É o épico gangster do Assayas, isso porque apesar da figura retratada se intitular um militante político, o diretor trabalha com a constante desconstrução da sua figura de revolucionário. Ao longo do filme, Ilich Ramírez, ou Carlos, é apresentado como um homem narcisista e egoísta, obcecado por poder e armas, que faz uso de uma retórica comunista para justificar suas ações, Assayas acentua isso através de fade-outs em momentos que revelam essa natureza do protagonista.
O que está sendo narrado é a clássica jornada gangster de ascensão e queda. Carlos por anos teve uma vida luxuosa servindo aos interesses de governantes do mundo árabe, sendo centro da atenção da mídia ocidental e temido em toda Europa. Em seu ato final, o filme explora seu deterioramento físico, a decadência de sua organização e sua consequente prisão.
Em termos narrativos é um dos filmes mais convencionais do Assayas, porém, é interessante como o diretor consegue condensar várias das características do seu cinema. A ideia de hiper globalização por exemplo, tão presente em sua filmografia, é levada ao extremo. Carlos é venezuelano, militante contra a presença de Israel em território palestino, realiza operações em Paris, Berlim, Budapeste, Sudão, Iêmen, Londres, Beirute e etc. O filme foi gravado em 11 países e é falado em uma grande variedade de idiomas, com diálogos em alemão, francês, espanhol, inglês, japonês, húngaro, russo e árabe.
Ao longo de 5 horas, passeamos por uma infinidade de lugares, de um aeroporto para outro. Assim como a câmera de Assayas, Carlos é um filme pulsante e em constante movimento. É o mundo conectado através de guerras internacionais, palco de ataques terroristas e ações de guerrilha que atravessam fronteiras.
Carlos, o Chacal
4.2 50 Assista AgoraÉ o épico gangster do Assayas, isso porque apesar da figura retratada se intitular um militante político, o diretor trabalha com a constante desconstrução da sua figura de revolucionário. Ao longo do filme, Ilich Ramírez, ou Carlos, é apresentado como um homem narcisista e egoísta, obcecado por poder e armas, que faz uso de uma retórica comunista para justificar suas ações, Assayas acentua isso através de fade-outs em momentos que revelam essa natureza do protagonista.
O que está sendo narrado é a clássica jornada gangster de ascensão e queda. Carlos por anos teve uma vida luxuosa servindo aos interesses de governantes do mundo árabe, sendo centro da atenção da mídia ocidental e temido em toda Europa. Em seu ato final, o filme explora seu deterioramento físico, a decadência de sua organização e sua consequente prisão.
Em termos narrativos é um dos filmes mais convencionais do Assayas, porém, é interessante como o diretor consegue condensar várias das características do seu cinema. A ideia de hiper globalização por exemplo, tão presente em sua filmografia, é levada ao extremo. Carlos é venezuelano, militante contra a presença de Israel em território palestino, realiza operações em Paris, Berlim, Budapeste, Sudão, Iêmen, Londres, Beirute e etc. O filme foi gravado em 11 países e é falado em uma grande variedade de idiomas, com diálogos em alemão, francês, espanhol, inglês, japonês, húngaro, russo e árabe.
Ao longo de 5 horas, passeamos por uma infinidade de lugares, de um aeroporto para outro. Assim como a câmera de Assayas, Carlos é um filme pulsante e em constante movimento. É o mundo conectado através de guerras internacionais, palco de ataques terroristas e ações de guerrilha que atravessam fronteiras.
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