O grandioso “O Encouraçado Potemkin” é uma obra que “viveu” e “resistiu” às mudanças, e aqui falo de sua mensagem atemporal. Trata-se da luta contra o sistema opressor, contra aqueles que detém o poder, contra os poderosos. No entanto, a obra de Sergei Eisenstein vai além... Ela explora, através da figura da mulher, do portador de deficiência, da criança, e da pessoa idosa, as múltiplas facetas do proletariado. Um digníssimo manifesto comunista. A cena do carrinho descendo as escadarias é uma das mais emblemáticas da história do Cinema.
Uma boa mistura dos gêneros aventura e western. É perceptível alguns elementos que viriam a ser empregados em trabalhos posteriores do diretor. Terceiro filme do visionário Fritz Lang, cineasta que continua sendo referência dentro da Sétima Arte.
Precisei assistir duas vezes. Na primeira, achei inconclusivo, um pouco arrastado; na segunda, achei mais contemplativo e inspirado, porém exacerbadamente centrado num espaço politizado. A mensagem presente no longa, que mescla estrutura de documentário, é poderosa, carrega sinceridade. As atuações são boas. O roteiro é competente. A minha insatisfação fica por conta da duração e pelo excesso de cenas quase estáticas, com pouquíssimo aprofundamento nas questões políticas claramente voltadas pro campo progressista. Senti pouca inspiração. Por outro lado, o uso do fogo, elemento purificador, me cativou bastante. Chitara é fod@, a mulher é “fogo” que arde na “escuridão” provocada pelos extremos políticos.
Quanto mais revejo, menos gosto. ‘Um Herói de Brinquedo’ é um filme simpático, tem seus momentos de inspiração, mas o todo é qualquer coisa. O Arnold Schwarzenegger é um fofo, né gente, mas sua atuação canastrona me parece forçada ao máximo. Não é ruim, é apenas OK.
Na minha humilde opinião, ‘Kung Fu Futebol Clube’ é um dos filmes mais nonsense e divertidos de todos os tempos. Rever duas ou mais vezes é menos empolgante em relação à primeira vez, confesso, mas continua sendo legal. A parte final merecia mais! Certamente a maior referência do anime Inazuma Eleven (Os “Super Onze”).
Continua sendo uma pérola das animações do começo do século XXI. O carismático “A Fuga das Galinhas”, de Nick Park e Peter Lord, é um presente para todos que procuram por personagens fortes e determinados. O desejo por liberdade tão almejado pela Ginger, minha personagem preferida, é o que torna a experiência tão gratificante. Ela é bastante dedicada, ela nunca desiste de lutar contra as grades da opressão, mesmo quando dizem que há 1 chance em milhão de conseguirem voar sobre as grades do galinheiro. Vale a pena assistir em família.
Um filme cheio de personalidade, com direito a ótimas cenas cômicas e dramáticas, e muitas qualidades. Longe de ser uma obra-prima, mas muito eficiente ao retratar dramas falimiliares que ultrapassam gerações. Ponto positivo!
Gostei da maioria das performances, especialmente nas partes de transição de humor ácido para drama novelesco. Há graça nas dificuldades enfrentadas pela família, e o humor reside nos exageros dramáticos.
Por ser o segundo filme dirigido pelo Murilo Benício, aliás, acho que merece menos julgamentos. O final é muito lindo, poético, recompensador... Faz jus ao belíssimo título “Pérola”.
Um filme que apresenta uma boa introdução, mas sem um desenvolvimento e uma conclusão satisfatórios. Algumas coisas me irritaram um pouco, muito por conta da repetição de situações cotidianas clichês (e didatismo barato). Tá, eu entendi o motivo. No entanto, achei desnecessário. E as atuações não foram tão convincentes, ao menos para mim, e senti falta de uma abordagem mais aprofundada sobre a dependência química. Enfim, ‘Metanoia’ é um filme que não sabe aonde quer chegar. Esquecível!
Um filme sem tanta ambição, mesmo após a síntese de um segundo ato bastante envolvente. No final das contas, o desfecho pouco – ou nada – condiz com o desenvolvimento da obra. No entanto, há vários aspectos positivos. Direção consciente, sem malabarismos; roteiro regular, com destaque para as cenas mais calmas; fotografia muito bonita, dando destaque às cenas vespertinas, fora o ator mirim que manda muito bem. Lembrei-me do filme infantil “O Cavalinho Azul” (1984), de Eduardo Escorel, que vi na infância e guardo com carinho.
‘Elementos’ é uma animação corajosa e, ao mesmo tempo, tímida ao retratar relações universais num mundo repleto de criaturas de água, fogo, ar e terra. E não, não é demérito do longa animado, que deve ganhar uma sequência.
O problema, na minha opinião, está na forma como algumas personagens vão aparecendo e sumindo, sem acrescentar muito à estória. Por outro lado, eu gostei do par/casal protagonista, senti uma química efervescente entre os seres elementais; a direção, pouco corajosa, sofreu alguns deslizes, e o roteiro sintetizou algumas situações bastante ágeis e criativas, resgatando os velhos tempos da Pixar. Recomendo!
Ridiculamente sem direção, o (quase) vazio longa-metragem ‘A Lei’, de Amadeo Canônico, é um ‘ensaio’ que, conforme avança, cai nas armadilhas de um texto monótono e exacerbadamente horrendo e desnecessário. O restante soa menos ruim, mas não salva a obra do desastre.
Um filme encantador, um trabalho realmente apaixonante, com bastante alma e coração. Com ótimas cenas de aventura, bom humor, e bastante drama, a animação dá um banho em certas animações da Disney.
A protagonista é muito maravilhosa, né, gente?! Fico feliz por saber que “Nimona”, do Blue Sky Studios, estreou dentro do catálogo da Netflix, o melhor e mais diverso serviço de streaming do mundo, e que tenha sido lançado no Mês do Orgulho. Recomendo fortemente!
Minha opinião sobre o filme nacional ‘Pureza’, dirigido por Renato Barbieri:
Inspirado em fatos, o longa dramático apresenta uma introdução bem modesta, sem rodeios, e vai direto ao cerne da questão, só que o seu desenrolar - e digo também sobre os vinte minutos finais - arrefece muito, de forma abrupta, e o roteiro entrega uma resolução muito agridoce e corrida, não honrando a grandeza da heroína humanitária que dá nome à obra. Pelo menos tem a Dira Paes, que, novamente, consegue passar toda a carga emocional que a obra exige. Apesar de tudo, é um bom filme do Cinema Nacional, vale a pena conferir.
Um filme luminoso, cheio de cores, alto astral, e com uma direção um pouco engessada (foi o que eu senti em certos momentos). O drama com pitadas de humor, achei bonitinho. O Simon é uma doçura, ele é um garoto muito simpático. Resumindo: um bom filme sobre inclusão e aceitação L(G)BTQIAPN+.
Minha opinião sobre “AntBoy II: Revenge of the Red Fury” (2014):
O termo farofa também pode ser aplicado aqui, na continuação de “O Garoto-Formiga” (2013), de Ask Hasselbalch. O humor leve, as cenas de ação e as dramáticas - e reflexivas -, tudo bem construído, com elementos remetentes ao maravilhoso universo do Homem-Aranha.
O trabalho técnico continua competente, especialmente na parte de cenários e fotografia. No entanto, alguns temas (complexos) são apenas citados, outros não acrescentam muito ao filme. Outra coisa: as atuações continuam caricatas, com poucas linhas de expressão, e o trabalho de direção apresenta falhas perceptíveis por qualquer mero mortal atencioso. E os pontos positivos, poucos, dão um charme e uma identidade interessantes à obra dinamarquesa; o roteiro básico e as cenas de luta (e as aéreas), são os pontos sólidos do longa-metragem com foco no público teen.
Minha opinião sobre o primeiro filme da trilogia de super-herói ‘AntBoy’:
Todo mundo gosta de uma farofa bem feita, não é verdade?! Com certeza! Algumas pessoas vão negar, outras vão omitir (como na maioria das vezes). E por falar de ‘farofa’, acho que o termo serve para a obra dinamarquesa “O Garoto-Formiga” (2013), de Ask Hasselbalch, que, apesar das falhas, encanta de outra maneira, de uma que está pouquíssimo preocupada com a qualidade do CGI, pouco usado, ou temas pouco desenvolvidos (em pouco mais de 1h de duração). Não é um bom filme, mas é um trabalho mais competente, maduro e, claro, divertido em comparação com alguns dos últimos lançamentos da DC/Marvel.
Destaques do longa:
- Fotografia - Cenas aéreas - Plano aberto inicial - Suspense bem construído - Homenagem ao universo das HQs
Um filme bastante intrigante, tanto que precisarei rever algum dia. Gostei da construção de vida e morte, esta que é um fragmento eterno da vida, do enigmático cangaceiro Antão.
A reconstituição de eventos trágicos, bem como a forma como o espectador está conectado a cada um eles, pelo menos no quesito técnico, é muito acima da média para o cinema brasileiro. Sertânia é um ótimo longa, com grande presente de simbologia cristã. Vale a pena conferir, com bastante calma.
Muito divertido, leve, simples... Senti a essência do programa educativo no especial, que contou com muitos personagens amados por várias gerações de crianças e adolescentes. Quero logo uma segunda parte!
Filme de grande beleza artística e filosófica, o georgiano (URSS) “Pirosmani”, dirigido por Giorgi Shengelaia, contempla parte significativa do universo particular do icônico pintor Niko Pirosmani. A fotografia, a banda sonora, e os enquadramentos que lembram pinturas minimalistas, são parte crucial dentro da obra biográfica. Gostei bastante da direção, especialmente na parte final. Outra coisa: Após o fim, senti um doce vazio como um quadro que anseia ser tocado pelos saberes de um artista.
Eu gosto bastante da figura do Peter Pan, o garoto que nunca cresce. E vendo a versão da década de 1920, senti nostalgia outra vez. Pouco interessa a minha idade, muito menos os meus gostos diversos, eu continuarei curtindo toda a magia da Terra do Nunca.
O Encouraçado Potemkin
4.2 343 Assista AgoraO grandioso “O Encouraçado Potemkin” é uma obra que “viveu” e “resistiu” às mudanças, e aqui falo de sua mensagem atemporal. Trata-se da luta contra o sistema opressor, contra aqueles que detém o poder, contra os poderosos. No entanto, a obra de Sergei Eisenstein vai além... Ela explora, através da figura da mulher, do portador de deficiência, da criança, e da pessoa idosa, as múltiplas facetas do proletariado. Um digníssimo manifesto comunista. A cena do carrinho descendo as escadarias é uma das mais emblemáticas da história do Cinema.
Nota: 9
Assistido em 28/12/2023.
As Aranhas - Parte 1
3.5 10Uma boa mistura dos gêneros aventura e western. É perceptível alguns elementos que viriam a ser empregados em trabalhos posteriores do diretor. Terceiro filme do visionário Fritz Lang, cineasta que continua sendo referência dentro da Sétima Arte.
Nota: 8
Mato Seco em Chamas
3.7 24 Assista AgoraPrecisei assistir duas vezes. Na primeira, achei inconclusivo, um pouco arrastado; na segunda, achei mais contemplativo e inspirado, porém exacerbadamente centrado num espaço politizado. A mensagem presente no longa, que mescla estrutura de documentário, é poderosa, carrega sinceridade. As atuações são boas. O roteiro é competente. A minha insatisfação fica por conta da duração e pelo excesso de cenas quase estáticas, com pouquíssimo aprofundamento nas questões políticas claramente voltadas pro campo progressista. Senti pouca inspiração. Por outro lado, o uso do fogo, elemento purificador, me cativou bastante. Chitara é fod@, a mulher é “fogo” que arde na “escuridão” provocada pelos extremos políticos.
Nota: 6.5
Um Herói de Brinquedo
2.9 584 Assista AgoraQuanto mais revejo, menos gosto. ‘Um Herói de Brinquedo’ é um filme simpático, tem seus momentos de inspiração, mas o todo é qualquer coisa. O Arnold Schwarzenegger é um fofo, né gente, mas sua atuação canastrona me parece forçada ao máximo. Não é ruim, é apenas OK.
Rede Globo: 25/12
Gremlins
3.5 861 Assista AgoraRevi na madrugada do dia 24/12, na Globo. Continua muito divertido e deliciosamente ácido.
Kung-Fu Futebol Clube
3.5 230 Assista AgoraNa minha humilde opinião, ‘Kung Fu Futebol Clube’ é um dos filmes mais nonsense e divertidos de todos os tempos. Rever duas ou mais vezes é menos empolgante em relação à primeira vez, confesso, mas continua sendo legal. A parte final merecia mais! Certamente a maior referência do anime Inazuma Eleven (Os “Super Onze”).
A Fuga das Galinhas
3.4 717 Assista AgoraContinua sendo uma pérola das animações do começo do século XXI. O carismático “A Fuga das Galinhas”, de Nick Park e Peter Lord, é um presente para todos que procuram por personagens fortes e determinados. O desejo por liberdade tão almejado pela Ginger, minha personagem preferida, é o que torna a experiência tão gratificante. Ela é bastante dedicada, ela nunca desiste de lutar contra as grades da opressão, mesmo quando dizem que há 1 chance em milhão de conseguirem voar sobre as grades do galinheiro. Vale a pena assistir em família.
Nota: 8
Bodyshop
1.9 2O cartaz do filme hehehe
Pérola
3.5 27Um filme cheio de personalidade, com direito a ótimas cenas cômicas e dramáticas, e muitas qualidades. Longe de ser uma obra-prima, mas muito eficiente ao retratar dramas falimiliares que ultrapassam gerações. Ponto positivo!
Gostei da maioria das performances, especialmente nas partes de transição de humor ácido para drama novelesco. Há graça nas dificuldades enfrentadas pela família, e o humor reside nos exageros dramáticos.
Por ser o segundo filme dirigido pelo Murilo Benício, aliás, acho que merece menos julgamentos. O final é muito lindo, poético, recompensador... Faz jus ao belíssimo título “Pérola”.
Nota: 7.5
Metanoia
3.0 45Um filme que apresenta uma boa introdução, mas sem um desenvolvimento e uma conclusão satisfatórios. Algumas coisas me irritaram um pouco, muito por conta da repetição de situações cotidianas clichês (e didatismo barato). Tá, eu entendi o motivo. No entanto, achei desnecessário. E as atuações não foram tão convincentes, ao menos para mim, e senti falta de uma abordagem mais aprofundada sobre a dependência química. Enfim, ‘Metanoia’ é um filme que não sabe aonde quer chegar. Esquecível!
Nota: 5
Filho de Boi
3.8 9Um filme sem tanta ambição, mesmo após a síntese de um segundo ato bastante envolvente. No final das contas, o desfecho pouco – ou nada – condiz com o desenvolvimento da obra. No entanto, há vários aspectos positivos. Direção consciente, sem malabarismos; roteiro regular, com destaque para as cenas mais calmas; fotografia muito bonita, dando destaque às cenas vespertinas, fora o ator mirim que manda muito bem. Lembrei-me do filme infantil “O Cavalinho Azul” (1984), de Eduardo Escorel, que vi na infância e guardo com carinho.
Elementos
3.7 470‘Elementos’ é uma animação corajosa e, ao mesmo tempo, tímida ao retratar relações universais num mundo repleto de criaturas de água, fogo, ar e terra. E não, não é demérito do longa animado, que deve ganhar uma sequência.
O problema, na minha opinião, está na forma como algumas personagens vão aparecendo e sumindo, sem acrescentar muito à estória. Por outro lado, eu gostei do par/casal protagonista, senti uma química efervescente entre os seres elementais; a direção, pouco corajosa, sofreu alguns deslizes, e o roteiro sintetizou algumas situações bastante ágeis e criativas, resgatando os velhos tempos da Pixar. Recomendo!
A lei
1.5 2Ridiculamente sem direção, o (quase) vazio longa-metragem ‘A Lei’, de Amadeo Canônico, é um ‘ensaio’ que, conforme avança, cai nas armadilhas de um texto monótono e exacerbadamente horrendo e desnecessário. O restante soa menos ruim, mas não salva a obra do desastre.
Nota: 3.5/10
Floresta sombria
5.0 2Quero muito assistir.
Estranho Caminho
3.9 5Quero assistir.
Nimona
4.1 234 Assista AgoraUm filme encantador, um trabalho realmente apaixonante, com bastante alma e coração. Com ótimas cenas de aventura, bom humor, e bastante drama, a animação dá um banho em certas animações da Disney.
A protagonista é muito maravilhosa, né, gente?! Fico feliz por saber que “Nimona”, do Blue Sky Studios, estreou dentro do catálogo da Netflix, o melhor e mais diverso serviço de streaming do mundo, e que tenha sido lançado no Mês do Orgulho. Recomendo fortemente!
Pureza
4.0 94 Assista AgoraMinha opinião sobre o filme nacional ‘Pureza’, dirigido por Renato Barbieri:
Inspirado em fatos, o longa dramático apresenta uma introdução bem modesta, sem rodeios, e vai direto ao cerne da questão, só que o seu desenrolar - e digo também sobre os vinte minutos finais - arrefece muito, de forma abrupta, e o roteiro entrega uma resolução muito agridoce e corrida, não honrando a grandeza da heroína humanitária que dá nome à obra. Pelo menos tem a Dira Paes, que, novamente, consegue passar toda a carga emocional que a obra exige. Apesar de tudo, é um bom filme do Cinema Nacional, vale a pena conferir.
Nota: 6.5
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraUm filme luminoso, cheio de cores, alto astral, e com uma direção um pouco engessada (foi o que eu senti em certos momentos). O drama com pitadas de humor, achei bonitinho. O Simon é uma doçura, ele é um garoto muito simpático. Resumindo: um bom filme sobre inclusão e aceitação L(G)BTQIAPN+.
Nota: 7/10
Garoto-Formiga 2: A Vingança da Fúria Vermelha
2.3 11 Assista AgoraMinha opinião sobre “AntBoy II: Revenge of the Red Fury” (2014):
O termo farofa também pode ser aplicado aqui, na continuação de “O Garoto-Formiga” (2013), de Ask Hasselbalch. O humor leve, as cenas de ação e as dramáticas - e reflexivas -, tudo bem construído, com elementos remetentes ao maravilhoso universo do Homem-Aranha.
O trabalho técnico continua competente, especialmente na parte de cenários e fotografia. No entanto, alguns temas (complexos) são apenas citados, outros não acrescentam muito ao filme. Outra coisa: as atuações continuam caricatas, com poucas linhas de expressão, e o trabalho de direção apresenta falhas perceptíveis por qualquer mero mortal atencioso. E os pontos positivos, poucos, dão um charme e uma identidade interessantes à obra dinamarquesa; o roteiro básico e as cenas de luta (e as aéreas), são os pontos sólidos do longa-metragem com foco no público teen.
Nota: 6/10
Garoto-Formiga
2.1 33 Assista AgoraMinha opinião sobre o primeiro filme da trilogia de super-herói ‘AntBoy’:
Todo mundo gosta de uma farofa bem feita, não é verdade?! Com certeza! Algumas pessoas vão negar, outras vão omitir (como na maioria das vezes). E por falar de ‘farofa’, acho que o termo serve para a obra dinamarquesa “O Garoto-Formiga” (2013), de Ask Hasselbalch, que, apesar das falhas, encanta de outra maneira, de uma que está pouquíssimo preocupada com a qualidade do CGI, pouco usado, ou temas pouco desenvolvidos (em pouco mais de 1h de duração). Não é um bom filme, mas é um trabalho mais competente, maduro e, claro, divertido em comparação com alguns dos últimos lançamentos da DC/Marvel.
Destaques do longa:
- Fotografia
- Cenas aéreas
- Plano aberto inicial
- Suspense bem construído
- Homenagem ao universo das HQs
Nota: 5.5/10
Spoiler: o super herói, o Garoto-Formiga, persegue os vilões numa bike; ele não tem tantas habilidades especiais, não.
Sertânia
3.8 27Um filme bastante intrigante, tanto que precisarei rever algum dia. Gostei da construção de vida e morte, esta que é um fragmento eterno da vida, do enigmático cangaceiro Antão.
A reconstituição de eventos trágicos, bem como a forma como o espectador está conectado a cada um eles, pelo menos no quesito técnico, é muito acima da média para o cinema brasileiro. Sertânia é um ótimo longa, com grande presente de simbologia cristã. Vale a pena conferir, com bastante calma.
Nota: 8.5/10
Castelo Rá-Tim-Bum: Reencontro
4.3 34Muito divertido, leve, simples... Senti a essência do programa educativo no especial, que contou com muitos personagens amados por várias gerações de crianças e adolescentes. Quero logo uma segunda parte!
Pirosmani
4.0 10Filme de grande beleza artística e filosófica, o georgiano (URSS) “Pirosmani”, dirigido por Giorgi Shengelaia, contempla parte significativa do universo particular do icônico pintor Niko Pirosmani. A fotografia, a banda sonora, e os enquadramentos que lembram pinturas minimalistas, são parte crucial dentro da obra biográfica. Gostei bastante da direção, especialmente na parte final. Outra coisa: Após o fim, senti um doce vazio como um quadro que anseia ser tocado pelos saberes de um artista.
Peter Pan
3.7 3Eu gosto bastante da figura do Peter Pan, o garoto que nunca cresce. E vendo a versão da década de 1920, senti nostalgia outra vez. Pouco interessa a minha idade, muito menos os meus gostos diversos, eu continuarei curtindo toda a magia da Terra do Nunca.