Através de um agoniante delírio de felicidade masculina, Agnès nos droga com sons e imagens belíssimas e exaustivas para expor que o conto de fadas dos homens
Jane parece ser o último rastro de bondade e gentileza no escritório. Do chefe monstruoso aos colegas de trabalho (homens e mulheres), ninguém parece prestar. São todos desdenhosos, folgados, indiferentes ou desrespeitosos. Até a criança se demonstra abusiva. A empatia se perdeu naquele lugar. As pessoas foram tragadas pelo ambiente tóxico que vivem, tornando-se parte daquilo, talvez como forma de sobrevivência.
A dúvida é se Jane, na sua vontade de ascender, ficará como eles, ou manterá as suas qualidades pessoais. Não é só uma questão do filme, é uma questão da vida.
O filme me cativou do início ao fim devido ao seu roteiro inteligente, muito bem elaborado e amarrado.
É preciso se deixar levar pela experiência cinematográfica, sem expectativas.
A proposta do filme não é criar teorias mirabolantes, científicas, sobre o que está acontecendo, mas nos inserir num contexto histórico de medo, teorias conspiratórias e injustiças, porém, tudo de forma muito sensorial. Eu acho que o filme fez isso muito bem. Eu me senti como se estivesse na era do rádio.
Com um orçamento minúsculo e muita força de vontade, o diretor fez esse pequeno milagre. Pura competência, talento e inteligência do realizador e dos demais envolvidos.
Thomas Vinterberg se perdeu neste filme, infelizmente. Faltou desenvolver melhor os personagens, assim como as questões relativas à casa, haja vista que o filme é uma alegoria sobre viver em comunidade, entre outras questões.
Senti falta da tensão social existente em seus filmes anteriores.
Destaco a atriz Trine Dyrholm Anna, que teve a oportunidade de interpretar um personagem mais complexo e interessante.
De todo modo, um filme de Thomas Vinterberg razoável ainda é melhor que muitos dos que são produzidos nestes tempos. Seus filmes sempre proporcionam boas reflexões, especialmente sobre as estruturas sociais. Acho que vale a pena dar um conferida. ;)
Um filme com a presença desta atriz extraordinária, eu topo! É interessante acompanhar a carreira de Juliette e notar como ela tem preferência por interpretar personagens complexas, que não fogem de questões como idade, sexualidade, posição no mundo, etc.
Quanto ao filme, confesso que gosto mais da primeira parte. A última reviravolta me decepciona,
visto que atenua a questão da culpa da protagonista. Porém, também entendo que o roteiro preferiu dar um final "feliz" para a sua heroína, já tão devastada pelos abandonos sofridos em vida.
Interessante ponto do filme é referente ao personagem crível e odiento Ludo. Assim como a personagem, uma pessoa vulnerável emocionalmente pode se permitir relacionar com pessoas tóxicas, que poderão destruir a sua auto estima e vida.
quando ela mais ou menos diz "eu não tenho medo da morte, eu tenho medo é de morrer abandonada". Esse momento foi de destruir coração! É o ápice do filme para mim. Ela confessa seu trauma e sua dor, resolve-se consigo mesma. O filme poderia ter acabado ali.
Talvez o maior terror humano seja ter de enfrentar os traumas de um vida inteira. E qual é o tempo que isso pode levar? De quais subterfúgios usamos para fugir destes traumas? Será possível fugir e se curar?
Em meio a alegorias, uso de metalinguagem e discussões relevantes para os dias em que vivemos, sem nunca ser didático, Charie kaufman nos presenteia com mais um roteiro extraordinário.
Definitivamente não é um filme para todos. Se você não está familiarizado com os roteiros de Charlie Kaufman, não comece por este ou Sinédoque, Nova York. Mas se quiser se aventurar, vá com a mente aberta.
O filme é perfeito, uma obra-prima. Exige certa maturidade como cinéfilo e como pessoa. Vi pela terceira vez e cheguei a conclusão que é o meu favorito do Paul Thomas Anderson.
O que funcionou para mim foi a atuação de Alice Pugh. Todo o seu sofrimento, vulnerabilidade, ansiedade são palpáveis, ela está excelente.
Entretanto, ainda que bem produzido, achei o filme bastante previsível e pretensioso. Se prolonga mais do que deve e é um filme sem clímax.
Se olharmos para os subtextos que o filme apresenta, se fizermos uma observação social e moral da comunidade, ou uma análise psicológica dos personagens, talvez justifique o dinheiro pago pelo ingresso.
Queria ter gostado, mas, infelizmente, não aconteceu.
Minha primeira experiência com o cinema de Koreeda e sair da sala absolutamente tocada.
Um filme sobre solidão, necessidade de amor, abandono, dor, pequenas alegrias, laços, ética e tantas outras questões.
Do mesmo modo, foi uma nova maneira de enxergar o Japão, um país tão distante econômica e culturalmente, mas com pobreza, violência, sujeira, etc... O que faz da narrativa algo deveras universal.
Para quem não o conhece, pouco revela sobre o quão complexo, transgressor, inovador e talentoso foi Bowie. E para quem já tem afinidade, é decepcionante, superficial, confuso, apressado...
Talvez uma série pudesse documentar melhor quem foi e o que fez esse gênio das artes.
Um ponto vista interessante do filme é a de que o ser humano pode ser vítima de pessoas babacas (para não dizer mais), ao mesmo tempo que pode se comportar como um! Dependendo do estado de ânimo, do cansaço da vida, como uma forma de se defender...
Achei o filme um pouco misantropo, o que não significa que seja ruim. Tem um humor ácido, certa dose de violência, não é previsível. Um bom filme, mas eu esperava algo muito mais incrível, devido a certo hype em torno dele. rs
A personagem vai para uma "escola de putas", como afirma a própria, porém não é testada de fato. É um filme para adolescentes ou para adultos? Hello, estamos falando de russos, as pessoas más, segundo o cinema americano, eles não deixariam passar... O que já quebra a imersão no filme. E que treinamento superficial, hein? Especialmente para quem depois se tornará uma especie de Jason Bourne.
Fora que a temática "mulheres que usam da sedução para conseguir algo" não é novidade, não é mais tão interessante, não faz mais sentido em tempos de empoderamento feminino. MINHA OPINIÃO! Mas, sabendo a sinopse, ainda assim resolver ver o filme, porém, ocorre que
O filme ignora todo o treinamento "sexual da personagem, que fundamenta a sua premissa, e, no decorrer da trama a personagem passa a usar quase que somente da sua inteligência para manipular as situações e pessoas. O que seria maravilhoso, se não houvesse aquele início. Então tem-se um problema do roteiro que, ou dispensava quase todo o primeiro ato, ou tomava coragem de usar da sexualidade da personagem com foco da sua narrativa.
Um filme se perdeu pelo caminho? Ou um filme começou pelo caminho?
Quarto problema: também não encontrei a química entre a Lawrence e o Joel Edgerton. Difícil de comprar aquele suposto romance.
Eu interpretei errado ou o filme quis passar que os espiões americanos são mais bonzinhos que os espiões russos? Aquele papo de escolhas, eu vou lhe proteger... difícil de digerir.
O filme tem cenas bem violentas, mas isto não me incomodou. O ritmo também não. Reconheço que o grande trunfo do filme é a Jennifer Lawrence, que com seu carisma faz com que ficamos até o fim da sessão. Não sou fã dela como atriz, mas percebo que está evoluindo.Ela salva o filme. Com exceção de algumas cenas violentas, é um filme de espionagem café com leite. Ignorando uma coisa aqui, outra ali, e outra também, vale como entretenimento.
o que é arte e o que não é? Quem define o que é arte? Liberdade de expressão tem limites? Há ética na publicidade/no marketing? As pessoas perderam a empatia? Ou a empatia é seletiva? O ser humano é um ser covarde? egoísta? antissocial? É possível confiar? São tantas indagações levantadas...
O quadrado é filme atual e complexo, que não que oferece respostas para questões propostas, deixa para o expectador interpretá-las, e é por isso que o considero excelente... Para cada cena é possível fazer uma análise psicológica, sociológica...
Eu o percebo como um filme que não é muito fã da humanidade, ao menos, como nos portamos nos dias atuais.
Ainda assim, poderia ser mais curto... Há cenas supérfluas que, se cortadas, não interferiria na qualidade do filme.Na terça parte, vai perdendo o folego, justamente pelo excesso de informações que tenta passar.
De todo modo, eu creio que eu deva vê-lo novamente para compreendê-lo e captá-lo melhor.
Maior empatia por Marina e por toda a sua dor contida, introspectiva. E como é maravilhoso ver a arte dando voz ao transgêneros, criando um espaço no qual podemos visualizar, sentir, sofrer, compreender uma realidade tão distinta e também se envergonhar por qualquer julgamento já feito. É o cinema humanizando. Apenas agradecendo por ter visto uma filme FANTÁSTICO.
De fato,muito lento. Revela-se arrastadamente, torturando o telespectador com quase nenhuma informação. Estava odiando, questionando qual a razão de ser do filme, do que se tratava a história, afinal?! Até chegar desfecho revelador,... chocante! Então, tudo fez sentido. Um filme sobre fatos insuperáveis, mentiras, segredos e conveniências.
Talvez, em 2008, quando foi lançado, tenha sido mais interessante vê-lo. Hoje, já não há mais graça em assistir filmes rodados no estilo "found footage". Achei entediante.
O primeiro, uma narrativa dolorida sobre uma criança inocente e suscetível a todos os males que se perdeu de seu irmão.
Trata-se de uma realidade dolorida, chocante, que nos emociona e ao, mesmo tempo, nos balança, visto que passamos por crianças como Saroo (aqui no Brasil), quase todos os dias, mas nada ou pouco fazemos, ignorando suas realidades e medos, omitindo qualquer tipo de ajuda, como se estivéssemos anestesiados pela pobreza e desgraça alheia.
Nisso, o filme funciona muito bem, gera empatia por Saroo, por seu sofrimento, pena de todas aquelas crianças... Não conseguia parar de chorar. Que ator mirim cativante! Lindo demais!
O "segundo" filme, quando Saroo está crescido, é mal escrito, é afoito! Apressado em criar laços emocionais e ao retratar a dor de não entender suas raízes. Eu esperava muito mais profundidade! A relação com o irmão, com a família adotiva é muito mal construída, e tudo fica a cargo da boa interpretação dos atores. Dev Patel está esforçado, mas quem surpreendeu mesmo foi Nicole kidman.
O melhor desse filme, é saber que, apesar de todo ocorrido, Saroo teve um "final" feliz.
As Duas Faces Da Felicidade
4.0 120 Assista AgoraAtravés de um agoniante delírio de felicidade masculina, Agnès nos droga com sons e imagens belíssimas e exaustivas para expor que o conto de fadas dos homens
tem por base o sacrifício das mulheres!
Que cineasta única e genial foi Agnès Varda!
A Assistente
3.3 199 Assista AgoraJane parece ser o último rastro de bondade e gentileza no escritório. Do chefe monstruoso aos colegas de trabalho (homens e mulheres), ninguém parece prestar. São todos desdenhosos, folgados, indiferentes ou desrespeitosos. Até a criança se demonstra abusiva. A empatia se perdeu naquele lugar. As pessoas foram tragadas pelo ambiente tóxico que vivem, tornando-se parte daquilo, talvez como forma de sobrevivência.
A dúvida é se Jane, na sua vontade de ascender, ficará como eles, ou manterá as suas qualidades pessoais. Não é só uma questão do filme, é uma questão da vida.
A Vastidão da Noite
3.5 576 Assista AgoraO filme me cativou do início ao fim devido ao seu roteiro inteligente, muito bem elaborado e amarrado.
É preciso se deixar levar pela experiência cinematográfica, sem expectativas.
A proposta do filme não é criar teorias mirabolantes, científicas, sobre o que está acontecendo, mas nos inserir num contexto histórico de medo, teorias conspiratórias e injustiças, porém, tudo de forma muito sensorial. Eu acho que o filme fez isso muito bem. Eu me senti como se estivesse na era do rádio.
Com um orçamento minúsculo e muita força de vontade, o diretor fez esse pequeno milagre. Pura competência, talento e inteligência do realizador e dos demais envolvidos.
De Canção Em Canção
2.9 373 Assista AgoraO vazio existencial da geração "carpe diem" filmado de forma superficial, redundante e cliché por Malick.
Rooney Mara constrói um personagem anti-carismático e os demais personagens também não são aprofundados. Um baita elenco desperdiçado.
Salvam-se os momentos com Patti Smith.
A Comunidade
3.4 77 Assista AgoraThomas Vinterberg se perdeu neste filme, infelizmente. Faltou desenvolver melhor os personagens, assim como as questões relativas à casa, haja vista que o filme é uma alegoria sobre viver em comunidade, entre outras questões.
Senti falta da tensão social existente em seus filmes anteriores.
Destaco a atriz Trine Dyrholm Anna, que teve a oportunidade de interpretar um personagem mais complexo e interessante.
De todo modo, um filme de Thomas Vinterberg razoável ainda é melhor que muitos dos que são produzidos nestes tempos. Seus filmes sempre proporcionam boas reflexões, especialmente sobre as estruturas sociais. Acho que vale a pena dar um conferida. ;)
Cléo das 5 às 7
4.2 200 Assista AgoraLindo final! Cléo e Antoine caminhando juntos... talvez para a morte.
Os Guarda-Chuvas do Amor
3.9 158 Assista AgoraDelícia de filme!
Quem Você Pensa Que Sou
3.9 109 Assista AgoraUm filme com a presença desta atriz extraordinária, eu topo! É interessante acompanhar a carreira de Juliette e notar como ela tem preferência por interpretar personagens complexas, que não fogem de questões como idade, sexualidade, posição no mundo, etc.
Quanto ao filme, confesso que gosto mais da primeira parte. A última reviravolta me decepciona,
visto que atenua a questão da culpa da protagonista. Porém, também entendo que o roteiro preferiu dar um final "feliz" para a sua heroína, já tão devastada pelos abandonos sofridos em vida.
Interessante ponto do filme é referente ao personagem crível e odiento Ludo. Assim como a personagem, uma pessoa vulnerável emocionalmente pode se permitir relacionar com pessoas tóxicas, que poderão destruir a sua auto estima e vida.
Por fim,
quando ela mais ou menos diz "eu não tenho medo da morte, eu tenho medo é de morrer abandonada". Esse momento foi de destruir coração! É o ápice do filme para mim. Ela confessa seu trauma e sua dor, resolve-se consigo mesma. O filme poderia ter acabado ali.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraTalvez o maior terror humano seja ter de enfrentar os traumas de um vida inteira.
E qual é o tempo que isso pode levar? De quais subterfúgios usamos para fugir destes traumas? Será possível fugir e se curar?
Em meio a alegorias, uso de metalinguagem e discussões relevantes para os dias em que vivemos, sem nunca ser didático, Charie kaufman nos presenteia com mais um roteiro extraordinário.
Definitivamente não é um filme para todos. Se você não está familiarizado com os roteiros de Charlie Kaufman, não comece por este ou Sinédoque, Nova York. Mas se quiser se aventurar, vá com a mente aberta.
A Época da Inocência
3.5 249 Assista AgoraQuando a máfia é a alta sociedade e suas convenções sociais. Obra-prima!
Frida
4.1 1,2K Assista AgoraConcentra-se bastante no personagem de Diego Rivera, fazendo Frida, muitas vezes, parecer coadjuvante em sua própria cinebiografia.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraO filme é perfeito, uma obra-prima. Exige certa maturidade como cinéfilo e como pessoa. Vi pela terceira vez e cheguei a conclusão que é o meu favorito do Paul Thomas Anderson.
O Rei
3.6 404Filme bem produzido, mas arrastado, longo além do necessário. Gosto do Timóteo, mas ele não conseguiu segurar este papel.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraO que funcionou para mim foi a atuação de Alice Pugh. Todo o seu sofrimento, vulnerabilidade, ansiedade são palpáveis, ela está excelente.
Entretanto, ainda que bem produzido, achei o filme bastante previsível e pretensioso. Se prolonga mais do que deve e é um filme sem clímax.
Se olharmos para os subtextos que o filme apresenta, se fizermos uma observação social e moral da comunidade, ou uma análise psicológica dos personagens, talvez justifique o dinheiro pago pelo ingresso.
Queria ter gostado, mas, infelizmente, não aconteceu.
Assunto de Família
4.2 400 Assista AgoraMinha primeira experiência com o cinema de Koreeda e sair da sala absolutamente tocada.
Um filme sobre solidão, necessidade de amor, abandono, dor, pequenas alegrias, laços, ética e tantas outras questões.
Do mesmo modo, foi uma nova maneira de enxergar o Japão, um país tão distante econômica e culturalmente, mas com pobreza, violência, sujeira, etc... O que faz da narrativa algo deveras universal.
Em suma, o que é família?
Belíssimo!
Obrigada, Koreeda!
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraGaga está ótima! Mas quem mais me cativou mesmo foi Bradley cooper! A humanidade de seu personagem é triste e arrebatadora.
Bowie: The Man Who Changed the World
2.5 31 Assista AgoraBOWIE merece um documentário decente!
Para quem não o conhece, pouco revela sobre o quão complexo, transgressor, inovador e talentoso foi Bowie. E para quem já tem afinidade, é decepcionante, superficial, confuso, apressado...
Talvez uma série pudesse documentar melhor quem foi e o que fez esse gênio das artes.
Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo
3.3 382 Assista AgoraUm ponto vista interessante do filme é a de que o ser humano pode ser vítima de pessoas babacas (para não dizer mais), ao mesmo tempo que pode se comportar como um! Dependendo do estado de ânimo, do cansaço da vida, como uma forma de se defender...
Achei o filme um pouco misantropo, o que não significa que seja ruim. Tem um humor ácido, certa dose de violência, não é previsível. Um bom filme, mas eu esperava algo muito mais incrível, devido a certo hype em torno dele. rs
Operação Red Sparrow
3.3 598 Assista AgoraPrimeiro problema com o filme: Personagens russos falando inglês com sotaque russo é difícil de engolir. Jeremy Irons como russo, idem!
Segundo problema: O filme começa bem, porém, o preparatório de Dominika é muito complacente com a personagem de Lawrence,
A personagem vai para uma "escola de putas", como afirma a própria, porém não é testada de fato. É um filme para adolescentes ou para adultos? Hello, estamos falando de russos, as pessoas más, segundo o cinema americano, eles não deixariam passar... O que já quebra a imersão no filme. E que treinamento superficial, hein? Especialmente para quem depois se tornará uma especie de Jason Bourne.
Fora que a temática "mulheres que usam da sedução para conseguir algo" não é novidade, não é mais tão interessante, não faz mais sentido em tempos de empoderamento feminino. MINHA OPINIÃO! Mas, sabendo a sinopse, ainda assim resolver ver o filme, porém, ocorre que
Terceiro problema:
O filme ignora todo o treinamento "sexual da personagem, que fundamenta a sua premissa, e, no decorrer da trama a personagem passa a usar quase que somente da sua inteligência para manipular as situações e pessoas. O que seria maravilhoso, se não houvesse aquele início. Então tem-se um problema do roteiro que, ou dispensava quase todo o primeiro ato, ou tomava coragem de usar da sexualidade da personagem com foco da sua narrativa.
Quarto problema: também não encontrei a química entre a Lawrence e o Joel Edgerton. Difícil de comprar aquele suposto romance.
Eu interpretei errado ou o filme quis passar que os espiões americanos são mais bonzinhos que os espiões russos? Aquele papo de escolhas, eu vou lhe proteger... difícil de digerir.
O filme tem cenas bem violentas, mas isto não me incomodou. O ritmo também não. Reconheço que o grande trunfo do filme é a Jennifer Lawrence, que com seu carisma faz com que ficamos até o fim da sessão. Não sou fã dela como atriz, mas percebo que está evoluindo.Ela salva o filme. Com exceção de algumas cenas violentas, é um filme de espionagem café com leite. Ignorando uma coisa aqui, outra ali, e outra também, vale como entretenimento.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista Agorao que é arte e o que não é? Quem define o que é arte? Liberdade de expressão tem limites? Há ética na publicidade/no marketing? As pessoas perderam a empatia? Ou a empatia é seletiva? O ser humano é um ser covarde? egoísta? antissocial? É possível confiar? São tantas indagações levantadas...
O quadrado é filme atual e complexo, que não que oferece respostas para questões propostas, deixa para o expectador interpretá-las, e é por isso que o considero excelente... Para cada cena é possível fazer uma análise psicológica, sociológica...
Eu o percebo como um filme que não é muito fã da humanidade, ao menos, como nos portamos nos dias atuais.
Ainda assim, poderia ser mais curto... Há cenas supérfluas que, se cortadas, não interferiria na qualidade do filme.Na terça parte, vai perdendo o folego, justamente pelo excesso de informações que tenta passar.
De todo modo, eu creio que eu deva vê-lo novamente para compreendê-lo e captá-lo melhor.
Uma Mulher Fantástica
4.1 422 Assista AgoraMaior empatia por Marina e por toda a sua dor contida, introspectiva. E como é maravilhoso ver a arte dando voz ao transgêneros, criando um espaço no qual podemos visualizar, sentir, sofrer, compreender uma realidade tão distinta e também se envergonhar por qualquer julgamento já feito. É o cinema humanizando. Apenas agradecendo por ter visto uma filme FANTÁSTICO.
Neve Negra
3.4 159De fato,muito lento. Revela-se arrastadamente, torturando o telespectador com quase nenhuma informação.
Estava odiando, questionando qual a razão de ser do filme, do que se tratava a história, afinal?! Até chegar desfecho revelador,... chocante! Então, tudo fez sentido.
Um filme sobre fatos insuperáveis, mentiras, segredos e conveniências.
Obs. Achei Laura e Sabrina muito parecidas.
Cloverfield: Monstro
3.2 1,4K Assista AgoraTalvez, em 2008, quando foi lançado, tenha sido mais interessante vê-lo. Hoje, já não há mais graça em assistir filmes rodados no estilo "found footage". Achei entediante.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraEu vejo Lion como dois filme em um.
O primeiro, uma narrativa dolorida sobre uma criança inocente e suscetível a todos os males que se perdeu de seu irmão.
Trata-se de uma realidade dolorida, chocante, que nos emociona e ao, mesmo tempo, nos balança, visto que passamos por crianças como Saroo (aqui no Brasil), quase todos os dias, mas nada ou pouco fazemos, ignorando suas realidades e medos, omitindo qualquer tipo de ajuda, como se estivéssemos anestesiados pela pobreza e desgraça alheia.
Nisso, o filme funciona muito bem, gera empatia por Saroo, por seu sofrimento, pena de todas aquelas crianças... Não conseguia parar de chorar.
Que ator mirim cativante! Lindo demais!
O "segundo" filme, quando Saroo está crescido, é mal escrito, é afoito! Apressado em criar laços emocionais e ao retratar a dor de não entender suas raízes. Eu esperava muito mais profundidade! A relação com o irmão, com a família adotiva é muito mal construída, e tudo fica a cargo da boa interpretação dos atores.
Dev Patel está esforçado, mas quem surpreendeu mesmo foi Nicole kidman.
O melhor desse filme, é saber que, apesar de todo ocorrido, Saroo teve um "final" feliz.