8.4 - Uma espécie de filme natalício de família, realizado por McG, onde é utilizada uma premissa já não muito original, a troca de corpos entre os personagens. Apesar destes dois factores na produção desta película, a não originalidade e um argumento leve como se pretende para um produto natalício, assiste-se a um filme bastante divertido, com boas interpretações e filmado de forma escorreita, o que fornece o pretendido, um puro entretenimento sem objectivos de maior. Quanto à história, assistimos a uma família algo disfuncional que por uma conjunção de alinhamento estelar, troca de corpos entre eles, os filhos tornam-se os pais e vice-versa, o que dificulta os objectivos de cada um, mas que também permite a troca directa de pontos de vista de cada um. Como puro entretenimento, bastante aconselhável... Se procura algo com mais conteúdo, procurar elsewhere...
8.7 - O multipremiado filme de Ridley Scott, que deu origem à conhecidíssima franchise da saga Alien ou Aliens. Assistimos à interrupção da viagem da Nostromo, para atender a um sinal contínuo no espaço, mas aquilo que vão desvendar é um verdadeiro terror contínuo, na forma de uma criatura com defesas e uma agressividade supremas. Uma película recheada de efeitos especiais, galardoados com o Óscar da Academia norte-americana, a cargo de Carlo Rambaldi e com design de H.R. Giger, uma história angustiante de sobrevivência face a um terror absoluto, uma banda sonora, de Jerry Goldsmith, condizente, e boas interpretações, de Yaphet Kotto, Ian Holm, Harry Dean Stanton, John Hurt, Tom Skerritt e em particular da protagonista Sigourney Weaver. Goste-se ou não do género, um filme essencial para qualquer pessoa que ame cinema!
7.5 - Uma película mediana, realizada por Gregory Widen, que apesar de alguns nomes de renome, como Christopher Walken, Viggo Mortensen e Virginia Madsen, pouco mais tem a apresentar. Poderá se dizer que o melhor do filme é Christopher Walken a fazer de Christopher Walken, de tipo mauzão a querer matar todos, mas com classe, pois de resto pouco mais é apresentado. A acção não é muita, efeitos especiais são poucos e de qualidade duvidosa, e o argumento não é nada de formidável. Assistimos apenas a uma guerra entre o Arcanjo Gabriel (Christopher Walken) e um detective, outrora a estudar para padre, e outros anjos e o Diabo à mistura, tudo para que uma profecia se concretize na Terra e começe a 2ª Guerra Celestial (sendo que a primeira levou à expulsão do agora Diabo do Reino dos Céus).
7.9 - Esta película, realizada por Juan Antonio Bayona, fica a meio caminho entre o drama e o filme de terror, mas parece mais um verdadeiro thriller sobrenatural. Assistimos à história de Laura, uma mulher que cresceu num orfanato e que a ele volta para morar com sua família, mas estranhos acontecimentos começam a acontecer e por fim, dá-se um mais trágico, o desaparecimento do filho de Laura, que parece estar relacionado com o passado deste orfanato. Trata-se de um thriller interessante e bem desenvolvido, realizado de forma competente, e temos direito até a um twist final, que torna este mesmo final, em emocionante.
8.3 - Uma película, realizada por Glenn Ficarra e John Requa, e protagonizada por Will Smith e Margot Robbie, que se vê bem, com acção q.b., comédia q.b. e um desenvolvimento escorreito, mas que contudo não deslumbra. A história segue dois vigaristas, um conceituado profissional na sua arte, Nicky (Will Smith) e outro a iniciar-se nestas lides e com pouca experiência inicial, Jess (Margot Robbie), que se envolvem mas que após um abandonar o outro, se voltam a rever num novo esquema, mas desta vez de lados diferentes. Trata-se de um filme interessante com dois bons actores como protagonistas, diálogos até saborosos, alguma comicidade e acção também não falta, mas não se poderá considerar um filme inesquecível, faltando-lhe aquele factor "wow" que estes últimos têm. Curiosidade: duas músicas dos Dead Combo (banda portuguesa) constam na banda sonora.
7.9 - Mais um capítulo da franchise Halloween, desta vez realizado por Dominique Othenin-Girard, de forma mais competente do que o visto no anterior capítulo, Halloween 4. De facto, assistimos a uma película, que embora ainda com algumas falhas no argumento, é mais conexa e até mais tensa no seu desenvolvimento. Não se assiste apenas a alguns assassínios desconexos, mas a uma história mais interligada e focada, com uma tensão crescente. Não é um filme espectacular, e até muito longe de perfeito, mas mostra mais conteúdo do que Halloween 4, embora seja criticado por não seguir o final deste último.
8.6 - Uma divertida e ternurenta comédia romântica, realizada por Sharon Maguire, e protagonizada por Renée Zellweger, sobre uma já entradota rapariga inglesa (cerca de 30 anos) na sua vida louca de dietas, novas resoluções e procura do amor verdadeiro. Nota-se aqui o dedo de Richard Curtis, rei das comédias românticas dos anos 90 e início do milénio, ou não fosse ele um dos seus escritores, pois de facto, assistimos aqui a uma comédia como já não se faz e de clara qualidade, aliando uma boa história e argumento, a actores e actrizes competentes, e banda sonora entre o clássico e o moderno, de bom tom. Assistimos também às peripécias da vida de Bridget Jones, que decide escrever um diário e tomar novas resoluções na sua vida, como fazer dieta, deixar de fumar, fazer exercício e ainda encontrar um novo amor, que se pretende definitivo. A acompanhar Renée Zellweger (a Bridget Jones), temos os formidáveis Hugh Grant (Daniel Cleaver), um estouvado bon vivant e Colin Firth (Mark Darcy), o clássico british gentleman, além de outros em papéis mais secundários.
8.6 - A segunda parte e último filme da Saga Twilight, mais uma vez realizado por Bill Condon, e onde assistimos ao culminar da história dos Cullen, Bella e Edward, da sua filha Renesmee face à ameaça dos Volturi, o clã-chefe dos vampiros. Nesta película já assistimos a um auge da saga, com acção q.b., um argumento bem desenvolvido e cenas na tela poderosas, com direito a surpresas inclusíve. Para terminar uma batalha final, entre os defensores do clã Cullen e da recém-nascida Renesmee, e do outro os Volturi, o clã milenar dos vampiros, que tem o seu quê de épica! A acompanhar, claro, os preciosos efeitos especiais e visuais e uma banda sonora de qualidade, da autoria de Carter Burwell.
7.3 - A primeira parte da última série de filmes da Saga Twilight, que foi filmada simultaneamente, por Bill Condon, e depois dividida em dois filmes. É uma película de clara transição, pois pouco mais adianta na história da saga, a não ser o concretizar do amor entre Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson) e que culmina nos primeiros dias de gravidez de Bella. De facto, pouco mais há de excitante nesta parte, sem grande acção e sem grande nexo, assistimos aqui ao mais fraco filme de toda a franchise Twilight. Resta-nos apenas um bom sentido estético da película, aliado a uma banda sonora, escolhida por Carter Burwell, de qualidade.
8.4 - Uma comédia romântica com Mila Kunis e Justin Timberlake, realizada por Will Gluck, que se vê relativamente bem, com uma química q.b. e um argumento interessante, embora não totalmente original. Seguimos a relação entre Jamie, uma recrutadora de talentos, e Dylan, um jovem empreendedor, que se mudou para Nova Iorque, e que é o talento procurado pela empresa que contratou Jamie (para o contratar para esta). Ambos desenvolvem uma amizade primeiro, mas que súbito se torna uma amizade colorida, com sexo à mistura, mas sem compromissos. Talvez o final e o desenvolvimento do filme se tornem óbvios e previsíveis, mas a película vê-se bem, é escorreita e simpática, sem contudo deslumbrar.
8.3 - Um filme, realizado por João Leitão, em tom de sátira aos tempos da Ditadura do Estado Novo e da governação de António de Oliveira Salazar. Seguimos, aqui, as aventuras do ultra-patriótico Capitão Falcão, uma espécie de super-herói português, que segue, cegamente, as ideias vinculadas por Salazar, na sua luta contra os comunistas, feministas e outros de índole duvidosa para o Estado Novo. Uma película divertida, que não se leva muito a sério (nem é para levar!...), e que junta elementos retro com coisas mais futuristas, como Power-Rangers e Rambo, só para mencionar duas alusões claras. Divertido q.b., com acção escorreita e banda sonora, de Pedro Marques, de excelente qualidade. Recomendado!
7.3 - Uma sequela do franchise Halloween, realizada por Dwight H. Little, com pouco mais a acrescentar aos outros anteriores. Assistimos à tradicional matança de personagens secundárias e ao foge-foge das principais, sem grande chama, brilhantismo ou até gore. Nesta película, Michael Myers desperta de um longo período de reclusão num sanatório mental, para voltar a Haddonfield em busca da sua jovem sobrinha, de 7 anos. E quem se atravessa no seu caminho acaba, geralmente, morto. Um filme com vários buracos no argumento, com pouco ou nenhum suspense ou até terror verdadeiro, de poucos meios e efeitos a condizer com essa penúria. Facilmente esquecível...
9.1 - Um western diferente, realizado pelo mestre Sergio Leone, onde não se sabe bem quem são os vilões e os bons, pelo menos de princípio. Uma película recheada de bons planos e excelentes sequências cénicas, uma história escorreita e uma banda sonora perfeita para o que se vê no grande ecrã, fazem desta uma obra-prima como só Sergio Leone poderia realizar. Seguimos aqui a história de uma viúva recente, e de dois homens à procura de vingança e cujos caminhos se vão entrecruzar, contra um inimigo comum, e isto tudo num Mundo Novo, a surgir com a construção de uma ferrovia. Um daqueles filmes que simplesmente já não se fazem actualmente!
8.3 - Uma comédia romântica, de Gary Winick (naquele que seria o seu último filme, antes da sua morte), de qualidade bastante razoável, que entretém sem encantar... Seguimos Sophie (Amanda Seyfried), em pré-lua de mel, em Itália com o seu ocupado noivo e a história de um amor antigo, o de Claire (Vanessa Redgrave) e de Lorenzo Bartolini (Franco Nero - que, na realidade, é casado com Vanessa Redgrave), mas cujos caminhos de vida se separaram à longo tempo. Uma película que se vê razoávelmente bem, sem deslumbrar e um entretenimento apropriado para um qualquer dia soalheiro, com romance q.b. e uma história que até é cativante.
6.4 - Um filme de Ivo M. Ferreira, baseado numa obra de António Lobo Antunes, baseada em factos reais: a correspondência dos soldados na Guerra do Ultramar com as suas esposas ou namoradas em Portugal, através de cartas manuscritas. Nesta película assistimos à devassidão da guerra, às angústias e terror que traz a quem a vive, entrecruzada com a leitura ou citação das cartas que os soldados trocavam com suas esposas, de conteúdo amoroso ou até lírico, como que justapondo duas realidades díspares. No entanto, o filme não é de fácil digestão, talvez pelo seu tom lento e arrastado, embora as "imagens da guerra" não estejam mal conseguidas.
8.6 - Um filme de ficção científica, realizado por Andrew Niccol, onde assistimos a um futuro onde as pessoas não envelhecem passado os 25 anos e onde o tempo é a nova moeda de troca económica. Mas aqui, as diferenças entre "ricos" e "pobres" continuam a se fazer notar, tal como em qualquer sistema capitalista, os ricos vivem anos e anos, e os pobres não passam dos 25, no máximo 26 anos de vida, pois o relógio de cada pessoa é diferente conforme o estrato social: os primeiros tem séculos de vida pela frente, e os segundos contam cada segundo, cada minuto de vida. Mas Will Salas (Justin Timberlake) tem uma oportunidade inesperada de mudar tudo, quando lhe é atribuído, inesperadamente, anos de vida, e quando conhece Sylvia Weis (Amanda Seyfried), filha de um magnata. Pelo caminho, uma acusação de assassínio, um rapto e vários perseguidores, entre os quais um polícia do Tempo, obstinado e implacável (Raymond Leon - Cillian Murphy). Uma película escorreita, que se vê bem, com acção q.b. e um fundo de justiça social, num mundo injusto e fragmentado.
8.5 - Um filme de terror, realizado por McG, com ênfase na comédia mais do que no terror puro e duro. De facto, a película encontra-se a meio caminho entre um filme como "A Miúda do Lado" e filmes como "Gritos/Scream" que não se levam muito a sério. Seguimos a história de Cole, um pré-adolescente, que ainda tem uma babysitter por companhia, quando os pais se ausentam. Cole começa a sonhar eroticamente com Bee, a sua belíssima babysitter (aqui, uma fabulosa Samara Weaving, a fazer lembrar Elisha Cuthbert, de A Miúda do Lado), mas descobre numa noite, que esta e seus amigos constituem um verdadeiro culto satânico. Divertido q.b., e com uma linguagem jovem e dinâmica, característica do realizador McG, e ainda com uma acção trepidante, num entretenimento despretensioso nos seus objectivos, ou seja, que não quer ser mais do que isso mesmo, entretenimento.
8.5 - Um divertido filme de animação, realizado por Pierre Coffin e Kyle Balda, sobre as ternurentas mas desastradas criaturinhas amarelas, que procuram incessantemente o maior vilão de toda a história, de modo a poderem servi-lo... Nesta película, dotada de doses de humor q.b., pequenas (e boas) referências cinematográficas, e uma animação digital de óptima qualidade, seguimos as criaturas amarelas na sua demanda pelo próximo "maior vilão da história", que aqui é encontrado por Kevin, Stuart e Bob, que tinham partido da sua comunidade nessa busca e que encontram em Scarlett Overkill, uma supervilã, o mestre a seguir.
8.4 - Mais um episódio divertido q.b. da série Contado Por Mulheres, com desta vez, realização de Laura Seixas. Acompanhamos o processo criativo complicado de um argumentista de cinema, que se vê aflito com a sua última obra, mediante uma momentânea falha de inspiração, um actor falhado a querer entrar no filme à força, e pelo meio para complicar ainda mais, um dinheiro de gangsters escondido e procurado por esses mesmos gangsters, mas que pode fazer a diferença na realização ou não da película. Um filme com doses de acção e comédia q.b., realizado de forma competente e escorreita, sem deslumbrar no entanto.
8.4 - Mais um episódio da série Contado Por Mulheres, realizado desta feita por Daniela Ruah, numa película bastante cómica que junta futebol, famílias e um morto pelo meio. Seguimos aqui, Jota e Mina, que aproveitam a distracção de um jogo de futebol entre Portugal e Angola, no Campeonato do Mundo 2006, para contarem à sua família do seu noivado, mas nem tudo corre como planeado... Muito divertido e bem construído, e claro, de agradável visionamento.
5.5 - Um filme sem explicações, sobre uma comunidade e projecto de reinserção social de jovens alemães problemáticos, no Alentejo. Propositadamente ou não, o filme é dotado de uma aridez e falta de perspectivas que levam a crer numa simetria com a situação destes jovens problemáticos, sem futuro, sem perspectivas, sem objectivos... como se sós e sem ideias, vivendo numa completa letargia. À aridez e isolamento das planícies alentejanas justapõe-se a aridez de visão de futuro para estes jovens, que se limitam a viver como uma espécie de "zombies" sociais. Devido a esta linguagem e justaposição, a película torna-se de difícil leitura e de árduo visionamento.
6.0 - Um verdadeiro mar de "tédio", esta película de Carlos Amaral, sobre um homem que deseja participar numa espécie de êxodo interplanetário a partir da moribunda Terra. Trata-se de um filme arrastado como tudo, com imagens praticamente desinteressantes, quase esotéricas e desprovidas elas também de conteúdo, diálogos fracos e deprimentes, e uma montagem no geral decepcionante. A evitar.
7.9 - A ascensão a estrela da música mundial, de Elton John, desde miúdo tímido a estouvado e excessivo artista, em forma de musical. A película, realizada por Dexter Fletcher, apresenta os primeiros anos da carreira de Elton John, desde jovem prodígio do piano, a artista de renome, com os seus próprios "fantasmas", como a relação difícil com um pai "ausente" ou desinteressado e uma mãe liberal, a sua homossexualidade e problemas com managers. Entrecortado entre a história de vida de Elton John e suas canções, apresentadas em actos musicais sobretudo, o filme não me parece agarrar bem o espectador, não criando grande empatia, sendo esta a sua principal lacuna.
6.5 - Uma película, de Manuel Pureza, que pretende ser cómica, mas que falha em toda a linha... Seguimos aqui a história de uma família, a dos Bourbon de Linhaça, que têm em sua posse um antiquíssimo colar com poderes especiais, que data do tempo dos celtiberos, e que caso seja retirado da família, uma maldição se abaterá sobre a mesma, de carácter cataclísmico. Apesar da presença de nomes conhecidíssimos da nossa praça, como Diogo Amaral, Gabriela Barros, Marco Delgado, Diogo Infante, José Raposo, Manuel Cavaco, Luís Aleluia, Carla Andrino, entre outros, o filme recorre ao tipo de comédia forçada, que acaba por lhe tirar a graça toda, ou a pouca que poderia existir, com piadas sem inteligência ou pretensiosas. A evitar o visionamento, pois existe muito, muito melhor!
Trocados
2.8 107 Assista Agora8.4 - Uma espécie de filme natalício de família, realizado por McG, onde é utilizada uma premissa já não muito original, a troca de corpos entre os personagens.
Apesar destes dois factores na produção desta película, a não originalidade e um argumento leve como se pretende para um produto natalício, assiste-se a um filme bastante divertido, com boas interpretações e filmado de forma escorreita, o que fornece o pretendido, um puro entretenimento sem objectivos de maior.
Quanto à história, assistimos a uma família algo disfuncional que por uma conjunção de alinhamento estelar, troca de corpos entre eles, os filhos tornam-se os pais e vice-versa, o que dificulta os objectivos de cada um, mas que também permite a troca directa de pontos de vista de cada um.
Como puro entretenimento, bastante aconselhável... Se procura algo com mais conteúdo, procurar elsewhere...
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista Agora8.7 - O multipremiado filme de Ridley Scott, que deu origem à conhecidíssima franchise da saga Alien ou Aliens.
Assistimos à interrupção da viagem da Nostromo, para atender a um sinal contínuo no espaço, mas aquilo que vão desvendar é um verdadeiro terror contínuo, na forma de uma criatura com defesas e uma agressividade supremas.
Uma película recheada de efeitos especiais, galardoados com o Óscar da Academia norte-americana, a cargo de Carlo Rambaldi e com design de H.R. Giger, uma história angustiante de sobrevivência face a um terror absoluto, uma banda sonora, de Jerry Goldsmith, condizente, e boas interpretações, de Yaphet Kotto, Ian Holm, Harry Dean Stanton, John Hurt, Tom Skerritt e em particular da protagonista Sigourney Weaver.
Goste-se ou não do género, um filme essencial para qualquer pessoa que ame cinema!
Anjos Rebeldes
3.6 1747.5 - Uma película mediana, realizada por Gregory Widen, que apesar de alguns nomes de renome, como Christopher Walken, Viggo Mortensen e Virginia Madsen, pouco mais tem a apresentar.
Poderá se dizer que o melhor do filme é Christopher Walken a fazer de Christopher Walken, de tipo mauzão a querer matar todos, mas com classe, pois de resto pouco mais é apresentado. A acção não é muita, efeitos especiais são poucos e de qualidade duvidosa, e o argumento não é nada de formidável.
Assistimos apenas a uma guerra entre o Arcanjo Gabriel (Christopher Walken) e um detective, outrora a estudar para padre, e outros anjos e o Diabo à mistura, tudo para que uma profecia se concretize na Terra e começe a 2ª Guerra Celestial (sendo que a primeira levou à expulsão do agora Diabo do Reino dos Céus).
O Orfanato
3.7 1,3K7.9 - Esta película, realizada por Juan Antonio Bayona, fica a meio caminho entre o drama e o filme de terror, mas parece mais um verdadeiro thriller sobrenatural.
Assistimos à história de Laura, uma mulher que cresceu num orfanato e que a ele volta para morar com sua família, mas estranhos acontecimentos começam a acontecer e por fim, dá-se um mais trágico, o desaparecimento do filho de Laura, que parece estar relacionado com o passado deste orfanato.
Trata-se de um thriller interessante e bem desenvolvido, realizado de forma competente, e temos direito até a um twist final, que torna este mesmo final, em emocionante.
Golpe Duplo
3.3 733 Assista Agora8.3 - Uma película, realizada por Glenn Ficarra e John Requa, e protagonizada por Will Smith e Margot Robbie, que se vê bem, com acção q.b., comédia q.b. e um desenvolvimento escorreito, mas que contudo não deslumbra.
A história segue dois vigaristas, um conceituado profissional na sua arte, Nicky (Will Smith) e outro a iniciar-se nestas lides e com pouca experiência inicial, Jess (Margot Robbie), que se envolvem mas que após um abandonar o outro, se voltam a rever num novo esquema, mas desta vez de lados diferentes.
Trata-se de um filme interessante com dois bons actores como protagonistas, diálogos até saborosos, alguma comicidade e acção também não falta, mas não se poderá considerar um filme inesquecível, faltando-lhe aquele factor "wow" que estes últimos têm.
Curiosidade: duas músicas dos Dead Combo (banda portuguesa) constam na banda sonora.
Halloween 5: A Vingança de Michael Myers
2.8 2907.9 - Mais um capítulo da franchise Halloween, desta vez realizado por Dominique Othenin-Girard, de forma mais competente do que o visto no anterior capítulo, Halloween 4.
De facto, assistimos a uma película, que embora ainda com algumas falhas no argumento, é mais conexa e até mais tensa no seu desenvolvimento. Não se assiste apenas a alguns assassínios desconexos, mas a uma história mais interligada e focada, com uma tensão crescente.
Não é um filme espectacular, e até muito longe de perfeito, mas mostra mais conteúdo do que Halloween 4, embora seja criticado por não seguir o final deste último.
O Diário de Bridget Jones
3.5 857 Assista Agora8.6 - Uma divertida e ternurenta comédia romântica, realizada por Sharon Maguire, e protagonizada por Renée Zellweger, sobre uma já entradota rapariga inglesa (cerca de 30 anos) na sua vida louca de dietas, novas resoluções e procura do amor verdadeiro.
Nota-se aqui o dedo de Richard Curtis, rei das comédias românticas dos anos 90 e início do milénio, ou não fosse ele um dos seus escritores, pois de facto, assistimos aqui a uma comédia como já não se faz e de clara qualidade, aliando uma boa história e argumento, a actores e actrizes competentes, e banda sonora entre o clássico e o moderno, de bom tom.
Assistimos também às peripécias da vida de Bridget Jones, que decide escrever um diário e tomar novas resoluções na sua vida, como fazer dieta, deixar de fumar, fazer exercício e ainda encontrar um novo amor, que se pretende definitivo.
A acompanhar Renée Zellweger (a Bridget Jones), temos os formidáveis Hugh Grant (Daniel Cleaver), um estouvado bon vivant e Colin Firth (Mark Darcy), o clássico british gentleman, além de outros em papéis mais secundários.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista Agora8.6 - A segunda parte e último filme da Saga Twilight, mais uma vez realizado por Bill Condon, e onde assistimos ao culminar da história dos Cullen, Bella e Edward, da sua filha Renesmee face à ameaça dos Volturi, o clã-chefe dos vampiros.
Nesta película já assistimos a um auge da saga, com acção q.b., um argumento bem desenvolvido e cenas na tela poderosas, com direito a surpresas inclusíve. Para terminar uma batalha final, entre os defensores do clã Cullen e da recém-nascida Renesmee, e do outro os Volturi, o clã milenar dos vampiros, que tem o seu quê de épica!
A acompanhar, claro, os preciosos efeitos especiais e visuais e uma banda sonora de qualidade, da autoria de Carter Burwell.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1
2.8 2,8K Assista Agora7.3 - A primeira parte da última série de filmes da Saga Twilight, que foi filmada simultaneamente, por Bill Condon, e depois dividida em dois filmes.
É uma película de clara transição, pois pouco mais adianta na história da saga, a não ser o concretizar do amor entre Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson) e que culmina nos primeiros dias de gravidez de Bella. De facto, pouco mais há de excitante nesta parte, sem grande acção e sem grande nexo, assistimos aqui ao mais fraco filme de toda a franchise Twilight. Resta-nos apenas um bom sentido estético da película, aliado a uma banda sonora, escolhida por Carter Burwell, de qualidade.
Amizade Colorida
3.5 3,0K Assista Agora8.4 - Uma comédia romântica com Mila Kunis e Justin Timberlake, realizada por Will Gluck, que se vê relativamente bem, com uma química q.b. e um argumento interessante, embora não totalmente original. Seguimos a relação entre Jamie, uma recrutadora de talentos, e Dylan, um jovem empreendedor, que se mudou para Nova Iorque, e que é o talento procurado pela empresa que contratou Jamie (para o contratar para esta). Ambos desenvolvem uma amizade primeiro, mas que súbito se torna uma amizade colorida, com sexo à mistura, mas sem compromissos.
Talvez o final e o desenvolvimento do filme se tornem óbvios e previsíveis, mas a película vê-se bem, é escorreita e simpática, sem contudo deslumbrar.
Capitão Falcão
3.7 58.3 - Um filme, realizado por João Leitão, em tom de sátira aos tempos da Ditadura do Estado Novo e da governação de António de Oliveira Salazar.
Seguimos, aqui, as aventuras do ultra-patriótico Capitão Falcão, uma espécie de super-herói português, que segue, cegamente, as ideias vinculadas por Salazar, na sua luta contra os comunistas, feministas e outros de índole duvidosa para o Estado Novo.
Uma película divertida, que não se leva muito a sério (nem é para levar!...), e que junta elementos retro com coisas mais futuristas, como Power-Rangers e Rambo, só para mencionar duas alusões claras. Divertido q.b., com acção escorreita e banda sonora, de Pedro Marques, de excelente qualidade. Recomendado!
Halloween 4: O Retorno de Michael Myers
3.1 374 Assista Agora7.3 - Uma sequela do franchise Halloween, realizada por Dwight H. Little, com pouco mais a acrescentar aos outros anteriores. Assistimos à tradicional matança de personagens secundárias e ao foge-foge das principais, sem grande chama, brilhantismo ou até gore. Nesta película, Michael Myers desperta de um longo período de reclusão num sanatório mental, para voltar a Haddonfield em busca da sua jovem sobrinha, de 7 anos. E quem se atravessa no seu caminho acaba, geralmente, morto.
Um filme com vários buracos no argumento, com pouco ou nenhum suspense ou até terror verdadeiro, de poucos meios e efeitos a condizer com essa penúria. Facilmente esquecível...
Era uma Vez no Oeste
4.4 730 Assista Agora9.1 - Um western diferente, realizado pelo mestre Sergio Leone, onde não se sabe bem quem são os vilões e os bons, pelo menos de princípio. Uma película recheada de bons planos e excelentes sequências cénicas, uma história escorreita e uma banda sonora perfeita para o que se vê no grande ecrã, fazem desta uma obra-prima como só Sergio Leone poderia realizar.
Seguimos aqui a história de uma viúva recente, e de dois homens à procura de vingança e cujos caminhos se vão entrecruzar, contra um inimigo comum, e isto tudo num Mundo Novo, a surgir com a construção de uma ferrovia.
Um daqueles filmes que simplesmente já não se fazem actualmente!
Cartas Para Julieta
3.5 2,4K Assista Agora8.3 - Uma comédia romântica, de Gary Winick (naquele que seria o seu último filme, antes da sua morte), de qualidade bastante razoável, que entretém sem encantar...
Seguimos Sophie (Amanda Seyfried), em pré-lua de mel, em Itália com o seu ocupado noivo e a história de um amor antigo, o de Claire (Vanessa Redgrave) e de Lorenzo Bartolini (Franco Nero - que, na realidade, é casado com Vanessa Redgrave), mas cujos caminhos de vida se separaram à longo tempo.
Uma película que se vê razoávelmente bem, sem deslumbrar e um entretenimento apropriado para um qualquer dia soalheiro, com romance q.b. e uma história que até é cativante.
Cartas da Guerra
3.2 56.4 - Um filme de Ivo M. Ferreira, baseado numa obra de António Lobo Antunes, baseada em factos reais: a correspondência dos soldados na Guerra do Ultramar com as suas esposas ou namoradas em Portugal, através de cartas manuscritas.
Nesta película assistimos à devassidão da guerra, às angústias e terror que traz a quem a vive, entrecruzada com a leitura ou citação das cartas que os soldados trocavam com suas esposas, de conteúdo amoroso ou até lírico, como que justapondo duas realidades díspares.
No entanto, o filme não é de fácil digestão, talvez pelo seu tom lento e arrastado, embora as "imagens da guerra" não estejam mal conseguidas.
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista Agora8.6 - Um filme de ficção científica, realizado por Andrew Niccol, onde assistimos a um futuro onde as pessoas não envelhecem passado os 25 anos e onde o tempo é a nova moeda de troca económica. Mas aqui, as diferenças entre "ricos" e "pobres" continuam a se fazer notar, tal como em qualquer sistema capitalista, os ricos vivem anos e anos, e os pobres não passam dos 25, no máximo 26 anos de vida, pois o relógio de cada pessoa é diferente conforme o estrato social: os primeiros tem séculos de vida pela frente, e os segundos contam cada segundo, cada minuto de vida.
Mas Will Salas (Justin Timberlake) tem uma oportunidade inesperada de mudar tudo, quando lhe é atribuído, inesperadamente, anos de vida, e quando conhece Sylvia Weis (Amanda Seyfried), filha de um magnata. Pelo caminho, uma acusação de assassínio, um rapto e vários perseguidores, entre os quais um polícia do Tempo, obstinado e implacável (Raymond Leon - Cillian Murphy).
Uma película escorreita, que se vê bem, com acção q.b. e um fundo de justiça social, num mundo injusto e fragmentado.
A Babá
3.1 960 Assista Agora8.5 - Um filme de terror, realizado por McG, com ênfase na comédia mais do que no terror puro e duro. De facto, a película encontra-se a meio caminho entre um filme como "A Miúda do Lado" e filmes como "Gritos/Scream" que não se levam muito a sério.
Seguimos a história de Cole, um pré-adolescente, que ainda tem uma babysitter por companhia, quando os pais se ausentam. Cole começa a sonhar eroticamente com Bee, a sua belíssima babysitter (aqui, uma fabulosa Samara Weaving, a fazer lembrar Elisha Cuthbert, de A Miúda do Lado), mas descobre numa noite, que esta e seus amigos constituem um verdadeiro culto satânico.
Divertido q.b., e com uma linguagem jovem e dinâmica, característica do realizador McG, e ainda com uma acção trepidante, num entretenimento despretensioso nos seus objectivos, ou seja, que não quer ser mais do que isso mesmo, entretenimento.
Minions
3.3 996 Assista Agora8.5 - Um divertido filme de animação, realizado por Pierre Coffin e Kyle Balda, sobre as ternurentas mas desastradas criaturinhas amarelas, que procuram incessantemente o maior vilão de toda a história, de modo a poderem servi-lo...
Nesta película, dotada de doses de humor q.b., pequenas (e boas) referências cinematográficas, e uma animação digital de óptima qualidade, seguimos as criaturas amarelas na sua demanda pelo próximo "maior vilão da história", que aqui é encontrado por Kevin, Stuart e Bob, que tinham partido da sua comunidade nessa busca e que encontram em Scarlett Overkill, uma supervilã, o mestre a seguir.
Serpentina
4.0 18.4 - Mais um episódio divertido q.b. da série Contado Por Mulheres, com desta vez, realização de Laura Seixas. Acompanhamos o processo criativo complicado de um argumentista de cinema, que se vê aflito com a sua última obra, mediante uma momentânea falha de inspiração, um actor falhado a querer entrar no filme à força, e pelo meio para complicar ainda mais, um dinheiro de gangsters escondido e procurado por esses mesmos gangsters, mas que pode fazer a diferença na realização ou não da película.
Um filme com doses de acção e comédia q.b., realizado de forma competente e escorreita, sem deslumbrar no entanto.
Os Vivos, o Morto e o Peixe Frito
4.0 18.4 - Mais um episódio da série Contado Por Mulheres, realizado desta feita por Daniela Ruah, numa película bastante cómica que junta futebol, famílias e um morto pelo meio. Seguimos aqui, Jota e Mina, que aproveitam a distracção de um jogo de futebol entre Portugal e Angola, no Campeonato do Mundo 2006, para contarem à sua família do seu noivado, mas nem tudo corre como planeado...
Muito divertido e bem construído, e claro, de agradável visionamento.
Body Rice
2.9 35.5 - Um filme sem explicações, sobre uma comunidade e projecto de reinserção social de jovens alemães problemáticos, no Alentejo.
Propositadamente ou não, o filme é dotado de uma aridez e falta de perspectivas que levam a crer numa simetria com a situação destes jovens problemáticos, sem futuro, sem perspectivas, sem objectivos... como se sós e sem ideias, vivendo numa completa letargia. À aridez e isolamento das planícies alentejanas justapõe-se a aridez de visão de futuro para estes jovens, que se limitam a viver como uma espécie de "zombies" sociais.
Devido a esta linguagem e justaposição, a película torna-se de difícil leitura e de árduo visionamento.
Mar Infinito
2.7 26.0 - Um verdadeiro mar de "tédio", esta película de Carlos Amaral, sobre um homem que deseja participar numa espécie de êxodo interplanetário a partir da moribunda Terra.
Trata-se de um filme arrastado como tudo, com imagens praticamente desinteressantes, quase esotéricas e desprovidas elas também de conteúdo, diálogos fracos e deprimentes, e uma montagem no geral decepcionante. A evitar.
Rocketman
4.0 922 Assista Agora7.9 - A ascensão a estrela da música mundial, de Elton John, desde miúdo tímido a estouvado e excessivo artista, em forma de musical.
A película, realizada por Dexter Fletcher, apresenta os primeiros anos da carreira de Elton John, desde jovem prodígio do piano, a artista de renome, com os seus próprios "fantasmas", como a relação difícil com um pai "ausente" ou desinteressado e uma mãe liberal, a sua homossexualidade e problemas com managers.
Entrecortado entre a história de vida de Elton John e suas canções, apresentadas em actos musicais sobretudo, o filme não me parece agarrar bem o espectador, não criando grande empatia, sendo esta a sua principal lacuna.
Pôr do Sol - O Mistério do Colar de São …
4.2 16.5 - Uma película, de Manuel Pureza, que pretende ser cómica, mas que falha em toda a linha... Seguimos aqui a história de uma família, a dos Bourbon de Linhaça, que têm em sua posse um antiquíssimo colar com poderes especiais, que data do tempo dos celtiberos, e que caso seja retirado da família, uma maldição se abaterá sobre a mesma, de carácter cataclísmico.
Apesar da presença de nomes conhecidíssimos da nossa praça, como Diogo Amaral, Gabriela Barros, Marco Delgado, Diogo Infante, José Raposo, Manuel Cavaco, Luís Aleluia, Carla Andrino, entre outros, o filme recorre ao tipo de comédia forçada, que acaba por lhe tirar a graça toda, ou a pouca que poderia existir, com piadas sem inteligência ou pretensiosas. A evitar o visionamento, pois existe muito, muito melhor!