Em Passion o velho De Palma prova habilmente que sabe jogar seus velhos truques na telinha e, ainda assim, apresentar algo fresco pros dias de hoje. O enredo tem sutis reviravoltas, nada impossível de deduzir, mas joga eficientemente com a apreensão de quem está assistindo. Se faz conveniente ainda uma menção a performance (marcante) de Noomi Rapace, reforçando por que anda trabalhado com alguns dos mestres de Hollywood.
Tenha em mente antes de qualquer coisa que esse filme é, sim, um drama de zumbi -e quem sabe o primeiro da história. A produção é simples mas bem ajustada, há momentos realmente nauseantes, e além da abordagem original (de contornos claramente metafóricos), a atuação da protagonista também é um destaque. Únicos detalhes em que poderiam ter caprichado mais são a trilha meio irrelevante e o final.
Tudo bem que o filme tá há alguns anos luz de ser considerado algo sério mas, vá lá, várias sequencias foram bem criativas, incluindo os usos de efeitos especiais. Dracula 2000 é essencialmente terror pra divertir sem compromisso, o tipo de filme ideal pra se ver casualmente na tv, com amigos, e etc.
Uma história bem arranjada coberta com um um verdadeiro massacre. Cru e muito bem feito, o filme tem um ritmo arrasador, a matança (geralmente brutal e variada) não tarda a começar e, depois disso, não para mais. O filme tem tudo pra agradar os interessados por terror na essência, e é uma boa prova de que esse gênero sempre tem algo a render.
É muito ponto positivo pra um só filme: atuações competentes, enredo com subtramas paralelas e uma atmosfera "cinzenta" e soturno que remete a Blade Runner. Na essência, o filme aborda o caos filosófico que junta credo e violência, e suas consequências brutais. Embora tais elementos possam não ser necessariamente inéditos, a abordagem com que foram trabalhados forja uma experiência personalizada e válida, sobretudo.
Embora muitas das grandes bandas da época tenham ficado de fora do festival, e a filmagem seja meio "imatura" (muito fixada nos bustos dos artistas), Woodstock é essencial para se entender um período revolucionário da contracultura. Para se ter melhor ideia da dimensão da coisa, o melhor é a versão do diretor, com suas mais de 3 horas de duração, intercaladas entre performances de astros como Hendrix, Joplin e The Who, e momentos diversos da plateia e organizadores.
Em termos técnicos o filme é impecável, com enredo, montagem, elenco e trilha muito bem arranjados. Só faltou um pouco mais de "peso", pois a trama poderia gerar mais tensão e paranoia.
SE o incesto se concretizasse antes da verdade vir a tona, e SE o rapaz descobrisse ela por si mesmo, provavelmente haveria mais impacto
Digamos que o filme acerta na premissa, com uma história de amor até bem original envolvendo clonagem e incesto, apresentados através de uma sutil fotografia cinzenta. O problema é que faltou um pouco mais de ousadia, além do filme preparar para um climax que simplesmente não acontece.
A abordagem de tratar a relação entre duas linhas de tempo é interessante, mas o filme não vive muito além disso e as razões são várias. A principal é a trama sem muito foco, que toma rumos que desperdiçam todo o barato da questão de viagem no tempo. Também, o cenário vagamente futurista e noir é pobre. E finalmente, a ação é fraca, cheia de vilões agindo de forma burra, e não raro apela pra soluções maçantes e pouco criativas. Mesmo com os bons nomes envolvidos, o filme falha por todos esses descuidos, que impedem a experiência de ir além das expectativas por ficção científica bem sacada.
Como diversão barata o filme funciona, mas fica por aí mesmo. A ideia de introduzir aliens no velho oeste é interessante, mas deixou de render tudo que podia, já que os tais aliens, apesar da tecnologia avançada, são apenas monstros gritões trazidos a terra por motivos razos. Quem sabe, se essas criaturas fossem os "cães de guarda" dos verdadeiros vilões ficaria melhor... Enfim, vale pela ação e também pelo elenco. Harrison, Craig, Dano e Wilde são todos figuraças, muito talentosos.
Pra quem quiser um filme que representa precisamente o que é ser "durão", não há erro com esse aqui. Embora se trate de um personagem meio cult, o filme facilmente agrada a qualquer um seriamente interessado em ação, com boas doses de violência explícita e um ritmo incendiário (a coisa "estoura" logo de cara, e só cessa quando chega nos créditos finais). O resultado obtido com uma produção modesta deu um charme retrô e quase trash ao filme, com efeitos simples, mas utilizados com muita criatividade, além de forjar um universo futurista, sujo e sombrio muito bem caracterizado. Curioso é que vários fatores do filme remetem muito a -também cult- hq Ranxerox, como o colorido exagerado do cenário e as gigantescas construções divididas em "níveis", exatamente como nesse último.
Pra começar, o novo Robocop é uma atualização muito bem sucedida do filme original, resgatando os elementos chave desse último, e em alguns casos até melhorando-os. Em sintonia com a exigência por realismo e detalhismo da moçada de hoje, o diretor José Padilha sabiamente abordou a influência dos lados político, industrial e cientifico na criação do personagem, de maneira sucinta, e tornando a história mais "plausível", por assim dizer. O filme também tem uma nuance dramática (sem pieguices, ainda bem) mais forte que no original, mas que não impediu momentos de ação eletrizante. O único senão é que tudo ficou um tanto "clean", justificando as críticas sobre falta de sangue e violência... No fim, Robocop dá bem a ideia do que um cara talentoso como Padilha é capaz quando dispõem dos melhores recursos, só faltou ele dispor, também, de toda a liberdade pra se utilizar dos mesmos.
O filme tem boa tensão, e valoriza bem o drama, com um elenco competente e sem atores muito conhecidos. O único porém é que a trama é meio "retinha", faltou uma surpresa, ou reviravolta inesperada, pra tirar o filme do lugar comum, no final.
Lugar: O sudoeste norte americano, árido e distante. Quem? Um homem de meia idade, perplexo, como se tivesse acabado de nascer ali, e sem rumo por aquelas estradas. O destino: Uma jornada que reflete o escuro onde nos isolamos do estrago que causamos, e o inevitável sacrifício pela harmonização do que deixamos pra trás.
Boas intenções a parte, o filme peca completamente pelo amadorismo. O "casal" protagonista e também os atores que fazem a família de Renato Russo são competentes, mas o resto do elenco é no máximo medíocre, e o mesmo vale para a direção. O resultado é um filme sem profundidade e perdido em tentativas de ser didático, valendo bem menos a pena que a leitura de uma revista que conte a mesma história.
A trilogia mais recente de Star Wars obviamente possui seus erros e acertos, e levando em conta a expectativa que armou em suceder a famosa trilogia original, é de se entender que não tenha agradado a todo mundo. O ep. I começou bem a saga, introduzindo novos personagens e com uma das melhores lutas de sabre de luz de toda a série. O II levou a coisa para outro ângulo, mostra um lado "urbano" e bom foco nas intrigas políticas. Já o III pecou pelos excessos: tem muita ação pra pouca história, aborda a tecnologia como algo mais avançado que na trilogia original (!) e conclui o que fora iniciado nos filmes anteriores de forma meio simplista. No geral, a trilogia fica acima da média, mas em se tratando de Star Wars, deveria ter "causado" bem mais.
Lembro de nos anos 90 ter visto gente desinformada falando que Trainspotting era um filme sobre "gente se drogando e nada mais". Porém, essa descrição serve perfeitamente a Toad Road e sua série de "pseudos" (pseudo atuações, pseudo enredo, pseudo produção, e por aí vai...), com todo aquele amadorismo estudado que tantos filmes indie se orgulham em ostentar. No fim, mais parece um documentário sem narração sobre pessoas fazendo merdas diversas sob efeito de drogas. Se quiser perder tempo com algo que fará você se sentir como se estivessem tirando uma onda da sua cara, esse é o filme certo.
As melhores coisas do filme são o grande roteiro e o elenco, que além de Gene Hackman, tem Sean Young extremamente graciosa. Embora não seja um filme entediante (longe disso), talvez a tensão se intensificasse se fosse um pouco mais curto, já que boa parte da trama se passa num lugar só.
Esse é daqueles filmes onde tudo se encaixa bem: é bem escrito e dirigido, com uma trilha climática e retrô que não se ouve em qualquer lugar, e Christian Bale dando uma aula de atuação. O enredo é um pouco "mindfuck", mas nada muito complicado, ou que não se esclareça. O que prevalece é a atmosfera cáustica e desesperadora, de uma realidade que aos poucos desmorona em torno de um homem profundamente confuso.
Clint Eastwood já demonstrava vocação em seu primeiro trabalho como diretor. Play Misty, a ex de Atração Fatal, narra a história de um homem que se dá mal depois que se envolve com uma psicopata obsessiva -e Jessica Walter, no papel em questão, praticamente rouba a cena. O filme só não chega a ser pesado, mas é bem feito, e consegue prender a atenção.
Paixão
2.7 333Em Passion o velho De Palma prova habilmente que sabe jogar seus velhos truques na telinha e, ainda assim, apresentar algo fresco pros dias de hoje. O enredo tem sutis reviravoltas, nada impossível de deduzir, mas joga eficientemente com a apreensão de quem está assistindo. Se faz conveniente ainda uma menção a performance (marcante) de Noomi Rapace, reforçando por que anda trabalhado com alguns dos mestres de Hollywood.
Contágio Letal
2.4 421 Assista AgoraTenha em mente antes de qualquer coisa que esse filme é, sim, um drama de zumbi -e quem sabe o primeiro da história. A produção é simples mas bem ajustada, há momentos realmente nauseantes, e além da abordagem original (de contornos claramente metafóricos), a atuação da protagonista também é um destaque. Únicos detalhes em que poderiam ter caprichado mais são a trilha meio irrelevante e o final.
Drácula 2000
2.5 292Tudo bem que o filme tá há alguns anos luz de ser considerado algo sério mas, vá lá, várias sequencias foram bem criativas, incluindo os usos de efeitos especiais. Dracula 2000 é essencialmente terror pra divertir sem compromisso, o tipo de filme ideal pra se ver casualmente na tv, com amigos, e etc.
Você é o Próximo
3.2 1,5K Assista AgoraUma história bem arranjada coberta com um um verdadeiro massacre. Cru e muito bem feito, o filme tem um ritmo arrasador, a matança (geralmente brutal e variada) não tarda a começar e, depois disso, não para mais. O filme tem tudo pra agradar os interessados por terror na essência, e é uma boa prova de que esse gênero sempre tem algo a render.
Priest of Evil
3.1 6É muito ponto positivo pra um só filme: atuações competentes, enredo com subtramas paralelas e uma atmosfera "cinzenta" e soturno que remete a Blade Runner. Na essência, o filme aborda o caos filosófico que junta credo e violência, e suas consequências brutais. Embora tais elementos possam não ser necessariamente inéditos, a abordagem com que foram trabalhados forja uma experiência personalizada e válida, sobretudo.
Contos de Nova York
3.5 267 Assista AgoraDá pra se divertir com os seguimentos do Scorcese e do Allen, já o do Coppola foi infeliz, a única coisa que impediu o conjunto de ser perfeito.
Woodstock - 3 Dias de Paz, Amor e Música
4.4 92Embora muitas das grandes bandas da época tenham ficado de fora do festival, e a filmagem seja meio "imatura" (muito fixada nos bustos dos artistas), Woodstock é essencial para se entender um período revolucionário da contracultura. Para se ter melhor ideia da dimensão da coisa, o melhor é a versão do diretor, com suas mais de 3 horas de duração, intercaladas entre performances de astros como Hendrix, Joplin e The Who, e momentos diversos da plateia e organizadores.
A Conversação
4.0 231 Assista AgoraEm termos técnicos o filme é impecável, com enredo, montagem, elenco e trilha muito bem arranjados. Só faltou um pouco mais de "peso", pois a trama poderia gerar mais tensão e paranoia.
Ventre
3.7 271SE o incesto se concretizasse antes da verdade vir a tona, e SE o rapaz descobrisse ela por si mesmo, provavelmente haveria mais impacto
Digamos que o filme acerta na premissa, com uma história de amor até bem original envolvendo clonagem e incesto, apresentados através de uma sutil fotografia cinzenta. O problema é que faltou um pouco mais de ousadia, além do filme preparar para um climax que simplesmente não acontece.
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KA abordagem de tratar a relação entre duas linhas de tempo é interessante, mas o filme não vive muito além disso e as razões são várias. A principal é a trama sem muito foco, que toma rumos que desperdiçam todo o barato da questão de viagem no tempo. Também, o cenário vagamente futurista e noir é pobre. E finalmente, a ação é fraca, cheia de vilões agindo de forma burra, e não raro apela pra soluções maçantes e pouco criativas. Mesmo com os bons nomes envolvidos, o filme falha por todos esses descuidos, que impedem a experiência de ir além das expectativas por ficção científica bem sacada.
Cowboys & Aliens
2.8 1,4K Assista AgoraComo diversão barata o filme funciona, mas fica por aí mesmo. A ideia de introduzir aliens no velho oeste é interessante, mas deixou de render tudo que podia, já que os tais aliens, apesar da tecnologia avançada, são apenas monstros gritões trazidos a terra por motivos razos. Quem sabe, se essas criaturas fossem os "cães de guarda" dos verdadeiros vilões ficaria melhor... Enfim, vale pela ação e também pelo elenco. Harrison, Craig, Dano e Wilde são todos figuraças, muito talentosos.
Dredd
3.6 1,4K Assista AgoraPra quem quiser um filme que representa precisamente o que é ser "durão", não há erro com esse aqui. Embora se trate de um personagem meio cult, o filme facilmente agrada a qualquer um seriamente interessado em ação, com boas doses de violência explícita e um ritmo incendiário (a coisa "estoura" logo de cara, e só cessa quando chega nos créditos finais). O resultado obtido com uma produção modesta deu um charme retrô e quase trash ao filme, com efeitos simples, mas utilizados com muita criatividade, além de forjar um universo futurista, sujo e sombrio muito bem caracterizado. Curioso é que vários fatores do filme remetem muito a -também cult- hq Ranxerox, como o colorido exagerado do cenário e as gigantescas construções divididas em "níveis", exatamente como nesse último.
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraPra começar, o novo Robocop é uma atualização muito bem sucedida do filme original, resgatando os elementos chave desse último, e em alguns casos até melhorando-os. Em sintonia com a exigência por realismo e detalhismo da moçada de hoje, o diretor José Padilha sabiamente abordou a influência dos lados político, industrial e cientifico na criação do personagem, de maneira sucinta, e tornando a história mais "plausível", por assim dizer. O filme também tem uma nuance dramática (sem pieguices, ainda bem) mais forte que no original, mas que não impediu momentos de ação eletrizante. O único senão é que tudo ficou um tanto "clean", justificando as críticas sobre falta de sangue e violência... No fim, Robocop dá bem a ideia do que um cara talentoso como Padilha é capaz quando dispõem dos melhores recursos, só faltou ele dispor, também, de toda a liberdade pra se utilizar dos mesmos.
Tirem o Sorriso do Rosto
3.3 31 Assista AgoraGente caminhando... Fazendo trivialidades... Coisas que quase acontecem... Um filme que não vai a lugar algum.
Eden
3.4 30O filme tem boa tensão, e valoriza bem o drama, com um elenco competente e sem atores muito conhecidos. O único porém é que a trama é meio "retinha", faltou uma surpresa, ou reviravolta inesperada, pra tirar o filme do lugar comum, no final.
Paris, Texas
4.3 698 Assista AgoraLugar: O sudoeste norte americano, árido e distante. Quem? Um homem de meia idade, perplexo, como se tivesse acabado de nascer ali, e sem rumo por aquelas estradas. O destino: Uma jornada que reflete o escuro onde nos isolamos do estrago que causamos, e o inevitável sacrifício pela harmonização do que deixamos pra trás.
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KBoas intenções a parte, o filme peca completamente pelo amadorismo. O "casal" protagonista e também os atores que fazem a família de Renato Russo são competentes, mas o resto do elenco é no máximo medíocre, e o mesmo vale para a direção. O resultado é um filme sem profundidade e perdido em tentativas de ser didático, valendo bem menos a pena que a leitura de uma revista que conte a mesma história.
Copa de Elite
1.8 343Só o trailer já deixou uma coisa bem clara: mais vergonha alheia que isso, impossivel.
Star Wars, Episódio III: A Vingança dos Sith
4.1 1,1K Assista AgoraA trilogia mais recente de Star Wars obviamente possui seus erros e acertos, e levando em conta a expectativa que armou em suceder a famosa trilogia original, é de se entender que não tenha agradado a todo mundo. O ep. I começou bem a saga, introduzindo novos personagens e com uma das melhores lutas de sabre de luz de toda a série. O II levou a coisa para outro ângulo, mostra um lado "urbano" e bom foco nas intrigas políticas. Já o III pecou pelos excessos: tem muita ação pra pouca história, aborda a tecnologia como algo mais avançado que na trilogia original (!) e conclui o que fora iniciado nos filmes anteriores de forma meio simplista. No geral, a trilogia fica acima da média, mas em se tratando de Star Wars, deveria ter "causado" bem mais.
Toad Road
2.7 5Lembro de nos anos 90 ter visto gente desinformada falando que Trainspotting era um filme sobre "gente se drogando e nada mais". Porém, essa descrição serve perfeitamente a Toad Road e sua série de "pseudos" (pseudo atuações, pseudo enredo, pseudo produção, e por aí vai...), com todo aquele amadorismo estudado que tantos filmes indie se orgulham em ostentar. No fim, mais parece um documentário sem narração sobre pessoas fazendo merdas diversas sob efeito de drogas. Se quiser perder tempo com algo que fará você se sentir como se estivessem tirando uma onda da sua cara, esse é o filme certo.
Alita: Anjo de Combate
3.6 814 Assista AgoraJames Cameron recentemente afirmou que desistiu desse projeto. Ele escolheu se dedicar a Avatar, devido ao sucesso do mesmo.
Sem Saída
3.5 87 Assista AgoraAs melhores coisas do filme são o grande roteiro e o elenco, que além de Gene Hackman, tem Sean Young extremamente graciosa. Embora não seja um filme entediante (longe disso), talvez a tensão se intensificasse se fosse um pouco mais curto, já que boa parte da trama se passa num lugar só.
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraEsse é daqueles filmes onde tudo se encaixa bem: é bem escrito e dirigido, com uma trilha climática e retrô que não se ouve em qualquer lugar, e Christian Bale dando uma aula de atuação. O enredo é um pouco "mindfuck", mas nada muito complicado, ou que não se esclareça. O que prevalece é a atmosfera cáustica e desesperadora, de uma realidade que aos poucos desmorona em torno de um homem profundamente confuso.
Perversa Paixão
3.4 71Clint Eastwood já demonstrava vocação em seu primeiro trabalho como diretor. Play Misty, a ex de Atração Fatal, narra a história de um homem que se dá mal depois que se envolve com uma psicopata obsessiva -e Jessica Walter, no papel em questão, praticamente rouba a cena. O filme só não chega a ser pesado, mas é bem feito, e consegue prender a atenção.