Já vi alguns documentários que revelam bastidores de uma guerra, mas poucos foram tão eficientes como esse. Tenso e angustiante do início ao fim. A narração nos insere no meio do conflito revelando o horror e o desespero sofridos pelos ucranianos. Impossível ficar indiferente à atual situação da Ucrânia depois de ver esse documentário.
Eu cresci lendo tudo aquilo que eu queria e que podia e isso foi algo que favoreceu o meu rendimento escolar. Por isso fiquei um pouco revoltado ao saber sobre a proibição de livros nas escolas dos EUA. Uma ou outra obra eu até entendo que para as crianças terem acesso seja preciso autorização dos pais, mas é um absurdo impedir que os jovens leitores não tenham conhecimento de questões como o preconceito racial contra os negros e a existência de fatos históricos como o holocausto. Pela curta duração o tema acaba não sendo tão aprofundado como deveria, mas apresenta o suficiente para nos fazer conhecer sobre os fatos apresentados nele e para percebermos como é importante a educação e o conhecimento na infância na formação de cada indivíduo.
No início achei tudo um tanto banal, mas à medida que as protagonistas desse documentário iam contando as duas histórias e passamos a ver como elas encaram a vida e a proximidade da morte o meu interesse foi se renovando. A velhice é algo inevitável para a maioria de nós e depois desse pequeno filme passei a ter uma visão mais otimista em relação ao futuro que me espera.
A ideia é interessante, mas achei o desenvolvimento um tanto cansativo. São informações demais jogadas na tela o tempo todo. Pelo menos tem um final surpreendente.
Esse documentário não se limita apenas em retratar o funcionamento de um local que trata de consertos musicais. Ele retrata também as pessoas que trabalham nele e as histórias que as levaram até lá. Mostra como a música aliada à determinação pode mudar vidas. Quando você acha que já se emocionou o suficiente o filme traz uma bela cena final que o encerra com chave de ouro
O filme acabou não sendo a bomba que eu esperava, embora também esteja longe de ser uma obra prima. Historicamente parece discutível, as atuações do elenco não estão das mais inspiradas, mas considerando a longa duração do filme ele até que mantém um bom ritmo. Ridley Scott já fez coisa melhor como diretor, mas ainda consegue aqui entregar algumas grandes sequências de batalha como aquela ambientada na Rússia durante um rigoroso inverno.
Esse filme traz uma história que não em raros momentos é difícil de acompanhar quando revela a falta de humanidade e a indiferença que há no mundo em que vivemos. Há momentos que lembram um filme de terror. O fato de ser realista não impede o filme de trazer alguma poesia e até uma certa dose de fantasia em alguns momentos. Ele acaba sendo uma jornada árdua, mas recompensadora. A cena final que justifica o título do filme é antológica. Espero que entre na corrida do Oscar nesse ano já que tem méritos para isso.
Essa é uma história que a gente já sabe o final e nem por isso deixa de ser encantadora. O filme passa longe de ser um clássico como foi o original de 1971, mas não deixa de trazer a sua magia em algumas sequências visualmente fabulosas. A trilha sonora também entrega ótimas canções incluindo novas versões do clássico original como a inesquecível "Pure imagination". Até Timothée Chalamet que sempre achei uma ator superestimado faz um Willy Wonka digno que lembra mais o carismático personagem que foi interpretado por Gene Wilder na versão de 1971 do que a figura bizarra encarnada por Johnny Deep na versão de 2005.
A animação original já era boa e achei essa sequência até melhor do que ela. O trabalho de animação stop-motion continua impecável. A história mesmo um pouco previsível é divertida e movimentada equilibrando bem a ação e o humor. Com tantas animações de conteúdo complexo e quase adulto que lançam hoje em dia é bom saber que ainda existem produções do gênero como essa cujo maior objetivo parece ser o de apenas entreter. O que faz muito bem.
Depois de um bom filme de origem a Capitã Marvel volta nessa continuação inferior que traz uma história que raramente empolga, cenas de ação confusas e uma vilã nada marcante. Difícil levar o filme a sério quando vemos sequências como aquela em que todos os habitantes de um planeta falam de forma cantada. Ele traz um bom trio de protagonistas e algumas boas referências às suas origens das HQs, mas acaba sendo apenas um passatempo e mais um filme esquecível lançado pela Marvel.
Apesar do cinema já ter levado às telas outras versões anteriores dessa mesma história essa é a primeira vez que eu vejo um filme baseado na mesma. Os fatos reais dela são impressionantes e são tratados com fidelidade e respeito pela direção e pelo roteiro sem apelar para o sensacionalismo. Tecnicamente o filme é impecável. Da sequência do acidente aéreo à reconstituição do ambiente onde se passa a maior parte da história tudo foi feito com muita competência. Michael Giacchino como de hábito entrega uma grande trilha sonora. O filme traz diversos momentos angustiantes que são difíceis de acompanhar até a sua comovente conclusão. As cenas finais me fizeram ficar desidratado.
A história de personagens que por causa de uma convivência forçada acabam aprendendo a tolerar as suas diferenças estabelecendo laços de afeto e amizade não é nova, mas nesse filme ela é muito bem contada pelo roteiro e pela direção que além de impor um bom ritmo conduz muito bem o ótimo elenco. Paul Giamatti que comumente é escalado para papeis coadjuvantes brilha como o protagonista assim como a sua parceira de cena Da’Vine Joy Randolph. Ambos já estão entre os meus favoritos para as indicações ao Oscar desse ano.
Pela Palma de Ouro que levou em Cannes e por todas as críticas que eu li eu esperava pelo menos uma pequena obra-prima, mas o resultado foi aquém das minhas expectativas. Indo na onda de várias produções atuais o filme tem uma duração mais longa do que o necessário. Falta conteúdo para sustentar as duas horas e meia de filme já que algumas passagens dele quebram o seu ritmo. Isso não quer dizer que o filme não seja bom. Ele é um bom drama disfarçado de filme policial. Os personagens são interessantes e desses para mim se destacou o do filho do casal de protagonistas muito bem defendido pelo seu jovem intérprete. Interessante também a forma como diferentes idiomas são utilizados ao longo do filme. No final eu esperava alguma grande revelação, embora não possa dizer que a conclusão não tenha sido satisfatória. É um bom filme, apesar dos pesares.
Por causa do hype em torno desse filme comecei a vê-lo com expectativa alta. A verdade foi que me decepcionei. A trama é confusa, os personagens mal desenvolvidos e para piorar a conclusão parece dúbia. Demora muito para algo minimamente impactante acontecer. Daqueles filmes que a gente conta os minutos para acabar. A história trata de um tema importante e em certos momentos parece conduzi-lo bem, mas na maior parte do tempo o ritmo do filme exige paciência.
Esse prequel de "Jogos Vorazes" não chega a ter o mesmo nível dos outros filmes da franquia, mas traz uma trama bem elaborada e um bom ritmo, embora este caia um pouco no terço final. Comparado aos outros filmes da série também há menos ação. Passatempo razoável.
O protagonista dessa cinebiografia é uma figura pouco conhecida por mim e o filme não conseguiu despertar a minha curiosidade em conhecer mais dele e da sua obra. O ritmo é irregular e o roteiro não ajuda com um texto pouco inspirado que entrega uma história que na maior parte do tempo não revela grandes acontecimentos ou grandes conflitos. Como diretor Bradley Cooper não passou do convencional e atuando entrega um trabalho que não chega a ser nada excepcional. Quem acaba se destacando é Carey Mulligan que protagoniza os momentos mais marcantes do filme e acaba sendo o melhor motivo para conhecê-lo. O bom trabalho de maquiagem feito em Cooper é algo que deve ser destacado. Para os cinéfilos o filme também traz referências a obras cinematográficas em que o protagonista atuou como músico. É um filme que parece que foi feito para ganhar prêmios, mas que tem grandes chances de logo ser esquecido.
Produções como esta sempre tem grande valor por nos fazer conhecer pessoas e as suas grandes histórias reais que até então eram desconhecidas pela maioria. Historicamente o filme faz um bom trabalho e por se concentrar na figura do seu protagonista deixa um pouco de lado fatos importante sobre a Marcha em Washington de 1963. Só depois de ver o filme é que fui saber que foi nela que Martin Luther King fez o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho". O filme está na média das cinebiografias lançadas na atualidade. Já prevejo indicações ao Oscar para a ótima performance de Colman Domingo e para a arrepiante canção "Road to freedom" de Lenny Kravitz.
Fazia um bom tempo que queria ver esse filme pelas tantas vezes que vi cenas dele em "Cinema Paradiso". Ele traz uma boa história que reserva surpresas até o seu final. Poderia ter um apelo emocional maior se o ritmo não fosse um tanto morno. Ainda assim o filme prendeu a minha atenção, ainda mais por causa do elenco que foi muito bem escalado. Silvana Mangano faz muito bem a protagonista. Achei curioso que a sua irmã na história se parece muito com ela e agora fui saber que se trata de Patrizia Magano, sua irmã na vida real. Natascia Mangano, também irmã de Silvana, também faz parte do elenco. Achei uma bela moça que tem uma pequena participação no filme muito parecida com Sophia Loren e agora descobri que era ela de fato em um dos seus primeiros papéis no cinema. Do filme o que vai mais ficar na memória são justamente as cenas que foram homenageadas em "Cinema Paradiso". Essa sinopse que consta no Filmow com certeza foi colocada por alguém que não assistiu ao filme.
Boa comédia que provoca risadas em alguns momentos mesmo não sendo exatamente brilhante. Diz a lenda que Marisa Tomei recebeu o seu Oscar de melhor atriz coadjuvante por engano. Confesso que não estava entendendo a razão dela ter levado o prêmio até a cena final do julgamento onde ela se sai muito bem.
Essa é uma história que deixa a impressão que poderia ter rendido mais. Ainda assim o filme tem elementos que o fazem merecer ser conhecido. A direção conduz bem o elenco e o roteiro trata o seu polêmico tema com certo realismo. A cena final é surpreendente e, acima de tudo, absurda.
A história é comovente e nos motiva a refletir sobre a fragilidade da vida e o destino inevitável da morte. Ao mesmo tempo ela muitas vezes não parece avançar e não saber que rumo seguir. A bela cena final vale pelo filme inteiro e compensa um pouco qualquer falha dele que veio antes dela.
Esse documentário revela fatos e histórias e até nos faz rever conceitos sobre o preconceito que sempre existiu contra a população negra no mundo. Além do bom conteúdo que nos leva a fazer importantes reflexões sobre ele o filme tem um ritmo dinâmico e um criativo trabalho de montagem. Para passar a sua mensagem ele se utiliza de imagens, cenas de filmes, animações e outros recursos que acabam sendo um diferencial em relação a outros trabalhos do seu gênero. Torcendo para que esteja entre os concorrentes ao Oscar na sua categoria nesse ano. Tem grandes méritos para concorrer e até levar uma estatueta.
Creio que esse documentário é o filme de duração mais longa que eu já vi até hoje. Apesar de extenso ele mantém a nossa atenção até o final. Mesmo que em diversos momentos ele pareça redundante repetindo informações e o diretor muitas vezes faça questionamentos aos seus entrevistados que não parecem ser relevantes. O documentário retrata o extermínio dos judeus na Polônia durante a Segunda Guerra Mundial e investiga sob todos os ângulos o que aconteceu na época através de preciosos testemunhos de quem viveu os fatos. Achei que seria mais abrangente. Não são citadas, por exemplo, as cruéis experiências genéticas que médicos alemães submeteram os judeus nos campos de concentração nazistas. De um modo geral é uma obra definitiva sobre o holocausto (palavra que traduz o título original). Tudo aquilo mostrado nela é doloroso e revela o que de pior pode existir na humanidade. Mesmo não tendo sido para mim uma obra cinematográfica perfeita ela se revelou um registro de valor histórico inestimável e que deveria ser conhecido por todos.
20 Dias em Mariupol
3.9 57 Assista AgoraJá vi alguns documentários que revelam bastidores de uma guerra, mas poucos foram tão eficientes como esse. Tenso e angustiante do início ao fim. A narração nos insere no meio do conflito revelando o horror e o desespero sofridos pelos ucranianos. Impossível ficar indiferente à atual situação da Ucrânia depois de ver esse documentário.
O ABC da Proibição de Livros
3.6 30Eu cresci lendo tudo aquilo que eu queria e que podia e isso foi algo que favoreceu o meu rendimento escolar. Por isso fiquei um pouco revoltado ao saber sobre a proibição de livros nas escolas dos EUA. Uma ou outra obra eu até entendo que para as crianças terem acesso seja preciso autorização dos pais, mas é um absurdo impedir que os jovens leitores não tenham conhecimento de questões como o preconceito racial contra os negros e a existência de fatos históricos como o holocausto. Pela curta duração o tema acaba não sendo tão aprofundado como deveria, mas apresenta o suficiente para nos fazer conhecer sobre os fatos apresentados nele e para percebermos como é importante a educação e o conhecimento na infância na formação de cada indivíduo.
Vovó & Avó
3.7 25 Assista AgoraNo início achei tudo um tanto banal, mas à medida que as protagonistas desse documentário iam contando as duas histórias e passamos a ver como elas encaram a vida e a proximidade da morte o meu interesse foi se renovando. A velhice é algo inevitável para a maioria de nós e depois desse pequeno filme passei a ter uma visão mais otimista em relação ao futuro que me espera.
WAR IS OVER!
3.3 30Uma bonita história inspirada na música de John Lennon e Yoko Ono. Sua mensagem infelizmente é utópica, mas faz bem para a nossa alma.
Ninety-Five Senses
3.8 27A ideia é interessante, mas achei o desenvolvimento um tanto cansativo. São informações demais jogadas na tela o tempo todo. Pelo menos tem um final surpreendente.
A Última Loja de Consertos
3.9 32 Assista AgoraEsse documentário não se limita apenas em retratar o funcionamento de um local que trata de consertos musicais. Ele retrata também as pessoas que trabalham nele e as histórias que as levaram até lá. Mostra como a música aliada à determinação pode mudar vidas. Quando você acha que já se emocionou o suficiente o filme traz uma bela cena final que o encerra com chave de ouro
Napoleão
3.1 328 Assista AgoraO filme acabou não sendo a bomba que eu esperava, embora também esteja longe de ser uma obra prima. Historicamente parece discutível, as atuações do elenco não estão das mais inspiradas, mas considerando a longa duração do filme ele até que mantém um bom ritmo. Ridley Scott já fez coisa melhor como diretor, mas ainda consegue aqui entregar algumas grandes sequências de batalha como aquela ambientada na Rússia durante um rigoroso inverno.
Eu, Capitão
4.0 70 Assista AgoraEsse filme traz uma história que não em raros momentos é difícil de acompanhar quando revela a falta de humanidade e a indiferença que há no mundo em que vivemos. Há momentos que lembram um filme de terror. O fato de ser realista não impede o filme de trazer alguma poesia e até uma certa dose de fantasia em alguns momentos. Ele acaba sendo uma jornada árdua, mas recompensadora. A cena final que justifica o título do filme é antológica. Espero que entre na corrida do Oscar nesse ano já que tem méritos para isso.
Wonka
3.4 394 Assista AgoraEssa é uma história que a gente já sabe o final e nem por isso deixa de ser encantadora. O filme passa longe de ser um clássico como foi o original de 1971, mas não deixa de trazer a sua magia em algumas sequências visualmente fabulosas. A trilha sonora também entrega ótimas canções incluindo novas versões do clássico original como a inesquecível "Pure imagination". Até Timothée Chalamet que sempre achei uma ator superestimado faz um Willy Wonka digno que lembra mais o carismático personagem que foi interpretado por Gene Wilder na versão de 1971 do que a figura bizarra encarnada por Johnny Deep na versão de 2005.
A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
3.4 236 Assista AgoraA animação original já era boa e achei essa sequência até melhor do que ela. O trabalho de animação stop-motion continua impecável. A história mesmo um pouco previsível é divertida e movimentada equilibrando bem a ação e o humor. Com tantas animações de conteúdo complexo e quase adulto que lançam hoje em dia é bom saber que ainda existem produções do gênero como essa cujo maior objetivo parece ser o de apenas entreter. O que faz muito bem.
As Marvels
2.7 411 Assista AgoraDepois de um bom filme de origem a Capitã Marvel volta nessa continuação inferior que traz uma história que raramente empolga, cenas de ação confusas e uma vilã nada marcante. Difícil levar o filme a sério quando vemos sequências como aquela em que todos os habitantes de um planeta falam de forma cantada. Ele traz um bom trio de protagonistas e algumas boas referências às suas origens das HQs, mas acaba sendo apenas um passatempo e mais um filme esquecível lançado pela Marvel.
A Sociedade da Neve
4.2 724 Assista AgoraApesar do cinema já ter levado às telas outras versões anteriores dessa mesma história essa é a primeira vez que eu vejo um filme baseado na mesma. Os fatos reais dela são impressionantes e são tratados com fidelidade e respeito pela direção e pelo roteiro sem apelar para o sensacionalismo. Tecnicamente o filme é impecável. Da sequência do acidente aéreo à reconstituição do ambiente onde se passa a maior parte da história tudo foi feito com muita competência. Michael Giacchino como de hábito entrega uma grande trilha sonora. O filme traz diversos momentos angustiantes que são difíceis de acompanhar até a sua comovente conclusão. As cenas finais me fizeram ficar desidratado.
Os Rejeitados
4.0 321 Assista AgoraA história de personagens que por causa de uma convivência forçada acabam aprendendo a tolerar as suas diferenças estabelecendo laços de afeto e amizade não é nova, mas nesse filme ela é muito bem contada pelo roteiro e pela direção que além de impor um bom ritmo conduz muito bem o ótimo elenco. Paul Giamatti que comumente é escalado para papeis coadjuvantes brilha como o protagonista assim como a sua parceira de cena Da’Vine Joy Randolph. Ambos já estão entre os meus favoritos para as indicações ao Oscar desse ano.
Anatomia de uma Queda
4.0 827 Assista AgoraPela Palma de Ouro que levou em Cannes e por todas as críticas que eu li eu esperava pelo menos uma pequena obra-prima, mas o resultado foi aquém das minhas expectativas. Indo na onda de várias produções atuais o filme tem uma duração mais longa do que o necessário. Falta conteúdo para sustentar as duas horas e meia de filme já que algumas passagens dele quebram o seu ritmo. Isso não quer dizer que o filme não seja bom. Ele é um bom drama disfarçado de filme policial. Os personagens são interessantes e desses para mim se destacou o do filho do casal de protagonistas muito bem defendido pelo seu jovem intérprete. Interessante também a forma como diferentes idiomas são utilizados ao longo do filme. No final eu esperava alguma grande revelação, embora não possa dizer que a conclusão não tenha sido satisfatória. É um bom filme, apesar dos pesares.
Monstro
4.3 281 Assista AgoraPor causa do hype em torno desse filme comecei a vê-lo com expectativa alta. A verdade foi que me decepcionei. A trama é confusa, os personagens mal desenvolvidos e para piorar a conclusão parece dúbia. Demora muito para algo minimamente impactante acontecer. Daqueles filmes que a gente conta os minutos para acabar. A história trata de um tema importante e em certos momentos parece conduzi-lo bem, mas na maior parte do tempo o ritmo do filme exige paciência.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.6 381 Assista AgoraEsse prequel de "Jogos Vorazes" não chega a ter o mesmo nível dos outros filmes da franquia, mas traz uma trama bem elaborada e um bom ritmo, embora este caia um pouco no terço final. Comparado aos outros filmes da série também há menos ação. Passatempo razoável.
Maestro
3.1 260O protagonista dessa cinebiografia é uma figura pouco conhecida por mim e o filme não conseguiu despertar a minha curiosidade em conhecer mais dele e da sua obra. O ritmo é irregular e o roteiro não ajuda com um texto pouco inspirado que entrega uma história que na maior parte do tempo não revela grandes acontecimentos ou grandes conflitos. Como diretor Bradley Cooper não passou do convencional e atuando entrega um trabalho que não chega a ser nada excepcional. Quem acaba se destacando é Carey Mulligan que protagoniza os momentos mais marcantes do filme e acaba sendo o melhor motivo para conhecê-lo. O bom trabalho de maquiagem feito em Cooper é algo que deve ser destacado. Para os cinéfilos o filme também traz referências a obras cinematográficas em que o protagonista atuou como músico. É um filme que parece que foi feito para ganhar prêmios, mas que tem grandes chances de logo ser esquecido.
Rustin
3.3 81 Assista AgoraProduções como esta sempre tem grande valor por nos fazer conhecer pessoas e as suas grandes histórias reais que até então eram desconhecidas pela maioria. Historicamente o filme faz um bom trabalho e por se concentrar na figura do seu protagonista deixa um pouco de lado fatos importante sobre a Marcha em Washington de 1963. Só depois de ver o filme é que fui saber que foi nela que Martin Luther King fez o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho". O filme está na média das cinebiografias lançadas na atualidade. Já prevejo indicações ao Oscar para a ótima performance de Colman Domingo e para a arrepiante canção "Road to freedom" de Lenny Kravitz.
Anna
3.6 2Fazia um bom tempo que queria ver esse filme pelas tantas vezes que vi cenas dele em "Cinema Paradiso". Ele traz uma boa história que reserva surpresas até o seu final. Poderia ter um apelo emocional maior se o ritmo não fosse um tanto morno. Ainda assim o filme prendeu a minha atenção, ainda mais por causa do elenco que foi muito bem escalado. Silvana Mangano faz muito bem a protagonista. Achei curioso que a sua irmã na história se parece muito com ela e agora fui saber que se trata de Patrizia Magano, sua irmã na vida real. Natascia Mangano, também irmã de Silvana, também faz parte do elenco. Achei uma bela moça que tem uma pequena participação no filme muito parecida com Sophia Loren e agora descobri que era ela de fato em um dos seus primeiros papéis no cinema. Do filme o que vai mais ficar na memória são justamente as cenas que foram homenageadas em "Cinema Paradiso". Essa sinopse que consta no Filmow com certeza foi colocada por alguém que não assistiu ao filme.
Meu Primo Vinny
3.6 128 Assista AgoraBoa comédia que provoca risadas em alguns momentos mesmo não sendo exatamente brilhante. Diz a lenda que Marisa Tomei recebeu o seu Oscar de melhor atriz coadjuvante por engano. Confesso que não estava entendendo a razão dela ter levado o prêmio até a cena final do julgamento onde ela se sai muito bem.
Em Nome De...
3.4 82Essa é uma história que deixa a impressão que poderia ter rendido mais. Ainda assim o filme tem elementos que o fazem merecer ser conhecido. A direção conduz bem o elenco e o roteiro trata o seu polêmico tema com certo realismo. A cena final é surpreendente e, acima de tudo, absurda.
Sem Medo de Viver
3.6 53 Assista AgoraA história é comovente e nos motiva a refletir sobre a fragilidade da vida e o destino inevitável da morte. Ao mesmo tempo ela muitas vezes não parece avançar e não saber que rumo seguir. A bela cena final vale pelo filme inteiro e compensa um pouco qualquer falha dele que veio antes dela.
Marcados: A História do Racismo nos EUA
4.0 9Esse documentário revela fatos e histórias e até nos faz rever conceitos sobre o preconceito que sempre existiu contra a população negra no mundo. Além do bom conteúdo que nos leva a fazer importantes reflexões sobre ele o filme tem um ritmo dinâmico e um criativo trabalho de montagem. Para passar a sua mensagem ele se utiliza de imagens, cenas de filmes, animações e outros recursos que acabam sendo um diferencial em relação a outros trabalhos do seu gênero. Torcendo para que esteja entre os concorrentes ao Oscar na sua categoria nesse ano. Tem grandes méritos para concorrer e até levar uma estatueta.
Shoah
4.5 37Creio que esse documentário é o filme de duração mais longa que eu já vi até hoje. Apesar de extenso ele mantém a nossa atenção até o final. Mesmo que em diversos momentos ele pareça redundante repetindo informações e o diretor muitas vezes faça questionamentos aos seus entrevistados que não parecem ser relevantes. O documentário retrata o extermínio dos judeus na Polônia durante a Segunda Guerra Mundial e investiga sob todos os ângulos o que aconteceu na época através de preciosos testemunhos de quem viveu os fatos. Achei que seria mais abrangente. Não são citadas, por exemplo, as cruéis experiências genéticas que médicos alemães submeteram os judeus nos campos de concentração nazistas. De um modo geral é uma obra definitiva sobre o holocausto (palavra que traduz o título original). Tudo aquilo mostrado nela é doloroso e revela o que de pior pode existir na humanidade. Mesmo não tendo sido para mim uma obra cinematográfica perfeita ela se revelou um registro de valor histórico inestimável e que deveria ser conhecido por todos.