O Desejo do Morto é um curta-metragem brasileiro que conta a história de um velho carismático cujos desejos pós-morte são negados. Dentre os desejos, estão: As pessoas que deveriam ir ao seu velório. O cemitério que ele gostaria de ser enterrado. O caixão que ele queria descansar e, o mais importante, ser enterrado ao lado de sua esposa que havia falecido anos antes.
O curta é dividido em três atos clássicos: Apresentação, desenvolvimento e conclusão. Nos dois primeiros atos a direção é precisa. A narrativa e construção de personagens é auxiliada pelo bom roteiro e boa direção de atores, o que nos induz a gostar do personagem principal e ter sentimentos mistos pela filha dele. A única falha aqui é a neta do morto, ela é supérflua. Mas o fato de gostarmos do morto e sentir certa empatia pela filha dele é essencial para o último ato. Por isso o filme funciona bem.
Já cinematografia não é perfeita nas cenas escuras e o filme peca em ser perfeitamente audível em um ou outro cochicho, mas isso não tira o brilho da direção do Ramon Porto Mota. É verdade que falta algumas movimentações de câmera nos primeiros atos, mas os planos realizados pelo diretor e o trabalho de edição do filme são extremamente enaltecedores. Isso dá a energia ideal para os dois terços iniciais do filme e nos prepara para o terceiro ato.
E é onde chegamos a conclusão - e que conclusão, amigos! Com direito a uma ótima sequência sem diálogos e com trilha sonora que deixaria Carpenter orgulhoso, O Desejo do Morto traz à tona sentimentos estabelecidos nos dois primeiros atos do filme e nos entrega um final de horror prazeroso ao extremo. Que deixa nosso instinto sádico à flor da pele!
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O Desejo do Morto
3.9 14"A velhice não é uma batalha, é um massacre."
8.2/10
O Desejo do Morto é um curta-metragem brasileiro que conta a história de um velho carismático cujos desejos pós-morte são negados. Dentre os desejos, estão: As pessoas que deveriam ir ao seu velório. O cemitério que ele gostaria de ser enterrado. O caixão que ele queria descansar e, o mais importante, ser enterrado ao lado de sua esposa que havia falecido anos antes.
O curta é dividido em três atos clássicos: Apresentação, desenvolvimento e conclusão. Nos dois primeiros atos a direção é precisa. A narrativa e construção de personagens é auxiliada pelo bom roteiro e boa direção de atores, o que nos induz a gostar do personagem principal e ter sentimentos mistos pela filha dele. A única falha aqui é a neta do morto, ela é supérflua. Mas o fato de gostarmos do morto e sentir certa empatia pela filha dele é essencial para o último ato. Por isso o filme funciona bem.
Já cinematografia não é perfeita nas cenas escuras e o filme peca em ser perfeitamente audível em um ou outro cochicho, mas isso não tira o brilho da direção do Ramon Porto Mota. É verdade que falta algumas movimentações de câmera nos primeiros atos, mas os planos realizados pelo diretor e o trabalho de edição do filme são extremamente enaltecedores. Isso dá a energia ideal para os dois terços iniciais do filme e nos prepara para o terceiro ato.
E é onde chegamos a conclusão - e que conclusão, amigos! Com direito a uma ótima sequência sem diálogos e com trilha sonora que deixaria Carpenter orgulhoso, O Desejo do Morto traz à tona sentimentos estabelecidos nos dois primeiros atos do filme e nos entrega um final de horror prazeroso ao extremo. Que deixa nosso instinto sádico à flor da pele!