mesmo sem ter lido o livro e ter ido ao cinema sem ter ideia do que ia encontrar, gostei demais. acredito que muita coisa que ficou confusa pra mim só irá fazer sentido mais pra frente quando finalmente conhecer a obra original e não vejo a hora de entrar neste universo.
repete a atitude do pai expulsando o filho de casa, algo que provavelmente ele jamais se imaginou fazendo, mas que comprova aquela ideia de que quando envelhecemos, nos tornamos um pouco (ou muito) parecidos com nossos pais. Percebi também que antes ele tentou encontrar formas de dialogar e compreender o filho, tentando entender os dilemas dessa nova geração que ainda enfrenta problemas bem próximos aos que o Manguari enfrentou quando jovem. E acredito que em muitos momentos Manguari via em seu filho alguns traços de personalidade do amigo Bundinha (tanto que ele vivia aparecendo como um ~fantasminha camarada em suas memórias), que parecia ser um jovem totalmente "desinteressado" em política e na revolução que Manguari pregava. Porém, no final o velho Manguari percebe que o filho não é tudo aquilo que ele imaginava, apesar de ver nele boas intenções e interesses próximos aos seus, só que no fim das contas Luca é mais um burguês produto dessa geração "manifestante de sofá". A atitude de Luca com os pais nunca se justifica, ele é tão cheio de revolta, mas esbraveja com as pessoas erradas, principalmente com seu pai que dá todo o apoio que ele precisa e ainda sobra. Luca teve a sorte de ter um pai parceiro e compreensivo - o sonho de tantos jovens, inclusive do próprio Manguari - mas o tratou como se ele fosse o inimigo.
No final, fiquei com a certeza ainda maior de que ter filhos é um belíssimo tiro no escuro e pretendo ficar bem longe desse perigo, hahaha.
não foi um filme INCRÍVEL, mas também não foi tão ruim como eu esperava. com uns clichês aqui e ali e uns jumpscares meio exagerados, ainda assim, curti a vibe anos 90 e achei os personagens até que interessantes.
Bom... Pra mim esse filme foi doloroso de assistir, não por ter me causado algum impacto emocional, mas sim porque foi simplesmente sofrido e me pareceu um sofrimento meio vazio? Não sei explicar. O foda é que tinha potencial pra me prender porque esse ar de "não sei o que fazer da vida" que a Daphne tem é muito real, muitos de nós passamos por isso antes e durante os 30 anos. E eu amei esse elenco, de verdade. Assisti especificamente por conta do Sebastian, mas gosto muito da Shailene e do Jamie. Mas analisando friamente, a personagem não precisava passar por quase nada daquilo.
A parte em que ela finalmente encara o chefe dela depois do abuso e consegue denuncia-lo pro R.H. foi muita boa. Mas foram os únicos momentos em que fiquei empolgada por ela. Entendi perfeitamente a necessidade dela querer ter os dois tipos de romance quando ela explica que um representa a segurança de um relacionamento saudável e o outro a aventura da paixão, quem não quer isso, né? Mas acima de tudo, ela precisava de terapia e os dois homens precisavam segurar a onda deles porque ela estava em processo de descoberta, e foi interrompida por ela mesma e por esses dois caras QUE NÃO TINHAM UMA PORRA DE UMA CAMISINHA PELO AMOR DE DEUS. O Jack foi um porre pra mim e toda vez que ele aparecia em cena eu revirava os olhos. Com o Frank era o contrário, eu queria mais dele o tempo todo. Mas é claro que ele não é um personagem emocionalmente estável então era óbvio que a Daphne não ficaria com ele.
Infelizmente nem a fotografia agradável, a atuação melancólica do jeitinho que eu gosto, os dramas emocionais (que estavam quase salvando o filme pra mim), a química do Frank com a Daphne e as cenas mais ~quentes perfeitas entre eles, nada disso serviu pra salvar essa história pra mim. É quase 6h da manhã e eu tô puta com um filme...
que AGONIA esse filme, pausei duas vezes pra respirar porque me deixou aflita real. mesma sensação que tive assistindo the act. Sarah Paulson é tudo pra mim, principalmente fazendo personagens desequilibrados.
reassisti este filme hoje por conta de uma matéria da faculdade e me lembrei de uma frase que vi semana passada, não lembro onde foi... mas era algo sobre estar com alguém que sonha seus sonhos com você e, pra mim, esse é o rolê desse filme. ver o gil feliz e empolgado, curtindo a arte e a cultura de paris, enquanto a inez só quer saber dos restaurantes caros e das compras (nada de errado nisso)... sempre atrasada, com jantares e almoços marcados com pessoas chatas, em nenhum momento aproveitando de fato a viagem...
e o tempo todo colocando o gil pra baixo, minimizando a empolgação dele, achando tudo que ele falava uma grande besteira, muitas vezes o silenciava por achar que ele não sabia do que estava falando e o pior: FICOU COMPARANDO ELE COM O PAUL??? sem falar nos personagens do pai e da mãe de inez, e da própria inez, - americanos ricos e esnobes, pseudointelectuais (paul, é você mesmo, seu pedante) se portando como SUPERIORES porque acham que sabem mais sobre a França do que os próprios franceses... eu fico passada com a prepotência. o que me tocou foi que, ao romantizar o passado e querer tanto fazer parte de uma época que não é a dele, no fim, gil percebe que nunca estaremos satisfeitos com o presente e sempre olharemos o passado com nostalgia porque a impressão é de que antes era melhor justamente porque já acabou. o passado está pronto, não há o que fazer. viver o presente, construindo o futuro... é trabalhoso, cansativo e muitas vezes não apreciamos a experiência. então quando isso passa e podemos olhar pra trás, vem a saudade daquilo que provavelmente era melhor do que imaginávamos, ou não.
toda época tem sua beleza, mas também pode ter muita desgraça... a nossa tendência é quase sempre lembrarmos apenas das coisas boas... o que pode ser bom, mas também pode ser perigosíssimo.
uma de gertrude stein para o gil: "we all fear death and question our place in the universe. the artist's job is not to succumb to despair, but to find an antidote for the emptiness of existence"; e a outra de ernest hemingway para o gil: "no subject is terrible if the story is true, if the prose is clean and honest, and if it affirms courage and grace under pressure.".
paris realmente é lindíssima à noite durante a chuva.
ai gente, esse documentário acabou comigo. chorei o tempo todo, me encantei pela hatidze, pela mãe dela, pelos gatinhos e as abelhas, coitadas. o jeito que a hatidze parecia respeitar as abelhas sempre com muito cuidado ao retirar delas um pouco do mel...
aqueles vizinhos, nossa... o homem, na verdade... entendo que ele tinha as necessidades dele com uma família tão grande para cuidar, mas o desrespeito com as abelhas e com a própria hatidze me fizeram odiá-lo. quando ele e o outro homem cortam a árvore onde muitas abelhas moravam eu senti muita raiva. e quando a mãe da hatidze parte, jesus amado, eu soluçava de chorar, apesar de ser algo que eu já imaginava que aconteceria.
não posso ver uma senhorinha que já lembro da minha avó e aí choro em dobro. enfim, é um documentário lindo. eu não sabia o que esperar e simplesmente me emocionei muito. incrível como histórias incríveis de pessoas incríveis existem por aí e a gente nem se dá conta.
os homens da época passaram tanto tempo esquematizando e se esforçando para provar que ela era louca, no final ela enlouquece de fato como resultado de ações desses homens incapazes de aceitar uma mulher mais forte e mais inteligente do que um homem comum. e todos como sempre tentando justificar suas atitudes em nome de deus ou do diabo.
nossa, a julie delpy tá incrível nesse filme. cheguei a detestá-la em várias cenas. perfeita. "talvez se seu coração não estivesse partido, ela não teria se tornado o que é"; um coração partido pode trazer à tona os piores aspectos da nossa personalidade, nunca duvidei. "o amor foi o punhal que me esfaqueou pelas costas".
Eu estava pesquisando sobre o filme e o livro e achei um texto no site da Folha onde tem uma breve entrevista com o elenco e esse trecho em que o Ashton diz: "depois desse projeto, percebi como os EUA podem fazer com que um homem negro perca o controle. Mesmo quando você acha que está tudo bem, algo pode acontecer do nada e arruinar tudo". Isso fica tão claro agora porque a todo momento eu fiquei esperando que algo de ruim acontecesse com o Big justamente por isso, por saber que a gente enquanto sociedade já olha para um garoto negro de origem humilde esperando que algo dê errado pra ele, às vezes até esperando que ele acabe se envolvendo com gangues, drogas, crime, etc, e sabendo que ele vai ser vítima de racismo em algum momento.
Quando eu vi aquela família branca e rica tão solícita e simpática, esperei algo ruim deles, algum tipo de racismo velado, alguma má intenção (lembrei de Get Out na mesma hora), enfim... Desde o momento em que o amigo de Big tenta convencê-lo a participar de um roubo até o momento em que ele leva a Mary pra casa totalmente chapada depois da festa (aliás, essa garota era uma RED FLAG ambulante), eu já estava esperando pelo pior... Quando a merda acontece, fiquei tão puta, não com o Big exatamente, mas com tudo que eu sabia que ia acontecer depois. Quando a polícia o encontra e ele está com as mãos no bolso, meio que relutando em se entregar, já sabia o que aconteceria também. Porque é algo que acontece todos os dias, e essa é a grande merda disso tudo. Que muitas crianças negras estão andando por aí cheias de sonhos e planos, mas ao mesmo tempo tendo que estar sempre atentas, sempre em alerta pra não se meterem em nenhum tipo de encrenca, por menor que seja, porque pra elas a consequência sempre vai ser mil vezes pior do que pra nós aka jovens brancos.
Esse filme tá me "perturbando" faz dias. Foi triste, angustiante e revoltante. E bonito também. Acho que nunca vou esquecer esse filme e quero ler o livro em breve.
Não sei pq demorei tanto pra ver este filme e encerrar a trilogia. Adoro os diálogos longos e reflexivos, quis chorar a cada dez frases. O fato deles ainda conseguirem fazer o outro rir, achei tão bonito.
Lembrei de quando o Jesse conta pra Celine no segundo filme sobre o seu casamento fracassando e o fato de não ter mais risadas em sua casa. E a Celine diz que os pais dela riem até quando brigam, algo assim. Esse filme dói um tanto diferente se a gente está sofrendo a dor de um amor perdido... Enfim... que pena que vi "marriage story" antes desse porque quando vi a cena do Jesse e a Celine discutindo no quarto de hotel, lembrei da cena da discussão do Charlie e da Nicole, e era pra ser o contrário. Meu coração ficou apertadinho porque me deu um medo danado quando ela sai do quarto e não volta mais, parecia definitivo. E ele vai atrás tentando fazer ela rir, mas acabam discutindo de novo.
Eu sei que é uma loucura acreditar em finais felizes e amor eterno, mas é mais forte que eu então eu
eu sinceramente achei que tava vendo apenas um pornô muito longo pq além de atuações bem fraquinhas e uma história sem pé nem cabeça, o foco da história é só sexo mesmo. até uma porra de um baile de máscara DO NADA os cara meteram pra copiar a vibe de 50 tons de cinza... segunda vez que me enganei
achando que a história tinha algo de bdsm. único momento em que tentaram meter algo de bdsm na história foi numa parada totalmente desconfortável e contra a vontade da personagem
acho que poucas vezes eu "torci" tanto para um casal finalmente se beijar como eu torci para marianne e héloise. a cena em que a marianne a vê no teatro eu literalmente quis GRITAR pra héloise olhar de volta. "é sobre a chegada de uma tempestade."
a pintura da héloise segurando o livro e mostrando a página 28 <3 tô apaixonada pelas duas.
é o tipo de filme que eu não posso ver em casa com acesso a internet porque, sem perceber, já tô olhando rede social. odeio quando isso acontece. acho que pra mim teria funcionado melhor no cinema porque eu precisava daquela imersão total que só a sala escura, tela grande e um baita som conseguem me proporcionar. :(
Mães Paralelas
3.7 411Penélope e Almodóvar 💜
Cruella
4.0 1,4K Assista Agoraestou totalmente obcecada por emma stone como cruella!
A Filha Perdida
3.6 573simplesmente olivia colman 💜
tick, tick... BOOM!
3.8 451uma das coisas mais lindas que assisti nos últimos meses.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista Agoramesmo sem ter lido o livro e ter ido ao cinema sem ter ideia do que ia encontrar, gostei demais. acredito que muita coisa que ficou confusa pra mim só irá fazer sentido mais pra frente quando finalmente conhecer a obra original e não vejo a hora de entrar neste universo.
Rasga Coração
3.5 54Eu tive a sensação de ciclo se "fechando", quando o Manguari
repete a atitude do pai expulsando o filho de casa, algo que provavelmente ele jamais se imaginou fazendo, mas que comprova aquela ideia de que quando envelhecemos, nos tornamos um pouco (ou muito) parecidos com nossos pais. Percebi também que antes ele tentou encontrar formas de dialogar e compreender o filho, tentando entender os dilemas dessa nova geração que ainda enfrenta problemas bem próximos aos que o Manguari enfrentou quando jovem. E acredito que em muitos momentos Manguari via em seu filho alguns traços de personalidade do amigo Bundinha (tanto que ele vivia aparecendo como um ~fantasminha camarada em suas memórias), que parecia ser um jovem totalmente "desinteressado" em política e na revolução que Manguari pregava. Porém, no final o velho Manguari percebe que o filho não é tudo aquilo que ele imaginava, apesar de ver nele boas intenções e interesses próximos aos seus, só que no fim das contas Luca é mais um burguês produto dessa geração "manifestante de sofá". A atitude de Luca com os pais nunca se justifica, ele é tão cheio de revolta, mas esbraveja com as pessoas erradas, principalmente com seu pai que dá todo o apoio que ele precisa e ainda sobra. Luca teve a sorte de ter um pai parceiro e compreensivo - o sonho de tantos jovens, inclusive do próprio Manguari - mas o tratou como se ele fosse o inimigo.
À Espreita do Mal
3.6 898esperava desgraçamento mental, recebi uns arrepios. mas ainda assim muito bom!
Medo S.A
2.6 92gostei mais do final do que do resto do filme.
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista Agoranão foi um filme INCRÍVEL, mas também não foi tão ruim como eu esperava. com uns clichês aqui e ali e uns jumpscares meio exagerados, ainda assim, curti a vibe anos 90 e achei os personagens até que interessantes.
Bo Burnham: Inside
4.3 109 Assista Agorachorei mais do que dei risada mas foi ótimo?? eu realmente não sei o que sentir ou pensar direito ainda...
Amor A Três
3.0 59Bom... Pra mim esse filme foi doloroso de assistir, não por ter me causado algum impacto emocional, mas sim porque foi simplesmente sofrido e me pareceu um sofrimento meio vazio? Não sei explicar. O foda é que tinha potencial pra me prender porque esse ar de "não sei o que fazer da vida" que a Daphne tem é muito real, muitos de nós passamos por isso antes e durante os 30 anos. E eu amei esse elenco, de verdade. Assisti especificamente por conta do Sebastian, mas gosto muito da Shailene e do Jamie. Mas analisando friamente, a personagem não precisava passar por quase nada daquilo.
A parte em que ela finalmente encara o chefe dela depois do abuso e consegue denuncia-lo pro R.H. foi muita boa. Mas foram os únicos momentos em que fiquei empolgada por ela. Entendi perfeitamente a necessidade dela querer ter os dois tipos de romance quando ela explica que um representa a segurança de um relacionamento saudável e o outro a aventura da paixão, quem não quer isso, né? Mas acima de tudo, ela precisava de terapia e os dois homens precisavam segurar a onda deles porque ela estava em processo de descoberta, e foi interrompida por ela mesma e por esses dois caras QUE NÃO TINHAM UMA PORRA DE UMA CAMISINHA PELO AMOR DE DEUS. O Jack foi um porre pra mim e toda vez que ele aparecia em cena eu revirava os olhos. Com o Frank era o contrário, eu queria mais dele o tempo todo. Mas é claro que ele não é um personagem emocionalmente estável então era óbvio que a Daphne não ficaria com ele.
Fuja
3.4 1,1K Assista Agoraque AGONIA esse filme, pausei duas vezes pra respirar porque me deixou aflita real. mesma sensação que tive assistindo the act. Sarah Paulson é tudo pra mim, principalmente fazendo personagens desequilibrados.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista Agoranão há filme de terror que seja mais assustador pra mim do que pensar na possibilidade de passar pelo o que o Anthony passou.
O Som do Silêncio
4.1 987 Assista Agoraesperava um filme sobre música. terminei desidratada e impactada.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista Agorareassisti este filme hoje por conta de uma matéria da faculdade e me lembrei de uma frase que vi semana passada, não lembro onde foi... mas era algo sobre estar com alguém que sonha seus sonhos com você e, pra mim, esse é o rolê desse filme.
ver o gil feliz e empolgado, curtindo a arte e a cultura de paris, enquanto a inez só quer saber dos restaurantes caros e das compras (nada de errado nisso)... sempre atrasada, com jantares e almoços marcados com pessoas chatas, em nenhum momento aproveitando de fato a viagem...
e o tempo todo colocando o gil pra baixo, minimizando a empolgação dele, achando tudo que ele falava uma grande besteira, muitas vezes o silenciava por achar que ele não sabia do que estava falando e o pior: FICOU COMPARANDO ELE COM O PAUL??? sem falar nos personagens do pai e da mãe de inez, e da própria inez, - americanos ricos e esnobes, pseudointelectuais (paul, é você mesmo, seu pedante) se portando como SUPERIORES porque acham que sabem mais sobre a França do que os próprios franceses... eu fico passada com a prepotência.
o que me tocou foi que, ao romantizar o passado e querer tanto fazer parte de uma época que não é a dele, no fim, gil percebe que nunca estaremos satisfeitos com o presente e sempre olharemos o passado com nostalgia porque a impressão é de que antes era melhor justamente porque já acabou. o passado está pronto, não há o que fazer. viver o presente, construindo o futuro... é trabalhoso, cansativo e muitas vezes não apreciamos a experiência. então quando isso passa e podemos olhar pra trás, vem a saudade daquilo que provavelmente era melhor do que imaginávamos, ou não.
duas frases me marcaram bastante:
uma de gertrude stein para o gil: "we all fear death and question our place in the universe. the artist's job is not to succumb to despair, but to find an antidote for the emptiness of existence";
e a outra de ernest hemingway para o gil: "no subject is terrible if the story is true, if the prose is clean and honest, and if it affirms courage and grace under pressure.".
paris realmente é lindíssima à noite durante a chuva.
Honeyland
4.1 152ai gente, esse documentário acabou comigo. chorei o tempo todo, me encantei pela hatidze, pela mãe dela, pelos gatinhos e as abelhas, coitadas. o jeito que a hatidze parecia respeitar as abelhas sempre com muito cuidado ao retirar delas um pouco do mel...
aqueles vizinhos, nossa... o homem, na verdade... entendo que ele tinha as necessidades dele com uma família tão grande para cuidar, mas o desrespeito com as abelhas e com a própria hatidze me fizeram odiá-lo. quando ele e o outro homem cortam a árvore onde muitas abelhas moravam eu senti muita raiva. e quando a mãe da hatidze parte, jesus amado, eu soluçava de chorar, apesar de ser algo que eu já imaginava que aconteceria.
Versões de um Crime
3.2 410 Assista AgoraO nome desse filme deveria ser
"how to get away with murder"...
A Condessa
3.6 104"a história é contada pelos vencedores."
seria a história da condessa bathory o início do que conhecemos hoje como gaslighting?
os homens da época passaram tanto tempo esquematizando e se esforçando para provar que ela era louca, no final ela enlouquece de fato como resultado de ações desses homens incapazes de aceitar uma mulher mais forte e mais inteligente do que um homem comum. e todos como sempre tentando justificar suas atitudes em nome de deus ou do diabo.
"talvez se seu coração não estivesse partido, ela não teria se tornado o que é"; um coração partido pode trazer à tona os piores aspectos da nossa personalidade, nunca duvidei. "o amor foi o punhal que me esfaqueou pelas costas".
Filho Nativo
3.2 21 Assista AgoraEu estava pesquisando sobre o filme e o livro e achei um texto no site da Folha onde tem uma breve entrevista com o elenco e esse trecho em que o Ashton diz: "depois desse projeto, percebi como os EUA podem fazer com que um homem negro perca o controle. Mesmo quando você acha que está tudo bem, algo pode acontecer do nada e arruinar tudo".
Isso fica tão claro agora porque a todo momento eu fiquei esperando que algo de ruim acontecesse com o Big justamente por isso, por saber que a gente enquanto sociedade já olha para um garoto negro de origem humilde esperando que algo dê errado pra ele, às vezes até esperando que ele acabe se envolvendo com gangues, drogas, crime, etc, e sabendo que ele vai ser vítima de racismo em algum momento.
Quando eu vi aquela família branca e rica tão solícita e simpática, esperei algo ruim deles, algum tipo de racismo velado, alguma má intenção (lembrei de Get Out na mesma hora), enfim... Desde o momento em que o amigo de Big tenta convencê-lo a participar de um roubo até o momento em que ele leva a Mary pra casa totalmente chapada depois da festa (aliás, essa garota era uma RED FLAG ambulante), eu já estava esperando pelo pior... Quando a merda acontece, fiquei tão puta, não com o Big exatamente, mas com tudo que eu sabia que ia acontecer depois. Quando a polícia o encontra e ele está com as mãos no bolso, meio que relutando em se entregar, já sabia o que aconteceria também. Porque é algo que acontece todos os dias, e essa é a grande merda disso tudo. Que muitas crianças negras estão andando por aí cheias de sonhos e planos, mas ao mesmo tempo tendo que estar sempre atentas, sempre em alerta pra não se meterem em nenhum tipo de encrenca, por menor que seja, porque pra elas a consequência sempre vai ser mil vezes pior do que pra nós aka jovens brancos.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraNão sei pq demorei tanto pra ver este filme e encerrar a trilogia. Adoro os diálogos longos e reflexivos, quis chorar a cada dez frases. O fato deles ainda conseguirem fazer o outro rir, achei tão bonito.
Lembrei de quando o Jesse conta pra Celine no segundo filme sobre o seu casamento fracassando e o fato de não ter mais risadas em sua casa. E a Celine diz que os pais dela riem até quando brigam, algo assim. Esse filme dói um tanto diferente se a gente está sofrendo a dor de um amor perdido... Enfim... que pena que vi "marriage story" antes desse porque quando vi a cena do Jesse e a Celine discutindo no quarto de hotel, lembrei da cena da discussão do Charlie e da Nicole, e era pra ser o contrário.
Meu coração ficou apertadinho porque me deu um medo danado quando ela sai do quarto e não volta mais, parecia definitivo. E ele vai atrás tentando fazer ela rir, mas acabam discutindo de novo.
respirei aliviada quando as coisas parecem se "resolver" no final.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista Agoragente, que isso? achei que ia ficar perturbada da cabeça e com medo, mas fiquei tristona e repensando umas coisas na minha vida??
adorei.
365 Dias
1.5 880 Assista Agoraeu sinceramente achei que tava vendo apenas um pornô muito longo pq além de atuações bem fraquinhas e uma história sem pé nem cabeça, o foco da história é só sexo mesmo. até uma porra de um baile de máscara DO NADA os cara meteram pra copiar a vibe de 50 tons de cinza... segunda vez que me enganei
achando que a história tinha algo de bdsm. único momento em que tentaram meter algo de bdsm na história foi numa parada totalmente desconfortável e contra a vontade da personagem
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 901 Assista Agoraacho que poucas vezes eu "torci" tanto para um casal finalmente se beijar como eu torci para marianne e héloise.
a cena em que a marianne a vê no teatro eu literalmente quis GRITAR pra héloise olhar de volta.
"é sobre a chegada de uma tempestade."
a pintura da héloise segurando o livro e mostrando a página 28 <3
tô apaixonada pelas duas.
TURN AROUND!
O Irlandês
4.0 1,5K Assista Agoraé o tipo de filme que eu não posso ver em casa com acesso a internet porque, sem perceber, já tô olhando rede social. odeio quando isso acontece. acho que pra mim teria funcionado melhor no cinema porque eu precisava daquela imersão total que só a sala escura, tela grande e um baita som conseguem me proporcionar. :(