Esse season finale de GOT foi o melhor de toda a série, já que as outras deixavam o ápice do clímax para o 9º(Morte do Ned, Casamento Vermelho...), mas considerando a temporada em si, achei um tanto irregular.
Primeiro, achei que o pior dos 40 episódios foi exibido nesta 4ª, o S4.E5, First of His Name, que visava apresentar de uma forma mais complexa o personagem Tommem. O problema é que o ator é muito mais ou menos, e o roteiro pareceu um tanto verborrágico, falando muito sem realmente dizer nada, tendo acrescentado muito pouco a trama. O 9ª, "The Watcher On the Wall" também ficou um pouco aquém, este núcleo do Jon Snow foi muito sonolento nesta temporada, além da limitação do ator, que acaba prejudicando um grande personagem dos livros, temos cenas de batalhas muito mal coreografadas e filmadas, parece-me que a pior equipe técnica ficou por conta dos episódios retratando Jon, além de possuírem os piores diálogos, muito inferiores as provocações ácidas que vemos em Porto Real.
Mas é claro que tiveram coisas boas, e aqui destaco 3 episódios:
S4.E6 - The Law of Gods and Men: O julgamento de Tyrion foi uma das melhores cenas da série, muito pela atuação espetacular do pequeno Peter Dinklage, mas o diretor merece muito mérito, a cena ficou extremamente tensa e dramática, ao contrário do bagunçado casamento roxo(foi bom, mas poderia ser melhor).
S4.E8 - The Mountain and the Viper: Pedro Pascal como Oberyn Martell foi a melhor escolha de elenco para essa temporada, o ator foi extremamente eficaz e carismático como o confiante e perspicaz príncipe, e a batalha entre ele e o montanha também foi uma das melhores da série, mesmo com seu fatídico fim. Por que as batalhas de Jon Snow não são assim?
S4.E10 - The Children: A já comentada excitante season finale, melhor da série. Foi tensa, intrigante, emocionante e divertida ao mesmo tempo, sem jamais ficar cansativa. Mais um show de atuação de Peter Dinklage, e uma última conversa com seu irmão Jaime, cuja química com Nikolaj Coster-Waldau nos rendeu os melhores diálogos dessa temporada, cenas dos dois juntos vão deixar saudades.
Apesar dos contras, o saldo fica extremamente positivo, sendo essa mais uma grande temporada dessa série que vem se tornado cada vez mais um evento mundial.
Se existe uma coisa que filmes tem vantagem perante livros, são as proporcionadas exclusivamente pelo áudio visual, e destes, a adaptação de "A Culpa é Das Estrelas" se aproveitou bem.
Uma desses vantagens são atuações, atores certos podem fazer o público criar uma empatia e conexão ainda maior para com os personagens, o contrário também, mas “Estrelas” foi beneficiado. Começando pelos coadjuvantes, todos estão bem, os com mais destaque principalmente, Laure Dern está muito afetuosa como a mãe de Hazel, e Willem Dafoe é perfeito em sua interpretação como o egocêntrico Peter V.H. Mas o destaque cabe mesmo ao casal principal, Shailene Woodley já provará ser uma atriz promissora, e agora ressalta ainda mais isso, sua interpretação transmite tudo que a Hazel dos livros era; gentil e meiga, porém, uma garota forte, determinada, bem-humorada e muitas vezes, sarcástica. Ansel Elgort foi uma verdadeira surpresa, nunca tinha ouvido falar dele, fiquei em duvida sobre seu talento, mas tive a boca calada. Ansel conseguiu ser um Gus confiante, alegre e vivaz, mas sem extrapolar, evitando tornar o personagem em alguém metido e arrogante.
A trilha sonora foi um dos pontos fortes do filme, as músicas elucidam e completam perfeitamente bem as imagens mostradas na tela. Ora com sons mais indies melancólicos, ora alegres e movimentadas, de acordo com os sentimentos dos personagens.
Aliado a esses dois componentes, temos um roteiro fiel ao excelente livro, deixando de lado apenas cenas mais irrelevantes que deixariam o longa um pouco arrastado. E isso foi suficiente, pois tendo um belíssimo livro como base, não necessitava-se de invenções.
De modo geral, Culpa é das Estrelas é um lindo filme que faz jus ao livro de John Green, com excelentes atuações, uma memorável trilha sonora, mas principalmente, trazendo a essência do escritor ao contar não uma trágica história de câncer, onde os personagens vivem se lamentando, mas sim uma bela trama sobre aproveitar a vida, independente das inconveniências submetidas durante o percurso.
The Wind Rises é um filme incomum de Hayao Miyazaki, deixando a fantasia de lado( com exceção dos momentos oníricos), o diretor resolve retratar a vida de um grande ídolo pessoal, o designer de aviões Jiro Horikoshi. Porém, se engana quem pensa que pisando fora de sua zona de conforto, o diretor perde a mão, pois o filme é mais um grande feito na vida dessa lenda viva do cinema.
Discutir qualidades técnicas seria redundante, a impecabilidade estética, principalmente a fotografia, tão decorrentes desde o início da carreira do diretor, continuam lá, assim como a emocionante e minimalista trilha sonora de Joe Hisaishi, seu grande colaborador.
Porém, o forte de Miyazaki é mesmo contar histórias que agradem tanto o público infantil, quanto o adulto, através de simbolismos e metáforas, criticando e retratando temas atuais. Foi assim em toda sua carreira, e aqui não é diferente.
Hayao celebra, através da vivacidade e brilho nos olhos de seu protagonista, a engenhosidade e criatividade humana. Porém, em contraponto a personalidade educada e gentil de Jiro, não deixa de lamentar e criticar a finalidade disso. Por que algo tão belo e criado a partir de tanta paixão, tem de ter fins bélicos e destrutivos? Por que tantos esforços militares enquanto boa parte da população vivia na miséria? - Assim como fez em Mononoke Hime e Naausica, Hayao ressalta os dois lados de um mesmo assunto, e os dois com maestria.
Hayao também acerta mostrando como acontecimentos como o terremoto de Kanto (1923), a Grande Depressão Econômica (1929), a epidemia de tuberculose e a aliança japonesa com os nazistas, vão afetando Jiro, tornando o personagem mais humano e identificável com o público, mas sem nunca endeusá-lo, mostrando o fato de sua tamanha devoção ao trabalho acabar preterindo sua relação com Naoko, sua esposa, apesar do grande amor que nutriam um pelo outro.
The Wind Rises é um belíssimo filme, mais um grande acerto do mestre, e se esse foi mesmo um adeus, foi em grande estilo.
Se o último episódio dessa temporada tivesse sido exibido nos cinemas, eu teria aplaudido de pé.
Mas de uma forma geral, a 2ª temporada de Vikings foi melhor que a 1ª: Figurino, design de produção, trilha sonora, atuações e agora principalmente o roteiro, todos perfeitamente elaborados, tornaram essa uma temporada memorável dessa série cada vez mais intrigante.
Fiquei um pouco frustrado com a velocidade de avanço da história, para encaixar tudo em 4 curtíssimos epis, preterindo as batalhas de ginásio por outras tramas que apesar de estarem nos jogos, são menos emocionantes. Mas para quem cresceu jogando Red/Fire e Blue/Leaf Green, é de uma nostalgia e graciosidade única, vale muito.
Ps: Ouvir a trilha sonora é de deixar o coração na mão.
Passadas algumas horas do anunciamento do novo nome do final da trilogia Hobbit, de "There and Back Again" para "The Battle of the five Armies", gostaria de escrever algumas palavras sobre:
Primeiramente, gostaria de dizer que não ficarei lamuriando a mudança, acho que fica melhor assim do que "Into the Fire". Irei ver o filme de qualquer forma, e sei que não mudará nada na trama em si, afinal, a batalha será seu ápice, uma maneira de Peter nos surpreender mais uma vez, mas alguns fatores externos ao novo título me deixam triste. Esses fatores se deve ao desespero da Warner(E talvez Peter Jackson?) ao dinheiro. E sim, eu sei que todo filme busca uma remuneração satisfatória, mas quando a sede por dólares se sobressai a qualidade e paixão na produção de algo, acaba prejudicando o resultado final.
Ao mudar o nome nostálgico, e levando em conta Bilbo Baggins, original de "There And Back Again" por o de uma batalha, fica claro que os executivos estão um tanto quanto duvidosos do potencial desse final de trilogia, em razão da bilheteria boa, porém aquém do segundo filme da série, que fez $953 milhões no mundo. Menos que o 1º, que fez $1,017 bilhões, além da grande queda em solo americano, tendo feito $258 milhões na terra do Tio Sam, muito inferior aos 4 filmes anteriores sobre obras de Tolkien(Todos fizeram mais de $300,00 milhões, o que é ainda mais impressionante para a trilogia LOTR, que não tinha as vantagens do 3D).
Creio que todos concordam na queda de qualidade da nova trilogia, é redundante comentar que é baseado em obra infantil e que a trama é naturalmente inferior a LOTR, mas é a forma que algumas foram conduzidas que deixam isso mais alarmante. Algumas cenas, em ambos os dois primeiros filmes, foram acrescentadas apenas para botar uma ação na parada, pro público vibrar, como os gigantes de pedra no 1º ou a pavorosa cena de banhar Smaug à ouro no 2º.
Isso me leva a consideração final: Peter sempre disse "Fazer filmes para fãs, para quem gosta", então por que não deixaram esse filme com o título original? O nome Hobbit, toda sua mitologia, seu mundo, sua relação com LOTR e Tolkien não servem para vender o filme por si só? Espero que tenha sido uma jogada de mercado, uma imposição da Warner, e que Peter ainda confie em si mesmo e tenha a mãe na versão final do filme. E ao contrário do que sugere o título, não foque apenas na batalha, afinal, "O Hobbit" é muito mais do que isso.
Quem diz que não gostou do filme pela infidelidade à história contada na Bíblia é da mesma raça de quem reclama de adaptações de HQ's e livros. A trama pode perder não seguindo o original? Ok, mas é um filme, e tem de ser visto como tal, a própria Paramount divulgou o filme como sendo "inspirado na história bíblica", e não totalmente baseado.
E Noé, como filme, é extremamente competente, e em todos os quesitos: Roteiro, fotografia, trilha sonora, direção e principalmente atuações, onde destaco Emma Watson, uma atriz em crescente evolução e que também escolhe seus papéis com extrema inteligência, tem tudo para se tornar uma grande atriz. Vale demais a conferida.
Trailer - Brilhante Elenco - Brilhante Plot - Brilhante Elenco - Brilhante( Com destaque para Magneto, o personagem mais bem servido do cinema, não é qualquer um que tem Ian McKellen e Michael Fassbender interpretando-o).
Me poupem com #MiMiMis de infidelidade a Hq's, já virou clichê e redundante saber diferenciar cinema de livros/HQ's/games. O que vem aí tem tudo para ser um FILMAÇO, se divertir ou não, é com você. Eu com certeza não deixarei de aproveitar este filme reclamando de algum mutante que ficou de fora ou algum que acabou coadjuvante.
Apesar de ser um filme biográfico, é também, de certa forma, uma homenagem ao cinema e a todo aspirante a diretor. O Ed Wood de Johnny Depp parece muito mais um cinéfilo do que um profissional propriamente dito, ele ama o mundo do cinema, a indústria, os astros( Principalmente Bela e Orson Welles). E o olhar de paixão dele a filmar cada filme seu é fascinante, principalmente o Plano 9 no Espaço Sideral. Uma cena realmente tocante, e aqui parabenizo Depp por demonstrar perfeitamente a sensibilidade e amor do homem fazendo o que ama. Lindo!
Dois estranhos se conhecem e se apaixonam, porém, o amor é proibido e eles devem lutar e passar por todos os obstáculos para conseguir ficar um com o outro. Essa trama tipicamente Shakesperiana é um pequeno resumo do que vemos em “ Moulin Rouge “ mas apesar de clichê, é como o roteiro nos leva pela estória que torna o filme de Baz Luhrmann brilhante.
Christian(Ewan McGregor) é um jovem escritor que se muda para Montmartre, em Páris, no ano de 1899, durante a “ revolução boêmia “, onde estes prezam por liberdade, amor e verdade. Acidentalmente, acaba tornando-se escritor da peça “ Spectacular, Spectacular “, e durante uma noite de visita ao cabaret “ Moulin Rouge “, apaixona-se pela dançarina Satine, interpretada por Nicole Kidman. Os dois passam a se ver, mas a mulher é sonho do Duque de Monroth(Richard Roxburgh), também financiador da peça, e para não perder o investidor, o proprietário do cabaret, Harold Zidler ( Jim Broadbent ) também tenta privar os jovens de seu amor.
Isso é tudo que você precisa saber sobre a trama do filme, no entanto, seria um erro se deixar enganar pela sua simplicidade, ele não é complexo, mas pequenos detalhes intrinsecamente ligados a trama nos fazem embarcar na estória de amor de Christian e Santine.
Em 1º lugar, se tratando de um musical, estão as músicas, obviamente, e essas não deixam a desejar. Não bastassem as lindas vozes dos protagonistas, tem-se ainda clássicos conhecidos pelo público em reedições brilhantes. Ouvidos mais atentos irão reconhecer, durante o desenrolar do filme, Nirvana, Queen, Madonna, David Bowie, Beck, entre outros. E não são apenas músicas conhecidas botadas ali para o espectador identificar-se, elas servem como um diálogo, porém cantado, e expressam tudo que é exibido em tela e sentido pelos personagens.
Outro aspecto importante são as atuações, no auge de sua beleza e carreira, Nicole Kidman constrói uma Santine persuasiva e extremamente sedutora, mas também frágil e amável em momentos específicos, fazendo valer sua indicação aos mais variados prêmios da época. Seu par, Ewan McGregor é muito competente em mostrar a ingenuidade de um jovem escritor que acredita no amor, e sua decepção ao ir se deparando com a realidade cruel do mundo. E então surgem os coadjuvantes, onde cabem destaque 3 grandes atuações. Jim Broadmente cria um ganancioso e paternal Zidler, além de surpreender com seu vozeirão. Richard Roxburgh também vai bem como o cruel e arrogante duque. E a grande surpresa vai para John Lequizamo, interpretando um ator da peça, advento das comédias, John mostra que também possui talento para o drama, se tornando um dos mais interessantes personagens da trama.
Se tudo acima não serviu para persuadir você a assistir o filme, agora vem o grande trunfo dele. O design de produção de Catherine Martin(esposa e parceira artística de Baz) e o figurino desta e Angus Strathie são a essência do longa. Surgindo deslumbrante e extravagante, mas sem cair na caricatura, o filme é colorido e tipicamente vermelho, expressando a paixão do casal, e também o clima de alegria dos personagens, mas escuro e sombrio em cenas específicas que destoam da maioria do ambiente do longa.
O figurino também serve como característica importantíssima na criação dos personagens, os coloridos vestidos de Santine mostram a natureza provocante e sensual da personagem. E o terno mostra o jeito mais recatado, apaixonado e ingênuo de Ewan.
É muito importante, assim como em qualquer musical, que quem ir assistir ao filme vá de cabeça aberta, ( Eu mesmo não sou fã do gênero, não suporto Chicago, Miseráveis, Noviça Rebelde e outros clássicos, porém amei este) para se deixar levar por esta incrível estória de amor contado por Baz Luhrmann e sua brilhante equipe técnica.
Uma é você ir conferi-lo esperando um filme de guerra com cenas grandiosas de ação, como Platoon e Saving Private Ryan, e se o fizer, você irá se decepcionar.
A outra, é ir conferi-lo esperando um filme sobre as consequências da guerra para quem a confronta, a desolação e destruição interna que ela causa, um filme, sobretudo, sobre personagens. E se o fizer, irá se surpreender.
A tecnologia muda, mas a magia Disney, mesmo que mais escassa, continua a mesma, fascinante, bela, tocante e divertida. Frozen traz um espírito antigo da produtora, aliada aos novos recursos tecnológicos( Que beleza e perfeição de neve é aquela? REAL).
O roteiro é simplíssimo, mas não raso, e carrega o melhor do lado da Disney de lições de moral. Já os personagens, ah, os personagens. Olaf é extremamente divertido e competente pra aliviar o teor dramático e triste do filme, além de finalmente termos um
A tecnologia do filme é incrível, a neve é, como disse antes, quase real, mas quem realmente merece parabéns é quem idealizou as princesas. Eu gostei da Anna, mas a Elsa é demais, demais mesmo. Belíssima, complexa e emana um áurea de autoridade e poder, sem nunca deixar de ser meiga, e é incrível o fardo que ela carrega.
A trilha sonora é impecável, e apesar de algumas músicas soarem exageradamente longas, são belíssimas e transmitem, por vezes, mais do que palavras.
Enfim, Frozen nos leva de volta a nostalgia da infância, e como é bom ser uma " criança Disney " novamente.
De vez em quando vemos um filme despretensiosamente e acabamos por nos encantar por ele. Pois bem, assistindo " The Good Doctor " eu senti exatamente o contrário.
Primeiramente, confesso que só fui atrás do filme por que acho o Orlando Bloom um cara legal e carismático, além de ter curtido o trailer, mas quando todos os sites de cinema e críticos detonam um filme, é por que ele é realmente ruim.
Mesmo assim resolvi vê-lo, e olha, acho que o Legolas ta bem, mas a parte técnica do filme é um horror. O diretor não faz nada demais, pega uns planos automáticos, simplesmente um cara sem talento, o roteiro é simplíssimo e também parece ter saído da mente de um profissional sem talento, sem contar a trilha sonora praticamente inexistente.
Porém, o que realmente me irritou nesse filme foi o seu final. Sério, achei que tinha travado o filme no note, e quando vi, as notas estavam subindo, inacreditável que nos tempos de hoje algum estúdio tenha a coragem de fazer uma edição final tão porca quanto. A impressão é de que queimaram o filme e não tinham mais recursos para refilmá-lo, e assim foi de qualquer jeito, e é realmente uma pena ver profissionais tão descompromissados assim. Não sou de desejar mal pras pessoas, mas acho que boa parte da equipe envolvida nesse filme deveria procurar outra profissão.
Enfim estamos de volta à Terra-Média, após um longo e pesaroso ano, “ O Hobbit: A Desolação de Smaug “ chega aos cinemas para matar a saudade de todo e qualquer fã do universo criado por Tolkien e adaptado por Peter Jackson.
Comparando ao 1º filme, o Desolação tem algumas diferenças óbvias. Por se tratar de um filme que representa a metade de uma trilogia, a estória não tem um início e fim, o que alguns críticos apontaram como um erro, discordo. Não acho que alguém em sã consciência tenha ido conferir o filme sem ter visto a viagem inesperada, acho até que pouquíssimas pessoas que foram conferir o filme, ainda não tenham se familiarizado com a franquia do anel. Ou seja, o público sabe onde a trama parou, e que o seu fim só nos será apresentado em 2014.
Mas voltando ao assunto principal, Desolação tem aspectos muito mais sombrios do que seu antecessor, que buscava nos apresentar aos personagens e sua jornada. O clima se assemelha muito mais ao de Senhor dos Anéis. Com esse peso a menos, Peter absteve-se a trama e com isso teve muito mais liberdade para explorar os apêndices e relacionar o novo filme a trilogia do anel. Enquanto o arco principal(anões) se desenrola, nos é mostrado a missão secundária, mas não menos importante, de Gandalf para descobrir quem é o Necromante. Como temido, se tratava de Sauron, que continuava vivo, ao contrário do que Saruman defendia calorosamente. As cenas envolvendo Gandalf e a “sombra “ de Sauron são espetaculares, ali vemos claramente a clássica representação da luta bem x mal, ou luz x escuridão. E assim, já relaciona o filme com a antiga trilogia, mostrando como o poder de Sauron foi crescendo durante todo esse tempo em que o conselho branco o considerou derrotado.
Também temos a introdução de novos personagens, Beorn surge imponente e temível, apesar do pouco tempo em tela, o que impede de nos identificarmos mais com o personagem, mas quando o vemos como urso, fica claro que estamos diante de uma criatura extremamente poderosa. Mas se tratando de novas aparições, o destaque vai mesmo para os elfos, são graciosos, belos e esguios, mas isso em nada reflete em sua verdadeira natureza, perigosa e fatal. Orlando Bloom revive seu Legolas mais imaturo e perigoso, e ao mesmo tempo, mais “humano”, mostrando que mesmo os elfos, com sua imortalidade, beleza e força, podem sofrer desilusões e desejos carnais. Lee Pace vive com extrema dignidade o rei-elfo Thranduil, e através de gestos e roupas extravagantes, expõe sua vaidade e arrogância, mas com sua voz grave, deixa claro que apesar de tudo, possui um imenso poder.
Agora vamos a um ponto crítico, onde muitos fãs torceram o nariz, a elfa Tauriel, ausente no livro e acrescentada ao filme para Peter dar às mulheres alguém com quem se identificar. Confesso que nunca me mostrei receoso quanto sua escolha, pois “ In Peter We Trust “, mas se já estava confiante, sai do cinema maravilhado. Evangeline Lilly se sai maravilhosamente bem como elfa, é bela, poderosa, hábil e letal. Saí do cinema apaixonado pela personagem, e estou totalmente disposto a aceitá-la como se fosse uma personagem do livro. Posso dizer que essa invenção foi um ponto para o diretor, extremamente corajoso em sua escolha, afinal, contrariou muitos fãs, os principais geradores de bilheteria.
Assim como a Sociedade do Anel e quase todo início de trilogia com objetivo definido, “ Uma Jornada Inesperada “ sofreu com a falta de ritmo, problema que não vi neste segundo filme. Apesar de quase tão grande quanto o 1º, não senti o tempo passar, e isso se deve ao fato do ritmo irrefreável e da ação quase ininterrupta do filme, a paz parece inexistente. Só que ao contrário de Transformers, onde a ação simplesmente acontece para maravilhar o público com efeitos digitais, desolação nos brinda com algo crível e tenso. A ação acontece em prol de algo, a história anda pra frente e para atingir certo objetivo, os personagens tem de passar por obstáculos.
Após a esplendorosa fuga nos barris(espetáculo visual protagonizado por Legolas e Tauriel), chegamos a cidade lago e somos apresentados a outro personagem: Bard. Sendo muito mais explorado e desenvolvido do que no livro, e interpretado magistralmente por Luke Evans, Bard surge como um anti-herói ambíguo, que luta pelo bem do povo, mas que não hesita em aceitar barganha dos anões e assim os colocar na cidade sem nem ao menos pedir suas intenções.
Mas é na hora final do filme que vemos as melhores cenas, tudo que acontece do lado de fora da montanha é fiel ao livro, e então chegamos ao antológico encontro entre Bilbo e Smaug. O dragão, aliás, é um dos grandes feitos já realizados pela indústria de efeitos visuais, justificando seu título de magnífico. Smaug surge não apenas imponente, mas, através do vozeirão do Benedict Cumberbatch, inteligente, de certa forma até sábio, e emana uma áurea de medo. Todas as suas cenas são de grande tensão.
Assim, “ Desolação de Smaug “ é um deleite visual, Howard Shore cria uma trilha linda e emocionante(destaque para músicas élficas), e além de tudo tem-se um roteiro crível e sucinto, nos brindando com um grande filme. Agora nos resta aguardar pelo seu capítulo final, Peter faz da cena final um termômetro de ansiedade para aguardarmos “ There and Back Again “.
Obs: Como de praxe, evite o 3D, os óculos escurecem demais a tela, o que não beneficia em nada um filme em que a maioria das cenas se passa em ambientes já pouco iluminados. O 3D também prejudica muito a belíssima fotografia e o criativo figurino, além das estonteantes locações.
Eu estava tão comovido com a sensibilidade e amor do Gatsby pela Daisy, e tão triste por perceber que não era recíproco e como ela o estava usando, que quando o Nick disse:
" Você vale muito mais do que todos eles juntos”
Eu me senti na sua pele e extremamente aliviado, por que antes do fim, minhas últimas palavras para este grande homem, foram também meu único elogio, e que bom poder fazer tudo isso antes de seu fatídico final.
É triste ver como este clássico passou a sofrer preconceitos com o passar do tempo. Preconceito que pra mim, é totalmente inconcebível, de pessoas sem personalidade que tem medo de dizer que gostam de um filme que envolva romance. Pessoas que na verdade não tem capacidade para entender a história por trás do relacionamento entre Jack e Rose, romance que serviu apenas como base para nos mostrar uma das maiores tragédias da humanidade.
Querendo ou não, Titanic é, além de um marco moderno, uma aula de como fazer cinema.
Maior exemplo do que bons roteiristas e uma equipe técnica decentes podem fazer. Pra mim, " Jogos Vorazes " é o melhor livro da trilogia, um livro infanto-juvenil com muito mais conteúdo do que várias outras sagas, e uma crítica esplendorosa ao abuso de poder do governo. Sim, o livro mostra tudo que pode dar errado com políticos agindo como se fossem um ser superior, e não, não seria legal morar em Panem. Mas infelizmente o 1º filme não foi nada disso.
Tentaram, desesperadamente, fazer um novo Crepúsculo, o filme é extremamente adolescentizado, fiquei muito decepcionado ao conferi-lo, mas como bom fã, fui conferir essa continuação. E que bom que o fiz, parece que, com o sucesso já garantido, resolveram fazer finalmente um filme sério e com seu real objetivo. Chamaram roteiristas premiados e um diretor muito promissor, completado por atuações muito boas, uma trilha sonora que se assimila e completa o que se vê em tela, além de uma fotografia que mostra bem o mundo distópico qual vemos em tela.
Enfim, com o rumo que a saga vai tomar, e sabendo a história do 3º livro, estou muito ansioso para embarcar novamente na história da garota em chamas.
Existe uma famosa frase que diz: " Ao ler um livro nos sentimos psicologicamente parte da comunidade que protagoniza a história."
Existem várias teorias que podemos absorver dela, eu tenho uma, que é a seguinte:
Eu acho que quando alguém busca um livro, esse alguém está procurando uma história para escapar de sua realidade monótona e cansativa, e ao menos enquanto este alguém folheia as páginas do livro, este alguém quer esquecer de tudo e embarcar numa realidade alternativa e muitas vezes melhor, uma realidade idealizada pela pessoa que buscou o livro.
Isto me leva a crer que uma pessoa busca no livro uma história que o interesse e desejasse para si. No caso de " A culpa é das estrelas ", acho que as pessoas que o leem buscam uma história de amor a qual nunca tiveram, mas desejariam, não uma história de amor perfeito e platônico, mas um amor verdadeiro e nada superficial, um amor imperfeito e limitado, mas que enquanto acontecer, vai suprimir o desejo a qualquer outra coisa, enquanto o sentirmos, sentiremos uma felicidade muitas vezes inimaginável fora das páginas.
Então, tudo que eu espero é que o diretor, o roteirista e todos os envolvidos na adaptação de " A culpa é das estrelas ", tenham o mínimo de sensibilidade para nos brindar com uma obra digna deste livro criado por John Green, e idealizado por todos nós.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraEsse season finale de GOT foi o melhor de toda a série, já que as outras deixavam o ápice do clímax para o 9º(Morte do Ned, Casamento Vermelho...), mas considerando a temporada em si, achei um tanto irregular.
Primeiro, achei que o pior dos 40 episódios foi exibido nesta 4ª, o S4.E5, First of His Name, que visava apresentar de uma forma mais complexa o personagem Tommem. O problema é que o ator é muito mais ou menos, e o roteiro pareceu um tanto verborrágico, falando muito sem realmente dizer nada, tendo acrescentado muito pouco a trama. O 9ª, "The Watcher On the Wall" também ficou um pouco aquém, este núcleo do Jon Snow foi muito sonolento nesta temporada, além da limitação do ator, que acaba prejudicando um grande personagem dos livros, temos cenas de batalhas muito mal coreografadas e filmadas, parece-me que a pior equipe técnica ficou por conta dos episódios retratando Jon, além de possuírem os piores diálogos, muito inferiores as provocações ácidas que vemos em Porto Real.
Mas é claro que tiveram coisas boas, e aqui destaco 3 episódios:
S4.E6 - The Law of Gods and Men: O julgamento de Tyrion foi uma das melhores cenas da série, muito pela atuação espetacular do pequeno Peter Dinklage, mas o diretor merece muito mérito, a cena ficou extremamente tensa e dramática, ao contrário do bagunçado casamento roxo(foi bom, mas poderia ser melhor).
S4.E8 - The Mountain and the Viper: Pedro Pascal como Oberyn Martell foi a melhor escolha de elenco para essa temporada, o ator foi extremamente eficaz e carismático como o confiante e perspicaz príncipe, e a batalha entre ele e o montanha também foi uma das melhores da série, mesmo com seu fatídico fim. Por que as batalhas de Jon Snow não são assim?
S4.E10 - The Children: A já comentada excitante season finale, melhor da série. Foi tensa, intrigante, emocionante e divertida ao mesmo tempo, sem jamais ficar cansativa. Mais um show de atuação de Peter Dinklage, e uma última conversa com seu irmão Jaime, cuja química com Nikolaj Coster-Waldau nos rendeu os melhores diálogos dessa temporada, cenas dos dois juntos vão deixar saudades.
Apesar dos contras, o saldo fica extremamente positivo, sendo essa mais uma grande temporada dessa série que vem se tornado cada vez mais um evento mundial.
E que venha 2015.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraSe existe uma coisa que filmes tem vantagem perante livros, são as proporcionadas exclusivamente pelo áudio visual, e destes, a adaptação de "A Culpa é Das Estrelas" se aproveitou bem.
Uma desses vantagens são atuações, atores certos podem fazer o público criar uma empatia e conexão ainda maior para com os personagens, o contrário também, mas “Estrelas” foi beneficiado. Começando pelos coadjuvantes, todos estão bem, os com mais destaque principalmente, Laure Dern está muito afetuosa como a mãe de Hazel, e Willem Dafoe é perfeito em sua interpretação como o egocêntrico Peter V.H. Mas o destaque cabe mesmo ao casal principal, Shailene Woodley já provará ser uma atriz promissora, e agora ressalta ainda mais isso, sua interpretação transmite tudo que a Hazel dos livros era; gentil e meiga, porém, uma garota forte, determinada, bem-humorada e muitas vezes, sarcástica. Ansel Elgort foi uma verdadeira surpresa, nunca tinha ouvido falar dele, fiquei em duvida sobre seu talento, mas tive a boca calada. Ansel conseguiu ser um Gus confiante, alegre e vivaz, mas sem extrapolar, evitando tornar o personagem em alguém metido e arrogante.
A trilha sonora foi um dos pontos fortes do filme, as músicas elucidam e completam perfeitamente bem as imagens mostradas na tela. Ora com sons mais indies melancólicos, ora alegres e movimentadas, de acordo com os sentimentos dos personagens.
Aliado a esses dois componentes, temos um roteiro fiel ao excelente livro, deixando de lado apenas cenas mais irrelevantes que deixariam o longa um pouco arrastado. E isso foi suficiente, pois tendo um belíssimo livro como base, não necessitava-se de invenções.
De modo geral, Culpa é das Estrelas é um lindo filme que faz jus ao livro de John Green, com excelentes atuações, uma memorável trilha sonora, mas principalmente, trazendo a essência do escritor ao contar não uma trágica história de câncer, onde os personagens vivem se lamentando, mas sim uma bela trama sobre aproveitar a vida, independente das inconveniências submetidas durante o percurso.
“Alguns infinitos são maiores que outros…”
Vidas ao Vento
4.1 603 Assista AgoraThe Wind Rises é um filme incomum de Hayao Miyazaki, deixando a fantasia de lado( com exceção dos momentos oníricos), o diretor resolve retratar a vida de um grande ídolo pessoal, o designer de aviões Jiro Horikoshi. Porém, se engana quem pensa que pisando fora de sua zona de conforto, o diretor perde a mão, pois o filme é mais um grande feito na vida dessa lenda viva do cinema.
Discutir qualidades técnicas seria redundante, a impecabilidade estética, principalmente a fotografia, tão decorrentes desde o início da carreira do diretor, continuam lá, assim como a emocionante e minimalista trilha sonora de Joe Hisaishi, seu grande colaborador.
Porém, o forte de Miyazaki é mesmo contar histórias que agradem tanto o público infantil, quanto o adulto, através de simbolismos e metáforas, criticando e retratando temas atuais. Foi assim em toda sua carreira, e aqui não é diferente.
Hayao celebra, através da vivacidade e brilho nos olhos de seu protagonista, a engenhosidade e criatividade humana. Porém, em contraponto a personalidade educada e gentil de Jiro, não deixa de lamentar e criticar a finalidade disso. Por que algo tão belo e criado a partir de tanta paixão, tem de ter fins bélicos e destrutivos? Por que tantos esforços militares enquanto boa parte da população vivia na miséria? - Assim como fez em Mononoke Hime e Naausica, Hayao ressalta os dois lados de um mesmo assunto, e os dois com maestria.
Hayao também acerta mostrando como acontecimentos como o terremoto de Kanto (1923), a Grande Depressão Econômica (1929), a epidemia de tuberculose e a aliança japonesa com os nazistas, vão afetando Jiro, tornando o personagem mais humano e identificável com o público, mas sem nunca endeusá-lo, mostrando o fato de sua tamanha devoção ao trabalho acabar preterindo sua relação com Naoko, sua esposa, apesar do grande amor que nutriam um pelo outro.
The Wind Rises é um belíssimo filme, mais um grande acerto do mestre, e se esse foi mesmo um adeus, foi em grande estilo.
"O vento se ergue, é preciso tentar viver."
Vikings (2ª Temporada)
4.5 559 Assista AgoraSe o último episódio dessa temporada tivesse sido exibido nos cinemas, eu teria aplaudido de pé.
Mas de uma forma geral, a 2ª temporada de Vikings foi melhor que a 1ª: Figurino, design de produção, trilha sonora, atuações e agora principalmente o roteiro, todos perfeitamente elaborados, tornaram essa uma temporada memorável dessa série cada vez mais intrigante.
All Hail King Ragnar!
Pokémon Origins
4.4 86Fiquei um pouco frustrado com a velocidade de avanço da história, para encaixar tudo em 4 curtíssimos epis, preterindo as batalhas de ginásio por outras tramas que apesar de estarem nos jogos, são menos emocionantes. Mas para quem cresceu jogando Red/Fire e Blue/Leaf Green, é de uma nostalgia e graciosidade única, vale muito.
Ps: Ouvir a trilha sonora é de deixar o coração na mão.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraAgora usem a Emma Stone com seu cabelo ruivo original para Mary Jane, plz
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraQue mundo é esse em que ninguém convida a Emma Stone para um baile?
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraPassadas algumas horas do anunciamento do novo nome do final da trilogia Hobbit, de "There and Back Again" para "The Battle of the five Armies", gostaria de escrever algumas palavras sobre:
Primeiramente, gostaria de dizer que não ficarei lamuriando a mudança, acho que fica melhor assim do que "Into the Fire". Irei ver o filme de qualquer forma, e sei que não mudará nada na trama em si, afinal, a batalha será seu ápice, uma maneira de Peter nos surpreender mais uma vez, mas alguns fatores externos ao novo título me deixam triste.
Esses fatores se deve ao desespero da Warner(E talvez Peter Jackson?) ao dinheiro. E sim, eu sei que todo filme busca uma remuneração satisfatória, mas quando a sede por dólares se sobressai a qualidade e paixão na produção de algo, acaba prejudicando o resultado final.
Ao mudar o nome nostálgico, e levando em conta Bilbo Baggins, original de "There And Back Again" por o de uma batalha, fica claro que os executivos estão um tanto quanto duvidosos do potencial desse final de trilogia, em razão da bilheteria boa, porém aquém do segundo filme da série, que fez $953 milhões no mundo. Menos que o 1º, que fez $1,017 bilhões, além da grande queda em solo americano, tendo feito $258 milhões na terra do Tio Sam, muito inferior aos 4 filmes anteriores sobre obras de Tolkien(Todos fizeram mais de $300,00 milhões, o que é ainda mais impressionante para a trilogia LOTR, que não tinha as vantagens do 3D).
Creio que todos concordam na queda de qualidade da nova trilogia, é redundante comentar que é baseado em obra infantil e que a trama é naturalmente inferior a LOTR, mas é a forma que algumas foram conduzidas que deixam isso mais alarmante. Algumas cenas, em ambos os dois primeiros filmes, foram acrescentadas apenas para botar uma ação na parada, pro público vibrar, como os gigantes de pedra no 1º ou a pavorosa cena de banhar Smaug à ouro no 2º.
Isso me leva a consideração final: Peter sempre disse "Fazer filmes para fãs, para quem gosta", então por que não deixaram esse filme com o título original? O nome Hobbit, toda sua mitologia, seu mundo, sua relação com LOTR e Tolkien não servem para vender o filme por si só? Espero que tenha sido uma jogada de mercado, uma imposição da Warner, e que Peter ainda confie em si mesmo e tenha a mãe na versão final do filme. E ao contrário do que sugere o título, não foque apenas na batalha, afinal, "O Hobbit" é muito mais do que isso.
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraQuem diz que não gostou do filme pela infidelidade à história contada na Bíblia é da mesma raça de quem reclama de adaptações de HQ's e livros. A trama pode perder não seguindo o original? Ok, mas é um filme, e tem de ser visto como tal, a própria Paramount divulgou o filme como sendo "inspirado na história bíblica", e não totalmente baseado.
E Noé, como filme, é extremamente competente, e em todos os quesitos: Roteiro, fotografia, trilha sonora, direção e principalmente atuações, onde destaco Emma Watson, uma atriz em crescente evolução e que também escolhe seus papéis com extrema inteligência, tem tudo para se tornar uma grande atriz. Vale demais a conferida.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraTrailer - Brilhante
Elenco - Brilhante
Plot - Brilhante
Elenco - Brilhante( Com destaque para Magneto, o personagem mais bem servido do cinema, não é qualquer um que tem Ian McKellen e Michael Fassbender interpretando-o).
Me poupem com #MiMiMis de infidelidade a Hq's, já virou clichê e redundante saber diferenciar cinema de livros/HQ's/games. O que vem aí tem tudo para ser um FILMAÇO, se divertir ou não, é com você. Eu com certeza não deixarei de aproveitar este filme reclamando de algum mutante que ficou de fora ou algum que acabou coadjuvante.
Matador em Perigo
3.5 262" Metade agora, metade depois "
Ed Wood
4.0 583 Assista AgoraApesar de ser um filme biográfico, é também, de certa forma, uma homenagem ao cinema e a todo aspirante a diretor. O Ed Wood de Johnny Depp parece muito mais um cinéfilo do que um profissional propriamente dito, ele ama o mundo do cinema, a indústria, os astros( Principalmente Bela e Orson Welles). E o olhar de paixão dele a filmar cada filme seu é fascinante, principalmente o Plano 9 no Espaço Sideral. Uma cena realmente tocante, e aqui parabenizo Depp por demonstrar perfeitamente a sensibilidade e amor do homem fazendo o que ama. Lindo!
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraDois estranhos se conhecem e se apaixonam, porém, o amor é proibido e eles devem lutar e passar por todos os obstáculos para conseguir ficar um com o outro. Essa trama tipicamente Shakesperiana é um pequeno resumo do que vemos em “ Moulin Rouge “ mas apesar de clichê, é como o roteiro nos leva pela estória que torna o filme de Baz Luhrmann brilhante.
Christian(Ewan McGregor) é um jovem escritor que se muda para Montmartre, em Páris, no ano de 1899, durante a “ revolução boêmia “, onde estes prezam por liberdade, amor e verdade. Acidentalmente, acaba tornando-se escritor da peça “ Spectacular, Spectacular “, e durante uma noite de visita ao cabaret “ Moulin Rouge “, apaixona-se pela dançarina Satine, interpretada por Nicole Kidman. Os dois passam a se ver, mas a mulher é sonho do Duque de Monroth(Richard Roxburgh), também financiador da peça, e para não perder o investidor, o proprietário do cabaret, Harold Zidler ( Jim Broadbent ) também tenta privar os jovens de seu amor.
Isso é tudo que você precisa saber sobre a trama do filme, no entanto, seria um erro se deixar enganar pela sua simplicidade, ele não é complexo, mas pequenos detalhes intrinsecamente ligados a trama nos fazem embarcar na estória de amor de Christian e Santine.
Em 1º lugar, se tratando de um musical, estão as músicas, obviamente, e essas não deixam a desejar. Não bastassem as lindas vozes dos protagonistas, tem-se ainda clássicos conhecidos pelo público em reedições brilhantes. Ouvidos mais atentos irão reconhecer, durante o desenrolar do filme, Nirvana, Queen, Madonna, David Bowie, Beck, entre outros. E não são apenas músicas conhecidas botadas ali para o espectador identificar-se, elas servem como um diálogo, porém cantado, e expressam tudo que é exibido em tela e sentido pelos personagens.
Outro aspecto importante são as atuações, no auge de sua beleza e carreira, Nicole Kidman constrói uma Santine persuasiva e extremamente sedutora, mas também frágil e amável em momentos específicos, fazendo valer sua indicação aos mais variados prêmios da época. Seu par, Ewan McGregor é muito competente em mostrar a ingenuidade de um jovem escritor que acredita no amor, e sua decepção ao ir se deparando com a realidade cruel do mundo. E então surgem os coadjuvantes, onde cabem destaque 3 grandes atuações. Jim Broadmente cria um ganancioso e paternal Zidler, além de surpreender com seu vozeirão. Richard Roxburgh também vai bem como o cruel e arrogante duque. E a grande surpresa vai para John Lequizamo, interpretando um ator da peça, advento das comédias, John mostra que também possui talento para o drama, se tornando um dos mais interessantes personagens da trama.
Se tudo acima não serviu para persuadir você a assistir o filme, agora vem o grande trunfo dele. O design de produção de Catherine Martin(esposa e parceira artística de Baz) e o figurino desta e Angus Strathie são a essência do longa. Surgindo deslumbrante e extravagante, mas sem cair na caricatura, o filme é colorido e tipicamente vermelho, expressando a paixão do casal, e também o clima de alegria dos personagens, mas escuro e sombrio em cenas específicas que destoam da maioria do ambiente do longa.
O figurino também serve como característica importantíssima na criação dos personagens, os coloridos vestidos de Santine mostram a natureza provocante e sensual da personagem. E o terno mostra o jeito mais recatado, apaixonado e ingênuo de Ewan.
É muito importante, assim como em qualquer musical, que quem ir assistir ao filme vá de cabeça aberta, ( Eu mesmo não sou fã do gênero, não suporto Chicago, Miseráveis, Noviça Rebelde e outros clássicos, porém amei este) para se deixar levar por esta incrível estória de amor contado por Baz Luhrmann e sua brilhante equipe técnica.
O Franco Atirador
4.0 356 Assista AgoraExistem duas formas de ver " O Franco Atirador ":
Uma é você ir conferi-lo esperando um filme de guerra com cenas grandiosas de ação, como Platoon e Saving Private Ryan, e se o fizer, você irá se decepcionar.
A outra, é ir conferi-lo esperando um filme sobre as consequências da guerra para quem a confronta, a desolação e destruição interna que ela causa, um filme, sobretudo, sobre personagens. E se o fizer, irá se surpreender.
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraA tecnologia muda, mas a magia Disney, mesmo que mais escassa, continua a mesma, fascinante, bela, tocante e divertida. Frozen traz um espírito antigo da produtora, aliada aos novos recursos tecnológicos( Que beleza e perfeição de neve é aquela? REAL).
O roteiro é simplíssimo, mas não raso, e carrega o melhor do lado da Disney de lições de moral. Já os personagens, ah, os personagens. Olaf é extremamente divertido e competente pra aliviar o teor dramático e triste do filme, além de finalmente termos um
príncipe mal
A tecnologia do filme é incrível, a neve é, como disse antes, quase real, mas quem realmente merece parabéns é quem idealizou as princesas. Eu gostei da Anna, mas a Elsa é demais, demais mesmo. Belíssima, complexa e emana um áurea de autoridade e poder, sem nunca deixar de ser meiga, e é incrível o fardo que ela carrega.
A trilha sonora é impecável, e apesar de algumas músicas soarem exageradamente longas, são belíssimas e transmitem, por vezes, mais do que palavras.
Enfim, Frozen nos leva de volta a nostalgia da infância, e como é bom ser uma " criança Disney " novamente.
The Cove - A Baía da Vergonha
4.5 146E então, quem é o verdadeiro animal?
Paixão Obsessiva
2.5 228 Assista AgoraDe vez em quando vemos um filme despretensiosamente e acabamos por nos encantar por ele. Pois bem, assistindo " The Good Doctor " eu senti exatamente o contrário.
Primeiramente, confesso que só fui atrás do filme por que acho o Orlando Bloom um cara legal e carismático, além de ter curtido o trailer, mas quando todos os sites de cinema e críticos detonam um filme, é por que ele é realmente ruim.
Mesmo assim resolvi vê-lo, e olha, acho que o Legolas ta bem, mas a parte técnica do filme é um horror. O diretor não faz nada demais, pega uns planos automáticos, simplesmente um cara sem talento, o roteiro é simplíssimo e também parece ter saído da mente de um profissional sem talento, sem contar a trilha sonora praticamente inexistente.
Porém, o que realmente me irritou nesse filme foi o seu final. Sério, achei que tinha travado o filme no note, e quando vi, as notas estavam subindo, inacreditável que nos tempos de hoje algum estúdio tenha a coragem de fazer uma edição final tão porca quanto. A impressão é de que queimaram o filme e não tinham mais recursos para refilmá-lo, e assim foi de qualquer jeito, e é realmente uma pena ver profissionais tão descompromissados assim. Não sou de desejar mal pras pessoas, mas acho que boa parte da equipe envolvida nesse filme deveria procurar outra profissão.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraEnfim estamos de volta à Terra-Média, após um longo e pesaroso ano, “ O Hobbit: A Desolação de Smaug “ chega aos cinemas para matar a saudade de todo e qualquer fã do universo criado por Tolkien e adaptado por Peter Jackson.
Comparando ao 1º filme, o Desolação tem algumas diferenças óbvias. Por se tratar de um filme que representa a metade de uma trilogia, a estória não tem um início e fim, o que alguns críticos apontaram como um erro, discordo. Não acho que alguém em sã consciência tenha ido conferir o filme sem ter visto a viagem inesperada, acho até que pouquíssimas pessoas que foram conferir o filme, ainda não tenham se familiarizado com a franquia do anel. Ou seja, o público sabe onde a trama parou, e que o seu fim só nos será apresentado em 2014.
Mas voltando ao assunto principal, Desolação tem aspectos muito mais sombrios do que seu antecessor, que buscava nos apresentar aos personagens e sua jornada. O clima se assemelha muito mais ao de Senhor dos Anéis. Com esse peso a menos, Peter absteve-se a trama e com isso teve muito mais liberdade para explorar os apêndices e relacionar o novo filme a trilogia do anel. Enquanto o arco principal(anões) se desenrola, nos é mostrado a missão secundária, mas não menos importante, de Gandalf para descobrir quem é o Necromante. Como temido, se tratava de Sauron, que continuava vivo, ao contrário do que Saruman defendia calorosamente. As cenas envolvendo Gandalf e a “sombra “ de Sauron são espetaculares, ali vemos claramente a clássica representação da luta bem x mal, ou luz x escuridão. E assim, já relaciona o filme com a antiga trilogia, mostrando como o poder de Sauron foi crescendo durante todo esse tempo em que o conselho branco o considerou derrotado.
Também temos a introdução de novos personagens, Beorn surge imponente e temível, apesar do pouco tempo em tela, o que impede de nos identificarmos mais com o personagem, mas quando o vemos como urso, fica claro que estamos diante de uma criatura extremamente poderosa. Mas se tratando de novas aparições, o destaque vai mesmo para os elfos, são graciosos, belos e esguios, mas isso em nada reflete em sua verdadeira natureza, perigosa e fatal. Orlando Bloom revive seu Legolas mais imaturo e perigoso, e ao mesmo tempo, mais “humano”, mostrando que mesmo os elfos, com sua imortalidade, beleza e força, podem sofrer desilusões e desejos carnais. Lee Pace vive com extrema dignidade o rei-elfo Thranduil, e através de gestos e roupas extravagantes, expõe sua vaidade e arrogância, mas com sua voz grave, deixa claro que apesar de tudo, possui um imenso poder.
Agora vamos a um ponto crítico, onde muitos fãs torceram o nariz, a elfa Tauriel, ausente no livro e acrescentada ao filme para Peter dar às mulheres alguém com quem se identificar. Confesso que nunca me mostrei receoso quanto sua escolha, pois “ In Peter We Trust “, mas se já estava confiante, sai do cinema maravilhado. Evangeline Lilly se sai maravilhosamente bem como elfa, é bela, poderosa, hábil e letal. Saí do cinema apaixonado pela personagem, e estou totalmente disposto a aceitá-la como se fosse uma personagem do livro. Posso dizer que essa invenção foi um ponto para o diretor, extremamente corajoso em sua escolha, afinal, contrariou muitos fãs, os principais geradores de bilheteria.
Assim como a Sociedade do Anel e quase todo início de trilogia com objetivo definido, “ Uma Jornada Inesperada “ sofreu com a falta de ritmo, problema que não vi neste segundo filme. Apesar de quase tão grande quanto o 1º, não senti o tempo passar, e isso se deve ao fato do ritmo irrefreável e da ação quase ininterrupta do filme, a paz parece inexistente. Só que ao contrário de Transformers, onde a ação simplesmente acontece para maravilhar o público com efeitos digitais, desolação nos brinda com algo crível e tenso. A ação acontece em prol de algo, a história anda pra frente e para atingir certo objetivo, os personagens tem de passar por obstáculos.
Após a esplendorosa fuga nos barris(espetáculo visual protagonizado por Legolas e Tauriel), chegamos a cidade lago e somos apresentados a outro personagem: Bard. Sendo muito mais explorado e desenvolvido do que no livro, e interpretado magistralmente por Luke Evans, Bard surge como um anti-herói ambíguo, que luta pelo bem do povo, mas que não hesita em aceitar barganha dos anões e assim os colocar na cidade sem nem ao menos pedir suas intenções.
Mas é na hora final do filme que vemos as melhores cenas, tudo que acontece do lado de fora da montanha é fiel ao livro, e então chegamos ao antológico encontro entre Bilbo e Smaug. O dragão, aliás, é um dos grandes feitos já realizados pela indústria de efeitos visuais, justificando seu título de magnífico. Smaug surge não apenas imponente, mas, através do vozeirão do Benedict Cumberbatch, inteligente, de certa forma até sábio, e emana uma áurea de medo. Todas as suas cenas são de grande tensão.
Assim, “ Desolação de Smaug “ é um deleite visual, Howard Shore cria uma trilha linda e emocionante(destaque para músicas élficas), e além de tudo tem-se um roteiro crível e sucinto, nos brindando com um grande filme. Agora nos resta aguardar pelo seu capítulo final, Peter faz da cena final um termômetro de ansiedade para aguardarmos “ There and Back Again “.
Obs: Como de praxe, evite o 3D, os óculos escurecem demais a tela, o que não beneficia em nada um filme em que a maioria das cenas se passa em ambientes já pouco iluminados. O 3D também prejudica muito a belíssima fotografia e o criativo figurino, além das estonteantes locações.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraEu estava tão comovido com a sensibilidade e amor do Gatsby pela Daisy, e tão triste por perceber que não era recíproco e como ela o estava usando, que quando o Nick disse:
" Você vale muito mais do que todos eles juntos”
Eu me senti na sua pele e extremamente aliviado, por que antes do fim, minhas últimas palavras para este grande homem, foram também meu único elogio, e que bom poder fazer tudo isso antes de seu fatídico final.
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraÉ triste ver como este clássico passou a sofrer preconceitos com o passar do tempo. Preconceito que pra mim, é totalmente inconcebível, de pessoas sem personalidade que tem medo de dizer que gostam de um filme que envolva romance. Pessoas que na verdade não tem capacidade para entender a história por trás do relacionamento entre Jack e Rose, romance que serviu apenas como base para nos mostrar uma das maiores tragédias da humanidade.
Querendo ou não, Titanic é, além de um marco moderno, uma aula de como fazer cinema.
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraMaior exemplo do que bons roteiristas e uma equipe técnica decentes podem fazer. Pra mim, " Jogos Vorazes " é o melhor livro da trilogia, um livro infanto-juvenil com muito mais conteúdo do que várias outras sagas, e uma crítica esplendorosa ao abuso de poder do governo. Sim, o livro mostra tudo que pode dar errado com políticos agindo como se fossem um ser superior, e não, não seria legal morar em Panem. Mas infelizmente o 1º filme não foi nada disso.
Tentaram, desesperadamente, fazer um novo Crepúsculo, o filme é extremamente adolescentizado, fiquei muito decepcionado ao conferi-lo, mas como bom fã, fui conferir essa continuação. E que bom que o fiz, parece que, com o sucesso já garantido, resolveram fazer finalmente um filme sério e com seu real objetivo. Chamaram roteiristas premiados e um diretor muito promissor, completado por atuações muito boas, uma trilha sonora que se assimila e completa o que se vê em tela, além de uma fotografia que mostra bem o mundo distópico qual vemos em tela.
Enfim, com o rumo que a saga vai tomar, e sabendo a história do 3º livro, estou muito ansioso para embarcar novamente na história da garota em chamas.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraExiste uma famosa frase que diz: " Ao ler um livro nos sentimos psicologicamente parte da comunidade que protagoniza a história."
Existem várias teorias que podemos absorver dela, eu tenho uma, que é a seguinte:
Eu acho que quando alguém busca um livro, esse alguém está procurando uma história para escapar de sua realidade monótona e cansativa, e ao menos enquanto este alguém folheia as páginas do livro, este alguém quer esquecer de tudo e embarcar numa realidade alternativa e muitas vezes melhor, uma realidade idealizada pela pessoa que buscou o livro.
Isto me leva a crer que uma pessoa busca no livro uma história que o interesse e desejasse para si. No caso de " A culpa é das estrelas ", acho que as pessoas que o leem buscam uma história de amor a qual nunca tiveram, mas desejariam, não uma história de amor perfeito e platônico, mas um amor verdadeiro e nada superficial, um amor imperfeito e limitado, mas que enquanto acontecer, vai suprimir o desejo a qualquer outra coisa, enquanto o sentirmos, sentiremos uma felicidade muitas vezes inimaginável fora das páginas.
Então, tudo que eu espero é que o diretor, o roteirista e todos os envolvidos na adaptação de " A culpa é das estrelas ", tenham o mínimo de sensibilidade para nos brindar com uma obra digna deste livro criado por John Green, e idealizado por todos nós.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraUm abraço pra todos que estão aqui e acompanharam uma das mais espetaculares séries de todos os tempos. #GoodByeBreakingBad
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista Agora"Chemistry is the study of ... Transformation."
Numa das primeiras cenas da série, estava o resumo da trajetória de Walter White por 5 temporadas.