Nasce um clássico! Somente gênios são capazes de produzir um filme propositalmente tão ruim. Imaginem o desafio que foi, reunir um elenco desses e convencer a participar de um projeto tão bizarro e a desempenhar seus papeis com tanta maestria! O filme é tão ruim, que é perfeito! Digno de ocupar um lugar ao lado do clássico de 1978, O Ataque dos tomates assassinos. Eles reuniram tudo de pior que se vê nos filmes e colocaram num só! Minha mulher odiou do fundo do coração e isso prova que os caras conseguiram causar o impacto que queriam! Todos os clichês, todas as desculpas esfarrapadas, todas as pretensas tentativas de ser cult, de fazer crítica social, tudo, esse filme tem absolutamente tudo de péssimo! E as atuações são um show à parte! Achei horrível e adorei!
Normalmente eu não gosto de filmes de ficção científica que usam isso como pano de fundo para contar um drama, mas esse é uma exceção! Que filme fantástico! Ele explora muito bem um dos aspectos mais desafiadores da viagem espacial: as pessoas. Realmente uma obra excelente, que só não leva nota máxima porque deixa algumas lacunas no roteiro, embora isso não comprometa o conjunto da obra.
Os coreanos superaram os mexicanos em termos de dramalhão... Os caras levaram a coisa a outro nível...kkkk. Bom filme, que mistura catástrofe e drama, talvez com um pouquinho de exagero, mas tá valendo.
Não me perguntem como, mas, aos poucos, esses filme foi me ganhando... Não vi o primeiro, mas esse aqui lembra UM POUCO (vejam bem: eu disse "um pouco") o clássico Priscilla, a Rainha do Deserto. Embora esteja longe de ser tão bom quanto aquele, tem uma pegada de road movie que gosto bastante: o papo despretensioso, as festas chatas, as brincadeiras bobas e a cada 30 minutos vem uma pílula de filosofia. Ninguém precisa ficar ligado no 220 o tempo todo... E o simples fato de conseguirem fazer isso num filme cujo pano de fundo são... strippers(!) já merece algum aplauso.
É uma espécie de "O silêncio dos inocentes" ambientado na cidade natal da família Cullen...kkk. Brincadeiras à parte, é um bom suspense, com fotografia caprichada. Infelizmente é o melhor da trilogia.
FILME TIPO PATO: tenta andar, voar e nadar e acaba não fazendo nenhuma dessas coisas direito. Muito bacana explorar o quanto podemos ficar paranoicos diante da dúvida, mas se a intenção era explorar a psiquê humana, poderiam ter deixado de lado os sustinhos bobos e a violência gratuita e ter se aprofundado um pouco mais nos personagens, principalmente o garoto.
Esse nem o Tyrion conseguiu consertar... Com certeza o 2º pior filme distópico que eu já vi na vida, perdendo apenas para o fatídico Bokeh, que é infeliz até no nome. Roteiro sem pé e nem cabeça, personagens pretensamente complexos, em 1 hora e meia de uma grande perda de tempo. Para quem curte o gênero, Os últimos na Terra é uma opção muito melhor.
Não acredito que eu serei o primeiro a comentar esse grande filme! Ele foi lançado no ano em que nasci e eu assisti quando tinha uns 14, 15 anos, no Corujão ou Supercine ou algo assim. É uma dramédia maravilhosa, com grandes atuações, mas é um daqueles filmes para ver sozinho, na madruga, na bad e na bed. Filme para quem é cinéfilo de verdade. Superdifícil de achar. Há uma versão original no YouTube.
ESTÁ CLARO: SÃO 2 MUNDOS DIFERENTES. Em relação a esse filme, fica muito claro, pelas avaliações, que há 2 mundos diferentes de expectadores: os fãs de Pixar (que acharam o filme "fraco") e as outras pessoas. Bem, eu sou do mundo das outras pessoas, que não são fãs especificamente de animações e que assistem de tudo um pouco. Pra mim, pra minha esposa e pra nossa filha de 6 anos, o filme é simplesmente ótimo. Muito divertido, piadas inteligentes, nada de cantorias insuportáveis e uma história meio louca, mas muito legal.
Divertido, foge do lugar comum do vitimismo e do roteiro básico da Cinderela. Mas é isso. Filme feito sob medida para quem acha que o mundo é malvado, não esperem mais do que isso, mas é diversão garantida.
Talvez possa agradar a um público muito específico, que pode encontrar nos personagens alguma identificação. Se você não é um adolescente passando por problemas psicológicos, não perca seu tempo. Fraco.
Antes de tudo, Oscar para Anthony Hopkins e Jonathan Pryce, os melhores Papas da história do cinema! A atuação deles é algo sem precedentes, não há nem parâmetro para comparar.
Dito isto, vamos ao filme em si:
O maior mérito do filme são justamente as atuações dos protagonistas, que carregam nas costas um roteiro que, apesar de ser muito criativo, está longe de ser impecável.
Fazer um filme sobre diálogos imaginários entre os dois maiores expoentes de uma das maiores religiões do mundo foi uma sacada genial e é incrível que ninguém tivesse pensado nisso até agora. Ponto para a originalidade!
Entretanto, há 2 falhas importantes no roteiro:
1) O excesso de flashbacks: algumas das sequências são tão longas, que mais parecem um filme dentro do filme. Isso quebra o ritmo delicioso dos diálogos e tira espaço daquilo que o filme tem de melhor: as atuações de Anthony Hopkins e Jonathan Pryce. Eu ficava o tempo todo torcendo para aquelas sequências acabarem, para poder continuar assistindo aos diálogos dos dois;
2) A tentativa de ser "meio ficção, meio realidade": teríamos um resultado melhor se o filme se contentasse em ser 100% ficção, focando nos diálogos imaginários entre eles e deixando o aspecto histórico apenas como pano de fundo.
No fim das contas, o filme acaba pintando um Bento XVI vaidoso, condescendente e com visão obtusa de mundo; e um Francisco visionário, reformista e humilde. Quem se interessa pelo aspecto histórico sabe que as coisas não são bem assim...
Por tentar ser "meio histórico", o filme acaba reforçando preconceitos infundados contra Bento XVI e criando expectativas fantasiosas sobre como seria o papado de Francisco.
(A título de curiosidade, Joseph Ratzinger já era Papa, de fato, há anos: todos os discursos, decretos e bulas papais dos últimos anos de João Paulo II já eram escritos por Ratzinger, que também desempenhava funções eclesiásticas no lugar de seu predecessor há muito tempo.)
De toda forma, o filme tem seus méritos e, com certeza, vale a pena ser visto, ainda que formar uma convicção histórica a partir dele seja o mesmo que achar que conhece a história do Titanic por ter assistido ao filme de James Cameron.
ISSO É UM FILME DE AÇÃO!!! Caramba, que filme bom! Ele faz exatamente aquilo a que se propõe! A história é absurda, o roteiro é uma droga, os personagens são clichês, as cenas de ação são irreais, a fotografia é apelativa... enfim, é perfeito! Ele tem todos os elementos necessários a um bom filme de ação e não se preocupa em agradar a todo mundo. Todos os clichês estão presentes, mas é tudo MUITO BEM FEITO! É isso! Isso é cinema! Você se propõe a contar uma história, pensando num determinado público - e faz isso. Que saudade eu estava desse tipo de produção! Se você procura um filme de ação, politicamente incorreto, cheio de palavrões, de cenas de nudez desnecessárias, com uma trama manjada, que não precisa de esforço para compreender e que preenche perfeitamente um dia preguiçoso, ESSE É O FILME. Perfeito naquilo a que se propõe.
Eu acho que "remake" não é a palavra que melhor descreve essa produção... Eu diria que está mais para "releitura" do que para "refilmagem". Há muitas modificações na trama e algumas boas sacadas, mas parece que os roteiristas se perderam nessa tentativa e acabaram fazendo um filme que ora tenta copiar o original e ora tenta reinventá-lo, sem fazer direito nenhuma das duas coisas. O elenco também não ajuda muito. Vale como curiosidade bizarra para quem já é fã da história. Fora isso, é melhor assistir a um episódio de Glee.
Só pode ter sido inspirado em Tom Hanks: Brad Pitt no papel de Forrest Gump e Tommy Lee Jones no papel de Bola Wilson.
Este é o mal do cinema contemporâneo: ele é pretensioso.
Depois da moda do "retrato cru", a nova expressão em alta entre os cinéfilos é "introspectivo".
No glossário cinéfilo, "introspectivo" pode ser traduzido como: "os personagens não fazem quase nada, não falam quase nada e tudo o que eu entendi do filme é uma dedução pessoal. Como eu tirei uma série de conclusões a partir do nada, o filme é muito bom."
O cinema pretensioso inverte a lógica humana, cria prioridades falsas, medos falsos devaneios falsos - não porque enxerga mais longe; mas simplesmente porque não tem nada pra dizer.
Você está no espaço sideral, fazendo cocô e xixi num tubo de sucção e no que você não para de pensar? Ora, no seu pai, que você não vê há 30 anos!
Está aí mais um clássico da Geração Flocos de Neve.
Muita gente pensa que só pode haver amor em famílias de propaganda de margarina, como se fosse possível termos chegado tão longe se nossas relações familiares fossem restritas a um modelo que foi inventado há tão pouco tempo...
Não somos apenas capazes de ser resilientes e resignados; somos capazes, acima de tudo, de fazer brotar o amor nos lugares mais improváveis, somos capazes de nos conectar a pessoas impossíveis e isso não é fraqueza de caráter - pelo contrário: foi justamente a nossa capacidade de fazer uma seleção não-natural que fez de nós a espécie mais bem-sucedida da história.
Enquanto outras espécies escolhem sempre os melhores, nós temos a capacidade de, muitas vezes, escolhermos os piores, os mais fracos, os menos atraentes, os mais imperfeitos e aqueles que não têm nada para nos oferecer em troca - e é disso que se trata esse filme.
Divertido, inteligente e original. Ao mesmo tempo em que chama a atenção para as diversas falhas do nosso estilo de vida, também soterra ideias idílicas de viver completamente desligado do sistema. Talvez esta seja a grande lição desse filme: não precisamos viver no piloto automático e simplesmente fazermos o que todo mundo faz; entretanto, passar a viver como um eremita não é uma forma de mudar o mundo - é apenas fuga. É o paradoxo do anticapitalista que cai na estrada dirigindo um carro movido a combustível fóssil... Vale cada minuto.
Fraco. Algumas das atuações são quase caricatas e o roteiro se concentrou muito mais na construção de Allan Kardec como mito, do que nas ideias do espiritismo em si, o que pode decepcionar os simpatizantes dessa crença. Faço coro com os demais colegas: o forte mesmo são a fotografia e o figurino.
A ideia é ótima e tinha tudo para ser um grande filme, mas não é. Esse parece ser o mal do cinema contemporâneo: ele é pretensioso.
O cinema contemporâneo, muitas vezes, confunde "inovar" com "reinventar a roda": "eu não preciso explicar o começo; eu não preciso dizer como termina; basta eu colocar uma dupla de bons atores, batendo papo durante 2 horas".
Ora, o cinema é a Arte de contar histórias - e ele pode fazer de tudo ao longo desse processo: pode ser social, político, provocativo, intimista, tudo; mas não pode deixar de cumprir o requisito principal: contar uma história.
Hoje há uma profusão de filmes pretensiosos por aí, cuja maneira de "inovar" é simplesmente fazer um filme sem pé e sem cabeça. São pseudoclássicos, que, na verdade, nem são filmes; são apenas ensaios acadêmicos gourmetizados.
Reassisti, depois de 10 anos, mas minha opinião não mudou muito desde então. Vi muitos comentários no sentido de que o foco é a relação entre pai e filho e não vejo dessa forma... pelo contrário: acho que foco foi justamente o que mais faltou. Filmes que optam por inícios e fins vagos e pouco detalhados devem se focar no desenvolvimento. Podemos ver isso em "Procura-se um amigo para o fim do mundo", mas não é o caso aqui. Essa sensação que muitos expectadores descrevem, de que o filme é "lento", "arrastado" é justamente por isso: não tem começo, não tem fim e o meio não é suficientemente profundo, os diálogos são rasos. Um exemplo bem sucedido de filme de estrada com foco nos diálogos é "O caminho (The way)", com Martin Sheen. Um início e um fim mais bem explorados trariam o equilíbrio necessário a essa narrativa, que não é ruim, mas é um daqueles semi-clássicos, que uns acham genial e outros acham apenas chato.
Não sou fã de animações, mas que grata surpresa! É simplesmente impecável! Galera aplaudiu de pé no cinema! A gente ri, chora e se identifica a cada cena. E, ao que tudo indica, quem viu esse e O Rei Leão, prefere Toy Story... menos bilheteria, mais arte. Assista sem medo: é um grande filme, tanto para adultos, quanto para crianças.
Os Mortos Não Morrem
2.5 465 Assista AgoraNasce um clássico! Somente gênios são capazes de produzir um filme propositalmente tão ruim. Imaginem o desafio que foi, reunir um elenco desses e convencer a participar de um projeto tão bizarro e a desempenhar seus papeis com tanta maestria! O filme é tão ruim, que é perfeito! Digno de ocupar um lugar ao lado do clássico de 1978, O Ataque dos tomates assassinos. Eles reuniram tudo de pior que se vê nos filmes e colocaram num só! Minha mulher odiou do fundo do coração e isso prova que os caras conseguiram causar o impacto que queriam! Todos os clichês, todas as desculpas esfarrapadas, todas as pretensas tentativas de ser cult, de fazer crítica social, tudo, esse filme tem absolutamente tudo de péssimo! E as atuações são um show à parte! Achei horrível e adorei!
Aniara
3.4 38 Assista AgoraNormalmente eu não gosto de filmes de ficção científica que usam isso como pano de fundo para contar um drama, mas esse é uma exceção! Que filme fantástico! Ele explora muito bem um dos aspectos mais desafiadores da viagem espacial: as pessoas. Realmente uma obra excelente, que só não leva nota máxima porque deixa algumas lacunas no roteiro, embora isso não comprometa o conjunto da obra.
O Céu da Meia-Noite
2.7 511Se tem uma coisa que não funciona em filmes de ficção científica é querer usar isso como pano de fundo para contar um drama.
Pandora
3.6 110Os coreanos superaram os mexicanos em termos de dramalhão... Os caras levaram a coisa a outro nível...kkkk. Bom filme, que mistura catástrofe e drama, talvez com um pouquinho de exagero, mas tá valendo.
Magic Mike XXL
3.2 469 Assista AgoraNão me perguntem como, mas, aos poucos, esses filme foi me ganhando... Não vi o primeiro, mas esse aqui lembra UM POUCO (vejam bem: eu disse "um pouco") o clássico Priscilla, a Rainha do Deserto. Embora esteja longe de ser tão bom quanto aquele, tem uma pegada de road movie que gosto bastante: o papo despretensioso, as festas chatas, as brincadeiras bobas e a cada 30 minutos vem uma pílula de filosofia. Ninguém precisa ficar ligado no 220 o tempo todo... E o simples fato de conseguirem fazer isso num filme cujo pano de fundo são... strippers(!) já merece algum aplauso.
O Guardião Invisível
3.3 229 Assista AgoraÉ uma espécie de "O silêncio dos inocentes" ambientado na cidade natal da família Cullen...kkk. Brincadeiras à parte, é um bom suspense, com fotografia caprichada. Infelizmente é o melhor da trilogia.
Ao Cair da Noite
3.1 977 Assista AgoraFILME TIPO PATO: tenta andar, voar e nadar e acaba não fazendo nenhuma dessas coisas direito. Muito bacana explorar o quanto podemos ficar paranoicos diante da dúvida, mas se a intenção era explorar a psiquê humana, poderiam ter deixado de lado os sustinhos bobos e a violência gratuita e ter se aprofundado um pouco mais nos personagens, principalmente o garoto.
Eli
2.5 588 Assista AgoraRoteiro absurdo. Vale pela tensão e uns bons sustos, nada mais.
Agora Estamos Sozinhos
2.7 127 Assista AgoraEsse nem o Tyrion conseguiu consertar... Com certeza o 2º pior filme distópico que eu já vi na vida, perdendo apenas para o fatídico Bokeh, que é infeliz até no nome. Roteiro sem pé e nem cabeça, personagens pretensamente complexos, em 1 hora e meia de uma grande perda de tempo. Para quem curte o gênero, Os últimos na Terra é uma opção muito melhor.
Um Grande Gozador
3.6 1Não acredito que eu serei o primeiro a comentar esse grande filme! Ele foi lançado no ano em que nasci e eu assisti quando tinha uns 14, 15 anos, no Corujão ou Supercine ou algo assim. É uma dramédia maravilhosa, com grandes atuações, mas é um daqueles filmes para ver sozinho, na madruga, na bad e na bed. Filme para quem é cinéfilo de verdade. Superdifícil de achar. Há uma versão original no YouTube.
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
3.9 663 Assista AgoraESTÁ CLARO: SÃO 2 MUNDOS DIFERENTES. Em relação a esse filme, fica muito claro, pelas avaliações, que há 2 mundos diferentes de expectadores: os fãs de Pixar (que acharam o filme "fraco") e as outras pessoas. Bem, eu sou do mundo das outras pessoas, que não são fãs especificamente de animações e que assistem de tudo um pouco. Pra mim, pra minha esposa e pra nossa filha de 6 anos, o filme é simplesmente ótimo. Muito divertido, piadas inteligentes, nada de cantorias insuportáveis e uma história meio louca, mas muito legal.
Dumplin'
3.5 421 Assista AgoraDivertido, foge do lugar comum do vitimismo e do roteiro básico da Cinderela. Mas é isso. Filme feito sob medida para quem acha que o mundo é malvado, não esperem mais do que isso, mas é diversão garantida.
Por Lugares Incríveis
3.2 630 Assista AgoraTalvez possa agradar a um público muito específico, que pode encontrar nos personagens alguma identificação. Se você não é um adolescente passando por problemas psicológicos, não perca seu tempo. Fraco.
Dois Papas
4.1 963 Assista AgoraAntes de tudo, Oscar para Anthony Hopkins e Jonathan Pryce, os melhores Papas da história do cinema! A atuação deles é algo sem precedentes, não há nem parâmetro para comparar.
Dito isto, vamos ao filme em si:
O maior mérito do filme são justamente as atuações dos protagonistas, que carregam nas costas um roteiro que, apesar de ser muito criativo, está longe de ser impecável.
Fazer um filme sobre diálogos imaginários entre os dois maiores expoentes de uma das maiores religiões do mundo foi uma sacada genial e é incrível que ninguém tivesse pensado nisso até agora. Ponto para a originalidade!
Entretanto, há 2 falhas importantes no roteiro:
1) O excesso de flashbacks: algumas das sequências são tão longas, que mais parecem um filme dentro do filme. Isso quebra o ritmo delicioso dos diálogos e tira espaço daquilo que o filme tem de melhor: as atuações de Anthony Hopkins e Jonathan Pryce. Eu ficava o tempo todo torcendo para aquelas sequências acabarem, para poder continuar assistindo aos diálogos dos dois;
2) A tentativa de ser "meio ficção, meio realidade": teríamos um resultado melhor se o filme se contentasse em ser 100% ficção, focando nos diálogos imaginários entre eles e deixando o aspecto histórico apenas como pano de fundo.
No fim das contas, o filme acaba pintando um Bento XVI vaidoso, condescendente e com visão obtusa de mundo; e um Francisco visionário, reformista e humilde. Quem se interessa pelo aspecto histórico sabe que as coisas não são bem assim...
Por tentar ser "meio histórico", o filme acaba reforçando preconceitos infundados contra Bento XVI e criando expectativas fantasiosas sobre como seria o papado de Francisco.
(A título de curiosidade, Joseph Ratzinger já era Papa, de fato, há anos: todos os discursos, decretos e bulas papais dos últimos anos de João Paulo II já eram escritos por Ratzinger, que também desempenhava funções eclesiásticas no lugar de seu predecessor há muito tempo.)
De toda forma, o filme tem seus méritos e, com certeza, vale a pena ser visto, ainda que formar uma convicção histórica a partir dele seja o mesmo que achar que conhece a história do Titanic por ter assistido ao filme de James Cameron.
Esquadrão 6
3.0 431 Assista AgoraISSO É UM FILME DE AÇÃO!!! Caramba, que filme bom! Ele faz exatamente aquilo a que se propõe! A história é absurda, o roteiro é uma droga, os personagens são clichês, as cenas de ação são irreais, a fotografia é apelativa... enfim, é perfeito! Ele tem todos os elementos necessários a um bom filme de ação e não se preocupa em agradar a todo mundo. Todos os clichês estão presentes, mas é tudo MUITO BEM FEITO! É isso! Isso é cinema! Você se propõe a contar uma história, pensando num determinado público - e faz isso. Que saudade eu estava desse tipo de produção! Se você procura um filme de ação, politicamente incorreto, cheio de palavrões, de cenas de nudez desnecessárias, com uma trama manjada, que não precisa de esforço para compreender e que preenche perfeitamente um dia preguiçoso, ESSE É O FILME. Perfeito naquilo a que se propõe.
Dirty Dancing - O Musical
2.5 86Eu acho que "remake" não é a palavra que melhor descreve essa produção... Eu diria que está mais para "releitura" do que para "refilmagem". Há muitas modificações na trama e algumas boas sacadas, mas parece que os roteiristas se perderam nessa tentativa e acabaram fazendo um filme que ora tenta copiar o original e ora tenta reinventá-lo, sem fazer direito nenhuma das duas coisas. O elenco também não ajuda muito. Vale como curiosidade bizarra para quem já é fã da história. Fora isso, é melhor assistir a um episódio de Glee.
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 852 Assista AgoraSó pode ter sido inspirado em Tom Hanks: Brad Pitt no papel de Forrest Gump e Tommy Lee Jones no papel de Bola Wilson.
Este é o mal do cinema contemporâneo: ele é pretensioso.
Depois da moda do "retrato cru", a nova expressão em alta entre os cinéfilos é "introspectivo".
No glossário cinéfilo, "introspectivo" pode ser traduzido como: "os personagens não fazem quase nada, não falam quase nada e tudo o que eu entendi do filme é uma dedução pessoal. Como eu tirei uma série de conclusões a partir do nada, o filme é muito bom."
O cinema pretensioso inverte a lógica humana, cria prioridades falsas, medos falsos devaneios falsos - não porque enxerga mais longe; mas simplesmente porque não tem nada pra dizer.
Você está no espaço sideral, fazendo cocô e xixi num tubo de sucção e no que você não para de pensar? Ora, no seu pai, que você não vê há 30 anos!
Está aí mais um clássico da Geração Flocos de Neve.
O Castelo de Vidro
3.8 269 Assista AgoraMuita gente pensa que só pode haver amor em famílias de propaganda de margarina, como se fosse possível termos chegado tão longe se nossas relações familiares fossem restritas a um modelo que foi inventado há tão pouco tempo...
Não somos apenas capazes de ser resilientes e resignados; somos capazes, acima de tudo, de fazer brotar o amor nos lugares mais improváveis, somos capazes de nos conectar a pessoas impossíveis e isso não é fraqueza de caráter - pelo contrário: foi justamente a nossa capacidade de fazer uma seleção não-natural que fez de nós a espécie mais bem-sucedida da história.
Enquanto outras espécies escolhem sempre os melhores, nós temos a capacidade de, muitas vezes, escolhermos os piores, os mais fracos, os menos atraentes, os mais imperfeitos e aqueles que não têm nada para nos oferecer em troca - e é disso que se trata esse filme.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraDivertido, inteligente e original. Ao mesmo tempo em que chama a atenção para as diversas falhas do nosso estilo de vida, também soterra ideias idílicas de viver completamente desligado do sistema. Talvez esta seja a grande lição desse filme: não precisamos viver no piloto automático e simplesmente fazermos o que todo mundo faz; entretanto, passar a viver como um eremita não é uma forma de mudar o mundo - é apenas fuga. É o paradoxo do anticapitalista que cai na estrada dirigindo um carro movido a combustível fóssil... Vale cada minuto.
Kardec: A História Por Trás do Nome
3.2 141Fraco. Algumas das atuações são quase caricatas e o roteiro se concentrou muito mais na construção de Allan Kardec como mito, do que nas ideias do espiritismo em si, o que pode decepcionar os simpatizantes dessa crença. Faço coro com os demais colegas: o forte mesmo são a fotografia e o figurino.
Quatro Vidas de Um Cachorro
3.8 721 Assista AgoraFilme bacana para assistir com crianças, arranca boas risadas e lágrimas também. Cinema entretenimento.
A Luz no Fim do Mundo
3.4 75 Assista AgoraA ideia é ótima e tinha tudo para ser um grande filme, mas não é. Esse parece ser o mal do cinema contemporâneo: ele é pretensioso.
O cinema contemporâneo, muitas vezes, confunde "inovar" com "reinventar a roda": "eu não preciso explicar o começo; eu não preciso dizer como termina; basta eu colocar uma dupla de bons atores, batendo papo durante 2 horas".
Ora, o cinema é a Arte de contar histórias - e ele pode fazer de tudo ao longo desse processo: pode ser social, político, provocativo, intimista, tudo; mas não pode deixar de cumprir o requisito principal: contar uma história.
Hoje há uma profusão de filmes pretensiosos por aí, cuja maneira de "inovar" é simplesmente fazer um filme sem pé e sem cabeça. São pseudoclássicos, que, na verdade, nem são filmes; são apenas ensaios acadêmicos gourmetizados.
A Estrada
3.6 1,3K Assista AgoraReassisti, depois de 10 anos, mas minha opinião não mudou muito desde então. Vi muitos comentários no sentido de que o foco é a relação entre pai e filho e não vejo dessa forma... pelo contrário: acho que foco foi justamente o que mais faltou. Filmes que optam por inícios e fins vagos e pouco detalhados devem se focar no desenvolvimento. Podemos ver isso em "Procura-se um amigo para o fim do mundo", mas não é o caso aqui. Essa sensação que muitos expectadores descrevem, de que o filme é "lento", "arrastado" é justamente por isso: não tem começo, não tem fim e o meio não é suficientemente profundo, os diálogos são rasos. Um exemplo bem sucedido de filme de estrada com foco nos diálogos é "O caminho (The way)", com Martin Sheen. Um início e um fim mais bem explorados trariam o equilíbrio necessário a essa narrativa, que não é ruim, mas é um daqueles semi-clássicos, que uns acham genial e outros acham apenas chato.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraNão sou fã de animações, mas que grata surpresa! É simplesmente impecável! Galera aplaudiu de pé no cinema! A gente ri, chora e se identifica a cada cena. E, ao que tudo indica, quem viu esse e O Rei Leão, prefere Toy Story... menos bilheteria, mais arte. Assista sem medo: é um grande filme, tanto para adultos, quanto para crianças.