecem e sofre não só a agressão verbal como a vexatória de ter que voltar pra casa, somente de biquini e sujeita a ataques de outros, o que ocorre tb por parte dos rapazes. Discriminação é sempre muito ruim. O que acontece com as moças, no entanto, tb não é aceitável, serem punidas com outra agressão e talvez algo de grandes proporções, o que não fica claro no vídeo, como reação do homem que assistiu as cenas de assédio. Vingança também não é a solução. Como roteiro, bem executado e cumpre seu papel como um thriller.
Animação muito bem realizada, em 3D. Mostra a dependência do culto à beleza, no caso uma atriz/cantora, na encenação de teatro mas que representa a vida de uma multidão de pessoas. Donatella Versace é um exemplo disso, quis a boca da Angelina Jolie e ganhou um bico de pato
Animação muito bem feita. A determinação dos 2 protagonistas é um dos pontos altos do que esse curta passa. A aflição de ver o que vai acontecer com eles, também. O final, dá tristeza por ver que um não conseguiu chegar, mas nem sempre há o final feliz, embora por todo o esforço deles, merecessem.
Excelente e merecida homenagem ao mestre do samba de São Paulo. Adoniran Barbosa era mesmo um hábil contador de historias, e sua caixinha de fósforo dava o ritmo do samba. A costura das letras das músicas no roteiro foi perfeita. Só faltou mesmo Tiro ao Álvaro. E a performance de Paulo Miklos tá muito boa.
As sombras refletem o que se passa com os personagens. Violência doméstica. A reação é violência extrema. Parece inspirado em Tim Burton, seja no traço, seja no tema.
Uma simpatia a cadelinha e justa homenagem à Laika, que deu uma enorme contribuição à ciência aeroespacial. A humanização do robô não deixa de ser um paradoxo, já que os humanos não salvaram a vida da Laika, mas o Rover sim. Belo traço.
O traço é bem executado, frenético, acompanhando a "fuga" do gajo. Ciúme, obsessão, falta de coragem para terminar a relação de modo respeitoso e correto e até armadilha pra recuperar (pra quê, né) o dito cujo.
Nas primeiras cenas eu pensei: vai tratar da síndrome do ninho vazio. Era isso, mas foi bem além. Interessante que a quase toda a historia não passou de projeção da mãe, daquilo que poderia vir a ser a vida do filho, e "perdê-lo" era uma opção fora de seus planos. Egoísmo, psicose e incapacidade de deixar o filho experienciar a sua vida são temas abordados no curta. Bonnie Bedelia é uma atriz que sempre aparecia como coadjuvante. Aqui é a protagonista. Ressaltando ainda que a cultura dos EUA, muito mais que a de outros países, é a de jogar os filhos no mundo. Os jovens trabalham pra cobrir as despesas da educação. Esse filme mostra uma face pouco vista dos americanos.
O curta trata da aceitação dos demais. Ser diferente não torna ninguém menor que outrem, em qualquer aspecto que essa diferença possa se apresentar. Os olhinhos rasgados do menino parecem indicar uma etnia (indígena ou oriental) que já o torna "fora do padrão" branco. Sua habilidade de flutuar faz com que seu pai primeiro o esconda por proteção e depois por medo do julgamento que a sociedade possa fazer. Ele mesmo, o pai, acaba sendo afetado e ficando refém (o aspecto desleixado dele e da casa, quando o menino já está mais crescido) dessa decisão de esconder o filho. Acho a mensagem muito válida e sensível. Diferenças não são defeitos.
Curta de traço sem grandes elaborações, o que o torna agradável. Faz uma boa correlação com a vida, as idas e vindas a que estamos sujeitos. Mostra que mesmo na aridez do ambiente (ou da vida) algo de bom pode acontecer. Ao final o gatinho encontrou seu companheiro e amigo.
Eita Nordeste, de cabras da peste. O traço quadrado e duro dos rostos representa a vida dura do nordestino do agreste. Adaptação muito bem realizada do clássico João e o Pé de Feijão para as terras do sertão nordestino. A casa do "gigante", inatingível para a imensa maioria do povo, só o destemido Josué pode chegar, e lá depara-se com a exploração do coronelismo. As vestimentas de cangaceiro colaboram para a imagem de imposição pela força. Mas Josué não é só destemido, seu coração de homem bom não poderia deixar os aprisionados da exploração continuar sua sina. Liberta-os como um heroi, mas o coronel se dá conta e quer "o couro" deles. Na fuga, até o pé de macaxeira dá uma forcinha e ajuda a derrotar o vilão explorador. E pra arrematar, a constatação de que nordestino é trabalhador e tem visão de negócio. O pé de macaxeira gera emprego e renda, faz a alegria da comunidade e da mãe de Josué. É chegado o tempo da fartura, que a terra nordestina bem sabe entregar aos seus (nesse caso não é com as chuvas 😃). Excelente trabalho, com o acompanhamento de música bem representando o cancioneiro popular por meio dos tocadores de baião, forró e demais ritmos.
Por meio da animação, que nos entretém, o curta passa a mensagem do quanto é cruel a realização dos testes da indústria da beleza nos animais. Já assisti documentário com cenas horríveis de práticas dessa indústria. É desumano o que acontece. Cada voz que se levante contra isso, como a de Rodrigo Santoro (na dublagem brasileira), é muito importante.
Quantas realidades distintas do que é o padrão normal da sociedade. O rapaz não tinha onde dormir, por ser sem-teto depende de outros para ter um lugar e encontra um surdo-cego, tb dependendo de terceiros para conseguir voltar para casa. Gestos simples e sensações provocadas ou despertadas podem fazer a diferença na vida de alguém. A empatia que ele sentiu pelo homem o fez modificar-se. Curta sensível. A produção executiva é de Marlee Matlin, atriz surda-muda que ganhou o globo de ouro de melhor atriz dramática e o Oscar de melhor atriz por Os Flhos do Silêncio, em 1986.
Bons exemplos podem ser a inspiração e incentivo para alguém descobrir sua vocação, liberar sua imaginação e até tornar-se excelente naquilo que faça. E homenagear quem participa da sua vida com essa inspiração é muito bom. Desenho com traço bonito, boa produção.
O país das bicicletas venceu o Oscar com esse curta tocante. Como, em tão pouco tempo, os curtas podem passar tantas emoções. São mágicos. E com traços tão simples. Não precisa de muito pra transmitir a essência, neste a mensagem é passada magnificamente. O tema central é o amor da filha pelo pai, sua ausência, a saudade e a esperança do reencontro. As estações passam, os anos também. Sua vida segue, crescimento, adolescência, casamento, filhos, envelhecimento. No entanto sua esperança segue. O retorno ao lugar da despedida do pai, as bicicletas (esse símbolo da vida dos holandeses) fazendo parte de todos os momentos. No final, é sonho ou a morte que a leva ao abraço do querido pai? Cada um vai escolher que final é esse. Merecidíssimo o Oscar, filme emocionante, lindo. 👏👏
O tratamento desrespeitoso e autoritário por parte de israelenses para com palestinos é muito danoso para a convivência desses dois povos que vivem lado a lado, mas com poder muito distinto de cada parte. A supremacia de Israel se traduz em arrogância e humilhação frequente e contribui, para a constante animosidade. Que bom que esse curta foi indicado ao Oscar, pois dá visibilidade, por meio da arte, a essas questões tão prementes nas relações humanas dos dois povos. A solução da menina se assemelha bastante ao final do filme A Noiva Síria, vale conferir.
O tema abordado é atualíssimo, o preconceito contra o diferente, seja ele de que natureza for. Pode-se fazer analogia do Zero com muitos que são vítimas de tratamento depreciativo - o refugiado/exilado, o gay, o negro, o gordo, a mulher (sim, quantas sociedades a tratam como ser inferior?), enfim, tantos que sofrem algum tipo de exclusão. Antes da invenção do numeral Zero pelos árabes a matemática era outra. Zero foi uma revolução, sem ele não é possível o decimal => 0,01 p.ex. O curta também mostra que a aceitação, compreensão produz felicidade, no encontro de si mesmo e do outro que o trata como um igual. E o final é fantástico, pois dois zeros juntos dá o número que representa o infinito. E aí pode-se fazer novas analogias, com sentido muito positivo e promissor. É a vitória do zero sobre seus opressores.
Com traço simples, consegue passar a diversidade de sentimentos dos personagens. O luto é por vezes muito difícil de ser superado, ainda mais se for de uma criança. O espírito da menina quer ajudar seus pais a seguir em frente. O curta é também uma homenagem às vítimas de massacres como o de Columbine. Tá no páreo pro Oscar.
A mensagem que me passa é a de que quando se ama, tudo o que esteja ao alcance deve ser feito por esse ser. O perdido da historia era o senhor, não os objetos. Sua esposa não desistiu. Alzheimer é uma doença cruel. O amor dela e a tentativa de resgatar as memórias dele são uma lição.
Menino do Cinco
3.8 13A triste realidade dos sem-teto. São invisíveis aos olhos da imensa maioria da sociedade e para muitos deles um cão é uma das poucas amizades (talvez a única sincera) que possam ter. Este do filme é ainda um filhote e não criou os vínculos, mas qdo adultos, são verdadeiramente o melhor amigo, defendendo seu companheiro (nem dá pra dizer dono, porque se tratam com companheirismo) de todo perigo, sendo muitas vezes quem impede uma agressão, a qual moradores de rua estão sujeitos com frequência. O menino do apto, por outro lado tinha boa vida mas não um amigo. Dá pra entender sua carência, bem distinta da do garoto da rua, mas também penosa. Ter coisas não significa ter uma vida feliz. No final, o susto, pois a falta de diálogo para encontrar uma solução para os dois garotos leva a uma situação limite.
Filme bem realizado.
El Mundo Entero
4.5 2Criativo, o vídeo mostra a conversa de mãe e filho, tratando de questões relativas à vida deles e do lugar que viviam. O vídeo nos mostra que nossas atitudes podem impactar muitas pessoas, seja pro bem, seja pro mal, é escolha nossa. O tema da aceitação (própria, ou por outros), de como cada um é, tem uma abordagem muito bem costurada, até porque só no final do curta é que nos apercebemos da mensagem como um todo. O diretor argentino mandou muito bem.
Brothers
3.5 5Filme muito bem executado, sem palavras consegue transmitir a amizade que une os irmãos e o apoio que o mais velho dá ao seu irmão, que desde criança se apercebe ser gay. A música e a dança servem para embalar essa bela história.
Uno
3.6 3O drama da tentativa de busca de um lugar melhor para viver: refugiados. O curta consegue passar a tensão que envolve as partes - o pescador que encontra o celular à deriva e a mulher com quem conversa. Na falta de notícias mais animadoras, fica a ilusão.
Omelia Contadina
4.1 4A cineasta italiana Alice mostra, tal qual João Cabral de Melo Neto, em Morte e Vida Severina, a opressão que o pequeno agricultor sofre da parte dos grandes, sejam latifundiários ou da grande indústria de alimentos. Muito bem explicitada essa desigualdade de forças, usando uma forma que remete a outro "jogador" nesse tabuleiro - a igreja católica, não sem menos poder - na encenação de um enterro e seu ritual religioso. A mensagem de valoriazação da agricultura familiar, como falamos no Brasil, os "contadini" da Itália, seus produtos e relação com a natureza, de uma preocupação maior com a preservação.
Cerdita
3.6 15o curta traz o tema da gordofobia. A garota sofre o assédio das outras moças que a conhecem e sofre não só a agressão verbal como a vexatória de ter que voltar pra casa, somente de biquini e sujeita a ataques de outros, o que ocorre tb por parte dos rapazes. Discriminação é sempre muito ruim. O que acontece com as moças, no entanto, tb não é aceitável, serem punidas com outra agressão e talvez algo de grandes proporções, o que não fica claro no vídeo, como reação do homem que assistiu as cenas de assédio. Vingança também não é a solução.
Como roteiro, bem executado e cumpre seu papel como um thriller.
Screen Romance
3.4 2Animação muito bem realizada, em 3D. Mostra a dependência do culto à beleza, no caso uma atriz/cantora, na encenação de teatro mas que representa a vida de uma multidão de pessoas.
Donatella Versace é um exemplo disso, quis a boca da Angelina Jolie e ganhou um bico de pato
Le Gouffre
4.1 4Animação muito bem feita. A determinação dos 2 protagonistas é um dos pontos altos do que esse curta passa. A aflição de ver o que vai acontecer com eles, também. O final, dá tristeza por ver que um não conseguiu chegar, mas nem sempre há o final feliz, embora por todo o esforço deles, merecessem.
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Dá Licença de Contar
4.0 14Excelente e merecida homenagem ao mestre do samba de São Paulo. Adoniran Barbosa era mesmo um hábil contador de historias, e sua caixinha de fósforo dava o ritmo do samba. A costura das letras das músicas no roteiro foi perfeita. Só faltou mesmo Tiro ao Álvaro. E a performance de Paulo Miklos tá muito boa.
Amy
4.0 6As sombras refletem o que se passa com os personagens. Violência doméstica. A reação é violência extrema. Parece inspirado em Tim Burton, seja no traço, seja no tema.
Laika and Rover
3.6 3Uma simpatia a cadelinha e justa homenagem à Laika, que deu uma enorme contribuição à ciência aeroespacial. A humanização do robô não deixa de ser um paradoxo, já que os humanos não salvaram a vida da Laika, mas o Rover sim. Belo traço.
Mortal Breakup Inferno
2.9 3O traço é bem executado, frenético, acompanhando a "fuga" do gajo. Ciúme, obsessão, falta de coragem para terminar a relação de modo respeitoso e correto e até armadilha pra recuperar (pra quê, né) o dito cujo.
Munchausen
3.6 17Nas primeiras cenas eu pensei: vai tratar da síndrome do ninho vazio. Era isso, mas foi bem além. Interessante que a quase toda a historia não passou de projeção da mãe, daquilo que poderia vir a ser a vida do filho, e "perdê-lo" era uma opção fora de seus planos. Egoísmo, psicose e incapacidade de deixar o filho experienciar a sua vida são temas abordados no curta. Bonnie Bedelia é uma atriz que sempre aparecia como coadjuvante. Aqui é a protagonista.
Ressaltando ainda que a cultura dos EUA, muito mais que a de outros países, é a de jogar os filhos no mundo. Os jovens trabalham pra cobrir as despesas da educação. Esse filme mostra uma face pouco vista dos americanos.
Flutuar
4.1 46 Assista AgoraO curta trata da aceitação dos demais. Ser diferente não torna ninguém menor que outrem, em qualquer aspecto que essa diferença possa se apresentar. Os olhinhos rasgados do menino parecem indicar uma etnia (indígena ou oriental) que já o torna "fora do padrão" branco. Sua habilidade de flutuar faz com que seu pai primeiro o esconda por proteção e depois por medo do julgamento que a sociedade possa fazer. Ele mesmo, o pai, acaba sendo afetado e ficando refém (o aspecto desleixado dele e da casa, quando o menino já está mais crescido) dessa decisão de esconder o filho. Acho a mensagem muito válida e sensível. Diferenças não são defeitos.
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El Gatito
3.7 3Curta de traço sem grandes elaborações, o que o torna agradável. Faz uma boa correlação com a vida, as idas e vindas a que estamos sujeitos. Mostra que mesmo na aridez do ambiente (ou da vida) algo de bom pode acontecer. Ao final o gatinho encontrou seu companheiro e amigo.
Josué e o Pé de Macaxeira
3.7 25Eita Nordeste, de cabras da peste. O traço quadrado e duro dos rostos representa a vida dura do nordestino do agreste. Adaptação muito bem realizada do clássico João e o Pé de Feijão para as terras do sertão nordestino. A casa do "gigante", inatingível para a imensa maioria do povo, só o destemido Josué pode chegar, e lá depara-se com a exploração do coronelismo. As vestimentas de cangaceiro colaboram para a imagem de imposição pela força. Mas Josué não é só destemido, seu coração de homem bom não poderia deixar os aprisionados da exploração continuar sua sina. Liberta-os como um heroi, mas o coronel se dá conta e quer "o couro" deles. Na fuga, até o pé de macaxeira dá uma forcinha e ajuda a derrotar o vilão explorador. E pra arrematar, a constatação de que nordestino é trabalhador e tem visão de negócio. O pé de macaxeira gera emprego e renda, faz a alegria da comunidade e da mãe de Josué. É chegado o tempo da fartura, que a terra nordestina bem sabe entregar aos seus (nesse caso não é com as chuvas 😃).
Excelente trabalho, com o acompanhamento de música bem representando o cancioneiro popular por meio dos tocadores de baião, forró e demais ritmos.
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Salve o Ralph
4.4 62Por meio da animação, que nos entretém, o curta passa a mensagem do quanto é cruel a realização dos testes da indústria da beleza nos animais. Já assisti documentário com cenas horríveis de práticas dessa indústria. É desumano o que acontece. Cada voz que se levante contra isso, como a de Rodrigo Santoro (na dublagem brasileira), é muito importante.
Feeling Through
3.8 55 Assista AgoraQuantas realidades distintas do que é o padrão normal da sociedade. O rapaz não tinha onde dormir, por ser sem-teto depende de outros para ter um lugar e encontra um surdo-cego, tb dependendo de terceiros para conseguir voltar para casa. Gestos simples e sensações provocadas ou despertadas podem fazer a diferença na vida de alguém. A empatia que ele sentiu pelo homem o fez modificar-se. Curta sensível. A produção executiva é de Marlee Matlin, atriz surda-muda que ganhou o globo de ouro de melhor atriz dramática e o Oscar de melhor atriz por Os Flhos do Silêncio, em 1986.
To: Gerard
3.8 6Bons exemplos podem ser a inspiração e incentivo para alguém descobrir sua vocação, liberar sua imaginação e até tornar-se excelente naquilo que faça. E homenagear quem participa da sua vida com essa inspiração é muito bom. Desenho com traço bonito, boa produção.
Pai e Filha
4.2 59O país das bicicletas venceu o Oscar com esse curta tocante. Como, em tão pouco tempo, os curtas podem passar tantas emoções. São mágicos. E com traços tão simples. Não precisa de muito pra transmitir a essência, neste a mensagem é passada magnificamente.
O tema central é o amor da filha pelo pai, sua ausência, a saudade e a esperança do reencontro. As estações passam, os anos também. Sua vida segue, crescimento, adolescência, casamento, filhos, envelhecimento. No entanto sua esperança segue. O retorno ao lugar da despedida do pai, as bicicletas (esse símbolo da vida dos holandeses) fazendo parte de todos os momentos. No final, é sonho ou a morte que a leva ao abraço do querido pai? Cada um vai escolher que final é esse. Merecidíssimo o Oscar, filme emocionante, lindo. 👏👏
O Presente
4.0 49 Assista AgoraO tratamento desrespeitoso e autoritário por parte de israelenses para com palestinos é muito danoso para a convivência desses dois povos que vivem lado a lado, mas com poder muito distinto de cada parte. A supremacia de Israel se traduz em arrogância e humilhação frequente e contribui, para a constante animosidade. Que bom que esse curta foi indicado ao Oscar, pois dá visibilidade, por meio da arte, a essas questões tão prementes nas relações humanas dos dois povos. A solução da menina se assemelha bastante ao final do filme A Noiva Síria, vale conferir.
Zero
4.3 137O tema abordado é atualíssimo, o preconceito contra o diferente, seja ele de que natureza for. Pode-se fazer analogia do Zero com muitos que são vítimas de tratamento depreciativo - o refugiado/exilado, o gay, o negro, o gordo, a mulher (sim, quantas sociedades a tratam como ser inferior?), enfim, tantos que sofrem algum tipo de exclusão.
Antes da invenção do numeral Zero pelos árabes a matemática era outra. Zero foi uma revolução, sem ele não é possível o decimal => 0,01 p.ex.
O curta também mostra que a aceitação, compreensão produz felicidade, no encontro de si mesmo e do outro que o trata como um igual.
E o final é fantástico, pois dois zeros juntos dá o número que representa o infinito. E aí pode-se fazer novas analogias, com sentido muito positivo e promissor. É a vitória do zero sobre seus opressores.
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Se Algo Acontecer... Te Amo
4.2 356Com traço simples, consegue passar a diversidade de sentimentos dos personagens. O luto é por vezes muito difícil de ser superado, ainda mais se for de uma criança. O espírito da menina quer ajudar seus pais a seguir em frente. O curta é também uma homenagem às vítimas de massacres como o de Columbine. Tá no páreo pro Oscar.
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Achados e Perdidos
4.0 15A mensagem que me passa é a de que quando se ama, tudo o que esteja ao alcance deve ser feito por esse ser. O perdido da historia era o senhor, não os objetos. Sua esposa não desistiu. Alzheimer é uma doença cruel. O amor dela e a tentativa de resgatar as memórias dele são uma lição.