Um pesado drama sobre solidão e evolução, que se propõe a fazer um estudo de personagem bastante detalhado, mas que tem como pano de fundo o espaço sideral. A trama, em si, é simples, mas a abordagem do diretor não é: Cuarón utiliza o espaço como uma metáfora para a vida da protagonista. Apresentada inicialmente como uma pessoa introspectiva (que diz ser capaz de se acostumar com o silêncio daquele lugar), o roteiro aos poucos explora o passado da Dr. Ryan Stone, lidando lentamente com seus traumas e encontrando o seu lugar naquela história.
É interessante notar, como a realidade da personagem na Terra não era muito diferente da do espaço. Ainda que na Terra ela estivesse cercada de pessoas, a mesma afirma que seu momento favorito do dia era trancar-se no carro e retornar para casa - sozinha. Abordando de maneira primorosa a questão da solidão e do isolamento, o diretor abusa de grandes planos gerais para ilustrar a mediocridade do ser humano em meio a um ambiente como o espaço.
Mas o que mais me surpreendeu no filme foi a maneira como ele aborda aquela que pra mim é sua temática principal: a evolução. Por mais que o momento em que Bullock se encolhe em posição fetal em um cenário que lembra um útero possa passar uma ideia de renascimento, eu entendo isso como um instante de proteção e segurança, que será seguido por um duro processo evolutivo - de enxergar seus defeitos e enfrentar seus medos. Notamos a evolução dela como ser humano, aprendendo a deixar de lado o desespero e desesperança.
George Clooney entrega com seu Matt Kowalski a sua versão do Clooney astronauta - simpático, bonachão, galanteador. Por trás desta generosidade, entretanto, encontra-se um profissional que sabe da necessidade de manter sua colega de trabalho tranquila e estável frente a um perigo inevitável – e mesmo que suas falas soem em sua maioria como frases de autoajuda, esta opção é absolutamente adequada ao ritmo da trama.
O filme trabalha suas escalas de grandeza com inteligência. Gravidade revela-se uma aula de cinema como poucas vezes vista. A imagem em movimento ganha mais um belo representante.
Ao perceber que o detalhe estava na simplicidade e no clima de tensão do primeiro filme, Vin Diesel produziu o Riddick 3 que tem exatamente a mesma premissa de Eclipse Total. Riddick está em um planeta hostil e os aliens estão para aparecer, mas antes de enfrentar os bichos da escuridão ele precisa sobreviver ao planeta e enfrentar os caçadores de recompensa. Mas apesar de termos o mesmo plot do primeiro filme, Riddick 3 está muito longe de ser tão bom quanto o Eclipse Mortal, na verdade ele acaba até ficando atrás do segundo filme. Os efeitos especiais até que são bem caprichados e conseguem transportar o público para aquele planeta, mas o problema mesmo é a forte caricatura que o personagem Riddick se transformou. De repente, o cara é o maior badass do universo e todos os seres vivos morrem de medo do cara. Tudo bem que ele salvou um planeta no filme passado, mas mesmo assim o personagem está muito extrapolado nos clichês hollywoodianos.
As cenas de ação do filme são boas, mas toda hora o Riddick solta uma frase de efeito e isso pode acabar nos deixando meio cansados. Mas o filme sofre com uma total falta de clímax emocional. É tudo previsível e nunca há realmente o senso de que o protagonista está em perigo. Mais cedo ou mais tarde, um personagem que sempre é corajoso, bravo, destemido cansa.
Infelizmente não foi dessa vez que tivemos uma boa continuação de Eclipse Mortal. Se você só viu o primeiro, não se estresse indo atrás dos outros.
Estava muito ansiosa pelo filme, não só porque ele foi indicado a 8 prêmios do oscar, mas principalmente pelo fato de eu ter lido o livro e querer conferir a adaptação cinematográfica. Eu já tinha lido uma entrevista com o Matthew Quick sobre as adaptações, no site da Editora Intrínseca, e já estava preparada para algumas mudanças no filme, só não podia imaginar que teriam mudado tanto a história, já que mantiveram apenas a essência do livro, de resto, quase tudo foi alterado, desde o sobrenome de Pat à sua relação com seu pai. A atuação do Bradley Cooper está muito boa. Acho que ele conseguiu ser convincente interpretando o papel de Pat. A Jennifer Lawrence, em minha opinião, deixou a desejar na sua interpretação de Tiffany. A Tiffany é uma personagem maravilhosa no livro, um poço de emoções e de sentimentos intensos, e não acho que a Jennifer conseguiu transmitir isso para o público. Não tenho nem o que comentar do Robert De Niro. A trilha sonora é um ponto positivo do filme. O longa tem músicas de grandes nomes como Stevie Wonder, Bob Dylan e Johnny Cash, e uma das melhores bandas contemporâneas da atualidade, Alabama Shakes. Além de músicas como “Fell in Love with a Girl”, do White Stripes, que embala uma das melhores cenas do filme.
“O Lado Bom da Vida” pode não ser uma obra-prima do cinema, mas é uma história que trata de um assunto sério... Entender a mente humana, ou pelo menos pensar sobre, de forma diferente, com a mente aberta. Com o coração nas mãos. Mantendo o pensamento do ditado popular "De louco, todo mundo tem um pouco".
Em mais um roteiro extremamente politizado e cheio de questionamentos, Neil Blomkamp (que escreveu "Distrito 9") leva o espectador a um futuro caótico, onde ricos vivem extremamente bem e com acesso à serviços médicos e os pobres ficam marginalizados, da mesma forma como ocorre nos dias de hoje, porém no ano 2154. Wagner Moura divide bem uma grande atuação com Matt Damon, onde ambos se destacam. Neste futuro, a Terra está muito poluída e caótica, o que fez com que fosse construída uma estação espacial para os ricos manterem seus padrões de vida. "Elysium", inspirada em modelos de estações espaciais da Nasa dos anos 1970, é o lugar onde nada pode dar errado. Wagner Moura na sua primeira aparição, pude notar que ele se apropriou bem do inglês, mesmo com traços de ignorância do (Capitão Nascimento – Tropa de Elite) ele soube fazer direito à tarefa de casa. Jodie Foster tem talento pra ter dado muito mais, Matt Damon faz um trabalho respeitoso se mostrando seguro nas cenas e como já havia citado Wagner Moura, orgulhou o nosso país em sua estreia em filmes estrangeiros. Alice Braga o par romântico de Damon teve uma entrega mediana. Sharlto Copley ele deu um show em interpretação. Elysium deve ser reconhecido por seu figurino e edireção de arte. Os efeitos visuais são realmente um show a parte. Robôs, naves e armas modernas são enxergados de forma crível e palpável. É demonstração de que muito pode ser feito com pouco, desde que haja talento, muito trabalho e um toque de genialidade.
Já digo de primeira que este filme é muito melhor do que o seu predecessor de 2011: o roteiro e a direção funcionam de forma bem mais coesa que o anterior, que parecia ter sido feito às pressas. Neste, porém não faltou nada: ação, aventura, romance, drama, comédia. Tudo muito bem dosado e sem nenhum tipo de apelação. Gostei de várias coisas que valem ser comentadas. Em primeiro lugar, o foco não é a Terra e boa parte das cenas não se passa aqui no planetinha azul. Levando em conta que nosso personagem principal mora em uma cidade de deuses e é guardião de Nove Reinos, vale a pena mostrar que Midgard é apenas uma parte desse esplendoroso universo. Vale dizer que a fotografia é muito bonita e deixa o longa metragem com um ar épico e místico ao mesmo tempo. Loki novamente rouba a cena e consegue terminar a história ainda mais carismático e com mais fãs. Sendo o que se espera de um Deus da Trapaça (totalmente cínico, irreverente e imprevisível), as maiores risadas no cinema são por conta dele. Outro ponto alto é a épica “Batalha de Asgard” que promete entrar pra história. Os efeitos especiais e a ação da cena elevam o filme a outro patamar. Obviamente, nem tudo são flores. Algumas coisas deixam a desejar e outras são totalmente desnecessárias, como jogar uma cena do Thor molhado e sem camisa que não tem qualquer sentido para a história apenas para arrancar gritinhos das meninotas foi totalmente dispensável. E por falar em Thor, não gosto dele gracioso e com piadinhas. Outra coisa negativa foi o fato de novamente “queimaram” um supervilão com muito potencial. Nas HQs, Malekith, o maldito, tem um intelecto brilhante, força, velocidade, resistência, agilidade e reflexos sobre-humanos, além de poder manipular as forças da magia com os mais variados efeitos, como tele transporte, projeção de energia, transfiguração física, voo, criação de ilusões, dentre outros. Em suma, foi um dos piores inimigos de Thor e o mesmo penou muito para derrota-lo. Aqui foi fácil até demais. Resumindo, o filme é tão dinâmico que você não vê o tempo passar. Não tem nada de cansativo e nem de apelações para manter a concentração dos espectadores. Ele simplesmente flui e você se deixa levar. Ah, e fiquem espertos que temos duas cenas pós-créditos.
Bom, antes de mais nada, preciso dizer que li o livro desta adaptação e tenho certeza que a produtora responsável pela adaptação xd distanciou o máximo que pode da agressividade da história original e da inocência da personagem central: inverteu a ordem das coisas. Não há dúvidas sobre os aspectos técnicos do longa-metragem. A computação gráfica cria cenários e personagens fantásticos, junto com um figurino de extremo bom gosto. É fácil se deixar encantar por esse visual de fantasia. Os atores - entre eles Nicole Kidman e o 007 Daniel Craig, repetindo a dobradinha de ”Invasores” - não chegam a impressionar, mas mostram competência em suas atuações. Até mesmo as crianças estão bem em seus papéis. Fora das cenas de ação, a trama é arrastada, chegando à beira do tédio em certos momento - torno a repetir diferente do livro.
Verdade seja dita, O Ataque é muito parecido com seu precursor - Invasão a Casa Branca. A única diferença está no clima, aqui menos sério e menos político, com mais humor e mais foco na diversão de sábado à tarde.
A ação é menos frenética, mas também ocupa uma boa parte da projeção, com um número incontável de helicópteros explodindo. Ao contrário do antecessor, no entanto, aqui o timing da ação peca um pouco. Algumas cenas se estendem por mais tempo do que deveriam. A direção de Roland Emmerich, que tem verdadeira tara por explodir a Casa Branca, é eficiente, mas não chega a se destacar. O texto de James Vanderbilt, roteirista de O Espetacular Homem-Aranha e sua sequência, também não se destaca, especialmente por simplesmente repetir o que já foi feito em um filme de quatro meses atrás.
A cena da menina com a bandeira, por exemplo, deve deixar os espíritos patriotas lá do centrão dos Estados Unidos arrepiados. Mas acontece que estamos tão íntimos da cultura americana que tudo aquilo nos é familiar, devido a anos e anos de dominação cultural. Mesmo assim, é bem mais fácil para nós, brasileiros, vermos o filme com mais distanciamento. E até rir um pouco do vilão ridiculamente idiota, vivido por James Woods.
O que temos aqui, no final das contas, é um filme divertido. Menos sério e quase tão bom quanto Invasão à Casa Branca. Não vai deixar ninguém empolgado, mas é sem dúvida o suficiente para uma tarde de sábado agradável...
O início é bem bacana, ao mostrá-los entrevistando umas meninas que estão sendo assombradas pela boneca possuída que aparece em alguns dos pôsteres deste filme. Tudo indica que essa será a história que veremos, mas daí o foco muda para uma outra família, que começa a sofrer ocorrências estranhas em sua nova casa. Você conhece a ladainha. Vultos, pernas sendo puxadas, batidas nas paredes. O filme fica uma hora nisso, e essa primeira hora é um suplício, pois além de óbvio, ele não economiza nos sustos do tipo “bu!”.
Quando finalmente os demonólogos voltam a aparecer e a segunda hora começa, o filme engrena. A partir daí, temos algumas explicações semi-científicas, ou pelo menos lógicas, para os acontecimentos místicos, e isso diferencia o longa da maior parte dos filmes de fantasmas que se limitam a fazer um gato atravessar a câmera ao som de violinos dissonantes.Dentre essas explicações, tem uma que detalha o processo de possessão e embora o filme se torne realmente legal durante a sua segunda hora, ele ainda se rende a alguns clichês do gênero e como todos nós sabemos ser criança é sinônimo de invulnerabilidade em Hollywood, é claro que nada de ruim acontecerá a elas, o que diminui sobremaneira o impacto de todas as cenas de medo. Sobra o casal Warren, suas explicações e suas interessantes formas de diagnóstico sobrenatural, e é justamente isso que vale o filme.
O Círculo de Fogo tinha de tudo para ser uma história clichê, inclusive em algumas cenas eu tive a impressão de estar assistindo ao filme Independence Day, mas em outra versão. Mas não, o filme me conquistou desde o início, pois criei de imediato uma conexão com os personagens. O filme tem tudo o que uma boa história deve que ter: ação, comédia, romance, tensão e drama, tudo na medida certa. Adorei a premissa acerca da neuroconexão entre os soldados que controlam os Jaegers e simplesmente me arrepiei em uma das cenas que mostra Mako quando criança. Achei perfeita! Fiquem também atentos para os motivos que levaram os Kaiju a invadir a Terra!! Achei importantíssimo, apesar do tema ser abordado brevemente.
Até os ETs possuem suas peculiariades. Num primeiro momento, a impressão que tive é que os monstros eram uma espécie de Godzillas, mas depois percebi que cada um deles tinha uma aparência diferente e eram categorizados conforme a sua capacidade de destruição, e isso me lembrou um pouco de Power Rangers e Jaspion, mas não no sentido pejorativo, apenas por causa dos grandes e assustadores alienígenas versus os guerreiros robôs. Os Kaiju são complexos e cada batalha travada entre eles e os Jaegers é diferente. E não posso deixar de falar do núcleo de humor da trama, composto pelo Dr. Newton e Gottlieb, responsáveis por me arrancar inúmeras gargalhadas. Eles foram essenciais para quebrar o clima de tensão da história e por levar o filme ao clímax.
Então só posso dizer, assistam, assistam, assistam!! Mas não esqueçam que o filme se trata de uma produção comercial Hollywoodiana criado para nos entreter. Não esperem nada além disso. Vão ao cinema e divirtam-se!!
Para começar, digo que li todos os livros da série e posso afirma que o filme foi cheio de ação, desde o início. Mas há um ponto que acho que foi um problema, ação demais! Eles estavam lutando, daí apareciam no instituto, daí lutavam, e lutavam de novo, descansavam 2 segundos e lutavam. Acho que ficou um pouco corrido, mas lembrando que é uma adaptação de um livro que contém mais de 400 páginas. O filme não foi tão fiel ao livro mas sei que nem tinha como, são muitas lacunas que são abertas no livro e é difícil explicar tudo isso no filme e eles realmente não explicaram tudo. Teve neve no filme! Não sei porque!. Mais pro fim do filme eles fizeram uma mudança drástica em uma das cenas e fico me perguntando como vão arrumar isso no próximo filme.
Bom, o roteiro me desagradou bastante, porque muitas das coisas que foram mudadas em relação à história do livro, foram desnecessárias. O filme continuaria sendo bastante comercial se tivessem mantido as tais cenas originais. Tentaram manter várias falas do livro no script, porém, ficaram muito sem graça, meio que fora de contexto. Acredito que o roteirista tenha querido agradar os fãs com isso, mas eu achei que não combinou muito com o filme. O Jamie, a grande polêmica do elenco, está longe de ser Jace do livro, já que como pessoa, o Jamie é doce, querido, fofo, simpático, amável e feio. Se esse fosse o único problema para interpretar o Jace, tudo bem. Mas ele não conseguiu me convencer como o protagonista. Eu realmente queria ter gostado de sua atuação, de verdade, mas ele escolheu interpretar de uma forma que não me agradou. Seu sarcasmo, grosserias, foi tudo muito forçado.
Godfrey estava sensacional como Magnus. Fiquei triste de o papel do Magnus ser tão pequeno neste livro, pois ele foi o ponto alto do filme. Lena e Aidan foram igualmente bons. O Luke estava muito paternal e amoroso e Jocelyn era a Jocelyn. Nisso, a produção do filme, acertou! Jemima como Izzy não me convenceu. Ela estava mais doce, educada; não provocou a Clary... Achei estranho, porque isso eles podiam ter aproveitado do livro, não custava nada. Mas, enfim. Valentim, psicótico e Hodge, perfeito! Enfim, o filme sem ser comparado ao livro, é simplesmente bom. A ação foi boa, o romance foi razoável e a comédia foi porcaria. Não vi comédia nenhuma. Os comentários sarcásticos foram anulados, praticamente. Acredito que as atuações convençam um "não-fã" e que, no geral, o filme agrade ao público. Só não acho que seja o melhor filme dos últimos tempos, infelizmente. Ah, e ainda por cima cortaram uma das cenas bem engraçadas no livro: Simon virando rato após beber a bebida azul na festa do Magnus e Jace andando na moto envenenado dos vampiros.
Finalizando: não amei nem odiei. Como adaptação, não foi a melhor; como filme normal, consegue agradar a maioria.
Visualmente bonito e com personagens bem desenhados e boas atuações dos atores que os representam, sobretudo de Noomi Norén, Charlize Theron e Michael Fassbinder, o android psicopata. Riddley Scott procurou fugir do enredo original de Alien, o 8° Passageiro, deixando-o como se fosse uma referencia apenas, e se concentrou em criar uma história original, porém com alguns furos. Pra quem é fã de Alien é muito ruim sem contar que matou a parte Alien Vs Predador pois se Prometheus aconteceu depois de toda aquela historia de que os predadores cultivavam Aliens para caçarem ficou sem sentindo. não gostei pois pelo que vi os aliens são um acaso evolutivo das minhocas que haviam no chão da ante sala da nave e foram cruzados por acaso por um robo que fez uma mulher engravidar de um cara que estava contaminado! Humanos piores que Aliens...
Para começar vou dizer que gosto de filmes com a temática angelical. Sempre que tornam “reais” personagens como arcanjos e demônios, os roteiristas trazem uma visão diferente do que normalmente se vê como somente religioso ou espiritual. É um filme escuro, com ambientação pesada e todo o cenário do filme é meio surreal. Tem um enredo bom mas uma conclusão confusa.Os poderes dos arcanjos ficaram bons, nada exagerado. Gostei...
Não podemos dizer que Detona Ralph seja um longa tão original assim, afinal de contas esse papo de personagens ganharem vida ao fim do dia já foi muito bem trabalhado na trilogia Toy Story. Apesar dessa espécie de influência por parte do filme dos bonecos, pode-se dizer que a originalidade parte da grande sacada da utilização de um fliperama como o planeta terra do mundo de games, onde cada jogo funciona como se fosse uma cidade e ambas estão conectadas por um saguão. A trama porém não é muito bem apurada o que termina deixando a animação rasa demais para o que prometia. A garotinha também não conseguiu me conquistar. Achei bem chatinha. Garanto de certa forma que no final algumas risadas iram existir...
Tinha potencial para ser muito bom, mas acaba sendo regular. Para quem quer se divertir, acaba sendo um ótimo filme, com ótimos efeitos especiais, personagens carismáticos e bom humor.
O maior problema de toda a franquia, com exceção do primeiro filme, é que todos os capítulos da série são nada mais do que um amontoado de cenas que se utilizam do silêncio e do tempo como forma de criar tensão e, eventualmente, alguns sustos. O roteiro também é um prodígio de preguiça e falta de imaginação. O filme também faz propaganda demais a certas marcas: ora é um Prius, ora uma Pepsi, fora o Xbox 300 e seu Kinect. Não há muitos motivos para assistir...
Enredo interessante, história fantástica. Confesso que no início me senti um pouco atordoado com a maneira que o filme aparece… tudo de cabeça para baixo. Mas quando você começa a entender, o filme fica muito bom! As atuações também estão boas, além dos efeitos especiais. Para quem gosta de ficção, vale à pena assistir!
O mal nem sempre é evidente e pode vir disfarçado como bem. Os momentos de horror dessa história real nasceram dos sentimentos atribulados de uma pessoa que não se sentia amada e permitiu que a inveja proliferasse em vez de banir os pensamentos negativos antes de ser sobrecarregada por uma emoção destrutiva. É impressionante a mente de uma pessoa perturbada. O elenco está excelente e a história de Rachel Barber deve ser conhecida porque leva a reflexões importantes. Só não indico para toda família devido à cena do assassinato; pode ser muito impressionante para os menores... Mas fica para os pais decidirem.
A grande graça do filme, é ver grandes atores em bons papéis secundários: onde mais veríamos Brosnan andando por aí sendo metade cavalo? E a Uma Thurman com várias serpentes na cabeça querendo transformar as pessoas em pedra? Não achei o resultado tão fraco, não é espetacular, mas é divertidinho e com certeza a mitologia grega nunca é demais. Porém, a sem vergonhice da história e dos personagens não pode ser ignorada. Em nenhum momento, Percy Jackson e o Ladrão de Raios deixa o espectador entediado, mas também nunca chega a empolgar.
É um filme divertido com um belo ritmo, cenas de ação e diálogos engraçados, com referências a alguns filmes de terror envolvendo monstros e um elenco de dubladores invejável, com quase todos tendo um "background" em comédia, ou seja, tudo na medida certa. Destaque para a bela trilha sonora e aos carismáticos personagens monstros que também são os heróis do filme, mostrando que o preconceito deve ser deixado de lado, pois o mais importante é o que as pessoas são por dentro, e não por fora, mesmo que você seja um homem-barata.
Produção mediana. A história acontece rápida demais, não existem grandes lutas, o protagonista não é marcante e o roteiro é fraco. Ainda temos um péssimo desempenho de atores já consagrados.
Uma animação que não tem nada de infantil onde nosso protagonista é um menino triste, solitário, apaixonado por ciências, cujo único amigo é um cão da raça Bull Terrier. Este longa é feito inteiramente em stop motion nos trazendo um resultado extremamente bonito, curioso e delicado, além de ser em preto e branco, com personagens tão reais e profundos que muitos de carne e osso. Tim Burton com certeza entregou o melhor desenho do ano com um visual deslumbrante e uma história emocionante, que com certeza irá arrancar lágrimas dos mais desavisados.
O roteiro deste filme é interessante, e o posicionamento do personagem de Scrooge está muito bem construído, conseguimos entender alguns motivos para que ele seja uma pessoa tão triste e insatisfeita com tudo, mas mesmo assim não justificam sua falta de consideração e solidariedade com as pessoas. Planos inspirados e repletos de elegância. Os Fantasmas de Scrooge parece um videogame, com cenas de ação construídas com o único objetivo de atrair o público infantil pela velocidade e apelo visual. Por outro lado, o filme traz trechos sombrios, com imagens que podem impressionar os mais novos, além de ter um ritmo devagar, principalmente em seus primeiros instantes.
Surreal é a melhor palavra para definir “As Aventuras de Pi”. Ang Lee conduziu o filme de forma impecável. Utilizou como poucos a tecnologia para filmes em 3D e, ao lado de Avatar, é o melhor emprego do recurso que já vi. Efeitos visuais espetaculares e performances notáveis, acompanhados de uma excelente fotografia. O trabalho de criação do tigre de bengala é impecável. E se faltam nomes conhecidos no elenco, somos presenteados com uma incrível interpretação de Suraj Sharma que surpreendentemente segura a narrativa principal do filme praticamente sozinho, representando muito bem todos os estágios da vida de um náufrago. Neste longa temos uma história de fé, e de como uma pessoa pode conversar com Deus. De como ela reúne forças para superar dificuldades. A obra é uma experiência única e podemos dizer que é um dos melhores filmes do ano! Falar sobre fé e ao mesmo tempo sobre a selvageria oculta do homem não é para qualquer um. Aventuras de Pi consegue isso com honras, contando uma bela história de fantasia e depois redefinindo-a, sem perder a sinceridade. Recomendo, mas se for chorão melhor pegar um lencinho.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraUm pesado drama sobre solidão e evolução, que se propõe a fazer um estudo de personagem bastante detalhado, mas que tem como pano de fundo o espaço sideral. A trama, em si, é simples, mas a abordagem do diretor não é: Cuarón utiliza o espaço como uma metáfora para a vida da protagonista. Apresentada inicialmente como uma pessoa introspectiva (que diz ser capaz de se acostumar com o silêncio daquele lugar), o roteiro aos poucos explora o passado da Dr. Ryan Stone, lidando lentamente com seus traumas e encontrando o seu lugar naquela história.
É interessante notar, como a realidade da personagem na Terra não era muito diferente da do espaço. Ainda que na Terra ela estivesse cercada de pessoas, a mesma afirma que seu momento favorito do dia era trancar-se no carro e retornar para casa - sozinha. Abordando de maneira primorosa a questão da solidão e do isolamento, o diretor abusa de grandes planos gerais para ilustrar a mediocridade do ser humano em meio a um ambiente como o espaço.
Mas o que mais me surpreendeu no filme foi a maneira como ele aborda aquela que pra mim é sua temática principal: a evolução. Por mais que o momento em que Bullock se encolhe em posição fetal em um cenário que lembra um útero possa passar uma ideia de renascimento, eu entendo isso como um instante de proteção e segurança, que será seguido por um duro processo evolutivo - de enxergar seus defeitos e enfrentar seus medos. Notamos a evolução dela como ser humano, aprendendo a deixar de lado o desespero e desesperança.
George Clooney entrega com seu Matt Kowalski a sua versão do Clooney astronauta - simpático, bonachão, galanteador. Por trás desta generosidade, entretanto, encontra-se um profissional que sabe da necessidade de manter sua colega de trabalho tranquila e estável frente a um perigo inevitável – e mesmo que suas falas soem em sua maioria como frases de autoajuda, esta opção é absolutamente adequada ao ritmo da trama.
O filme trabalha suas escalas de grandeza com inteligência. Gravidade revela-se uma aula de cinema como poucas vezes vista. A imagem em movimento ganha mais um belo representante.
Riddick 3
3.0 404 Assista AgoraAo perceber que o detalhe estava na simplicidade e no clima de tensão do primeiro filme, Vin Diesel produziu o Riddick 3 que tem exatamente a mesma premissa de Eclipse Total. Riddick está em um planeta hostil e os aliens estão para aparecer, mas antes de enfrentar os bichos da escuridão ele precisa sobreviver ao planeta e enfrentar os caçadores de recompensa. Mas apesar de termos o mesmo plot do primeiro filme, Riddick 3 está muito longe de ser tão bom quanto o Eclipse Mortal, na verdade ele acaba até ficando atrás do segundo filme. Os efeitos especiais até que são bem caprichados e conseguem transportar o público para aquele planeta, mas o problema mesmo é a forte caricatura que o personagem Riddick se transformou. De repente, o cara é o maior badass do universo e todos os seres vivos morrem de medo do cara. Tudo bem que ele salvou um planeta no filme passado, mas mesmo assim o personagem está muito extrapolado nos clichês hollywoodianos.
As cenas de ação do filme são boas, mas toda hora o Riddick solta uma frase de efeito e isso pode acabar nos deixando meio cansados. Mas o filme sofre com uma total falta de clímax emocional. É tudo previsível e nunca há realmente o senso de que o protagonista está em perigo. Mais cedo ou mais tarde, um personagem que sempre é corajoso, bravo, destemido cansa.
Infelizmente não foi dessa vez que tivemos uma boa continuação de Eclipse Mortal. Se você só viu o primeiro, não se estresse indo atrás dos outros.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraEstava muito ansiosa pelo filme, não só porque ele foi indicado a 8 prêmios do oscar, mas principalmente pelo fato de eu ter lido o livro e querer conferir a adaptação cinematográfica. Eu já tinha lido uma entrevista com o Matthew Quick sobre as adaptações, no site da Editora Intrínseca, e já estava preparada para algumas mudanças no filme, só não podia imaginar que teriam mudado tanto a história, já que mantiveram apenas a essência do livro, de resto, quase tudo foi alterado, desde o sobrenome de Pat à sua relação com seu pai. A atuação do Bradley Cooper está muito boa. Acho que ele conseguiu ser convincente interpretando o papel de Pat. A Jennifer Lawrence, em minha opinião, deixou a desejar na sua interpretação de Tiffany. A Tiffany é uma personagem maravilhosa no livro, um poço de emoções e de sentimentos intensos, e não acho que a Jennifer conseguiu transmitir isso para o público. Não tenho nem o que comentar do Robert De Niro. A trilha sonora é um ponto positivo do filme. O longa tem músicas de grandes nomes como Stevie Wonder, Bob Dylan e Johnny Cash, e uma das melhores bandas contemporâneas da atualidade, Alabama Shakes. Além de músicas como “Fell in Love with a Girl”, do White Stripes, que embala uma das melhores cenas do filme.
“O Lado Bom da Vida” pode não ser uma obra-prima do cinema, mas é uma história que trata de um assunto sério... Entender a mente humana, ou pelo menos pensar sobre, de forma diferente, com a mente aberta. Com o coração nas mãos. Mantendo o pensamento do ditado popular "De louco, todo mundo tem um pouco".
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraEm mais um roteiro extremamente politizado e cheio de questionamentos, Neil Blomkamp (que escreveu "Distrito 9") leva o espectador a um futuro caótico, onde ricos vivem extremamente bem e com acesso à serviços médicos e os pobres ficam marginalizados, da mesma forma como ocorre nos dias de hoje, porém no ano 2154. Wagner Moura divide bem uma grande atuação com Matt Damon, onde ambos se destacam. Neste futuro, a Terra está muito poluída e caótica, o que fez com que fosse construída uma estação espacial para os ricos manterem seus padrões de vida. "Elysium", inspirada em modelos de estações espaciais da Nasa dos anos 1970, é o lugar onde nada pode dar errado. Wagner Moura na sua primeira aparição, pude notar que ele se apropriou bem do inglês, mesmo com traços de ignorância do (Capitão Nascimento – Tropa de Elite) ele soube fazer direito à tarefa de casa. Jodie Foster tem talento pra ter dado muito mais, Matt Damon faz um trabalho respeitoso se mostrando seguro nas cenas e como já havia citado Wagner Moura, orgulhou o nosso país em sua estreia em filmes estrangeiros. Alice Braga o par romântico de Damon teve uma entrega mediana. Sharlto Copley ele deu um show em interpretação. Elysium deve ser reconhecido por seu figurino e edireção de arte. Os efeitos visuais são realmente um show a parte. Robôs, naves e armas modernas são enxergados de forma crível e palpável. É demonstração de que muito pode ser feito com pouco, desde que haja talento, muito trabalho e um toque de genialidade.
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraJá digo de primeira que este filme é muito melhor do que o seu predecessor de 2011: o roteiro e a direção funcionam de forma bem mais coesa que o anterior, que parecia ter sido feito às pressas. Neste, porém não faltou nada: ação, aventura, romance, drama, comédia. Tudo muito bem dosado e sem nenhum tipo de apelação. Gostei de várias coisas que valem ser comentadas. Em primeiro lugar, o foco não é a Terra e boa parte das cenas não se passa aqui no planetinha azul. Levando em conta que nosso personagem principal mora em uma cidade de deuses e é guardião de Nove Reinos, vale a pena mostrar que Midgard é apenas uma parte desse esplendoroso universo. Vale dizer que a fotografia é muito bonita e deixa o longa metragem com um ar épico e místico ao mesmo tempo. Loki novamente rouba a cena e consegue terminar a história ainda mais carismático e com mais fãs. Sendo o que se espera de um Deus da Trapaça (totalmente cínico, irreverente e imprevisível), as maiores risadas no cinema são por conta dele. Outro ponto alto é a épica “Batalha de Asgard” que promete entrar pra história. Os efeitos especiais e a ação da cena elevam o filme a outro patamar. Obviamente, nem tudo são flores. Algumas coisas deixam a desejar e outras são totalmente desnecessárias, como jogar uma cena do Thor molhado e sem camisa que não tem qualquer sentido para a história apenas para arrancar gritinhos das meninotas foi totalmente dispensável. E por falar em Thor, não gosto dele gracioso e com piadinhas. Outra coisa negativa foi o fato de novamente “queimaram” um supervilão com muito potencial. Nas HQs, Malekith, o maldito, tem um intelecto brilhante, força, velocidade, resistência, agilidade e reflexos sobre-humanos, além de poder manipular as forças da magia com os mais variados efeitos, como tele transporte, projeção de energia, transfiguração física, voo, criação de ilusões, dentre outros. Em suma, foi um dos piores inimigos de Thor e o mesmo penou muito para derrota-lo. Aqui foi fácil até demais. Resumindo, o filme é tão dinâmico que você não vê o tempo passar. Não tem nada de cansativo e nem de apelações para manter a concentração dos espectadores. Ele simplesmente flui e você se deixa levar. Ah, e fiquem espertos que temos duas cenas pós-créditos.
A Bússola de Ouro
3.1 1,0K Assista AgoraBom, antes de mais nada, preciso dizer que li o livro desta adaptação e tenho certeza que a produtora responsável pela adaptação xd distanciou o máximo que pode da agressividade da história original e da inocência da personagem central: inverteu a ordem das coisas. Não há dúvidas sobre os aspectos técnicos do longa-metragem. A computação gráfica cria cenários e personagens fantásticos, junto com um figurino de extremo bom gosto. É fácil se deixar encantar por esse visual de fantasia. Os atores - entre eles Nicole Kidman e o 007 Daniel Craig, repetindo a dobradinha de ”Invasores” - não chegam a impressionar, mas mostram competência em suas atuações. Até mesmo as crianças estão bem em seus papéis. Fora das cenas de ação, a trama é arrastada, chegando à beira do tédio em certos momento - torno a repetir diferente do livro.
Enfim, deixou muito a desejar...
O Ataque
3.4 739 Assista AgoraVerdade seja dita, O Ataque é muito parecido com seu precursor - Invasão a Casa Branca. A única diferença está no clima, aqui menos sério e menos político, com mais humor e mais foco na diversão de sábado à tarde.
A ação é menos frenética, mas também ocupa uma boa parte da projeção, com um número incontável de helicópteros explodindo. Ao contrário do antecessor, no entanto, aqui o timing da ação peca um pouco. Algumas cenas se estendem por mais tempo do que deveriam. A direção de Roland Emmerich, que tem verdadeira tara por explodir a Casa Branca, é eficiente, mas não chega a se destacar. O texto de James Vanderbilt, roteirista de O Espetacular Homem-Aranha e sua sequência, também não se destaca, especialmente por simplesmente repetir o que já foi feito em um filme de quatro meses atrás.
A cena da menina com a bandeira, por exemplo, deve deixar os espíritos patriotas lá do centrão dos Estados Unidos arrepiados. Mas acontece que estamos tão íntimos da cultura americana que tudo aquilo nos é familiar, devido a anos e anos de dominação cultural. Mesmo assim, é bem mais fácil para nós, brasileiros, vermos o filme com mais distanciamento. E até rir um pouco do vilão ridiculamente idiota, vivido por James Woods.
O que temos aqui, no final das contas, é um filme divertido. Menos sério e quase tão bom quanto Invasão à Casa Branca. Não vai deixar ninguém empolgado, mas é sem dúvida o suficiente para uma tarde de sábado agradável...
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraO início é bem bacana, ao mostrá-los entrevistando umas meninas que estão sendo assombradas pela boneca possuída que aparece em alguns dos pôsteres deste filme. Tudo indica que essa será a história que veremos, mas daí o foco muda para uma outra família, que começa a sofrer ocorrências estranhas em sua nova casa. Você conhece a ladainha. Vultos, pernas sendo puxadas, batidas nas paredes. O filme fica uma hora nisso, e essa primeira hora é um suplício, pois além de óbvio, ele não economiza nos sustos do tipo “bu!”.
Quando finalmente os demonólogos voltam a aparecer e a segunda hora começa, o filme engrena. A partir daí, temos algumas explicações semi-científicas, ou pelo menos lógicas, para os acontecimentos místicos, e isso diferencia o longa da maior parte dos filmes de fantasmas que se limitam a fazer um gato atravessar a câmera ao som de violinos dissonantes.Dentre essas explicações, tem uma que detalha o processo de possessão e embora o filme se torne realmente legal durante a sua segunda hora, ele ainda se rende a alguns clichês do gênero e como todos nós sabemos ser criança é sinônimo de invulnerabilidade em Hollywood, é claro que nada de ruim acontecerá a elas, o que diminui sobremaneira o impacto de todas as cenas de medo. Sobra o casal Warren, suas explicações e suas interessantes formas de diagnóstico sobrenatural, e é justamente isso que vale o filme.
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraO Círculo de Fogo tinha de tudo para ser uma história clichê, inclusive em algumas cenas eu tive a impressão de estar assistindo ao filme Independence Day, mas em outra versão. Mas não, o filme me conquistou desde o início, pois criei de imediato uma conexão com os personagens. O filme tem tudo o que uma boa história deve que ter: ação, comédia, romance, tensão e drama, tudo na medida certa. Adorei a premissa acerca da neuroconexão entre os soldados que controlam os Jaegers e simplesmente me arrepiei em uma das cenas que mostra Mako quando criança. Achei perfeita! Fiquem também atentos para os motivos que levaram os Kaiju a invadir a Terra!! Achei importantíssimo, apesar do tema ser abordado brevemente.
Até os ETs possuem suas peculiariades. Num primeiro momento, a impressão que tive é que os monstros eram uma espécie de Godzillas, mas depois percebi que cada um deles tinha uma aparência diferente e eram categorizados conforme a sua capacidade de destruição, e isso me lembrou um pouco de Power Rangers e Jaspion, mas não no sentido pejorativo, apenas por causa dos grandes e assustadores alienígenas versus os guerreiros robôs. Os Kaiju são complexos e cada batalha travada entre eles e os Jaegers é diferente. E não posso deixar de falar do núcleo de humor da trama, composto pelo Dr. Newton e Gottlieb, responsáveis por me arrancar inúmeras gargalhadas. Eles foram essenciais para quebrar o clima de tensão da história e por levar o filme ao clímax.
Então só posso dizer, assistam, assistam, assistam!! Mas não esqueçam que o filme se trata de uma produção comercial Hollywoodiana criado para nos entreter. Não esperem nada além disso. Vão ao cinema e divirtam-se!!
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
3.0 1,4K Assista AgoraPara começar, digo que li todos os livros da série e posso afirma que o filme foi cheio de ação, desde o início. Mas há um ponto que acho que foi um problema, ação demais! Eles estavam lutando, daí apareciam no instituto, daí lutavam, e lutavam de novo, descansavam 2 segundos e lutavam. Acho que ficou um pouco corrido, mas lembrando que é uma adaptação de um livro que contém mais de 400 páginas. O filme não foi tão fiel ao livro mas sei que nem tinha como, são muitas lacunas que são abertas no livro e é difícil explicar tudo isso no filme e eles realmente não explicaram tudo. Teve neve no filme! Não sei porque!. Mais pro fim do filme eles fizeram uma mudança drástica em uma das cenas e fico me perguntando como vão arrumar isso no próximo filme.
Bom, o roteiro me desagradou bastante, porque muitas das coisas que foram mudadas em relação à história do livro, foram desnecessárias. O filme continuaria sendo bastante comercial se tivessem mantido as tais cenas originais. Tentaram manter várias falas do livro no script, porém, ficaram muito sem graça, meio que fora de contexto. Acredito que o roteirista tenha querido agradar os fãs com isso, mas eu achei que não combinou muito com o filme. O Jamie, a grande polêmica do elenco, está longe de ser Jace do livro, já que como pessoa, o Jamie é doce, querido, fofo, simpático, amável e feio. Se esse fosse o único problema para interpretar o Jace, tudo bem. Mas ele não conseguiu me convencer como o protagonista. Eu realmente queria ter gostado de sua atuação, de verdade, mas ele escolheu interpretar de uma forma que não me agradou. Seu sarcasmo, grosserias, foi tudo muito forçado.
Godfrey estava sensacional como Magnus. Fiquei triste de o papel do Magnus ser tão pequeno neste livro, pois ele foi o ponto alto do filme. Lena e Aidan foram igualmente bons. O Luke estava muito paternal e amoroso e Jocelyn era a Jocelyn. Nisso, a produção do filme, acertou! Jemima como Izzy não me convenceu. Ela estava mais doce, educada; não provocou a Clary... Achei estranho, porque isso eles podiam ter aproveitado do livro, não custava nada. Mas, enfim. Valentim, psicótico e Hodge, perfeito! Enfim, o filme sem ser comparado ao livro, é simplesmente bom. A ação foi boa, o romance foi razoável e a comédia foi porcaria. Não vi comédia nenhuma. Os comentários sarcásticos foram anulados, praticamente. Acredito que as atuações convençam um "não-fã" e que, no geral, o filme agrade ao público. Só não acho que seja o melhor filme dos últimos tempos, infelizmente. Ah, e ainda por cima cortaram uma das cenas bem engraçadas no livro: Simon virando rato após beber a bebida azul na festa do Magnus e Jace andando na moto envenenado dos vampiros.
Finalizando: não amei nem odiei. Como adaptação, não foi a melhor; como filme normal, consegue agradar a maioria.
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraVisualmente bonito e com personagens bem desenhados e boas atuações dos atores que os representam, sobretudo de Noomi Norén, Charlize Theron e Michael Fassbinder, o android psicopata. Riddley Scott procurou fugir do enredo original de Alien, o 8° Passageiro, deixando-o como se fosse uma referencia apenas, e se concentrou em criar uma história original, porém com alguns furos. Pra quem é fã de Alien é muito ruim sem contar que matou a parte Alien Vs Predador pois se Prometheus aconteceu depois de toda aquela historia de que os predadores cultivavam Aliens para caçarem ficou sem sentindo. não gostei pois pelo que vi os aliens são um acaso evolutivo das minhocas que haviam no chão da ante sala da nave e foram cruzados por acaso por um robo que fez uma mulher engravidar de um cara que estava contaminado! Humanos piores que Aliens...
Gabriel: A Vingança de Um Anjo
2.6 168Para começar vou dizer que gosto de filmes com a temática angelical. Sempre que tornam “reais” personagens como arcanjos e demônios, os roteiristas trazem uma visão diferente do que normalmente se vê como somente religioso ou espiritual. É um filme escuro, com ambientação pesada e todo o cenário do filme é meio surreal. Tem um enredo bom mas uma conclusão confusa.Os poderes dos arcanjos ficaram bons, nada exagerado. Gostei...
Detona Ralph
3.9 2,6K Assista AgoraNão podemos dizer que Detona Ralph seja um longa tão original assim, afinal de contas esse papo de personagens ganharem vida ao fim do dia já foi muito bem trabalhado na trilogia Toy Story. Apesar dessa espécie de influência por parte do filme dos bonecos, pode-se dizer que a originalidade parte da grande sacada da utilização de um fliperama como o planeta terra do mundo de games, onde cada jogo funciona como se fosse uma cidade e ambas estão conectadas por um saguão. A trama porém não é muito bem apurada o que termina deixando a animação rasa demais para o que prometia. A garotinha também não conseguiu me conquistar. Achei bem chatinha. Garanto de certa forma que no final algumas risadas iram existir...
MIB: Homens de Preto 3
3.5 2,0K Assista AgoraTinha potencial para ser muito bom, mas acaba sendo regular. Para quem quer se divertir, acaba sendo um ótimo filme, com ótimos efeitos especiais, personagens carismáticos e bom humor.
Atividade Paranormal 4
2.5 1,7K Assista AgoraO maior problema de toda a franquia, com exceção do primeiro filme, é que todos os capítulos da série são nada mais do que um amontoado de cenas que se utilizam do silêncio e do tempo como forma de criar tensão e, eventualmente, alguns sustos. O roteiro também é um prodígio de preguiça e falta de imaginação. O filme também faz propaganda demais a certas marcas: ora é um Prius, ora uma Pepsi, fora o Xbox 300 e seu Kinect. Não há muitos motivos para assistir...
Citadel
3.0 101Um filme interessante sobre como superar nossos medos…
Mundos Opostos
3.4 611 Assista AgoraEnredo interessante, história fantástica. Confesso que no início me senti um pouco atordoado com a maneira que o filme aparece… tudo de cabeça para baixo. Mas quando você começa a entender, o filme fica muito bom! As atuações também estão boas, além dos efeitos especiais. Para quem gosta de ficção, vale à pena assistir!
A Vítima Perfeita
3.1 244O mal nem sempre é evidente e pode vir disfarçado como bem. Os momentos de horror dessa história real nasceram dos sentimentos atribulados de uma pessoa que não se sentia amada e permitiu que a inveja proliferasse em vez de banir os pensamentos negativos antes de ser sobrecarregada por uma emoção destrutiva. É impressionante a mente de uma pessoa perturbada. O elenco está excelente e a história de Rachel Barber deve ser conhecida porque leva a reflexões importantes. Só não indico para toda família devido à cena do assassinato; pode ser muito impressionante para os menores... Mas fica para os pais decidirem.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios
2.8 3,0K Assista AgoraA grande graça do filme, é ver grandes atores em bons papéis secundários: onde mais veríamos Brosnan andando por aí sendo metade cavalo? E a Uma Thurman com várias serpentes na cabeça querendo transformar as pessoas em pedra? Não achei o resultado tão fraco, não é espetacular, mas é divertidinho e com certeza a mitologia grega nunca é demais. Porém, a sem vergonhice da história e dos personagens não pode ser ignorada. Em nenhum momento, Percy Jackson e o Ladrão de Raios deixa o espectador entediado, mas também nunca chega a empolgar.
Monstros vs. Alienígenas
3.1 569 Assista AgoraÉ um filme divertido com um belo ritmo, cenas de ação e diálogos engraçados, com referências a alguns filmes de terror envolvendo monstros e um elenco de dubladores invejável, com quase todos tendo um "background" em comédia, ou seja, tudo na medida certa. Destaque para a bela trilha sonora e aos carismáticos personagens monstros que também são os heróis do filme, mostrando que o preconceito deve ser deixado de lado, pois o mais importante é o que as pessoas são por dentro, e não por fora, mesmo que você seja um homem-barata.
Fuga Implacável
2.6 201 Assista AgoraProdução mediana. A história acontece rápida demais, não existem grandes lutas, o protagonista não é marcante e o roteiro é fraco. Ainda temos um péssimo desempenho de atores já consagrados.
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraUma animação que não tem nada de infantil onde nosso protagonista é um menino triste, solitário, apaixonado por ciências, cujo único amigo é um cão da raça Bull Terrier. Este longa é feito inteiramente em stop motion nos trazendo um resultado extremamente bonito, curioso e delicado, além de ser em preto e branco, com personagens tão reais e profundos que muitos de carne e osso. Tim Burton com certeza entregou o melhor desenho do ano com um visual deslumbrante e uma história emocionante, que com certeza irá arrancar lágrimas dos mais desavisados.
Os Fantasmas de Scrooge
3.6 577 Assista AgoraO roteiro deste filme é interessante, e o posicionamento do personagem de Scrooge está muito bem construído, conseguimos entender alguns motivos para que ele seja uma pessoa tão triste e insatisfeita com tudo, mas mesmo assim não justificam sua falta de consideração e solidariedade com as pessoas. Planos inspirados e repletos de elegância. Os Fantasmas de Scrooge parece um videogame, com cenas de ação construídas com o único objetivo de atrair o público infantil pela velocidade e apelo visual. Por outro lado, o filme traz trechos sombrios, com imagens que podem impressionar os mais novos, além de ter um ritmo devagar, principalmente em seus primeiros instantes.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KSurreal é a melhor palavra para definir “As Aventuras de Pi”. Ang Lee conduziu o filme de forma impecável. Utilizou como poucos a tecnologia para filmes em 3D e, ao lado de Avatar, é o melhor emprego do recurso que já vi. Efeitos visuais espetaculares e performances notáveis, acompanhados de uma excelente fotografia. O trabalho de criação do tigre de bengala é impecável. E se faltam nomes conhecidos no elenco, somos presenteados com uma incrível interpretação de Suraj Sharma que surpreendentemente segura a narrativa principal do filme praticamente sozinho, representando muito bem todos os estágios da vida de um náufrago. Neste longa temos uma história de fé, e de como uma pessoa pode conversar com Deus. De como ela reúne forças para superar dificuldades. A obra é uma experiência única e podemos dizer que é um dos melhores filmes do ano! Falar sobre fé e ao mesmo tempo sobre a selvageria oculta do homem não é para qualquer um. Aventuras de Pi consegue isso com honras, contando uma bela história de fantasia e depois redefinindo-a, sem perder a sinceridade. Recomendo, mas se for chorão melhor pegar um lencinho.