Talvez a maior razão por eu repudiar tanto remakes é pelo fato de 80% deles serem desnecessários e por conta do descaso que é a escolha de um diretor para abraçar a responsabilidade de fazer algo realmente caprichoso . Logo de cara devo dizer que um filme tão recente e atual como Cabana do Inferno, feito a precoces 14 anos (sim, isso é muito pouco tempo se tratando de cinema) não tinha necessidade alguma de ganhar um remake. Mas sejamos sinceros e menos fãs cegos pelos filmes originais. Não posso ser hipócrita ao ponto de desmerecer esse remake simplesmente pelo fato de ser um remake. Se existem pontos positivos eles devem ser considerados. Cabin Fever versão 2016 abandona o humor negro e o amadorismo e potencializa o drama e histeria dos personagens, principalmente em seus minutos finais com um personagem em específico e falando em personagens, o jovem elenco está bem melhor do que muita porcaria que sai às toneladas no gênero. O filme não faz feio quando se trata de gore e ainda adiciona micro acontecimentos do qual não existia no original. Não fica pau a pau com o gore do filme homônimo de 2002 porque não tem a presença do já citado tom amador e sujo mas não é nada que venha fazer os fãs ávidos por gore torcer o nariz. Todas as cenas marcantes do original estão aqui e nem fazem feio como também não são gratuitas apenas para servir como referência ou para agradar os fãs. Apenas uma cena que me fez torcer o nariz por ser mil anos luz inferior a original e essa cena nem tem morte alguma ou carnificina, estou falando da famosa cena do moleque gritando "Pancakes!!" indo histérico em direção de um dos jovens. Como eu amo aquela cena e aqui é simplesmente broxante de fraca e sem carisma. Cabin Fever é um remake ok e não passa perto de muitas heresias como o recente remake de Martyrs, mas também não chega perto de ótimos e raros remakes como Viagem Maldita.
É Keanu, vamos escolher melhor os papeis né?! Ou você quer tomar o trono do Nicolas Cage? A única coisa realmente boa que você fez nos últimos anos foi John Wick, que logo terá sequencia.
Coitada da Natalie Dormer por ter aceitado trabalhar nesse filmeco. O filme tinha um grande potencial em mãos para ser um bom e intrigante filme de terror por explorar a Aokigahara, situada no Japão, mais conhecida como a Floresta do Suicídio ou Floresta Silenciosa. Lugar que é conhecido por ter anualmente centenas de suicídios e lendas de espíritos malignos. O filme até começa acertando por não optar pelo já defasadíssimo found footage, formato que com certeza seria usado nesse tipo de trama florestal por algum diretorzinho, mas vacila em perder o fôlego ainda na metade da projeção e desde então não consegue avançar. Uma pena! Com certeza é um filme que daqui dois anos ou menos você vai ver ser exibido no Super cine.
O filme faz de tudo pra parecer aqueles exploitation dos anos 70 começando pelo seu cartaz. Ora acerta, ora vacila. A fotografia é o ponto alto do filme mas fica nisso, não trás nada de novo para esse sub-gênero e com isso acaba se tornando cansativo por trazer apenas mais do mesmo.
A cara do supercine. É daqueles filmes que você assiste e esquece logo em seguida. Natacha Henstridge continua linda, nossa! Sério mesmo que foi o David "Killgrave" Tennant que dirigiu esse filme?
Quando eu vi esse filme pela primeira vez eu me encontrava naqueles dias de merda em que você está distraído ou estressado e meio que aperta o play no filme mas não presta atenção no que está vendo e muitas vezes até julga o filme de chato, ou enfadonho ou até mesmo ruim. Com a influência de um amigo aqui do filmow eu resolvi dar uma segunda chance ao filme e cara, o filme se mostrou tudo, menos aquilo que vi a primeira vez. It Follow consegue criar o medo de uma maneira minimalista pouca ou má explorada nos últimos anos. É no clima construído que está o segredo dessa pequena pérola do gênero em tempos aonde o mesmo está sofrendo com mais e mais filmes de ruins a péssimos. O filme nos trás algo não necessariamente original mas muito diferenciado e super interessante, fugindo do feijão com arroz que estamos acostumados - Uma espécia de entidade sexualmente transmissível. Com essa boa sacada, o filme constrói boas cenas de aflição e uma ótima atmosfera criada por conta da trilha sonora caprichada que deixa claro que o diretor se inspirou nos filmes de John Carpenter. Aliás, o filme tem muitas referências a Halloween (1978). Enfim, o filme tem boas sacadas de câmera, as atuações não são ruins e o filme merece muito uma conferida. Não deixa de ser um dos melhores do ano (o que não quer dizer muita coisa tendo em vista que 2015 foi um dos piores anos do gênero nos últimos tempos).
Como minha expectativa para ver filmes de terror atuais é quase zero até que não achei ruim esse Howl. Gostei muito da ambientação soturna, aquele nevoeiro e etc. algo que sempre me agrada aos olhos em filmes do gênero. Os lobisomens não parecem bem lobisomens mas são criaturas bestiais e eu amo criaturas do cinema fantástico, então foda-se se não parecem lobisomens, eu gostei até. Ainda assim, o filme tinha tudo pra ser melhor. O diretor Paul Hyett não fez um filme ruim, mas pecou por enrolar demais até chegar os 30 minutos finais. Seu filme anterior A Casa de Tolerância de 2013 é infinitamente melhor.
The Green Inferno que está longe de ser ruim mas que ainda assim não é aquilo tudo que eu imaginei que iria ser, ainda mais vindo de um diretor que fez dois dos melhores filmes de horror dos anos 2000 (não preciso citá-los né?!). Quando a 3 anos surgiu a notícia de que Eli Roth faria um filme ambientado no inferno verde (apelido dado a selva amazônica em vários filmes sujos italianos sobre canibais) e que seria uma homenagem ao clássico desse sub-gênero - Cannibal Holocaust, eu entrei em euforia pois imaginava que o diretor iria quintuplicar o seu talento e que seria uma produção feita com gosto de gás e feita para se tornar um novo clássico do gênero até. Infelizmente, Eli Roth se pareceu tímido em poder causar repulsa e medo com seu novo filme e repetir algo que Deodato fez com maestria em seu filme. The Green Inferno no fim das contas é apenas um filme bom, com uma fotografia de qualidade (diferente da fotografia suja e realista do já citado Cannibal Holocaust do qual era foda exatamente por isso), com uma trilha sonora vinda direta daqueles filmes de aventura de sessão da tarde (não entendi aquilo) e que poderia ser um baita filmaço do gênero e facilmente se tornar um clássico. Mas com tudo isso, The Green Inferno ainda é muito melhor do que a tonelada de porcarias que andam sendo defecadas no gênero.
É surpreendente a mistura bem elaborada de terror, comédia e até mesmo momentos tocantes que essa pérola exerce e se leva como uma ótima homenagem aos slasher's dos anos 80. Fico muito feliz em ver um diretor afim de ser tão caprichoso em prol de demonstrar seu amor pelos filmes clássicos desse sub-gênero. The Final Girls é um filme inteligente e que não tropeça em nenhuma das ideias exploradas. Taissa Farmiga (irmã de Vera Farmiga gente, não filha) mostra á industria cinematográfica de que filmes B de terror podem sim ter ótimas atuações. Os personagens são carismáticos, a ambientação é ótima, a fotografia e a trilha sonora nem se fala. A classificação PG-13 me deixou com um pé atrás antes de ver o filme mas mesmo tendo essa classificação e mesmo tendo sequencias suaves de violência o filme não perde por isso e é muito agradável. Enfim, The Final Girls faz malabarismo com uma vibe contemporânea que é amada por muitos - o já citado saudoso anos 80 e seus slasher's. Como seria bacana ter visto esse filme no cinema. Esse filme agora faz parte de um pequeno grupo seleto de filmes/homenagens que deram super certo nos últimos anos como O Segredo da Cabana e Tucker e Dale Contra o Mal, mais semelhante com o segundo do que com o primeiro citado.
Knock Knock (me recuso a falar esse título nacional) consegue êxito em nos mostrar o quanto nós homens somos vulneráveis mas ainda assim é um filme descartável e que com certeza você verá ser exibido no Super Cine daqui uns dois anos. Ainda assim o filme tem pontos do qual não posso dizer de que se trata de um filme ruim. Só não é bom o suficiente. Keanu Reeves por favor, faça mais John Wick's e menos Knock Knock's em sua carreira atual por favor. Eli Roth você me decepcionou, pois é osso ver um diretor que começou tão bem e com tanto fôlego se diminuir tanto fazendo um filme tão pequeno e raso e desprovido de seu talento, e sim, já ficou claro que sua esposa é uma delícia!
Vendo esse terceiro filme fica explicitamente claro de que não temos mais o bom Steven R. Monroe na direção. Mesmo tendo violência e "vingança" já não se trata mais de um exploitation como os dois primeiros filmes entregaram livremente. Entendam, o filme não é ruim, mas parece um filme deslocado da franquia e que o estreante diretor poderia muito bem dar outro nome a ele e não carregar o selo I Spit on Your Grave - Nome lindo do clássico casca grossa dos anos 70 e do qual o remake de 2010 fez jus. Uma pena! Como pertencente a franquia é broxante, como filme do qual retrata uma moça atormentada e etc., o filme não é ruim! Alguns podem argumentar "porque não fazer uma sequencia nos mostrando como ela ficou depois do acontecido e etc?!" Porque não, não tinha necessidade. O original por exemplo nunca precisou disso e lá se vão 37 anos de seu lançamento.
Custava trazer Jason Statham em um quarto filme da franquia original e finalizar tudo de maneira digna ou pelo menos satisfatória? Mas não, preferiram fazer esse prequel/reboot chamado Carga Explosiva - O Legado (subtítulo besta) e afundar tudo ladeira a baixo com um esse Ed Skrein (conhecido apenas por Game of Thrones e no ainda inédito e aguardado Deadpool) sem carisma algum e protagonizando sequencias genéricas de ação, que mesmo sendo bem executadas, não te prendem completamente e até causam bocejos. A trama então? Balela pura! Não que a trama dos 3 filmes com Statham fosse algo profundo, mas tinha um fôlego do qual esse filme não possui.
Todo mundo sabe exatamente o que Jack Gyllenhaal é capaz, ainda mais depois de seu ótimo trabalho em O Abutre. E novamente ele apresenta outra performance matadora em Southpaw. Depois de um trágico acontecimento, seu personagem entra em um mar de desmoronamento que é apresentado magistralmente pelo ator. Claro que não temos apenas sua ótima atuação em cena. Além de Gyllenhaal temos mais uma ótima atuação de Forest Whitaker e especialmente da pequena e desconhecida Oona Laurence (que não foi adicionada no elenco aqui no filmow e ainda colocaram outra atriz mirim nem seu lugar - Clare Foley, de Gotham. Arrumem isso) e temos também mais uma boa direção de Antoine Fuqua - um diretor do qual admiro por seus filmes testosteronas estilo anos 80 como Atirador, Invasão a Casa Branca e o recente The Equalizer com Denzel Washignton. Seria imperdoável também não lembrar do seu primeiro e com certeza melhor trabalho - Dia de Treinamento, mas enfim, voltamos ao filme em questão. Southpaw não apresenta nada inovador para os filmes de boxe, na verdade tudo em tela nos já vimos em filmes masters desse sub-gênero como Rocky e Touro Indomável e muitos outros. Mesmo assim o filme não faz feio e capricha em todo universo apresentado do pugilismo e drama sobre redenção e não dificilmente se torna mais um ótimo exemplar desse sub-gênero. Nem preciso dizer mais nada!
Sem dúvida nenhuma é um dos filmes mais esperados por mim em 2016! Puta merda, que baita trailer é esse?!! Não precisa de Trailer 2, Trailer 3, Extended trailer não, só essa daí já tá bão demais! Leonardo DiCaprio e Tom Hardy dirigidos por Alejandro González Inárritu já é algo pra se criar uma expectativa sem igual. E já dá pra sentir o nível de atuação monstruosa que DiCaprio irá exercer nesse longa.
Fui ver sem nenhuma expectativa e olha só, me surpreendeu positivamente. O melhor acerto de D.U.F.F com certeza é a Ma Whitman. Ela é cativante, engraçada e está muito a vontade como Bianca. E nossa, como ela está diferente de seus papeis em Scott Pilgrim Contra o Mundo e As Vantagens de ser Invisível. O filme poderia ser apenas mais um filme teen bobinho mas não, ele se sai muito bem trabalhado e eficaz em sua proposta, fazendo uma leitura atual e interessante do ensino médio atual e focando na "transformação" e aceitação da personagem principal. Algo que você já viu em uma tonelada de filmes desse tipo, mas que aqui, embora clichê, soa muito agradável de se ver. Raramente vejo e me agrado de um filme desse tipo, talvez o último tenha sido A Mentira com a Emma Stone, em 2010 e agora esse D.U.F.F (só lembro da cerveja dos Simpsons).
Que grande merda! Filmezinho medíocre que não consegue transmitir nada, muito menos sequencias tensas ou já que desprovido de qualquer qualidade, tivesse ao menos violência. Mas não, o filme tenta (sem sucesso algum) se aprofundar em algo com diálogos horríveis entre a personagem da Abigail (uma das piores de sua carreira) com os garotos imbecis que parecem ter saído direto do filme The Riot Club de 2014. Depois de tanta enrolação o desfecho é vergonhoso e broxante, com direito a delírios que só deixa tudo mais ridículo. O pior de tudo é o fato do título do filme TENTAR ser uma referência/homenagem ao nome dado as mocinhas sobreviventes dos slashes movies como Laurie Strode em Halloween ou Ginny Field em Sexta-Feira 13 parte 3, do qual aqui soa equivocado. Afinal a proposta aqui não é ter uma simples garota sem preparo, que depois de ver todos os amigos morrerem ao seu redor é obrigada a enfrentar o vilão do filme. NÃO! Aqui temos exatamente o contrário! Raiva de ter visto essa merda!
Fui ver Insidious: Chapter 3 com certo preconceito e já preparado para uma bomba, já que o mestre James Wan não está mais na direção mas o resultado acabou saindo melhor do que eu imaginava. Esqueça o subtítulo nacional " A Origem", pois não vá pensar que eles mostram a origem da assombração da família Lambert, esse filme explica como a amável Elise (Lin Shaye, grande figurinha de filmes de terror e que criou nessa franquia sua melhor personagem) entrou no ramo de banir os espíritos encapetados e olha, isso é interessante de se ver! Leigh Whannell (que escreveu os dois primeiros filmes) comanda com cautela a direção do filme e não faz feio. Temos ótimas sequencias de suspense e os personagens não soam descartáveis. A jovem Stepanie Scott consegue nos entregar um papel convincente assim como o resto do elenco. Insidious: Chapter 3 pode não ter o mesmo fôlego dos dois primeiros filmes mas não faz feio como terceira parte dessa franquia e é uma boa pedida, ainda mais em um tempo tão escasso de filmes de qualidade nesse gênero.
Fui ver esse filme sem zero de informação sobre ele e nem ao menos a sinopse eu li, na verdade gosto de fazer isso de vez em quando - o que pode me trazer uma bela surpresa ou amargamente não. Felizmente The Stranger acabou se saindo como uma pequena surpresa, um thriller vampírico não convencional e que se desenvolve de forma lenta mas bem equilibrada. Guillermo Amoedo (roteirista do ainda inédito The Green Inferno do Eli Roth) no apresenta uma trama curiosa em seus primeiros minutos e tensa depois da metade, tudo muito bem apresentado de forma sombria numa cidade montanhosa e deserta que consegue criar um clima bacana de desolo. The Stranger não tem a pretensão de ser um filme gore, na verdade é mais focado no drama e tensão mas ainda assim tem cenas bem orquestradas de violência e crueldade. É mais um filme que tenho que dizer que não é feito para o público convencional. Infelizmente ele será interpretado como fraco ou sonolento.
Eis aí uma pequena surpresa! The Last Survivors (ou The Well) segue um ritmo lendo mas que cuidadosamente tem sempre algo a nos oferecer. A trama não necessita de maiores explicações e nos entrega um pequeno conto sobre sobrevivência sem a obrigação de ser complexo, profundo ou detalhista demais. O diretor estreante Thomas S. Hammock fez algo semelhante ao que William Eubank fez em The Signal ano passado, usou todos os recursos que tinha ao seu favor sem ao menos ter um orçamento inflado para nos entregar uma produção de boa qualidade e bem filmada. A atriz Haley Lu Richardson carrega praticamente o filme nas costas e não faz feio e não a nada que comprometa sua atuação. Enfim, não é um baita filme mas está longe de ser ruim. Infelizmente muitos vão achar o filme lento demais e desinteressante. Infelizmente!
Vou falar a mesma coisa que eu falei na página do ainda inédito remake de Caçadores de Emoção: se inventam de fazer um remake de um baita filme ele tem a difícil missão de tentar ser superior ou ao menos ser tão bom quanto o original e isso e muito, muito difícil de acontecer .Então praquê arriscar fazer um remake de um clássico como o original de 1981 sem o mínimo esforço e com um desconhecido qualquer na direção, do qual abusa dos efeitos especiais e ainda retira personagens interessantes do original como a anãzinha médium. Quer algo recente que seja bacana como o original e que te dê uns sustos legais, assista o primeiro Sobrenatural feito em 2011 pelo mestre James Wan, aquele sim, praticamente um remake não assumido de Poltergeist.
Sério que precisava de um remake de um dos melhores filmes de ação dos anos 90?! Porque a questão é a seguinte, se inventam de fazer um remake de um baita filme assim ele tem a difícil missão de ser superior ou ao menos ser tão bom quanto o original, o que eu acho difícil. Além disso, já temos o remake não assumido de Caçadores de Emoção, feito lá em 2001 - um certo filme chamado Velozes e Furiosos, do qual tinha exatamente a mesma trama, trocando apenas o surf por tunning. Se ao menos trouxessem um diretor conhecido em bons filmes desse tipo... mas enfim, vamos ver o que sai. Enquanto isso, se não viu o original, corra e veja!
Insanidade total define esse filme! Trinta anos depois do fim de uma das melhores trilogias que eu já vi, George Miller retorna das cinzas na direção desse novo Mad Max aonde ele explora e quintuplica tudo que foi apresentado principalmente em Mad Max 2 - A Caçada Continua. Tudo é muito lindo de se ver, da fotografia desértica à trilha sonora fenomenal que casa perfeitamente com cada sequencia de loucura e testosterona total que o filme apresenta. Essa testosterona total que interessantemente se choca com o feminismo que o filme aborda de forma magistral. Isso mesmo, no meio de tanto ferro de carros venenosos e armas exageradamente letais existe uma força feminista protagonizada por um grupo de mulheres e lideradas por uma Charlize Theron mais badass do que nunca, que carrega aqui uma de suas melhores atuações. Tom Hardy como Max está tão monossilábico e casca-grossa quanto a versão feita por Mel Gibson. Sem mais delongas, é para filmes assim que os cinemas existem! Mad Max - A Estrada da Fúria é o melhor filme de ação do ano!
Quando vi o trailer de The Gunman no fim do ano passado eu fiquei bem animado pois logo pensei que seria mais um filme de ação overpower como dois filmaços do ano passado - John Wick, com Keanu Reeves e The Equalizer com Denzel Washington, mas infelizmente não foi o que eu pensava. The Gunman tenta se levar a sério ao invés de partir para um filme de ação enxuto e descompromissado e acaba por falhar muito nisso. É uma pena ver um ator como Sean Penn numa trama tão rasa e em alguns momentos até confusa e também ver atores do naipe de Idris Elba, Javier Bardem e Ray Winstone tão mal aproveitados. No mais, é apenas um passatempo mediano e esquecível.
Eis aí uma boa pedida de filme B de ação, que além de bom, ainda trás um ótimo elenco propício a esse tipo de filme. Ver Tony Jaa vs Michael Jai White ou vs Lundgren é um verdadeiro deleite para fãs de filmes assim e ainda tem a gata da Celina Jade (mais conhecida por seu papel em Arrow, como Shado) de extra. O filme é enxuto, direto ao assunto e ouso dizer que é o melhor trabalho de Lundgren nos últimos anos.
Cabana do Inferno
2.2 106Talvez a maior razão por eu repudiar tanto remakes é pelo fato de 80% deles serem desnecessários e por conta do descaso que é a escolha de um diretor para abraçar a responsabilidade de fazer algo realmente caprichoso . Logo de cara devo dizer que um filme tão recente e atual como Cabana do Inferno, feito a precoces 14 anos (sim, isso é muito pouco tempo se tratando de cinema) não tinha necessidade alguma de ganhar um remake. Mas sejamos sinceros e menos fãs cegos pelos filmes originais. Não posso ser hipócrita ao ponto de desmerecer esse remake simplesmente pelo fato de ser um remake. Se existem pontos positivos eles devem ser considerados. Cabin Fever versão 2016 abandona o humor negro e o amadorismo e potencializa o drama e histeria dos personagens, principalmente em seus minutos finais com um personagem em específico e falando em personagens, o jovem elenco está bem melhor do que muita porcaria que sai às toneladas no gênero. O filme não faz feio quando se trata de gore e ainda adiciona micro acontecimentos do qual não existia no original. Não fica pau a pau com o gore do filme homônimo de 2002 porque não tem a presença do já citado tom amador e sujo mas não é nada que venha fazer os fãs ávidos por gore torcer o nariz. Todas as cenas marcantes do original estão aqui e nem fazem feio como também não são gratuitas apenas para servir como referência ou para agradar os fãs. Apenas uma cena que me fez torcer o nariz por ser mil anos luz inferior a original e essa cena nem tem morte alguma ou carnificina, estou falando da famosa cena do moleque gritando "Pancakes!!" indo histérico em direção de um dos jovens. Como eu amo aquela cena e aqui é simplesmente broxante de fraca e sem carisma. Cabin Fever é um remake ok e não passa perto de muitas heresias como o recente remake de Martyrs, mas também não chega perto de ótimos e raros remakes como Viagem Maldita.
Filha de Deus
2.3 210 Assista AgoraÉ Keanu, vamos escolher melhor os papeis né?! Ou você quer tomar o trono do Nicolas Cage? A única coisa realmente boa que você fez nos últimos anos foi John Wick, que logo terá sequencia.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraCoitada da Natalie Dormer por ter aceitado trabalhar nesse filmeco. O filme tinha um grande potencial em mãos para ser um bom e intrigante filme de terror por explorar a Aokigahara, situada no Japão, mais conhecida como a Floresta do Suicídio ou Floresta Silenciosa. Lugar que é conhecido por ter anualmente centenas de suicídios e lendas de espíritos malignos. O filme até começa acertando por não optar pelo já defasadíssimo found footage, formato que com certeza seria usado nesse tipo de trama florestal por algum diretorzinho, mas vacila em perder o fôlego ainda na metade da projeção e desde então não consegue avançar. Uma pena! Com certeza é um filme que daqui dois anos ou menos você vai ver ser exibido no Super cine.
We Are Monsters
1.8 8O filme faz de tudo pra parecer aqueles exploitation dos anos 70 começando pelo seu cartaz. Ora acerta, ora vacila. A fotografia é o ponto alto do filme mas fica nisso, não trás nada de novo para esse sub-gênero e com isso acaba se tornando cansativo por trazer apenas mais do mesmo.
Terror Online
2.6 51 Assista AgoraA cara do supercine. É daqueles filmes que você assiste e esquece logo em seguida. Natacha Henstridge continua linda, nossa! Sério mesmo que foi o David "Killgrave" Tennant que dirigiu esse filme?
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraQuando eu vi esse filme pela primeira vez eu me encontrava naqueles dias de merda em que você está distraído ou estressado e meio que aperta o play no filme mas não presta atenção no que está vendo e muitas vezes até julga o filme de chato, ou enfadonho ou até mesmo ruim. Com a influência de um amigo aqui do filmow eu resolvi dar uma segunda chance ao filme e cara, o filme se mostrou tudo, menos aquilo que vi a primeira vez. It Follow consegue criar o medo de uma maneira minimalista pouca ou má explorada nos últimos anos. É no clima construído que está o segredo dessa pequena pérola do gênero em tempos aonde o mesmo está sofrendo com mais e mais filmes de ruins a péssimos. O filme nos trás algo não necessariamente original mas muito diferenciado e super interessante, fugindo do feijão com arroz que estamos acostumados - Uma espécia de entidade sexualmente transmissível. Com essa boa sacada, o filme constrói boas cenas de aflição e uma ótima atmosfera criada por conta da trilha sonora caprichada que deixa claro que o diretor se inspirou nos filmes de John Carpenter. Aliás, o filme tem muitas referências a Halloween (1978). Enfim, o filme tem boas sacadas de câmera, as atuações não são ruins e o filme merece muito uma conferida. Não deixa de ser um dos melhores do ano (o que não quer dizer muita coisa tendo em vista que 2015 foi um dos piores anos do gênero nos últimos tempos).
O Uivo
2.7 210Como minha expectativa para ver filmes de terror atuais é quase zero até que não achei ruim esse Howl. Gostei muito da ambientação soturna, aquele nevoeiro e etc. algo que sempre me agrada aos olhos em filmes do gênero. Os lobisomens não parecem bem lobisomens mas são criaturas bestiais e eu amo criaturas do cinema fantástico, então foda-se se não parecem lobisomens, eu gostei até. Ainda assim, o filme tinha tudo pra ser melhor. O diretor Paul Hyett não fez um filme ruim, mas pecou por enrolar demais até chegar os 30 minutos finais. Seu filme anterior A Casa de Tolerância de 2013 é infinitamente melhor.
Canibais
2.6 518 Assista AgoraThe Green Inferno que está longe de ser ruim mas que ainda assim não é aquilo tudo que eu imaginei que iria ser, ainda mais vindo de um diretor que fez dois dos melhores filmes de horror dos anos 2000 (não preciso citá-los né?!). Quando a 3 anos surgiu a notícia de que Eli Roth faria um filme ambientado no inferno verde (apelido dado a selva amazônica em vários filmes sujos italianos sobre canibais) e que seria uma homenagem ao clássico desse sub-gênero - Cannibal Holocaust, eu entrei em euforia pois imaginava que o diretor iria quintuplicar o seu talento e que seria uma produção feita com gosto de gás e feita para se tornar um novo clássico do gênero até. Infelizmente, Eli Roth se pareceu tímido em poder causar repulsa e medo com seu novo filme e repetir algo que Deodato fez com maestria em seu filme. The Green Inferno no fim das contas é apenas um filme bom, com uma fotografia de qualidade (diferente da fotografia suja e realista do já citado Cannibal Holocaust do qual era foda exatamente por isso), com uma trilha sonora vinda direta daqueles filmes de aventura de sessão da tarde (não entendi aquilo) e que poderia ser um baita filmaço do gênero e facilmente se tornar um clássico. Mas com tudo isso, The Green Inferno ainda é muito melhor do que a tonelada de porcarias que andam sendo defecadas no gênero.
Terror Nos Bastidores
3.4 449 Assista AgoraÉ surpreendente a mistura bem elaborada de terror, comédia e até mesmo momentos tocantes que essa pérola exerce e se leva como uma ótima homenagem aos slasher's dos anos 80. Fico muito feliz em ver um diretor afim de ser tão caprichoso em prol de demonstrar seu amor pelos filmes clássicos desse sub-gênero. The Final Girls é um filme inteligente e que não tropeça em nenhuma das ideias exploradas. Taissa Farmiga (irmã de Vera Farmiga gente, não filha) mostra á industria cinematográfica de que filmes B de terror podem sim ter ótimas atuações. Os personagens são carismáticos, a ambientação é ótima, a fotografia e a trilha sonora nem se fala. A classificação PG-13 me deixou com um pé atrás antes de ver o filme mas mesmo tendo essa classificação e mesmo tendo sequencias suaves de violência o filme não perde por isso e é muito agradável. Enfim, The Final Girls faz malabarismo com uma vibe contemporânea que é amada por muitos - o já citado saudoso anos 80 e seus slasher's. Como seria bacana ter visto esse filme no cinema. Esse filme agora faz parte de um pequeno grupo seleto de filmes/homenagens que deram super certo nos últimos anos como O Segredo da Cabana e Tucker e Dale Contra o Mal, mais semelhante com o segundo do que com o primeiro citado.
Bata Antes de Entrar
2.3 997 Assista AgoraKnock Knock (me recuso a falar esse título nacional) consegue êxito em nos mostrar o quanto nós homens somos vulneráveis mas ainda assim é um filme descartável e que com certeza você verá ser exibido no Super Cine daqui uns dois anos. Ainda assim o filme tem pontos do qual não posso dizer de que se trata de um filme ruim. Só não é bom o suficiente. Keanu Reeves por favor, faça mais John Wick's e menos Knock Knock's em sua carreira atual por favor. Eli Roth você me decepcionou, pois é osso ver um diretor que começou tão bem e com tanto fôlego se diminuir tanto fazendo um filme tão pequeno e raso e desprovido de seu talento, e sim, já ficou claro que sua esposa é uma delícia!
Doce Vingança 3: A Vingança é Minha
2.7 392Vendo esse terceiro filme fica explicitamente claro de que não temos mais o bom Steven R. Monroe na direção. Mesmo tendo violência e "vingança" já não se trata mais de um exploitation como os dois primeiros filmes entregaram livremente. Entendam, o filme não é ruim, mas parece um filme deslocado da franquia e que o estreante diretor poderia muito bem dar outro nome a ele e não carregar o selo I Spit on Your Grave - Nome lindo do clássico casca grossa dos anos 70 e do qual o remake de 2010 fez jus. Uma pena! Como pertencente a franquia é broxante, como filme do qual retrata uma moça atormentada e etc., o filme não é ruim! Alguns podem argumentar "porque não fazer uma sequencia nos mostrando como ela ficou depois do acontecido e etc?!" Porque não, não tinha necessidade. O original por exemplo nunca precisou disso e lá se vão 37 anos de seu lançamento.
Carga Explosiva: O Legado
2.7 156 Assista AgoraCustava trazer Jason Statham em um quarto filme da franquia original e finalizar tudo de maneira digna ou pelo menos satisfatória? Mas não, preferiram fazer esse prequel/reboot chamado Carga Explosiva - O Legado (subtítulo besta) e afundar tudo ladeira a baixo com um esse Ed Skrein (conhecido apenas por Game of Thrones e no ainda inédito e aguardado Deadpool) sem carisma algum e protagonizando sequencias genéricas de ação, que mesmo sendo bem executadas, não te prendem completamente e até causam bocejos. A trama então? Balela pura! Não que a trama dos 3 filmes com Statham fosse algo profundo, mas tinha um fôlego do qual esse filme não possui.
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraTodo mundo sabe exatamente o que Jack Gyllenhaal é capaz, ainda mais depois de seu ótimo trabalho em O Abutre. E novamente ele apresenta outra performance matadora em Southpaw. Depois de um trágico acontecimento, seu personagem entra em um mar de desmoronamento que é apresentado magistralmente pelo ator. Claro que não temos apenas sua ótima atuação em cena. Além de Gyllenhaal temos mais uma ótima atuação de Forest Whitaker e especialmente da pequena e desconhecida Oona Laurence (que não foi adicionada no elenco aqui no filmow e ainda colocaram outra atriz mirim nem seu lugar - Clare Foley, de Gotham. Arrumem isso) e temos também mais uma boa direção de Antoine Fuqua - um diretor do qual admiro por seus filmes testosteronas estilo anos 80 como Atirador, Invasão a Casa Branca e o recente The Equalizer com Denzel Washignton. Seria imperdoável também não lembrar do seu primeiro e com certeza melhor trabalho - Dia de Treinamento, mas enfim, voltamos ao filme em questão. Southpaw não apresenta nada inovador para os filmes de boxe, na verdade tudo em tela nos já vimos em filmes masters desse sub-gênero como Rocky e Touro Indomável e muitos outros. Mesmo assim o filme não faz feio e capricha em todo universo apresentado do pugilismo e drama sobre redenção e não dificilmente se torna mais um ótimo exemplar desse sub-gênero. Nem preciso dizer mais nada!
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraSem dúvida nenhuma é um dos filmes mais esperados por mim em 2016! Puta merda, que baita trailer é esse?!! Não precisa de Trailer 2, Trailer 3, Extended trailer não, só essa daí já tá bão demais! Leonardo DiCaprio e Tom Hardy dirigidos por Alejandro González Inárritu já é algo pra se criar uma expectativa sem igual. E já dá pra sentir o nível de atuação monstruosa que DiCaprio irá exercer nesse longa.
D.U.F.F.: Você Conhece, Tem ou É
3.3 578 Assista AgoraFui ver sem nenhuma expectativa e olha só, me surpreendeu positivamente. O melhor acerto de D.U.F.F com certeza é a Ma Whitman. Ela é cativante, engraçada e está muito a vontade como Bianca. E nossa, como ela está diferente de seus papeis em Scott Pilgrim Contra o Mundo e As Vantagens de ser Invisível. O filme poderia ser apenas mais um filme teen bobinho mas não, ele se sai muito bem trabalhado e eficaz em sua proposta, fazendo uma leitura atual e interessante do ensino médio atual e focando na "transformação" e aceitação da personagem principal. Algo que você já viu em uma tonelada de filmes desse tipo, mas que aqui, embora clichê, soa muito agradável de se ver. Raramente vejo e me agrado de um filme desse tipo, talvez o último tenha sido A Mentira com a Emma Stone, em 2010 e agora esse D.U.F.F (só lembro da cerveja dos Simpsons).
Final Girl
2.2 296Que grande merda! Filmezinho medíocre que não consegue transmitir nada, muito menos sequencias tensas ou já que desprovido de qualquer qualidade, tivesse ao menos violência. Mas não, o filme tenta (sem sucesso algum) se aprofundar em algo com diálogos horríveis entre a personagem da Abigail (uma das piores de sua carreira) com os garotos imbecis que parecem ter saído direto do filme The Riot Club de 2014. Depois de tanta enrolação o desfecho é vergonhoso e broxante, com direito a delírios que só deixa tudo mais ridículo. O pior de tudo é o fato do título do filme TENTAR ser uma referência/homenagem ao nome dado as mocinhas sobreviventes dos slashes movies como Laurie Strode em Halloween ou Ginny Field em Sexta-Feira 13 parte 3, do qual aqui soa equivocado. Afinal a proposta aqui não é ter uma simples garota sem preparo, que depois de ver todos os amigos morrerem ao seu redor é obrigada a enfrentar o vilão do filme. NÃO! Aqui temos exatamente o contrário! Raiva de ter visto essa merda!
Sobrenatural: A Origem
3.1 729 Assista AgoraFui ver Insidious: Chapter 3 com certo preconceito e já preparado para uma bomba, já que o mestre James Wan não está mais na direção mas o resultado acabou saindo melhor do que eu imaginava. Esqueça o subtítulo nacional " A Origem", pois não vá pensar que eles mostram a origem da assombração da família Lambert, esse filme explica como a amável Elise (Lin Shaye, grande figurinha de filmes de terror e que criou nessa franquia sua melhor personagem) entrou no ramo de banir os espíritos encapetados e olha, isso é interessante de se ver! Leigh Whannell (que escreveu os dois primeiros filmes) comanda com cautela a direção do filme e não faz feio. Temos ótimas sequencias de suspense e os personagens não soam descartáveis. A jovem Stepanie Scott consegue nos entregar um papel convincente assim como o resto do elenco. Insidious: Chapter 3 pode não ter o mesmo fôlego dos dois primeiros filmes mas não faz feio como terceira parte dessa franquia e é uma boa pedida, ainda mais em um tempo tão escasso de filmes de qualidade nesse gênero.
O Estranho
2.6 28Fui ver esse filme sem zero de informação sobre ele e nem ao menos a sinopse eu li, na verdade gosto de fazer isso de vez em quando - o que pode me trazer uma bela surpresa ou amargamente não. Felizmente The Stranger acabou se saindo como uma pequena surpresa, um thriller vampírico não convencional e que se desenvolve de forma lenta mas bem equilibrada. Guillermo Amoedo (roteirista do ainda inédito The Green Inferno do Eli Roth) no apresenta uma trama curiosa em seus primeiros minutos e tensa depois da metade, tudo muito bem apresentado de forma sombria numa cidade montanhosa e deserta que consegue criar um clima bacana de desolo. The Stranger não tem a pretensão de ser um filme gore, na verdade é mais focado no drama e tensão mas ainda assim tem cenas bem orquestradas de violência e crueldade. É mais um filme que tenho que dizer que não é feito para o público convencional. Infelizmente ele será interpretado como fraco ou sonolento.
Os Últimos Sobreviventes
2.8 26Eis aí uma pequena surpresa! The Last Survivors (ou The Well) segue um ritmo lendo mas que cuidadosamente tem sempre algo a nos oferecer. A trama não necessita de maiores explicações e nos entrega um pequeno conto sobre sobrevivência sem a obrigação de ser complexo, profundo ou detalhista demais. O diretor estreante Thomas S. Hammock fez algo semelhante ao que William Eubank fez em The Signal ano passado, usou todos os recursos que tinha ao seu favor sem ao menos ter um orçamento inflado para nos entregar uma produção de boa qualidade e bem filmada. A atriz Haley Lu Richardson carrega praticamente o filme nas costas e não faz feio e não a nada que comprometa sua atuação. Enfim, não é um baita filme mas está longe de ser ruim. Infelizmente muitos vão achar o filme lento demais e desinteressante. Infelizmente!
Poltergeist: O Fenômeno
2.4 1,3K Assista AgoraVou falar a mesma coisa que eu falei na página do ainda inédito remake de Caçadores de Emoção: se inventam de fazer um remake de um baita filme ele tem a difícil missão de tentar ser superior ou ao menos ser tão bom quanto o original e isso e muito, muito difícil de acontecer .Então praquê arriscar fazer um remake de um clássico como o original de 1981 sem o mínimo esforço e com um desconhecido qualquer na direção, do qual abusa dos efeitos especiais e ainda retira personagens interessantes do original como a anãzinha médium. Quer algo recente que seja bacana como o original e que te dê uns sustos legais, assista o primeiro Sobrenatural feito em 2011 pelo mestre James Wan, aquele sim, praticamente um remake não assumido de Poltergeist.
Caçadores de Emoção: Além do Limite
2.8 343 Assista AgoraSério que precisava de um remake de um dos melhores filmes de ação dos anos 90?! Porque a questão é a seguinte, se inventam de fazer um remake de um baita filme assim ele tem a difícil missão de ser superior ou ao menos ser tão bom quanto o original, o que eu acho difícil. Além disso, já temos o remake não assumido de Caçadores de Emoção, feito lá em 2001 - um certo filme chamado Velozes e Furiosos, do qual tinha exatamente a mesma trama, trocando apenas o surf por tunning. Se ao menos trouxessem um diretor conhecido em bons filmes desse tipo... mas enfim, vamos ver o que sai. Enquanto isso, se não viu o original, corra e veja!
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraInsanidade total define esse filme! Trinta anos depois do fim de uma das melhores trilogias que eu já vi, George Miller retorna das cinzas na direção desse novo Mad Max aonde ele explora e quintuplica tudo que foi apresentado principalmente em Mad Max 2 - A Caçada Continua. Tudo é muito lindo de se ver, da fotografia desértica à trilha sonora fenomenal que casa perfeitamente com cada sequencia de loucura e testosterona total que o filme apresenta. Essa testosterona total que interessantemente se choca com o feminismo que o filme aborda de forma magistral. Isso mesmo, no meio de tanto ferro de carros venenosos e armas exageradamente letais existe uma força feminista protagonizada por um grupo de mulheres e lideradas por uma Charlize Theron mais badass do que nunca, que carrega aqui uma de suas melhores atuações. Tom Hardy como Max está tão monossilábico e casca-grossa quanto a versão feita por Mel Gibson. Sem mais delongas, é para filmes assim que os cinemas existem! Mad Max - A Estrada da Fúria é o melhor filme de ação do ano!
O Franco-Atirador
2.8 164 Assista AgoraQuando vi o trailer de The Gunman no fim do ano passado eu fiquei bem animado pois logo pensei que seria mais um filme de ação overpower como dois filmaços do ano passado - John Wick, com Keanu Reeves e The Equalizer com Denzel Washington, mas infelizmente não foi o que eu pensava. The Gunman tenta se levar a sério ao invés de partir para um filme de ação enxuto e descompromissado e acaba por falhar muito nisso. É uma pena ver um ator como Sean Penn numa trama tão rasa e em alguns momentos até confusa e também ver atores do naipe de Idris Elba, Javier Bardem e Ray Winstone tão mal aproveitados. No mais, é apenas um passatempo mediano e esquecível.
Skin Trade Em Busca de Vingança
3.1 60 Assista AgoraEis aí uma boa pedida de filme B de ação, que além de bom, ainda trás um ótimo elenco propício a esse tipo de filme. Ver Tony Jaa vs Michael Jai White ou vs Lundgren é um verdadeiro deleite para fãs de filmes assim e ainda tem a gata da Celina Jade (mais conhecida por seu papel em Arrow, como Shado) de extra. O filme é enxuto, direto ao assunto e ouso dizer que é o melhor trabalho de Lundgren nos últimos anos.