Por mais que tente, não consigo pensar em nada tão assustador quanto um espaço onde pessoas insanas foram confinadas e criei algumas expectativas que me levaram a achar estranho, por exemplo, alienígenas em uma história sobre um local comandado pela Igreja Católica. O enredo dessa temporada é bem menos tenebroso quanto o da primeira e por causa disso perdeu alguns pontos. O último episódio também não chegou a ser surpreendente, já que na metade dele dava para deduzir o que aconteceria.
Homicidas, atirador de elite, envenenador, ladrão, detonador de minas, inocente sendo transformado em degolador, gêmeos assaltantes de banco, sequestrador até um gênio do violino... Misturados a um toque de mistério, uma dose maciça de ficção, pitadas de vingança e personagens de personalidades marcantes. Tudo isso envolvendo Alcatraz, a prisão de segurança máxima localizada na baía de São Francisco – já foi base militar e hoje é aberta aos turistas - que abrigou durante vários anos alguns dos criminosos mais perigosos dos Estados Unidos, e durante todo seu tempo de funcionamento não teve nenhuma tentativa de fuga bem sucedida e que têm em sua história alguns presidiários que sumiram sem deixar rastro. A série conta com uma cenografia impecável e uma direção de fotografia competente, alternando muito bem entre quadros abertos e fechados. Outro atrativo no roteiro é a maneira como a narrativa vai e volta no tempo, ora contando a história dos detentos nos anos 60, ora voltando para a trama principal, nos dias atuais. Porém, custava ter pelo menos dado uma dica sobre qual era o plano do diretor da prisão ou uma explicação, por menor que fosse sobre o mecanismo que envolvia o reaparecimento dos 63s? Creio que poderiam ter dado um pouco mais de verossimilhança nos aparecimentos dos presos – como o cara que dorme em 1963 e acorda dentro de uma tumba e percebe que está em 2012 ou no caso do cara que roubou uma chave que ele nem sabe para que serve ou quem sabe o policial que vai desarmar uma mina e nem se preocupa em proteger as próprias mãos. Enfim... Uma série que foi cancelada deixando-nos com inúmeras perguntas.
Este ano é de fato o ano do arco e flecha. Tivemos nossa heroína Katniss abrindo os trabalhos com Jogos Vorazes, depois o sucesso de Os Vingadores, com o Gavião Arqueiro e agora Arrow. Confesso que comecei a ver e achei que seria mais uma série estilo Robin Wood, mas ela me surpreendeu de verdade. A história é muito interessante. Você se pega querendo descobrir toda a história logo de cara, o que será desenvolvido claramente durante a temporada. Então vocês já sabem, o segredo do pai de Oliver te deixará de olhos grudados na tela, querendo que os minutos passem mais devagar até que você mate a charada.
Em Neverland, o diretor se baseia na clássica história escrita por J. M. Barrie para criar sua própria versão da origem de Peter Pan – em 02 episódios - contando como o menino chegou à Terra do Nunca. Os efeitos visuais não são de alto padrão, mas acabam de tornando melhores do que em Terra Nova e Falling Skies. É um conto mais amadurecido e adulto, repleto de fantasia com ótimos cenários onde é mostrado a inocência das crianças e o quanto isso pode causar decepção quando enganadas e manipuladas pelos adultos. É sempre bom poder ver novamente histórias assim, contadas de formas diferentes.
Para começar, a mudança do ator principal - por motivos que fogem ao controle - não caiu muito bem. Liam McIntyre não é a mesma coisa que Andy Whitfield, nem de longe ele passa o ar de o gladiador mais espetacular. Nota-se – curiosamente e perfeitamente - como os títulos dos 10 episódios, vão delineando a série. Primeiro a consciência da fuga, em Fugitivus, e com ela, a busca por um lugar no mundo em A place in this world. The greater good vem para mostrar o preço que se paga diante dos melhores encontros. O conceito é reforçado por Empty Hands, em que fica claro que o processo de luta de Spartacus contra Roma e Roma contra Spartacus, não é estratégico e sim intuitivo... E assim por diante. A série na verdade pega os momentos mais importantes da história e os respeita. O que sobra é incerteza, e sofre então, a manipulação: como a morte de Oenameus. Porém a cena de maior destaque é a morte do escravo Sedullus, libertado pelo próprio Spartacus, que tem o rosto arrancado pelo gladiador. O final trágico de Lucretia com certeza foi o mais grandioso da série, afinal de contas ela não queria vingança e sim redenção. Ângulos de câmeras e Slow Motion muito bem usados. Crixus continua com seu jeito machão e dominador, porém mostra seu lado amoroso e protetor pela nova Naevia. Notei erros de digitação na legenda, e alguns pequenos erros de continuidade nas cenas, mas nada apaga o Grand Finale desta extraordinária série.
Quando se fala de séries épicas e da construção da sociedade que conhecemos hoje sou a primeira a assistir, ainda mais sobre alguém que foi traído pelos romanos, escravizado e treinado para ser um gladiador. Série com excelente fotografia e personagens bens construídos, retratando perfeitamente bem toda a sexualidade exacerbada de Roma Antiga, a corrupção e atrocidades que eram cometidas para se chegar ao poder, bem como toda a luxúria que rolava na época. Cenários bem realistas, mesmo que produzidos por computadores – só achei exagerada a forma como retratavam o derramamento de sangue. As cenas de sexo não são tão ofensivas, creio que por causa da iluminação, música e fotografias usadas – acaba ficando sensual e não uma pornochanchada barata. O final então eletrizante, mostrando que sempre os subjulgados uma hora saem do buraco. Creio que Spartacus não seja uma série para fazer as pessoas pensarem, é uma série pra se olhar e dizer “Yeah! Fuck’all” ou quem sabe um empolgante “Kill them all”.
É neste final de temporada fantástico que você vai se sentir compelido a ler os livros "As Crônicas De Gelo E Fogo". Na minha opinião, esta foi muito mais intensa do que a primeira: produção com mais recursos, efeitos especiais de primeiríssima, atuações afiadas - continuo fã do anão - sem cenas de sexo e nudez gratuitos nesta temporada. Definitivamente é uma obra prima que define excelente cenografia, figurino, fotografia, elenco, atuação, construção de roteiro e direção.
O primeiro ponto forte e importante é o roteiro. O segundo são os atores magistralmente escolhido (cito Sean Bean e Peter Dinklage). O terceiro ponto a ser citado é referente ao figurino e cenários feitos impecavelmente, a ponto de nos transportar para o mundo medieval (nada de trapos velhos e sim muito couro). Temos ainda toda a retratação dos brasões das famílias e o excelente armoril, com armaduras e armas impressionantes. Destaco ainda a abertura, tanto a trilha sonora quanto a animação são uma das melhores que já vi em séries na minha vida.
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American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KPor mais que tente, não consigo pensar em nada tão assustador quanto um espaço onde pessoas insanas foram confinadas e criei algumas expectativas que me levaram a achar estranho, por exemplo, alienígenas em uma história sobre um local comandado pela Igreja Católica. O enredo dessa temporada é bem menos tenebroso quanto o da primeira e por causa disso perdeu alguns pontos. O último episódio também não chegou a ser surpreendente, já que na metade dele dava para deduzir o que aconteceria.
Alcatraz (1ª Temporada)
3.5 252Homicidas, atirador de elite, envenenador, ladrão, detonador de minas, inocente sendo transformado em degolador, gêmeos assaltantes de banco, sequestrador até um gênio do violino... Misturados a um toque de mistério, uma dose maciça de ficção, pitadas de vingança e personagens de personalidades marcantes. Tudo isso envolvendo Alcatraz, a prisão de segurança máxima localizada na baía de São Francisco – já foi base militar e hoje é aberta aos turistas - que abrigou durante vários anos alguns dos criminosos mais perigosos dos Estados Unidos, e durante todo seu tempo de funcionamento não teve nenhuma tentativa de fuga bem sucedida e que têm em sua história alguns presidiários que sumiram sem deixar rastro. A série conta com uma cenografia impecável e uma direção de fotografia competente, alternando muito bem entre quadros abertos e fechados. Outro atrativo no roteiro é a maneira como a narrativa vai e volta no tempo, ora contando a história dos detentos nos anos 60, ora voltando para a trama principal, nos dias atuais.
Porém, custava ter pelo menos dado uma dica sobre qual era o plano do diretor da prisão ou uma explicação, por menor que fosse sobre o mecanismo que envolvia o reaparecimento dos 63s? Creio que poderiam ter dado um pouco mais de verossimilhança nos aparecimentos dos presos – como o cara que dorme em 1963 e acorda dentro de uma tumba e percebe que está em 2012 ou no caso do cara que roubou uma chave que ele nem sabe para que serve ou quem sabe o policial que vai desarmar uma mina e nem se preocupa em proteger as próprias mãos. Enfim... Uma série que foi cancelada deixando-nos com inúmeras perguntas.
Arqueiro (1ª Temporada)
4.1 897 Assista AgoraEste ano é de fato o ano do arco e flecha. Tivemos nossa heroína Katniss abrindo os trabalhos com Jogos Vorazes, depois o sucesso de Os Vingadores, com o Gavião Arqueiro e agora Arrow. Confesso que comecei a ver e achei que seria mais uma série estilo Robin Wood, mas ela me surpreendeu de verdade. A história é muito interessante. Você se pega querendo descobrir toda a história logo de cara, o que será desenvolvido claramente durante a temporada. Então vocês já sabem, o segredo do pai de Oliver te deixará de olhos grudados na tela, querendo que os minutos passem mais devagar até que você mate a charada.
A Terra do Nunca: A Origem
3.4 133Em Neverland, o diretor se baseia na clássica história escrita por J. M. Barrie para criar sua própria versão da origem de Peter Pan – em 02 episódios - contando como o menino chegou à Terra do Nunca. Os efeitos visuais não são de alto padrão, mas acabam de tornando melhores do que em Terra Nova e Falling Skies. É um conto mais amadurecido e adulto, repleto de fantasia com ótimos cenários onde é mostrado a inocência das crianças e o quanto isso pode causar decepção quando enganadas e manipuladas pelos adultos. É sempre bom poder ver novamente histórias assim, contadas de formas diferentes.
Spartacus: Vingança (2ª Temporada)
4.3 427 Assista AgoraPara começar, a mudança do ator principal - por motivos que fogem ao controle - não caiu muito bem. Liam McIntyre não é a mesma coisa que Andy Whitfield, nem de longe ele passa o ar de o gladiador mais espetacular. Nota-se – curiosamente e perfeitamente - como os títulos dos 10 episódios, vão delineando a série. Primeiro a consciência da fuga, em Fugitivus, e com ela, a busca por um lugar no mundo em A place in this world. The greater good vem para mostrar o preço que se paga diante dos melhores encontros. O conceito é reforçado por Empty Hands, em que fica claro que o processo de luta de Spartacus contra Roma e Roma contra Spartacus, não é estratégico e sim intuitivo... E assim por diante. A série na verdade pega os momentos mais importantes da história e os respeita. O que sobra é incerteza, e sofre então, a manipulação: como a morte de Oenameus. Porém a cena de maior destaque é a morte do escravo Sedullus, libertado pelo próprio Spartacus, que tem o rosto arrancado pelo gladiador. O final trágico de Lucretia com certeza foi o mais grandioso da série, afinal de contas ela não queria vingança e sim redenção. Ângulos de câmeras e Slow Motion muito bem usados. Crixus continua com seu jeito machão e dominador, porém mostra seu lado amoroso e protetor pela nova Naevia. Notei erros de digitação na legenda, e alguns pequenos erros de continuidade nas cenas, mas nada apaga o Grand Finale desta extraordinária série.
Spartacus: Sangue e Areia (1ª Temporada)
4.5 632 Assista AgoraQuando se fala de séries épicas e da construção da sociedade que conhecemos hoje sou a primeira a assistir, ainda mais sobre alguém que foi traído pelos romanos, escravizado e treinado para ser um gladiador. Série com excelente fotografia e personagens bens construídos, retratando perfeitamente bem toda a sexualidade exacerbada de Roma Antiga, a corrupção e atrocidades que eram cometidas para se chegar ao poder, bem como toda a luxúria que rolava na época. Cenários bem realistas, mesmo que produzidos por computadores – só achei exagerada a forma como retratavam o derramamento de sangue. As cenas de sexo não são tão ofensivas, creio que por causa da iluminação, música e fotografias usadas – acaba ficando sensual e não uma pornochanchada barata. O final então eletrizante, mostrando que sempre os subjulgados uma hora saem do buraco. Creio que Spartacus não seja uma série para fazer as pessoas pensarem, é uma série pra se olhar e dizer “Yeah! Fuck’all” ou quem sabe um empolgante “Kill them all”.
Game of Thrones (2ª Temporada)
4.6 1,6K Assista AgoraÉ neste final de temporada fantástico que você vai se sentir compelido a ler os livros "As Crônicas De Gelo E Fogo". Na minha opinião, esta foi muito mais intensa do que a primeira: produção com mais recursos, efeitos especiais de primeiríssima, atuações afiadas - continuo fã do anão - sem cenas de sexo e nudez gratuitos nesta temporada. Definitivamente é uma obra prima que define excelente cenografia, figurino, fotografia, elenco, atuação, construção de roteiro e direção.
Game of Thrones (1ª Temporada)
4.6 2,3K Assista AgoraO primeiro ponto forte e importante é o roteiro. O segundo são os atores magistralmente escolhido (cito Sean Bean e Peter Dinklage). O terceiro ponto a ser citado é referente ao figurino e cenários feitos impecavelmente, a ponto de nos transportar para o mundo medieval (nada de trapos velhos e sim muito couro). Temos ainda toda a retratação dos brasões das famílias e o excelente armoril, com armaduras e armas impressionantes. Destaco ainda a abertura, tanto a trilha sonora quanto a animação são uma das melhores que já vi em séries na minha vida.