Não concordo 100% objetivamente com a visão de Petra dos acontecimentos porque as críticas direcionadas ao PT ainda soaram muito tímidas. Há muita mais coisa negativa a ser levantada sobre o Partido dos Trabalhadores em todo esse processo, desde o Governo Lula até a culminância da eleição do Biroliro. Nesse ponto, especificamente, Petra deveria ter dado mais espaço para críticas à esquerda do PT.
No entanto, o retrato de Petra é humano e extremamente sensível, como de costume em sua filmografia. É um filme que se torna grandioso porque teve coragem de assumir um lado pra defender um ponto de vista. E o fez de forma poética e tocante.
O mais irônico de tudo é que a "grande ameaça" representada no documentário sobre atual Governo é que ele não é tão assombroso assim por justamente ser formado por um bando de imbecis. Esses, até agora, não conseguiram colocar os seus planos anti-povo em prática por pura incompetência e muito chorume conservador, com exceção das medidas que Biroliro pode fazer sem passar pelo Congresso.
O maior problema do documentário - porque existem vários - é justamente nessa parte do pretenso "monopólio do discurso" da esquerda. Ou em outras palavras, o inexistente "marxismo cultural'. Isso é teoria da conspiração pura. Colocam, inclusive, liberalismo social no mesmo bojo da esquerda para "provarem" a conspiração. A pior parte é quando falam de manifestações culturais, das quais a maioria sequer entravam em discussões anticapitalistas.
Qualquer bibliografia moderna sobre as relações de poder e discurso na sociedade brasileira mostram que as pautas de esquerda tem pouquíssima penetração ou nenhuma na sociedade. Na real, o que existe mesmo são os valores neoliberais (meritocracia, competição, individualismo, consumo etc), com um mix de conservadorismo punitivista e neopentecostalismo.
O mais foda é que eles falam dessa suposta hegemonia da esquerda num país governado pela extrema direita.
O olavismo é uma seita patética que hoje infelizmente existe no País. Esse "Brasil Realidade Paralela" que se apresenta como um canal científico e isento é, na verdade, mais um braço propagandístico dessa seita. É só dar uma olhada no número de bots criados no filmow para aumentarem a nota do filme. Mais uma prova que são uma seita e se comportam como tal.
Vai ser exatamente assim o que vai acontecer: os seguidores da seita vão assistir o documentário e acharão que estarão se "libertando" e descobrindo a "grande verdade" da realidade social brasileira. Porque esse grupo realmente precisa que pessoas pretensamente inteligentes (apenas com educação formal) confirmem suas visões conservadoras de mundo, nem que seja necessário muito revisionismo histórico, teorias da conspirações e distorções de obras científicas consagradas.
É até aceitável que os seguidores da seita continuem nos seus mundinhos e bolhas. Mas a partir do momento em que os desavisados e pessoas de boa-fé são arrastados para esse mar de ignorância o problema fica realmente preocupante.
Não entendo as críticas relativas às piadas no filme. Para mim foi um plus essencial para favoritar o filme e não um defeito. Ainda por cima que o humor de Peele tem um timing e encaixe adequados na trama, sem forçar a barra. Por exemplo, a
Que nota injusta. O filme não é nenhuma obra-prima, mas é acima da média. O roteiro e a direção são bem decentes. Me lembrou Splice, Vincenzo Natali, também outro injustiçado. Acho que as pessoas não conseguem levar esse tipo de narrativa a sério.
Acho que os militares nunca imaginariam que a narrativa que eles construíram para enfraquecer a oposição ao regime, de chamar qualquer ameaça à ditadura de terrorismo, poderia ser repetida até hoje num fórum de cinema na internet. Parabéns aos marqueiteiros da época.
Esse filme tá vindo aí pra mostrar que o "terrorista" é, e sempre foi, o Estado brasileiro. Desde a colonização até a nossa frágil democracia.
Acho que deixou a desejar nessa conclusão, pelo menos na trama específica que a família era ameaçada pelo tráfico local.
Desde a conclusão do protesto e da trama principal de Khalil a coisa degringolou um pouco. Quando os irmãos vão até a loja do pai (não tem leite em nenhum outro lugar, porra?); o King não ter os matado de uma vez ao invés de tocar fogo; Maverick chegar na hora exata pra salvar os filhos; o Sekani ter pego a arma sem o pai perceber; os policiais brancos recebendo um sermão moral e ficarem de boa; e o pior: King ser denunciado pela comunidade (que do nada não teve mais medo de represálias). Um tanto utópico, não?
ps: que homenzão da porra é o Maverick Carter, hein?
Necessária crítica ao fundamentalismo religioso, num filme lisérgico, com belíssima trilha sonora. Tudo numa vibe oitentista, resgatando o imaginário dos filmes trash. Nicolas Cage monstruoso. Filmão.
Dos filmes que concorreram ao Oscar de melhor filme, gostei de todos que assisti, mas o que eu mais gostei não foi indicado nessa categoria. Esse filme é Mudbound. É uma pena.
O grande problema da película é a previsibilidade do arco narrativo e as escolhas de beats do próprio roteiro. São clichés e pouco interessantes. O filme não trás nada de novo nesses aspectos.
É a velha historia da ascensão no primeiro ato - queda no segundo - e retomada no terceiro.
E com duas cenas no primeiro ato você já percebe que o filme tratará exatamente isso em termos narrativos.
E, isso infelizmente, porque o simbolismo do filme é muito tocante e rico. A questão da ancestralidade, da negritude, da dívida histórica, das discussões políticas, oprimidos x opressores, da revolução e do reformismo, as críticas - mesmo que passageiras - ao encarceramento em massa, a escravidão, aos guetos, pobreza, desigualdade social e racial, a importância do papel da mulher, principalmente da mulher negra etc, estão todos presentes no filme. E isso foi excelente. Um verdadeiro marco para o cinema mundial. Não que seja algo inédito, mas numa produção dessa magnitude definitivamente foi.
Mesmo com os problemas narrativos, o filme consegue ser superior ao grosso dos atuais filmes Marvel e da DC. Existem sim filmes de super-herói que conseguem romper o gênero e nos surpreender de forma positiva cinematograficamente como é o caso recente de Guardiões da Galáxia, a trilogia Batman de Nolan, Watchmen, entre outros. Mas Pantera Negra, apesar de todos os seus méritos simbólicos e políticos, não sai da zona de conforto do gênero super-herói no quesito roteiro. É uma pena.
os rituais de passagem, homenageando toda a ancestralidade e cultura africana, e algumas linhas de roteiro são lindas e marcantes como a última fala de Killmonger
. Somando-se a essas importantes partes, os personagens coadjuvantes, notadamente os femininos, tiveram importante papel na trama
Ainda assim, temos muito a comemorar com Pantera Negra, como comemoramos com 12 anos de Escravidão, com Moonlight, com Mudbound (esse último recomendo fortemente), e tantos outros títulos recentes escancarando todo o histórico de desigualdade racial, desde a colonização, dominação e navios negreiros até o atual racismo, encarceramento em massa, etc. Viva a África, Viva aos negros! E que venham mais e mais artistas e ocupem todos os espaços para levar ao mundo suas visões maravilhosas!
A escravidão, o consequente segregacionismo legal, e o atual racismo são males que dificilmente iremos curar, mesmo num futuro próximo. É só vermos a reação e o crescente conservadorismo supremacista tanto nos EUA quanto no Brasil, mesmo que de maneiras diversas: um mais expresso e outro encoberto.
Mudbound é um filme incrível, de uma leveza ímpar. Personagens maravilhosamente construídos, e um enredo e fotografia que nos transportam direto aquela Mississípi maldita. E o melhor é saber o que essa excelente película foi dirigido por uma mulher negra. Que artista magnífica é Dee Rees <3
O Brasil precisa de milhares obras de arte ou qualquer forma de expressão humana desse porte para escancararmos de vez o que nos EUA já é escancarado até demais. Os problemas são os mesmos, a diferença é que o racismo aqui é negado; lá, é afirmado. Eles tiveram leis, tiveram a KKK, e tantos outras intolerâncias de maneira aberta, até atualmente como demonstraram em Charlottesville. No Brasil, nós ocultamos e jogamos para debaixo de tapete. Os racistas aqui são hipócritas e não-assumidos, mas aqui temos as periferias, o sistema penal, uma desigualdade brutal, e tantas outras mazelas. Mas vamos continuar lutando. E os racistas vão passar mal.
Ps.: Esse filme deveria ser liberado no Netflix Brasil, estamos precisando.
Kimi no Na Wa é um filme muito bom, que possui uma ótima direção, uma animação incrível, um roteiro acima da média e uma edição que combinou perfeitamente com as nuances e dificuldades de contar a história. É, definitivamente, a melhor obra de Makoto Shinkai até então.
No entanto, o filme não faz jus às críticas - aquelas mais exageradas - que o consideraram um dos melhores longa-metragem de anime da história ao lado de A Viagem de Chihiro e Túmulo dos Vagalumes. Há também dezenas de títulos superiores, em diferentes gêneros, que não tiveram - e ainda não possuem - uma recepção da crítica tão positiva quanto Kimi no Na wa.
Ou seja, o filme é bom e tal, mas calma lá, galera. Não é pra tanto.
Os Fora da Lei
3.7 12 Assista AgoraQuero o compilado dos tapões do Ma Dong-Seok na minha mesa.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KNão concordo 100% objetivamente com a visão de Petra dos acontecimentos porque as críticas direcionadas ao PT ainda soaram muito tímidas. Há muita mais coisa negativa a ser levantada sobre o Partido dos Trabalhadores em todo esse processo, desde o Governo Lula até a culminância da eleição do Biroliro. Nesse ponto, especificamente, Petra deveria ter dado mais espaço para críticas à esquerda do PT.
No entanto, o retrato de Petra é humano e extremamente sensível, como de costume em sua filmografia. É um filme que se torna grandioso porque teve coragem de assumir um lado pra defender um ponto de vista. E o fez de forma poética e tocante.
O mais irônico de tudo é que a "grande ameaça" representada no documentário sobre atual Governo é que ele não é tão assombroso assim por justamente ser formado por um bando de imbecis. Esses, até agora, não conseguiram colocar os seus planos anti-povo em prática por pura incompetência e muito chorume conservador, com exceção das medidas que Biroliro pode fazer sem passar pelo Congresso.
Gosto de Sangue
3.9 158a sequência final ❤
Parasita
4.5 3,6K Assista Agora{\__/}
( •- • )
💕< \ MIM DE PAPAI
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 331O maior problema do documentário - porque existem vários - é justamente nessa parte do pretenso "monopólio do discurso" da esquerda. Ou em outras palavras, o inexistente "marxismo cultural'. Isso é teoria da conspiração pura. Colocam, inclusive, liberalismo social no mesmo bojo da esquerda para "provarem" a conspiração. A pior parte é quando falam de manifestações culturais, das quais a maioria sequer entravam em discussões anticapitalistas.
Qualquer bibliografia moderna sobre as relações de poder e discurso na sociedade brasileira mostram que as pautas de esquerda tem pouquíssima penetração ou nenhuma na sociedade. Na real, o que existe mesmo são os valores neoliberais (meritocracia, competição, individualismo, consumo etc), com um mix de conservadorismo punitivista e neopentecostalismo.
O mais foda é que eles falam dessa suposta hegemonia da esquerda num país governado pela extrema direita.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 331O olavismo é uma seita patética que hoje infelizmente existe no País. Esse "Brasil Realidade Paralela" que se apresenta como um canal científico e isento é, na verdade, mais um braço propagandístico dessa seita. É só dar uma olhada no número de bots criados no filmow para aumentarem a nota do filme. Mais uma prova que são uma seita e se comportam como tal.
Vai ser exatamente assim o que vai acontecer: os seguidores da seita vão assistir o documentário e acharão que estarão se "libertando" e descobrindo a "grande verdade" da realidade social brasileira. Porque esse grupo realmente precisa que pessoas pretensamente inteligentes (apenas com educação formal) confirmem suas visões conservadoras de mundo, nem que seja necessário muito revisionismo histórico, teorias da conspirações e distorções de obras científicas consagradas.
É até aceitável que os seguidores da seita continuem nos seus mundinhos e bolhas. Mas a partir do momento em que os desavisados e pessoas de boa-fé são arrastados para esse mar de ignorância o problema fica realmente preocupante.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraNão entendo as críticas relativas às piadas no filme. Para mim foi um plus essencial para favoritar o filme e não um defeito. Ainda por cima que o humor de Peele tem um timing e encaixe adequados na trama, sem forçar a barra. Por exemplo, a
parte genial do "fuck the police
The Blood of Wolves
3.8 1Saiu legenda em inglês no opensubtitles. :)
A Pele Fria
3.0 119Que nota injusta. O filme não é nenhuma obra-prima, mas é acima da média. O roteiro e a direção são bem decentes. Me lembrou Splice, Vincenzo Natali, também outro injustiçado. Acho que as pessoas não conseguem levar esse tipo de narrativa a sério.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraAcho que os militares nunca imaginariam que a narrativa que eles construíram para enfraquecer a oposição ao regime, de chamar qualquer ameaça à ditadura de terrorismo, poderia ser repetida até hoje num fórum de cinema na internet. Parabéns aos marqueiteiros da época.
Esse filme tá vindo aí pra mostrar que o "terrorista" é, e sempre foi, o Estado brasileiro. Desde a colonização até a nossa frágil democracia.
Os Irmãos Sisters
3.5 105muito legal a quebra de expectativa do final. o antagonista morreu antes do confronto final
O Ódio que Você Semeia
4.3 457O filme é incrível, mas só eu me incomodei com aquela
cena do incêndio?
Acho que deixou a desejar nessa conclusão, pelo menos na trama específica que a família era ameaçada pelo tráfico local.
Desde a conclusão do protesto e da trama principal de Khalil a coisa degringolou um pouco. Quando os irmãos vão até a loja do pai (não tem leite em nenhum outro lugar, porra?); o King não ter os matado de uma vez ao invés de tocar fogo; Maverick chegar na hora exata pra salvar os filhos; o Sekani ter pego a arma sem o pai perceber; os policiais brancos recebendo um sermão moral e ficarem de boa; e o pior: King ser denunciado pela comunidade (que do nada não teve mais medo de represálias). Um tanto utópico, não?
ps: que homenzão da porra é o Maverick Carter, hein?
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraSome of those that work forces
Are the same that burn crosses
O Pacto
3.2 265Because dead it's a shine all night long.
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraNecessária crítica ao fundamentalismo religioso, num filme lisérgico, com belíssima trilha sonora. Tudo numa vibe oitentista, resgatando o imaginário dos filmes trash. Nicolas Cage monstruoso. Filmão.
Quando o ego se traveste de espiritualidade.
A Noite de 12 Anos
4.3 302 Assista AgoraResistiremos e existiremos nesses 4 anos no Brasil como Mujica resistiu 12 anos.
Em Chamas
3.9 379 Assista AgoraNão entendo como as pessoas conseguem achar esse filme monótono. Desde os minutos iniciais até o fim do filme é uma tensão absurda.
Aniquilação
3.4 1,6K Assista Agorada lista "filmes injustiçados pelo público".
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi
4.1 323 Assista AgoraDos filmes que concorreram ao Oscar de melhor filme, gostei de todos que assisti, mas o que eu mais gostei não foi indicado nessa categoria. Esse filme é Mudbound. É uma pena.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraPOLITICAMENTE RICO, NARRATIVAMENTE POBRE.
O grande problema da película é a previsibilidade do arco narrativo e as escolhas de beats do próprio roteiro. São clichés e pouco interessantes. O filme não trás nada de novo nesses aspectos.
É a velha historia da ascensão no primeiro ato - queda no segundo - e retomada no terceiro.
E, isso infelizmente, porque o simbolismo do filme é muito tocante e rico. A questão da ancestralidade, da negritude, da dívida histórica, das discussões políticas, oprimidos x opressores, da revolução e do reformismo, as críticas - mesmo que passageiras - ao encarceramento em massa, a escravidão, aos guetos, pobreza, desigualdade social e racial, a importância do papel da mulher, principalmente da mulher negra etc, estão todos presentes no filme. E isso foi excelente. Um verdadeiro marco para o cinema mundial. Não que seja algo inédito, mas numa produção dessa magnitude definitivamente foi.
Mesmo com os problemas narrativos, o filme consegue ser superior ao grosso dos atuais filmes Marvel e da DC. Existem sim filmes de super-herói que conseguem romper o gênero e nos surpreender de forma positiva cinematograficamente como é o caso recente de Guardiões da Galáxia, a trilogia Batman de Nolan, Watchmen, entre outros. Mas Pantera Negra, apesar de todos os seus méritos simbólicos e políticos, não sai da zona de conforto do gênero super-herói no quesito roteiro. É uma pena.
No entanto, há cenas realmente emocionantes como
os rituais de passagem, homenageando toda a ancestralidade e cultura africana, e algumas linhas de roteiro são lindas e marcantes como a última fala de Killmonger
Ainda assim, temos muito a comemorar com Pantera Negra, como comemoramos com 12 anos de Escravidão, com Moonlight, com Mudbound (esse último recomendo fortemente), e tantos outros títulos recentes escancarando todo o histórico de desigualdade racial, desde a colonização, dominação e navios negreiros até o atual racismo, encarceramento em massa, etc. Viva a África, Viva aos negros! E que venham mais e mais artistas e ocupem todos os espaços para levar ao mundo suas visões maravilhosas!
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi
4.1 323 Assista AgoraA escravidão, o consequente segregacionismo legal, e o atual racismo são males que dificilmente iremos curar, mesmo num futuro próximo. É só vermos a reação e o crescente conservadorismo supremacista tanto nos EUA quanto no Brasil, mesmo que de maneiras diversas: um mais expresso e outro encoberto.
Mudbound é um filme incrível, de uma leveza ímpar. Personagens maravilhosamente construídos, e um enredo e fotografia que nos transportam direto aquela Mississípi maldita. E o melhor é saber o que essa excelente película foi dirigido por uma mulher negra. Que artista magnífica é Dee Rees <3
O Brasil precisa de milhares obras de arte ou qualquer forma de expressão humana desse porte para escancararmos de vez o que nos EUA já é escancarado até demais. Os problemas são os mesmos, a diferença é que o racismo aqui é negado; lá, é afirmado. Eles tiveram leis, tiveram a KKK, e tantos outras intolerâncias de maneira aberta, até atualmente como demonstraram em Charlottesville. No Brasil, nós ocultamos e jogamos para debaixo de tapete. Os racistas aqui são hipócritas e não-assumidos, mas aqui temos as periferias, o sistema penal, uma desigualdade brutal, e tantas outras mazelas. Mas vamos continuar lutando. E os racistas vão passar mal.
Ps.: Esse filme deveria ser liberado no Netflix Brasil, estamos precisando.
Memórias de Matsuko
4.3 49ai meu coração
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraKimi no Na Wa é um filme muito bom, que possui uma ótima direção, uma animação incrível, um roteiro acima da média e uma edição que combinou perfeitamente com as nuances e dificuldades de contar a história. É, definitivamente, a melhor obra de Makoto Shinkai até então.
No entanto, o filme não faz jus às críticas - aquelas mais exageradas - que o consideraram um dos melhores longa-metragem de anime da história ao lado de A Viagem de Chihiro e Túmulo dos Vagalumes. Há também dezenas de títulos superiores, em diferentes gêneros, que não tiveram - e ainda não possuem - uma recepção da crítica tão positiva quanto Kimi no Na wa.
Ou seja, o filme é bom e tal, mas calma lá, galera. Não é pra tanto.
Fitzcarraldo
4.2 148 Assista AgoraO que é, afinal, falhar na vida? Fitzgerald ou "Fitzcarraldo" simplesmente não obedece a tais parâmetros. Que final incrível e emocionante!