Love, Death + Robots -- já considero umas das melhores coisas que vi este ano. Cada animação feita com total dedicação, mostrando que não se precisa de muito tempo para contar uma boa história, estão de parabéns.
A série conseguiu ter uma perda de qualidade impressionante na segunda metade desta temporada, acabou por estragar toda uma temporada inteira, sou muito fã de Vikings, mas não consegui engolir essa segunda metade da temporada, infelizmente a série perdeu o sentido pra mim, os erros na condução da série devido aos roteiros dos episódios são imperdoáveis, péssimas escolhas fizeram desta a temporada mais fraca de todas.
O Jon Bernthal é um excelente ator, ele sempre foi bem no papel do Justiceiro, mas essa temporada nem ele com seu carisma conseguiu salvar, é incrível como os roteiristas da Marvel conseguiram pegar os mesmos erros das outras séries em parceria com a Netflix e coloca-las nesta temporada de Justiceiro, vilões horríveis, enredos arrastados, personagens terríveis como a Madani (ela chega a ser insuportável), subtramas em quantidades absurdas que chegam a ofuscar o protagonista e muito mais. O cancelamento já é esperado por todos, só espero que anti-herói retorne em algum filme ou série, uma pena que não será mais com o Jon, que mesmo estrelando duas temporadas e uma ponta em Demolidor, conseguiu na minha opinião ser o melhor Justiceiro até hoje, sentirei falta. Boa sorte a ele.
Essa temporada foi um chute no saco de Punho de Ferro e Luke Cage, Demolidor conseguiu se manter sério e cativante ao longo das três temporadas, com um elenco de primeira e um roteiro muito bem escrito, a terceira temporada se firma como uma das melhores até o momento, tem lá seus defeitos, mas nada que tire o mérito, espero que a Netflix não cancele, pois temos que reconhecer que deu certo essa temporada.
Agora, falando do que achei realmente: a série caí na mesmice das outras séries da Marvel Netflix, sempre tendo um clima de investigação em seu argumento, focando na construção total dos personagens como forma de criar um clima ainda mais instigante e nos deixar mais facilmente presos aos personagens e suas subtramas do que com a história em si, o que torna algumas vezes a série mais lenta e entediante, muita história acontece para podermos chegar no desfecho já esperado, sem muitas surpresas -- pelos menos para mim -- um desfecho até bem feito, mas nada tão surpreendente, com clima de fim de série e com incerteza sobre o futuro do herói da parceria Marvel Netflix. Mesmo não tendo gostado da temporada por acha-la repetitiva, tenho que reconhecer a qualidade da produção e do roteiro, com foco principalmente no enredo dos personagens Foggy Nelson e Karen Page que seguram a temporada assim como fizeram nas anteriores, são personagens incríveis e muito bem trabalhados, espero pode velos mais vezes. Caso tenha uma nova temporada, espero que os roteiristas e o showrunner trabalhem em uma nova temporada mais rápida (acho que não precisa de treze episódios, pode reduzir pra dez) e com episódios mais originais, pois senão, pode começar a enjoar com tanta mesmice.
A cada temporada de um herói lançada pela parceria Marvel - Netflix ficamos com um certa empolgação em ver algo novo, divertido e imersivo, sendo este último o principal fator para uma série de TV, é ela que nos faz querer ficar grudado em frente a telinha conferindo cada episódio da trama. As duas excelentes temporadas de Demolidor lançadas pela parceria das gigantes do entretenimento nos fez achar que as séries seguintes com outros heróis cairiam no gosto fácil do público. Foi lançada até uma boa temporada de Jessica Jones com um vilão admirável e um enredo envolvente, e ai chegou a tão esperada temporada de Luke Cage — herói já explorado 1º na temporada de Jessica Jone — e consigo tudo desmoronou — peço perdão pelo trocadilho. Luke Cage chegou com um enredo pobre junto de uma grande exclusividade, todos acharam que seria o auge da parceria entre a Marvel e a Netflix, mas não foi. A série possui até seus bons momentos mas se desfaz em 13 episódios cansativos que nos fez pensar sobre o futuro das próximas séries. Logo em seguida veio a estranha primeira temporada de Punho de Ferro, esse sim não foi apenas massacrado por grande parte da crítica mas também pelos publico geral que agora tem todo o direito de duvidar dos próximos shows a serem transmitidos via streaming.
Os Defensores poderia ser parte dessas grandes produções falhadas da Netflix, sendo que muitos já duvidavam da qualidade da série antes do lançamento. Com o total de 8 episódios, Os Defensores conseguiu unir os quatros heróis juntos numa causa que por mais que estivesse saturada, ainda precisava ser finalizada, a série uniu vários núcleos em pró da luta contra os temíveis membros do Tentáculo, que também se uniram para chegar em sua grande vitória dessa vez sendo comandados pela já veterana Sigourney Weaver no papel da chefona Alexandra, personagem tão pouco aproveitada e explorada, não sendo tão vilanesca assim, seu papel apenas existe para trazer de volta Elektra, personagem fria e calculista, uma da mais bem escritas na série. Sigouney até deixa sua marca mas sem um sentido de grandeza para a história. Os episódios possuem suas qualidades e problemas de roteiros sérios, mas que são deixados de lado pela cenas de acrobacias — quero dizer luta — dos heróis contra os membros do Tentáculo, cenas essas que deixam a série até empolgante e sem momentos monótonos como nas temporadas anteriores de Punho de Ferro e Luke Cage, o ritmo de Os Defensores é ditado apenas pela cenas de ação e mais nada, personagens importantes para cada heróis, como Foggy e Karen Page de Demolidor são deixados de lado, sem todo potencial de cada um — talvez ambos sejam os melhores coadjuvantes da série assim como são em Demolidor — outros personagens até que são bem utilizados, como a enfermeira Claire Temple (Rosario Dawson) e a parceira de Danny Rand (O Punho de Ferro) Colleen Wing que té melhora depois da temporada de Punho de Ferro mas não empolga tanto. A situação piora quanto todos os coadjuvantes ficam presos numa delegacia aos cuidados da terrível e má escrita detetive Misty Knight (Simone Missick) que novamente não tem papel de importância nenhuma na série, parecendo que está ali apenas para preencher algum tipo de lacuna, talvez isso demonstre uma preguiça dos roteiristas, uma policial que deveria estar investigando assim como Karen Page fez em Demolidor, mas não está, apenas consegue ser calada e deixada de lado pelos próprios heróis. Os coadjuvante podiam ter sim sua parcela de heroísmo mas isso é colocado para debaixo dos tapetes.
Os Heróis, Matt Murdock (Demolidor), Jessica Jones, Luke Cage e Danny Rand (Punho de Ferro) possuem até um pouco de química, mas não em conjunto, a química funciona entre Demolidor e Jessica Jones e funciona entre Luke Cage e Punho de Ferro que dão a trama até um pouco de alivio cômico, mas nada a ponto de o espectador cair em altas gargalhadas, algo que talvez nunca foi explorada nas séries da Marvel, talvez isso até faça um pouco de falta, muita seriedade cansa na minha singela opinião. A trama não consegue prender como esperava, mas consegue contar uma história coesa e com arcos bem definidos, o encontro dos heróis no prédio da corporação Tentáculo cujo ocorre o melhor momento da série mostra como isso foi até bem trabalhado, mostrando como os roteiristas se preocuparam em unir os personagens em um momento único e cheio de ação. A série erra — erra feio — no ultimo episódio, onde dá claramente para ver o efeito mal implementado de Chroma Key, um adendo a péssima queda de um dos vilões no grande poço descoberto por Matt Murdock na segunda temporada de Demolidor, o efeito tosquera digno de algum filme B da década de 90, uma direção desastrosa afunda os momentos finais da temporada. Muito poderia ser feito para melhorar essa temporada de Os Defensores, que não chega a ser exatamente o que eu esperava, mas é um alivio num mar de desconfiança que tive ao assistir temporadas desastrosas de heróis anteriores, gostaria muito de ter gostado mais dessa série, mas ela é valida como modo de esquecermos os desastres passados.
Iron Fist é mais um exemplo de como a Netflix tenta humanizar os heróis da Marvel, nada contra essa técnica de roteiro, mas ao ponto de desenvolver mais os coadjuvantes e antagonistas da série ao invés do principal deu a série um tom monótono e entediante.
Fin Jones para não dizer que é um péssimo ator, vou dizer que foi mal escalado, muito carisma fez um personagem totalmente inocente e que as vezes chega a dar pena e raiva, ambos sentimentos que eu também senti ao completar a série anterior Luke Cage, que conseguiu em minha simples opinião ser pior, porém mais trabalhada visualmente.
Ambas a séries falharão no roteiro, com temporadas longas que são entediantes, sem necessidade para tantos episódio, isso é quase uma tortura. Iron Fist em seu 5º ou 6º episódio bate seu recorde tedioso, muita intriga num roteiro completamente perdido e completo de furos, onde as vezes força a "suspensão voluntária da descrença" para poder encaixar no meio de tanto bla bla bla, um pouco de ação fantasiosa. Imagina estar assistindo House Of Cards - que eu adoro - que é uma série que não abusa da descrença, e do nada Frank Underwood começa a soltar raios dos olhos, isso seria completamente estranho não? (desculpem a comparação grotesca) Iron Fist possui esses momentos, onde fica difícil de acreditar nos poderes de um personagem que quase não faz uso. Netflix entenda uma coisa, nós queremos ação, intrigas, violência, AÇÃO, VIOLÊNCIA, somente isso, será que é tão difícil.
Até o momento só dei esporro na série, mas vale ressaltar o excelente trabalho do Tom Pelprey (Ward Meachum) que entrega um trabalho completo como coadjuvante e que consegue sobre sair ao do protagonista, mesmo assim Ward é um personagem perdido no roteiro confuso. Já a LINDA Jessica Stroup (Joy Meachum) faz junto com Pelprey uma dupla interessante e que carrega a série nas costas, ambos completam um ao outro, e ela também merece os créditos, talvez a personagem seja a mais bem construída da série. Poderia falar mais sobre os outros personagens, mas como isso já se tornou textão vou fugir.
Finalizando.
Iron Fist é quase galhofa, mas tem seus momentos, mesmo sendo eles rápidos, talvez precisávamos de mais socos do que diálogos, de personagens mais bem resolvidos e já construídos do que personagens inocentes e misteriosos. Netflix e Marvel falharam de novo na minha opinião, isso me faz questionar o futuro das próximas temporadas que estão por vir.
Estou no quarto episodio e está sendo uma tortura igual ao Luke Cage. Uma pena que eu já esperava por essa decepção, terminarei de ver para completar todas as séries antes de Os Defensores.
Dessa vez a Netflix errou. A série até que começa bem, mas adota um ritmo lento depois do 5 episódio, apelando apenas para cenas de diálogos apostando em um formato mais "cabeça" como em Jessica Jones. A Netflix erra em tentar trazer esse formato já passado em sua séries anteriores (Demolidor e Jessica Jones) para Luke Cage, que começou bem em Jéssica Jones diga-se de passagem, mas perdeu muito na série solo. A série nos apresentam um conjunto de vilões que poderia ser melhor aproveitado, as cenas de lutas ficam apenas para capangas sendo jogados no teto, armas sendo entortados e amassadas, paredes de isopor sendo socadas e tiros sendos efetuados e ricocheteados pelo herói, parecendo a serie do Hulk nos anos 80, quando a ação chega, ela já sei foi. Poucos episódios tem alguma reviravolta que te faz se mexer no sofa e vibrar pelo que vai acontercer nos episódio seguintes, que ficam mais entediantes. A personagem Misty, uma detetive que promete ser uma pedra no sapato (como a Karen Page de Demolidor, só que com distintivo) é completamente imatura não tendo nem um valor na série, ela não consegue resolver seus problemas e nunca sai de uma discussão de cabeça erguida e com a última palavra sendo dita, a personagem não evolui a temporada inteira, sendo muito inocente para uma detetive que não se arrisca por ficar sempre no dilema de qual caminho seguir. Mas nem tudo foi péssimo, deixo aqui os parabéns pela trilha sonora que remete mesmo aos submundos de Nova York e seus problemas envolvendo corrupção e preconceito racial, como igual vemos ainda hoje nos EUA. O Mundo Precisa de mais personagens negros, aqui o diferencial é que o personagem é um Super Herói, mesmo ele não gostando de ser chamado assim. A NetFlix precisa mudar esse formato de como apresentar um Herói, pois já ficou cansativo demais.
Bom essa é apenas a minha opinião, posso ter sido muito rude com a série, entendo, mas também espero que quem discorde entenda, a série infelizmente falhou.
Amor, Morte e Robôs (Volume 1)
4.3 673 Assista AgoraLove, Death + Robots -- já considero umas das melhores coisas que vi este ano. Cada animação feita com total dedicação, mostrando que não se precisa de muito tempo para contar uma boa história, estão de parabéns.
Love, Death + Robots
Nota 10/10
Vikings (5ª Temporada)
4.1 319 Assista AgoraA série conseguiu ter uma perda de qualidade impressionante na segunda metade desta temporada, acabou por estragar toda uma temporada inteira, sou muito fã de Vikings, mas não consegui engolir essa segunda metade da temporada, infelizmente a série perdeu o sentido pra mim, os erros na condução da série devido aos roteiros dos episódios são imperdoáveis, péssimas escolhas fizeram desta a temporada mais fraca de todas.
Segunda Guerra Mundial em Cores
4.5 37Obra maravilhosa, cinco estrelas.
O Justiceiro (2ª Temporada)
3.8 261 Assista AgoraO Jon Bernthal é um excelente ator, ele sempre foi bem no papel do Justiceiro, mas essa temporada nem ele com seu carisma conseguiu salvar, é incrível como os roteiristas da Marvel conseguiram pegar os mesmos erros das outras séries em parceria com a Netflix e coloca-las nesta temporada de Justiceiro, vilões horríveis, enredos arrastados, personagens terríveis como a Madani (ela chega a ser insuportável), subtramas em quantidades absurdas que chegam a ofuscar o protagonista e muito mais. O cancelamento já é esperado por todos, só espero que anti-herói retorne em algum filme ou série, uma pena que não será mais com o Jon, que mesmo estrelando duas temporadas e uma ponta em Demolidor, conseguiu na minha opinião ser o melhor Justiceiro até hoje, sentirei falta. Boa sorte a ele.
O Método Kominsky (1ª Temporada)
4.1 102 Assista AgoraImpecável e ainda bem que já tá com a segunda temporada confirmada essa série tem futuro.
Demolidor (3ª Temporada)
4.3 452 Assista AgoraEssa temporada foi um chute no saco de Punho de Ferro e Luke Cage, Demolidor conseguiu se manter sério e cativante ao longo das três temporadas, com um elenco de primeira e um roteiro muito bem escrito, a terceira temporada se firma como uma das melhores até o momento, tem lá seus defeitos, mas nada que tire o mérito, espero que a Netflix não cancele, pois temos que reconhecer que deu certo essa temporada.
Agora, falando do que achei realmente: a série caí na mesmice das outras séries da Marvel Netflix, sempre tendo um clima de investigação em seu argumento, focando na construção total dos personagens como forma de criar um clima ainda mais instigante e nos deixar mais facilmente presos aos personagens e suas subtramas do que com a história em si, o que torna algumas vezes a série mais lenta e entediante, muita história acontece para podermos chegar no desfecho já esperado, sem muitas surpresas -- pelos menos para mim -- um desfecho até bem feito, mas nada tão surpreendente, com clima de fim de série e com incerteza sobre o futuro do herói da parceria Marvel Netflix. Mesmo não tendo gostado da temporada por acha-la repetitiva, tenho que reconhecer a qualidade da produção e do roteiro, com foco principalmente no enredo dos personagens Foggy Nelson e Karen Page que seguram a temporada assim como fizeram nas anteriores, são personagens incríveis e muito bem trabalhados, espero pode velos mais vezes. Caso tenha uma nova temporada, espero que os roteiristas e o showrunner trabalhem em uma nova temporada mais rápida (acho que não precisa de treze episódios, pode reduzir pra dez) e com episódios mais originais, pois senão, pode começar a enjoar com tanta mesmice.
Os Defensores
3.5 501Os Defensores.
A cada temporada de um herói lançada pela parceria Marvel - Netflix ficamos com um certa empolgação em ver algo novo, divertido e imersivo, sendo este último o principal fator para uma série de TV, é ela que nos faz querer ficar grudado em frente a telinha conferindo cada episódio da trama. As duas excelentes temporadas de Demolidor lançadas pela parceria das gigantes do entretenimento nos fez achar que as séries seguintes com outros heróis cairiam no gosto fácil do público. Foi lançada até uma boa temporada de Jessica Jones com um vilão admirável e um enredo envolvente, e ai chegou a tão esperada temporada de Luke Cage — herói já explorado 1º na temporada de Jessica Jone — e consigo tudo desmoronou — peço perdão pelo trocadilho. Luke Cage chegou com um enredo pobre junto de uma grande exclusividade, todos acharam que seria o auge da parceria entre a Marvel e a Netflix, mas não foi. A série possui até seus bons momentos mas se desfaz em 13 episódios cansativos que nos fez pensar sobre o futuro das próximas séries. Logo em seguida veio a estranha primeira temporada de Punho de Ferro, esse sim não foi apenas massacrado por grande parte da crítica mas também pelos publico geral que agora tem todo o direito de duvidar dos próximos shows a serem transmitidos via streaming.
Os Defensores poderia ser parte dessas grandes produções falhadas da Netflix, sendo que muitos já duvidavam da qualidade da série antes do lançamento. Com o total de 8 episódios, Os Defensores conseguiu unir os quatros heróis juntos numa causa que por mais que estivesse saturada, ainda precisava ser finalizada, a série uniu vários núcleos em pró da luta contra os temíveis membros do Tentáculo, que também se uniram para chegar em sua grande vitória dessa vez sendo comandados pela já veterana Sigourney Weaver no papel da chefona Alexandra, personagem tão pouco aproveitada e explorada, não sendo tão vilanesca assim, seu papel apenas existe para trazer de volta Elektra, personagem fria e calculista, uma da mais bem escritas na série. Sigouney até deixa sua marca mas sem um sentido de grandeza para a história. Os episódios possuem suas qualidades e problemas de roteiros sérios, mas que são deixados de lado pela cenas de acrobacias — quero dizer luta — dos heróis contra os membros do Tentáculo, cenas essas que deixam a série até empolgante e sem momentos monótonos como nas temporadas anteriores de Punho de Ferro e Luke Cage, o ritmo de Os Defensores é ditado apenas pela cenas de ação e mais nada, personagens importantes para cada heróis, como Foggy e Karen Page de Demolidor são deixados de lado, sem todo potencial de cada um — talvez ambos sejam os melhores coadjuvantes da série assim como são em Demolidor — outros personagens até que são bem utilizados, como a enfermeira Claire Temple (Rosario Dawson) e a parceira de Danny Rand (O Punho de Ferro) Colleen Wing que té melhora depois da temporada de Punho de Ferro mas não empolga tanto. A situação piora quanto todos os coadjuvantes ficam presos numa delegacia aos cuidados da terrível e má escrita detetive Misty Knight (Simone Missick) que novamente não tem papel de importância nenhuma na série, parecendo que está ali apenas para preencher algum tipo de lacuna, talvez isso demonstre uma preguiça dos roteiristas, uma policial que deveria estar investigando assim como Karen Page fez em Demolidor, mas não está, apenas consegue ser calada e deixada de lado pelos próprios heróis. Os coadjuvante podiam ter sim sua parcela de heroísmo mas isso é colocado para debaixo dos tapetes.
Os Heróis, Matt Murdock (Demolidor), Jessica Jones, Luke Cage e Danny Rand (Punho de Ferro) possuem até um pouco de química, mas não em conjunto, a química funciona entre Demolidor e Jessica Jones e funciona entre Luke Cage e Punho de Ferro que dão a trama até um pouco de alivio cômico, mas nada a ponto de o espectador cair em altas gargalhadas, algo que talvez nunca foi explorada nas séries da Marvel, talvez isso até faça um pouco de falta, muita seriedade cansa na minha singela opinião. A trama não consegue prender como esperava, mas consegue contar uma história coesa e com arcos bem definidos, o encontro dos heróis no prédio da corporação Tentáculo cujo ocorre o melhor momento da série mostra como isso foi até bem trabalhado, mostrando como os roteiristas se preocuparam em unir os personagens em um momento único e cheio de ação. A série erra — erra feio — no ultimo episódio, onde dá claramente para ver o efeito mal implementado de Chroma Key, um adendo a péssima queda de um dos vilões no grande poço descoberto por Matt Murdock na segunda temporada de Demolidor, o efeito tosquera digno de algum filme B da década de 90, uma direção desastrosa afunda os momentos finais da temporada. Muito poderia ser feito para melhorar essa temporada de Os Defensores, que não chega a ser exatamente o que eu esperava, mas é um alivio num mar de desconfiança que tive ao assistir temporadas desastrosas de heróis anteriores, gostaria muito de ter gostado mais dessa série, mas ela é valida como modo de esquecermos os desastres passados.
Qualidade:
Boa, vale a pena ser conferida!
Cinco que Voltaram
4.5 35 Assista AgoraAula espetacular de cinema para aspirantes e também uma baita de uma aula sobre a segunda grande guerra. Imperdível!!!
Excelente!
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraMuito bla bla bla e pouco soquinho!
Iron Fist é mais um exemplo de como a Netflix tenta humanizar os heróis da Marvel, nada contra essa técnica de roteiro, mas ao ponto de desenvolver mais os coadjuvantes e antagonistas da série ao invés do principal deu a série um tom monótono e entediante.
Fin Jones para não dizer que é um péssimo ator, vou dizer que foi mal escalado, muito carisma fez um personagem totalmente inocente e que as vezes chega a dar pena e raiva, ambos sentimentos que eu também senti ao completar a série anterior Luke Cage, que conseguiu em minha simples opinião ser pior, porém mais trabalhada visualmente.
Ambas a séries falharão no roteiro, com temporadas longas que são entediantes, sem necessidade para tantos episódio, isso é quase uma tortura. Iron Fist em seu 5º ou 6º episódio bate seu recorde tedioso, muita intriga num roteiro completamente perdido e completo de furos, onde as vezes força a "suspensão voluntária da descrença" para poder encaixar no meio de tanto bla bla bla, um pouco de ação fantasiosa. Imagina estar assistindo House Of Cards - que eu adoro - que é uma série que não abusa da descrença, e do nada Frank Underwood começa a soltar raios dos olhos, isso seria completamente estranho não? (desculpem a comparação grotesca) Iron Fist possui esses momentos, onde fica difícil de acreditar nos poderes de um personagem que quase não faz uso. Netflix entenda uma coisa, nós queremos ação, intrigas, violência, AÇÃO, VIOLÊNCIA, somente isso, será que é tão difícil.
Até o momento só dei esporro na série, mas vale ressaltar o excelente trabalho do Tom Pelprey (Ward Meachum) que entrega um trabalho completo como coadjuvante e que consegue sobre sair ao do protagonista, mesmo assim Ward é um personagem perdido no roteiro confuso. Já a LINDA Jessica Stroup (Joy Meachum) faz junto com Pelprey uma dupla interessante e que carrega a série nas costas, ambos completam um ao outro, e ela também merece os créditos, talvez a personagem seja a mais bem construída da série. Poderia falar mais sobre os outros personagens, mas como isso já se tornou textão vou fugir.
Finalizando.
Iron Fist é quase galhofa, mas tem seus momentos, mesmo sendo eles rápidos, talvez precisávamos de mais socos do que diálogos, de personagens mais bem resolvidos e já construídos do que personagens inocentes e misteriosos. Netflix e Marvel falharam de novo na minha opinião, isso me faz questionar o futuro das próximas temporadas que estão por vir.
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraEstou no quarto episodio e está sendo uma tortura igual ao Luke Cage. Uma pena que eu já esperava por essa decepção, terminarei de ver para completar todas as séries antes de Os Defensores.
Luke Cage (1ª Temporada)
3.7 502Dessa vez a Netflix errou. A série até que começa bem, mas adota um ritmo lento depois do 5 episódio, apelando apenas para cenas de diálogos apostando em um formato mais "cabeça" como em Jessica Jones. A Netflix erra em tentar trazer esse formato já passado em sua séries anteriores (Demolidor e Jessica Jones) para Luke Cage, que começou bem em Jéssica Jones diga-se de passagem, mas perdeu muito na série solo. A série nos apresentam um conjunto de vilões que poderia ser melhor aproveitado, as cenas de lutas ficam apenas para capangas sendo jogados no teto, armas sendo entortados e amassadas, paredes de isopor sendo socadas e tiros sendos efetuados e ricocheteados pelo herói, parecendo a serie do Hulk nos anos 80, quando a ação chega, ela já sei foi. Poucos episódios tem alguma reviravolta que te faz se mexer no sofa e vibrar pelo que vai acontercer nos episódio seguintes, que ficam mais entediantes. A personagem Misty, uma detetive que promete ser uma pedra no sapato (como a Karen Page de Demolidor, só que com distintivo) é completamente imatura não tendo nem um valor na série, ela não consegue resolver seus problemas e nunca sai de uma discussão de cabeça erguida e com a última palavra sendo dita, a personagem não evolui a temporada inteira, sendo muito inocente para uma detetive que não se arrisca por ficar sempre no dilema de qual caminho seguir. Mas nem tudo foi péssimo, deixo aqui os parabéns pela trilha sonora que remete mesmo aos submundos de Nova York e seus problemas envolvendo corrupção e preconceito racial, como igual vemos ainda hoje nos EUA. O Mundo Precisa de mais personagens negros, aqui o diferencial é que o personagem é um Super Herói, mesmo ele não gostando de ser chamado assim. A NetFlix precisa mudar esse formato de como apresentar um Herói, pois já ficou cansativo demais.
Bom essa é apenas a minha opinião, posso ter sido muito rude com a série, entendo, mas também espero que quem discorde entenda, a série infelizmente falhou.