Não exatamente "terror", Os Olhos de Julia se define melhor como um suspense de mistério, correto em suas convenções mas com boa trama e clima. Não chega a entediar, mas é mais longo do que precisava, já que por vezes o andamento apela pra "saídas" que não seriam as mais convincentes com a situação. Mas são poucos esses casos, e o filme é plenamente apreciável pela tensão que gera (muito bem reforçada pela trilha) e pelas cenas de assassinato, poucas mas com bom efeito.
Dentre os mais badaladas do ano passado, esse provavelmente foi o filme mais "ame ou odeie" de todos, por conta de sua abordagem narrativa nada acessível a formas convencionais de interpretação. Temos uma história que dá conta de perdas e obstinação, desenvolvida por cacos de sequencias entrecortadas e diálogos que parecem inconclusivos, o que causa certa inquietação ao não dar respostas diretamente. O diretor Shane Carruth amarra prodigiosamente isso tudo, tendo também escrito, produzido, editado, composto a trilha e estrelado o filme, dividindo a cena com a também hábil Amy Seimetz. O resultado final é invariavelmente marcante, mas como se pode supor, Upstream Color não é uma obra das mais fáceis, e é necessário contempla-la dedicadamente em sua atmosfera distante.
Apesar de bem produzido e estilizado, Jittemai tem um inegável apelo "camp", com suas dramatizações exageradas e um clima que lembra até Suspiria, de Dario Argento. A história é interessante, mas fica um pouco confusa pelo andamento meio "apressado", sendo que poderia ser melhor se o filme fosse até mais longo. Se os combates fossem melhores seria uma obra prima, mas como não é o caso, o que marca é a estética e a capacidade de distrair, num sentido de não se levar muito a sério, claro.
O tempo passa e parece que Scorsese não perdeu as manhas de como se cria um filme de enredo rico, longo, e com narrativa extremamente ágil, ao mesmo tempo. Em sintonia com toda aquela "eletricidade" do pessoal de Wall Street, o filme está cheio de momentos histéricos, a um ponto que se consegue até deduzir quando alguém vai começar a berrar e dar chiliques (alguns momentos beiram quase ao mongolismo), aspecto esse importante de frisar a qualquer um interessado a encarar suas 3 horas de duração. Superado isso vale a pena, é como se tudo fosse um grande circo financeiro, fascinante pelas experiências de excesso, corrupção e fortuna a que serve de palco, e encenado por um elenco afiadíssimo.
Um divertido filme exploitation estrelado por Pam Grier, com o grande diferencial de, ao invés de uma trama policial ambienta nos Eua, temos aqui gladiadoras na antiga Roma armando uma rebelião. A ação não é das piores, e a produção até é boa para os padrões desse tipo de cinema, mas como não poderia deixar de ser, algumas lutas são meio apatetadas e cômicas. Lady Grier, previsivelmente, nos brinda com toda gloria de sua sensualidade, algo que aliado a ótima trilha clássica forma os maiores baratos do filme.
Esse filme mostra uma outra faceta de Hitchcock, misturando comédia com thriller. Apesar de ser um trabalho bem antigo e menos reconhecido entre os tantos do diretor, ele se mostra bastante maduro, conduzindo uma trama de reviravoltas simples na duração e ritmo certos, prendendo facilmente a atenção de quem assiste. Posteriormente Hitchcock evoluiria para tons mais sombrios e misteriosos, mas Os 39 Degraus é um belo retrato de uma fase menos lembrada, do gênio em evolução.
Mais um dos muitos filmes menos badalados de Hitchcock, Cortina Rasgada deve pouco aos melhores trabalho do diretor. O plano de fundo da guerra fria, por onde se conduz uma simples e eficiente trama de conspiração, trás vários momentos de tensão, e tanto Newman quanto Andrews estão simplesmente espetaculares. Um pouco a desejar só a fotografia e os cenários, que apesar de caprichados, poderiam realçar melhor essa tensão se não tivessem aquela aura leve e colorida, típica da época, assim como a trilha, que as vezes soa piegas. Mas tais detalhes não chegam a tirar o charme dessa bela obra, que merece ser redescoberta sempre.
Manhunter tem fotografia e elenco muito bem ajustados, mas o ritmo é lento demais, e não há tensão. Nem pense em assistir esse filme esperando algo com o peso de Silencio dos Inocentes ou Hannibal que será desapontamento na certa.
Filmes como Foxy Brown estão para o cinema policial assim como Texas Chainsaw Massacre está para o terror. Tirando a trilha sonora, o resto é barato até dizer chega, seja as cenas de ação (não raro cômicas), o roteiro raso, as atuações, etc etc etc... Além da já citada trilha, o outro óbvio forte é a presença estonteante de Miss Grier, e fora isso não há mais nada aqui que você deva realmente levar a sério.
No geral, Os Acusados não vai muito além dos famigerados "filmes de tribunal" tão em voga entre os anos 80 e 90. O ponto alto, aqui, é a sequencia que retrata o crime em questão (sabiamente colocada pelo meio do filme), e a presença das grandes Foster e McGillis. Uma duração menor teria provavelmente beneficiado o filme, talvez deixando-o mais tenso, já que no fim das contas, ele transcorre por muita burocracia em suas 2 horas.
Não por acaso um clássico, Chinatown é um daqueles filmes que marcou por diversas razões. Foi filmado na década de 70 com um pano de fundo noir estilo anos 30, possui uma trama complexa que retrata uma sociedade assolada por autoridades violentamente corruptas, Jack Nicholson está num papel diferente daqueles "lunáticos" que lhe deram fama, e etc etc etc... Tudo funciona muito bem, garantindo o lugar que essa grande obra continua a ter até os dias de hoje.
Se tem uma coisa que Koreeda já provou, é sua habilidade em contar histórias simples, cheias de honestidade e emoção. A exemplo de Ninguém pode saber, O que eu mais desejo trás novamente crianças como protagonistas, mas o tom agora é mais leve e otimista, ainda que, claro, o filme seja plenamente capaz de nos levar as lágrimas sem dificuldade.
Apesar de ameaçar o equilíbrio entre conteúdo e formula, o filme não se sai mal, com um enredo ok, mais trilha sonora e cenário que emulam totalmente filmes dos anos 70. Sua única "falha" é provavelmente a óbvia falta de inovação, já que opostamente aos filmes em que se inspira, Além do Arco Íris Negro olha para trás, e não para frente. Mas isso é o de menos, levando em conta que trata-se de uma obra destinada aos revivalistas, a quem tem tudo para agradar.
Ficou abaixo de minhas expectativas, atuações a parte, acho que o filme não tem história pra 2 horas, e depois da metade se torna um tanto arrastado. Obviamente ele tem seus momentos, mas acho que uma duração menor teria reforçado isso, pois muitas sequencias são plenamente dispensáveis e, levando em conta que o filme aborda aids e comércio ilegal de fármacos, poderia ser mais pesado.
Cinema experimental violentamente amador. Dito isso, não espere muito por roteiro ou atuações, é tudo uma fantasia gay e fetichista referente a skinheads, cujo maior mérito é o bom efeito gerado entre imagens e trilha sonora em algumas sequencias.
O enredo é bom para um filme de ação, e há boas sacadas, mas talvez por carregar um pouco no humor também, as sequencias de luta são simplórias e repetitivas. De qualquer forma, é bom dentro do estilo, algo como se Jackie Chan fizesse um filme de blaxploitation.
O primeiro filme de prisão-para-mulheres a gente nunca esquece. Os elementos de praxe estão todos aqui: mulheronas encarceradas com pouca roupa, prontas pra armar uma briga a qualquer hora, e diálogos afiados na ponta da língua. Apesar de ser obviamente um filme barato, as atuações e o enredo estão na média, e a trilha sonora, cheia de tambores que dão um certo tom ~primitivo~, tem a própria Pam Grier no tema principal.
Filme razoável, na linha "estupro & vingança", que começa bem, mas não se desenvolve na mesma medida. Gillian Anderson carrega a produção nas costas, o carinha que contracena com ela é medíocre, com um personagem confuso, mas no fim o filme vale também por alguns momentos de tensão.
Típico filme que fica longe de passar no teste do tempo, e costuma ser lembrado só por quesitos de estética (a trilha sonora, no caso). Ao contrário do que pode sugerir a capa tudo é o tempo todo extremamente escuro, então boa sorte em tentar avaliar o trabalho de design, e quanto ao enredo, não bastasse os furos e incoerências de nível estratosférico, está cheio de situações dignas de um filme dos trapalhões. Só indicado se você quiser gastar 1 hora e 1/2 assistindo alguma bobagem sem prestar muita atenção na mesma.
Pra duração total da obra, acho que poderia ser mais intenso. O filme segue um estilo completamente americano (o que não é necessariamente um problema), com uma trama simples que favorece mais ação do que tensão, e é exatamente aí, por ser um filme de gangsters, que ele poderia ser melhor. Não que seja um filme ruim, mas apesar das esperadas cenas de violência, ele também não chega a ser muito pesado no geral, o que só reforça seu caráter convencional, digamos.
Raras vezes vi um filme tão em sintonia com a época em que foi realizado quanto Disconnect. Tudo que presenciamos em torno de internet na vida real está aqui representado com um enfoque e verossimilhança que nenhum outro filme até agora fez, e como se isso não bastasse, embalado em produção primorosa. A história se desenvolve com vários núcleos paralelos, demonstrando conflitos dos personagens em torno de suas vidas "virtuais", e os extremos que isso pode gerar em suas vidas "reais" -da qual parecemos cada vez mais desconectados.
A história parece promissora, e a produção simples e bem feita, mas o filme falha na narrativa. Todos os momentos do enredo que poderiam gerar algum impacto ficam implícitos, resultando em algo monótono que arma expectativas para nada.
Two Hands é uma grata surpresa na mesma linha dos filmes do Guy Ritchie, ou seja: crimes, reviravoltas e pitadas de humor descolado. A produção é bem ao estilo independente, e além do enredo bem tramado, há de se destacar a presença dos futuros astros Heath Ledger e Rose Byrne, ambos em começo de carreira, aqui. Entre os melhores momentos, há uma impagável sequencia de assalto a banco que merece figurar entre as melhores do cinema, nesse sentido.
Os Olhos de Júlia
3.7 825 Assista AgoraNão exatamente "terror", Os Olhos de Julia se define melhor como um suspense de mistério, correto em suas convenções mas com boa trama e clima. Não chega a entediar, mas é mais longo do que precisava, já que por vezes o andamento apela pra "saídas" que não seriam as mais convincentes com a situação. Mas são poucos esses casos, e o filme é plenamente apreciável pela tensão que gera (muito bem reforçada pela trilha) e pelas cenas de assassinato, poucas mas com bom efeito.
Cores do Destino
3.5 196 Assista AgoraDentre os mais badaladas do ano passado, esse provavelmente foi o filme mais "ame ou odeie" de todos, por conta de sua abordagem narrativa nada acessível a formas convencionais de interpretação. Temos uma história que dá conta de perdas e obstinação, desenvolvida por cacos de sequencias entrecortadas e diálogos que parecem inconclusivos, o que causa certa inquietação ao não dar respostas diretamente. O diretor Shane Carruth amarra prodigiosamente isso tudo, tendo também escrito, produzido, editado, composto a trilha e estrelado o filme, dividindo a cena com a também hábil Amy Seimetz. O resultado final é invariavelmente marcante, mas como se pode supor, Upstream Color não é uma obra das mais fáceis, e é necessário contempla-la dedicadamente em sua atmosfera distante.
Sombras da Morte
3.0 1Apesar de bem produzido e estilizado, Jittemai tem um inegável apelo "camp", com suas dramatizações exageradas e um clima que lembra até Suspiria, de Dario Argento. A história é interessante, mas fica um pouco confusa pelo andamento meio "apressado", sendo que poderia ser melhor se o filme fosse até mais longo. Se os combates fossem melhores seria uma obra prima, mas como não é o caso, o que marca é a estética e a capacidade de distrair, num sentido de não se levar muito a sério, claro.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraO tempo passa e parece que Scorsese não perdeu as manhas de como se cria um filme de enredo rico, longo, e com narrativa extremamente ágil, ao mesmo tempo. Em sintonia com toda aquela "eletricidade" do pessoal de Wall Street, o filme está cheio de momentos histéricos, a um ponto que se consegue até deduzir quando alguém vai começar a berrar e dar chiliques (alguns momentos beiram quase ao mongolismo), aspecto esse importante de frisar a qualquer um interessado a encarar suas 3 horas de duração. Superado isso vale a pena, é como se tudo fosse um grande circo financeiro, fascinante pelas experiências de excesso, corrupção e fortuna a que serve de palco, e encenado por um elenco afiadíssimo.
The Arena
3.3 3 Assista AgoraUm divertido filme exploitation estrelado por Pam Grier, com o grande diferencial de, ao invés de uma trama policial ambienta nos Eua, temos aqui gladiadoras na antiga Roma armando uma rebelião. A ação não é das piores, e a produção até é boa para os padrões desse tipo de cinema, mas como não poderia deixar de ser, algumas lutas são meio apatetadas e cômicas. Lady Grier, previsivelmente, nos brinda com toda gloria de sua sensualidade, algo que aliado a ótima trilha clássica forma os maiores baratos do filme.
Os 39 Degraus
3.7 120 Assista AgoraEsse filme mostra uma outra faceta de Hitchcock, misturando comédia com thriller. Apesar de ser um trabalho bem antigo e menos reconhecido entre os tantos do diretor, ele se mostra bastante maduro, conduzindo uma trama de reviravoltas simples na duração e ritmo certos, prendendo facilmente a atenção de quem assiste. Posteriormente Hitchcock evoluiria para tons mais sombrios e misteriosos, mas Os 39 Degraus é um belo retrato de uma fase menos lembrada, do gênio em evolução.
Cortina Rasgada
3.4 126 Assista AgoraMais um dos muitos filmes menos badalados de Hitchcock, Cortina Rasgada deve pouco aos melhores trabalho do diretor. O plano de fundo da guerra fria, por onde se conduz uma simples e eficiente trama de conspiração, trás vários momentos de tensão, e tanto Newman quanto Andrews estão simplesmente espetaculares. Um pouco a desejar só a fotografia e os cenários, que apesar de caprichados, poderiam realçar melhor essa tensão se não tivessem aquela aura leve e colorida, típica da época, assim como a trilha, que as vezes soa piegas. Mas tais detalhes não chegam a tirar o charme dessa bela obra, que merece ser redescoberta sempre.
Caçador de Assassinos
3.5 158 Assista AgoraManhunter tem fotografia e elenco muito bem ajustados, mas o ritmo é lento demais, e não há tensão. Nem pense em assistir esse filme esperando algo com o peso de Silencio dos Inocentes ou Hannibal que será desapontamento na certa.
Foxy Brown
3.7 53 Assista AgoraFilmes como Foxy Brown estão para o cinema policial assim como Texas Chainsaw Massacre está para o terror. Tirando a trilha sonora, o resto é barato até dizer chega, seja as cenas de ação (não raro cômicas), o roteiro raso, as atuações, etc etc etc... Além da já citada trilha, o outro óbvio forte é a presença estonteante de Miss Grier, e fora isso não há mais nada aqui que você deva realmente levar a sério.
Acusados
3.9 202 Assista AgoraNo geral, Os Acusados não vai muito além dos famigerados "filmes de tribunal" tão em voga entre os anos 80 e 90. O ponto alto, aqui, é a sequencia que retrata o crime em questão (sabiamente colocada pelo meio do filme), e a presença das grandes Foster e McGillis. Uma duração menor teria provavelmente beneficiado o filme, talvez deixando-o mais tenso, já que no fim das contas, ele transcorre por muita burocracia em suas 2 horas.
Chinatown
4.1 635 Assista AgoraNão por acaso um clássico, Chinatown é um daqueles filmes que marcou por diversas razões. Foi filmado na década de 70 com um pano de fundo noir estilo anos 30, possui uma trama complexa que retrata uma sociedade assolada por autoridades violentamente corruptas, Jack Nicholson está num papel diferente daqueles "lunáticos" que lhe deram fama, e etc etc etc... Tudo funciona muito bem, garantindo o lugar que essa grande obra continua a ter até os dias de hoje.
O Que Eu Mais Desejo
4.0 126 Assista AgoraSe tem uma coisa que Koreeda já provou, é sua habilidade em contar histórias simples, cheias de honestidade e emoção. A exemplo de Ninguém pode saber, O que eu mais desejo trás novamente crianças como protagonistas, mas o tom agora é mais leve e otimista, ainda que, claro, o filme seja plenamente capaz de nos levar as lágrimas sem dificuldade.
Além do Arco-Íris Negro
3.0 91Apesar de ameaçar o equilíbrio entre conteúdo e formula, o filme não se sai mal, com um enredo ok, mais trilha sonora e cenário que emulam totalmente filmes dos anos 70. Sua única "falha" é provavelmente a óbvia falta de inovação, já que opostamente aos filmes em que se inspira, Além do Arco Íris Negro olha para trás, e não para frente. Mas isso é o de menos, levando em conta que trata-se de uma obra destinada aos revivalistas, a quem tem tudo para agradar.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraFicou abaixo de minhas expectativas, atuações a parte, acho que o filme não tem história pra 2 horas, e depois da metade se torna um tanto arrastado. Obviamente ele tem seus momentos, mas acho que uma duração menor teria reforçado isso, pois muitas sequencias são plenamente dispensáveis e, levando em conta que o filme aborda aids e comércio ilegal de fármacos, poderia ser mais pesado.
No Skin Off My Ass
3.5 23Cinema experimental violentamente amador. Dito isso, não espere muito por roteiro ou atuações, é tudo uma fantasia gay e fetichista referente a skinheads, cujo maior mérito é o bom efeito gerado entre imagens e trilha sonora em algumas sequencias.
Jones, o Faixa Preta
3.3 16O enredo é bom para um filme de ação, e há boas sacadas, mas talvez por carregar um pouco no humor também, as sequencias de luta são simplórias e repetitivas. De qualquer forma, é bom dentro do estilo, algo como se Jackie Chan fizesse um filme de blaxploitation.
As Condenadas da Prisão do Inferno
3.4 4O primeiro filme de prisão-para-mulheres a gente nunca esquece. Os elementos de praxe estão todos aqui: mulheronas encarceradas com pouca roupa, prontas pra armar uma briga a qualquer hora, e diálogos afiados na ponta da língua. Apesar de ser obviamente um filme barato, as atuações e o enredo estão na média, e a trilha sonora, cheia de tambores que dão um certo tom ~primitivo~, tem a própria Pam Grier no tema principal.
Quarenta Tons de Azul
3.0 3É uma mistura de 50 tons de cinza (eca!) com Azul é a cor mais quente...
sqn
Olho por Olho
2.8 28Filme razoável, na linha "estupro & vingança", que começa bem, mas não se desenvolve na mesma medida. Gillian Anderson carrega a produção nas costas, o carinha que contracena com ela é medíocre, com um personagem confuso, mas no fim o filme vale também por alguns momentos de tensão.
Viagem Radioativa
2.7 13Típico filme que fica longe de passar no teste do tempo, e costuma ser lembrado só por quesitos de estética (a trilha sonora, no caso). Ao contrário do que pode sugerir a capa tudo é o tempo todo extremamente escuro, então boa sorte em tentar avaliar o trabalho de design, e quanto ao enredo, não bastasse os furos e incoerências de nível estratosférico, está cheio de situações dignas de um filme dos trapalhões. Só indicado se você quiser gastar 1 hora e 1/2 assistindo alguma bobagem sem prestar muita atenção na mesma.
Inimigo Público Nº1 - Parte 2
3.9 31 Assista AgoraPra duração total da obra, acho que poderia ser mais intenso. O filme segue um estilo completamente americano (o que não é necessariamente um problema), com uma trama simples que favorece mais ação do que tensão, e é exatamente aí, por ser um filme de gangsters, que ele poderia ser melhor. Não que seja um filme ruim, mas apesar das esperadas cenas de violência, ele também não chega a ser muito pesado no geral, o que só reforça seu caráter convencional, digamos.
Os Desconectados
3.9 441 Assista AgoraRaras vezes vi um filme tão em sintonia com a época em que foi realizado quanto Disconnect. Tudo que presenciamos em torno de internet na vida real está aqui representado com um enfoque e verossimilhança que nenhum outro filme até agora fez, e como se isso não bastasse, embalado em produção primorosa. A história se desenvolve com vários núcleos paralelos, demonstrando conflitos dos personagens em torno de suas vidas "virtuais", e os extremos que isso pode gerar em suas vidas "reais" -da qual parecemos cada vez mais desconectados.
Beyond the hill
2.8 5A história parece promissora, e a produção simples e bem feita, mas o filme falha na narrativa. Todos os momentos do enredo que poderiam gerar algum impacto ficam implícitos, resultando em algo monótono que arma expectativas para nada.
Duas Mãos
3.6 5Two Hands é uma grata surpresa na mesma linha dos filmes do Guy Ritchie, ou seja: crimes, reviravoltas e pitadas de humor descolado. A produção é bem ao estilo independente, e além do enredo bem tramado, há de se destacar a presença dos futuros astros Heath Ledger e Rose Byrne, ambos em começo de carreira, aqui. Entre os melhores momentos, há uma impagável sequencia de assalto a banco que merece figurar entre as melhores do cinema, nesse sentido.