Filmaço!!!! Roteiro redondinho, atores segurando todas as cenas (prestem atenção na linda da Cynthia Erivo, essa moça vai decolar), um desbunde de trilha sonora e design de produção... Terminei elétrico!!! Drew Goddard eu te amo seu lindo!
Não é só ruim... É muito ruim!!! Ar de telefilme de baixo orçamento que tenta se segurar na atuação do protagonista, para esconder a falta do que falar.
E entre Churchills: John Lithgow >>>>>> Gary Oldman
Dunkirk é um grande filme. Pena que falha em pontos onde o Nolan tenta soar diferente. A narrativa dividida em arcos temporais separados por horas, dias e semanas nunca soa crível e sabota o suspense de certas sequências por já sabermos o desfecho das mesmas. No entanto em técnica o filme é um desbunde. As sequências que retratam o horror que é estar no meio daquele caos, sufocam a gente real. E que bom ver o Hans Zimmer acertar numa trilha depois de anos de eventos genéricos. Arrepiei pelo som diversas vezes. No mais, bom blockbuster de guerra. Longe de ser a obra-prima que tentaram pintar. Do Nolan ainda fico com os irretocáveis O Grande Truque e O Cavaleiro das Trevas. Mas Dunkirk é bem melhor que Interestelar e TDKR.
Há quatro décadas Stephen King escreve num ritmo que ainda evoca emoção, urgência e humanidade como nenhum autor vivo. No entanto, não é com a mesma frequência que boas adaptações da obra literária do autor chegam aos cinemas e a explicação para isso é que são poucos os cineastas que entendem a essência da sua escrita. It: A coisa chega aos cinemas sob o comando do ainda novato Andrés Muschietti (Mama), comprovando que a partir do momento em que se opta por dar voz aos personagens multifacetados do autor ao invés de apenas tentar reproduzir em tela os horrores que ele escreve, as chances de dar à luz a uma obra audiovisual divisora de águas crescem exponencialmente.
It narra a história de um verão assombrado onde sete crianças, que se autointitulam Clube dos Perdedores, lutam contra uma força maligna ancestral da sua cidade. Entre os amigos estão Bill (Jaeden Lieberher), Ben (Jeremy Ray Taylor), Richie (Finn Wolfhard), Eddie (Jack Dylan Grazer), Mike (Chosen Jacobs), Stan (Wyatt Oleff) e Beverly (Sophia Lillis), a única menina do grupo. Todos eles, vindo de lares problemáticos afetados tanto por abusos como por superproteção e luto, começam a encontrar forças quando se juntam para enfrentar seus maiores medos personificados na presença aterradora do palhaço dançarino Pennywise (Bill Skarsgård).
O encanto incomodo que o filme desperta já nos minutos iniciais se dá justo porque Muschietti compreende que nenhum dos protagonistas é menor do que os clássicos jump scares. Logo, é desta forma que o desfecho brutal do primeiro encontro entre Pennywise e o pequeno Georgie causa arrepios e emociona. O mais surpreendente aqui é que a partir do momento em que estabelece a marca visual das sequências de horror que percorrerão toda a projeção, o diretor automaticamente escapa das armadilhas do gênero. Sem apelar para a trilha estridente e sem ter medo de mostrar os terrores liberados pelo palhaço, a violência gráfica vai nocauteando o espectador a cada nova surpresa.
As surpresas, inclusive, se dão com toda a pompa graças ao fabuloso desenho de produção de Claude Paré, que confere um ar de fantasia ao estilizar as principais locações do longa. Desde o covil de Pennywise aos interiores claustrofóbicos das casas das crianças, sendo meus favoritos o lar de Beverly e o de Eddie. Os ambientes do filme são tão táteis que fica fácil imergir naquele universo. Esse cuidado também me fez relevar a natureza digital e dispensável de algumas das criaturas em que o palhaço se transforma. Um problema que no passado pôs em cheque o subestimado Mama de Muschietti.
Apesar de todos os acertos mencionados, nenhum consegue superar o maior de todos eles: o casting perfeito. Revelando nomes que deverão ser notados no futuro, como o do jovem Jack Dylan Grazer – que dá vida ao paranoico e adorável Eddie – e o da encantadora Sophia Lillis – que transforma Beverly numa personagem tão apaixonante quanto a Eleven de Stranger Things -, o elenco infantil consegue ser um verdadeiro achado. E sim, It é um filme das suas crianças. Não é por coincidência que mal vemos adultos no longa e que todos eles carreguem uma áurea de desinteresse apático que se torna comum quando perdemos a ingenuidade da infância e nos deixamos ser consumidos pelo ódio e pelo medo.
Medo esse representado pelo ator Bill Skarsgård e seu Pennywise numa performance tão visceral que até mesmo a figura cult do palhaço de Tim Curry já pode virar animador de festa de criança. Skarsgård inflexiona a voz num tom de arlequim tresloucado que arrepia desde o primeiro instante. Depois disso, o horror encarnado por ele segue numa crescente tão absurda e grotesca que fica impossível não se assombrar com a violência do monstro na segunda metade do longa.
Entrando para o hall de melhores adaptações de Stephen King, It: A Coisa chega bem mais perto de ser a “obra-prima do medo” do que a primeira versão anunciava. Um filme de horror com coração e com a alma dos seus protagonistas, ou seja, apaixonante.
Um balé movido a alta octanagem!!! Edgar Wright fez de novo e redesenhou um gênero batido com sua assinatura visual. Filmaço pra ser conferido na maior tela! Elenco e uma trilha (que merece cofre), com destaque para a surpresa Ansel Elgort! Fácil TOP3 de 2017.
Afeto é a palavra que me vem a cabeça ao pensar no filme!! É cinema. É paixão. É Brasil... e é Nordeste!! Lindo, lindo, lindo. Ainda estou emocionado. E a Clara da Sônia Braga é desde já uma das personagens mais marcantes do cinema contemporâneo nacional.
"Manners maketh man". Subverter gêneros sempre foi algo recorrente na impecável filmografia do inglês Matthew Vaughn. Se ainda em Nem Tudo é o Que Parece (2004) o diretor já se sentia à vontade ao trabalhar com clichês de uma forma sóbria e divertida, foi com a inspirada adaptação de Kick-Ass (2010) que o mundo pôde enfim tomar conhecimento da força autoral do cineasta. Vaughn consegue, como ninguém, trabalhar em cima do perfil de "mocinhos" underdogs que encontram escape, do meio opressivo em que vivem, na violência cartunesca de seus respectivos universos. O trunfo aqui é que o diretor e sua parceira roteirista, Jane Goldman, nunca prejulgam a falta de escrúpulos dos seus personagens. Assim, vilões e heróis acabam dividindo a tela com a mesma simpatia e destaque. [Leia mais] http://www.loggado.com/2015/03/critica-kingsman-servico-secreto.html
Por um bem maior. Filmes biográficos costumam me incomodar, pois quase nunca o roteiro consegue fugir da boa e velha romantizada em um ou outro ponto da história. Logo, o trunfo desse O Jogo da Imitação encontra-se justo na fuga imediata desta armadilha. Transformar a vida do matemático Alan Turing num empolgante thriller histórico não só dispensa o lugar comum, já mencionado, como também abre mão do melodrama que poderia ser tomado como mote principal da produção. Afinal, Turing carrega nas costas o peso do herói trágico por ter nascido numa época onde a intolerância, não por acaso, era a bandeira da maior de todas as guerras. [Leia Mais] http://www.loggado.com/2015/02/critica-o-jogo-da-imitacao.html
A beleza do esquecimento. Falar do cinema de Alejandro González Iñárritu é tentar escrever sobre o 'fazer Cinema' com amor e com uma devoção comparável ao legado de mestres como Martin Scorsese. Se na sua estreia (Amores Brutos) Iñárritu embasbacou o mundo com o primeiro filme da Trilogia da Morte, o que se seguiu a partir dali foi um inquestionável apreço pelo difícil e pela dor de existir. Quando li a primeira vez sobre Birdman, o filme parecia gritar Iñárritu em cada frase da sinopse, mas mesmo assim me causou estranheza pela peculiaridade do tema em si. Humor negro não é para qualquer um, e errar o tom num conto sobre depressão esquizofrênica - sim, é com ela que a história dialoga - sabotaria o longa facilmente.
E hollywood mais uma vez comete o erro de achar que todo musical da Broadway pode ir para os cinemas. O filme é uma BOMBA!! Ofensivo seria um outro adjetivo legal para definir essas duas horas, ou sacal mesmo!
P.S.: E vamos ser sinceros, se Meryl Streep tá indicada a Melhor Atriz Coadjuvante, a Angelina Jolie deveria estar em Melhor Atriz por Malévola. A diferença aqui é que a indicação da Jolie seria bem mais justificável. rsrs
Quando a primeira parte do derradeiro capítulo da franquia Jogos Vorazes tem início, somos apresentados a uma Katniss devastada pelo último horror enfrentado nas arenas da Capital. E é exatamente ali, no claustrofóbico refúgio entre os dutos de ventilação do Distrito 13, que o tom deste A Esperança - Parte 1 se escancara. Conseguindo ser o filme mais complexo (emocionalmente falando) e impactante de toda a saga, chega a ser comovente constatar que algo tão poderoso e atual toma forma pelas mãos do primoroso comando do diretor Francis Lawrence, sem precisar cair nas armadilhas dos gêneros nos quais o roteiro e a obra original são inspirados. [Leia Mais] http://www.loggado.com/2014/11/critica-jogos-vorazes-esperanca-parte-1.html
"O coração de Christopher Nolan. Se existe um nome no cinema contemporâneo que sempre desperta curiosidade e frisson no público, este é o do cineasta Christopher Nolan. Com uma filmografia recheada de produções ambiciosas em suas temáticas e de um apuro técnico indiscutível, o diretor que fez sua carreira pautada numa racionalidade pragmática, e às vezes um tanto quanto excessiva, tenta, pela primeira vez, fugir de alguns estigmas que ele próprio ajudou a criar...[Leia Mais] http://www.loggado.com/2014/11/critica-interestelar.html
Um filme sinistro e cheio de simbologias que vai fazer você se arrepiar. Terror brasileiro com ecos de 'O Bebê de Rosemary'. Acompanharei os futuros trabalhos da dupla Marco Dutra e Juliana Rojas (e vou atrás dos primeiros), pois depois dessa pérola é algo a se notar.
Provavelmente o melhor filme brasileiro que verei esse ano e com toda certeza um dos mais lindos que vi na vida. Palmas para o diretor Daniel Ribeiro e para o trio Ghilherme Lobo, Fabio Audi e Tess Amorim! Estou sem palavras. É daqueles filmes para guardar no coração e rever sempre!!
Opinião completa sobre o longa aqui: http://www.cinealerta.com.br/2014/05/02/critica-hoje-eu-quero-voltar-sozinho/
Não sou de ver um filme pela metade, porém só aguentei 40min do Oldboy do Spike Lee. Pior filme de 2013 visto (ou quase isto) em 2014. Vergonha pelo Josh Brolin tentando dar credibilidade a versão americanizada do Oh Dae-Su. E mais vergonha ainda do Samuel L. Jackson que tá simplesmente terrível no filme. Que negócio foi esse meu?! =/
p.s.: Num mundo justo, esse remake do Oldboy teria levado todos os Framboesas de Ouro existentes. rsrsrsrs...
FILMAÇO!! Sci-fi distópico com um roteiro brilhante e as críticas sociais chegam como pancadas na boca do estômago. Tudo no filme merece destaque, do elenco a direção segura do Joon-ho Bong! Merece ser visto e revisto.
Terrível mesmo, e confesso que fui querendo gostar do filme. Deturparam todo o drama e horror psicológico do material origem, além de assumidamente optarem pelo viés mais fraco: a trama teen. Que vergonha hein?!
P.S.: Não vou nem comentar as questões técnicas. Amadorismo, praticamente.
Montagem excelente, direção segura do David O. Russell, mas é o elenco que sustenta tudo. Difícil escolher quem tá melhor. E sobre a pegada Scorsese do filme, ela existe sim, mas desde quando isto é demérito? Como favoritos fico com o Christian Bale (divertidíssimo) e com a Amy Adams (linda linda). Sobre a JLaw, ela faz uma louca como a Tiffany de O Lado Bom da Vida e serve só de alívio cômico, ou seja, nada de diferente porém me fez rir demais. Agora, quem me surpreendeu mais uma vez foi o Bradley Cooper, assim como as participações do De Niro e do Louie C.K.. Até Jeremy Renner tá bem.
Piadas inspiradas, referências explosivas aos outros filmes, ideia original, a direção do Edgar Wright inventiva como sempre (pô, cenas de lutas insanas e coreografadas com uma verdadeira paixão), a dupla Frost e Pegg destruindo novamente e eu só tenho a dizer que a Trilogia Cornetto foi uma das experiências mais sensacionais do cinema contemporâneo. Feliz demais.
"Quem não apostaria na Garota em Chamas?".Se sequências geralmente são problemáticas, sequências de adaptações de sucesso são ainda mais perigosas. A cobrança aumenta por parte do público fiel, a crítica espera por algo tão bom quanto o original – isto é, se o primeiro for ovacionado – e claro, as mudanças no corpo produtivo, sempre geram uma certa expectativa, afinal, o que funcionou antes pode ter sido deixado para trás. Em Chamas, o segundo capítulo da adaptação da trilogia Jogos Vorazes de Suzanne Collins, não só se mostra uma surpresa ainda mais agradável que o primeiro longa, como consegue figurar fácil na lista de blockbusters mais completos do ano. Volta o subtexto político, a crítica nenhum pouco comedida ao explotation sacal dos reality shows, o bem ambientado universo distópico e também o charmoso elenco – acrescido das mais bem vindas adições, encabeçadas por ninguém menos do que Philip Seymour Hoffman –, porém é na segura direção de Francis Lawrence (Eu Sou a Lenda, Água para Elefantes), substituindo magistralmente o bom trabalho de Gary Ross, que a obra de Collins ganha seu lugar definitivo nas telonas.
Mesmo sem pretensão e com suas limitações, The Purge é um ótimo filme. Levanta questões interessantes e ainda crítica sem medo os EUA. Outra coisa, o filme serviria muito bem como um prequel de Jogos Vorazes, fiquei com essa sensação durante todo o filme.
Maus Momentos no Hotel Royale
3.6 339 Assista AgoraFilmaço!!!! Roteiro redondinho, atores segurando todas as cenas (prestem atenção na linda da Cynthia Erivo, essa moça vai decolar), um desbunde de trilha sonora e design de produção... Terminei elétrico!!! Drew Goddard eu te amo seu lindo!
O Destino de Uma Nação
3.7 723 Assista AgoraNão é só ruim... É muito ruim!!! Ar de telefilme de baixo orçamento que tenta se segurar na atuação do protagonista, para esconder a falta do que falar.
E entre Churchills: John Lithgow >>>>>> Gary Oldman
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraDunkirk é um grande filme. Pena que falha em pontos onde o Nolan tenta soar diferente. A narrativa dividida em arcos temporais separados por horas, dias e semanas nunca soa crível e sabota o suspense de certas sequências por já sabermos o desfecho das mesmas. No entanto em técnica o filme é um desbunde. As sequências que retratam o horror que é estar no meio daquele caos, sufocam a gente real. E que bom ver o Hans Zimmer acertar numa trilha depois de anos de eventos genéricos. Arrepiei pelo som diversas vezes.
No mais, bom blockbuster de guerra. Longe de ser a obra-prima que tentaram pintar. Do Nolan ainda fico com os irretocáveis O Grande Truque e O Cavaleiro das Trevas. Mas Dunkirk é bem melhor que Interestelar e TDKR.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraHá quatro décadas Stephen King escreve num ritmo que ainda evoca emoção, urgência e humanidade como nenhum autor vivo. No entanto, não é com a mesma frequência que boas adaptações da obra literária do autor chegam aos cinemas e a explicação para isso é que são poucos os cineastas que entendem a essência da sua escrita. It: A coisa chega aos cinemas sob o comando do ainda novato Andrés Muschietti (Mama), comprovando que a partir do momento em que se opta por dar voz aos personagens multifacetados do autor ao invés de apenas tentar reproduzir em tela os horrores que ele escreve, as chances de dar à luz a uma obra audiovisual divisora de águas crescem exponencialmente.
It narra a história de um verão assombrado onde sete crianças, que se autointitulam Clube dos Perdedores, lutam contra uma força maligna ancestral da sua cidade. Entre os amigos estão Bill (Jaeden Lieberher), Ben (Jeremy Ray Taylor), Richie (Finn Wolfhard), Eddie (Jack Dylan Grazer), Mike (Chosen Jacobs), Stan (Wyatt Oleff) e Beverly (Sophia Lillis), a única menina do grupo. Todos eles, vindo de lares problemáticos afetados tanto por abusos como por superproteção e luto, começam a encontrar forças quando se juntam para enfrentar seus maiores medos personificados na presença aterradora do palhaço dançarino Pennywise (Bill Skarsgård).
O encanto incomodo que o filme desperta já nos minutos iniciais se dá justo porque Muschietti compreende que nenhum dos protagonistas é menor do que os clássicos jump scares. Logo, é desta forma que o desfecho brutal do primeiro encontro entre Pennywise e o pequeno Georgie causa arrepios e emociona. O mais surpreendente aqui é que a partir do momento em que estabelece a marca visual das sequências de horror que percorrerão toda a projeção, o diretor automaticamente escapa das armadilhas do gênero. Sem apelar para a trilha estridente e sem ter medo de mostrar os terrores liberados pelo palhaço, a violência gráfica vai nocauteando o espectador a cada nova surpresa.
As surpresas, inclusive, se dão com toda a pompa graças ao fabuloso desenho de produção de Claude Paré, que confere um ar de fantasia ao estilizar as principais locações do longa. Desde o covil de Pennywise aos interiores claustrofóbicos das casas das crianças, sendo meus favoritos o lar de Beverly e o de Eddie. Os ambientes do filme são tão táteis que fica fácil imergir naquele universo. Esse cuidado também me fez relevar a natureza digital e dispensável de algumas das criaturas em que o palhaço se transforma. Um problema que no passado pôs em cheque o subestimado Mama de Muschietti.
Apesar de todos os acertos mencionados, nenhum consegue superar o maior de todos eles: o casting perfeito. Revelando nomes que deverão ser notados no futuro, como o do jovem Jack Dylan Grazer – que dá vida ao paranoico e adorável Eddie – e o da encantadora Sophia Lillis – que transforma Beverly numa personagem tão apaixonante quanto a Eleven de Stranger Things -, o elenco infantil consegue ser um verdadeiro achado. E sim, It é um filme das suas crianças. Não é por coincidência que mal vemos adultos no longa e que todos eles carreguem uma áurea de desinteresse apático que se torna comum quando perdemos a ingenuidade da infância e nos deixamos ser consumidos pelo ódio e pelo medo.
Medo esse representado pelo ator Bill Skarsgård e seu Pennywise numa performance tão visceral que até mesmo a figura cult do palhaço de Tim Curry já pode virar animador de festa de criança. Skarsgård inflexiona a voz num tom de arlequim tresloucado que arrepia desde o primeiro instante. Depois disso, o horror encarnado por ele segue numa crescente tão absurda e grotesca que fica impossível não se assombrar com a violência do monstro na segunda metade do longa.
Entrando para o hall de melhores adaptações de Stephen King, It: A Coisa chega bem mais perto de ser a “obra-prima do medo” do que a primeira versão anunciava. Um filme de horror com coração e com a alma dos seus protagonistas, ou seja, apaixonante.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraUm balé movido a alta octanagem!!! Edgar Wright fez de novo e redesenhou um gênero batido com sua assinatura visual. Filmaço pra ser conferido na maior tela! Elenco e uma trilha (que merece cofre), com destaque para a surpresa Ansel Elgort! Fácil TOP3 de 2017.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAfeto é a palavra que me vem a cabeça ao pensar no filme!! É cinema. É paixão. É Brasil... e é Nordeste!! Lindo, lindo, lindo. Ainda estou emocionado. E a Clara da Sônia Braga é desde já uma das personagens mais marcantes do cinema contemporâneo nacional.
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista Agora"Manners maketh man". Subverter gêneros sempre foi algo recorrente na impecável filmografia do inglês Matthew Vaughn. Se ainda em Nem Tudo é o Que Parece (2004) o diretor já se sentia à vontade ao trabalhar com clichês de uma forma sóbria e divertida, foi com a inspirada adaptação de Kick-Ass (2010) que o mundo pôde enfim tomar conhecimento da força autoral do cineasta. Vaughn consegue, como ninguém, trabalhar em cima do perfil de "mocinhos" underdogs que encontram escape, do meio opressivo em que vivem, na violência cartunesca de seus respectivos universos. O trunfo aqui é que o diretor e sua parceira roteirista, Jane Goldman, nunca prejulgam a falta de escrúpulos dos seus personagens. Assim, vilões e heróis acabam dividindo a tela com a mesma simpatia e destaque. [Leia mais] http://www.loggado.com/2015/03/critica-kingsman-servico-secreto.html
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraPor um bem maior. Filmes biográficos costumam me incomodar, pois quase nunca o roteiro consegue fugir da boa e velha romantizada em um ou outro ponto da história. Logo, o trunfo desse O Jogo da Imitação encontra-se justo na fuga imediata desta armadilha. Transformar a vida do matemático Alan Turing num empolgante thriller histórico não só dispensa o lugar comum, já mencionado, como também abre mão do melodrama que poderia ser tomado como mote principal da produção. Afinal, Turing carrega nas costas o peso do herói trágico por ter nascido numa época onde a intolerância, não por acaso, era a bandeira da maior de todas as guerras. [Leia Mais] http://www.loggado.com/2015/02/critica-o-jogo-da-imitacao.html
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraA beleza do esquecimento. Falar do cinema de Alejandro González Iñárritu é tentar escrever sobre o 'fazer Cinema' com amor e com uma devoção comparável ao legado de mestres como Martin Scorsese. Se na sua estreia (Amores Brutos) Iñárritu embasbacou o mundo com o primeiro filme da Trilogia da Morte, o que se seguiu a partir dali foi um inquestionável apreço pelo difícil e pela dor de existir. Quando li a primeira vez sobre Birdman, o filme parecia gritar Iñárritu em cada frase da sinopse, mas mesmo assim me causou estranheza pela peculiaridade do tema em si. Humor negro não é para qualquer um, e errar o tom num conto sobre depressão esquizofrênica - sim, é com ela que a história dialoga - sabotaria o longa facilmente.
[Leia Mais] http://www.loggado.com/2015/01/critica-birdman-ou-inesperada-virtude.html
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraE hollywood mais uma vez comete o erro de achar que todo musical da Broadway pode ir para os cinemas. O filme é uma BOMBA!! Ofensivo seria um outro adjetivo legal para definir essas duas horas, ou sacal mesmo!
P.S.: E vamos ser sinceros, se Meryl Streep tá indicada a Melhor Atriz Coadjuvante, a Angelina Jolie deveria estar em Melhor Atriz por Malévola. A diferença aqui é que a indicação da Jolie seria bem mais justificável. rsrs
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraQuando a primeira parte do derradeiro capítulo da franquia Jogos Vorazes tem início, somos apresentados a uma Katniss devastada pelo último horror enfrentado nas arenas da Capital. E é exatamente ali, no claustrofóbico refúgio entre os dutos de ventilação do Distrito 13, que o tom deste A Esperança - Parte 1 se escancara. Conseguindo ser o filme mais complexo (emocionalmente falando) e impactante de toda a saga, chega a ser comovente constatar que algo tão poderoso e atual toma forma pelas mãos do primoroso comando do diretor Francis Lawrence, sem precisar cair nas armadilhas dos gêneros nos quais o roteiro e a obra original são inspirados. [Leia Mais] http://www.loggado.com/2014/11/critica-jogos-vorazes-esperanca-parte-1.html
Interestelar
4.3 5,7K Assista Agora"O coração de Christopher Nolan. Se existe um nome no cinema contemporâneo que sempre desperta curiosidade e frisson no público, este é o do cineasta Christopher Nolan. Com uma filmografia recheada de produções ambiciosas em suas temáticas e de um apuro técnico indiscutível, o diretor que fez sua carreira pautada numa racionalidade pragmática, e às vezes um tanto quanto excessiva, tenta, pela primeira vez, fugir de alguns estigmas que ele próprio ajudou a criar...[Leia Mais] http://www.loggado.com/2014/11/critica-interestelar.html
Quando Eu Era Vivo
2.9 322Um filme sinistro e cheio de simbologias que vai fazer você se arrepiar. Terror brasileiro com ecos de 'O Bebê de Rosemary'. Acompanharei os futuros trabalhos da dupla Marco Dutra e Juliana Rojas (e vou atrás dos primeiros), pois depois dessa pérola é algo a se notar.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraProvavelmente o melhor filme brasileiro que verei esse ano e com toda certeza um dos mais lindos que vi na vida. Palmas para o diretor Daniel Ribeiro e para o trio Ghilherme Lobo, Fabio Audi e Tess Amorim! Estou sem palavras. É daqueles filmes para guardar no coração e rever sempre!!
Opinião completa sobre o longa aqui: http://www.cinealerta.com.br/2014/05/02/critica-hoje-eu-quero-voltar-sozinho/
Oldboy: Dias de Vingança
2.8 828 Assista AgoraNão sou de ver um filme pela metade, porém só aguentei 40min do Oldboy do Spike Lee. Pior filme de 2013 visto (ou quase isto) em 2014. Vergonha pelo Josh Brolin tentando dar credibilidade a versão americanizada do Oh Dae-Su. E mais vergonha ainda do Samuel L. Jackson que tá simplesmente terrível no filme. Que negócio foi esse meu?! =/
p.s.: Num mundo justo, esse remake do Oldboy teria levado todos os Framboesas de Ouro existentes. rsrsrsrs...
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisFILMAÇO!! Sci-fi distópico com um roteiro brilhante e as críticas sociais chegam como pancadas na boca do estômago. Tudo no filme merece destaque, do elenco a direção segura do Joon-ho Bong! Merece ser visto e revisto.
P.S.: A sequência final no vagão do Wilfred é de dar arrepios. Lembrei de Tempos Modernos do Charlie Chaplin, mas com uma pegada bem mais macabra.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraTão simples e apaixonante quanto viver!! Que filme lindo.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraTerrível mesmo, e confesso que fui querendo gostar do filme. Deturparam todo o drama e horror psicológico do material origem, além de assumidamente optarem pelo viés mais fraco: a trama teen. Que vergonha hein?!
P.S.: Não vou nem comentar as questões técnicas. Amadorismo, praticamente.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraMontagem excelente, direção segura do David O. Russell, mas é o elenco que sustenta tudo. Difícil escolher quem tá melhor. E sobre a pegada Scorsese do filme, ela existe sim, mas desde quando isto é demérito? Como favoritos fico com o Christian Bale (divertidíssimo) e com a Amy Adams (linda linda). Sobre a JLaw, ela faz uma louca como a Tiffany de O Lado Bom da Vida e serve só de alívio cômico, ou seja, nada de diferente porém me fez rir demais. Agora, quem me surpreendeu mais uma vez foi o Bradley Cooper, assim como as participações do De Niro e do Louie C.K.. Até Jeremy Renner tá bem.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraCativante e muito divertido.
Fruitvale Station - A Última Parada
3.9 330 Assista AgoraSimples, mas eficiente. O Michael B. Jordan está mesmo muito bem e a Octavia Spencer sempre emociona na medida certa.
Heróis de Ressaca
3.4 507 Assista AgoraPiadas inspiradas, referências explosivas aos outros filmes, ideia original, a direção do Edgar Wright inventiva como sempre (pô, cenas de lutas insanas e coreografadas com uma verdadeira paixão), a dupla Frost e Pegg destruindo novamente e eu só tenho a dizer que a Trilogia Cornetto foi uma das experiências mais sensacionais do cinema contemporâneo. Feliz demais.
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista Agora"Quem não apostaria na Garota em Chamas?".Se sequências geralmente são problemáticas, sequências de adaptações de sucesso são ainda mais perigosas. A cobrança aumenta por parte do público fiel, a crítica espera por algo tão bom quanto o original – isto é, se o primeiro for ovacionado – e claro, as mudanças no corpo produtivo, sempre geram uma certa expectativa, afinal, o que funcionou antes pode ter sido deixado para trás. Em Chamas, o segundo capítulo da adaptação da trilogia Jogos Vorazes de Suzanne Collins, não só se mostra uma surpresa ainda mais agradável que o primeiro longa, como consegue figurar fácil na lista de blockbusters mais completos do ano. Volta o subtexto político, a crítica nenhum pouco comedida ao explotation sacal dos reality shows, o bem ambientado universo distópico e também o charmoso elenco – acrescido das mais bem vindas adições, encabeçadas por ninguém menos do que Philip Seymour Hoffman –, porém é na segura direção de Francis Lawrence (Eu Sou a Lenda, Água para Elefantes), substituindo magistralmente o bom trabalho de Gary Ross, que a obra de Collins ganha seu lugar definitivo nas telonas.
[Leia mais] http://www.loggado.com/2013/11/critica-jogos-vorazes-em-chamas.html
Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista AgoraMesmo sem pretensão e com suas limitações, The Purge é um ótimo filme. Levanta questões interessantes e ainda crítica sem medo os EUA. Outra coisa, o filme serviria muito bem como um prequel de Jogos Vorazes, fiquei com essa sensação durante todo o filme.