Filme noir, confesso que a tempos perdi a conta de quantas vezes escutei essa expressão. E tenho certeza, que uma das primeiras obras que surgem a mente de muitos, chama-se Pacto de Sangue. Influenciado pelo expressionismo alemão, esse termo tem como principais caracteristicas: atmosfera pessimista, visão cética do mundo, nada de herois e mocinhas indefesas ou o bem contra o mal; apenas pessoas comuns, com suas virtudes e defeitos; a vida nua e crua, como ela é. As pessoas já anseavam por isso, um cinema próximo a realidade, afinal a arte não imita a vida?
Escrito por Wilder conjunto com Raymond Chandler, Pacto de Sangue inicia revelando quem é o assassino, até porque, o foco do roteiro não é em desvendar quem cometeu o assassinato, e sim, revelar como e o que o levou a praticar tal barbárie, e por ventura o que foi capaz de fazer para encobrir seus atos.
´´Comunicado interno Walter Neff para Barton Keyes Los Angeles, 16 de julho de 1938 Isto...parecerá uma confissão. Eu não gosto dessa palavra. Falarei de algo que não viu por estar muito perto. O fiz muito discreto para encobrir as falsas requisições. Possivelmente seja assim. Me refiro ao assunto Dietrison. De indenização dobrada. Procurava algo na pista Keyes. Disse que não era acidente. -Certo! Que não era suicidio. -Certo! Que era assassinato. -Certo! Acreditava o ter tudo muito controlado. Perfeito. Não era assim porque cometeu um engano. Um pequeno engano. Se enganou de assassinato. Sabe quem matou Dietrison? Se segure bem cadeira Keyes. Fui eu quem o matou. Eu Walter Neff. Agente de seguros. Trinta e cinco anos. Solteiro, e sem cicatrizes aparentes. Até recentemente, claro. Sim o matei. Matei por dinheiro e por uma mulher. Fiquei sem o dinheiro e também sem a mulher. Estupendo!``
Álias, o filme é todo calcado em assassinato e adultério, e não é mostrado nenhum dos dois na tela. E a sutileza como o sexo é abordado na trama:
eles se beijam no sofá, já na cena seguinte, estão sentados um em cada canto: ela retocando a maquiagem, e ele, acende um cigarro.
John F. Seitz (voltaria a trabalhar com Wilder em Farrapo Humano e Crepúsculo dos Deuses) e sua fotografia obscura, mergulhada no constraste entre o preto e branco, detalhe sempre para o destaque dos pontos negros na tela. Nas ´´prisões`` reflexos das persianas nas paredes pouco iluminadas, onde os personagens se encontram cada vez mais encurralados. Reparem como a casa dos Dietrichson, tem um apelo enorme na trama, o retraimento anguistiante na qual vive mergulhada aquela casa. As imagens por si contam uma história. Uma amostra disso é na cena em que:
Phyllis atira em Neff e o mesmo diz: Tem que melhorar a pontaria, baby. Tente outra vez...
Edward Robinson dá o tom perfeito do humor irônico, marca das obras de Wilder. Fred MacMurray dando vida a figura máxima do anti heroi, o tipo esperto, cínico, atraído por uma mulher fatal para um terreno buliçoso. E Barbara Stanwyck, (com sua peruca falsa, como sua personagem, sacada genial de Wilder), no papel de Phyllis Dietrichson: sedutora, fria, calculista, ardilosa, de caráter dúbio, podemos classifica-la como primeira ´´femme fatale`` de holywood? Creio que sim.
Com um desfecho magnífico, onde nele é ressaltada através de um diálogo entre Keyes e Neff a relação de amizade, porque não dizer paternal entre eles:
“ Sabe por que você não adivinhou, Keyes? Eu te digo. Porque o homem que você estava procurando estava muito próximo. Bem do outro lado da sua mesa.
- Estava mais perto do que isso, Walter.
- Eu te amo também.”
Várias doses acavaladas de boa vontade ingeri, tentando entender o que se passava na cabeça dos associados da AACC, quando escolheram O Bom Pastor como melhor filme.
Uma curiosidade: Wilder sabia que a Paramont fez toda uma campanha para O Bom Pastor, mas ainda tinha esperença de arrebatar a estatueta de melhor diretor. Mas quando o nome de McCarey foi anunciado, e o mesmo se encaminhava em direção ao palco, Wilder não se conteve e esticou o pé, resultando no encontro entre McCarey com o chão.
Programas come esse que a tv carece: humor, inteligente ácido e crítico.
Indiretas Já!, a paródia de Roda Viva, música de Chico Buarque, foi uma das coisas mais GENIAIS que assisti. Marcelo Adnet realmente é diferenciado.
...Plim plim coloriu 89 Editou pra não ver Lulalá Olimpíada não se promove É bueno a boca calar
Liberta a raposa do cabo Chatô que não deu pra acabar Tem cenoura no angu do Gomes Veste a carapuça pra lá
Todo mundo já foi pra Band Tem argentino, tem arregão Quem mexeu com os garis ontem Vai virar piada amanhã
Nem tudo é possível sem flores Marido falou muito mais Papa raso quem não teve fama Erra sete pra desinformar
Tem gente que não é criativa, copia faz mix por lá Mas quando a casseta vai fundo nem adianta miar Agora é tarde, saturday é sunday Quanto é custa o Maracanã
A tarde é suja de sangue O Rei fazendo operação Pastor só sai de madrugada Rebanho não pode enxergar
Dizem-me que quem não paga Mais cedo ou mais tarde cai cai ET massageou minhas costas Desculpe errei de TV
Está a maior zorra na praça Só para agradar a classe C Anãozinho, bunda gigante, tem dançarina, competição Vai já pro sofá figurante, reality vale um milhão
Um belo monte de artistas Pra gota d'água não cair Mas no delta da cachoeira Tucano não pode sorrir
Calou-se o prefeito na sombra O André deu perda total Ai que bom ter o mapa da mina Paris quem descobriu foi... Cabral
Um tem sobrancelha gigante Uma é caipira, outra é anã Um careca e outro fumante MTV acaba amanhã
Um tem sobrancelha gigante Uma é caipira, outra é anã Um careca e outro fumante MTV acaba amanhã
Um tem sobrancelha gigante Uma é caipira, outra é anã Um careca e outro fumante MTV acaba amanhã
Um tem sobrancelha gigante Uma é caipira, outra é anã Um careca e outro fumante MTV acaba amanhã....
Quando você se dispõe a assistir um filme do polêmico e brilhante Roman Polanski, você precisa ter em mente que : nada é o que parece ser. Nosso fascínio pelo desconhecido (às vezes) é algo perigoso e Polanski sabe aproveitar muito bem disso. Nesta trama, acompanhamos o tímido Trelkovsky. Um polonês corretor de seguros que consegue um emprego na França e aluga um apartamento que fora de uma moça chamada Simone Choule. Uma jovem que havia tentado o suicídio atirando-se da janela de seu prédio.
Ao ficar ciente do falecimento da garota (em decorrência dos ferimentos causados pela queda) uma obsessão pela jovem toma conta do rapaz. Uma descrição minuciosa, detalhada e profundamente apavorante do processo que leva uma pessoa à completa loucura. Trelkovsky lentamente vai perdendo a noção da realidade e sua sanidade é confrontada a todo instante. Embarca em um mundo que apenas ele enxerga. Iniciando-se aqui, uma batalha contra o adversário mais desleal que poderia enfrentar: sua própria mente.
Mas obviamente isso não é explícito. Pelo contrário, jamais conseguimos saber se o que estamos vendo é a realidade ou uma alucinação do protagonista. Polanski vai nos fornecendo algumas pistas, de qual estado emocional Trelkovsky encontra-se, por exemplo: na pergunta em que faz a Stella:
´´....Diz-me, em que preciso momento é que um indivíduo deixa de ser o que pensa que é? Cortas-me o braço. Digo ‘Eu e o meu braço’. Cortas-me o outro braço. Eu digo ‘Eu e os meus dois braços’. Tu tiras-me o estômago, os rins, presumindo que isso era possível e eu digo, ‘Eu e os meus intestinos’. E, agora, se me cortares a cabeça, eu diria ‘Eu e a minha cabeça’ ou ‘Eu e o meu corpo’? Que direito tem a cabeça de se apelidar eu mesmo?...``
Ou quando passamos a acompanhar Trelkovsky, no ponto de vista dos vizinhos. Enfim somos empurrados em um universo incoerente e incompreensível. Onde não existe respostas ou explicações. Polanski utiliza de toda sua maestria na direção, e se não bastante com uma notável atuação (ele da vida ao personagem principal), um roteiro fascinante, e a genial fotografia de Sven Nykvist. Sim, o eterno parceiro de Ingmar Bergman. Que com suas sombras constroi uma atmosfera pesada. Suja. Inóspita. Sem luz. Sem vida. Encontrando-se com a angustia na qual o personagem mergulhava.
Com O Inquilino, chegaria ao fim a brilhante ´´Trilogia do Apartamento``. Onde o cenário principal é um apartamento, onde teoricamente estamos protegidos de praticamente tudo. Menos de nós mesmos.
Vejo vários comentários aqui, dizendo que não gostam do desenho, por ser uma cópia de Scooby-Doo. Com o sucesso do mesmo, a Hanna-Barbera tratou de copiar a formula em outros dos seus programas, e não vejo isso, como um motivo para o desenho ser ruim.
Capitão Caverna e as Panterinhas, Speed Buggy, Tutubarão e outros da Hanna-Barbera, não obtiveram o mesmo sucesso de Scooby-Doo, mas são bons desenhos.
Conduzir uma série, ao longo de oito temporadas, enfrentando os problemas que todas séries, de longa duração enfrentam (evolução,enredo, estrelismo, audiência e etc...), e ainda sim, conseguir encerrar-la de forma digna e coesa, não é tarefa fácil.
Prabéns e muito obrigado a Andy Breckman, que insistiu dar vida a série, mesmo quando a BBC, pulou do barco, quando Michael Richards, recusou o papel. Aliás da para imaginar, alguém no papel de Monk, que não seja Tony Shalhoub?
Alias Monk só é o que é, graças a seu ótimo interprete, uma da melhores atuações e uma das mais impressionantes construções de personagem que já vi.
Porque tudo abordado no filme, por incrível que pareça caminha lado a lado conosco. O preconceito e a intolerância religiosa, a fé cega de muitas pessoas, o autoritarismo do poder público e da policía, o sensionalismo barato e a distorção de notícias por uma ´´capa de jornal``, a mulher desiludida com sua vida, se iludindo com o conquistador barato e etc...
A técnica do plano- sequência: grandiosidade na simplicidade.
´´ Esse negócio de milagre é preciso ser honesto, se a gente embrulha o santo perde o crédito. Na outra vez o santo olha, consulta lá seus assentamento e diz: Ah, você é aquele que já me passou a perna? Pois vá fazer promessa pro diabo que o carregue, seu caloteiro de uma figa! `` Zé do Burro
Esse filme é bem mais do que bulliyng ou machismo. Assisti minha vida sendo retratada em alguns momentos no filme. Tinha a mesma idade de Alê quando perdi minha mãe, e a relação da família pós tragédia é de vital importância. Porque é nesse momento que pode ser criado aquele certo distanciamento entre os dois, ainda mais no caso deles, que para ´´ tentar fugir `` e recomeçar mudam completamente de vida. Somando a falta de cumplicidade entre pai e filho ( a ), aquela fase crítica ( adolescência ), pode ter resultado na passividade da protagonista. Apesar de achar que foi exagerado.
Também relata também a burocracia/impunidade que assola alguns países quando o assunto é menores de idade.
´´ Você pensa que você é louco ou coisa parecida? Bem, você não é! Você não é mais louco que a maldita grande maioria que anda pelas ruas por aí!”
Um Estranho no Ninho, não serve apenas para Mac, mas sim para todos que se encontram ali.Eles representam todos os estranhos no ninho que existem pelo mundo. Os estranhos de uma sociedade que dita regras e padrões e que não aceita o ser diferente, aquele que se recusa a seguir normas. Tratando-os como loucos.
Leve, engraçado, triste, feliz e real. Principalmente nos dias de hoje, onde a falta de tempo, stress, do dia a dia, nos faz perder os momentos mais felizes, que são as coisas mais simples da vida, como a familía.
Quantas vezes perdemos a chance de conhecer alguém, um lugar, aprender algo ou simplesmente mudar alguma coisa, pelo simples fato de ter medo, de dizer SIM algumas vezes?
Eu sei que a galera quer ver zumbis e sangue. Mas está série é mais que isso, mostra o drama de cada um, suas reações, medos, diante uma situação extrema de sobrevivência.
Pacto de Sangue
4.3 247 Assista AgoraFilme noir, confesso que a tempos perdi a conta de quantas vezes escutei essa expressão. E tenho certeza, que uma das primeiras obras que surgem a mente de muitos, chama-se Pacto de Sangue. Influenciado pelo expressionismo alemão, esse termo tem como principais caracteristicas: atmosfera pessimista, visão cética do mundo, nada de herois e mocinhas indefesas ou o bem contra o mal; apenas pessoas comuns, com suas virtudes e defeitos; a vida nua e crua, como ela é. As pessoas já anseavam por isso, um cinema próximo a realidade, afinal a arte não imita a vida?
Escrito por Wilder conjunto com Raymond Chandler, Pacto de Sangue inicia revelando quem é o assassino, até porque, o foco do roteiro não é em desvendar quem cometeu o assassinato, e sim, revelar como e o que o levou a praticar tal barbárie, e por ventura o que foi capaz de fazer para encobrir seus atos.
´´Comunicado interno
Walter Neff para Barton Keyes
Los Angeles, 16 de julho de 1938
Isto...parecerá uma confissão. Eu não gosto dessa palavra. Falarei de algo que não viu por estar muito perto. O fiz muito discreto para encobrir as falsas requisições. Possivelmente seja assim. Me refiro ao assunto Dietrison. De indenização dobrada. Procurava algo na pista Keyes.
Disse que não era acidente. -Certo!
Que não era suicidio. -Certo!
Que era assassinato. -Certo!
Acreditava o ter tudo muito controlado. Perfeito. Não era assim porque cometeu um engano. Um pequeno engano. Se enganou de assassinato. Sabe quem matou Dietrison?
Se segure bem cadeira Keyes. Fui eu quem o matou. Eu Walter Neff. Agente de seguros. Trinta e cinco anos. Solteiro, e sem cicatrizes aparentes. Até recentemente, claro. Sim o matei.
Matei por dinheiro e por uma mulher. Fiquei sem o dinheiro e também sem a mulher. Estupendo!``
Álias, o filme é todo calcado em assassinato e adultério, e não é mostrado nenhum dos dois na tela. E a sutileza como o sexo é abordado na trama:
eles se beijam no sofá, já na cena seguinte, estão sentados um em cada canto: ela retocando a maquiagem, e ele, acende um cigarro.
John F. Seitz (voltaria a trabalhar com Wilder em Farrapo Humano e Crepúsculo dos Deuses) e sua fotografia obscura, mergulhada no constraste entre o preto e branco, detalhe sempre para o destaque dos pontos negros na tela. Nas ´´prisões`` reflexos das persianas nas paredes pouco iluminadas, onde os personagens se encontram cada vez mais encurralados. Reparem como a casa dos Dietrichson, tem um apelo enorme na trama, o retraimento anguistiante na qual vive mergulhada aquela casa. As imagens por si contam uma história. Uma amostra disso é na cena em que:
Phyllis atira em Neff e o mesmo diz:
Tem que melhorar a pontaria, baby. Tente outra vez...
Edward Robinson dá o tom perfeito do humor irônico, marca das obras de Wilder. Fred MacMurray dando vida a figura máxima do anti heroi, o tipo esperto, cínico, atraído por uma mulher fatal para um terreno buliçoso. E Barbara Stanwyck, (com sua peruca falsa, como sua personagem, sacada genial de Wilder), no papel de Phyllis Dietrichson: sedutora, fria, calculista, ardilosa, de caráter dúbio, podemos classifica-la como primeira ´´femme fatale`` de holywood? Creio que sim.
Com um desfecho magnífico, onde nele é ressaltada através de um diálogo entre Keyes e Neff a relação de amizade, porque não dizer paternal entre eles:
“ Sabe por que você não adivinhou, Keyes? Eu te digo. Porque o homem que você estava procurando estava muito próximo. Bem do outro lado da sua mesa.
- Estava mais perto do que isso, Walter.
- Eu te amo também.”
Várias doses acavaladas de boa vontade ingeri, tentando entender o que se passava na cabeça dos associados da AACC, quando escolheram O Bom Pastor como melhor filme.
Uma curiosidade: Wilder sabia que a Paramont fez toda uma campanha para O Bom Pastor, mas ainda tinha esperença de arrebatar a estatueta de melhor diretor. Mas quando o nome de McCarey foi anunciado, e o mesmo se encaminhava em direção ao palco, Wilder não se conteve e esticou o pé, resultando no encontro entre McCarey com o chão.
Comédia MTV
4.2 39Programas come esse que a tv carece: humor, inteligente ácido e crítico.
Indiretas Já!, a paródia de Roda Viva, música de Chico Buarque, foi uma das coisas mais GENIAIS que assisti. Marcelo Adnet realmente é diferenciado.
...Plim plim coloriu 89
Editou pra não ver Lulalá
Olimpíada não se promove
É bueno a boca calar
Liberta a raposa do cabo
Chatô que não deu pra acabar
Tem cenoura no angu do Gomes
Veste a carapuça pra lá
Todo mundo já foi pra Band
Tem argentino, tem arregão
Quem mexeu com os garis ontem
Vai virar piada amanhã
Nem tudo é possível sem flores
Marido falou muito mais
Papa raso quem não teve fama
Erra sete pra desinformar
Tem gente que não é criativa, copia faz mix por lá
Mas quando a casseta vai fundo nem adianta miar
Agora é tarde, saturday é sunday
Quanto é custa o Maracanã
A tarde é suja de sangue
O Rei fazendo operação
Pastor só sai de madrugada
Rebanho não pode enxergar
Dizem-me que quem não paga
Mais cedo ou mais tarde cai cai
ET massageou minhas costas
Desculpe errei de TV
Está a maior zorra na praça
Só para agradar a classe C
Anãozinho, bunda gigante, tem dançarina, competição
Vai já pro sofá figurante, reality vale um milhão
Um belo monte de artistas
Pra gota d'água não cair
Mas no delta da cachoeira
Tucano não pode sorrir
Calou-se o prefeito na sombra
O André deu perda total
Ai que bom ter o mapa da mina
Paris quem descobriu foi... Cabral
Um tem sobrancelha gigante
Uma é caipira, outra é anã
Um careca e outro fumante
MTV acaba amanhã
Um tem sobrancelha gigante
Uma é caipira, outra é anã
Um careca e outro fumante
MTV acaba amanhã
Um tem sobrancelha gigante
Uma é caipira, outra é anã
Um careca e outro fumante
MTV acaba amanhã
Um tem sobrancelha gigante
Uma é caipira, outra é anã
Um careca e outro fumante
MTV acaba amanhã....
O Inquilino
4.0 292Quando você se dispõe a assistir um filme do polêmico e brilhante Roman Polanski, você precisa ter em mente que : nada é o que parece ser. Nosso fascínio pelo desconhecido (às vezes) é algo perigoso e Polanski sabe aproveitar muito bem disso. Nesta trama, acompanhamos o tímido Trelkovsky. Um polonês corretor de seguros que consegue um emprego na França e aluga um apartamento que fora de uma moça chamada Simone Choule. Uma jovem que havia tentado o suicídio atirando-se da janela de seu prédio.
Ao ficar ciente do falecimento da garota (em decorrência dos ferimentos causados pela queda) uma obsessão pela jovem toma conta do rapaz. Uma descrição minuciosa, detalhada e profundamente apavorante do processo que leva uma pessoa à completa loucura. Trelkovsky lentamente vai perdendo a noção da realidade e sua sanidade é confrontada a todo instante. Embarca em um mundo que apenas ele enxerga. Iniciando-se aqui, uma batalha contra o adversário mais desleal que poderia enfrentar: sua própria mente.
Mas obviamente isso não é explícito. Pelo contrário, jamais conseguimos saber se o que estamos vendo é a realidade ou uma alucinação do protagonista. Polanski vai nos fornecendo algumas pistas, de qual estado emocional Trelkovsky encontra-se, por exemplo: na pergunta em que faz a Stella:
´´....Diz-me, em que preciso momento é que um indivíduo deixa de ser o que pensa que é? Cortas-me o braço. Digo ‘Eu e o meu braço’. Cortas-me o outro braço. Eu digo ‘Eu e os meus dois braços’. Tu tiras-me o estômago, os rins, presumindo que isso era possível e eu digo, ‘Eu e os meus intestinos’. E, agora, se me cortares a cabeça, eu diria ‘Eu e a minha cabeça’ ou ‘Eu e o meu corpo’? Que direito tem a cabeça de se apelidar eu mesmo?...``
Ou quando passamos a acompanhar Trelkovsky, no ponto de vista dos vizinhos. Enfim somos empurrados em um universo incoerente e incompreensível. Onde não existe respostas ou explicações. Polanski utiliza de toda sua maestria na direção, e se não bastante com uma notável atuação (ele da vida ao personagem principal), um roteiro fascinante, e a genial fotografia de Sven Nykvist. Sim, o eterno parceiro de Ingmar Bergman. Que com suas sombras constroi uma atmosfera pesada. Suja. Inóspita. Sem luz. Sem vida. Encontrando-se com a angustia na qual o personagem mergulhava.
Com O Inquilino, chegaria ao fim a brilhante ´´Trilogia do Apartamento``. Onde o cenário principal é um apartamento, onde teoricamente estamos protegidos de praticamente tudo. Menos de nós mesmos.
Carmen San Diego
4.0 64""Em que lugar da Terra está Carmen Sandiego?"
Esse desenho é muito interessante. Aliava animação com conhecimento, muito bom. Lembro que o Brasil, foi citado uma vez, bem legal.
Grande época do extinto Disney Cruj.
Dick Vigarista & Muttley: Máquinas Voadoras
3.8 35 Assista AgoraO que foi que ele disse? O que foi que ele disse?
Vamos rapazes não fiquem aí parados
É só um pombo e precisamos pegá-lo
Essas medalhas eu vou arrancar
Muttley faça alguma coisa]
Então
Pegue o pombo
Pegue o pombo agora
Prendam, segurem, agarrem, capturem
Peguem o pombo agora
Dessa vez não podemos falhar
Se não o general vai se zangar
Temos uma chance como essa nova invenção
Posso até conseguir uma promoção
Então
Pegue o pombo
Pegue o pombo agora
Prendam, segurem, agarrem, capturem
Peguem o pombo agora
Tutubarão
3.3 103Vejo vários comentários aqui, dizendo que não gostam do desenho, por ser uma cópia de Scooby-Doo. Com o sucesso do mesmo, a Hanna-Barbera tratou de copiar a formula em outros dos seus programas, e não vejo isso, como um motivo para o desenho ser ruim.
Capitão Caverna e as Panterinhas, Speed Buggy, Tutubarão e outros da Hanna-Barbera, não obtiveram o mesmo sucesso de Scooby-Doo, mas são bons desenhos.
"Nhac Nhac Nhac, mas que falta de respeito!"
Monk: Um Detetive Diferente (8ª Temporada)
4.5 38Conduzir uma série, ao longo de oito temporadas, enfrentando os problemas que todas séries, de longa duração enfrentam (evolução,enredo, estrelismo, audiência e etc...), e ainda sim, conseguir encerrar-la de forma digna e coesa, não é tarefa fácil.
Prabéns e muito obrigado a Andy Breckman, que insistiu dar vida a série, mesmo quando a BBC, pulou do barco, quando Michael Richards, recusou o papel. Aliás da para imaginar, alguém no papel de Monk, que não seja Tony Shalhoub?
Alias Monk só é o que é, graças a seu ótimo interprete, uma da melhores atuações e uma das mais impressionantes construções de personagem que já vi.
The Bridge (1ª Temporada)
3.8 44Gostei bastante da série, além do tema fronteira, que é rico em possibilidades, tem a pertubadora realidade de Juarez, que está longe de terminar.
Não sei se vocês já repararam, as detetives são sempre mulheres solitárias, ou com algum segredo ou trauma do passado, exemplos:
Sarah Linden - The Killing
Lilly Rush- Cold Case
Brenda Leigh Johnson- The Closer
Catherine- CSI
Sonya North- The Bridge
E o sempre competente Ted Levine, o eterno Buffalo Bill/ Cap. Stottlemeye
O Pagador de Promessas
4.3 365 Assista AgoraEsse filme é de 1962 ou 2014?
Porque tudo abordado no filme, por incrível que pareça caminha lado a lado conosco. O preconceito e a intolerância religiosa, a fé cega de muitas pessoas, o autoritarismo do poder público e da policía, o sensionalismo barato e a distorção de notícias por uma ´´capa de jornal``, a mulher desiludida com sua vida, se iludindo com o conquistador barato e etc...
A técnica do plano- sequência: grandiosidade na simplicidade.
´´ Esse negócio de milagre é preciso ser honesto, se a gente embrulha o santo perde o crédito. Na outra vez o santo olha, consulta lá seus assentamento e diz: Ah, você é aquele que já me passou a perna? Pois vá fazer promessa pro diabo que o carregue, seu caloteiro de uma figa! `` Zé do Burro
Reflexões de um Liquidificador
3.8 583 Assista AgoraHumor negro ácido e Ana Lúcia Torres sublime como sempre.
Curti a originalidade.
Depois de Lúcia
3.8 1,1KEsse filme é bem mais do que bulliyng ou machismo. Assisti minha vida sendo retratada em alguns momentos no filme. Tinha a mesma idade de Alê quando perdi minha mãe, e a relação da família pós tragédia é de vital importância. Porque é nesse momento que pode ser criado aquele certo distanciamento entre os dois, ainda mais no caso deles, que para ´´ tentar fugir `` e recomeçar mudam completamente de vida. Somando a falta de cumplicidade entre pai e filho ( a ), aquela fase crítica ( adolescência ), pode ter resultado na passividade da protagonista. Apesar de achar que foi exagerado.
Também relata também a burocracia/impunidade que assola alguns países quando o assunto é menores de idade.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista Agora´´ Você pensa que você é louco ou coisa parecida? Bem, você não é! Você não é mais louco que a maldita grande maioria que anda pelas ruas por aí!”
Um Estranho no Ninho, não serve apenas para Mac, mas sim para todos que se encontram ali.Eles representam todos os estranhos no ninho que existem pelo mundo. Os estranhos de uma sociedade que dita regras e padrões e que não aceita o ser diferente, aquele que se recusa a seguir normas. Tratando-os como loucos.
Filme fantástico!!!!
O Filho da Noiva
4.1 297Leve, engraçado, triste, feliz e real. Principalmente nos dias de hoje, onde a falta de tempo, stress, do dia a dia, nos faz perder os momentos mais felizes, que são as coisas mais simples da vida, como a familía.
Garotos de Programa
3.6 385 Assista AgoraSinceramente não sei o que pensar dessa película. Como dizem é tipo ame ou odeie. E sinceramente ainda não consegui me decidir.
Sim Senhor!
3.5 1,9K Assista AgoraQuantas vezes perdemos a chance de conhecer alguém, um lugar, aprender algo ou simplesmente mudar alguma coisa, pelo simples fato de ter medo, de dizer SIM algumas vezes?
Bom filme.
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraMeus bons amigos, onde estão?
Notícias de todos quero saber
Cada um fez sua vida
De forma diferente
Às vezes me pergunto
Malditos ou inocentes?
Porque não conseguimos carregar as amizades para sempre?? Porque sempre alguma coisa atrapalha??
Filme sensacional.
Em Busca de um Assassino
2.7 132 Assista AgoraComo conseguem desperdiçar bons atores, dando lhes um roteiro tão ruim.
Teriam que explorar o filme, já que se tratava de um tema obscuro.
Eu, a Patroa e as Crianças (5ª Temporada)
4.3 136Assim como Todo mundo odeia o Chris, está série fez um tremendo sucesso no Brasil, mas nos EUA não, ai tem que cancelar.
O episódio do Franklin e Calvin dançando com o Blink-Doo é épica!!!
The Walking Dead (2ª Temporada)
4.2 2,3K Assista AgoraEu sei que a galera quer ver zumbis e sangue.
Mas está série é mais que isso, mostra o drama de cada um, suas reações, medos, diante uma situação extrema de sobrevivência.