Eu amo demais a primeira e a segunda temporada, inclusive tava entre as 6 favoritas do TV Time Show, mas... esta é uma temporada claramente inferior as duas primeiras. Zero impacto, os personagens principais e mais interessantes estavam bastante apagados e ainda que tenha me identificado até mais com essa temporada, com os dramas cotidianos, achei eles bastante mal aproveitados. saudades do narrador, da didática diferente de explorar individualmente o cotidiano dos personagens para mais tarde juntar todos e etc. O único ponto positivo foi o senso de "e agora?" envolto na maioria dos personagens, o tipo de questionamento pelo qual todos passamos e principalmente no meio acadêmico quando por vezes tudo parece estar indo de mal a pior. A inclusão de alguns personagens a mais também ajudaram a enriquecer a temporada que não teve tanto brilho. 6,5/10.
único final possível para a magnitude/grandiosidade dessa série Incrível. uma viagem psicodélica e maravilhosa na psique humana. só queria ver isso aqui chapado! 10/10.
soa como uma cópia de Twin Peaks, inclusive no sobrenome, só que com uma pegada mais espiritual/sobrenatural, enquanto Twin Peaks anda os caminhos surrealistas e consegue ser fantástico. bem, eu fui esperando um filme de terror, então acabei me decepcionando, pois esse é um filme de suspense dramático e no fim das contas, é como ver um episódio das investigações paranormais documentais que passam no Discovery Channel. não funcionou tão bem comigo e ficou cansativo e tedioso, e a tal cena chegou de maneira bem natural e ficou longe de me causar horror ou ter me assustado. enfim, valeu pelo final, como um cara já disse abaixo, soa como precursor de A Ghost Story, hehehe. Te peguei no pulo, A24! 6/10
Um drama que conseguiu me deixar mais ansioso que qualquer suspense. Aqui a maneira que o Almodóvar escolheu contar essa história, para mim, foi o ponto alto. Desde o início sabemos que há algo incomodando Julieta, que aliás, que interpretação a de Emma Suárez, não? bem, continuando, esta consegue nos fazer sentir conectados com a história que será contada e imaginar os mais diversos porquês e desfechos. Quanto a técnica de Almodóvar = tudo para mim. As cores saturadas estão aqui presentes, a direção do elenco feminino e o protagonismo, deste, a trilha sonora e a fotografia estão perfeitos, não entendo o porquê esse aqui não figura na lista dos melhores do Pedro. Por fim, o desfecho não foi exatamente satisfatório, ainda que esteja tudo lá, não conseguiu suprir as expectativas por mim estipuladas. Daqui há alguns anos, irei rever, quem sabe essa perspectiva mude. Então, é isto. 8,5/10.
Por que os pássaros atacaram os humanos?! Simples: porque eles são sensatos! Brincadeiras a parte, este é apenas o terceiro filme de Alfred Hitchcock que eu entro em contato, os outros foram Psicose, que eu gostei muito e Janela Indiscreta, que não me agradou. Aqui, eu resolvo ficar no meio termo, pois reconheço grandes feitos no filme e toda a inspiração que ele traz para diversas obras atuais, porém não posso negar que não é exatamente cativante. 2h de filme, sendo a primeira reservada para a construção, especificamente de personagens, o que ao meu ver, neste caso, não é tão coerente, tendo em vista que nada do que é explicitado têm alguma correlação com a segunda metade do filme, e é importante deixar claro que eu falei "personagens", porque algo que, também, me incomodou, foi justamente a não construção da tensão envolvendo os pássaros, foi tudo 8/80, o que não funcionou, comigo. E, também, as cenas vergonhosas envolvendo os rádios, sério que você simplesmente liga aleatoriamente o rádio, ouve exatamente o que quer ouvir e... alguém achou que isso fazia sentido no roteiro?! Facilidades narrativas como essa são bastante utilizadas aqui. E a falta de trilha sonora ou mesmo efeitos sonoros, como me incomodou... deixou, em mim, um gosto de filme sem alma, ainda que tenha diversas sequências muito bem dirigidas a sua época e planos de imagem realmente admiráveis e assustadores. Ai, não foi dessa vez que eu virei fã da arte do cara não... 7,5/10.
A atuação e história do Zain fazem parte de uma das experiências cinematográficas que eu nunca vou esquecer e que de certa maneira, me marcaram. Eu tô com o estômago embrulhado até agora e, sinceramente, triste. Triste porque é como presenciar uma realidade que está aqui, inerte a nós, porém que, muitas vezes, nos recusamos a enxergar, e no fim das contas, ao percebê-la, vêm adjunto ao sentimento de impotência. Quanto ao filme, em si, não tem erros, não me vêm falhas para apontar, a experiência é tão imersiva, como se você estivesse vivendo aquela jornada com um pressentimento nada bom, como em... réquiem para um sonho. A trilha sonora aqui faz toda diferença, ela é pontual e emocionante, além da fotografia que chega a ser incômoda de tão crua. As atuações são o ponto alto e eu nem sei como esse pequeno garoto não foi lembrado nas grandes premiações. Por fim, não recomendo esse filme para as pessoas emocionalmente instáveis, pois tal trará gatilhos, porém se você está se sentindo bem e quer uma excelente experiência cinematográfica, Cafarnaum está recomendadíssimo. 10/10
Este coming-of-age soa como um ABC da bissexualidade. De início, parece que surgirá algo previsível, parte por esse poster mal intencionado, feito para conseguir pink money, talvez, ainda que essa cena do frame, de olhar apaixonado do protagonista, exista e seja linda, porém em outro contexto. Então, quando adentramos na história do filme, ele toma rumos diferentes do esperado e nos leva, ao que eu pude ver pelos diversos comentários, a situações que podem lhe agradar ou não, sendo bastante divisivo, ainda que a crítica tenha aclamado. Comigo, funcionou; consegui entender os anseios do personagem e principalmente os conflitos nos poucos momentos em que surge o antagonista. Perto de inúmeros coming-of-ages recentes, este soa um pouco apagado, não é memorável mas consegue passar a mensagem que quer passar e de maneira bastante segura. Entre os pontos altos temos a trilha sonora, que traz o clima agridoce e melancólico da atmosfera do filme e a atuação da Taylor Hickson, que infelizmente foi vítima daquele triste acidente, mas que se demonstra forte e continua linda e talentosa. Ótimo filme. 9/10.
Coréia, estou devastado. O início é um tanto desanimador, pouco chamativo e grande parte do desinteresse inicial, parte do protagonista completamente apático e "bocó", mas isso logo é sanado pela apresentação de outros diversos coadjuvantes que mandam muito bem, destaque para a atriz infantil que destrói nossos corações. Ponto altíssimo para a capacidade dramática do roteiro, que compensa qualquer problema com a construção dos zumbis(maquiagem, movimentações exageradas). Ótimo filme que diverte e emociona, além de dar de 10 em muitos filmes hollywoodianos. 9/10!
Me senti em um sábado a noite, nos anos 2000, vendo um filme "inédito" no Supercine, da Globo, e sentindo um frio na espinha ao ouvir a trilha da sessão, me sentindo radical por ir dormir tarde mas satisfeito por ter descoberto o mistério, que aliás, funciona muito bem aqui. Ótimo suspense, com atuações acima da média, como a, muito boa, Emily Blunt. O filme cai em muitas repetições de lapsos de memória e acometimentos recorrentes com um pouquinho de informação a mais em cada um deles, o que torna a construção bastante repetitiva, porém, ainda assim não se torna cansativo. História bem construída e pesada, aviso de gatilho de questões psicológicas como abusos e perdas por incidentes. Bom entretenimento. 9/10
Brad Pitt é o ponto alto deste filme! O antigo galã, aqui, se entregou de cabeça ao personagem e nos trouxe o cativo para continuar um filme que é excessivamente alongado e que pouco anda, em diversos momentos. O filme têm muita cara de "livro", onde diversas grandes viagens com grandes objetivos acontecem e no papel, deve funcionar bem, o tempo maior de duração de história ajuda a desenvolver tais enredos, mas para um filme... além de tornar tudo muito mal desenvolvido, se torna também cansativo. Bem, o filme tem um ritmo frenético e uma história simples, mas que até funciona, o que não torna, de maneira alguma, a experiência ruim, na verdade é bem divertido. Ótimo filme para um final de semana a noite! 8/10
Sem palavras para a grandiosidade e importância dessa série para a conjuntura, infelizmente, ainda atual do racismo estrutural envolvido em diversos sistemas de justiça, como no Brasil e principalmente nos EUA. Ava DuVernay nos traz mais uma obra-prima no quesito crítica social. Uma das melhores do ano! A briga pelo Emmy de Minissérie vai ser acirrada com Chernobyl. 10/10.
De fato um dos filmes mais bem dirigidos da franquia Invocação do Mal. O filme nos traz uma ambientação rica e assustadora, que ganha o espectador nos primeiros minutos. Além de utilizar de maneira Incrível os recursos visuais, como efeitos visuais, que na minha opinião são os melhores dos 5 filmes já lançados. O diretor nos traz também uma das marcas dos filmes originais: personagens(neste caso, personagem, especificamente) cativantes e um leve senso de humor tragicômico. Além destes pontos altos, temos também o pano de fundo da história, nos apresentado no meio do filme, que por sinal, é a única coisa do roteiro que realmente funciona,
a questão histórica do convento, o surgimento de Valak e a resposta para a oração ininterrupta
. Após isso, temos então os pontos negativos, como o roteiro extremamente raso nas diversas histórias que eles pretendem nos apresentar, inclusive, na principal. Nos colocam um padre, especialista em "arquivo x", enviado pelo Vaticano, mas que simplesmente cai em TODAS as convenções de roteiro que nos levam a tomar sustos, o que simplesmente não têm sentido. Temos também a protagonista que nos é apresentada como uma suposta chave para a resolução do problema por esta ter visões, mas que simplesmente têm esse fator praticamente esquecido e tornando ela a principal afetada, e na moral, colocar uma futura freira com visões para lutar com o mal personificado, poderia nos oferece uma ótima resolução que por sinal... foi o ponto mais solto do filme. TUDO envolvendo o tal ritual, não fez sentido com o que antes nos foi apresentado, mas pelo menos, teve uma resolução. Eu achei um entretenimento muito bom, com uma ambientação assustadora e muito potencial... desperdiçado. Mas não, não acho que seja uma perda de tempo, pode investir no filme que você terá a diversão prometida e ótimos sustos. E ah, a ligação final foi muito boa, né!? Funcionou, James Wan, conseguiste teu universo compartilhado ;). Ótimo. 8/10!
Conseguiu realizar o feito de Meninas Malvadas, nessa década: uma comédia teen que traz todos os clichês e esteriótipos dos high school movies de maneira que estes, sejam muito bem trabalhados, mas este aqui é ainda mais original, pois consegue não só trazer os esteriótipos, mas, também, subverter estes para que enxerguemos camadas em cada um deles, tornando assim o filme muito mais verossímil. Eu morri de rir com as protagonistas e suas referências e piadas pontuais e fiquei bastante orgulhoso de terem colocado uma adolescente lésbica no papel principal, coisa que realmente não vemos em filmes teens/coming-of-age, o mais recente, que eu lembre, foi "Com amor, Simon"(e este, foi o primeiro realizado). Destaque para Billie Lourd que está hilária no papel de Gigi! Para uma primeira direção, Olívia Wilde conseguiu refazer o feito do recente Lady Bird, de Greta Gerwing e nos trouxe um filme leve, mas muitíssimo bem realizado e que deve ser visto e cultuado pela nova geração, assim como os clássicos da anterior, como Super Bad e American Pie, foram. Amei! 10/10
Um soco no estômago para quem também precisou sair cedo de casa, teve que lidar com os sentimentos conflitantes dos pais, com a saudade e ansiedade antecipada. Me identifiquei muito com a história e, deveras, foi o filme nacional que melhor retratou toda a melancolia envolvida no fator relação familiar/amadurecimento. Karine Teles, você é incrível, conte comigo para tudo. Adriana Esteves, você é uma lenda. Jóia do cinema nacional contemporâneo! 10/10 ❤️
Alta casta do cinema e da música, juntos. Isso aqui beira a perfeição e Thom e P.T.A nos entregam, mais uma vez, uma obra-prima. P.S: O Oscar de Canção Original de 2018 deveria ter ido para Thom por Suspirium da O.S.T de Suspiria do Luca.
Musical de primeira qualidade, com músicas cativantes, mistério muito bem construído, com tensão inerente ao telespectador, crítica a religião e a intolerância, muito bem feitas também. A fotografia, meu patrão, a fotografia é magnífica. Eu não vejo um problema nesse filme. Incrível!
Talvez seja porque sou fã do Shyamallan, mas eu achei o filme uma diversão daquelas! Bem pipoca mesmo. O mais fraco da trilogia, mas encerrou bem e trouxe momentos incríveis. A trilha sonora é inquietante, a atuação do McAvoy é, novamente, impressionante e também o espírito de nostalgia trazido pela junção do primeiro filme, clássico dos 90's, com o recente sucesso, Fragmentado, são muito bons. O primeiro ato inteirinho é impressionante, pena que cai de qualidade feio, no segundo, longo e chato, ato. Todo o desenvolvimento no manicômio foi bem mal estruturado, deu a impressão de que o Shyamallan tinha o final em mente, mas não soube desenvolvê-lo. Ainda assim, o terceiro ato foi de tirar o fôlego e não podia faltar o clássico plot-twist dele, né?! Mas talvez seja isso que M. Night precise superar ou continuará fazendo filmes bons/medianos e esquecerá que se consagrou justamente por desenvolver bons suspenses e não somente grandes reviravoltas. Bom! 8/10.
A Separação
4.2 726Um estudo do ser humano e a força de suas escolhas e eventuais consequências. A vida é isto.
Atlanta (2ª Temporada)
4.6 206Isso aqui é o altíssimo nível da TV atual. Flui por diversos gêneros sem nunca perde a essência. Donald Gloover, você é um gênio.
Parasita
4.5 3,6Kdifícil vir algum filme melhor que esse, nesse ano.
O Vídeo de Benny
3.6 232prelúdio de funny games. universo compartilhado de verdade, queres, @Marvel?
O Animal Cordial
3.4 618faltou sal nesse jantar.
Cara Gente Branca (Volume 3)
3.5 55Eu amo demais a primeira e a segunda temporada, inclusive tava entre as 6 favoritas do TV Time Show, mas... esta é uma temporada claramente inferior as duas primeiras. Zero impacto, os personagens principais e mais interessantes estavam bastante apagados e ainda que tenha me identificado até mais com essa temporada, com os dramas cotidianos, achei eles bastante mal aproveitados. saudades do narrador, da didática diferente de explorar individualmente o cotidiano dos personagens para mais tarde juntar todos e etc. O único ponto positivo foi o senso de "e agora?" envolto na maioria dos personagens, o tipo de questionamento pelo qual todos passamos e principalmente no meio acadêmico quando por vezes tudo parece estar indo de mal a pior. A inclusão de alguns personagens a mais também ajudaram a enriquecer a temporada que não teve tanto brilho. 6,5/10.
Primos
2.5 159só foi bom porque vi em uma Watch Party no Dias de Cinefilia. e a tia é muito maravilhosa, né?!
Neon Genesis Evangelion: O Fim do Evangelho
4.3 253único final possível para a magnitude/grandiosidade dessa série Incrível.
uma viagem psicodélica e maravilhosa na psique humana. só queria ver isso aqui chapado!
10/10.
Twin Peaks: O Mistério
4.0 45caralho, perfeito.
Lake Mungo
3.2 291soa como uma cópia de Twin Peaks, inclusive no sobrenome, só que com uma pegada mais espiritual/sobrenatural, enquanto Twin Peaks anda os caminhos surrealistas e consegue ser fantástico.
bem, eu fui esperando um filme de terror, então acabei me decepcionando, pois esse é um filme de suspense dramático e no fim das contas, é como ver um episódio das investigações paranormais documentais que passam no Discovery Channel. não funcionou tão bem comigo e ficou cansativo e tedioso, e a tal cena chegou de maneira bem natural e ficou longe de me causar horror ou ter me assustado. enfim, valeu pelo final, como um cara já disse abaixo, soa como precursor de A Ghost Story, hehehe. Te peguei no pulo, A24! 6/10
Julieta
3.8 529Um drama que conseguiu me deixar mais ansioso que qualquer suspense. Aqui a maneira que o Almodóvar escolheu contar essa história, para mim, foi o ponto alto. Desde o início sabemos que há algo incomodando Julieta, que aliás, que interpretação a de Emma Suárez, não? bem, continuando, esta consegue nos fazer sentir conectados com a história que será contada e imaginar os mais diversos porquês e desfechos.
Quanto a técnica de Almodóvar = tudo para mim. As cores saturadas estão aqui presentes, a direção do elenco feminino e o protagonismo, deste, a trilha sonora e a fotografia estão perfeitos, não entendo o porquê esse aqui não figura na lista dos melhores do Pedro. Por fim, o desfecho não foi exatamente satisfatório, ainda que esteja tudo lá, não conseguiu suprir as expectativas por mim estipuladas. Daqui há alguns anos, irei rever, quem sabe essa perspectiva mude. Então, é isto. 8,5/10.
Os Pássaros
3.9 1,1KPor que os pássaros atacaram os humanos?! Simples: porque eles são sensatos!
Brincadeiras a parte, este é apenas o terceiro filme de Alfred Hitchcock que eu entro em contato, os outros foram Psicose, que eu gostei muito e Janela Indiscreta, que não me agradou. Aqui, eu resolvo ficar no meio termo, pois reconheço grandes feitos no filme e toda a inspiração que ele traz para diversas obras atuais, porém não posso negar que não é exatamente cativante. 2h de filme, sendo a primeira reservada para a construção, especificamente de personagens, o que ao meu ver, neste caso, não é tão coerente, tendo em vista que nada do que é explicitado têm alguma correlação com a segunda metade do filme, e é importante deixar claro que eu falei "personagens", porque algo que, também, me incomodou, foi justamente a não construção da tensão envolvendo os pássaros, foi tudo 8/80, o que não funcionou, comigo. E, também, as cenas vergonhosas envolvendo os rádios, sério que você simplesmente liga aleatoriamente o rádio, ouve exatamente o que quer ouvir e... alguém achou que isso fazia sentido no roteiro?! Facilidades narrativas como essa são bastante utilizadas aqui. E a falta de trilha sonora ou mesmo efeitos sonoros, como me incomodou... deixou, em mim, um gosto de filme sem alma, ainda que tenha diversas sequências muito bem dirigidas a sua época e planos de imagem realmente admiráveis e assustadores. Ai, não foi dessa vez que eu virei fã da arte do cara não... 7,5/10.
Cafarnaum
4.6 673A atuação e história do Zain fazem parte de uma das experiências cinematográficas que eu nunca vou esquecer e que de certa maneira, me marcaram. Eu tô com o estômago embrulhado até agora e, sinceramente, triste. Triste porque é como presenciar uma realidade que está aqui, inerte a nós, porém que, muitas vezes, nos recusamos a enxergar, e no fim das contas, ao percebê-la, vêm adjunto ao sentimento de impotência. Quanto ao filme, em si, não tem erros, não me vêm falhas para apontar, a experiência é tão imersiva, como se você estivesse vivendo aquela jornada com um pressentimento nada bom, como em... réquiem para um sonho. A trilha sonora aqui faz toda diferença, ela é pontual e emocionante, além da fotografia que chega a ser incômoda de tão crua. As atuações são o ponto alto e eu nem sei como esse pequeno garoto não foi lembrado nas grandes premiações. Por fim, não recomendo esse filme para as pessoas emocionalmente instáveis, pois tal trará gatilhos, porém se você está se sentindo bem e quer uma excelente experiência cinematográfica, Cafarnaum está recomendadíssimo. 10/10
Pequenos Gigantes
3.4 70Este coming-of-age soa como um ABC da bissexualidade.
De início, parece que surgirá algo previsível, parte por esse poster mal intencionado, feito para conseguir pink money, talvez, ainda que essa cena do frame, de olhar apaixonado do protagonista, exista e seja linda, porém em outro contexto. Então, quando adentramos na história do filme, ele toma rumos diferentes do esperado e nos leva, ao que eu pude ver pelos diversos comentários, a situações que podem lhe agradar ou não, sendo bastante divisivo, ainda que a crítica tenha aclamado. Comigo, funcionou; consegui entender os anseios do personagem e principalmente os conflitos nos poucos momentos em que surge o antagonista. Perto de inúmeros coming-of-ages recentes, este soa um pouco apagado, não é memorável mas consegue passar a mensagem que quer passar e de maneira bastante segura. Entre os pontos altos temos a trilha sonora, que traz o clima agridoce e melancólico da atmosfera do filme e a atuação da Taylor Hickson, que infelizmente foi vítima daquele triste acidente, mas que se demonstra forte e continua linda e talentosa. Ótimo filme. 9/10.
Invasão Zumbi
4.0 2,1KCoréia, estou devastado.
O início é um tanto desanimador, pouco chamativo e grande parte do desinteresse inicial, parte do protagonista completamente apático e "bocó", mas isso logo é sanado pela apresentação de outros diversos coadjuvantes que mandam muito bem, destaque para a atriz infantil que destrói nossos corações. Ponto altíssimo para a capacidade dramática do roteiro, que compensa qualquer problema com a construção dos zumbis(maquiagem, movimentações exageradas). Ótimo filme que diverte e emociona, além de dar de 10 em muitos filmes hollywoodianos. 9/10!
A Garota no Trem
3.6 1,6KMe senti em um sábado a noite, nos anos 2000, vendo um filme "inédito" no Supercine, da Globo, e sentindo um frio na espinha ao ouvir a trilha da sessão, me sentindo radical por ir dormir tarde mas satisfeito por ter descoberto o mistério, que aliás, funciona muito bem aqui. Ótimo suspense, com atuações acima da média, como a, muito boa, Emily Blunt. O filme cai em muitas repetições de lapsos de memória e acometimentos recorrentes com um pouquinho de informação a mais em cada um deles, o que torna a construção bastante repetitiva, porém, ainda assim não se torna cansativo. História bem construída e pesada, aviso de gatilho de questões psicológicas como abusos e perdas por incidentes. Bom entretenimento. 9/10
Guerra Mundial Z
3.5 3,2KBrad Pitt é o ponto alto deste filme!
O antigo galã, aqui, se entregou de cabeça ao personagem e nos trouxe o cativo para continuar um filme que é excessivamente alongado e que pouco anda, em diversos momentos. O filme têm muita cara de "livro", onde diversas grandes viagens com grandes objetivos acontecem e no papel, deve funcionar bem, o tempo maior de duração de história ajuda a desenvolver tais enredos, mas para um filme... além de tornar tudo muito mal desenvolvido, se torna também cansativo. Bem, o filme tem um ritmo frenético e uma história simples, mas que até funciona, o que não torna, de maneira alguma, a experiência ruim, na verdade é bem divertido. Ótimo filme para um final de semana a noite! 8/10
Olhos que Condenam
4.7 680Sem palavras para a grandiosidade e importância dessa série para a conjuntura, infelizmente, ainda atual do racismo estrutural envolvido em diversos sistemas de justiça, como no Brasil e principalmente nos EUA. Ava DuVernay nos traz mais uma obra-prima no quesito crítica social. Uma das melhores do ano!
A briga pelo Emmy de Minissérie vai ser acirrada com Chernobyl.
10/10.
A Freira
2.5 1,5KDe fato um dos filmes mais bem dirigidos da franquia Invocação do Mal. O filme nos traz uma ambientação rica e assustadora, que ganha o espectador nos primeiros minutos. Além de utilizar de maneira Incrível os recursos visuais, como efeitos visuais, que na minha opinião são os melhores dos 5 filmes já lançados. O diretor nos traz também uma das marcas dos filmes originais: personagens(neste caso, personagem, especificamente) cativantes e um leve senso de humor tragicômico. Além destes pontos altos, temos também o pano de fundo da história, nos apresentado no meio do filme, que por sinal, é a única coisa do roteiro que realmente funciona,
a questão histórica do convento, o surgimento de Valak e a resposta para a oração ininterrupta
Após isso, temos então os pontos negativos, como o roteiro extremamente raso nas diversas histórias que eles pretendem nos apresentar, inclusive, na principal. Nos colocam um padre, especialista em "arquivo x", enviado pelo Vaticano, mas que simplesmente cai em TODAS as convenções de roteiro que nos levam a tomar sustos, o que simplesmente não têm sentido. Temos também a protagonista que nos é apresentada como uma suposta chave para a resolução do problema por esta ter visões, mas que simplesmente têm esse fator praticamente esquecido e tornando ela a principal afetada, e na moral, colocar uma futura freira com visões para lutar com o mal personificado, poderia nos oferece uma ótima resolução que por sinal... foi o ponto mais solto do filme. TUDO envolvendo o tal ritual, não fez sentido com o que antes nos foi apresentado, mas pelo menos, teve uma resolução. Eu achei um entretenimento muito bom, com uma ambientação assustadora e muito potencial... desperdiçado. Mas não, não acho que seja uma perda de tempo, pode investir no filme que você terá a diversão prometida e ótimos sustos. E ah, a ligação final foi muito boa, né!? Funcionou, James Wan, conseguiste teu universo compartilhado ;).
Ótimo. 8/10!
Fora de Série
3.9 493Conseguiu realizar o feito de Meninas Malvadas, nessa década: uma comédia teen que traz todos os clichês e esteriótipos dos high school movies de maneira que estes, sejam muito bem trabalhados, mas este aqui é ainda mais original, pois consegue não só trazer os esteriótipos, mas, também, subverter estes para que enxerguemos camadas em cada um deles, tornando assim o filme muito mais verossímil. Eu morri de rir com as protagonistas e suas referências e piadas pontuais e fiquei bastante orgulhoso de terem colocado uma adolescente lésbica no papel principal, coisa que realmente não vemos em filmes teens/coming-of-age, o mais recente, que eu lembre, foi "Com amor, Simon"(e este, foi o primeiro realizado). Destaque para Billie Lourd que está hilária no papel de Gigi!
Para uma primeira direção, Olívia Wilde conseguiu refazer o feito do recente Lady Bird, de Greta Gerwing e nos trouxe um filme leve, mas muitíssimo bem realizado e que deve ser visto e cultuado pela nova geração, assim como os clássicos da anterior, como Super Bad e American Pie, foram. Amei! 10/10
Benzinho
3.9 348Um soco no estômago para quem também precisou sair cedo de casa, teve que lidar com os sentimentos conflitantes dos pais, com a saudade e ansiedade antecipada. Me identifiquei muito com a história e, deveras, foi o filme nacional que melhor retratou toda a melancolia envolvida no fator relação familiar/amadurecimento. Karine Teles, você é incrível, conte comigo para tudo. Adriana Esteves, você é uma lenda. Jóia do cinema nacional contemporâneo! 10/10 ❤️
Anima
4.2 124Alta casta do cinema e da música, juntos. Isso aqui beira a perfeição e Thom e P.T.A nos entregam, mais uma vez, uma obra-prima.
P.S: O Oscar de Canção Original de 2018 deveria ter ido para Thom por Suspirium da O.S.T de Suspiria do Luca.
O Homem de Palha
4.0 483Musical de primeira qualidade, com músicas cativantes, mistério muito bem construído, com tensão inerente ao telespectador, crítica a religião e a intolerância, muito bem feitas também. A fotografia, meu patrão, a fotografia é magnífica. Eu não vejo um problema nesse filme. Incrível!
Vidro
3.5 1,3KTalvez seja porque sou fã do Shyamallan, mas eu achei o filme uma diversão daquelas! Bem pipoca mesmo. O mais fraco da trilogia, mas encerrou bem e trouxe momentos incríveis. A trilha sonora é inquietante, a atuação do McAvoy é, novamente, impressionante e também o espírito de nostalgia trazido pela junção do primeiro filme, clássico dos 90's, com o recente sucesso, Fragmentado, são muito bons. O primeiro ato inteirinho é impressionante, pena que cai de qualidade feio, no segundo, longo e chato, ato. Todo o desenvolvimento no manicômio foi bem mal estruturado, deu a impressão de que o Shyamallan tinha o final em mente, mas não soube desenvolvê-lo. Ainda assim, o terceiro ato foi de tirar o fôlego e não podia faltar o clássico plot-twist dele, né?! Mas talvez seja isso que M. Night precise superar ou continuará fazendo filmes bons/medianos e esquecerá que se consagrou justamente por desenvolver bons suspenses e não somente grandes reviravoltas. Bom! 8/10.