Interessante por emular ao longo do curta a mesma contemplação que o Ousmane vivencia. Porém, apesar dessa beleza no silêncio, dessa evocação ao vazio externo que espelha o que trazemos dentro de nós (todos nós), achei meio "paradão", meio sem rumo. Valeu pela experiência, mas senti falta de um "tempero".
P.S.: esse cara tão tem outra sunga? kkkkkkk Ou ele é um porco que só tem essa sunga e f*da-se, ou ele tem uma máquina lava-e-seca para lavar a mesma sunga toda noite, ou ele tem várias sungas da mesma cor - e as três opções são igualmente bizarras.
Que conclusão maravilhosa. E não, não parece um filme picotado. Vendo como escritor, é muito clara a curva evolutiva da relação entre os dois, com três pontos de virada e uma conclusão que arremata tudo o que foi mostrado. Muito, muito inteligente. E é uma aula de como fazer uma narrativa completa em apenas 30 minutos. Tenhamos sensatez: quantos filmes de 2 horas você já não vou que falam, falam, falam, mas não dizem nada?
"Cuidar um do outro, proteger um ao outro, viver."
Bela resposta não apenas a "Brokeback Mountain", mas de fato a toda a sociedade. Almodóvar nos dá um belo, profundo e necessário tapa na cara.
Triste, real, e meio dilacerante quando penso que m*rda de sociedade que impõe passeios escondidos e segredos desesperados a quem simplesmente é capaz de amar, enquanto tantos odiosos estão à solta e sendo aplaudidos por uma falsa macheza.
Lembrei do maravilhoso "A Tartaruga Vermelha", que tem esse mesmo estilo de narrativa. Aqui a representatividade e o caratê histórico fazem toda a diferença. Muito bonita a história. Lúdica e empática.
Uau, que surpresa agradável. Estava na minha coleção de curtas há séculos e eu fui tolo ao demorar tanto a embarcar nele. História divertida, empática, apaixonante.
Falando aqui de 2024 (sobrevivemos!), este curta é um retrato histórico e bem diferente de outras produções dessa época sombria. Uma outra perspectiva que eu nunca havia pensado. Bem interessante mesmo.
Muito bom e curioso por abordar uma obviedade esquecida, né? Principalmente para adolescentes que estão muito imersos da pornografia, onde tudo é falsamente perfeito, e podem ficar paranóicos diante de uma situação banal e compreensível. Acontece, está tudo bem, o mundo não acaba. Vida que segue. Importante curta-metragem.
Eu AMO o cinema francês porque não há pudores como acontece por aqui. E "Tapette" foi refrescante. É o que posso dizer. Eu sorri, eu refleti, eu me deixei levar. Maravilhoso. E A metáfora ao final, de abraçar as coisas, abraçar o medo, parar de correr dele, é algo universal e louvável. Lindo curta-metragem.
Adorei a imersão na adolescência francesa da periferia. É um curta leve, bem-humorado, mas também sereno em sua abordagem em relação aos fardos que uma sociedade ainda cheia de tabus impõe às pessoas.
Eu terminei de boca aberta. Muito, muito, muito a se pensar... Algumas pessoas podem vir com o típico "mas não teve final". Porém, ao meu ver, isso não importa. O que temos aqui é uma narrativa potente sobre limites, fé, falta de diálogo e mesmo a cegueira social que certas crenças trazem. Poderoso, estapeante e corajoso. Muito bom.
Gosto muito das narrativas que proporcionam uma imersão na cena LGBTQIA+ de outros países. Aqui, ao ritmo de Elena Burke com a poderosa canção "Lo material", temos uma trama forte sobre identidade, amor e respeito. Muito, muito bonito.
Quem nunca? É, pode ser excitante, porém, é um retrato triste de tantas coisas: essas relações estranhas, homens que não se libertam, muros sexuais, preconceitos, dominação de um hétero quando sabe que tem alguma influência sobre um cara gay... "El amigo" traduz muitas coisas que acontecem, mas que a sociedade "de bem" finge não existir.
Muitas pessoas se esquecem que fora da bolha das redes sociais, onde tudo aprece brilhante e progressista, ainda existe um mundo que nos amarra e espanca e mata. "Unicornio" tem suas falhas, sim, mas é um tapa na cara que nos pede reflexão para que não esqueçamos de lutar por quem não conseguiu encontrar mãos estendidas - as reais, não as mãos estendidas de quem fica deitado "lacrando" muito na internet e esquecido da realidade.
Intenso em sua melancolia, é uma daquelas narrativas que se abrem em um leque de reflexões sobre vários temas, muitos deles contemporâneos. Muito bom ter tido a oportunidade de mergulhar aqui.
Uau. É óbvio que você meio que sabe para onde a história vai, porém, algo que a vida como escritor me ensinou é que o clichê só é ruim quando é mal trabalhado. "Beast" tem atuações muito boas, fotografia linda, uma trilha que prende e a sutileza de quem sabe que o público sabe o que vai acontecer, porém, arma as armadilhas certas para nos prender. Instigante curta-metragem.
Gosto de como as coisas vão ficando cada vez mais tensas, escalonando, enquanto a própria relação entre os protagonistas dá a entender que entra no mesmo processo de escalonamento. Peculiar.
Apesar da simplicidade e de alguns diálogos engessados, há um impacto aqui. Algumas cenas têm uma carga emocional muito forte e que consegui sentir. Somado a isso, a mensagem é triste, mas sem firulas, fazendo lembrar qual a realidade de uma pessoa trans no Brasil.
Ao som de "Marrikh" do Mashrou’ Leila, eis aqui uma narrativa sobre uma dor que a maioria de nós não consegue absorver. "Marco" é, acima de tudo, sobre identidade, sobre um grito entalado que não consegue sair para se fizer, berrar, vomitar quem se é. Não necessariamente sobre ser LGBTQIA+, mas sim sobre ser humano. Belo curta-metragem, belíssimo em seus silêncios.
O Rei que contemplava o mar
2.5 1Interessante por emular ao longo do curta a mesma contemplação que o Ousmane vivencia. Porém, apesar dessa beleza no silêncio, dessa evocação ao vazio externo que espelha o que trazemos dentro de nós (todos nós), achei meio "paradão", meio sem rumo. Valeu pela experiência, mas senti falta de um "tempero".
P.S.: esse cara tão tem outra sunga? kkkkkkk Ou ele é um porco que só tem essa sunga e f*da-se, ou ele tem uma máquina lava-e-seca para lavar a mesma sunga toda noite, ou ele tem várias sungas da mesma cor - e as três opções são igualmente bizarras.
Estranha Forma de Vida
3.4 135 Assista AgoraQue conclusão maravilhosa. E não, não parece um filme picotado. Vendo como escritor, é muito clara a curva evolutiva da relação entre os dois, com três pontos de virada e uma conclusão que arremata tudo o que foi mostrado. Muito, muito inteligente. E é uma aula de como fazer uma narrativa completa em apenas 30 minutos. Tenhamos sensatez: quantos filmes de 2 horas você já não vou que falam, falam, falam, mas não dizem nada?
"Cuidar um do outro, proteger um ao outro, viver."
Bela resposta não apenas a "Brokeback Mountain", mas de fato a toda a sociedade. Almodóvar nos dá um belo, profundo e necessário tapa na cara.
Hornbeam
3.3 1Triste, real, e meio dilacerante quando penso que m*rda de sociedade que impõe passeios escondidos e segredos desesperados a quem simplesmente é capaz de amar, enquanto tantos odiosos estão à solta e sendo aplaudidos por uma falsa macheza.
Aikane
4.4 2Lembrei do maravilhoso "A Tartaruga Vermelha", que tem esse mesmo estilo de narrativa. Aqui a representatividade e o caratê histórico fazem toda a diferença. Muito bonita a história. Lúdica e empática.
Segredos Mágicos
4.2 37Uau, que surpresa agradável. Estava na minha coleção de curtas há séculos e eu fui tolo ao demorar tanto a embarcar nele. História divertida, empática, apaixonante.
Hidroalcohólico
3.0 6Falando aqui de 2024 (sobrevivemos!), este curta é um retrato histórico e bem diferente de outras produções dessa época sombria. Uma outra perspectiva que eu nunca havia pensado. Bem interessante mesmo.
Dirty
2.6 3Muito bom e curioso por abordar uma obviedade esquecida, né? Principalmente para adolescentes que estão muito imersos da pornografia, onde tudo é falsamente perfeito, e podem ficar paranóicos diante de uma situação banal e compreensível. Acontece, está tudo bem, o mundo não acaba. Vida que segue. Importante curta-metragem.
Passagens: Ser LGBT na Prisão
4.7 1Forte e necessário. A invisibilidade que nos recusamos a ver.
Tapette
4.2 2 Assista AgoraEu AMO o cinema francês porque não há pudores como acontece por aqui. E "Tapette" foi refrescante. É o que posso dizer. Eu sorri, eu refleti, eu me deixei levar. Maravilhoso. E A metáfora ao final, de abraçar as coisas, abraçar o medo, parar de correr dele, é algo universal e louvável. Lindo curta-metragem.
Goût bacon
3.5 2Adorei a imersão na adolescência francesa da periferia. É um curta leve, bem-humorado, mas também sereno em sua abordagem em relação aos fardos que uma sociedade ainda cheia de tabus impõe às pessoas.
Ainda Não Lhe Fiz Uma Canção de Amor
3.3 2Poético na medida certa. Talvez soe meio insosso, mas tem seu charme.
Ore por nós
2.8 1Eu terminei de boca aberta. Muito, muito, muito a se pensar... Algumas pessoas podem vir com o típico "mas não teve final". Porém, ao meu ver, isso não importa. O que temos aqui é uma narrativa potente sobre limites, fé, falta de diálogo e mesmo a cegueira social que certas crenças trazem. Poderoso, estapeante e corajoso. Muito bom.
Mila Caos
4.0 1Gosto muito das narrativas que proporcionam uma imersão na cena LGBTQIA+ de outros países. Aqui, ao ritmo de Elena Burke com a poderosa canção "Lo material", temos uma trama forte sobre identidade, amor e respeito. Muito, muito bonito.
O Amigo
3.8 3Quem nunca? É, pode ser excitante, porém, é um retrato triste de tantas coisas: essas relações estranhas, homens que não se libertam, muros sexuais, preconceitos, dominação de um hétero quando sabe que tem alguma influência sobre um cara gay... "El amigo" traduz muitas coisas que acontecem, mas que a sociedade "de bem" finge não existir.
Unicórnio
2.1 1Muitas pessoas se esquecem que fora da bolha das redes sociais, onde tudo aprece brilhante e progressista, ainda existe um mundo que nos amarra e espanca e mata. "Unicornio" tem suas falhas, sim, mas é um tapa na cara que nos pede reflexão para que não esqueçamos de lutar por quem não conseguiu encontrar mãos estendidas - as reais, não as mãos estendidas de quem fica deitado "lacrando" muito na internet e esquecido da realidade.
Skai Blue
3.2 1Intenso em sua melancolia, é uma daquelas narrativas que se abrem em um leque de reflexões sobre vários temas, muitos deles contemporâneos. Muito bom ter tido a oportunidade de mergulhar aqui.
Petit Ami
3.2 2Triste, real e bem conduzido.
Beast
4.0 1Uau. É óbvio que você meio que sabe para onde a história vai, porém, algo que a vida como escritor me ensinou é que o clichê só é ruim quando é mal trabalhado. "Beast" tem atuações muito boas, fotografia linda, uma trilha que prende e a sutileza de quem sabe que o público sabe o que vai acontecer, porém, arma as armadilhas certas para nos prender. Instigante curta-metragem.
Hardcore
3.4 1Gosto de como as coisas vão ficando cada vez mais tensas, escalonando, enquanto a própria relação entre os protagonistas dá a entender que entra no mesmo processo de escalonamento. Peculiar.
Según Mateo
3.7 1 Assista AgoraSim, confuso, mas com atuações fortes e uma imersão na mente desse cara que busca sentir e sentido na vida.
Thirst
3.6 1A solidão do mundo gay exposta aqui sem meios termos. Um curta para refletir.
Não sou eu
2.8 2Apesar da simplicidade e de alguns diálogos engessados, há um impacto aqui. Algumas cenas têm uma carga emocional muito forte e que consegui sentir. Somado a isso, a mensagem é triste, mas sem firulas, fazendo lembrar qual a realidade de uma pessoa trans no Brasil.
Marco
2.9 3Ao som de "Marrikh" do Mashrou’ Leila, eis aqui uma narrativa sobre uma dor que a maioria de nós não consegue absorver. "Marco" é, acima de tudo, sobre identidade, sobre um grito entalado que não consegue sair para se fizer, berrar, vomitar quem se é. Não necessariamente sobre ser LGBTQIA+, mas sim sobre ser humano. Belo curta-metragem, belíssimo em seus silêncios.
Escondido a luz do dia
3.4 2Com a ascensão da extrema direita, mais real é impossível. :/